sábado, 31 de agosto de 2024

VIDA

É muito bom conservar alguns intervalos para pensar e repensar a vida e suas diferentes manifestações, bem como seus desafios diários. O tempo nos oportuniza muitas experiências, mas somos necessitados de maturidade para saber viver. Carregamos conosco uma enorme bagagem de informações e de conhecimento, mas nunca é o suficiente, pois o mundo está em contínua mutação. Estamos mergulhados num oceano de necessidades e de possibilidades, mas as buscas mais profundas acabam ficando de lado. O coração humano é inquieto, está sempre dando sinais de uma necessidade ou de alguma carência. Nem sempre escutamos o que a vida está nos pedindo. É evidente que não conseguimos atender as muitas demandas afetivas, mas podemos decifrar alguns enigmas que necessitam de mais atenção. Em meio a um grande emaranhado de sentimentos e pensamentos, nos damos conta de que apenas três coisas importam: como vivemos, como amamos e como aprendemos a deixar ir. O modo como vivemos merece nossa atenção, pois os dias não se repetem e não teremos uma nova oportunidade de repetir os passos dados. O jeito ideal de amar é o nosso desafio, pois a vida só é vida se for vivida com amor. Quando olhamos os cenários do mundo, nos damos conta de que a humanidade não investe muito no amor. Talvez seja por isso que experimentamos tantos desencontros com a felicidade. E um outro dado que conta é como deixamos ir o que não deve ficar. Algumas coisas duram somente um tempo e, depois, devemos permitir que sigam. A teimosia em tentar eternizar o que é passageiro não dá resultado. Algumas coisas nem deveriam ter chegado. Agora, é bom saber libertar o que não deve ficar. Para além dos nossos compromissos diários, que saibamos viver, amar e exercitar a libertação. Que não nos falte serenidade e coragem para administrar os diferentes sentimentos da vida, que emergem das muitas situações que temos que enfrentar diariamente. Sejamos criativos empreendedores do magnífico ato de viver. 

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