sábado, 21 de setembro de 2024

CADA

 Cada um de nós precisa vigiar o mais possível em oração contra o perigo de criar em nossa mente uma imagem de Deus segundo as nossas inclinações pecaminosas. 


A. W. Pínk


A nossa prontidão ou a nossa relutância em meditar na ira de Deus é um teste seguro de até que ponto os nossos corações reagem à Sua influência. Se não nos regozijamos verdadeiramente em Deus, pelo que Ele é em Si mesmo, e

por todas as perfeições que nEle há eternamente, como poderá permanecer em nós o amor de Deus? Cada um de nós precisa vigiar o mais possível em oração contra o perigo de criar em nossa mente uma imagem de Deus segundo o modelo das nossas inclinações pecaminosas. Desde há muito o Senhor lamentou: "...pensavas que (eu) era como tu" (Salmo 50:21). Se não nos

alegramos "...em memória da sua santidade" (Salmo 97:12), se não nos alegramos por saber que num dia que logo vem, Deus fará uma demonstração sumamente gloriosa da Sua ira, tomando vingança em todos os que agora se opõem a Ele, é prova positiva de que os nossos corações não estão sujeitos a Ele, que ainda permanecemos em nossos pecados, rumo às chamas eternas.


Livro: Os atributos de Deus de A W Pink.

A ira de Deus é uma perfeição do caráter divino sobre a qual precisamos meditar com frequência. Primeiro, para que os nossos corações fiquem devidamente impressionados com o ódio de Deus pelo pecado. Estamos sempre inclinados a uma consideração superficial do pecado, a encobrir a sua hediondez, a desculpá-lo com várias excusas. Contudo, quanto mais estudarmos e ponderarmos a aversão de Deus pelo pecado, e a maneira terrível como Se vinga dele, mais probabilidade teremos de compreender quão horrível é o pecado. Segundo, para produzir em nossas almas um verdadeiro temor de Deus: "...retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor" (Hebreus 12.28-29). Não poderemos servi-lO "de modo agradável" sem a devida "reverência" ante a Sua tremenda Majestade e sem o devido "santo temor" da Sua justa ira, e promoveremos melhor essas coisas trazendo frequentemente à memória o fato de que "o nosso Deus é fogo consumidor". Terceiro, para induzir nossas almas a fervoroso louvor a Deus por ter nos livrado "da ira futura" (1 Tessalonicenses 1.10, ACR).

... Se não nos regozijamos verdadeiramente em Deus, pelo que Ele é em Si mesmo, e por todas as perfeições que nEle há eternamente, como o amor de Deus poderá permanecer em nós? Cada um de nós precisa vigiar o máximo possível em oração contra o perigo de criar em nossa mente uma imagem de Deus segundo o modelo das nossas inclinações pecaminosas.


Livro: Os atributos de Deus - A. W. Pink

Capítulo 18: A irá de Deus.


"Deus é um juiz justo, um Deus que se ira todos os dias".

Salmo 7.11


"...pensavas que era como tu; mas eu te arguirei, e, em sua ordem, tudo porei diante dos teus olhos."

Salmos 50.21


“No primeiro mandamento, adorar um falso deus é proibido, no segundo mandamento, adorar o verdadeiro Deus de maneira falsa é proibido.”


—(A velha verdade que Calvino pregava, que Agostinho pregava, que Paulo pregava, é a verdade que tento pregar hoje, ou do contrário, serei falso para com a minha consciência e para com o meu Deus. 


O evangelho de John Knox é o meu evangelho. Meu labor diário é reavivar as velhas doutrinas de Gill, Owen, Calvino, Agostinho e Cristo.


Não creio que possamos pregar o evangelho… a menos que preguemos a soberania de Deus em sua dispensação da graça; e também a menos que exaltemos o amor eletivo, imutável, eterno, inalterável e conquistador de Jeová; como também não penso que podemos pregar o evangelho, a menos que o alicercemos sobre a redenção especial e particular do seu povo eleito e escolhido, que Cristo realizou na cruz; e também não posso compreender um evangelho que permite que os santos apostatem depois de haverem sido chamados.


O evangelho, conforme crido e proclamado, chamado tbm de As Antigas Doutrinas da Graça, é o evangelho do Senhor Jesus, do apóstolo Paulo, de Agostinho, de Lutero, de Calvino, de Tyndale, de Latimer, de John Knox, de Parkins, de Rutherford, de John Bunyan, de Owen, de Charnock, de Thomas Goodwin, de Flavel, de Watson, de Henry, de Watts, de Jonathan Edwards, de Whitefield, de Newton, de Toplady, de Daniel Rowlands, de Spurgeon, de Ryle, de Lloyd-Jones, de Packer, e de milhares que engrossam a nuvem de testemunhas dos mais fiéis, piedosas e operosos servos de Deus. 


Podemos estar certos de que aqueles que professam As Doutrinas da Graça estão na mais excelente companhia.


Uma prioridade nos mantém de pé: Cristo glorificado e exaltado para todo o sempre.


Soli Deo Gloria. Thomas Watson | Os Dez Mandamentos. )


CATECISMO MAIOR DE WESTMINSTER


PERGUNTA 107 - QUAL É O SEGUNDO MANDAMENTO? 

