terça-feira, 27 de agosto de 2024

SOFRIMENTO

 O SOFRIMENTO COMO UMA DAS MARCAS DA IGREJA VERDADEIRA

Ao final da época do Novo Testamento, todos os apóstolos estavam mortos. Segundo a tradição, Pedro foi crucificado de cabeça para baixo em Roma; Simão foi crucificado em Beirute; André foi preso a uma cruz, e dali pregou aos seus perseguidores, até morrer, em Patras; Filipe foi crucificado em Hierápolis; Paulo foi decapitado por Nero, em Roma; Bartolomeu foi esfolado vivo em Albanópolis; Tiago foi decapitado em Jerusalém; Tadeu foi morto em Beirute; Mateus sofreu martírio ao fio da espada na Etiópia; Matias foi primeiro apedrejado e depois decapitado na Etiópia; Tiago, o Menor, foi lançado de um pináculo do Templo em Jerusalém, e depois espancado, até morrer; João foi posto num caldeirão de óleo fervente, mas escapou da morte e foi deportado para Patmos; Tomé foi morto por lanceiros próximo a Madras; Marcos morreu em Alexandria depois de ser arrastado pelas ruas da cidade; Lucas foi enforcado numa oliveira, na Grécia; Barnabé foi apedrejado até a morte em Salônica.

Jesus ensinou que o sofrimento seria uma das marcas da igreja verdadeira (Mt 5.10-12; Lc 6.26; Jo 15.18,20; 16.33), e o que Jesus ensinou, os apóstolos não só ecoaram em seus escritos (2Co 11.23-27; Fp 1.29; 2Tm 3.12) como suportaram em seus ministérios. Os cristãos têm sofrido por causa de sua fé em países como China, Líbia, Irã, Nigéria e Coreia do Norte. Quanto menos concessões a Igreja fizer, mais perseguição e sofrimento cairão sobre ela. 

O nosso consolo é que o chamado para sofrer sempre é acompanhado pela promessa de graça simultânea. Como disse John Stott, “se Cristo raramente faz oferecimentos sem exigências, Ele também raramente faz exigências sem oferecimentos. Ele oferece sua força para capacitar-nos a satisfazer às suas exigências.” Não devemos, então, ser medrosos, mas fiéis. Não devemos olhar para o sofrimento, mas para Deus, que tudo tem sob controle.

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