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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

ORE

Quando se abre a Bíblia encontra-se um Deus comprometido com a história humana. Um Deus que ouve o clamor de um povo em sofrimento, um Deus que enxerga ovelhas sem pastor e se comove. Enfim, um Deus que ama. Há diversas intervenções divinas, misericordiosas, a fim de que haja alívio, libertação e salvação. Até que com o nascimento de Jesus, a encarnação do próprio Deus, a mensagem fica mais evidente – o verbo se faz carne (Jo 1.14), e tudo o que se via era graça e verdade. Em tempos de crise ética, política, econômica, o que esperar? Como agir? Que leitura fazer? Há lição de casa para todo aquele que se diz cristão, afinal, o que não falta é manipulação. Entretanto, ao ver esse Deus da Bíblia, somos inspirados a orar, cheios de esperança. Nenhuma dor é ignorada, nenhum sofrimento é desconhecido de Deus. As soluções não são mágicas, uma longa trajetória parece ainda nos aguardar, e, fazemos parte daquilo que construímos. Mas, qual o lugar da oração nesses dias. Mais do que orar por vingança dentro de nossa leitura limitada, de suposta justiça aos nossos olhos turvos, é colocar-se diante de Deus com um coração disposto a ouvir e reconhecer Deus mesmo em tempos difíceis. Preocupados com o futuro, entregues à ansiedade, engasgamos com o presente, não digerimos o cotidiano, e o mal estar se instala. Abre-se as portas para o desespero, a língua para uma crítica que pouco propõe, sem sabedoria e sem respeito. Davi, em tempos difíceis, ora e diz: “Contaste os meus passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro? Em Deus, cuja palavra eu louvo, no Senhor, cuja palavra eu louvo, neste Deus ponho minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer o homem?” (Sl 56.8,10-11). A oração tem o potencial de nos reorientar, nos trazer paz, nos tratar, nos ajudar a reconhecer e bendizer a Deus. Salomão, filho de Davi, também ora e numa noite ouve o Senhor, que lhe diz: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos…” (II Cr 7.14). O que nos indica a necessidade de orarmos, e que enquanto o fazemos, podemos reconhecer quem somos, a quem verdadeiramente buscamos e entrarmos, ou prosseguirmos, num profundo processo de conversão. O teólogo Karl Barth dizia que “entrelaçar as mãos em oração é o começo de uma revolução contra a desordem do mundo”. O pastor e professor Eugene Peterson faz a seguinte colocação: “uma vida de oração nos obriga a lidar com a realidade do mundo e de nossas próprias vidas a uma profundidade e a um nível de honestidade raramente experimentados pelos que não oram, além de muita daquela realidade que, certamente, evitaríamos se nos fosse possível”. E o escritor Philip Yancey, comenta que “na oração ficamos perante Deus para interceder por nossa situação, bem como pela situação dos que nos rodeiam. Nesse processo, o ato da oração me dá coragem para participar do trabalho de transformar o mundo num lugar em que a vontade do Pai é de fato feita como é no céu. Afinal, somos o corpo de Cristo na Terra; ele não tem outras mãos a não ser as nossas. E, contudo, para agirmos como Corpo de Cristo, precisamos de uma ligação ininterrupta com a Cabeça [Jesus]”. Ou seja, a oração nos leva a olhar mais uma vez, atentamente, a Jesus. A oração nos conduz a uma observação mais profunda da atitude de Jesus diante da corrupção, da miséria humana, diante dos negligenciados e privilegiados. Oremos. Para o bem de nossa vida, para o bem da nação, oremos

SEDE

Estou com sede! (João 19.28). Parecia um simples pedido de água, como já havia sido feito, anteriormente, junto ao poço samaritano. Contudo, o significado é muito maior. Aquele que é a fonte da água da vida (Jo 4.14, 7.38-39) decidiu ter sede para identificar-se com nossas necessidades em todas as dimensões. Jesus sentiu sede física. O couro cabeludo descama, cabelos começam a cair, distúrbios de concentração, memória e raciocínio intensificam, a circulação sanguínea desacelera, ressecam os olhos dificultando seu piscar e as vias aéreas comprometendo a respiração, dando a sensação de falta de ar, de afogamento a seco, intestinos endurecem provocando sangramentos. Esses são alguns dos sintomas da profunda desidratação que o fez clamar: estou com sede! Em resposta, deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Mas, depois que o provou, ele não quis beber (Mt 27.34 - NTLH). Recusou bebida entorpecente pois decidiu permanecer consciente. Cumpriu-se integralmente a profecia: na minha sede me deram a beber vinagre (Sl 69.21). Isso mesmo, o quadro da cruz já havia sido pintado profeticamente mil anos antes de acontecer, confirmando sua soberania na regência da história: Secou-se o meu vigor; como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte (Sl 22.15). Jesus sabe o que é sofrer fisicamente! Não há sofrimento físico que ele não se sensibilize. Jesus sentiu sede emocional. Jesus sempre soube que a sede no corpo é uma figura de linguagem para a sede que todos temos em nosso universo emocional. Quando havia abordado a mulher samaritana, logo tinha identificado que sua sede estava traduzida nos cinco maridos que tivera antes daquele atual relacionamento (Jo 4.18). Seus amigos o traíram, negaram e fugiram quando mais precisou deles. As autoridades religiosas, que deveriam abençoar e proteger, corromperam falsos testemunhos e maquinaram mal. Aquele povo que tinha sido tão abençoado com as palavras, curas, milagres e maravilhas, gritavam escarnecendo: crucifica-o! Jesus sabe o que é sofrer emocionalmente. Não há sofrimento na alma que ele não sinta piedade. Jesus sentiu sede espiritual. Seu maior sofrimento foi o fato de que se tornou pecado (2 Co 5.21) e maldição por nós (Gl 3.13), tomando sobre si as nossas dores, sendo traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades, recebendo sobre si a iniquidade de nós todos (Is 53.4-6). Estava com sede da comunhão eterna com o Pai, da intimidade profunda com o Espírito. A separação do Pai é a fonte de todas as sedes. Sem Deus no coração, jamais seremos satisfeitos, saudáveis, felizes. Jesus sentiu a sede que o salmista cantou: como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus? (Sl 42.1-2). Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água (Sl 63.1). Estou cansado de clamar, secou-se-me a garganta; os meus olhos desfalecem de tanto esperar por meu Deus (Sl 69.3). Jesus sabe o que é sofrer a separação espiritual do Pai. Não há sofrimento espiritual que ele não tenha profunda compaixão. Porque sofreu, aproximou-se dos que sofrem. Porque sofreu, sabe do nosso sofrer. Porque sofreu, qualificou-se como nosso sumo sacerdote. Porque sofreu, deixou evidente o quanto é confiável. Em Jesus não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade (Hb 4.15-16 - NVI). Não importa a natureza e intensidade de sua sede, lembre-se: porque Jesus sofreu sede, sabe como matar a nossa sede.

LAMPADA

Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.(Ap 2:5). Somos uma casa, não há como avançar no propósito de Deus, se houver algum cômodo escuro, sem luz, com a lampada apagada, Temos que estar totalmente em comunhão com o Senhor pra ter todos os cômodos com a Luz acesa. No antigo testamento quem era o responsável por deixar a lâmpada acesa sempre? O Sacerdote, e os seus filhos, a família sacerdotal. Nós temos que ser sacerdotes, é responsabilidade nossa, fazer com que nossa lâmpada, não oscile, e nem apague NUNCA. 1 Samuel 3 3.1 O jovem Samuel servia ao SENHOR, perante Eli. Naqueles dias, a palavra do SENHOR era mui rara; as visões não eram freqüentes. 3.2 Certo dia, estando deitado no lugar costumado o sacerdote Eli, cujos olhos já começavam a escurecer-se, a ponto de não poder ver, 3.3 e tendo-se deitado também Samuel, no templo do SENHOR, em que estava a arca, antes que a lâmpada de Deus se apagasse, 3.4 o SENHOR chamou o menino: Samuel, Samuel! Este respondeu: Eis-me aqui! Eli, era o Sacerdote daquela época, tinha dois filhos Hofni e Finéias, dois filhos na prática do pecado, e o pai, só repreendeu seus filhos uma vez em toda vida, e o pai estava em pecado também, Meu Deus, e oque acontecerá? A Família sacerdote, estava em pecado, o Propósito de Deus estaria acabado? Não! Um dia Ana, pediu para Deus, um filho, e este filho viveria totalmente para Deus, um dia, Ana chegou em Deus, e fez uma oração para Deus, que ela entregaria este filho à Ele. Deus realizou o sonho de Ana, deu o filho a Ela. E quem era o filho de Ana? O Filho de Ana, foi o maior Avivalista de todo o Antigo Testamento, o FIlho de Ana, foi a pessoa, que Deus criou para que naquele tempo onde não havia mais o fluir de Deus, onde a lâmpada já estava prestes a se apagar, Deus fez Samuel, para Incendiar esta lâmpada. Não importa se não tem o material que é preciso, Deus faz, não importa se não tem pessoa, Deus gera, mais NADA para o propósito Eterno De Deus. E antes que a lâmpada se apagasse, Deus Chamou “Samueeel”, e ele gritou “Eis-me Aqui.” O Senhor sempre chama pessoas que não apaguem Seu Espírito (1 TS 5:19). O Senhor chama pessoas que valorizem sua presença, que temam a Ele, que obedeçam a sua voz. Deus chama pessoas que queiram servir a Ele, em espírito e em verdade(Jo 4:24). Hoje nós somos o “TEMPLO DO ESPÍRITO”, nosso corpo é o SANTUÁRIO DO ESPÍRITO SANTO, que provém de Deus, por isso devemos estar sempre com nossas candeias acesas. Todo aquele que não observa a palavra de Deus pode ter ser candeeiro removido. A Bíblia relata no livro de apocalipse na carta a igreja de Éfeso um aviso importante para esta igreja e a de nossos dias: “Tenho contra ti que deixaste teu primeiro amor, lembra-te, pois de onde caíste.. arrepende-te e volta a prática das primeiras obras..” (Ap 2:4-5). Vemos o Senhor agindo com misericórdia, dando oportunidade a Igreja que se concertasse. O Senhor nunca sentencia um juízo sem que haja chance ao arrependimento. Só após a negligência desta admoestação que o Senhor removeria o candeeiro(Ap 2:5b). Os crentes de Éfeso havia abandonado seu Deus. Tirar o castiçal significava que aquela igreja havia “deixado de iluminar” e ser luz para os outros. A palavra diz que se “andarmos na luz”, como Cristo na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Cristo nos purifica de todo pecado”(1 Jo 1:7). Andai como filhos na luz, pois somos luz no Senhor (Ef 5:8). Somente “no Senhor” somos luz. Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo. Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. (Jo 12:35-36). Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.(Jo 8:12) O candeeiro removido demonstrava inoperância desta igreja. Ela deixou de ser diligente em suas obras para viver apenas de “ser chamada de igreja de Deus”. PARA REFLETIR Não deixe que sua lâmpada se apague, incendeie ela agora, que ela está oscilando, porque quando apaga, é muito difícil, fazer com que ela se acenda novamente. Nada é por acaso neste mundo, se você está lendo esta postagem, é porque Deus quer incendiar, Ele quer acender sua lâmpada novamente. Antes que a lâmpada se apague, Deus chama você! E virá ocasiões, circunstâncias, que TUDO, literalmente TUDO, virá para apagar esta lampada, quando você está em comunhão, sua lâmpada está acesa, o diabo não gosta nada disso, e começa a investir para que esta lâmpada se apague, e acontece todas as coisas que você nunca imaginou que aconteceria com você, para que sua lâmpada se apague, não deixe Satanás roubar o que você tem em Deus, não deixe Satanás destruir sua vida, não deixe Satanás, destruir sua Família, não dê brexa para ele entrar. Lembra quando você chorava, você caía, sapateava, falava em línguas estranhas, essa era a época que a lâmpada estava cheia, mais agora, você começa a orar, e nada acontece, não cai mais nenhuma lágrima de seu olho, você não consegue falar em línguas estranhas porque sua lâmpada está se apagando! Antes você passava pelo vale, dando Glória a Deus, hoje você passa no vale, chorando angustiado, porque sua lâmpada está se apagando. Não tem como ser Santo na Igreja, e Profano, fora da Igreja, porque uma hora a lâmpada se apaga. A Grande questão, é quando Deus, deixa de ser seu advogado, e passa a ser o Juiz, oque você tem para apresentar para Ele? A lâmpada apagada, oscilando ou incendiando? Se as coisas do céu, não te tocam mais, tem algo de errado, sua lâmpada está se apagando. Não seja como a Igreja de Éfeso que não se arrependeu e teve seu candeeiro removido, por isso é hora de “acender suas candeias” arrependendo-se e voltando a Deus, ao primeiro amor.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

