Separação não acontece por acaso. O amor nunca morre de causas naturais. Ele morre porque as pessoas não sabem reabastecer a sua fonte. Morre de cegueira, erros, traições, e orgulho. Morre por causa das feridas, mágoas, e ausência de perdão; morre de solidão, infidelidade, atrofia, fome de carinho, e tristeza; morre pela falta de diálogo, não cumprimento das promessas, e falta de disposição de resolver os conflitos. O amor morre de desgosto quando se vê trocado por coisas, ao perder a importância, e não mais ser honrado. Morre quando para de dar e passa a exigir, quando abandona o carinho e cultiva a cólera; morre quando prefere a companhia de estranhos, sufoca, cobra, e deixa de ser um servo e se torna um senhor.
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