Jó conheceu a ferida que nenhum ser humano suportaria sozinho. Em um único dia, ele perdeu tudo: bens, segurança, filhos, honra, saúde e a própria paz. O chão se abriu debaixo dos pés dele, e o céu ficou em silêncio. Mas mesmo assim, Jó declarou: “O Senhor deu, o Senhor tomou; bendito seja o nome do Senhor.” (Jó 1:21).
A ferida era profunda, mas a fidelidade dele era maior que a dor.
Jó não entendeu o processo, mas se manteve firme quando tudo ao redor desabou. Ele não viu saída, mas se recusou a abandonar Deus. Ele foi questionado, julgado, acusado e incompreendido mas permaneceu.
E no momento em que ele decide orar por quem o feriu, o céu se move. A Bíblia diz: “E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando ele orava pelos seus amigos; e o Senhor lhe deu o dobro de tudo o que antes possuía.” (Jó 42:10).
O que marca não é a dor que Jó sentiu, mas o Deus que respondeu.
O inimigo feriu, mas Deus restaurou.
O ataque derrubou, mas a fidelidade levantou.
O silêncio do processo preparou o barulho da glória.
Jó terminou onde ninguém esperava: no dobro, no novo, no renovo, na promessa cumprida.
A ferida não foi o fim foi o caminho.
O vale não foi morte foi travessia.
A dor não anulou propósito revelou.
A história de Jó grita para esta geração:
o que te feriu não tem poder sobre onde Deus vai te colocar.
Se você permanecer, Deus vai virar o cativeiro.
Se você confiar, Deus vai restaurar.
E quando Ele fizer, ninguém poderá negar:
Da ferida veio glória.
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