CARNAVAL

Não são poucas as pessoas que procuram alegria no período de Carnaval, e muitas experimentam uma alegria eletrizante e passageira, porém, colhem depois as consequências de uns dias de folia; consequências as mais terríveis que possam existir. Para nós alegria é algo diferente. Quando olhamos a palavra alegria na perspectiva da Palavra de Deus percebemos o querer do Senhor. A alegria é algo que vem de Deus, e, por isso, é completamente diferente a do mundo, da que as coisas oferecem. Alguns imaginam que a fé cristã leva as pessoas a serem tristes, de cara fechada, e semblante duro. Alguns até dizem que o riso e a alegria não são de Deus. Isso é engano. Na Bíblia encontramos um livro que foi escrito, no fundo de um cárcere, pelo apóstolo Paulo. Quando o lemos, parece que cada palavra traduz uma verdade, trata-se da carta aos Filipenses. No capítulo 4, verso 4, está escrito: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos”. Esta é a verdadeira alegria, a qual Jesus Cristo propicia. O apóstolo Paulo tinha tudo na vida para ser um homem revoltado, magoado, sem amigos. Quando estudamos sobre a vida desse apóstolo, vemos quantas vezes ele foi traído por alguns irmãos em Cristo; houve momentos em que passou fome, sofreu nas prisões, foi torturado, enfrentou naufrágio. Enfim, teve tudo para ser triste, carrancudo, amargo, ferido, machucado, fechado tal qual uma ostra, dentro de si mesma. Para esse homem seu corpo podia estar atrás das grades, mas seu espírito era livre, isso porque a verdadeira liberdade é a do Espírito. Quando você começa a viver esta realidade, não vai se alegrar apenas nas circunstâncias, porque muitas vezes elas o fazem chorar e se entristecer; porém, quando seus olhos se voltam para Jesus, começa a perceber que Ele o ama, que já expressou Seu amor por sua vida quando na cruz se deu por mim e por você. Ele ressuscitou e se assentou à direita do Pai. Por essa vitória de Jesus Cristo no Calvário, hoje podemos sentir a verdadeira alegria que independe das circunstâncias. Entretanto, aqueles que ainda não tiveram o verdadeiro encontro com Jesus experimentam uma alegria passageira, que depende das circunstâncias. Se tudo está bem, eles estão bem; mas caso contrário, tudo é tão triste! Jamais Jesus lhe daria um mandamento que você não pudesse cumprir. Quando Ele diz: “Alegrai-vos” e novamente diz “alegrai-vos”, é para que você não comece a ver alegria somente como um sentimento que dependa das circunstâncias e do seu estado de espírito. Não deixe que nenhum motivo de tristeza à sua volta seja a palavra final em sua história. Pelo contrário, que seu coração seja dominado pela verdadeira alegria, a alegria do Senhor. E você experimentará que a vida não depende do seu estado de espírito; mas do seu relacionamento com Jesus. O Salmo 51 foi escrito por Davi em um momento tão terrível de sua vida; são palavras de arrependimento depois de ter cometido muitos erros em sua história. Refere-se a um momento em que ele rasgou o coração diante de Deus e sentiu saudades da alegria que possuía antes de pecar. Durante aquele tempo de angústia, de remorso, quando o pecado estava sempre tão presente diante de Davi, quando as lembranças machucavam a sua alma, ele clamou, versos 8 e 12 do Salmo 51: “Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste. […] Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário”. Satanás é o mentiroso, é o pai da mentira e jamais se firmou na verdade, e ele, muitas vezes, diz que a sua vida não tem mais jeito, seu pecado o separa de Deus. Se Judas, que traiu Jesus, tivesse corrido aos pés do Senhor e pedido perdão, o Senhor o perdoaria. Tudo na vida é como termina é que conta. Você precisa viver essa alegria.

VAZIO

“Três vezes no ano, todo varão entre ti aparecerá perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos; porém não aparecerá de mãos vazias perante o SENHOR;” (Deuteronômio 16:16) Quando comparecemos perante Deus, para servi-lo em tudo aquilo que fazemos em relação ao nosso próximo, Ele requer que estejamos providos devidamente com os recursos, sobretudo espirituais, que recebemos da Sua graça. Era para este princípio espiritual que o preceito da Lei de Moisés, acima destacado, apontava. Ofertas deveriam ser apresentadas no Tabernáculo, e posteriormente no Templo de Jerusalém, em forma de gratidão e louvor por toda a provisão recebida de Deus. PARA REFLETIR O que a Lei ensinava em figura, tem sido vivido em plenitude na presente dispensação da graça, na qual temos recebido uma ampla provisão de dons e graças do Espírito Santo, para cultuarmos e servirmos ao Senhor. Agora, como poderíamos fazê-lo estando vazios destes dons e graças? Se não fizermos a devida provisão, através de um trabalho contínuo e incansável, com vistas, principalmente, para a obtenção do fruto do Espírito Santo, não seria de se esperar que pudéssemos nos apresentar para os serviços de Deus, da forma que é por Ele requerida. Se o israelita do antigo pacto não cultivasse a sua terra, não teria o que apresentar ao Senhor. De igual modo, nós, no presente, se não cultivarmos o solo do nosso coração com a oração e a prática da Palavra de Deus aplicada às nossas vidas, também nada teremos para Lhe apresentar.

AGAR

Agar era uma serva egípcia de Sara, mulher de Abraão, e que foi dada pela mesma para gerar um filho de Abraão afim de cumprir a promessa de Deus, já que Sara era estéril. Na verdade Sara quis dar uma ajudinha para Deus, na sua pequenina fé e deu a maior confusão e aí quem acabou levando a pior foi Agar, que acabou entrando nesta história. Pois é, Agar, em obediente a sua senhora fez como o mandado e gerou um filho o qual se chamou Ismael, cujo nome significa “Deus ouve”. Esta história emocionante encontra-se no livro de Gênesis entre os capítulos 16 a 21. Mas, o que eu quero chamar à atenção não é propriamente ao começo desta história, mas sim ao desfecho dela. Agar sofreu muitas humilhações pelo ciúmes de Sara, por duas vezes foi mandada embora, mas, em nenhuma das vezes abandonou seu filho. Da primeira vez, saiu ela sem rumo, grávida, mas foi achada junto a fonte de águas pelo Anjo do Senhor que lhe fez uma promessa e a fez retornar. Da segunda vez, com o filho já crescido, foi ela novamente humilhada e mandada embora e, sem rumo, partiu pelo deserto com seu filho, e dessa vez, no auge do seu desespero, já sem água para beber, afastou-se dele, por não querer vê-lo morrer. Só quem tem um filho pode imaginar a dor dessa mãe, o sofrimento dela vendo seu filho prestes a morrer e sem poder fazer absolutamente nada. Então Agar, longe senta-se sem forças e chora, e seu choro foi de desespero, ela levantou a sua voz angustiada a esperar a morte. Mas aí, algo acontece! Não foi só Agar quem sofreu alí. Naquele cenário estava seu filho, ele já não era mais criança, ele entendia tudo o que estava acontecendo, ele também se sentiu rejeitado e humilhado pelo pai, ele também sentiu a morte de perto e ele também chorou. E a Bíblia diz que, nesse momento apareceu o Anjo do Senhor e disse a Agar que Deus havia ouvido o choro do menino, veja bem, Deus ouviu o choro de Ismael. Deus ouviu aquela mãe e aquele filho em meio ao deserto do desespero, e Deus continua a ouvir. Quantas mães e quantos pais choram hoje por seus filhos que estão prestes a morrer envolvidos com tantas coisas que podem levá-los a morte. Quantos filhos choram também por ver que estão caminhando para a morte mas não tem forças para abandonar o erro. Mas Deus ouve! Assim como Deus ouviu o choro de Agar e de Ismael ele ouve o choro daquele que desesperado espera por um socorro. Não importa sua situação no momento, clame a Deus e espere Nele, pois Ele cumprirá todas as promessas na tua vida e na tua família. No meio do deserto não há onde correr nem a quem buscar, mas Deus vê e ouve e mais do que isso, Ele faz! O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã! Que Deus te conceda a vitória em nome de Jesus.

