ESCOLHAS

 Após a passagem de um vendaval, seja ele literal ou figurativo, somos confrontados com a realidade dos destroços deixados para trás. Esses momentos de crise nos desafiam a olhar para os escombros e decidir o que vale a pena ser resgatado e o que devemos deixar para trás. Essa escolha é fundamental para a nossa recuperação e crescimento. Cada um de nós tem a capacidade de encontrar força e esperança, mesmo nas situações mais difíceis. O vendaval pode ter causado danos, mas também nos oferece uma oportunidade única de refletir sobre o que realmente importa em nossas vidas. Podemos escolher recolher os pedaços que ainda têm valor, aqueles que nos ajudam a construir uma nova realidade mais forte e resiliente. É importante lembrar que os momentos de crise também são momentos de aprendizado. Eles nos ensinam a valorizar o que realmente importa e a desapegar do que não nos serve mais. A dor e a dificuldade podem nos fortalecer, nos tornando mais conscientes e agradecidos pelas pequenas bênçãos que muitas vezes passam despercebidas. Recolher os destroços não significa apenas restaurar o que foi perdido, mas também reinventar-se e encontrar novas formas de viver e de ser. É uma chance de redefinir nossos valores e prioridades, de construir algo novo e significativo a partir do que restou. A escolha do que recolher e do que deixar para trás é um processo profundamente pessoal e introspectivo. Exige coragem para enfrentar a realidade e sabedoria para fazer escolhas que nos levem a um futuro melhor. Ao olhar para os destroços, podemos encontrar esperança e a possibilidade de um novo começo. A fofoca pode ser um forte vendaval, a calúnia também. Vejo muitos vendavais acontecendo nas famílias e nos ambientes de trabalho. Não convém se acomodar diante dos tumultos do cotidiano. Não nos esqueçamos: que cada crise pode ser uma oportunidade de renovação e transformação. Que possamos, a cada dia, encontrar a força e a sabedoria para recolher o que é valioso e seguir em frente com coragem e determinação.