terça-feira, 9 de dezembro de 2025

LEI

 A LEI TEM O PROPÓSITO DE CONDUZIR OS HOMENS A CRISTO, DANDO-LHES O CONHECIMENTO DO PECADO


 "Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado" (Rm 3.20 ACF)


O argumento a favor do “livre-arbítrio” é que a lei não nos teria sido dada se não fôssemos capazes de obedecê-la. Erasmo, por repetidas vezes você tem dito: “Se nada podemos fazer, qual é o propósito das leis, dos preceitos, das ameaças e das promessas?” A resposta é que a lei não foi dada para mostrar-nos o que podemos fazer. Nem mesmo a fim de ajudar-nos a fazer o que é correto. Paulo diz em Romanos 3.20: “... pela lei vem o pleno conhecimento do pecado”.


O propósito da lei foi o de mostrar-nos no que consiste o pecado e ao que ele nos conduz – à morte, ao inferno e à ira de Deus. A lei só pode destacar essas coisas. Não pode livrar-nos delas. O livramento nos chega exclusivamente através de Cristo Jesus, que nos é revelado através do evangelho. Nem a razão, nem o “livre-arbítrio” podem conduzir os homens a Cristo, visto que a razão e o “livre-arbítrio” precisam da luz da lei para mostrar-lhes sua enfermidade.


Paulo faz essa indagação em Gálatas 3.19: “Qual, pois, a razão de ser da lei?” Entretanto, a resposta de Paulo à sua própria pergunta é o contrário da resposta que você (Erasmo) e Jerônimo dão. Você diz que a lei foi dada a fim de provar a existência do “livre-arbítrio”. Jerônimo diz que ela tem o propósito de restringir o pecado. Mas Paulo não diz nada disso. Todo seu argumento é que os homens precisam de graça especial para lutar contra o mal que a lei revela. Não pode haver cura enquanto a enfermidade não for diagnosticada. A lei é necessária para fazer os homens perceberem a perigosa condição em que estão, a fim de que anelem pelo remédio que se encontra somente na pessoa de Cristo.


Portanto, as palavras de Paulo em Romanos 3:20, podem parecer muito simples, mas elas têm poder suficiente para fazer com que o “livre-arbítrio” seja total e completamente inexistente. Diz Paulo em Romanos 7.7: “... pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás”. Isto significa que o “livre-arbítrio” nem mesmo reconhece o que o pecado é! Como, pois, poderia chegar a conhecer o que é certo? E, se não sabe reconhecer o que é certo, como poderia esforçar-se por fazer o que é certo?


▪︎ “Um homem é ímpio se ele está sem o Espírito de Deus. As Escrituras ensinam que o Espírito é dado com a finalidade de justificar o ímpio. Jesus disse que quem nasceu da carne não pode ver o reino de Deus. Não existe um estágio intermediário entre o reino de Deus e o reino de Satanás. Se alguém não faz parte do reino de Deus, certamente faz parte do reino de Satanás.”


▪︎ É impossível que a graça divina seja tão sem valor que qualquer um, em qualquer lugar, seja capaz de obtê-la, ao mesmo tempo que essa graça é tão valiosa que só podemos recebê-la através dos méritos de um único homem, Jesus Cristo.


▪︎ “A conversão de qualquer pessoa acontece quando Deus vem até ela e vence-lhe a ignorância ao revelar-lhe a verdade do evangelho. Sem isso, ninguém jamais poderia ser salvo.”


(Martinho Lutero)


REFLEXÃO 


Deus mostra tanto misericórdia quanto graça, mas elas não são a mesma coisa. A misericórdia detém uma punição que merecemos; a graça dá uma bênção que não merecemos. Em misericórdia, Deus escolheu cancelar a dívida do pecado ao sacrificar o seu Filho perfeito em nosso lugar (Tito 3:5; 2 Coríntios 5:21). Mas Ele vai ainda mais além de ter misericórdia ao estender graça aos seus inimigos (Romanos 5:10). Ele nos oferece o perdão (Hebreus 8:12; Efésios 1:7), a reconciliação (Colossenses 1:19-20), a vida abundante (João 10:10), o tesouro eterno (Lucas 12:33), o Seu Espírito Santo (Lucas 11 : 13) e um lugar no céu com Ele um dia (João 3:16-18) quando aceitamos a sua oferta e colocamos a nossa fé em seu sacrifício.


