domingo, 2 de junho de 2024

BATALHA

 BATALHANDO PELA FÉ 


"Ó amados, toda diligência usando eu para vos escrever a respeito da salvação (que temos) em comum, necessidade tive de vos escrever exortando a fervorosamente BATALHARDES PELA FÉ de uma vez por todas havendo sido entregue aos santos" (Jd 3 LTT)


▪︎ "Uma das principais Lições da Epístola de Judas é que os cristãos nunca devem parar de lutar. Não podemos fingir que a HERESIA não é digna de ser combatida em nossa geração. Não devemos imaginar que o inimigo finalmente bateu em retirada" - (John MacArthur)


Introdução 


I. CHAMA, AMA E GUARDA 


A epístola de Judas começa e termina com palavras muito confortadoras para os crentes. No versículo 1, Judas nos descreve como aqueles que são “chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo”. Os três verbos estão na voz passiva. Enfatizam a ação de Deus. Ele chama, ama e guarda. Somos chamados, amados e guardados. Judas se mostrou bastante zeloso em começar enfatizando a segurança do crente na eleição e no amor preservador da parte de Deus.


▪︎ No final da epístola, versículo 24, Judas afirmou: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante de sua glória, ao único Deus… glória”. Observe, no versículo 1, somos guardados por Deus em Jesus Cristo; e, no versículo 24, Deus é poderoso para guardar-nos de tropeços. Judas começou e terminou sua epístola assegurando os crentes de que Deus exercita sua onipotência em guardá-los de desviarem-se da fé.


▪︎ O que devemos responder quando alguém nos perguntar por que estamos tão certos de que permaneceremos firmes na FÉ até ao fim e de que seremos salvos no Dia do Juízo? Devemos responder o seguinte: “Deus me chamou da incredulidade. Portanto, eu sei que Ele me ama com amor especial e eletivo. Por isso, sei que Ele me guardará de cair. Deus realizará em mim aquilo que é agradável diante dEle mesmo (Hb 13.21) e me apresentará com exultação diante do trono de sua glória”.


▪︎ Essa é a maneira como Judas começa e termina sua epístola. No entanto, no meio da epístola, Judas demonstra outra preocupação. A sua preocupação não é ajudar os crentes a sentirem-se contentes, e sim a serem vigilantes. Depois de lhes haver mostrado o amor eletivo de Deus, bem como o incomparável poder de Deus em preservar os crentes em segurança, Judas passa a mostrar-lhes o perigo que os cerca, exortando-os a batalhar pela fé.


▪︎ Versículo 3: “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”. 


▪︎ Em outras palavras, a vitória certa da igreja não significa que não temos de lutar para vencer.


O simples fato de que nosso excelente General nos promete vitória nas praias do inimigo não significa que as tropas podem guardar suas armas no navio. A promessa de vitória pressupõe coragem na batalha. Quando Deus promete que sua igreja será protegida de derrotas, o propósito dEle não é que mantenhamos nossa espada na bainha, e sim que lancemos mão da espada do Espírito e olhemos confiantes para Ele, a fim de recebermos forças para vencer a batalha. Sempre que a promessa de segurança da parte de Deus é utilizada para justificar a nossa ausência no campo na batalha, podemos suspeitar que há um traidor entre os nossos soldados.


Conforme podemos observar na epístola de Judas, o procedimento de Deus é proporcionar confiança ao seu povo, a confiança de que a sua fé será vitoriosa ao fim (vv. 1, 24), e, depois, enviá-los para lutar pela fé.


▪︎ O assunto central do pequeno livro de Judas é o versículo 3. Por isso, desejamos torná-lo o assunto de nossa mensagem: é dever de todo crente genuíno batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Procurarei desenvolver o significado desta doutrina utilizando quatro sentenças.


a) Existe uma fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos.

b) Esta fé é digna de que batalhemos por ela.

c) Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro da igreja.

d) Todo crente genuíno deve batalhar por esta fé.


1°) Existe uma fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos. Às vezes, a palavra FÉ é utilizada significando o sentimento de confiança em Cristo. Em outras vezes, como acontece nesta passagem, ela foi utilizada significando as verdades em que cremos a respeito dAquele em quem confiamos.


▪︎ Por um lado, é necessário enfatizar que o cristianismo é basicamente um relacionamento com Jesus, e não um conjunto de idéias sobre a pessoa de Jesus. A razão por que fazemos isso é esta: ninguém será salvo por crer em um conjunto de idéias. O diabo crê na maior parte das verdades do cristianismo. Precisamos enfatizar que, se uma pessoa não tiver uma confiança viva em Jesus, como Salvador e Senhor, toda a ortodoxia do mundo não introduzirá tal pessoa no céu.