PRESENÇA

Tudo bem com vocês? Como está sua vida espiritual e seu relacionamento com Deus? Você tem desejado a Presença Dele? Deus está nos chamando nessa estação pra andar mais perto, mais separado, mais santo. Nesses dias onde muitas pessoas estão na ilusão do momento na festa da carne onde tudo é passageiro, falso e por isso termina em cinzas, Deus nos convida, chama e até mesmo convoca os seus santos a serem mais santos, serem mais separados, olhando e desejando o que é eterno como um Nazireu. Os dias são maus e se não tivermos uma vida totalmente consagrada, separada, santa e literalmente devota a Deus não será possível suportar as aflições dos últimos dias. Quero te convidar nesse dia junto comigo a reavaliar todas as áreas da vida: -Financeira -Saúde -Profissional -Espiritual -Emocional -Sentimental -Familiar -Ministério Você tem consagrado tudo no altar? Tem deixado Deus assumir o controle de todas essas áreas? Tem santificado tudo a Deus? Minha oração é que o Espírito Santo traga luz, discernimento e confronto para enxergarmos onde estamos presos, parados e muitas vezes com nossa mente cativa em lugares, coisas, situações e pessoas erradas e isso acaba nos distraindo e se não houver luz vamos ficando religiosos sem perceber. Coloque diante do Pai suas finanças, organize e administre com sabedoria. Cuide da sua saúde, alimentação e pratique exercícios, seu corpo é templo do espírito Santo, Ele faz morada em você. Ame-se. Invista na sua vida profissional, estude e trabalhe naquilo que você ama, descubra sua vocação e você será feliz e pleno no que faz. Coloque seu relacionamento com Deus em primeiro lugar, Busque Ele acima de tudo. Nosso coração precisa queimar pela Presença Dele viva em nós. Precisamos ser íntimos do nosso Pai, amigos de Deus, andar com Deus, ser completamente apaixonado por Ele e viver o texto que diz: Nele eu vivo, me movo e existo. Tem que ser tudo por Ele, pra Ele como era o Nazireu, totalmente separado pra Deus. Quando entendemos isso nossas prioridades e necessidades mudam. Só precisamos estar com Ele pois Nele está tudo que precisamos. Quando estamos verdadeiramente Nele nossas emoções são curadas e alinhadas, governadas pelo Espírito Santo. Não andamos mais somente por emoções mas por convicção porque sabemos em quem temos crido. Aprendemos a andar por revelação e não por sentimento. A Presença santa Dele transforma tudo em nós. Você se torna uma pessoa melhor dentro da sua família e aprende a amar e perdoar de verdade. Somente com um coração queimando pelo Senhor construímos um ministério como Jesus fez, fazendo o que o Pai fazia e amando vidas. Nesse lugar Ele te mostrará tudo que você precisa saber, porque Ele revela antes aos seus profetas, lembra? Se clamarmos Ele responderá e anunciará coisas grandes, ocultas que não sabemos. Isso é maravilhoso! Nosso lugar é junto ao Pai, ouvindo Sua voz diariamente, nos orientando e nos guiando e por isso não existe temor, o verdadeiro amor lança fora todo medo! Esse é o plano original do Pai pra nós. Relacionamento de intimidade onde somos saciados Nele e Ele cuida de todas as áreas da nossa vida. Por isso, avalie hoje como está sua rota, sua caminhada. Se você errou, se equivocou ou está sempre errando no mesmo lugar, pare nesse momento. Ore e Deus te trará de volta de onde você se distraiu e te conduzirá ao seu destino. Desconecte-se e se desapegue do que te paralisa e Deus te conectará com o que Ele tem separado pra você. Se separe pra Ele e Ele te entregará o que Ele tem separado pra você. Não faça pelo que Ele pode fazer, mas pelo que Ele é, AMOR! Seja santo, ainda mais… Que possamos dizer como Moisés: -Conhecer a Deus e ter a Presença Dele todos os dias da nossa vida, sem Ela não iremos! Por mais que doa, renuncie o que não te leva pra Presença de Deus. Ele não te dará nada que te afaste da presença Dele. Na Presença de Deus há descanso…Esse é o seu lugar. Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos… Disse pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar. Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui. Êxodo 33:13-15.

PERDOAR

Qual é sua reação quando é ofendido, maltratado, acusado falsamente de algo que você não fez? Saiba que sua resposta a esse tipo de situação determinará a qualidade de sua vida, sua felicidade durante toda sua vida futura e implicará em sua saúde emocional. Há um perigo silencioso que podemos carregar conosco quando passamos por essas situações na vida, porque é muito fácil ficar amargurado, ofendido e trazer sobre nós sentimentos de vingança. Uma parte de nós diz que quem nos machucou deve pagar o preço, acreditamos que essas pessoas merecem sofrer como nós sofremos. Entretanto, o que muitos de nós não sabe, é que há um perigo muito grande que afeta muito mais nossa vida do que a da pessoa que nos ofendeu, que nos fez mal. Estudos ciêntificos hoje comprovam que os ressentimentos têm muito se relacionado com o surgimento de doenças em nosso corpo, estudantes da universidade da Califórnia fizeram um estudo sobre o assunto. É importante saber porque o perdão é necessário para nós, quando não perdoamos somos contaminados, enchemos nosso ser de dor, tristeza que só causa mal para nós mesmos, ficamos mantendo esse sentimento conosco e nos machucando cada vez mais. Na realidade, estamos beijando e abrançando esse sentimento e dor como se eles fossem nossos bichinhos de estimação. Existem coisas que precisamos saber sobre perdoar as pessoas e cultivar a mágoa dentro de nossa alma, algumas delas abordaremos aqui neste artigo, você tem a liberdade de ler e seguir porque certamente te ajudará. Quando perdoamos as pessoas, isso não significa que estamos livrando-as de pagar o preço pelo o que elas fizeram. Você nunca ouviu falar sobre esse provérbio "O que se faz aqui, aqui se paga?" Estamos apenas nos dando a oportunidade de limpar nosso corpo de dentro para fora, dando-nos a possibilidade de sermos felizes, ou seja, fazendo o bem para nós mesmos. Perdoar, ter possibilidade de dominar nossa vida, ter controle sobre ela, escolher ser feliz. "Levante a cabeça, aquiete seu coração, pois você tem razão...é para frente que se anda." (Autor desconhecido) Você pode aprender como conseguir se livrar desse sentimento. Sugestão de leitura, o livro "Você pode curar a sua vida", de Louise L. Hay (psicóloga norte-americana). Quando perdoamos, estamos perdoando as limitações, fraquezas das pessoas. Ora também causamos dor e mágoa nas pessoas. (provérbio). Cada um tem fraquezas, mas estamos aqui na Terra nessa condição humana e precisamos viver juntos."Os homens não podem viver juntos se não perdoam uns aos outros, vivendo verdadeiramente a sua condição humana." (François Varillon). As guerras existem porque os homens não se amam o suficiente para perdoar e deixam o orgulho dominar. "O ódio jamais acabará com o ódio, só se cura com amor, esta é uma lei antiga e sagrada." (Dhamapado, livro sagrado budista). Aqueles que são cristãos, podem aprender com os ensinamento de Jesus Cristo a encontrar conforto e consolo. As palavras do Mestre nos diz que quando perdoamos as ofensas também somos perdoados de nossas ofensas, Ele aconselhou que devemos amar nosso inimigos, fazer bem aos que nos maldizem... (Mateus 5:44). Ele próprio orou quando estava na cruz, pedindo que o Pai dele perdoasse aqueles que o haviam crucificado. (Lucas 23:34). Precisamos pedir para termos forças para nos livrarmos da mágoa e perdoar aqueles que nos ofenderam, não é fácil e todos sabemos disso, mas podemos receber força interior, devemos deixar que Deus seja o juiz, que Ele julgue as ações dos outros. Quando você perdoar perceberá que o perdão irá curar suas feridas internas, e substituirá o veneno das contendas e da mágoa pela paz interior que somente será alcançada pelo milagre do perdão.

CASAMENTO FORTE

“Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne? Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe" (Mateus, 19:5-6) Às vezes ouvimos o comentário: "Eles têm um casamento divino". A implicação de uma declaração como esta é apenas que alguns casamentos funcionam e outros não. Pois saiba que bons casamentos prosperam por causa do esforço de ambos os parceiros. E, casamentos ruins existem somente por causa da negligência de ambos os parceiros. Você quer ter um bom casamento? Construa-o. Você quer ter um casamento ruim? Negligencie-o. Há duas coisas que podemos fazer para fortalecer o nosso casamento. Em primeiro lugar, obedecer à Palavra de Deus. A Palavra de Deus deve ser o padrão para os nossos casamentos. Se assim for, estamos no caminho certo. Se não, enfrentaremos problemas adiante. Em segundo lugar, precisamos deixar de lado o conceito distorcido e perverso deste mundo acerca do casamento. Precisamos tirar esse tipo de pensamento de nossas mentes. Precisamos riscar a palavra divórcio do nosso vocabulário. O divórcio não pode ser uma possibilidade sempre presente. Precisamos ultrapassar todo tipo de dificuldades, não importa como. Fizemos um compromisso. Vamos permanecer firmes em nossos casamentos, custe o que custar. Esse é o tipo de determinação que precisamos ter. Como Winston Churchill disse durante a Segunda Guerra Mundial: "A vitória não é conquistada através da fuga." O mesmo acontece com o casamento. É um compromisso a ser mantido até que a morte nos separe.

A PORTA

Obedecer a Palavra de Deus é mais crítico do que lutar na guerra de Deus. De fato, obedecer a Palavra de Deus é lutar na guerra de Deus. A conquista acontece na medida que a aliança é honrada. Você quer a vida abundante que Jesus prometeu (João 10:10)? Obedeça os mandamentos de Deus! Que é isso? Você pensou que a vida abundante nascia de exclamações emocionadas ou mensagens de madrugada dos céus? Desculpe por lhe desapontar. “Obediência” escreveu C.S. Lewis, “é a chave para todas as portas.” Não pense por um segundo que você pode escutar a voz errada, fazer a escolha errada, e escapar das consequências. Ao mesmo tempo, obediência leva a uma cascata de bondade, não só para você mas para seus filhos, os filhos dos seus filhos, e bisnetos. Deus promete demonstrar “bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus mandamentos.” (Êxodo 20:6 NVI).

domingo, 26 de fevereiro de 2017

CARÁCTER

"...as Escrituras Sagradas dizem: 'Sejam santos porque eu sou santo'" (1 Pe 1:16). São raros os homens que foram escolhidos por Deus tendo como base a inteligência. Saul era apascentador de animais; Amós, boiadeiro; Davi, pastor de ovelhas; Gideão, lavrador; Pedro, pescador; Saulo, fazedor de tendas; Simão Zelote, esquerdista militante; e daí por diante... Vamos encontrar dúzias de pessoas que, aos olhos da sociedade, não preencheriam os quesitos para serem ou tornarem-se heróis de Deus. Uma coisa, entretanto, era fundamental em todos os que Deus escolheu para algum tipo de serviço ou ação: caráter. O caráter é aquilo que somos e sabemos que somos. Outros podem saber muita coisa a nosso respeito, mas Deus, nós e o diabo sabemos quem verdadeiramente somos. Davi é o exemplo máximo de um homem de caráter. Deus o chamou de "homem segundo o seu coração". Ah, sim, sabemos de suas muitas falhas, mas Davi possui aquilo que Deus espera de um homem: transparência e firmeza. Não pense em ser herói. Não há curso para heróis. Tornamo-nos heróis na proporção em que nos envolvemos com as coisas de Deus. Davi, antes de ser aclamado herói, obedeceu cumprindo a menor tarefa; depois, encontrou um lugar maior. Mesmo aplaudido, voltou ao anonimato, até o tempo de Deus. Foi tratado em seu caráter e depois, colocado no trono. Procure o seu lugar no coração de Deus; e Deus o colocará no coração das pessoas.

