O próprio Jesus se apresentou como sendo a luz do mundo. Ele foi enfático ao dizer: ‘quem me segue não anda nas trevas’. Num tempo de tanta ‘escuridão’, que possamos no voltar para Ele e trilhar um caminho de esperança e de paz. Sim, existe uma luz que não se apaga, mesmo quando os dias parecem encobertos por nuvens espessas. Essa luz não depende de eletricidade, de tempo bom ou de olhos bem abertos. É uma luz que vem do alto, penetra a alma e revela caminhos mesmo em terrenos desconhecidos. Há momentos em que a vida nos exige mais fé do que força, mais silêncio do que explicações. É aí que a proteção divina se faz sentir, não como escudo que nos afasta dos desafios, mas como presença que sustenta e fortalece no meio deles. O coração que confia já carrega consigo uma leveza sagrada, uma convicção profunda de que não está só. O mundo pode parecer agitado, os ruídos insistem em tentar abafar o essencial, mas quem tem a luz do alto aprende a escutar diferente. Os passos ganham novo compasso quando movidos por uma força que não se mede em músculos, mas em esperança. Ela conduz com doçura, às vezes por trilhas estreitas, mas sempre com sentido. Alguns chamam de intuição, outros de fé, eu chamo de Providência. Quando nos deixamos conduzir por essa força, a vida ganha contornos de paz mesmo no meio das batalhas. Nem sempre saberemos o que virá, mas quem é guiado pelo alto já não teme tanto o escuro. Porque onde falta chão, cresce a confiança. Onde escasseia o controle, floresce a entrega. A luz que nos protege é discreta, não se impõe, apenas ilumina o essencial. É por isso que, mesmo cansados, conseguimos seguir. É por isso que, mesmo sem respostas, continuamos rezando. E mesmo sem ver claramente, sentimos que estamos sendo conduzidos. Há um Deus que vela por nós silenciosamente, como o sol por trás da neblina, presente, constante e fiel.
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