terça-feira, 17 de setembro de 2024

DEU$

 NÃO SE ENVOLVA COM AQUILO QUE DEUS CONDENA 


Em Josué 6 encontramos a conhecida descrição da conquista da cidade de Jericó. Seguindo as ordens do Senhor, a cidade foi rodeada por sete dias, quando o Senhor fez ruir aquela cidade e a deu aos filhos de Israel. 

 

Houve, porém, uma advertência de Deus por meio de Josué ao povo que entraria na cidade para tomá-la: "Tão somente guardai-vos das coisas condenadas, para que, tendo-as vós condenado, não as tomeis; e assim torneis maldito o arraial de Israel e o confundais" (Josué 6:18). 

 

Vemos nesta orientação de Deus algumas verdades. A primeira é que o coração do homem é fraco e inclina-se para o mal. Mesmo presenciando a ação sobrenatural de Deus, dando-lhes uma conquista impensável, ainda assim alguns poderiam se desviar envolvendo-se e tomando aquilo que o Senhor proibiu. Guardemos, pois o coração com estas palavras de advertência: "Tão somente…". 

 

A segunda verdade é que precisamos vigiar, pois mesmo em meio às vitórias podemos cair nas armadilhas do mal. Louvado seja Deus pela porta aberta para o estudo na universidade, o trabalho naquela empresa dos sonhos, a compra do carro novo, a viagem tão aguardada e os amigos e família que nos fazem tão bem. Porém, mesmo nestes ambientes de alegria e vitória, armadilhas do mal estão postas para que nelas possamos cair. Assim, diz o Senhor: "Guardai-vos das coisas condenadas". Devemos observar toda expressão de pecado, como a inveja, os ciúmes, as difamações e tudo aquilo que o Senhor condenou em Sua Palavra, e intencionalmente nos distanciarmos. 

 

A terceira verdade é que o envolvimento com o pecado não atinge apenas a nós, mas os nossos. A Palavra exorta que devemos nos guardar das coisas condenadas, para não toma-las, ou seja, não incorpora-las em nossas vidas, sob a pena de tornar "maldito o arraial de Israel" e ali gerar confusão. Cuidado com aquilo que você leva para sua casa. Há grande perigo daquela prática pecaminosa afetar não apenas a você, mas a todos ao seu redor. 

 

Guardemos, portanto, nossos corações, nossas práticas, nossas palavras para não tomarmos para nós aquilo que, no Senhor, um dia já condenamos. Como lemos: "... para que, tendo-as vós condenado, não as tomeis…" (v.18). Seja o Senhor a nossa força, alegria e pleno contentamento!


 

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