1 Pedro 2:11 declara: “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma.”
Pedro nos lembra que a identidade do cristão não está enraizada neste mundo. A palavra “peregrino” é formada por: per (“através de”) e ager (“terra, campo”), significando “aquele que atravessa terras estrangeiras”. Ou seja, somos viajantes em um lugar que não é nossa pátria definitiva.
Paulo apresentou essa mesma verdade em Filipenses 3:20: “A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” Se a nossa verdadeira pátria é celestial, então a vida presente deve ser vivida em contraste com os valores mundanos.
O teólogo John Piper observa que “a santidade não é apenas dizer não ao pecado, mas é dizer sim a uma alegria muito maior em Deus”. Isso significa que a abstenção das paixões carnais não é um vazio, mas uma substituição: você renuncia a prazeres temporários para abraçar a alegria eterna em Cristo.
Como peregrino, você está em trânsito. Não construa sua esperança nos bens, nas honras ou nos prazeres passageiros. A sua pátria está nos céus, e cada passo nesta terra deve refletir essa identidade. Viver como estrangeiro aqui é recusar a conformidade com este mundo e, ao mesmo tempo, antecipar, com alegria, o lar definitivo preparado pelo Senhor.
Portanto, viva de modo que sua vida testemunhe que você pertence a outro reino. Sua caminhada como peregrino só faz sentido porque, em Jesus, você já tem uma pátria segura e eterna. Nele, sua alma encontra direção, pureza e esperança firme até o fim .
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