quarta-feira, 6 de novembro de 2024

IGREJA

 A MORTE DE UMA IGREJA 


"Tenho conhecido as tuas obras, e o teu fatigante laborar, e a tua paciência, e que não podes tolerar os maus; e puseste à prova aqueles que estão dizendo ser apóstolos e o não são, e tu os encontraste serem mentirosos" (Apocalipse 2.2 LTT)


Introdução 


As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?


1°) A morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir à apostasia e a morte quando a verdade é abandonada. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações histórias capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade.


2°) A morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido.


3°) A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes.


4°) A morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade.


5°) A morte de uma igreja acontece quando lhe falta perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta?


***

REFLEXÃO 


IGREJA EM SARDES


Crítica de Cristo à igreja em Sardes


“[...] Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. [...] não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.”(Ap 3:1b, 2b)


1°) Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto:


Cristo fez uma pesada crítica a essa igreja, pois a conhecia verdadeiramente (1Sm 16:7). Ele sabia da fama, mas também das obras. Assim como a cidade de Sardes, a congregação tinha um passado famoso, possivelmente divulgado na região. Entretanto, nem sempre o fato de uma igreja ser renomada indica que Cristo esteja aprovando suas obras e intenções: é possível sermos enaltecidos na Terra e não nos céus, ser reconhecidos pelos homens e não por Deus. O contrário também é provável, já que uma igreja pode não ser aceita por muitos e ter, todavia, o apreço do Senhor – é isso o que todos nós devemos buscar.


A fama de Sardes era de vida, elegância, vigor e santidade, porém Cristo estava vendo morte e vestimentas contaminadas - eles estavam caminhando para um abismo de imoralidade e sequidão. Muitos crentes pensam que são os melhores, dignos de toda honra, autossuficientes; muitas vezes, em sua arrogância, orgulhosamente aplaudem diante do espelho a formosura que veem (Cristo, no entanto, vê morte, pecado, soberba e insolência). O diagnóstico de Jesus é, frequentemente, totalmente oposto ao autodiagnóstico; ele vê além da fama, conhece o que acontece por trás das cortinas, enxerga os bastidores da peça teatral que muitas vezes estamos encenando.


2°) Não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus:


Cristo estava observando obras indignas de serem oferecidas a Deus, que têm relação direta com as vestes contaminadas.


O apóstolo Paulo aconselhou os irmãos em Éfeso a não andarem mais como os gentios (Ef 4:17-19) - é possível que uma pessoa, sendo crente, se comporte como um ímpio. - (Apocalipse de Cristo às 7 igrejas - Saullo Stan - editora teneo - Pág. 149,150)


(1) Éfeso (Apocalipse 2:1-7) - a igreja que havia abandonado o seu primeiro amor (2:4).


(2) Esmirna (Apocalipse 2:8-11) - a igreja que sofreria perseguição (2:10).


(3) Pérgamo (Apocalipse 2:12-17) - a igreja que precisava se arrepender (2:16).


(4) Tiatira (Apocalipse 2:18-29) - a igreja que tinha uma falsa profetisa (2:20).


(5) Sardes (Apocalipse 3:1-6) - a igreja que tinha adormecido (3:2).


(6) Filadélfia (Apocalipse 3:7-13) - a igreja que tinha sofrido pacientemente (3:10).


(7) Laodiceia (Apocalipse 3:14-22) - a igreja com a fé morna (3:16).


"A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta". 


(Hernandes Dias Lopes)


***

CRISTO NÃO ELOGIA A IGREJA EM LAODICEIA


“Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” Ap 3:17 De todas as sete igrejas da Ásia Menor, Laodicéia foi a única que não recebeu elogio algum da parte de Cristo, nem sequer uma palavra de louvor do Soberano. Jesus, no entanto, refere-se a seu autoelogio - os laodicenses eram orgulhosos, indiferentes, insolentes, e julgavam-se os melhores, o que os levou a fazerem uma autoavaliação salientando três de seus supostos atributos:


1. Rico sou.

2. Estou enriquecido. 

3. De nada tenho falta. 


Esses irmãos consideravam-se completos, e tão ricos que não precisavam de coisa alguma, nem mesmo do Senhor da Igreja; olhavam-se no espelho e admiravam-se da própria beleza, mas eram superficiais, vazios da essência de Deus. Jesus, portanto, avalia-os da seguinte forma


1. Não sabes que és um desgraçado.

2. (És) miserável. 

