quinta-feira, 25 de julho de 2024

PERGAMO

 PÉRGAMO, A IGREJA CASADA COM O MU


Introdução


HISTÓRIA 


Gr. Πέργαμος - (Pergamos) | Pergamos = 'altura ou elevação'

                                                                                  

▪︎ Pérgamo: Tal palavra estava relacionada à ‹‹purgos››, isto é, ‹‹torre›› ou ‹‹castelo››, ou seja, ‹‹fortificada››. Pérgamo era a ‹‹cidadela›› de Tróia. E, de fato, nos escritos clássicos, tal palavra era usada para indicar a ‹‹cidadela› ou ‹‹fortaleza›› de qualquer cidade. Sua suposta significação de ‹‹casada›› não é apoiada nos dicionários. ‹‹casada›› e apenas uma analogia. Porque o bem da verdade aquela Igreja entrou em matrimônio com o mundo, quando ficou sob o favor imperial, mas tal significado não é ilustrado no nome da cidade.


Pergamos = {altura ou elevação}

Uma cidade da Mísia Menor, na Ásia Menor, sede das dinastias de Átalo e Eumenes, famosa por seu templo de Esculápio e pela invenção e fabricação de pergaminho. O rio Selino atravessava a cidade e o Cetius passava por ela. Foi o local de nascimento do médico Galeno e possuía uma grande biblioteca real. Havia uma igreja cris


(Dic. Strong)


CONTEXTO HISTÓRICO DE PÉRGAMO


A maravilhosa cidade de Pérgamo (atual Bergama, na Turquia), localizada cerca de 100 quilômetros ao norte de Esmirna, cresceu em poder sob a dinastia atálida, primeiro como rival e, depois, como aliada dos selêucidas. Eumenes II foi o responsável direto pela popularização das folhas de pergaminho para escrita (feitas de peles de animais - normalmente de carneiro ou de cabra -, foram também usadas para a escrita da Bíblia Sagrada).


Em um contexto de idolatria e perseguição por parte do Império Romano, quem se negasse a cultuar o imperador e não aderisse à tradição pagã era considerado um traidor e uma ameaça ao Império. Os cristãos eram acusados de ateísmo, ódio pela raça humana, incesto, canibalismo e rebelião. Esses boatos faziam com que a população tivesse repúdio aos santos, a ponto de desejarem assistir ao seu martírio em um espetáculo sangrento. A maior fonte sobre a situação da igreja em Pérgamo encontra-se nessa carta em Apocalipse.


(Apocalipse de Cristo às 7 igrejas | Saullo Stan)


***

A CARTA À IGREJA EM PÉRGAMO - (Ap 2.12-17)

                                                                                    Pérgamo era descrita por Aretas como "dada à idolatria mais do que toda a Ásia". Atrás da cidade situava-se uma colina, mais de 300 metros de altitude, coberta de templos pagãos. Entre eles o mais destacado de todos era o grande altar de Zeus, colocado sobre uma plataforma, esculpido na rocha, dominando a cidade. O culto ao imperador foi estabelecido ali primeiro que em Éfeso ou Esmirna, de sorte que posteriormente, Pérgamo se tornou o reconhecido centro do culto na Ásia. Daí dizia-se desta igreja, que habitava onde está o trono de Satanás (vs. 13). Este fator explicava a causa das dificuldades peculiares dos cristãos de Pérgamo.         

                                                                                                                                             

A TERCEIRA CARTA FOI DIRIGIDA À IGREJA DE PÉRGAMO


▪︎ “Pérgamo” parece significar do gr. ‹‹cidadela›› - ‹‹altura ou 'elevação'; ou ‹‹casamento››. É uma Igreja mundana. Representa a Igreja dos anos 313 a 600 d.C. , quando se deu a união do Estado com a Igreja (de acordo com a teologia e a história da Igreja), além de ter muita representatividade hoje. Diz um antigo escritor, que Pérgamo era a cidade mais idólatra de toda província da Ásia. Era cidade famosa por sua escola de medicina. O deus da saúde – Esculápio, simbolizado por uma serpente, era adorado.


