quinta-feira, 12 de setembro de 2024

GRATIDÃO

 Outros tempos aguardam por novas atitudes e diferentes posturas. Vivemos um momento ímpar da história. Nossa exposição acaba não tendo nossa permissão, mas acontece de uma forma praticamente ocasional. Todos estão conectados de diferentes formas, sendo interpretados de muitas maneiras. Nossas manifestações nem sempre conservam a fidelidade original, quando chegam aos ouvidos dos outros. Quem ouve ou vê sente-se autorizado de fazer qualquer interpretação. Sempre gostei do dinamismo dos meios e dos fatos, mas ando um pouco preocupado com a invasão da privacidade. Depois do advento de tantos meios que facilitam a interação, temos, talvez, que rever a questão dos limites. Afinal, os limites não afastam, mas protegem. Na educação familiar, muito se fala da importância dos limites. A própria escola anda muito preocupada com a ausência de limites da parte dos pais. Dessa forma, o ambiente escolar aumenta sua responsabilidade, pois além de ensinar acaba tendo que educar. Não existe educação sem limites, assim como não existe nenhuma relação saudável que não respeite os espaços da liberdade individual. Os limites servem para tudo, pois estabelecem parâmetros que permitem a circulação leve e livre do amor. Os limites ajudam na preservação da energia, além de promoverem a paz e a saúde mental. Devo saber até onde posso ir e ter clareza quanto ao que convém, nos diferentes espaços e momentos. Nem tudo o que eu penso devo dizer ou falar. Por mais intimidade que possa existir, os limites vão ajudar a perpetuar o amor. Quem escolhe viver sem limites pode correr o risco de fragilizar a própria essência. Como é bom saber até onde podemos ir e até quando podemos apostar. Os limites preservam a identidade e protegem para que o os sofrimentos afetivos não se multipliquem. A paz, por exemplo, é algo inegociável, pois é com ela que abraçamos os dias e os acontecimentos. Os limites conservam a essência e permitem os melhores movimentos. Liberdade e limite se complementam.

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