3. (És) pobre. 

4. (És) cego. 

5. (És) nu.


Cristo chamou de pobre uma igreja que se julgava rica; aos que tinham o melhor colírio da região, qualificou como cegos; denominou de nus aqueles cuja lã preta e macia era matéria-prima para as melhores roupas. Muitas pessoas estão dentro das igrejas pensando que têm suas atitudes aprovadas pelos céus, porém aquele que tem os olhos como chama de fogo está fazendo uma sondagem profunda para identificar o verdadeiro propósito dos corações, por trás das aparências. | (Apocalipse de Cristo às 7 igrejas - Saullo Stan)


***

Conclusão 


AS SETE IGREJAS DA ÁSIA MENOR 


● Em cada uma dessas cartas individuais dentro do Apocalipse, podemos notar um padrão de organização do conteúdo. Willian Hendriksen, na obra Mais Que Vencedores, destaca esse padrão:


• Saudação e destinatário: “Ao anjo da Igreja em Éfeso…” (2:1,8,12,18; 3:1,7,14);


• Autodesignação de Cristo: “Aquele que conserva na mão direita as sete estrelas…” (2:1,8,12,18; 3:1,7,14). Note que existe um paralelo entre quase todos esses títulos com a descrição simbólica de Cristo no capítulo 1 (vers. 12-20);


• Aprovação: “Conheço as tuas obras, assim o teu labor como a tua perseverança…” (apenas a igreja de Laodicéia não recebe aprovação);


• Condenação: “Tenho, porém, contra ti…” (as igrejas de Esmirna e Filadélfia não possuem nada condenável);


• Advertência e ameaça: “Lembra-te, pois, de onde caíste… se não…” (as igrejas de Esmirna e Filadélfia não recebem advertências);


• Exortação: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”;


• Promessa: “Ao vencedor dar-lhe-ei de comer da árvore da vida…”.


AS CARACTERÍSTICAS DE CADA IGREJA NAS SETE CARTAS 


• Éfeso: a Igreja de Éfeso é elogiada por seu bom trabalho, por rejeitar o mal, por sua perseverança e por ser paciente. A crítica fica por conta do esfriamento de seu primeiro amor. A recomendação é que a igreja se arrependa e volte a praticar as primeiras obras. Éfeso recebe como promessa a árvore da vida.


• Esmirna: a Igreja de Esmirna é elogiada por suportar o grande sofrimento a que estava sendo submetida. Esmirna não recebe nenhuma critica. A recomendação é de que sejam fiéis até a morte e resistam à perseguição. Esmirna recebe como promessa a coroa da vida.


• Pérgamo: a Igreja de Pérgamo é elogiada por manter a fé e a confiança em Cristo. É criticada por tolerar a imoralidade, a idolatria e as heresias. A recomendação é um convite ao arrependimento. Pérgamo recebe como promessa o maná escondido e uma pedra com novo nome.


• Tiatira: a Igreja de Tiatira é elogiada pelo amor, fé e paciência que demonstra. Também pelo serviço prestado, e as boas obras que melhoraram em relação ao início. É criticada por tolerar a idolatria e a imoralidade. A recomendação é que sejam fiéis, pois o julgamento está próximo. Recebem a promessa de que governarão nações e receberão a estrela da manhã.


• Sardes: na Igreja de Sardes alguns têm sido fiéis, porém é duramente criticada por ser uma igreja morta. A recomendação é para que se arrependam e fortaleçam o que ainda lhes restam. Aos fiéis são prometidos vestidos brancos.


• Filadélfia: a Igreja de Filadélfia é elogiada por perseverarem na fé, por obedecerem a Cristo e honrarem Seu nome. Filadélfia não recebe nenhuma crítica. A recomendação é para que sejam fiéis. Para Filadélfia é prometido um lugar na presença de Deus, um novo nome e a Nova Jerusalém.


• Laodicéia: a Igreja de Laodicéia não é elogiada em nada, ao contrário, é criticada por ser morna, indiferente, e por não perceber a própria condição miserável em que se encontra. Laodicéia recebe a recomendação para se arrependerem e serem zelosos, e os que vencerem recebem a promessa de que compartilharão do trono de Cristo.