SOBRE A CIDADE


▪︎ PÉRGAMO: A mais importante cidade de Mísia, a beira do Caíco e 30km distante do mar. É celebre pelo fato de ser ali que o pergaminho foi primeiramente preparado. Teve também uma biblioteca, com 200.000 volumes, que depois foram levados para Alexandria. Segundo uma lenda era Pérgamo terra sagrada por ter aí nascido o deus Júpiter. Quando dominavam os reis atálicos, tornou-se Pérgamo uma cidade de Templos, colégios (principalmente o de medicina) e palácios reais, e era considerada a primeira cidade da Ásia. Um dos seus principais monumentos era um templo dedicado a Esculápio (o deus da saúde), sendo este um deus representado por uma serpente, visto como a medicina desse tempo compreendia entre os seus agentes curativos os encantos e os encantamentos. Interessante notarmos que hoje a medicina usa a cobra no seu logotipo. Será simples coincidência?


A FALHA DE PÉRGAMO


Pérgamo era a igreja perfeita? Dificilmente. Apesar de sua constância, o pecado introduziu-se nela imperceptivelmente. O maior perigo não era a perseguição, e sim a perversão. Se Satanás não pode derrotar a igreja, tenta ingressar nela. A ameaça mortal vinha de dentro. Jesus continua:


“Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio” (Ap 2.14-15). Esta frase “Mas algumas poucas coisas tenho contra ti” dá-me calafrios. Em Pérgamo, havia um pequeno grupo que instigava os crentes a se comprometerem com o mundo. Sua carnalidade prejudicava aos fiéis. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Este grupo achava-se envolvido com a doutrina de Balaão. A queixa de Jesus não é dirigida ao grupo que ensinava tal heresia, mas à igreja por tolerar a doutrina de Balaão. 


Mas que doutrina era esta? Balaão era um profeta gentio do Antigo Testamento. Chamado para ser porta-voz de Deus, sempre falou pelo diabo. Durante a peregrinação de Israel pelo deserto, Balaque, rei de Moabe, ouviu dizer que o povo de Deus avançava. E ele sabia que não havia maneira de se defender dos israelitas. Desesperado, pediu ajuda a Balaão: “Tenho para ti uma missão. Quero que amaldiçoes a este povo. E, por isto, recompensar-te-ei.” Vulnerável à tentação ao lucro, o profeta estrangeiro buscou, em três momentos distintos, amaldiçoar o povo de Deus. Mas em lugar da maldição, a bênção. Ele não podia amaldiçoar a Israel. Tentando servir a Deus e ao dinheiro, arquitetou um plano engenho. Se não podia amaldiçoá-los, a solução era levar Deus a fazê-lo. O profeta do lucro instruiu, pois a Balaque a colocar tropeços diante dos israelitas. Instigou a Balaque a pôr meretrizes no arraial hebreu para que seduzissem o povo de Deus. Infelizmente, os filhos de Israel não eram páreo a tal tentação. Caíram; divertiram-se com pagãs. Com elas, adoraram os ídolos e comeram os alimentos oferecidos a estes. O que Balaão não pôde fazer, o pecado o fez. O tropeço foi devastador! Pedra de tropeço (skandalon, no grego) é uma armadilha feita com um chamariz. Quando este é tocado, bum! 


A armadilha dispara e prende a vítima. Assim é o pecado. Parece atraente, mas tocado, captura a presa. A doutrina de Balaão é o compromisso com o mundo. É a mistura das coisas santas com as profanas. É ter um pé na igreja e outro no mundo. Com semelhante ensino, esse grupo de Pérgamo ameaçava destruir a Igreja. Afinal, quebra-se um elo e toda a corrente é inutilizada. Se apenas uma célula torna-se cancerosa todo o corpo logo sofre. Assim é a Igreja. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Um pequeno foco de pecado prejudica todo o corpo. O mal, pois, precisa ser eliminado. Agora! Jesus aponta outro pecado oculto. Havia um segundo grupo ensinando falsas doutrinas - os nicolaítas. Pregavam uma liberdade destrutiva muito similar à doutrina de Balaão. Os frasco eram diferentes, o veneno, porém o mesmo. 