O segundo mandamento é: "Não farás para tí imagem de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu, e do que há embaixo na terra; nem de coisas que haja debaixo da terra. Não as adorarás nem lhe dará culto, porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus forte e zeloso, que vinga a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e que usa de misericórdia até mil gerações com a queles que me amam e que guardam os meus preceitos."

Ex. 20:4-6


PERGUNTA 108 - QUAIS SÃO OS DEVERES EXIGIDOS NO SEGUNDO MANDAMENTO?


Os deveres exigidos no segundo mandamento são - o receber, observar e guardar, puros e inalterados, todo o culto e todas as ordenaças religiosas que Deus instituiu na sua Palavra, especialmente a oração e ações de graças em nome de Cristo; a leitura, a prédica, e o ouvir da Palavra; a administração e a recepção dos sacramentos; o governo e a disciplina da igreja; o ministério e a sua manutenção; o jejum religioso, o jurar em nome de Deus e o fazer os votos a Ele; bem como o desaprovar, detestar e opor-nos a todo o culto falso, e, segundo a posição e vocação de um, o remover tal culto e todos os símbolos de idolatria.


"As imagens não deveriam ser permitidas nas igrejas como auxiliares no ensino do iletrado? Não, não deveríamos tentar ser mais sábios do que Deus. Ele quer que o seu povo seja instruído pela pregação viva da sua Palavra." Catecismo de Heidelberg, pergunta 98.

(Rev. Ageu Magalhães)


Catecismo Maior de Westminster:

109. Quais são os pecados proibidos no segundo mandamento?


Os pecados proibidos no segundo mandamento são - o estabelecer, aconselhar, mandar, usar e aprovar de qualquer maneira qualquer culto religioso não instituído por Deus; o fazer qualquer imagem de Deus, de todas e qualquer das três pessoas, quer interiormente no espírito, quer exteriormente em qualquer forma de imagem ou semelhança de criatura alguma; toda a adoração dela, ou de Deus nela ou por meio dela; o fazer qualquer qualquer imagem de deuses imaginários e todo o culto ou serviço a eles pertecentes; todas as invensões superticiosas, corrompendo o culto de Deus, acrescentando ou tirando dele, quer sejam inventadas e adotadas por nós, quer recebidas por tradição de outros, embora sob o título de antiguidade, de costume, de devoção, de boa intenção, ou por qualquer outro pretexto; a simonia, o sacrilégio; toda a negligência, desprezo, impedimento e oposição ao culto e ordenanças que Deus instituiu.


Num. 15:39; Deut. 13:6-8; Oze. 5:11; Miq. 6:16; I Reis 11:33 e 12:23; Deut. 12:30-32 e 4:15-16; At. 17:29; Rom. 1:21-23,25; Gal. 4:8; Exo. 32:5,8; I Reis 18:26-28; At. 17:22; Col. 2 :21-23; Mal. 1:7-8,14; Deut. 4:2; Sal. 104:39; Mat. 15:9; I Ped. 1:8; Jer. 44:17; Isa. 55:3-5; Gal. 1:13-14; I Sam. 13:12 e 15:21; At. 8:18-19; Rom. 2:22; Mal. 3:8 e 1:7,13; Mat. 22:5 e 23:13; At. 13:45.

Via: Teologia Puritana 


Catecismo Maior de Westminster 


P. 109. Quais são os pecados proibidos no segundo mandamento?


R. Os pecados proibidos no segundo mandamento são: inventar, aconselhar, ordenar, usar e aprovar de algum modo qualquer culto religioso não instituído pelo próprio Deus; tolerar uma religião falsa; (continua).


Referências Bíblicas

• Nm 15.39. Mandamentos de Deus concernentes ao culto que deverão ser observados sem modificações ou acréscimos segundo o nosso coração.

• Dt 13.6-8. Aconselhar ou incitar o povo a adotar falso culto é pecado.

• Os 5.11; Mq 6.16. O pecado de ordenar culto religioso não instituído por Deus.

• 1Rs 11.33; 12.33. O grande pecado de praticar culto não instituído pelo próprio Deus.

• Dt 12.30-32. A aprovação de qualquer forma de culto não instituída por Deus é pecado.

• Dt 13.6-12; Zc 13.2-3; Ap 2.2, 14-15, 20; 17.12, 16-17. É pecado contra Deus tolerar falsa religião.


Catecismo Maior de Westminster 


P. 109 (Continuação). Quais são os pecados proibidos no segundo mandamento?


R. Os pecados proibidos no segundo mandamento são (…) fazer qualquer representação de Deus — de todas ou de qualquer uma das três Pessoas — quer interiormente em nossas mentes, quer externamente em qualquer tipo de imagem ou semelhança de alguma criatura, e toda a adoração dessa representação, ou de Deus nela ou através dela;

(continua).


Referências Bíblicas

• Dt 4.15-19; At 17.29; Rm 1:21-25. O pecado de fazer qualquer representação de Deus.

• Dn 3.18; Gl 4.8. Prestar culto a qualquer imagem ou semelhança da Deidade viola o segundo mandamento.

• Ex 32.5. Até mesmo adorar o verdadeiro Deus por meio de qualquer representação visível ou figurativa é uma violação do segundo mandamento.


Via: Lindomar S Leguiça

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