sexta-feira, 19 de julho de 2024

PERDÃO

 O PERDÃO TRÁS ALEGRIA 


▪︎ "Sim, ó irmão, ah que *eu* de *ti* receba proveito em o Senhor (Jesus). Recreia tu as minhas entranhas em o Senhor (Jesus)" - (LTT)


"Sim, irmão, eu me regozijarei de ti no Senhor; recreia as minhas entranhas no Senhor" (Filemon 20)


● Sim, irmão, eu gostaria de receber de você algum benefício por estarmos no Senhor. Reanime o meu coração em Cristo!.


GERAR BENEFÍCIO 


A tradução literal do versículo 20 seria: “Sim, irmão, eu gostaria de receber de você algo útil...”. Esse jogo de palavras é muito interessante, pois o nome Onésimo, como já foi dito, significa O ÚTIL, ou simplesmente 'ÚTIL'. Ele acabou se tornando inútil por causa dos seus atos, mas, com sua conversão, novamente tornou-se útil: “... em favor de meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso. Ele antes era inútil para você, mas agora é útil, tanto para você quanto para mim” (Filemom 10-11).


Agora Paulo novamente empregou essa palavra, mas para Filemom, e assim aponta para a responsabilidade dele: “Agora, Filemom, espero que você seja útil para mim, ao perdoar Onésimo e aceitá-lo de volta”.


Aliás, tudo que fazemos deveria ser prestativo e útil: “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem” (Efésios 4.29). No entanto, seremos úteis para o evangelho somente na medida em que perdoarmos as ofensas recebidas.


Se Filemom perdoasse Onésimo e o recebesse de volta, então uma terceira pessoa seria beneficiada, ficaria feliz e confortada, ou seja, o apóstolo Paulo que estava preso. – O perdão beneficia toda a igreja.


REFLEXÃO 


PÕE NA MINHA CONTA 


▪︎ "E, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta. Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi; eu o pagarei, para te não dizer que ainda mesmo a ti próprio a mim te deves" (Filemon 18-19 ACF)


Se ele o prejudicou em algo ou deve alguma coisa a você, ponha na minha conta. Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei – para não dizer que você me deve a própria vida.


Às vezes somos muito ágeis em dizer: “Eu assumo a culpa toda”. No entanto, no versículo acima podemos observar o que isso realmente implica. Não se tratava apenas de uma alegoria de Paulo, mas ele realmente estava disposto a pagar: “Eu pagarei”.


Várias vezes eu já fiquei pensando nesse versículo e me perguntei: “O verdadeiro cristianismo precisa de fato chegar a tanto?”. Esse versículo não permite outro final, pois tem sua base em Cristo e pode ser cumprido somente com o sentimento igual ao dele. Tudo o mais é destrutivo. Os versículos acima nos mostram um exemplo vivo de fraternidade na prática.


Paulo estava disposto a assumir a dívida de Onésimo. Ele estava disposto a suportar a injustiça cometida e liquidar a conta no lugar de Onésimo. Isso nos ensina:


1°) COMO LIDAR COM A CULPA 


Jesus havia redimido Onésimo e o perdoou de toda a culpa e injustiça. O Senhor levou a “declaração de culpa” junto para a cruz “e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz” (Colossenses 2.14). No entanto, injustiça e culpa praticadas devem ser acertadas também perante as pessoas. Nesse ponto, Paulo se prontificou para assumir a culpa. Assim, ele não desconsidera superficialmente a injustiça cometida, mas a assume para si.


O Espírito Santo fala e reage por meio do apóstolo. Paulo reagiu dessa maneira porque vivia com a mentalidade de Cristo. Andar com a mentalidade de Cristo significa estar sempre à procura de uma maneira de livrar o outro de sua culpa; não considerá-la, mas até assumi-la em caso de necessidade. Isso requer uma mentalidade sincera, sacerdotal. Deus nos deu o ministério da reconciliação e colocou a mensagem da reconciliação em nós. É o que lemos em 2Coríntios 5.18-19: “Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação”.


2°) O QUE SIGNIFICA AMOR 


O amor não apresenta uma relação de erros praticados, nem guarda rancor: “Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor” (1Coríntios 13.5). Em 1Pedro 4.8 lemos: “Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados”.


Assim, na prática isso requer que não cobremos pelos erros praticados pelo próximo, como lemos também em 2Timóteo 4.16: “Na minha primeira defesa, ninguém apareceu para me apoiar; todos me abandonaram. Que isso não lhes seja cobrado”.


Conclusão 


DAR TUDO PELO IRMÃO


"E, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta. Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi; eu o pagarei, para te não dizer que ainda mesmo a ti próprio a mim te deves" (Filemon 18-19 ACF)


▪︎ Se ele o prejudicou em algo ou deve alguma coisa a você, ponha na minha conta. Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei – para não dizer que você me deve a própria vida.


▪︎ Às vezes somos muito ágeis em dizer: “Eu assumo a culpa toda”. No entanto, no versículo acima podemos observar o que isso realmente implica. Não se tratava apenas de uma alegoria de Paulo, mas ele realmente estava disposto a pagar: “Eu pagarei”.


Várias vezes eu já fiquei pensando nesse versículo e me perguntei: “O verdadeiro cristianismo precisa de fato chegar a tanto?”. Esse versículo não permite outro final, pois tem sua base em Cristo e pode ser cumprido somente com o sentimento igual ao dele. Tudo o mais é destrutivo. Os versículos acima nos mostram um exemplo vivo de fraternidade na prática.