A tradição conta que Nicolau foi um dos primeiros líderes da Igreja. Mas apostatando, começou a ensinar que o crente pode viver como quiser. Seu objetivo: achar um meio termo entre a vida cristã e os costumes da sociedade greco-romana. Na realidade, os nicolaítas combinavam os ideais cristãos com a imoralidade e a idolatria. O resultado era uma heresia devastadora que ameaçava a existência da Igreja. Eles pervertiam a graça de Deus. Com o seu antinomianismo, ensinavam que nenhuma lei moral de Jesus está vinculada ao cristão atual. Reafirmando a idolatria de Balaão, encorajavam os crentes a envolverem-se com todo tipo de perversão. [No entanto] a Bíblia não mudou. Deus ordena: “Não adulterarás (Êx 20.14). “Fugi da prostituição” (1Co 6.18). 


▪︎ “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1Ts 4.3). “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (Hb 13.4).


▪︎ “Mas a prostituição e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós” (Ef 5.3). E você? Está vivendo uma vida dúbia? Tem sido infiel a sua esposa? Está envolvido com mais alguém? Ou acha-se emocionalmente comprometido?


Você permanece puro quando numa viagem de negócios? Assiste a filmes pornográficos? Lê revistas imorais? Está tendo um caso? Ou pensa em ter um? E você, mulher? Tem pensado noutro homem? Assiste a novelas? Cuidado! Você está flertando com o perigo. Solteiros, vocês têm se mantido puros? Têm guardado a virgindade?


▪︎ O julgamento há de começar, mas pela casa de Deus (1 Pe 4.17). 


▪︎ “Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?” (1Pe 4.17)


EVITANDO OS ERROS DE PÉRGAMO - (Ap 2.12-17)


A maior derrota da igreja é ser tragada pela influência do mundo. Grandes advertências bíblicas são proclamadas a este respeito (Tg 4.4). E esta era precisamente a situação vivenciada pela igreja de Pérgamo. Esta cidade era localizada em uma grande montanha, aos pés de um vale circunvizinho. Era a capital da província da Ásia. Ali esculápio, o deus da cura era cultuado, simbolizado por uma serpente, que os cristãos faziam uma analogia com satanás. Lá também havia o grande altar de Zeus, líder do panteão grego. Parece que tudo isso fazia desta cidade um antro de idolatria e libertinagem. Talvez o Senhor tivesse isso em mente quando chamou a cidade de “trono de satanás”. Nós também corremos o risco de nos fazer amigos do mundo tanto quanto eles, mas o que fazer para termos uma fé íntegra, esperada e aprovada por Deus? Para responder esta pergunta sugiro a contemplação de um título: “Evitando os erros de Pérgamo.” Para tanto, sugiro que avaliemos quais foram estes erros e quais são as definições apresentadas para a santidade de acordo com a Bíblia.


I. - O ERRO DO MUNDANISMO (v.13)


a) A identificação de Cristo (v.12) – Cristo é apresentado como aquele que tem a espada de dois gumes. Essa era uma temida espada usada na guerra. Sua associação bíblica é à Palavra de Deus (Hb 4.12). Portanto, vemos uma referência direta a ser Cristo o portador dessa Palavra, penetrante como espada de dois gumes.


b) O mundanismo (v.13) – É a perca da identificação da igreja de Cristo. É a maior falha da igreja. A igreja de Pérgamo, afim de não ser perseguida, absorveu a cultura mundana, sendo repreendida pelo Senhor. Antipas provavelmente se refira a um líder local. Esta igreja mesclava fidelidade e abandono das coisas de Deus. Ele deu sua vida em martírio, mesmo vivendo em meio a uma cultura satânica.


II. - O ERRO DA DOUTRINA DE BALAÃO (v.14)


a) Em que consistia esta doutrina – De acordo com o próprio texto e com os correlatos de Números 25.1,2; 31.16 era a prostituição com as filhas dos moabitas, elas convidaram o povo para oferecer sacrifícios aos seus deuses, pervertendo estes. O principal incentivador era Balaão (v. 31.16).


b) Como isso acontecia em Pérgamo? – Os crentes eram incentivados a participarem dos cultos idólatras, sob o argumento que o ídolo nada é (1Co 8.4). Estes rituais faziam os crentes escaparem da perseguição e muitos deles se prostituiam nestes rituais.