● Graça é Deus dando o maior tesouro aos que menos merecem - cada um de nós


▪︎ "Somos salvos pela graça e não por nossos méritos. Não somos salvos por aquilo que fazemos ou deixamos de fazer nem por usos e costumes. O amor de Deus por nós é incondicional. Deus nos ama não por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. Fomos remidos de nossos pecados pelo sangue de Jesus e adotados na família de Deus por sua inteira graça. Somos herdeiros de Deus e coherdeiros com Cristo sem qualquer merecimento próprio. Temos uma mui linda e gloriosa herança. Temos o selo do Espírito em nós e o nosso nome escrito no livro da vida. Temos a garantia da vida eterna. Em Cristo encontramos copiosa salvação. Por meio de Cristo fazemos parte da bendita família de Deus!" | Hernandes Dias Lopes


"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus" (Efésios 2.19 ACF)


***

Conclusão 


Um lado diz: “A salvação é pela graça e somente pela graça”. O outro lado rebate: “Essa ideia leva à desobediência. O padrão justo de Deus na Lei deve ser mantido.” E outra pessoa diz: "A salvação é pela graça, mas a graça só vem para aqueles que obedecem à Lei de Deus." Na raiz do debate estão diferentes pontos de vista sobre a base da salvação. A importância do tema ajuda a alimentar a intensidade da discussão.


Quando a Bíblia fala da LEI, refere-se ao padrão detalhado que Deus deu a Moisés, começando em Êxodo 20 com os Dez Mandamentos. A Lei de Deus explicou Seus requisitos para um povo santo e incluiu três categorias: leis civis, cerimoniais e morais. A Lei foi dada para separar o povo de Deus das nações más ao seu redor e para definir o pecado (Esdras 10:11; Romanos 5:13; 7:7). A Lei também demonstrou claramente que nenhum ser humano poderia se purificar o suficiente para agradar a Deus - ou seja, a Lei revelou nossa necessidade de um Salvador.


▪︎ Na época do Novo Testamento, os líderes religiosos sequestraram a Lei e acrescentaram a ela suas próprias regras e tradições (Marcos 7:7-9). Embora a própria Lei fosse boa, era fraca por não ter o poder de mudar um coração pecaminoso (Romanos 8:3). Guardar a Lei, conforme interpretada pelos fariseus, tornou-se um fardo opressor e esmagador (Lucas 11:46).


▪︎ Foi nesse clima legalista que Jesus entrou, e o conflito com os hipócritas árbitros da Lei era inevitável. Mas Jesus, o Legislador, disse: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mateus 5:17). A Lei não era má. Servia como um espelho para revelar a condição do coração de uma pessoa (Romanos 7:7). João 1:17 diz: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” Jesus personificou o equilíbrio perfeito entre a graça e a Lei (João 1:14).


▪︎ Deus tem sido sempre cheio de graça (Salmo 116:5; Joel 2:13), e as pessoas têm sempre sido salvas pela fé em Deus (Gênesis 15:6). Deus não mudou entre o Antigo e o Novo Testamento (Números 23:19; Salmos 55:19). O mesmo Deus que deu a Lei também deu Jesus (João 3:16). Sua graça foi demonstrada por meio da Lei, fornecendo o sistema de sacrifício para cobrir o pecado. Jesus nasceu “sob a lei” (Gálatas 4:4) e Se tornou o sacrifício final para cumprir a Lei e estabelecer a Nova Aliança (Lucas 22:20). Agora, todo aquele que vem a Deus por meio de Cristo é declarado justo (2 Coríntios 5:21; 1 Pedro 3:18; Hebreus 9:15).