"Seguramente podemos dizer que as características encontradas nas sete igrejas do Apocalipse, representam uma realidade presente e repetida em todas as épocas dentro da História da Igreja, podendo ser percebida em cada congregação local, ou seja, existem congregações hoje que se aproximam mais das características de Éfeso, enquanto outras ficam mais próximas da conduta de Pérgamo, como também dentro das próprias congregações podemos perceber pessoas que possuem um comportamento similar ao da Igreja de Laodicéia, enquanto outras claramente se parecem mais com a Igreja de Filadélfia". | (Daniel Conegero)


***

A IGREJA EXAMINADA POR JESUS


Os dias mais amargos da perseguição à igreja haviam chegado desde que Nero, no ano 54 d.C., assumiu o comando do império romano. O imperador era um homem devasso, violento e cruel. No dia 17 de julho do ano 64 d.C., o próprio imperador colocou fogo na cidade de Roma e colocou a culpa desse crime horrendo na conta dos cristãos. Os anos que se seguiram foram de atroz sofrimento para o povo de Deus. Os crentes foram crucificados, queimados vivos e jogados às feras. No período do imperador Domiciano, quando todos os apóstolos já estavam mortos pelo viés do martírio, o apóstolo João, o último sobrevivente do grupo apostólico, foi deportado para a ilha de Patmos, uma espécie de colônia penal. Ali, o nosso glorioso Redentor revelou-se a ele, mostrando-lhe que Deus está no trono e que a história não está à deriva.


João vê o Cristo vitorioso no meio das igrejas, andando entre elas, avaliando-as. Nesse escrutínio meticuloso, Jesus fez elogios e censuras às igrejas. Exortou, consolou e fez promessas. O diagnóstico de Jesus, porém, não raro, diverge frontalmente da análise que fazemos. Vejamos:


1°) Há igrejas pobres aos olhos dos homens, mas ricas aos olhos de Deus. Todos nós temos uma ideia do que seja uma igreja rica. Normalmente, achamos que uma igreja rica é aquela que tem muitos membros, reúne-se num templo suntuoso e possui um orçamento robusto. Porém, a igreja de Esmirna era pobre financeiramente, mas rica espiritualmente. Era pobre aos olhos dos homens, mas rica aos olhos de Deus. Era pobre na terra e rica no céu. Por outro lado, a igreja de Laodiceia, a mais rica igreja da Ásia, vangloriava-se de que era rica e abastada e não precisava de coisa alguma. Porém, Jesus ao examiná-la, dá um outro diagnóstico. Afirma, peremptoriamente, que a igreja era pobre e miserável. Oh, quão diferente do nosso é o conceito de Jesus acerca da verdadeira riqueza de uma igreja. O que é importante não é uma igreja ser rica aos olhos dos homens, mas ser rica aos olhos daquele que tudo conhece e a todos sonda.


2°) Há igrejas vivas aos olhos dos homens, mas mortas aos olhos de Deus. A igreja de Sardes tinha uma fama na cidade de ser uma igreja viva. Talvez seus cultos fossem cheios de entusiasmo. Suas celebrações deviam transbordar de emoções. Para um observador comum, aquela igreja estava experimentando um poderoso avivamento. Porém, Jesus a examina e dá um outro diagnóstico. Diz que ela só tinha nome de uma igreja viva, mas estava morta. A maioria de seus membros estavam com vestiduras sujas; apenas uns poucos não tinham ainda se contaminado. Ninguém pode esconder nada daquele, cujos olhos são como chama de fogo. Ele conhece as obras da igreja. Ele conhece as tribulações da igreja.


Ele conhece onde a igreja está e como ela está. É ainda comum, em nossos dias, pessoas aprenderem jargões e clichês espirituais para impressionar os homens acerca de sua pretensa espiritualidade. Mas o Senhor da igreja não se impressiona com esses gestos, pois ele sonda os corações e requer a verdade no íntimo.


