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sábado, 23 de novembro de 2019

PALAVRA

A Palavra do Senhor atrás de Isaías soa como um lamento: “Eu estava pronto para atender o Meu povo, mas eles não pediram a Minha ajuda. Estava pronto para ser achado, mas eles não me procuraram. A um povo que não orou a mim Eu disse: “Estou aqui! Estou aqui!” (Isaías 65:1). “Eu estou completamente disponível”, diz-nos o Senhor. Por que, então, vivemos reclusos, não participantes da comunhão com o Senhor? Culpa Dele? Deus diz que não. Ele usa Isaías para declarar – “Estou pronto para atender Meu povo, mas vocês não pedem a Minha ajuda…” Que é pedir a ajuda de Deus? É simplesmente recitar o Pai Nosso? É abaixar a cabeça diante do prato e agradecer o alimento? O Senhor nos explica: “quanto a Mim, Eu estou pronto para ser achado, mas vocês não me procuram”. O Senhor quer ser procurado. Ele quer que perguntemos como Ele quer ser amado. Que perguntemos como Ele quer ser ouvido. E, acima de tudo, como Ele quer ser obedecido e levado a sério! Não basta organizarmos os nossos próprios planos e, depois, muito depois, pedir que Ele aprove nossos desejos e ideias. Pedro nos recomenda: “humilhai-vos, debaixo da poderosa mão de Deus, para que Ele vos honre, no tempo certo” (I Pedro 5:6).

Felicidade

"Pois aprendi a estar satisfeito com o que tenho" (Fp 4:11). Há dentro de cada um de nós uma busca quase que desenfreada pela felicidade. A linguagem moderna hoje é: "o que importa é ser feliz". Mas, em troca da chamada felicidade, praticam-se os maiores absurdos. Paulo, Apóstolo do Senhor Jesus Cristo, faz uma apologia profunda que confunde os "procuradores de felicidade". Na carta aos Filipenses, escrita na prisão, a palavra chave é ALEGRIA. Ele vai usá-la de várias maneiras e em várias circunstâncias, durante toda a carta. Encoraja-nos a "regozijar-nos sempre". Gosto desta palavra "regozijar" (encher de contentamento e euforia). Sim, ele nos encoraja a isto! Ele, Paulo, é uma grande "lição viva" nessa área. Ao concluir a carta, na qual ele relata um pedaço de sua história, dizendo quem é, de onde veio, quem eram seus antepassados, quais os patamares de sucesso que alcançou, o apóstolo ergue sua voz e diz: "Aprendi a viver contente"! Paulo aprendeu! É isso. A felicidade, o contentamento precisa ser aprendido. Não é o resultado de uma conquista qualquer: um título, uma casa, um carro, uma honraria, não! É um aprendizado. "Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação." Quais situações? De honra, desprezo, liberdade, prisão, afirma Paulo, "em todas elas e por todas elas passei. Mas aprendi a viver contente em todas". Não existe universidade em que se ensine a ser feliz. Não existe? Existe sim, chama-se universidade da vida. É vivendo e aprendendo com a vida que descobrimos que a felicidade está nos pequenos detalhes. Um sorriso, um toque, uma flor, um pedinte, um carinho... de repente, explode em nós uma fonte nova de felicidade. Nunca vi felicidade à venda. Mas tenho descoberto nos pequenos detalhes da vida: "Eu aprendi a viver contente...".

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

"Pois vá e faça a mesma coisa, disse Jesus" (Lc 10:37). Quando Jesus conversava com um doutor da lei sobre o que é o amor, Ele passou a contar uma história. Jesus era um tremendo contador de histórias. Ele conseguia "tirar água de pedra", contando as histórias mais simples possíveis. Esta é a de um homem que foi assaltado – história como essa faz parte do cotidiano de qualquer parte do mundo. Um homem é assaltado. Deixado à beira da estrada, entregue à sua própria sorte. Poderia ser morto por inanição ou devorado por um animal, coisa comum naquela região. Mas o homem teve sorte. Passou um sacerdote por ali. Que sorte! Um sacerdote, do culto judaico, tinha por obrigação de ofício socorrer um moribundo. Mas, passou ao largo. Aliás, justificado. Tinha seus serviços clericais para cumprir, e sua função não era de pronto-socorro de beira de estrada. Lá se foi a primeira chance. Mas, veio uma segunda. Passou um levita. O levita ministrava a música na igreja. Cantava sobre piedade, misericórdia, amor e certamente atenderia o pobre coitado. Mas ele estava preocupado com suas partituras, seus arranjos musicais, e não cabia um indigente na sua ópera! As chances do homem estavam se esvaindo. Eis que passa um samaritano. Samaritano era gente sem classe. Sem formação religiosa. Nem curso de primeiros-socorros possuía. E não é que o samaritano detém-se, e atende o ferido? Leva-o consigo, coloca-o em um lugar seguro e deixa um cheque especial de depósito. Quando Jesus termina esta história, pergunta ao seu entrevistador: "Quem você acha que demonstrou amor para com o homem ferido?". A resposta, óbvia: "Foi o último". Jesus respondeu-lhe: "Vai tu e faze o mesmo, pois não estás longe do reino do céu". Tem gente, como o sacerdote e o levita, que parecem estar perto do reino do céu; outros como o samaritano, que parecem longe. Mas esse negócio de longe ou perto só pode ser decidido por você mesmo.
O relato bíblico em 1 Rs 17:8-24 situa-nos em dias difíceis, de seca, fome e miséria, aliadas a uma má administração política por parte do rei Acabe, que estava governando de maneira desonesta. No entanto, um homem de Deus, Elias, permanecia sendo cuidado e sustentado por Deus – assim como foi quando Deus mandou corvos para alimentarem o profeta. Deus é um Deus para todos os momentos de nossas vidas. Tanto nos altos montes quanto no vale, Sua promessa é "Estarei convosco". Paulo, aos Filipenses, disse: "Deus suprirá cada uma das nossas necessidades em Cristo Jesus" (Fp 4:19). Deus tem o suprimento para cada um de nossos problemas. Problemas Materiais. Vejamos o contexto da história: Deus manda o profeta para a casa de uma mulher pobre e desesperada. Ela tem uma atitude de desprendimento, quando conforma-se em comer sua última refeição com o filho, e depois morrer. Porém, mais do que isso, ela é obediente à palavra do profeta em seu coração, ao oferecer tudo o que tinha a ele. Elias, por sua vez, mostra-se um homem de imensa coragem – ao arriscar-se a depender de uma viúva – e de tamanha fé na dependência de Deus. Mas Deus conhece o coração de Seus servos, e Ele nunca falha. Por isso, realiza o milagre da provisão na vida daquela família: "Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou: segundo a palavra do Senhor, por intermédio de Elias".

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...