IDE

 IDE

(Marcos 16:15)

Em Marcos 16 lemos que Jesus ressuscitou e apareceu a várias pessoas. Primeiro à Maria Madalena, a qual, "partindo ela, foi anunciá-lo" (v.10). Logo depois apareceu a dois discípulos, os quais "o anunciaram aos demais" (v.13). Finalmente apareceu aos onze discípulos "e disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (v.15).

É interessante observar que todas as manifestações de Jesus ressurreto, aqui registradas em Marcos, estão ligadas ao envio para que a mensagem seja anunciada: Ele está vivo! 

 O verso 15 traz uma ordem: "Ide por todo o mundo", complementada pelo motivo do ide: "pregai o evangelho a toda criatura". No verso seguinte lemos sobre os efeitos desta pregação: "quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (v.16). Trata-se, portanto, de um assunto seríssimo! Destaco alguns motivos. 

Primeiro, o centro da ordem de Cristo foi que os seus discípulos se espalhassem, indo por toda a terra, pregando sobre Ele, sua morte e ressurreição. Entre tantas coisas que a igreja deve ser e fazer, esta, portanto, se destaca! Devemos todos nos envolver nesta santa, abençoada e desafiadora tarefa de fazer Cristo conhecido entre todos e em todos os lugares. 

Segundo, ir e pregar são igualmente importantes nesta imperativa ordem de Cristo. É importante ir por "todo o mundo", como falou Jesus. Isto inclui atravessar fronteiras geográficas, linguísticas, culturais e religiosas. Mas o "ide" sem o "pregai" é incompleto, portanto a ordem é para ir e, lá estando, pregar "o evangelho a toda criatura". A igreja deve ir por toda parte e, onde não conseguir chegar como comunidade, deve enviar aqueles que lá cheguem para pregar que Jesus morreu e ressuscitou para nos dar vida!

Terceiro, pelas consequências eternas ao redor da mensagem de Cristo. A expressão bíblica é clara, cheia de esperança e, ao mesmo tempo, duríssima, pois quem crer será salvo e os que não crerem serão condenados. Salvação e condenação! Que o Senhor nos livre de corrermos atrás do vento, dando atenção àquilo que é secundário, ou mesmo banal, deixando de lado tarefa tão importante! Sejamos sal que salga, luz que brilha e vidas que falam e testemunham que o Rei está vivo!