terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

DEUS

 📖Desde a eternidade, Deus decretou todas as coisas segundo o conselho de Sua vontade (Ef 1:11). Isso inclui a obra redentora de Cristo, que não foi uma resposta improvisada ao pecado humano, mas um plano soberano estabelecido antes da fundação do mundo (1Pe 1:20, Ap 13:8). A cruz, portanto, não é uma reação divina, mas a manifestação suprema de Sua justiça e misericórdia.


📖A justiça de Deus exige que o pecado seja punido, pois Ele não pode negar Seu próprio caráter santo (Hb 9:22, Rm 3:25-26). No entanto, Sua misericórdia determinou salvar um povo para Si, sem comprometer Sua retidão. Essa aparente tensão é resolvida na cruz, onde Cristo se ofereceu como substituto pelos eleitos, suportando a ira divina que nos era devida (Is 53:4-6, 2Co 5:21). Esse sacrifício não foi apenas uma possibilidade de salvação, mas uma redenção eficaz para aqueles a quem o Pai deu ao Filho (Jo 6:37-39).


📖A linguagem do "cálice da ira" (Mt 26:39) revela a profundidade do sofrimento de Cristo ao assumir sobre Si a condenação dos pecadores. Esse cálice simboliza a ira justa de Deus contra o pecado, que deveria ser derramada sobre nós, mas foi inteiramente absorvida pelo Cordeiro de Deus (Jo 1:29). Como resultado, os eleitos não enfrentam mais a condenação, pois foram reconciliados com Deus e receberam a vida eterna (Rm 8:1, Cl 2:13-14).


📖A cruz é, portanto, o ápice da soberania divina na redenção, onde a santidade de Deus é satisfeita e Seu amor é derramado abundantemente. Os que pertencem a Cristo não precisam mais temer o juízo, pois foram comprados por Seu sangue e agora bebem da fonte inesgotável da graça divina (Jo 4:14, Ap 22:17).


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