GUARDA-ME

"O anjo do Deus Eterno fica em volta daqueles que o temem e os livra do perigo" (Sl 34:7). Nenhum de nós é capaz de guardar-se a si mesmo. Aquele que pertence ao Senhor tem anjo da guarda: nós não vemos, mas a boa mão do Senhor está em volta daqueles que invocam a verdade – e colocam os pés nos Seus caminhos – e os protege do laço do passarinheiro. O anjo do Senhor vai à frente, endireitando o caminho, e o nome do Senhor Jesus é glorificado na vida dessa pessoa. O salmista diz: "O Senhor te guardará de todo mal". Seja qual for o mal que vier contra você, o Senhor já estará guardando a sua vida, porque Ele é um Deus presente. O salmista não conhecia a Jesus, mas Ele é tudo isto que o salmista dizia. Jesus está comigo todos os dias, Ele não depende de circunstâncias. Ele é o nosso ajudador, o nosso socorro. Ele nos sustenta, não deixa os nossos pés vacilarem, nos guarda, nos firma. Ele é a sombra ao nosso lado, que nos dá alegria, companhia, presença – doce presença. Ele está em você. Jesus diz: "Quando tudo parecer trevas, Eu serei a tua luz". Este Salmo "tem a cara" de Deus, "tem a cara" de Jesus. Há um Deus real e que Se revelou a nós "na cara" de Jesus Cristo – e é este Deus quem Te ajuda, quem Te socorre, quem Te ampara, quem não deixa você escorregar. É uma sombra que não Te larga; de dia está com você, de noite também; se você sai, Ele sai com você; quando volta, também está com você. Ele Te guarda de todo mal. Você conhece Deus nessa intimidade?

DISTÂNCIA

Qualquer pessoa que se propõe a caminhar pela fé, pode ter certeza de que sua fé será testada. Mais cedo ou mais tarde ele será levado ao ponto em que os recursos humanos se esgotam. Ele será tentado a buscar refúgio nos homens. Se realmente confiar no senhor ele olhará apenas para Deus. Buscar refúgio nas suas necessidades em um ser humano é afastar-se da vida de fé e desonrar a Deus. É o mesmo que dizer que Deus falhou e assim devo procurar ajuda dos homens. É abandonar a fonte de vida e buscar uma cisterna rachada. É colocar o homem entre a minha alma e Deus. Um discípulo que caminha pela fé é visto como um sonhador ou um fanático. E muitas vezes por pessoas que se dizem cristãs. Mas sem esta fé o homem não pode ser um discípulo de Jesus. Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. (Oséias 6:3) A atitude normal de quem segue a Jesus é desejar crescer na fé. Ele já confiou em Cristo para sua salvação. Agora ele quer todas as áreas de sua vida submissas ao Senhor. As dificuldades servem para aproximá-lo mais de Deus. Quanto mais ele se aproxima de Deus, mais confiará em suas mãos todas as coisas. Na vida de fé sempre há espaço para o crescimento. Diante dos embates podemos pensar que Deus não ouve nossas orações… Mas quando nos aproximamos Dele, percebemos que o erro sempre esteve em nós… Por não parar, esperar e ouvir o que Ele diz. Aqui está uma importante pergunta: A que distância estamos de Deus? “A fé que capacita alguém a andar com Deus também o capacita a colocar os valores corretos nos pensamentos do homens”

sábado, 25 de fevereiro de 2017

O PERDÃO ALCANÇA ERROS REPETIDOS

Alguma vez você pecou por ter falado demais? Ou por ter falado quando devia se calar? Ou por ter se calado quando devia falar? Se a resposta é sim, me deixe fazer outra pergunta. Já errou mais de uma vez nisso? Se você caminha com Deus e conhece um pouco o seu amor sabe que o mesmo perdão que o perdoou a primeira vez quando errou é o mesmo liberado quando pela segunda vez. Muitas vezes algumas pessoas parecem não crer nisso. É como se Deus tivesse duas graças diferentes: uma para pecados diferentes e outra para pecados repetidos. Se eu cometo erro A, B, C, D e peço perdão, Deus me perdoa. No entanto, se cometi o erro A várias vezes então, não sou digno da graça de Deus. Isso é mentira! Deus perdoa todas as iniquidades e, pasme no que vou lhe dizer, até mesmo aquelas que cometemos pela vigésima vez! Aliás, um jovem certa vez muito triste por errar tantas vezes, perguntou a um sábio pastor: “Poxa, eu fico tão triste de errar seguidas vezes o mesmo erro. Eu poderia pelo menos, cometer outros erros, não é mesmo?” O pastor disse: “Pelo que conheço a seu respeito, duvido que um dia você seja tentado a roubar, por exemplo. Na verdade, existem erros que você nunca será tentado a cometer, pois não faz parte da sua índole. O perdão, a misericórdia, a força de Deus é precisamente para as áreas da sua fraqueza.” Quando você vem para pedir perdão a Deus pelo mesmo erro e diz: “Perdão, Senhor, por essa situação, errei de novo”, Deus diz: “De novo onde filho? Quando olho para o seu passado só vejo o sangue do meu filho.” Aleluia! Ao dizer isso de forma nenhuma, estou defendendo um estilo de vida pecaminoso. Pois quem nasceu de novo e ama a Deus jamais vai ficar errando de propósito e depois pedindo perdão. Se alguém age assim precisa nascer de novo! Na verdade estou defendendo a libertação do ciclo do pecado na sua vida. Pois ao olhar a graça de Deus cada vez mais terá força para se ver livre de pecados que o atormentam. A Bíblia diz: “O pecado não terá domínio sobre nós, pois não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça.” (Rm 6.14). O domínio do pecado perde sua força debaixo da influência da graça. Quanto mais recebemos, compreendemos e fluímos a graça de Deus, menos o pecado tem domínio sobre nós. A misericórdia de Deus não acabou com a quantidade de erros iguais que você cometeu. A misericórdia de Deus dura para sempre! Corra para ela em vez de ficar deprimido com seus erros. Se você ficar se inferiorizando e condenando estará perdendo as forças para vencer os erros. O perdão de Deus alcança cada um dos seus erros mesmo que eles sejam repetidos.

ALMA

A paz de Cristo. Fala-se de hemorragia vaginal, ou metrorragia, em presença de uma perda de sangue anormal que não coincide com o ciclo menstrual. Considera-se que existe uma hemorragia vaginal anormal quando há perdas de sangue por via vaginal que não aparecem na altura esperada ou que surgem em grandes quantidades (durante mais de sete dias). Com mais de sete dias a menstruação é considerada hemorragia vaginal anormal. Imagine uma mulher passar 12 anos, ou seja, 4380 dias perdendo sangue diariamente. A mulher do fluxo de sangue estava com hemorragia insolúvel, não havia quem a curasse, de natureza que todos os seus recursos foram gastos em vão. Esta mulher morria aos poucos, pois sangue é vida. Todavia, não quero dar ênfase a essa hemorragia física, e, sim, à hemorragia gerada na alma desta mulher. A alma consiste de mente ou intelecto, vontade e emoções. Santo Agostinho disse que as lágrimas são o sangue da alma. Já C. S. Lewis disse que nós não temos uma alma. Somos uma alma e temos um corpo. A alma desta mulher estava sangrando. Vejamos a causa dessa hemorragia em sua alma: Professor Cria Curso Online p/ Bacharel Livre em Teologia com VÍDEO AULAS Sofrimento demasiado – A Bíblia diz em Provérbios que a esperança adiada desfalece o coração, mas o desejo atendido é árvore de vida. (Pv 13.12) – 12 anos de sofrimento ininterruptos, dia e noite, noite e dia (Mc 5.25). A alma desta mulher estava esfacelada. Crise financeira – A Bíblia diz em Mateus: “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?” (Mt 6.31) – Porém, esta mulher já havia despendido tudo que tinha. Os seus recursos haviam terminado, não havia mais o que fazer, pra onde ir, o que comer, o que beber, ou até mesmo o que vestir. Era um estado total de privação financeira. Ela estava fadada à miséria. Privação Conjugal e Rejeição – A Escritura não diz se esta mulher era casada ou solteira, contudo, segundo a lei judaica, a mulher com fluxo de sangue não podia relacionar-se com o marido. Se ela era casada, podemos deduzir que seu casamento possivelmente passava por uma grave crise, visto que durante 12 anos ela e seu esposo não tiveram nenhum contato físico, já que a mulher menstruada era considerada impura (niddah em hebraico) e proibida de ter relações sexuais com o cônjuge. Caso ela fosse solteira, com esse quadro não poderia casar-se. Uma verdadeira prisão invisível. A alma estava sendo torturada, dilacerada. Esta mulher sem sombra de dúvidas estava na extremidade da morte, à beira do precipício. Imagine a possibilidade de ser repudiada pelo próprio marido? Privação Social e Solidão – Jó se sentindo solitário clamou: “Quebrou-me de todos os lados, e eu me vou; e arrancou a minha esperança, como a uma árvore”. (Jó 19.10) – Esta mulher não podia fazer parte do convívio social, antes, devia viver à margem da sociedade em total isolamento. O tratamento que esta mulher recebia era como se estivesse com lepra. 12 anos sem receber um abraço de um familiar, sem desfrutar de comunhão com seus amigos. Sua autoestima estava destruída. Sua alma em frangalhos agonizava. Privação Religiosa – Esta mulher estava impedida de entrar no templo ou na sinagoga para adorar a Deus. Ela não participava de um culto fazia 12 anos devido à sua condição de constante impureza. Ela não podia participar das festas como a Páscoa, Tabernáculos e Pentecostes. E quem a tocasse ficaria cerimonialmente impuro. Era como se ela tivesse uma doença contagiosa. Sua alma não parava de sangrar. Quantas pessoas estão vivendo uma situação como esta! “Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste. Porque dizia: Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei”. (Mc 5.27-28) Esta mulher estava perdendo sangue. E sangue é vida. Porém, ao ouvir falar de Jesus (Mc 5.27), e vir até Ele, e tocar em suas vestes, ela teve acesso Àquele que é a ressurreição e a vida (Jo 11.25) e instantaneamente a hemorragia cessou. Jesus veio para salvar não apenas a nossa alma da condenação eterna, mas também de todo sentimento maligno. A palavra “salvar” no grego é SOZO, e é usada tanto para indicar salvação espiritual e eterna como também para indicar libertação de perigo ou doença. Essa salvação é integral e abraça as aflições da alma e doenças do corpo. À medida que o coração se abre e se pode entender o evangelho no coração, tanto a salvação como a cura acontecem. Foi justamente o que essa mulher do fluxo de sangue experimentou: “E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal”. (Mc 5.34) A hemorragia na alma só pode ser curada por meio de um milagre. Porque apenas Deus tem a capacidade de entrar nas cavernas e porões da nossa alma e vasculhar nossos sentimentos, pois Ele nos sonda e nos conhece. “SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento”. (Sl 139.1-2) Você sente a sua alma sangrar? Sua alma está sofrendo de hemorragia devido à fadiga espiritual, rejeição, stress, depressão, decepções, indiferenças, sofrimento, enfermidades físicas, entre outras coisas? Então é momento de tocar nas vestes de Jesus e experimentar a cura integral. Paulo disse à Igreja de Tessalônica: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará”. (I Ts 5. 23-24