3°) Há igrejas que têm pouca força, mas Deus coloca diante delas portas abertas. A igreja de Filadélfia era uma igreja fraca, mas o Senhor havia colocado diante dela uma porta aberta. As portas que Jesus abre ninguém pode fechá-las e as portas que Jesus fecha, ninguém pode abri-las. O que é importante não é ser uma igreja forte na avaliação dos homens, mas ser uma igreja fiel ao Senhor Jesus, o cabeça da igreja. Nosso papel é aproveitar as portas abertas, ainda que haja nesse ingresso muitas tribulações. Não nos cabe arrombar as portas que Jesus fecha. Precisamos ter olhos para ver, coração para discernir e disposição para obedecer. Ao sondar as sete igrejas da Ásia, Jesus fez elogios e nenhuma censura às igrejas de Esmirna e Filadélfia, a mais pobre e a mais fraca respectivamente. Para quatro igrejas, Éfeso, Tiatira, Pérgamo e Sardes Jesus fez elogios e censuras. Porém, para a igreja de Laodiceia, Jesus só fez censuras e nenhum elogio. Quando o Senhor Jesus examina a nossa vida e a nossa igreja, qual é o seu diagnóstico?


(Hernandes Dias Lopes)


***

Pense nisso!


"Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te" (Apocalipse 3.17-19 ACF)


"Na carta a Igreja em Tiatira, Jesus não repreende só o falso mestre, mas também a igreja que o tolera"


DIAGNÓSTICO ERRADO


● "Corremos o risco de avaliarmos a nós mesmos de forma equivocada e darmos o diagnóstico errado acerca da nossa própria condição espiritual. Quando Jesus andou no meio das igrejas da Ásia Menor e as sondou disse que a igreja de Esmirna era pobre na terra, mas ele a considerava rica. A igreja de Laodiceia era rica na terra, mas ele a considerava pobre. A igreja de Sardes pensava que era uma igreja viva, mas Jesus disse que ela era uma igreja morta. E a igreja de Filadélfia era uma igreja fraca na terra, mas Jesus colocou diante dela uma porta aberta. Qual é a avaliação que você faz de você mesmo? Qual é o diagnóstico de Jesus a seu respeito? Que Deus nos livre de um diagnóstico errado acerca de nós mesmos!" 


● "A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes. 


Há muitas igrejas que estão sonolentas, vivendo um marasmo espiritual. São como a igreja de Laodiceia, igrejas mornas. Falta fervor espiritual. Falta alegria e entusiasmo. Falta vibração com as coisas do reino. Uma igreja sem fervor espiritual, acomodada à sua mornidão, provoca náuseas no Filho de DeusA MORTE DE UMA IGREJA 


"Tenho conhecido as tuas obras, e o teu fatigante laborar, e a tua paciência, e que não podes tolerar os maus; e puseste à prova aqueles que estão dizendo ser apóstolos e o não são, e tu os encontraste serem mentirosos" (Apocalipse 2.2 LTT)


Introdução 


As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?


1°) A morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir à apostasia e a morte quando a verdade é abandonada. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações histórias capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade.


2°) A morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido.


3°) A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes.


4°) A morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade.


5°) A morte de uma igreja acontece quando lhe falta perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta?


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REFLEXÃO 


IGREJA EM SARDES


Crítica de Cristo à igreja em Sardes


“[...] Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. [...] não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.”(Ap 3:1b, 2b)


1°) Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto:


Cristo fez uma pesada crítica a essa igreja, pois a conhecia verdadeiramente (1Sm 16:7). Ele sabia da fama, mas também das obras. Assim como a cidade de Sardes, a congregação tinha um passado famoso, possivelmente divulgado na região. Entretanto, nem sempre o fato de uma igreja ser renomada indica que Cristo esteja aprovando suas obras e intenções: é possível sermos enaltecidos na Terra e não nos céus, ser reconhecidos pelos homens e não por Deus. O contrário também é provável, já que uma igreja pode não ser aceita por muitos e ter, todavia, o apreço do Senhor – é isso o que todos nós devemos buscar.


A fama de Sardes era de vida, elegância, vigor e santidade, porém Cristo estava vendo morte e vestimentas contaminadas - eles estavam caminhando para um abismo de imoralidade e sequidão. Muitos crentes pensam que são os melhores, dignos de toda honra, autossuficientes; muitas vezes, em sua arrogância, orgulhosamente aplaudem diante do espelho a formosura que veem (Cristo, no entanto, vê morte, pecado, soberba e insolência). O diagnóstico de Jesus é, frequentemente, totalmente oposto ao autodiagnóstico; ele vê além da fama, conhece o que acontece por trás das cortinas, enxerga os bastidores da peça teatral que muitas vezes estamos encenando.


2°) Não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus:


Cristo estava observando obras indignas de serem oferecidas a Deus, que têm relação direta com as vestes contaminadas.


