quarta-feira, 2 de julho de 2025

VAZIO


 

Bom Dia! Acordando aos poucos... Sempre muitos pensamentos e incontáveis lembranças... As preocupações são insistentes, mas precisamos ordená-las... Ainda bem que os pequenos detalhes fazem a diferença... Feliz dia! “Deve-se deixar a vaidade aos que não têm outra coisa para exibir.” (Honoré de Balzac). Seguidamente fico surpreso com a diferença entre a foto do perfil e a vida real da pessoa. Pensei que fosse algo passageiro, mas cada vez mais as pessoas estão investindo na aparência. É claro que o autocuidado é muito importante, mas não é o resumo de uma história de vida. A necessidade de estampar a aparência, no semblante e nos perfis das redes sociais, por exemplo, pode deixar transparecer a superficialidade de uma vida, que ainda não se conectou com o ideal. A vaidade, quando exagerada, revela mais o vazio do que a beleza. É como um espelho quebrado: reflete, mas distorce. Aquilo que se exibe com insistência geralmente carece de profundidade. O encanto verdadeiro não grita, não ostenta, não exige plateia. Ele é. E por ser, permanece. Em um tempo em que tanto se valoriza a aparência, ser simples é um gesto de coragem. É fácil cair na armadilha de querer provar algo o tempo inteiro. Mostrar que está bem, parecer forte, parecer feliz. Mas o que sustenta uma vida não são os aplausos, são os vínculos sinceros, as escolhas coerentes, os silêncios que acolhem. A vaidade pode até ser um adorno, mas jamais deve ocupar o lugar do essencial. Quem precisa exibir demais talvez esteja tentando esconder o que não encontrou dentro de si. Enquanto isso, os verdadeiros tesouros permanecem discretos: a paz interior, a humildade silenciosa, o bem realizado sem alarde, a espiritualidade cultivada silenciosamente. A vaidade não convence quem aprendeu a olhar com profundidade. E há uma beleza serena que brota do coração simples, aquela que não precisa ser dita, apenas sentida. A cada amanhecer, o convite é para menos pose e mais essência, menos aparências e mais verdade. No fim, o que fica não é o que impressiona, mas o que toca verdadeiramente. 

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