III. - O ERRO DA DOUTRINA DOS NICOLAÍTAS (v.15)


a) Nicolaítas – Esta era a mesma heresia da igreja de Éféso Ap 2.6. Alguns defendem que praticavam a mesma heresia dos discípulos de Balaão.


b) A falta de disciplina – Esta era uma igreja conivente com estes erros (“sustentam” v.14 e 15). Não se exercia a disciplina eclesiástica, negando uma das marcas de uma igreja verdadeira.


IV. - A ORIENTAÇÃO E PROMESSA (vv. 16,17)


a) A orientação (v.16) – Novamente a orientação é arrepender-se. Caso contrário o Senhor viria com a força de Sua Palavra e pelejaria contra eles.


b) A Promessa (v.17) – Ao vencedor é feita as seguintes promessas:


- O maná escondido – Uma referência a Cristo, como Pão do Céu.

- A pedrinha branca – Alguns vêem correlação com o urim e tumim dos sacerdotes do AT. E outros com um diamante transparente.

- O novo nome – Alguns defendem um novo nome para os crentes, enquanto outros defendem que é o novo nome de Cristo dado aos crentes.          

                                                                           

▪︎ Amados a advertência ainda é pertinente. A associação com o mundo ainda hoje tem tragado a muitos. Talvez hoje não te chamem para sacrificar a ídolos, mas quantos são os convites para ser mais parecido com este mundo pagão? Negando a Cristo e sua Palavra e nos abstendo de nossas obrigações para com a santidade. Devemos, portanto, lutar para não sermos tragados com o mundo. Que Deus nos fortaleça para sermos o mais fiéis quanto possível. Amém.                                                


▪︎ Pérgamo = “Levada ou casada com mais de um”. Representa a Igreja mundanizada, casada com o mundo, estando ligada ao governo Estatal. Corresponde ao período em que varias igrejas se colocaram debaixo dos valores e do jugo do Império Romano, dando origem ao Catolicismo Romano (a partir do ano 325). Também esta cidade era um centro importante de adoração aos imperadores romanos e bem no centro dela havia uma acrópole com templos a Zeus ou Júpiter e outros vários deuses.


a) Elogios – Apesar de estar num centro idolatra, esta igreja conservava o nome de Jesus e a Fé, a ponto de um deles (supostamente seu pastor), chamado Antípas, ser martirizado na acrópole. Portanto, havia ali muitos irmãos sinceros e que pregavam a Cristo, conservando sua fé e testemunho nas obras verdadeiramente cristãs. (v. 13).


b) Repreensão – Aparentemente, o grande problema desta igreja residia, justamente, em sua liderança. Havia ali os Balaonitas e os Nicolaitas. Vejamos o que era isso:


▪︎ Balaonitas: Pessoas que induziram outros a praticarem a idolatria e a prostituição. Provavelmente, líderes que por amor ao dinheiro levavam irmãos a não encararem a fidelidade na adoração ao Único Deus tão a sério e, com isto, se contaminando na participação de cultos pagãos (ICo 10.20 e 21). Esta prática levou, mais tarde, as igrejas ligadas a Roma a adotarem imagens (condenadas abertamente pela lei de Deus) a exemplo do que mantinham em seus cultos pagãos antes do “casamento” entre Igreja Cristã e Império Romano (com seus muitos deuses e ídolos). Certamente, o que levou muitos líderes a unirem suas igrejas a Roma foi o mesmo interesse de Balaão: o dinheiro. O apoio financeiro do Império que dominava o mundo falou mais alto que o zelo doutrinário e a fé de muitos. cf. (1Tm 6.10).


▪︎ Nicolaitas: As mesmas idéias refutadas em Éfeso ou cerca de 200 anos antes, aqui tomam boa aceitação. Homens que na sua vaidade e interesses começam, não a liderar, mas subjugar o povo. É o “Clero” se sobrepondo aos “leigos”. Vemos em Pérgamo, nitidamente a base da formação da Igreja Romana, explorando o nome de “Cristãos” e a boa-fé dos seguidores; o Balaonismo visto na riqueza de seus templos, na idolatria a tantos “Santos” criados até da imaginação, e na mistura ecumênica atual com tantas seitas; e o Nicolaismo, vista na atual hierarquia Romana. Percebe-se que Jesus sabia muito bem aonde aquelas coisas iriam levar.


