AMOR

 Procurando a serenidade. É com ela que irei caminhar, hoje. Ah, não só hoje. Sempre! “More no seu amor próprio, pois é complicado morar de aluguel em corações alheios.”  O amor sempre será a melhor e mais insistente pauta diária. Por vezes, permanece somente na palavra, um pouco distante da atitude. O amor foge de qualquer definição, inspira qualquer situação. Dificilmente alguém se mantém humano sem amar. Para aprender qualquer coisa, o pré-requisito deveria ser o amor. Com as facilidades de acessos, uma grande maioria já não exercita o básico: um cumprimento, pedido de perdão, um abraço afetuoso, um sorriso. As pessoas andam sérias demais, algumas até exageram na falta de elegância no trato. Talvez tudo isso resulte da falta de profundidade. Sim, se é vida tem que ter profundidade. Pessoas vazias não alcançam êxito, sofrem com as lacunas existenciais. Ter amor próprio é condição para amar do jeito certo. Caso contrário, terá que morar de aluguel. Isto é, terá que procurar no amor do outro um espaço para se situar. Só ama bem uma outra pessoa quem exercita um grande amor dentro de si e por si mesmo. Quanta gente na condição de inquilina do amor dos outros. Não se vê diminuição da carência afetiva. Os índices estão elevadíssimos. Cada pessoa deveria morar no próprio amor para capacitar-se para amar alguém. Ter amor próprio é o princípio do equilíbrio e da maturidade. Já está comprovado que os mal amados dificilmente saberão amar. Depois que a humanidade intensificou o consumo em detrimento da realização, o amor ficou no esquecimento. Muitas pessoas têm coisas, mas estão distantes da felicidade, que resulta da experiência de amar e ser amado. Quando o amor encontra sintonia, a vida experimenta o entusiasmo. Amar é a experiência mais gratificante. Não basta ser amado. É preciso saber amar. Não aceite morar de aluguel em corações alheios. Incremente o amor próprio. A vida terá, então, muitas histórias para contar. Bênçãos! Paz e Bem! Santa Alegria! Abraços!