Mas, se nossa ênfase no relacionamento pessoal com Jesus nos leva a negar que existe um grupo de verdades essenciais no cristianismo, cometemos um grave erro. Existem verdades sobre Deus, o Senhor Jesus, o homem, a igreja e o mundo que são essenciais à vida do cristianismo. Se tais verdades são corrompidas e distorcidas, o resultado não será apenas idéias erradas e verdades mal aplicadas. A vida íntima de fé não é independente das afirmações doutrinárias da fé. Quando as doutrinas estão corrompidas, o coração se encontra na mesma condição. Existe um corpo de doutrinas que tem de ser preservado.


▪︎ A maior evidência disso no versículo 3 é a declaração de Judas no sentido de que a fé “uma vez por todas foi entregue aos santos”. Isto significa que ela se propagou a partir dos apóstolos. A fé não foi inventada pela igreja. Foi revelada por Deus aos seus apóstolos e a seus companheiros mais achegados; em seguida, ela foi ensinada às igrejas como “todo o desígnio de Deus” (At 20.27).


▪︎ Para nós, uma das ex-pressões mais importantes é “uma vez por todas” (v. 3). Agora estamos há quase dois mil anos depois que a fé foi inicialmente entregue à igreja e estamos cercados por milhares de pessoas e seitas que reivindicam ter uma nova palavra de revelação que completa a Palavra de Deus para a humanidade. Maomé ofereceu aos seguidores o Alcorão; Joseph Smith, o seu Livro de Mórmom; Sun Moon, o seu Princípio Divino. E todos os dias vocês encontram pessoas que consideram as tendências intelectuais contemporâneas como um substituto adequado para a Bíblia.


▪︎ Mas observe com bastante cuidado. Judas ensinou que a fé “uma vez por todas foi entregue aos santos”. A revelação de Deus concernente ao conteúdo doutrinário de nossa fé está completo. A igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.20). Qualquer pessoa que surge e reivindica ter uma nova revelação da parte de Deus, para acrescentá-la à fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”, está agindo contra as Escrituras.


▪︎ A razão por que temos a Bíblia é que a igreja do terceiro e do quarto século reconheceu que Deus falou “uma vez por todas” nesses escritos. O cânon foi concluído, e todas as reivindicações a respeito da verdade têm de ser avaliadas pelo padrão da fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”.


Quando afirmamos a existência de uma fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”, queremos dizer fé e não “fés”. Em nossos dias, é comum alguém falar sobre diversas teologias no Novo Testamento. Os eruditos gostam de enfatizar a diversidade de opiniões entre os autores do Novo Testamento e a dificuldade para trazê-los todos a um entendimento coerente da realidade.


Ora, certamente existe alguma diversidade entre um escritor inspirado e outro do Novo Testamento. Mas eu rogo à nova geração de estudiosos que pensem mais e melhor a respeito das implicações de Judas 3: “A fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”. Embora possa haver diversidade na maneira como entendemos esta fé, a ênfase recai sobre a unidade. Existe uma fé apostólica. Existe um corpo de doutrinas que sustentam uma à outra, chamado “fé”. Não devemos acrescentar ou retirar nada desse corpo de doutrinas. Ele foi uma vez por todas entregue aos santos.


2°) Esta fé é digna de que batalhemos por ela. Lemos em (Romanos 14) que um crente considera um dia superior aos demais e que outro crente considera iguais todos os dias. Cada crente deve estar convicto em sua própria mente e não menosprezar nem condenar seu irmão. Mas na epístola de Judas somos ensinados a batalhar por aquilo em que cremos.


▪︎ O que eu posso deduzir é que existe um conjunto de doutrinas digno de que batalhemos por ele, bem como aplicações secundárias dessas doutrinas; e por causa dessas aplicações não devemos contender uns com os outros. Mas grave isto em sua mente: existe uma verdade digna de que batalhemos por ela. Existe uma verdade digna de morrermos por ela. Isso é muito difícil para a nossa cultura relativista entender. Talvez sejamos capazes de imaginar uma pessoa morrendo por outra; todavia, muitos em nossos dias não consideram qualquer verdade tão preciosa, que eles lutarão ou mesmo morrerão por ela.


▪︎ Não foi sempre assim. A fé que hoje nutrimos foi preservada para nós à custa do sangue de centenas de reformadores. De 1555 a 1558, a rainha Maria, a católica que reinou na Inglaterra, queimou na fogueira 288 reformadores protestantes — homens como John Rogers, John Hooper, Rowland Taylor, Robert Ferrar, John Bradford, Nicholas Ridley, Hugh Latimer e Thomas Cranmer. E por que eles foram queimados? Porque permaneceram firmes em favor de uma verdade — a verdade de que a presença real do corpo de Jesus não está na eucaristia, e sim no céu, à direita do Pai. Por essa verdade, eles suportaram o agonizante sofrimento de serem queimados vivos.