O apóstolo Paulo aconselhou os irmãos em Éfeso a não andarem mais como os gentios (Ef 4:17-19) - é possível que uma pessoa, sendo crente, se comporte como um ímpio. - (Apocalipse de Cristo às 7 igrejas - Saullo Stan - editora teneo - Pág. 149,150)


(1) Éfeso (Apocalipse 2:1-7) - a igreja que havia abandonado o seu primeiro amor (2:4).


(2) Esmirna (Apocalipse 2:8-11) - a igreja que sofreria perseguição (2:10).


(3) Pérgamo (Apocalipse 2:12-17) - a igreja que precisava se arrepender (2:16).


(4) Tiatira (Apocalipse 2:18-29) - a igreja que tinha uma falsa profetisa (2:20).


(5) Sardes (Apocalipse 3:1-6) - a igreja que tinha adormecido (3:2).


(6) Filadélfia (Apocalipse 3:7-13) - a igreja que tinha sofrido pacientemente (3:10).


(7) Laodiceia (Apocalipse 3:14-22) - a igreja com a fé morna (3:16).


"A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta". 


(Hernandes Dias Lopes)


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CRISTO NÃO ELOGIA A IGREJA EM LAODICEIA


“Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” Ap 3:17 De todas as sete igrejas da Ásia Menor, Laodicéia foi a única que não recebeu elogio algum da parte de Cristo, nem sequer uma palavra de louvor do Soberano. Jesus, no entanto, refere-se a seu autoelogio - os laodicenses eram orgulhosos, indiferentes, insolentes, e julgavam-se os melhores, o que os levou a fazerem uma autoavaliação salientando três de seus supostos atributos:


1. Rico sou.

2. Estou enriquecido. 

3. De nada tenho falta. 


Esses irmãos consideravam-se completos, e tão ricos que não precisavam de coisa alguma, nem mesmo do Senhor da Igreja; olhavam-se no espelho e admiravam-se da própria beleza, mas eram superficiais, vazios da essência de Deus. Jesus, portanto, avalia-os da seguinte forma


1. Não sabes que és um desgraçado.

2. (És) miserável. 

3. (És) pobre. 

4. (És) cego. 

5. (És) nu.


Cristo chamou de pobre uma igreja que se julgava rica; aos que tinham o melhor colírio da região, qualificou como cegos; denominou de nus aqueles cuja lã preta e macia era matéria-prima para as melhores roupas. Muitas pessoas estão dentro das igrejas pensando que têm suas atitudes aprovadas pelos céus, porém aquele que tem os olhos como chama de fogo está fazendo uma sondagem profunda para identificar o verdadeiro propósito dos corações, por trás das aparências. | (Apocalipse de Cristo às 7 igrejas - Saullo Stan)


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Conclusão 


AS SETE IGREJAS DA ÁSIA MENOR 


● Em cada uma dessas cartas individuais dentro do Apocalipse, podemos notar um padrão de organização do conteúdo. Willian Hendriksen, na obra Mais Que Vencedores, destaca esse padrão:


• Saudação e destinatário: “Ao anjo da Igreja em Éfeso…” (2:1,8,12,18; 3:1,7,14);


• Autodesignação de Cristo: “Aquele que conserva na mão direita as sete estrelas…” (2:1,8,12,18; 3:1,7,14). Note que existe um paralelo entre quase todos esses títulos com a descrição simbólica de Cristo no capítulo 1 (vers. 12-20);


• Aprovação: “Conheço as tuas obras, assim o teu labor como a tua perseverança…” (apenas a igreja de Laodicéia não recebe aprovação);


• Condenação: “Tenho, porém, contra ti…” (as igrejas de Esmirna e Filadélfia não possuem nada condenável);


• Advertência e ameaça: “Lembra-te, pois, de onde caíste… se não…” (as igrejas de Esmirna e Filadélfia não recebem advertências);


• Exortação: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”;


• Promessa: “Ao vencedor dar-lhe-ei de comer da árvore da vida…”.


AS CARACTERÍSTICAS DE CADA IGREJA NAS SETE CARTAS 


• Éfeso: a Igreja de Éfeso é elogiada por seu bom trabalho, por rejeitar o mal, por sua perseverança e por ser paciente. A crítica fica por conta do esfriamento de seu primeiro amor. A recomendação é que a igreja se arrependa e volte a praticar as primeiras obras. Éfeso recebe como promessa a árvore da vida.


