A verdadeira liderança pastoral é, em sua essência, um ato de amorosa proteção e guarda. Ela não se fundamenta na busca por poder, prestígio ou realização pessoal, mas na humilde e solene responsabilidade de proteger algo de valor inestimável que pertence a outro: a Noiva de Cristo. O presbítero autêntico compreende profundamente que a Igreja não é sua propriedade; ela é um tesouro sagrado confiado aos seus cuidados por Aquele que a ama com um amor infinito e redentor. Esta consciência transforma seu ministério de uma posição de autoridade para uma vocação de serviço abnegado.
Os maiores desafios enfrentados pela Igreja—seja o secularismo, a indiferença ou crises internas—não encontrarão solução definitiva em meras estratégias externas, programas inovadores ou metodologias modernas. A renovação permanente e autêntica começa em um lugar mais profundo: na conversão do coração daqueles que são chamados a guiar. A esperança para o futuro da Igreja está intimamente ligada à integridade e à santidade de seus líderes.
É neste retorno às fontes do ministério, à simplicidade do serviço, à profundidade da oração e à coragem da fé,que se encontra a esperança para o futuro. A liderança pastoral, quando vivida como um ato de amoroso cuidado, torna-se não apenas uma função, mas um poderoso testemunho do próprio amor de Cristo por sua Igreja.
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