O OLHAR CRISTÃO

Acompanhando as escrituras nós podemos ver Jesus operando maravilhas pode onde Ele passava. Por diversas vezes Ele se deparava com circunstâncias aparentemente impossíveis de serem resolvidas, mas Jesus era Deus, e sabemos que para Deus nada é impossível. O que me chama atenção é que Jesus sempre tinha um olhar diferente para situações problemáticas… Ele não se limitava ao que a multidão dizia ou ao quadro que todos descreviam, Ele tinha uma visão extremamente celestial de tudo que era terreno. Quando Jesus viu uma menina dada como morta, Ele simplesmente respondeu: “A menina não morreu, ela apenas dorme”, e logo ela reviveu (Lucas 8:52-55). Veja também a história da mulher que estava a tirar água do poço… Jesus não a viu como uma mulher que havia se “casado” várias vezes, mas enxergou a necessidade que ela tinha de conhecê-Lo (João 4). E a mulher com o fluxo de sangue (Marcos 5: 25-29)…Ela o tocou, e Jesus ao se voltar para ver quem tinha encostado na orla das suas vestes não viu uma mulher impura, mas alguém que necessitava desesperadamente de um milagre e um coração cheio de fé. Eu poderia enumerar diversos milagres e histórias vividas por Jesus durante o seu período como homem, porém todas o demonstram com um olhar totalmente divino para tudo. Estaria Jesus errado em ter esse olhar? Creio que não. Jesus sabia que embora caminhasse neste mundo, Ele não pertencia a esta pátria. Porque então não agimos como o Filho de Deus? Pois, se dizemos que o pertencemos e que Ele nos criou, por pura lógica devemos entender que há algo do Pai em nós, certo? Pense… Seu pai e sua mãe lhe deram características físicas exclusivas da família do qual vieram, logo, entendo, que se eu e você somos nascidos de Deus e criados por Ele, temos obviamente muito d’Ele em nós. Querido leitor, disse todas essas coisas, pois precisamos ativar aquilo que Deus colocou em nós, mas as circunstâncias e os males deste mundo tentam nos tirar isto. Existem barreiras que precisam ser quebradas, mas nós não agimos com as armas que o Senhor nos dá. Quando um problema surge, qual é o olhar que você tem lançado sobre a situação? Você analisa o impossível ou o que Deus pode fazer e gerar? Existem coisas em nossas vidas que nós não rompemos, pois não olhamos com um olhar espiritual, mas com uma ótica totalmente carnal. Jesus nunca operou assim! Se Ele é o nosso modelo, e a quem seguimos, por que não agimos como Ele age? O olhar de Jesus é com amor, compaixão, graça, misericórdia, perdão, bondade… E é assim que Ele nos olha, e é assim que devemos ser. Se vivo uma luta, se estou fraca, se vejo injustiças, se me falta autoestima, se me encontro perdida, se não sei o que fazer, peço: “Senhor me faça enxergar todas as circunstâncias com o Teu olhar”, e sabia que tudo muda? Nós somos uma geração que deve ter Jesus como exemplo, padrão e alvo. Enquanto não deixarmos que Ele nos transforme por completo, continuaremos a buscar as migalhas deixadas pelo caminho. Jesus não deseja que vivamos uma vida medíocre, mas que tenhamos uma perspectiva do céu para lidarmos com todas as situações que vierem até nós. Se hoje, você está passando por algo em que não vê saída, peça a Deus que lhe mostre com o olhar d’Ele como agir, e Ele guiará os seus passos. O olhar de Cristo revela direção ao perdido e luz para os que estão em trevas.

OS CHAMADOS

Deus não chama os qualificados, ele qualifica os chamados. Não deixe Satanás lhe convencer do contrário. Satanás lhe dirá que Deus tem uma exigência de QI ou uma taxa de entrada… que ele só contrata especialistas e peritos, governos e personalidades poderosas. Quando Satanás sussurra tais mentiras, mande ele embora com esta verdade: Deus mexeu com a sociedade do primeiro século, não com sangue puros, mas com vira-latas! Seus colarinhos eram azuis, suas mãos calejadas, e não há evidência de que Jesus os escolheu porque eram mais inteligentes ou finos que o vizinho da casa ao lado. A única coisa que eles tinham a seu favor foi uma disposição de tomar um passo quando Jesus disse “Siga-me”. Você é mais um bote do que um cruzeiro? Mais ator substituto do que estrela? Mais encanador do que executivo? Mais jeans do que sangue azul? Parabéns! Deus transforma o mundo com pessoas como você!

O NINHO

A angústia, dor e o vazio da perda não deve jamais ser maior que a alegria de ter possuído um dia ao nosso lado, alguém que amamos. O tema está associado ao sentimento de perda ou partida de um ente querido. No entanto, eles se manifestam também em outras ocasiões como: Perda do companheiro, e ausência da família ou grupo de convívio, no caso de quando se muda para outro local distante. Em ambos os casos, a sensação é a mesma. Ausência das pessoas, ou pessoa querida, amada, e companheira. Há vários casos bíblicos que apontam esta realidade vivida por seus personagens, como também inferência de situações semelhantes. Abraão, quando chamado por Deus, teve que sair de sua terra e do meio de sua parentela. A mãe de Moisés, após tê-lo amamentado durante alguns meses, teve que abrir mão de seu filho para mantê-lo vivo. Ana, mãe de Isaque após amamentá-lo por alguns anos, teve que cumprir sua promessa de entregá-lo ao Senhor. Jacó, experimentou a dor da suposta perda do seu filho José, o pai do filho pródigo também quando teve que conceder a parte da herança ao filho mais novo. Nem mesmo os discípulos escaparam destes sentimentos, quando Jesus foi crucificado. Diz a bíblia, que eles se encontravam desolados junto ao mar, e Pedro sentiu a necessidade de voltar a pescar. (João 21:3). _______________________________________________________________ Como praticamente ninguém escapa, tais sentimentos são classificados como uma síndrome, comumente defendida pelos estudiosos do comportamento, quando experimentada por ocasião dos sentimentos manifestos depois que os filhos saem de casa. Quadro mais comum. Filhos saem para estudar, trabalhar, ou para emanciparem-se ao voltarem-se para a formação de uma nova família. Qualquer que seja a situação, a ausência provoca a presença de um desconforto e desarranjo familiar. Os pais sofrem com a ausência do filho ou filha, sendo constatado que a mulher é quem mais sente o impacto da mudança. O impacto emocional é maior quanto maior foi a dedicação em torno da pessoa. Infelizmente, é inevitável , mais cedo ou mais tarde, a perda ocorrerá. Assim, afim de atenuar o sentimento, o melhor mesmo é se preparar para o momento previsto. Um dos grandes fatores da intensidade da dor da perda, Se dá por não estarmos preparados para lidar com ela, ou nos ajustarmos ao período de transição em que os filhos, marido, mulher, pessoa ou grupo tenha que se afastar. Salomão em seu livro. Eclesiastes diz-nos que: “Para tudo tem um propósito debaixo do céu” (Ec. 3:1). “Há tempo de nascer e tempo de morrer... Tempo de abraçar e afastar-se de abraçar...” (vs. 5). A tendência natural do casal após o nascimento dos filhos, é se concentrar neles. Não obstante, por ser a mãe a que compõe o quadro mais afetivo, inclina-se ao risco de um cuidado exclusivo ao filho criando um lastro emocional que pode prejudicar seriamente o relacionamento conjugal. Uma vez que o marido fica de lado, deixando de ser prioridade da mulher, o declínio no relacionamento dos dois tende a crescer. Mudanças fazem parte do ciclo natural da vida. São elas que promovem nosso crescimento. Encarar a realidade das mudanças ocorridas no ambiente de convívio por força do imperativo, é amadurecer para as oportunidades de viver uma realidade. Toda perda traz uma dor, mas abre também porta para uma nova oportunidade. A angústia, dor e o vazio da perda não deve jamais ser maior que a alegria de ter possuído um dia alguém que amamos. Entender que o foco deve convergir para outra atividade é o ideal para combater o vazio que se manifesta. Salomão também diz que: “sem lenha o fogo se apaga”. Curtir a fossa do que poderia ter sido feito em nada ajudará. Curtir melhor os outros filhos, o cônjuge, estudos, grupos de relacionamentos, familiares, e como não pode deixar de ser: Investir na família cristã. Jesus disse ainda criança: “Não sabem vocês que devo cuidar dos negócios de meu Pai?”, assim, a vida não pára com a perda, continua exigindo de você nova postura frente as portas que se abriram.

