terça-feira, 6 de agosto de 2024

GLORIA

  Desejar o bem do próximo e buscar alcancá-lo para Cristo, desejar a glória de Deus e viver de modo a promovê-la - eis a essência da devoção. A piedade dos mosteiros não é, de modo algum, semelhante à dos homens engajados na batalha da vida; a dos conventos e dos monastérios representa, no máximo, o heroísmo de um soldado que evitasse a batalha; já a devoção do homem que tudo consagra a Deus na vida diária e profissional é a coragem de alguém que vai ao encontro do desafio da mais intrincada luta e nela consegue manter erguido o estandarte de Jeová-Nissi. Não julgue que atividade alguma pode vir a fazê-lo abrir mão de suas orações vitais, a não ser que seja tal que você não possa orar no exercício de suas funções; nesse caso, então, é melhor deixá-la. Caso seja uma atividade de conotação pecaminosa, indigna, é evidente que não pode ser apresentada diante de Deus; mas qualquer das atividades comuns da vida deve ser exercida de tal modo que, se você não consegue exercê-la santificando-se nela, então há falta de santidade em você mesmo e o erro está em você. Devemos orar sempre. Isto significa que sempre que se esteja usando uma máquina ou um pincel, quando as mãos estiverem no arado ou usando uma caneta e papel; quando se estiver mostrando um produto ou arrumando o estoque - o que quer que se faça, deve-se transformar a atividade em parte da busca sagrada da glória de Deus. Nossas roupas comuns devem servir de vestes sacerdotais, nossas refeições, como se fossem um sacramento, cada ação comum deve ser uma oferta em sacrifício, e cada cristão, encarnar o sacerdócio universal dos crentes, como povo zeloso das boas obras.



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