Vivemos em um tempo em que a busca pelo autoconhecimento se tornou quase uma lei não escrita. Livros, palestras e filosofias oferecem caminhos para responder à grande pergunta: “Quem sou eu?”. Contudo, a Bíblia e os grandes pensadores cristãos lembram que o verdadeiro autoconhecimento só acontece quando primeiro conhecemos a Deus.
Agostinho declarou: “Fizeste-nos para Ti, e inquieto está o nosso coração enquanto não repousa em Ti.” Isso nos mostra que olhar apenas para dentro é insuficiente, pois fomos criados à imagem de Deus. Gênesis 1:27 afirma: “Assim, Deus criou o ser humano à sua imagem… homem e mulher os criou.” Portanto, a verdadeira compreensão de quem somos não está em uma busca subjetiva, mas em reconhecer nossa identidade diante do Criador.
C. S. Lewis ensinava que, quando o homem procura a si mesmo em primeiro lugar, encontra apenas frustração. Porém, quando busca a Cristo, encontra a Deus e, ao mesmo tempo, seu verdadeiro eu. Como disse Jesus em Lucas 9:24: “Quem perder a sua vida por minha causa, esse a salvará” (Lucas 9:24). Nossa identidade não é conquistada por esforço próprio, mas recebida como dom em Cristo.
Francis Schaeffer lembra que somos seres caídos. O pecado distorce nossa visão e nos impede de enxergar a verdade sobre nós mesmos. Apenas a luz do evangelho revela nossa condição: pecadores necessitados de graça, mas amados e resgatados pelo sangue de Jesus.
O autoconhecimento real não começa em reflexões humanas, mas na cruz. É nela que percebemos nossa indignidade e, ao mesmo tempo, o valor que Deus nos atribuiu.
Hoje, você é chamado a buscar sua verdadeira identidade em Jesus. Nele há perdão, sentido e vida eterna. Lembre-se: todo autoconhecimento sem Deus gera vazio; com Cristo, gera liberdade.
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