Jonas havia orado no ventre do grande peixe. Sua oração foi sincera e quebrantada, e o Senhor respondeu. Mas a resposta não foi verbal. Deus não lhe deu explicações. Não lhe prometeu segurança. O Senhor apenas deu uma ordem ao peixe: “Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra” (Jn 2:10).
O silêncio de Deus nos ensina. Nem sempre o Senhor explica o que faz. Às vezes, apenas age. E age com soberania e graça. Jonas foi lançado na terra, sem saber com exatidão onde estava e o que viria a seguir. Mas no silêncio ele percebeu a rota de Deus para sua vida.
Quantas vezes o Senhor nos responde assim? Não com explicações, mas com livramentos. Não com argumentos, mas com portas abertas. Não com promessas novas, mas com misericórdias renovadas. O silêncio do nosso Deus é pedagógico, curador e transformador.
Se Deus te sustentou, isso é graça. Se Ele não explicou o motivo do sofrimento, mas o tirou de lá, isso é livramento. Se Ele não prometeu alívio imediato, mas não te abandonou, isso é fidelidade.
Jonas foi vomitado pelo peixe. Um processo nada agradável, mas essencial para sua restauração. Assim também são muitos processos em nossa vida. Não agradam. Não são confortáveis. Mas são usados por Deus para nos colocar de volta na rota da Sua vontade.
Aprenda com o silêncio de Deus. Confie quando Ele age. E seja grato por aquilo que Ele já fez, mesmo que ainda não tenha explicado tudo. O silêncio de Deus também é resposta. Estamos em boas mãos!
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