▪︎ O sangue dos mártires é um poderoso testemunho de que a fé “uma vez por todas” entregue aos santos é digna de batalharmos por ela. Existe evidência disso no versículo 3. Judas disse que desejava realmente escrever acerca da nossa comum salvação. “Quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé.” Quando a fé está em jogo, nossa salvação também está em jogo. Se a verdade está corrompida, a nossa salvação também está corrompida. Os apóstolos e reformadores se mostraram dispostos a morrer por causa da fé, porque se preocuparam com a preservação da mensagem de salvação — eles se preocuparam com pessoas e com a glória de Deus.


▪︎ Precisamos obter um sentimento completamente novo da preciosidade da doutrina bíblica. Como igreja, precisamos conhecer a profundidade, a beleza e o valor da verdade doutrinária. Existe uma fé digna de contendermos por ela.


3°) Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro da igreja. Maria, a sanguinária, confessava ser cristã; ela não era bárbara. Os piores inimigos da doutrina cristã são aqueles que se declaram cristãos e não se apegam à fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”.


Em sua última mensagem aos pastores da igreja de Éfeso, o apóstolo Paulo os advertiu dizendo: “Depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas, para arrastar os discípulos atrás deles” (At 20.29-30). Os lobos que pervertem a fé são pessoas que se declaram crentes. São pastores, líderes de igreja, professores de seminários e missionários.


▪︎ Em sua epístola, Judas apresenta no versículo 4 a razão por que a igreja precisava preparar-se para batalhar pela fé: “Certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo”.


Assim, a ameaça à fé está vindo de indivíduos que agora se encontram no meio da igreja. Provavelmente, eles estão dizendo o seguinte: “Se nós somos salvos pela graça, não importa o que somos em nossa vida moral. Na verdade, quando um crente peca, isto serve tão-somente para magnificar a graça de Deus”. Deste modo, eles colocam a graça de Deus em oposição aos mandamentos de Cristo e, na prática, negam o senhorio de Jesus.


▪︎ Eles têm agido dessa maneira desde o primeiro século. Paulo disse que isso iria acontecer. Judas o viu se realizando, como um cumprimento das predições de Paulo. Nos versículos 17 e 19, Judas afirmou: “Lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito”.


▪︎ Embora as cartas de Paulo tenham-no feito derramar muitas lágrimas (Fp 3.18), quase todas as cartas abordam assuntos relacionados a lutas que estava travando com pessoas que declaravam ser crentes. Portanto, não devemos ficar surpresos com o fato de que hoje muitas de nossas lutas em favor da fé se realizam com crentes que ensinam e escrevem coisas que (pelo menos do nosso ponto de vista) são contrárias à “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”.


● O Novo Testamento ensina com muita clareza que a fé será, por repetidas vezes, ameaçada por pessoas de dentro da igreja.


4°) Isso nos leva à admoestação final: todo crente genuíno deve batalhar por esta fé. A epístola de Judas não foi escrita para um pastor, e sim para aqueles que são “chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo” (v. 1). Por conseguinte, o dever de batalhar pela fé não pertence exclusivamente aos pastores consagrados ao ministério da Palavra, embora eles tenham uma responsabilidade especial. Batalhar pela fé é o dever de todo crente verdadeiro.


▪︎ Os versículos 21 e 22 nos dizem algo sobre as coisas que nos deveriam preparar para batalharmos pela fé — “Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna”. E os versículos 22 e 23 nos falam a respeito de maneiras pelas quais podemos envolver-nos nessa batalha.


A melhor coisa que podemos fazer para que sejamos uma igreja eficaz em batalhar pela fé é nos tornarmos uma igreja bem fundamentada na fé — “Edificando-vos na vossa fé santíssima”. Estudem! Meditem! Edifiquem! Cresçam! Há muitas verdades maravilhosas a aprendermos sobre Deus. E a melhor defesa da fé é conhecer tais verdades e amá-las.


A oração é uma parte indispensável do batalhar pela fé — “Orando no Espírito Santo”. A menos que procuremos ter a mentalidade do Espírito Santo, através da oração, não cresceremos em nossa assimilação da fé e seremos soldados fracos.


▪︎ No que se refere à batalha propriamente dita, Judas instruiu: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida; salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne”.