O PODER

Você é uma pessoa decidida? O que você será daqui 5 anos? Já sabe? Quero que compreenda que a decisão está em nossas mãos, e perder ou vencer está sempre em nossas escolhas cotidianas. E quem não é decidido? Bom ,os não decididos são levados pelo acaso, e como diz a famosa frase; "o que vier é lucro". Será que Deus abençoa e se agrada de pessoas indecisas? Eu estava meditando sobre a vida do cego de Jericó chamado Bartimeu. Todo cristão conhece essa passagem bíblica. Sabemos que era alguém pobre, mendigo e que vivia a margem da sociedade. Impedido de entrar em Jerico por sua condição social e física, não perdeu seu tempo reclamando ou questionando. Imagine ele sentado a beira do caminho como normalmente fazia, esperando mais uma esmola e uma oportunidade para poder sobreviver. Quando de repente a rotina do seu caminho é mudada. O cego escuta um alvoroço de pessoas e logo pergunta : "O que é isso"? Alguém lhe responde:- Jesus Nazareno esta passando aqui. Bartimeu não perde um segundo e começa a clamar: "Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim." Ele bem sabia que talvez era sua única oportunidade de cura e de mudança de vida. Por isso não deixa de clamar quando tentam o impedir de chamar pelo Mestre. Depois de muita insistência o próprio Jesus manda chamá-lo. Agora Bartimeu esta face a face com o famoso Filho de Deus que tudo podes fazer. Mas o ponto principal está nessa resposta leia: "Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, Dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja. (Lucas 18:40-41) Muitos questionam essa parte indagando: Porque Jesus perguntou o que queres que eu te faça? Não precisamos ser nenhum teólogo ou doutor na palavra para entender que nesse momento Jesus deixa o cego de Jericó decidir o que gostaria que Ele fizesse. Bartimeu não hesitou quando tinha que ser decidido, não ficou titubeando , pois era focado na sua principal necessidade; Enxergar. Aprendi muito com essa parte da história. E se Deus te desse a mesma chance que foi dada ao cego de Jericó? Você saberia o que responder? Deus só pode trabalhar se você for decidido, pois Ele não se agrada de pessoas sem atitude e sem objetivo. Quando Deus pergunta a Salomão: O que queres que eu te de? O rei Salomão responde: " Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante este povo; pois quem poderia julgar a este tão grande povo?( II Crônicas 1:10) Deus se agradou da decisão de Salomão e lhe abençoou grandiosamente. Leia: Então Deus disse a Salomão: Porquanto houve isto no teu coração, e não pediste riquezas, bens, ou honra, nem a morte dos que te odeiam, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste para ti sabedoria e conhecimento, para poderes julgar a meu povo, sobre o qual te constituí rei. Sabedoria e conhecimento te são dados; e te darei riquezas, bens e honra, quais não teve nenhum rei antes de ti, e nem depois de ti haverá. ( II Crônicas 1:11-12) Salomão pediu apenas sabedoria mas recebeu também riquezas, bens e honra da parte do Senhor. Está percebendo o poder da decisão? Deus sempre está determinado a nos abençoar, mas Ele jamais irá fazer algo que você não esteja decidido a receber. São muitos e muitos exemplos na bíblia sagrada sobre pessoas que foram abençoadas através da escolha correta e imediata. Vamos aprender com três passagens bíblicas sobre o poder da decisão? 1- Elias e os Profetas de Baal "Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu." (I Reis 18 : 21) Deus através do ministério de Elias da um ultimato ao povo, dando-lhes uma opção e pedindo uma decisão. Deus não estava pedindo que os 450 profetas se decidissem, pois eles já estavam no caminho do baalismo, e já tinham se vendido para Jesabel. Deus está proferindo essas palavras para os 7 mil homens que ainda não tinham se dobrado a baal, mas que porventura estavam indecisos quanto a quem servir. Deus pergunta: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Quantos de nós não estamos da mesma maneira? Queremos ser abençoados mas não decidimos se queremos realmente servir a Deus ou ao mundo. Brigamos com nossas próprias vontades e pensamos: Será que Deus realmente me chamou? Entenda meu irmão(a), Deus quer te abençoar mas para isso precisamos ser decididos e saber o que queremos e o que necessitamos. E o que vai decidir hoje? 2- Paralítico de Betesda. "E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?" (João 5 : 6). Você conhece muito bem essa história. Mas o que aprendo com ela é que no momento oportuno, além de sermos indecisos arrumamos sempre uma desculpa. Diante de Jesus lhe perguntando: Queres ficar são?O paralítico talvez por não conhecer o poder de Deus diz: "O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim." Sabe o que muitos fazem? Ao invés de dizer ; Eu vou vencer em nome de Jesus, arruma sempre desculpas; É o pastor que não apoia, as portas que estão fechadas, a família que o abandonou, as coisas que são difíceis etc..... Deus sabe de todas as tuas limitações e dificuldades, não sejamos insensatos nesses momentos pois Ele quer ouvir de você mesma (o). Jesus quer ver sua reação diante as dificuldades que enfrenta. Já contou pra ele sobre seus problemas? Já reconheceu que sozinho (a) não vai conseguir? Pela misericórdia de Jesus o paralítico foi curado. Mas quantos que conhecemos que já nem acreditam em milagres? Passam uma vida inteira a sofrer por não crer no poder de Deus? É tempo de decisão. Jesus te pergunta hoje: Queres ser curada (o)? Quer ser abençoado? Decida hoje, e não perca mais tempo. Pois o Senhor quer te curar, abençoar e fazer o impossível na tua vida. Amém? 3- Marta e Maria "E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada." (Lucas 10 : 42) Essa passagem nos ensina sobre: Deixar nossas prioridades e buscar a Jesus. Marta não valorizou a presença de Jesus em sua casa ,enquanto que Maria largou todos seus afazeres para ouvir as palavrasdo Mestre. Se você é genuinamente um cristão, deve dedicar tempo para Jesus. Veja que Ele mesmo disse : Maria escolheu a boa parte e a qual não lhe será tirada. Pois tarefas do lar e do trabalho teremos todos os dias e enquanto vivermos aqui, mas o que fazemos pra Jesus permanecerá eternamente. Ele jamais esquece o que fazemos. Busque primeiro o reino de Deus e as demais coisas lhe serão acrescentadas. Deixe um pouco a correria do dia a dia e escolha a melhor parte, escolha Jesus. Pois antes de você escolher segui-lo, Ele muitos antes já havia te escolhido. "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda." (João 15 : 16) A vida é feita de escolhas. E consciente ou inconscientemente estamos escolhendo o que queremos para a nossa vida. Sugiro que reflita e faça uma análise dos teus caminhos. O que quer da vida? Onde quer chegar? Ninguém pode fazer isso por você! Foque em teus propósitos e tenho certeza que com a ajuda de Deus você irá alcançá-los. Não desista dos teus objetivos, decida HOJE, AGORA ser um VENCEDOR. Que esse estudo tenha orientado e edificado sua vida.! Que Deus te abençoe .....

ADOCEM

"Levem... um pouco de bálsamo, um pouco de mel..." (Gn 43:11). Se havia alguém que poderia ser amargo, este era José. Vejamos: mal interpretado pela família; vendido como um escravo por seus irmãos; vivendo em um país estrangeiro distante de casa, de favor na casa do patrão; acusado de assédio sexual. Lançado na prisão, auxiliar de carcereiro. Esquecido pelos amigos que ajudou. Dois anos de prisão injusta. O que fez este homem ter uma história que é contada em todo o mundo como exemplo? Talvez, o fato de ter experimentado alguns produtos enviados por seu pai em uma das viagens de negociação por alimentos. Jacó disse: "Levem... um pouco de bálsamo, um pouco de mel...". Qual o remédio para os sentimentos que às vezes nos envergonham? José poderia ter sentimentos de vingança, ódio, e outros mais que nós, irmãos desta pobre raça humana, bem conhecemos. Sabe, se José os tivesse, ele teria razão... O que o fez diferente? Um pouco de bálsamo para curar suas feridas existenciais, e um pouco de mel para adoçar seu espírito amargurado. Por que você, hoje, não experimenta um pouco desta provisão de Deus para a sua vida? Jesus é o bálsamo que cura nossas feridas. Jesus é o mel de Deus que adoça nossas amarguras. Experimente!

PERDOA

Nada pode nos ferir mais do que a falta de perdão. Seja por não recebê-lo ou por não oferecê-lo. Esta é uma batalha que se dá diariamente dentro de nós, entre emoções e sentimentos, lembranças e feridas, está a voz do perdão que por muitas vezes tentamos silenciar. Na maioria das vezes o não perdoar está associado a uma forma de protesto contra aquele que nos feriu. É o reflexo de nossa insegurança, pois nos sentimos machucadas ou ameaçadas, e exteriorizamos uma vingança camuflada, não dando ao que nos feriu a oportunidade de se redimir. A raiva é o fundamento sob o qual o coração que não perdoa edifica seus muros, não dando a oportunidade de enxergar-se além do horizonte, novas oportunidades. E é exatamente do acúmulo da raiva que surge o rancor, prolongar a raiva contra uma pessoa é ferir-se mais ainda, magoar-se prolongadamente, ter raiva sempre “daquela situação” gerando rancor e mais rancor. Ferir-se consigo mesma através da falta de perdão por vezes é mimar nosso ego, como uma criança que precisa ser compreendida e satisfeita a qualquer custo, não abrimos mão de nossas feridas, agimos com o sentimento de autopiedade, “coitada de mim, como ele (a) pode fazer isso comigo? Logo comigo?”. Você já viu uma criança que mexe em suas feridas o tempo inteiro e não a deixa cicatrizar, porque esta sempre retirando a casca da ferida? As marcas de uma ferida mal cicatrizada na pele são bem mais acentuadas das que naturalmente curaram-se. A falta de perdão é manifesta assim. Não deixamos a ferida curar, porque concentramo-nos nas nossas dores, nos nossos sofrimentos em excesso e não queremos ser curadas. Por mais incrível que pareça, a falta de perdão nos faz adoecer, o perdão tem poder de restaurar. É bem verdade que suas feridas talvez sejam sinceras e reais, difíceis de serem tratadas. Mas hoje quero lhe encorajar a tentar olhar com os olhos do perdão, pois este é o olhar que Deus versa sobre nós. Diante disto, o primeiro passo talvez seja reconhecer a ofensa feita a você, conhecer o que realmente lhe magoou, e entender que em um primeiro momento é justo vivenciar a “raiva”. Neste ponto a Bíblia nos esclarece uma verdade no Livro de Efésios 4. 26 : “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” . É inerente a nós e natural que nos iremos, e fiquemos com raiva de alguma situação, mas ela não pode durar perpetuamente, antes a Bíblia alerta, não deixe o dia passar com aquela ira em seu coração. Portanto, analise o que te feriu, reconheça, zangue-se se for preciso, mas não se permita alimentar a sua ira, ou a sua frustração. Ainda que as coisas não tenham sido como você gostaria, ou ele ou ela, tenha te machucado tanto! Não se permita viver a raiva constantemente, pois ela é a raiz da mágoa, Hebreus 12. 15 diz: “Cuidado para que não haja alguma raiz de amargura, que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”. Não deixe a raiva tornar-se mágoa, isto irá te perturbar, é o que diz o versículo, e não só a você, por meio delas muitos são contaminados. É um fato conhecido por todas nós, se você não está bem consigo mesma, logo não estará com seu esposo, com seus filhos, com sua casa, seus afazeres, com a comida, com seu chefe, com seus estudos, e poderá contaminar a muitos, com seu mau-humor, sua antipatia, sua tristeza, sua raiva, sua amargura. O Livro de Salmos complementa nosso pensamento: “Pertubei-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama e calai-vos” [Sl 4.4]. Ou seja, expresse seus sentimentos de angústia, raiva, mas não peque contra Deus. Seus sentimentos foram colocados pelo Senhor, e Ele também os vivenciou quando experimentou o “ser” humano, ao manifestar-se corporalmente em Jesus Cristo. Deus humanizou-se e vivenciou as nossas raivas, medos, temores, mágoas e traições, mas contudo não pecou. Antes, foi a expressão do amor e perdão. Mais adiante o texto continua : “...falai com o vosso coração sobre a vossa cama e calai-vos”. Na hora da ira, fique quieta! Não murmure, não jogue suas frustrações sobre Deus, cale-se e fale com seu “travesseiro”. Você e mais você! Reflita, e espere no Senhor que Ele o ajudará, o verso 8 testifica essa verdade, no mesmo texto o salmista declara: "Em paz me deitarei e domirei” [Sl 4.8]. Estes são, pois os primeiros passos para perdoar, entender-se em seus conflitos, irar-se com a situação, mas não deixar que ela te domine. Depois disto mude sua mentalidade, perdoar é uma escolha! Escolha perdoar ainda que o seu transgressor não mereça. O perdão deve acontecer primeiro em você. Perdoar consiste em desistir de qualquer ressentimento quando se é, de alguma forma, prejudicado. É abrir mão do seu direito de vingar-se, por mais doloroso que possa parecer. Perdoa-se amando, perdão acontece ná prática. As teorias não o explicam. É fundamental lembrar-se do perdão que um dia você recebeu! Deus nos perdoou em Cristo quando ainda éramos pecadoras (Rm 5.8), não esperou que melhorassemos nossa conduta para nos amar e perdoar, nos amou quando ainda estávamos em nossos delitos. Não espere que uma pessoa mude para perdoa-la, nem mesmo que se arrependa, transformações em nosso cárater só quem opera é Deus, não é pelo nosso muito falar, ou murmurar. Deus ainda esta a trabalhar em nós, mesmo sendo falhas. É tendo em mente a dádiva que recebemos que escolhemos perdoar, ainda que nossos sentimentos sejam contrários em um primeiro momento. Ao menos habitue-se com a idéia. Você necessita de perdão. Você é alvo de perdão, você deve o perdão. Jesus disse: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.14-15). “Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”. Ef 4.32 Marcos 11.25: “Quando estiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas” “Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve” (Lc 11.4). “Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1 Pe 2.23). Talvez você não consiga ainda fazê-lo, mas a encorajo em oração perdoar aquele(a) que te feriu. Em Jesus, você pode fazê-lo e Ele nos capacita a tal. Este é um segredo que a oração lhe poderá desvendar, fale com o Senhor suas mágoas e ressentimentos e libere o perdão em oração. Ao menos tente, escolha perdoar.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

