domingo, 13 de outubro de 2024

GRAÇA



Para entendermos a graça é importante pensar no pecado. O pecado nos iguala. Somos todos nivelados pela verdade histórica e pessoal da nossa rebelião contra Deus. Pecamos e fomos destinados à morte, por justo merecimento. E a responsabilidade não é de uma força impessoal que nos enganou, não é de outros ou mesmo do maligno, mas nossa. 


O pecado é o nosso pecado, e ele contaminou todas as gerações humanas, de Adão ao último ser humano que ainda nascerá. Atingiu todas as culturas, crenças e padrões de pensamento. A consequência foi o afastamento de Deus e a morte (Gn 3:7-7; Rm 3:23-24). 


Mas Deus, com inconcebível amor e imensa misericórdia, derramou a sua graça para a nossa salvação em Cristo Jesus. E aprendemos que “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:8). 


A missão deve estar fundamentada na convicção, experiência e esperança da graça. Convicção pela fé, de que todo o preço foi pago para a salvação daqueles a quem Deus chama. Experiência na vida dos cristãos, que alcançados por essa graça desejam proclama-la a todos os povos e em toda parte. E esperança de transformação, pois não há nenhum coração que a graça não possa alcançar. 


Sem a graça de Deus nada acontece. Podemos nos esforçar, trabalhar e insistir, mas nada acontece. Por outro lado, com a graça de Deus qualquer coisa pode acontecer. 


Se o Senhor derramar da sua graça, não há coração tão duro que Ele não possa quebrar. Não há família tão abatida que Ele não possa restaurar. Não há filho tão perdido que Ele não possa resgatar. Não há igreja tão morta que Ele não possa avivar. E não há povo tão distante que Ele não possa alcançar. Vivemos pela graça de Deus. E a missão é cumprida pela graça de Deus. 



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