quinta-feira, 3 de outubro de 2024

DIGO

 "Eu digo que aqueles que fazem pouco do pecado e que nunca sofreram por conta dele, talvez possam saber que sua fé não é genuína. Tais homens têm uma fé que lhes permite viver sem cuidado algum, que dizem: “Bem, eu sou salvo por uma fé simples”, e então se sentam à mesa do bar com o bêbado ou então ficam no bar com o beberrão, ou ainda permanecem na companhia de mundanos, ou curtem prazeres carnais – tais homens são mentirosos! Eles não têm a fé que salvará suas almas. Eles têm uma hipocrisia enganadora. Eles não têm a fé que os levará ao Paraíso! "




"Senhor, deixe-me saber o pior do meu caso. Se eu tenho vivido em um falso conforto, tire-o de mim. Deixe-me saber o que eu sou e onde estou. Sim, deixe-me pensar muito duramente sobre a minha condição diante de Ti, ao invés de pensar mui seguramente e ser arruinado pela presunção."


Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes.

 (Joel 2.13)


O rasgar de vestes e outros sinais exteriores de emoção religiosa podem ser manifestados com facilidade e, freqüentemente, são hipócritas. Sentir o verdadeiro arrependimento é muito mais difícil e, conseqüentemente, muito menos comum. Os homens atenderão às mais diversas e minuciosas normas de cerimônias religiosas que são agradáveis à carne. Mas a verdadeira fé é bastante humilhante, perscrutadora e completa, e não atrai o gosto carnal dos homens. Alguns preferem algo mais ostentoso, superficial e mundano. Os ouvidos e olhos são satisfeitos, a presunção é alimentada, e a justiça própria é enaltecida. Todavia, eles estão enganados, porque, na hora da morte e no Dia do Juízo, a alma necessita de algo mais substancial do que cerimônias e rituais em que possa confiar. Oferecida sem um coração sincero, toda forma de adoração é um fingimento e uma zombaria descarada da majestade no céu. O rasgar do coração é uma obra realizada por Deus e experimentada com solenidade. É uma tristeza secreta experimentada pessoalmente, não como um ritual, e sim como uma obra profunda e constrangedora da alma, por parte do Espírito Santo, no coração de todo crente. Não é uma questão para ser meramente discutida e crida, mas para ser aguda e sensitivamente experimentada em cada filho do Deus vivo. O rasgar do coração é poderosamente humilhante e completamente purificador do pecado; mas, depois, é docemente preparatório para as consolações graciosas que espíritos orgulhosos não podem receber. É distintamente característico, pois pertence aos eleitos de Deus, e para os tais apenas. O versículo de hoje nos ordena a rasgar o coração, mas ele naturalmente é tão duro quanto o mármore. Como, então, podemos fazer isto? Temos de levar nosso coração até ao Calvário. A voz de um Salvador quase morto rasgou as rochas naquela ocasião e continua tão poderosa agora como o foi naquele dia. Ó bendito Espírito Santo, faze-nos ouvir os clamores de morte do Senhor Jesus, e nosso coração será rasgado, à semelhança de homens que rasgavam suas vestes no dia de lamentação.

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