Passado, presente e futuro. Três categorias de tempo que acompanham múltiplos sentimentos. Há quem sinta quanto ao passado: culpa ou alegria; em relação ao presente: tristeza ou gratidão; no que concerne ao futuro: medo ou
esperança.
É comum diante das tantas percepções quanto ao passado e ao futuro, nos esquecermos de viver o presente. Já disse o poeta brasileiro que o calendário é “um belo truque”, pois o bom, por exemplo, de cada ano novo é que nos dá a impressão de que a vida pode recomeçar.
Estamos diante não apenas de um calendário aberto, mas de grandes oportunidades de decidir. Verdade que 2023 trará seus desafios, assim como todos os demais anos que irão compor nosso futuro com notas graves e agudas na
partitura de nossas vidas.
Ah, o futuro! O que virá? O que será? Como terminará este ano? Como estaremos? Diante de tantas indagações, vale a pena lembrar: I. Passado, presente e futuro servem apenas para nós humanos, pois Deus é eterno; II. Deus está acima do tempo; III. Quanto ao futuro, Deus já está lá.
“Eu sei os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor (Jr. 29:11). Ele tudo governa, Sua soberania é inabalável, Sua santidade imutável, Seu amor incomparável. Portanto, como diz o belo hino (nº 337 CC): “exulta, ó crente, exulta! Ao Salvador bendiz! Por Ele protegido és livre e és feliz.”
Nada de desânimo. Hoje, para nós, 2023 é quase todo “futuro”. Não temas, Deus já está lá. Feliz Ano Novo!
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