Há abraços que curam, palavras que acendem, silêncios que acompanham. Estar verdadeiramente com alguém é dividir o interior, não apenas o espaço. Talvez por isso tanta gente escolha o recolhimento, não por desistência, mas por respeito a si mesmo. Melhor o silêncio verdadeiro do que o ruído de uma presença vazia. A verdadeira companhia é aquela que não exige máscara, que não cobra perfeição, que permanece mesmo quando tudo está em ruínas. Quando o outro vira casa e não vitrine, o coração deixa de vagar. Comunhão de vidas é algo a ser pensado.
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