PELO MENOS DUAS COISAS SÃO EVIDENTES NESSA INSTRUÇÃO: 


1°) batalhar às vezes envolve um esforço intelectual para que seja mudada a maneira de pensar da outra pessoa — “Compadecei-vos de alguns que estão na dúvida”; 


2°) batalhar às vezes envolve repreensão moral — “Procurem aqueles que estão atolados no lamaçal onde foram apanhados por idéias perversas e resgatem-nos ao lugar de segurança, mesmo que odeiem o que eles estão fazendo”.


▪︎ Na realidade, essas coisas andam sempre juntas: um esforço para mudar a maneira de pensar e um empenho para mudar a moralidade. Batalhar pela fé nunca é simplesmente um exercício acadêmico, assim como nunca é apenas um exercício mental; visto que a fonte de todas as falsas doutrinas é o orgulho do coração humano e não a fraqueza de sua mente.


▪︎ Essa é a razão por que Judas nos exorta a crescer, orar, permanecer no amor de Deus e depender de sua misericórdia, antes de afirmar qualquer coisa sobre a maneira como devemos batalhar pela fé. Viver a fé é o melhor argumento que os crentes têm em favor da fé. Por essa razão, o apóstolo Pedro disse: “Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3.15). A maneira como você luta é tão importante quanto o conteúdo de seus argumentos. Você pode vencer com sua lógica e perder com sua vida.


(Jonh Piper)


***

REFLEXÃO 


II. BATALHAR PELA FÉ 


"Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi entregue aos santos" (Jd 3 ACF)


Os mestres gnósticos haviam introduzido um novo evangelho, que na realidade não era o evangelho. Judas o autor sagrado assevera que não pode haver nenhum novo evangelho, mas ou menos como o apóstolo Paulo em cf. (Gl 1.7-9). Cristo trouxe-nos a revelação final de Deus. Se maiores revelações porventura tiverem de ser dadas, terão de estar centralizadas em Cristo. A declaração diz que Cristo é a revelação final do NT. Aquilo que degrada de sua divindade, de sua humanidade, de seu senhorio e de seu poder de salvar é que é automaticamente falso. O autor sagrado não fecha a porta da investigação na verdade, mas contende que toda a VERDADE deve estar centralizada no Cristo anunciado pelos apóstolos. 


Os fiéis em Cristo têm o solene encargo de BATALHAR pela FÉ que Deus entregou aos apóstolos e demais santos cf. (Fp 1.27; 1Tm 1.18; 1Tm 6.12). É a verdade estabelecida e inalterável, comunicada pelo Espírito Santo e incorporada no Novo Testamento. 


A palavra BATALHAR gr. (epagonizomai) descreve a luta que o cristão fiel deve travar na defesa da fé. Significa, literalmente, "contender", estar sob muita pressão, ou travar uma luta. Devemos esforçar-nos ao máximo na defesa da Palavra de Deus e da Fé segundo o Novo Testamento, mesmo que isso nos for custoso e agonizante. Batalhar pela fé significa tomar posição firme contra aqueles que, dentro da igreja visível negam a autoridade das Escrituras ou distorcem a FÉ original anunciada por Cristo e pelos apóstolos. Significa também pregar essa FÉ como verdade Redentora a todos os povos.


▪︎ Embora a salvação daqueles a quem Judas havia escrito não estivesse em perigo, os falsos mestres que pregavam e viviam na prática de um evangelho FALSO estavam desviando os que precisavam ouvir o verdadeiro evangelho. Judas escreveu esse chamado IMPERATIVO para que os cristãos travassem uma guerra contra o erro em todas suas formas e lutassem vigorosamente pela VERDADE, como um soldado a quem foi confiado uma tarefa sagrada de proteger um tesouro santo cf. (1Tm 6.12; 2Tm 4.7).


▪︎ Uma convocação é feita para uma batalha espiritual. As armas desta batalha são espirituais (Ef 6.12-18). O objetivo é defender a fé das inovações e invasões por parte de alguns homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. 


● Pontos fundamentais são comentados nesses versículos que identificam seitas e movimentos religiosos contrários a Palavra de Deus: 


1°) Negam a graça de Deus em Cristo Jesus, adicionando outros referenciais para a salvação. 


2°) Negação de Deus afirmando que Ele seria uma força impessoal, ou de Seus atributos, ou mesmo questionando sua existência. 


3°) Negação do domínio e senhorio de Jesus como Cristo, isto é, o Messias prometido no Antigo Testamento, e cumprido como testifica o Novo Testamento. 


4°) Negação da Divindade de Jesus Cristo. 


5°) Ou negação de Sua humanidade. 


6°) Ainda outros negam a moralidade que as Escrituras imputem àqueles que são transformados pelo poder do Espírito Santo. Diante de tantas afirmações que contrariam os ensinos das Escrituras, devemos ouvir a convocação para a batalha pela fé. Batalha esta, que diferente das humanas, não mata, mas dá vida àqueles que 

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