Isso não justifica os erros, mas humaniza os gestos. O olhar que compreende não é o que tudo aceita, mas o que não alimenta mágoas. Viver em paz com o outro, muitas vezes, começa por cessar a luta interna de querer mudá-lo. Mudar o olhar não é desistência, é maturidade. É colocar o foco naquilo que depende de nós: o coração sereno, a empatia que acolhe, o silêncio que respeita. Quando o olhar muda, a relação também se transforma, mesmo que silenciosamente. Talvez o mundo precise mais de olhos que entendem do que de vozes que exigem. Vamos nos esforçar para qualificar nosso olhar. Olhar com amor é algo muito especial.
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