O conflito entre Jesus e os hipócritas surgiu imediatamente. Muitos que viveram por tanto tempo sob o sistema opressor dos fariseus abraçaram avidamente a misericórdia de Cristo e a liberdade que Ele ofereceu (Marcos 2:15). Alguns, porém, viram essa nova demonstração de graça como perigosa: o que impediria uma pessoa de se livrar de toda restrição moral? Paulo lidou com essa questão em Romanos 6: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?” (versículos 1-2). Paulo esclareceu o que Jesus ensinou: a Lei nos mostra o que Deus quer (santidade), e a graça nos dá o desejo e o poder de sermos santos. Em vez de confiarmos na Lei para nos salvar, confiamos em Cristo. Somos libertados da escravidão da Lei por Seu sacrifício de uma vez por todas (Romanos 7:6; 1 Pedro 3:18).


● Não há conflito entre a graça e a Lei, devidamente entendida. Cristo cumpriu a Lei em nosso favor e oferece o poder do Espírito Santo, o qual motiva um coração regenerado a viver em obediência a Ele (Mateus 3:8; Atos 1:8; 1 Tessalonicenses 1:5; 2 Timóteo 1:14). Tiago 2:26 diz: “Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.” Uma graça que tem o poder de salvar também tem o poder de motivar um coração pecador à piedade. Onde não há impulso para ser piedoso, não há fé salvadora.


Somos salvos pela graça, por meio da fé (Efésios 2:8–9). A observância da Lei não pode salvar ninguém (Romanos 3:20; Tito 3:5). Na verdade, aqueles que reivindicam justiça com base na observância da Lei apenas pensam que estão guardando a Lei; este foi um dos pontos principais de Jesus no Sermão da Montanha (Mateus 5:20–48; veja também Lucas 18:18–23).


O propósito da Lei era, basicamente, levar-nos a Cristo (Gálatas 3:24). Uma vez que somos salvos, Deus deseja glorificar a Si mesmo por meio de nossas boas obras (Mateus 5:16; Efésios 2:10). Portanto, as boas obras seguem a salvação; elas não a precedem.


O CONFLITO ENTRE “GRAÇA ” E “LEI ” PODE SURGIR QUANDO ALGUÉM:


1°) não entende o propósito da Lei; 

2°) redefine a graça como algo diferente do que “a benevolência de Deus para com os que não merecem” (veja Romanos 11:6); 

3°) tenta ganhar sua própria salvação ou “suplementar” o sacrifício de Cristo; 

4°) segue o erro dos fariseus em incorporar rituais e tradições feitas pelo homem em sua doutrina; ou 

5°) deixa de se focalizar em “todo o desígnio de Deus” (Atos 20:27).


▪︎ Quando o Espírito Santo guia nossa busca das Escrituras, podemos então procurar “apresentar-te a Deus aprovado” (2 Timóteo 2:15) e descobrir a beleza de uma graça que produz boas obras.


***

LEI E GRAÇA 


Muitos cristãos tem dificuldade em entender a relação entre lei e graça. Alguns pensam que a graça anulou a lei. Outros pensam que a graça e a lei são completamente opostas. A maioria dessas dúvidas tem origem na interpretação equivocada de alguns textos bíblicos.


▪︎ Romanos 6:14 é um dos principais textos bíblicos quando se fala na relação entre lei e graça. Paulo escreve que o cristão não está mais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Tomada de forma isolada, fora de contexto, essa afirmação pode levar a falsos ensinos.


LEI E GRAÇA: A GRAÇA ANULA A LEI?


A Bíblia definitivamente não diz que a graça anula a lei. Na verdade ela mostra que Cristo veio cumprir a lei e não revogá-la. Mas como entender as passagens bíblicas que dizem que não estamos debaixo da lei? Em primeiro lugar, é preciso entender que a lei de Deus é a expressão de sua vontade. Ela reflete o caráter de Deus.


A lei de Deus instrui o homem sobre aquilo que ele deve e não deve fazer. Assim, a lei indica como alguém pode ter uma vida de acordo com o padrão moral aceito por Deus. Essa lei está revelada e registrada de forma especial nas Escrituras.