O CAMINHO MELHOR

"Cure-se da condição de imaginar como os outros veem você. Ocupe-se apenas com a ideia que Deus tem de você". Não podemos ignorar o peso de nossas heranças, benditas ou malditas, sobre o nosso presente. Não podemos ignorar a força das circunstâncias, boas e ruins, sobre o nosso futuro. Não podemos ignorar o potencial de nossas características pessoais, positivas ou negativas, na tomada de decisões que nos definem. Não podemos ignorar o poder das influências que recebemos, felizes ou infelizes, na modelação de nosso modo de ver e resolver os problemas. As heranças, as circunstâncias, as características e as influências fazem parte de nossa vida com tanta intensidade que podem nos impedir de viver completamente. Podemos passar nossos dias lamentando a infância sofrida que tivemos, reclamando das circunstâncias desfavoráveis, concordando com nossas características destruidoras ou culpando as influências exercidas sobre nós. Podemos, diferentemente, tomar um caminho mais difícil, menos trilhado e melhor. Como a vida é nossa, e não das heranças, circunstâncias, características e influências, podemos decidir que viveremos. Não esperaremos os dias lentamente passarem rumo ao fim, mas agiremos rapidamente para que a nossa vida seja boa. Não seremos mais como um automóvel que se afunda no atoleiro. Não mais patinaremos num pequeno quadrilátero de gelo. Não cavaremos a cova de nossa sepultura. Não mais ouviremos os que nos pedem para que aceitemos as coisas como são; as coisas podem ser melhores do que são. Serão altos os nossos desejos. Serão firmes as nossas decisões. Serão disciplinadas as nossas ações. Como Jacó, trabalharemos, se for necessário, mais sete anos por Raquel. Como Moisés, iremos de perto ver a sarça que queima mas não se consome. Como Davi, sairemos das cavernas e transporemos muralhas. Como Pedro, andaremos sobre as águas. Como Paulo, prosseguiremos para o alvo.

FARSA

Quando amamos o nosso pecado, então estamos realmente condenados". O O padrão está estampado nas manchetes dos jornais. A primeira registra a fala do político ou do famoso. Como há reações negativas, a segunda manchete noticia um pedido de desculpas. A primeira reportagem traz, com todas as letras, as palavras e as atitudes cometidas, mesmo que sejam espantosas, as quais não deviam ser pensadas, quanto mais proferidas. A segunda reportagem oferece as desculpas que o homem público pede, depois de flagrado com palavras que não devia dizer e gestos que não podia fazer. Quando se lê a segunda reportagem, o roteiro é sempre o mesmo, com uma declaração bem típica por parte do pecador: "Peço desculpas pelos transtornos que causei, mas minhas palavras foram tiradas do contexto". Na verdade, não houve pedido de desculpas algum. Houve apenas uma tentativa de enganar a opinião pública, a quem é creditada a responsabilidade por interpretar erradamente o que foi dito pela personagem. Atitudes como essas mostram que, no caso, aconteceu uma farsa, porque um pedido de desculpas nasce de uma consciência culpada. À culpa segue-se a vergonha. Depois vem um pedido de desculpas, com palavras firmes e corajosas. O pedido inclui a disposição de reparar os danos causados pela ofensa. Nosso padrão deve ser o do rei Davi. Flagrado no erro, cheio de lágrimas, ele pede perdão: -- Pequei contra o Senhor Deus (2Samuel 12.13). Ele não pensou na opinião dos outros. Ele olhou para si mesmo. Ele não se disse mal interpretado. Ele reconheceu que errou. Ele não pôs a culpa na mulher com quem pecou. Ele assumiu o seu pecado. Se fizermos como Davi, quando pecarmos, seremos perdoados como ele e desejaremos não errar mais.

REVOLUÇÃO

Estamos vivendo um tempo muito difícil no Brasil, especialmente nas áreas espiritual, ética e econômica. Precisamos de reformas profundas em várias áreas. Carecemos de uma revolução ética no Brasil, nossa pátria tão amada! Revolução significa mudança de rumo a partir de um conteúdo consistente comum a maioria. Quebrar paradigmas pela pregação do genuíno evangelho. Aspiramos as reformas na política, no código penal, na educação, na saúde, na tributação e uma reforma social e, por que não dizer, um pacto social sem precedentes. Uma nação unida em torno de um projeto de desenvolvimento. Urge uma participação efetiva dos cristãos genuínos de forma criativa na sociedade civil. Uma contribuição consistente para que as instituições sejam bem estruturadas e eficientes. A arregimentação de cidadãos éticos, comprometidos com um projeto de Estado. Um projeto para a nação e um pacto de desenvolvimento sustentável, tendo uma visão cristã da ecologia ou do meio ambiente. UM COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO E O TRABALHO É mister que anulemos a política de assistencialismo, substituindo-a pela política de dignidade por meio da educação, da assistência profissional continuada, do emprego e da inclusão social pelo trabalho sério e comprometido com o desenvolvimento em vários níveis. O apóstolo Paulo ensinou: “Quem não trabalha que também não coma” (2 Ts 3.10). Sabemos sobejamente que o povo brasileiro precisa de saneamento básico, uma política séria de resíduos sólidos, segurança pública constituída de agentes honestos, bem remunerados e prontos para combaterem a corrupção e toda a sorte de violência e criminalidade. A nação brasileira aspira por um combate contundente e tolerância zero ao tráfico de drogas, o tráfico de seres humanos, a pedofilia, os crimes pela internet, a pornografia. Tolerância zero para os políticos e funcionários públicos corruptos. UM COMPROMISSO COM A EXCELÊNCIA NOS SERVIÇOS À POPULAÇÃO A nossa revolução deve ser pela conscientização, mobilização e execução de programas eficientes nos vários setores da vida da população. Combater veementemente toda a sorte de desonestidade. O povo precisa, urgentemente, de uma saúde de qualidade, um transporte muito eficiente e barato, bem como um serviço público comprometido com a excelência em servir com funcionários capacitados de forma continuada. A sociedade brasileira está cheia dos políticos enganosos, engambeladores e aproveitadores. Não agüenta mais tanta incoerência, tanta corrupção e tantos desmandos. Sonhamos com um país mais justo, mas solidário e mais igual. Somos chamados à revolução de idéias, de sonhos e ações propositivas. UM COMPROMISSO COM UM BRASIL NOVO Que todas as forças democráticas se unam na construção de um Brasil novo. A construção pela revolução na ética e na eficiência em todas as áreas da vida do povo brasileiro. Que sejamos um país de vanguarda. Um país em que a tecnologia não está acima da ética, da moralidade equilibrada. Um governo competente, honesto, criativo, íntegro e trabalhador; um povo que fiscaliza e age com dignidade, que responde positivamente às ações corretas dos que os governa. Não o povo do jeitinho, mas a nação que aspira, deseja intensamente que a justiça seja feita doa a quem doer. Não um país de uma minoria privilegiada, mas um país que tenha justiça social, distribuição de renda coerente com a Constituição. Que todos tenham acesso aos melhores serviços públicos. Que tenhamos uma revolução que produza padrão de qualidade, de excelência nas empresas públicas como nas empresas privadas. Que direitos e deveres sejam assegurados. Que primemos por uma política de desenvolvimento sustentável - que é a união muito bem articulada entre produção com tecnologia de ponta e a preservação do meio ambiente, do ecossistema. Uma política que busque com insistência o trato com o meio ambiente digno de uma nação realmente desenvolvida. Que nesta revolução nossas armas sejam as da educação de qualidade, do trabalho com excelência e da ética, da integridade em todos os níveis, do diálogo sério, responsável. Esta revolução é possível com a participação de todos no esforço de cada um.

REAÇÃO

Não é de heróis a vingança". Temos desejos, tomamos decisões e nos disciplinamos para alcançar nossos objetivos. No entanto, não agimos no vácuo. Nossas ações se encontram com as dos outros, que seguem ao nosso lado ou que se posicionam contra nós. O outro faz coisas boas. Nós as imitamos. Nós as negamos. Nós buscamos superá-las. Seguiremos bem, se traçarmos nosso próprio roteiro. O itinerário do outro é um estímulo. O nosso caminho é o nosso, por mais tentador que seja nos tornar fás ou seguidores do outro. O outro diz palavras que nos ofendem ou toma decisões que nos prejudicam. Nessas horas, muitas vezes sem conferir a intenção do outro, somos tomados por um sentimento, ao qual chamamos de "justiça", mas, que, muitas vezes, não passa do velho desejo de "vingança", difícil de sossegar. O sentimento de justiça ou vingança faz disparar o ritmo do nosso coração. Desenvolvemos várias estratégias para esconder o nosso profundo anseio de que o outro seja humilhado e nós sejamos exaltados. É por isto que, em muitas circunstâncias, a nossa reação é desproporcional ao gesto recebido ou percebido. Não podemos conhecer o outro, mas podemos nos conhecer. Precisamos admitir que somos capazes de ser tão violentos quanto quem nos ataca, o que nos torna iguais ou priores que ele. Duvidar do que vimos ou ouvimos é uma atitude sábia. Quando ponderamos sobre o que o outro disse ou fez, podemos avaliar melhor suas intenções ou as suas consequências sobre nós. Então, podemos escolher entre duas decisões: procurar uma oportunidade para a reparação, de modo que nossa honra seja mantida, ou pedir a Deus que nos ajude a perdoar quem nos feriu.

CAMINHO

Provérbios 14:12 “Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte.” Ás vezes mergulhamos em algumas situações na nossa vida que num primeiro momento parece que está tudo bem. Conforme o tempo vai passando, uma angústia muito grande vai tomando conta de nós e então chegamos à conclusão que é preciso recalcular a rota. Como este texto diz, ás vezes parece que está tudo caminhando perfeitamente, a gente ora, coloca diante de Deus, mas no fim, nossas emoções tomam o lugar dos ponteiros da “bússola” e baseamos as nossas escolhas em nossas emoções. Ás vezes por ansiedade, ou até mesmo por um desejo muito grande que esta situação se concretize em nossa vida, nós pegamos alguns atalhos para chegar mais rápido no destino final. Mas será que este é realmente o caminho que devemos seguir? posso crer que se o Espírito Santo habita em você, neste exato momento ele está te sinalizando se esse caminho de fato tem a ver com a vontade de Deus parta a sua vida. Quando estamos seguindo por caminhos de morte, Deus, em seu infinito amor por nós, sempre dá um jeito de nos trazer de volta. E talvez hoje seja seu dia de recalcular a rota de alguma área da sua vida. Você sabe exatamente qual a área que tem te levado por caminhos que têm entristecido ao Senhor, que tem feito você pecar e se distanciar a vontade de Deus. Veja esta postagem como um alerta, uma nova oportunidade que o Senhor está te dando de parar no lugar onde você está e buscá-lo de todo o seu coração e entendimento para saber qual caminho você deve tomar a partir deste ponto para continuar sua jornada. Se você está com dificuldade de ouvir a voz do Espírito Santo, peça ajuda. jejue, sacrifique a sua carne de modo que o espírito prevaleça sobre a sua carne, sobre as suas emoções e você possa ouvir a Deus. Se afaste por um tempo do foco do problema ou do pecado. Fuja se for preciso, mas não espere a morte chegar. As vezes a morte pode se apresentar de várias formas, até mesmo como uma consequência irreversível de algo que poderia ter sido evitado se você tivesse parado na hora certa para recalcular a rota. Como agora, por exemplo. Não pague pra ver. Não vale a pena. Sua vida é preciosa demais para que você a desperdice indo por caminhos de morte. Que Deus possa abençoar a sua vida e te fazer prosperar na sua rota, rumo ao alvo que é Cristo.

