A descoberta da própria personalidade não é uma imposição, mas uma necessidade que a vida nos pede. Antes de ser para os outros precisamos ser para nós mesmos, assim como somos, sempre atentos para agregar novos conhecimentos e sentimentos. Ser único não é um acréscimo, mas um dom que recebemos do Criador. É evidente que precisamos exercitar a convivência, sem abandonar a própria essência. O respeito é a forma mais singela de manifestação do amor. Conheço muitas pessoas sofridas porque não tiveram a oportunidade de serem elas mesmas. Foram obrigadas a assumir o formato imposto pelos outros. Quantas vezes tentamos nos encaixar em padrões que não nos pertencem? Nos preocupamos com o que os outros vão pensar, buscamos validação, adaptamos nossa essência para sermos aceitos. Mas a verdade é que não há liberdade maior do que assumir a própria identidade, sem medo, sem disfarces, sem a necessidade de justificar cada escolha. Ser você mesmo não é um privilégio, é um direito. Ninguém pode determinar a forma certa de existir, ninguém pode dizer que você precisa ser diferente para merecer amor ou respeito. E, se em algum momento duvidar disso, lembre-se: Deus não nos fez para sermos cópias, mas para sermos autênticos, únicos e inteiros. Acolher-se é um ato de coragem. É aprender a não se julgar tanto, a não se comparar tanto, a respeitar o próprio tempo e a própria jornada. Porque quem se aceita verdadeiramente carrega uma paz que ninguém pode tirar. Não se trata de ignorar as mudanças necessárias, mas de compreender que o processo de crescimento não precisa apagar nossa essência, e sim fortalecê-la. Que essas palavras abracem sua alma e lembrem que você tem o direito de existir exatamente como é. Não se diminua, não se esconda, não peça desculpas por ser quem você nasceu para ser. A sua verdade é a sua força, e ser fiel a ela é o maior presente que você pode se dar.
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