Deus revelou sua vontade ao homem de forma progressiva ao longo da história da salvação. Isso indica que a lei possui diferentes aspectos, de acordo com as circunstâncias em que foi dada. Normalmente a teologia reformada divide a lei em três partes: lei moral, lei judicial e lei cerimonial. Não pense nessas partes como leis independentes, mas como categorias de uma mesma lei.


▪︎ A lei moral serviu de alicerce para a lei judicial e a lei cerimonial. A lei judicial regulamentava as regras sociais e criminais dos israelitas. A lei cerimonial basicamente falava sobre os rituais religiosos da época do Antigo Testamento.


▪︎ A lei judicial e a lei cerimonial eram temporárias. Elas tinham um significado simbólico que apontava para Cristo. Portanto, elas serviram às situações históricas específicas e não são mais aplicadas. Porém, a lei moral permanece válida e aplicável. Se a lei moral é uma expressão do caráter de Deus, jamais a graça poderia anulá-la.


A GRAÇA SALVA, A LEI CONDENA 


Vimos que os aspectos judicial e cerimonial não são mais aplicados. Pela graça de Deus, hoje o Evangelho é pregado a todo o mundo, sem distinção. A salvação pela graça não está restrita a uma única nação.


Como todos os rituais e símbolos religiosos apontavam para Cristo, eles foram cumpridos na pessoa do Filho de Deus. Hoje não precisamos mais oferecer sacrifícios para o perdão de pecados, pois Cristo ofereceu-se a si mesmo como sacrifício perfeito na cruz. A obra de Cristo é suficiente de uma vez por todas para nos justificar diante de Deus.


Além disso, não necessitamos mais de intermediários como os sacerdotes para ter comunhão com Deus. Cristo é nosso único mediador, e por intermédio de sua obra todos os redimidos foram feitos reis e sacerdotes (1 Pedro 2:9). Pela ação do Espírito Santo, hoje temos acesso direto ao trono.


Mas também vimos que a lei moral de Deus não mudou, e continua válida. O próprio Jesus falou sobre a imutabilidade da lei moral (Mateus 5:17-19). A lei exorta, repreende, exige e condena, mas ela não pode salvar.


▪︎ A lei lança luz ao pecado; ela contrasta a perfeita justiça e santidade de Deus com a miséria humana. Ela aponta o erro, condena o pecado e mostra o que deve ser feito. Porém, ela não concede poder para o homem cumprir suas ordenanças.


▪︎ Logo, ninguém pode ser salvo pelas obras da lei (Gálatas 2:16). Nem mesmo no período do Antigo Testamento a lei serviu como instrumento de salvação. Todas as pessoas que foram salvas na história da humanidade foram salvas pela graça, mediante a fé (Romanos 4; Efésios 2:8).


NÃO ESTAMOS DEBAIXO DA LEI, MAS DEBAIXO DA GRAÇA 


A Bíblia diz que o crente não está debaixo da lei, mas debaixo da graça (Romanos 6:14). Esta frase explica de forma perfeita a relação entre lei e graça. No entanto, ela não está dizendo que a lei foi anulada, e que os cristãos não possuem qualquer obrigação moral.


▪︎ A expressão “debaixo da lei” simplesmente significa que o cristão não está sob a maldição da lei. Por causa do pecado, a lei que foi dada para a vida, tornou-se ocasião de morte (Gênesis 2:15-17). O homem em Adão é escravo do pecado; ele é incapaz de cumprir a lei de Deus. Por isso, depois da Queda a lei opera somente para a morte.


Mas por que os cristãos não estão debaixo da lei? Porque eles estão debaixo da graça! Deus enviou seu Filho para que a justiça da lei se cumprisse em nós. Através da obra redentora de Cristo, aplicada pelo Espírito Santo na vida do crente, ele é capacitado a satisfazer as exigências da lei.


Cristo fez o que não poderíamos fazer. Ele tomou sobre si a maldição da lei e colocou-nos debaixo da graça (Romanos 8:1-5). O resultado é que agora já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo (Romanos 8:1).


