segunda-feira, 8 de julho de 2024

ÁGUA

 A ÁGUA NÃO PODE SUBIR ACIMA DE SEU PRÓPRIO NÍVEL. 


‭Mateus 7:16 ARC‬

[16] Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?


A água não pode subir acima do seu próprio nível. Nem um cristão, por algum esforço espasmódico repentino, pode subir acima do nível de sua própria vida espiritual.


Eu vi, debaixo do sol, como um homem de Deus agita a sua língua o dia todo em uma conversa leviana e frivola, deixa seu interesse vagar entre os prazeres ociosos deste mundo e, tendo a necessidade de pregar à noite, busca um descanso no último minuto, pouco antes do culto e, preparando-se rapidamente em oração, tenta se colocar em uma posição em que o espírito de profecia venha sobre ele assim que subir ao púlpito. Ao se submeter a uma situação emocional tão acalorada, ele pode, posteriormente, ter razões para congratular a si mesmo por ter tido tanta liberdade ao pregar a Palavra. Mas ele se engana, e nele não há sabedoria. Aquilo que ele fez, o dia todo e a semana toda, é o que ele é, quando abre a sua Biblia para pregar para o povo. A água não pode subir acima do seu próprio nível.


Ninguém pode colher uvas de espinheiros, nem figos de abrolhos. O fruto de uma árvore é determinado pela árvore, e o fruto da vida, pelo tipo de vida. Aquilo pelo que uma pessoa se interessa, a ponto de se absorver nisso, decide e também revela que tipo de pessoa ela é; e por uma lei secreta da alma isso decide que tipo de fruto ela produzirá. A questão é que, frequentemente, somos incapazes de descobrir as verdadeiras qualidades de nosso fruto, até que seja tarde demais.


Se quisermos ser realistas em nossa vida cristã, não devemos ignorar o tremendo poder da afinidade. Com afinidade, refiro-me à atração simpática que sentimos por certas coisas e pessoas. O coração humano é extremamente sensível e completamente capaz de estabelecer uma relação interior com objetos distantes e proibidos. Da mesma maneira como o ponteiro da bússola tem uma afinidade pelo polo norte magnético, também o coração pode se manter fiel ao seu amor secreto, ainda que separado dele por quilômetros e anos. O que é esse objeto amado é algo que podemos descobrir, observando que direção tomam os nossos pensamentos, quando se veem livres das duras restrições do trabalho ou do estudo. Em que pensamos, quando somos livres para pensar o que quisermos? Que objeto nos traz prazer interior, quando pensamos sobre ele? Sobre o que meditamos em nosso tempo livre? A que nossa imaginação volta sem cessar?



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