Paulo estava disposto a assumir a dívida de Onésimo. Ele estava disposto a suportar a injustiça cometida e liquidar a conta no lugar de Onésimo. Isso nos ensina:


1°) COMO LIDAR COM A CULPA 


Jesus havia redimido Onésimo e o perdoou de toda a culpa e injustiça. O Senhor levou a “declaração de culpa” junto para a cruz “e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz” (Colossenses 2.14). No entanto, injustiça e culpa praticadas devem ser acertadas também perante as pessoas. Nesse ponto, Paulo se prontificou para assumir a culpa. Assim, ele não desconsidera superficialmente a injustiça cometida, mas a assume para si.


O Espírito Santo fala e reage por meio do apóstolo. Paulo reagiu dessa maneira porque vivia com a mentalidade de Cristo. Andar com a mentalidade de Cristo significa estar sempre à procura de uma maneira de livrar o outro de sua culpa; não considerá-la, mas até assumi-la em caso de necessidade. Isso requer uma mentalidade sincera, sacerdotal. Deus nos deu o ministério da reconciliação e colocou a mensagem da reconciliação em nós. É o que lemos em 2Coríntios 5.18-19: “Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação”.


2°) O QUE SIGNIFICA AMOR 


O amor não apresenta uma relação de erros praticados, nem guarda rancor: “Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor” (1Coríntios 13.5). Em 1Pedro 4.8 lemos: “Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados”.


Assim, na prática isso requer que não cobremos pelos erros praticados pelo próximo, como lemos também em 2Timóteo 4.16: “Na minha primeira defesa, ninguém apareceu para me apoiar; todos me abandonaram. Que isso não lhes seja cobrado”.


Pense nisso!


A PRÁTICA PRECISA ACOMPANHAR A TEORIA 


"Assim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo" (Filemon 17 ACF)


Assim, se você me considera companheiro na fé, receba-o como se estivesse recebendo a mim.


Filemom aparentemente afirmou várias vezes que Paulo é seu “companheiro”, ou seu “amigo”. Talvez ele até tenha ficado orgulhoso, em certo sentido, pelo fato de ser companheiro do grande apóstolo dos gentios.


“Companheiro” significa: “Alguém envolvido com outra pessoa. Participante, sócio, acompanhante, que segue junto no mesmo caminho e tem o mesmo direcionamento, a mesma disposição”.


Agora Paulo se aproveita dessa confissão de Filemom para interceder por Onésimo: “Se você me considera seu companheiro, então aceite Onésimo de volta, pois eu também o aceitei; e, acima de tudo, ele foi aceito pelo Senhor”. É o que a Bíblia nos ensina em Tiago 1.22: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando vocês mesmos”. Quantas vezes afirmamos coisas em nossas orações que têm um significado amplo:


Afirmamos ter um coração sincero, “de todo o coração”, e justamente com referência ao nosso coração conseguimos ser tão melindrosos e falsos.


Afirmamos nossa total disposição para o reavivamento, dizendo: “Senhor, reaviva primeiramente a mim!”, mas carregamos ciúmes e inveja em nosso coração.


Afirmamos nossa plena disposição para o trabalho: “Queremos te seguir de coração!”, mas servimos muito mais a nós mesmos do que ao Senhor.


Afirmamos nossa disposição em sermos aproveitados em qualquer missão, para qualquer obra, mas vivemos na comodidade e desprezamos qualquer empenho que não nos agrade.


Muitas vezes usamos palavras pomposas, afirmamos nosso amor ao próximo, mas não desejamos que o outro consiga progredir.


Será que estamos dispostos, quando formos requisitados, a colocar em prática nossas afirmações sobre nossa fidelidade, amizade, amor e fraternidade? Ou continuamos enganando a nós mesmos?


NÃO DEVERIA HAVER DIFERENÇAS 


▪︎ Assim, se você me considera companheiro na fé, receba-o como se estivesse recebendo a mim.


▪︎ Paulo diz a Filemom: “Receba-o como se fosse Eu. Receba Onésimo como você me receberia se eu chegasse”.


Aqui se espera por algo que quase não pode ser imaginado. Como seria possível comparar um escravo fugitivo com o apóstolo Paulo? Para um apóstolo certamente se prepararia uma festa de boas-vindas. Seria colocado um cartão de saudação junto à cabeceira, com um arranjo de flores ao lado e um cumprimento oficial. Mas, esse escravo? – “Receba-o como se fosse eu.”


▪︎ Certamente não seria muito sóbrio imaginar que Onésimo deveria ser tratado como um hóspede frequente. Isso transformaria Filemom em um escravo de Onésimo. Não, Onésimo deveria continuar sendo escravo na casa de Filemom, mas deveria ser recebido como um irmão.


Não é justamente isso que nos traz dificuldades? Não estamos estabelecendo diferenças o tempo todo? “Não se pode comparar este com o fulano!”, dizemos. Fazemos diferenças na saudação, em nossas palavras, em convites, na colaboração. Para um nos dirigimos com entusiasmo, enquanto o outro pode se dar por feliz se ao menos receber nosso aperto de mão.


“Quem recebe esta criança em meu nome está me recebendo; e quem me recebe está recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre vocês for o menor, este será o maior” (Lucas 9.48).


“Embora a minha doença tenha sido uma provação, vocês não me trataram com desprezo ou desdém; ao contrário, receberam-me como se eu fosse um anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus” (Gálatas 4.14).


“Quem recebe vocês, recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou” (Mateus 10.40).


▪︎ “O Rei responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’” (Mateus 25.40).


(Norbert Lieth)


Pense nisso!


Soli Deo Gloria!

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