CUMPRINDO A LEI PELA GRAÇA 


Por desconhecer a verdadeira relação entre lei e graça, muitas pessoas construíram doutrinas heréticas. Algumas dessas pessoas entendem errado a liberdade da salvação pela graça e negam a função da lei moral de Deus. Para elas, o cristão não tem qualquer compromisso com a lei, resultando numa vida de devassidão. Essa visão é chamada de Antinomismo.


Outras pessoas enfatizam por demais a lei em detrimento da graça. O resultado é uma distorção completa da doutrina da salvação pela graça. Nessa visão, a obediência da lei moral é instrumento para se obter méritos diante de Deus. Isto implica na famosa ideia de salvação pelas obras. Essa visão é chamada de Legalismo.


▪︎ A doutrina bíblica indica algo completamente diferente. O cristão está livre da lei como meio de salvação, mas está debaixo da lei de Cristo, que serve como sua regra de vida. O redimido nunca estará sem lei para com Deus cf. (1 Coríntios 9:21; Gálatas 6:2).


▪︎ O Espírito Santo conduz o redimido a uma vida de obediência à lei de Deus. Mas essa não é uma obediência pesada e forçada. Ao contrário, essa é uma obediência prazerosa que o faz ser cada vez mais semelhante a Cristo.


● Por isso o salmista declarou o quanto se deleitava na lei de Deus (Salmo 119:1-20). O verdadeiro cristão jamais conseguirá olhar para a lei e a graça como coisas opostas. Ele sabe que a lei o orienta a uma vida de obediente gratidão pela graça que o alcançou. Na verdade é pelo espelho da lei que ele compreende a grandiosidade da salvação pela graça. Ele sabe que a lei é a perfeita vontade de Deus, e para ele a vontade do Deus que o redimiu é graça.


(Daniel Conegero)


Pense nisso!


LEI E GRAÇA 


▪︎ "Não que a Lei em si possa nos levar a um conhecimento salvífico de DEUS em CRISTO. Ao contrário, o ESPÍRITO SANTO usa a Lei como um espelho para revelar-nos nossa impotência e nossa culpa, confinar nossa esperança tão somente na misericórdia, induzir-nos ao arrependimento, gerar e suster o senso de necessidade espiritual do qual nasce a fé em CRISTO" | (Joel Beeke)


▪︎ "Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de tutor, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.

 Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de tutor. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" (Gálatas 3:22-26 ACF)


O NT CITA TODO O DECÁLOGO (OS 10 MANDAMENTOS), EXCETO O 4° MANDAMENTO O SÁBADO 


Não há dúvida de que o Novo Testamento cita o (decálogo) OS DEZ MANDAMENTOS. Mas não cita o QUARTO MANDAMENTO em nenhum lugar. Façamos uma comparação dos dez mandamentos (decálogo) no Novo Testamento:


VELHO TESTAMENTO


1°. Mandamento – Ex 20.2,3

2•. Mandamento – Ex 20.4-6

3°. Mandamento – Ex 20.7

4°. Mandamento – Ex 20.8-11

5°. Mandamento – Ex 20.12

6°. Mandamento – Ex 20.13

7°. Mandamento – Ex 20.14

8°. Mandamento – Ex 20.15

9°. Mandamento – Ex 20.16

10°. Mandamento – Ex 20.17


NOVO TESTAMENTO


1°. At 14.11-15; - 1Co 10.19-20 – 1Co 8.4-6 – At 17.23-31

2°. 1 Jo 5.21

3°. Tg 5.12

4°. NÃO EXISTE 

5°. Ef 6.1-3

6°. Rm 13.9

7°. 1 Co 6.9,10

8°. Ef 4.28

9°. Cl 3.9

10°. Ef 5.3


▪︎ "De maneira que a lei nos serviu de tutor, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de tutor. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" (Gálatas 3:24-26 ACF)


▪︎ "Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê" (Romanos 10:4 ACF)


Sola Gratia!

Compilado Por Israel Reis 


📚Livro: Nascido Escravo | Martinho Lutero | Pág. 25–26

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