• Esmirna: a Igreja de Esmirna é elogiada por suportar o grande sofrimento a que estava sendo submetida. Esmirna não recebe nenhuma critica. A recomendação é de que sejam fiéis até a morte e resistam à perseguição. Esmirna recebe como promessa a coroa da vida.


• Pérgamo: a Igreja de Pérgamo é elogiada por manter a fé e a confiança em Cristo. É criticada por tolerar a imoralidade, a idolatria e as heresias. A recomendação é um convite ao arrependimento. Pérgamo recebe como promessa o maná escondido e uma pedra com novo nome.


• Tiatira: a Igreja de Tiatira é elogiada pelo amor, fé e paciência que demonstra. Também pelo serviço prestado, e as boas obras que melhoraram em relação ao início. É criticada por tolerar a idolatria e a imoralidade. A recomendação é que sejam fiéis, pois o julgamento está próximo. Recebem a promessa de que governarão nações e receberão a estrela da manhã.


• Sardes: na Igreja de Sardes alguns têm sido fiéis, porém é duramente criticada por ser uma igreja morta. A recomendação é para que se arrependam e fortaleçam o que ainda lhes restam. Aos fiéis são prometidos vestidos brancos.


• Filadélfia: a Igreja de Filadélfia é elogiada por perseverarem na fé, por obedecerem a Cristo e honrarem Seu nome. Filadélfia não recebe nenhuma crítica. A recomendação é para que sejam fiéis. Para Filadélfia é prometido um lugar na presença de Deus, um novo nome e a Nova Jerusalém.


• Laodicéia: a Igreja de Laodicéia não é elogiada em nada, ao contrário, é criticada por ser morna, indiferente, e por não perceber a própria condição miserável em que se encontra. Laodicéia recebe a recomendação para se arrependerem e serem zelosos, e os que vencerem recebem a promessa de que compartilharão do trono de Cristo.


"Seguramente podemos dizer que as características encontradas nas sete igrejas do Apocalipse, representam uma realidade presente e repetida em todas as épocas dentro da História da Igreja, podendo ser percebida em cada congregação local, ou seja, existem congregações hoje que se aproximam mais das características de Éfeso, enquanto outras ficam mais próximas da conduta de Pérgamo, como também dentro das próprias congregações podemos perceber pessoas que possuem um comportamento similar ao da Igreja de Laodicéia, enquanto outras claramente se parecem mais com a Igreja de Filadélfia". | (Daniel Conegero)


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A IGREJA EXAMINADA POR JESUS


Os dias mais amargos da perseguição à igreja haviam chegado desde que Nero, no ano 54 d.C., assumiu o comando do império romano. O imperador era um homem devasso, violento e cruel. No dia 17 de julho do ano 64 d.C., o próprio imperador colocou fogo na cidade de Roma e colocou a culpa desse crime horrendo na conta dos cristãos. Os anos que se seguiram foram de atroz sofrimento para o povo de Deus. Os crentes foram crucificados, queimados vivos e jogados às feras. No período do imperador Domiciano, quando todos os apóstolos já estavam mortos pelo viés do martírio, o apóstolo João, o último sobrevivente do grupo apostólico, foi deportado para a ilha de Patmos, uma espécie de colônia penal. Ali, o nosso glorioso Redentor revelou-se a ele, mostrando-lhe que Deus está no trono e que a história não está à deriva.


João vê o Cristo vitorioso no meio das igrejas, andando entre elas, avaliando-as. Nesse escrutínio meticuloso, Jesus fez elogios e censuras às igrejas. Exortou, consolou e fez promessas. O diagnóstico de Jesus, porém, não raro, diverge frontalmente da análise que fazemos. Vejamos:


1°) Há igrejas pobres aos olhos dos homens, mas ricas aos olhos de Deus. Todos nós temos uma ideia do que seja uma igreja rica. Normalmente, achamos que uma igreja rica é aquela que tem muitos membros, reúne-se num templo suntuoso e possui um orçamento robusto. Porém, a igreja de Esmirna era pobre financeiramente, mas rica espiritualmente. Era pobre aos olhos dos homens, mas rica aos olhos de Deus. Era pobre na terra e rica no céu. Por outro lado, a igreja de Laodiceia, a mais rica igreja da Ásia, vangloriava-se de que era rica e abastada e não precisava de coisa alguma. Porém, Jesus ao examiná-la, dá um outro diagnóstico. Afirma, peremptoriamente, que a igreja era pobre e miserável. Oh, quão diferente do nosso é o conceito de Jesus acerca da verdadeira riqueza de uma igreja. O que é importante não é uma igreja ser rica aos olhos dos homens, mas ser rica aos olhos daquele que tudo conhece e a todos sonda.


