LOUVE A DEUS EM MEIO AO SOFRIMENTO
Louvar a Deus ao ganhar o que se desejou, ao ter o pedido atendido ou ser surpreendido por uma ótima notícia não exige muito esforço do nosso coração. A proposta bíblica, porém, é bem mais radical: louvar a Deus em “todo o tempo”. Em plena saúde e nos dias de enfermidade. Quando aplaudido ou criticado. No dia de festa e nos dias de luto.
O Salmo 34 é um convite à adoração e à maturidade espiritual. Nele o salmista manifesta o seu compromisso de louvar ao Senhor em “todo o tempo” (v.1).
Louvar a Deus em “todo o tempo” implica reconhecer que todos os planos do Pai são planos de amor, além de enxergar que todas as coisas cooperam, de alguma forma que pouco compreendemos no momento, para o bem dos que sinceramente amam a Deus.
Louvar a Deus é reconhecer que a sua bondade será sempre maior do que qualquer enfrentamento ou decepção da vida. É cantar a sua bondade nos dias de luz e alegria, e não deixar de fazê-lo nas noites de neblina e tristeza. Sua bondade é maior que a vida!
Assim canta Davi: "Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores. Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame.
Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações" (v.4-6).
Um dia, em luz plena e eterna, cantaremos a sua bondade, em “todo o tempo”. Não precisaremos de fatos da vida para fazê-lo. A sua presença nos bastará.
Louvar a Deus é uma atitude do coração convicto de que “muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra” (v. 19). Que nesses dias nos lembremos da constante bondade do Senhor. Ele nos deu força em dias de fraqueza. Sustentou-nos nas carências profundas da alma. Livrou-nos de perigosas armadilhas. Consolou-nos na hora da angústia. Proveu quando mais precisamos e alegrou-se conosco quando buscamos a retidão. Mesmo em meio ao sofrimento, temos apenas a falar, louvado seja o nome do Senhor!
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