Existe uma porta em nossas vidas que nunca pode ser fechada, a "porta da reconciliação". Nos relacionamentos humanos, mesmo naqueles entre pessoas que se amam de verdade, acontece das pessoas se ferirem e se magoarem. Quando isto acontece, os relacionamentos são quebrados, se esfriam, adoecem. Isto acontece porque somos humanos, somos falhos, somos intransigentes, orgulhosos. Seja na família, na igreja, no trabalho e até mesmo no casamento, pessoas que outrora viviam em comunhão e desfrutando dos mesmos ideais, afastam-se e se enclausuram em suas próprias razões, amarguradas e indiferentes. Só há uma forma de restaurarmos os relacionamentos quebrados, mantendo aberta a "porta da reconciliação". Precisamos reconhecer a nossa própria culpa na quebra dos relacionamentos; tomar atitudes concretas para a reaproximação e, principalmente, tomar a atitude de perdoar a pessoa que está magoada conosco. Precisamos manter aberta a "porta da reconciliação", assim como o fez o pai do filho pródigo que, apesar do filho ter-lhe virado as costas, esteve sempre aberto e receptivo ao seu retorno.
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