2°) Há igrejas vivas aos olhos dos homens, mas mortas aos olhos de Deus. A igreja de Sardes tinha uma fama na cidade de ser uma igreja viva. Talvez seus cultos fossem cheios de entusiasmo. Suas celebrações deviam transbordar de emoções. Para um observador comum, aquela igreja estava experimentando um poderoso avivamento. Porém, Jesus a examina e dá um outro diagnóstico. Diz que ela só tinha nome de uma igreja viva, mas estava morta. A maioria de seus membros estavam com vestiduras sujas; apenas uns poucos não tinham ainda se contaminado. Ninguém pode esconder nada daquele, cujos olhos são como chama de fogo. Ele conhece as obras da igreja. Ele conhece as tribulações da igreja.


Ele conhece onde a igreja está e como ela está. É ainda comum, em nossos dias, pessoas aprenderem jargões e clichês espirituais para impressionar os homens acerca de sua pretensa espiritualidade. Mas o Senhor da igreja não se impressiona com esses gestos, pois ele sonda os corações e requer a verdade no íntimo.


3°) Há igrejas que têm pouca força, mas Deus coloca diante delas portas abertas. A igreja de Filadélfia era uma igreja fraca, mas o Senhor havia colocado diante dela uma porta aberta. As portas que Jesus abre ninguém pode fechá-las e as portas que Jesus fecha, ninguém pode abri-las. O que é importante não é ser uma igreja forte na avaliação dos homens, mas ser uma igreja fiel ao Senhor Jesus, o cabeça da igreja. Nosso papel é aproveitar as portas abertas, ainda que haja nesse ingresso muitas tribulações. Não nos cabe arrombar as portas que Jesus fecha. Precisamos ter olhos para ver, coração para discernir e disposição para obedecer. Ao sondar as sete igrejas da Ásia, Jesus fez elogios e nenhuma censura às igrejas de Esmirna e Filadélfia, a mais pobre e a mais fraca respectivamente. Para quatro igrejas, Éfeso, Tiatira, Pérgamo e Sardes Jesus fez elogios e censuras. Porém, para a igreja de Laodiceia, Jesus só fez censuras e nenhum elogio. Quando o Senhor Jesus examina a nossa vida e a nossa igreja, qual é o seu diagnóstico?


(Hernandes Dias Lopes)


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Pense nisso!


"Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te" (Apocalipse 3.17-19 ACF)


"Na carta a Igreja em Tiatira, Jesus não repreende só o falso mestre, mas também a igreja que o tolera"


DIAGNÓSTICO ERRADO


● "Corremos o risco de avaliarmos a nós mesmos de forma equivocada e darmos o diagnóstico errado acerca da nossa própria condição espiritual. Quando Jesus andou no meio das igrejas da Ásia Menor e as sondou disse que a igreja de Esmirna era pobre na terra, mas ele a considerava rica. A igreja de Laodiceia era rica na terra, mas ele a considerava pobre. A igreja de Sardes pensava que era uma igreja viva, mas Jesus disse que ela era uma igreja morta. E a igreja de Filadélfia era uma igreja fraca na terra, mas Jesus colocou diante dela uma porta aberta. Qual é a avaliação que você faz de você mesmo? Qual é o diagnóstico de Jesus a seu respeito? Que Deus nos livre de um diagnóstico errado acerca de nós mesmos!" 


● "A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes. 


Há muitas igrejas que estão sonolentas, vivendo um marasmo espiritual. São como a igreja de Laodiceia, igrejas mornas. Falta fervor espiritual. Falta alegria e entusiasmo. Falta vibração com as coisas do reino. Uma igreja sem fervor espiritual, acomodada à sua mornidão, provoca náuseas no Filho de Deus. Jesus reprova as falsas doutrinas, a falsa conduta e a falta de fervor!" | (Hernandes Dias Lopes).

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