Jonas pede para morrer. Pela segunda vez, diz: “Agora, Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver” (Jn 4:3). Ele já havia dito isso antes. Mas Deus, paciente, responde com uma pergunta: “É razoável essa tua ira?” (v.4).
Deus não ignora a dor de Jonas. Nem o castiga por sua frustração. Ele conversa. Questiona. Convida à reflexão. Que retrato da paciência e longanimidade do nosso Deus!
Quantas vezes recaímos nas mesmas queixas, nas mesmas dúvidas, nas mesmas crises? Pedimos perdão, recomeçamos, mas logo tropeçamos de novo. Deus, porém, continua ao nosso lado. Ele não se cansa de nós.
A paciência de Deus é uma das mais belas expressões da Sua graça. Ele nos acolhe nas recaídas, nos sustenta nas fraquezas e nos ensina com misericórdia. Seu amor é maior que nossas inconstâncias.
O Senhor não apenas quer que sejamos obedientes. Ele deseja que sejamos transformados. Que amadureçamos. E para isso, nos acompanha com paciência.
Atente, porém, para o aprendizado! Ele nos perdoa e restaura para que possamos caminhar firmes, aprendendo com a Sua graça e não repetindo os erros do passado.
Neste dia, se você se encontra cansado, abatido ou decepcionado consigo mesmo, lembre-se: Deus está ao seu lado, fazendo você caminhar na trilha do amadurecimento. Ele continua perguntando, não para destruir, mas para curar. Não para expor, mas para restaurar.
A paciência de Deus é o solo onde nossa fé pode crescer. Receba-a com gratidão e seja moldado, uma vez mais, pelo Deus que jamais desiste de você.
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