Em 1 Reis 21:3, Nabote recusou-se a vender sua vinha ao rei Acabe: “… Guarde-me o Senhor de que eu te dê a herança de meus pais.” Ao dizer “não”, ele demonstrou fidelidade a Deus e respeito pela herança recebida.
Vivemos em um mundo acelerado, com demandas constantes e uma cultura de gratificação imediata. Nesse cenário, há sabedoria em aprender o poder de dizer “não”. Às vezes, isso significa recusar atividades que roubam a paz, relacionamentos que drenam energia e compromissos que sufocam a alma. Dizer “não” é um ato de proteção espiritual.
Também é necessário dizer “não” às indisciplinas que impedem o crescimento: ao excesso de redes sociais, ao sono desregulado, à alimentação desordenada e à negligência na oração e leitura bíblica. Essas concessões silenciosas geram grandes desvios com o tempo.
A graça de Deus nos ensina a renunciar ao que nos afasta dEle. Tito 2:12 afirma: “Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente.”
Acima de tudo, é preciso aprender a dizer “não” ao pecado. Essa negativa é, na verdade, uma afirmação: dizer “não” ao pecado é dizer “sim” para Deus.
Romanos 6:12 nos exorta: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas paixões.”
Você não precisa ceder às pressões da cultura. Seu tempo e seu coração pertencem ao Senhor. Dizer “não” com sabedoria é preservar o que Deus te confiou.
Charles Spurgeon disse: “Aprenda a dizer não. Isso será mais útil para você do que ser capaz de ler latim.”
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