Reflexão: Devemos buscar ser independentes sempre do estado e outras instituições que possam nos “beneficiar”. Temos sido assim, mesmo individualmente? Nosso zelo no culto e doutrina tem sido fiel? Estamos ocupados em ver quem é “mais importante” na igreja ou estamos unindo nossas forças para anunciar a Cristo? 


(Dr. Steven J. Lawson)


***

REFLEXÃO 


▪︎ A terceira carta foi endereçada à Igreja em Pérgamo. O nome Pérgamo significa “alto”, “elevado”. O Pastor Severino Pedro da Silva no livro Apocalipse, versículo por versículo, ensina que para alguns estudiosos da Bíblia, a palavra “Pérgamo” tem o sentido de “casada”. Esta suposta união teria acontecido na época que Constantino era o Imperador de Roma. Será a primeira vez na história que haverá o “casamento” da Igreja com o Estado. É bem evidente que a Igreja é a noiva de Cristo, logo o único noivo capaz desposá-la é Jesus Cristo, qualquer outra união será ilícita e acarretará em muitos prejuízos.


▪︎ O versículo 12 diz assim: “E ao anjo da Igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios”.


A expressão “espada aguda de dois fios”, também pode ser encontrada em Apocalipse, capítulo 1 versículo 16; espada na Bíblia tem a conotação de autoridade, de castigo ou guerra. A espada aguda de dois fios tinha os dois lados da lâmina afiados, ou seja, os dois lados da espada têm alta capacidade de definição em um confronto. A espada de dois fios nos ensina que Cristo, ao julgar a Igreja, não isentará ela de nenhum erro cometido. A Igreja de Pérgamo se prostituia, tinha um relacionamento paralelo.


▪︎ "Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita" (Apocalipse 2:13 ACF)


O livro de Apocalipse é um dos poucos livros na Bíblia que nos ensina algumas características de Satanás. O Apóstolo João nos traz uma reflexão importante: o que seria o trono de Satanás? Trono fala de poder, fala de súditos, de realeza. Logo, é evidente que Satanás tem os seus súditos. No contexto da Igreja em Pérgamo, esta referência ‘trono de Satanás’ pode ser uma alusão a um templo construído para a adoração dos imperadores romanos. O povo de Pérgamo também adorava deuses gregos tais como: Zeus, Atena dentre outros.


▪︎ "Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e fornicassem" (Apocalipse 2:14 ACF)


▪︎ João fala sobre a doutrina de Balaão e esta referência a Balaão vem da história do Livro de (Números 22-25; 31:16), no Antigo Testamento. Basicamente, quando estava terminando os 40 anos de peregrinação no deserto, os judeus estavam a um pé de pisarem na terra prometida. A história diz que eles se acamparam nas campinas de Moabe. Ao se estabelecerem próximos de Moabe, a Bíblia diz que os moabitas e midianitas ficaram com muito medo de Israel. Naquela época, Balaque era o rei de Moabe e ele vai contratar Balaão, que era um “profeta”, para amaldiçoar o povo de DEUS. Acontece que DEUS não permitiu a Balaão que amaldiçoasse o povo; a Bíblia diz que Deus frustrou todas as tentativas dele. Logo, Balaão desistiu de fazer maldições, mas procurou uma outra maneira de destruir o povo de DEUS.


Uma característica muito forte no meio dos judeus, era que o casamento deles se davam com pessoas que pronunciavam a mesma língua, o mesmo DEUS e os mesmos costumes. Balaão então promove uma festa idólatra, chama os judeus para participarem e os judeus começam a se relacionar com as moabitas e este relacionamento corrompe o povo de DEUS. A punição para este ato foi a morte de 24.000 israelitas. Em seguida o versículo 15 diz: “Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio”. Na Carta à Igreja em Éfeso, os nicolaítas são mencionados. Nicolau era um dos sete diáconos que foram nomeados em (Atos 7.5); infelizmente Nicolau se desviou da fé cristã e passou a ensinar a seus seguidores que eles tinham o direito de agir como bem quisessem.


▪︎ João enfatiza

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