MENTIRA

Era uma vez carpinteiro chamado Gepeto que criou um boneco de madeira e o tratou como filho, dando-lhe o nome de Pinóquio. Por um milagre, esse boneco ganhou vida. Pinóquio vivia feliz na casa do seu pai, e tinha como melhor amigo, o Grilo Falante. Gepeto o amava e queria o melhor para ele, por isso, o colocou na escola. A caminho do seu primeiro dia de aula, ele conhece novos amigos. Uma Raposa, lhe diz: “Não acredito que você vai a escola! Meninos espertos preferem aprender na escola da vida! “ O Grilo Falante o alertou: “Vamos Pinóquio. Não se desvie do caminho certo.” A Raposa o convence a ir a um teatro de marionetes, onde vende Pinóquio ao dono do teatro. O pobre Pinóquio ma sabia que havia sido enganado. Pinóquio se apresentou e logo depois passou a noite preso, chorando, sentindo saudade do seu pai, do seu lar. Pinóquio consegue fugir dali e conhece outros amigos, que o chamam para a Ilha da Diversão, onde existe um enorme parque de diversões, muitos doces e onde ninguém precisa estudar. O Grilo Falante, sempre junto de Pinóquio, não concordou, mas o seguiu. Afinal, era responsável por ele. Ali na Ilha, Pinóquio e seus amigos brincaram e comeram, até ficarem cansados. Até que o Grilo o alerta e Pinóquio percebe que está virando um burro, ganhando um rabo e orelhas. Eles saem dali correndo e vão para a praia. Ali ficaram sabendo que Gepeto sumiu, quando saiu de barco a sua procura. Bom, o resto da história você já sabe. Pinóquio e o Grilo são engolidos por uma baleia e no estômago desta, encontram Gepeto. Pinóquio, muito arrependido pelo que fez, por ter fugido, pede desculpas, promete ser obediente e nunca mais mentir. Falando em mentira, lembra o que acontecia com o nariz dele toda vez que ele mentia? Gepeto diz, que o passado não importa, o que importa é que seu filho está vivo. Claro que você conhece essa história. Não se parece com a sua vida? Não se parece com a nossa vida? Com um Criador que nos cria e nos dá a vida. Que nos ama e nos trata como filhos. Que nos acomoda confortavelmente em Seus braços, em Sua casa. Mas o mundo lá fora parece mais interessante. Somos atraídos por falsas promessas, por falsas esperanças. Somos atraídos por “amigos” que nos dizem que temos que aprender as coisas, na escola da vida. Pra que se guardar? Por que não ir em uma festa? Porque não ficar? Transar? Somos atraídos para a Ilha da Diversão, onde não precisamos ter responsabilidade nenhuma. E acabamos virando marionetes nas mãos dos outros. Nosso nariz pode não crescer, mas nossas mentiras sim. Mas o pior, é que continuamos mentido para nós mesmos. Já dizia um velho ditado: “o pior cego é aquele que não quer ver”. E nós simplesmente não queremos ver a realidade diante de nós. Não queremos ver no que estamos nos transformando. Não num burro como Pinóquio, mas nos transformamos em algo que não fomos criados para ser. Rebeldes, mentirosos, caluniadores, traidores, pervertidos, egoístas… e segue a lista. Deixamos de prestar atenção ao que o Grilo Falante (Espírito Santo) nos diz e nos atolamos cada vez mais no pecado. Até que chegamos no fundo do poço. Chegamos no estômago de uma baleia. Tal como Jonas, que foi engolido por um peixe grande, devido à sua desobediência, nós também somos engolidos por nossa desobediência. E é ali, onde menos esperamos que encontramos Deus. É no fundo do poço que você O encontra, é no fundo do estômago de uma baleia, que você O encontra, é na escuridão. Não porque Ele foi parar ali, engolido pela baleia como Gepeto. Mas porque Ele vai até você, Ele vai te encontrar, te esperar. E o que Ele faz? Pergunta sobre o que você fez? Não, Ele sabe que você está arrependido. E Seu amor e perdão te purificam. Te restauram. Ele te leva de volta para casa, para seu lar; de onde você nunca deveria ter saído. E no fim da história, podemos virar um menino de verdade, como Pinóquio. Porque, certamente receberemos uma nova vida. Porque um encontro com a Verdade, nos libertará da mentira do pecado. Um encontro com a Verdade, nos liberta de nós mesmos. “E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.” João 8:32

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

AMAMOS

Sem o amor-próprio nenhuma vida é possível, nem sequer a mais leve decisão; só desespero e rigidez". Em condições naturais, nós nos amamos a nós mesmos. Em condições comuns, nós gostamos de nós mesmos. Idealmente, o nosso amor ao próximo deve ser da mesma intensidade com que nos amamos a nós mesmos (Levítico 19.18). Não podemos amar ao outro, se não nos amamos a nós mesmos. Contudo, pode ser que não nos amemos. Pode ser que não gostemos de nós mesmos. Pode ser que nos reprovemos em tudo o que fazemos, mesmo quando agimos corretamente. Precisamos nos amar. Talvez precisemos voltar no tempo para entender as razões que nos levaram a pensar errado sobre nós mesmos. Pode ser que tenhamos ouvido, pela boca de familiares, que não tínhamos valor e acreditamos. Pode ser que tenhamos escutado, talvez de alguém que apreciávamos, que nunca venceríamos na vida e assumimos como verdadeiro o vaticínio. Pode ser que nos tenham dito que nossa chegada trouxe sofrimento e tenhamos absorvido a culpa. Pode ser que não tenhamos alcançado os padrões propostos para nós e nos assumimos como fracassados. Pode ser que convivamos com pessoas que nos passem uma falsa imagem de perfeitas, ao ponto de iluminar a nossa imperfeição e nos humilhar em nossa condição. Pode ser que simplesmente não sejamos amados. Pode ser que não saibamos porque não nos amamos. Então, devemos nos lembrar que fomos feitos livres para rejeitar mentiras a nosso respeito. Precisamos parar de nos ferir. Temos que olhar corajosamente para nossos defeitos em busca da superação e, ao mesmo tempo, honestamente para nossas virtudes, para sermos ainda melhores. Quando veio ao mundo e habitou entre nós, Deus apostou em cada um de nós.

CONFIANDO

Você está confiando plenamente na Palavra de Deus? Confiança do tipo todo dia, quer chova ou faça sol? Qual voz você escuta? A chegada a nossa própria Terra Prometida necessita de uma confiança contínua na Palavra de Deus. Um povo do deserto confia na Escritura só o suficiente para escapar do Egito. Moradores de Canaã, por outro lado, fazem da Bíblia o seu livro de peito. Como Deus disse a Josué, “medite nelas de dia e de noite” (Josué 1:8). A imagem é de uma pessoa recitando, ensaiando, refletindo sobre a Palavra de Deus vez após vez. A Canaã ressoa com o barulho das vozes inimigas. O Diabo grita dúvidas e morte em alta voz em nossos ouvidos. Seja atento à voz à qual você presta atenção. A Escritura diz “Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria” (Colossenses 3:16 NVI).

FAMILIA

Sempre sonhamos em ter uma família perfeita. Não demorou muito (foi na nossa lua de mel) para descobrir que não seríamos aquela família. Apesar dos sonhos encantados de muitos noivos, a família perfeita não existe, e nunca existiu. Então devemos desistir da família? Não. Talvez não seja possível ter uma família perfeita, mas podemos ser uma família que sabe perdoar uns aos outros, e estender essa esperança do perdão às pessoas ao nosso redor. O perdão é a chave para se ter uma família feliz. Sem o perdão, ressentimentos e ira ficam submersos debaixo da superfície do lar. Assim como o iceberg que naufragou o Titanic, mais cedo ou mais tarde essas mágoas afundam a família. Temos que aprender a perdoar, através da experiência de sermos perdoados. Deus nos ensina a perdoar por meio do perdão que nos oferece em Cristo Jesus. Como recebemos esse perdão? Há alguns passos simples e básicos, mas essenciais, claramente traçados na Palavra de Deus: 1) Reconhecer sua necessidade de perdão. O padrão de Deus é alto. A Bíblia nos diz, “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). Infelizmente, “todos pecaram, e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Pecar significa errar o alvo. Todos nós erramos o alvo de perfeição estabelecido por Deus. Quebramos a lei de Deus. Somos culpados. 2) Reconhecer que está perdido sem o perdão de Deus. Deus também diz, “O salário do pecado é a morte . . . “ (Rm 6:23). Infelizmente, muitas pessoas hoje estão mais preocupadas com paz, prosperidade e poder do que com o perdão dos seus pecados. São como passageiros de um navio descendo até o fundo do mar, preocupados em resgatar roupas, cosméticos e joias em vez de clamar por um salva-vidas! Sem o perdão de Deus estamos perdidos, destinados à morte eterna. 3) Somente através do sacrifício de Jesus é que somos perdoados por Deus: “Aquele (Jesus) que não conheceu pecado, ele (Deus) o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus (2 Co 5:21). “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). “Não há condenação para aquele que está em Cristo Jesus” (Rm 8.1). Jesus sofreu o castigo de uma separação infinitamente dolorosa do Seu Pai, para que nós não tivéssemos que sofrer uma separação eterna dEle. 4) A ressurreição de Jesus concede nova vida. A morte não pôde segurar o Filho de Deus! Sua ressurreição prova de uma vez por todas que nossos pecados realmente foram perdoados: “Cristo morreu pelos nossos pecados . . . . e ressuscitou” (1 Co 15:3,4). “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim . . . vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). 5) Somente quando confiamos exclusivamente em Cristo é que recebemos o perdão dos pecados. “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé . . . não por obras” (Ef 2:8,9). “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo” (At 16:31). “Todo o que nele crê, não pereçe, mas tem a vida eterna” (Jo 3:16). Crer em Cristo significa lançar sobre ele todo o peso do seu pecado, e a sua esperança pelo perdão e um destino no céu; não somente acreditar que existe bote salva-vidas, mas entrar nele! Todos que procuram salvar a si mesmos pelas suas boas obras são eternamente enganados. Deus não compartilha Sua glória com ninguém, e não permitirá que pecadores arrogantes se vangloriem no céu como se a salvação fosse obra deles, ou algo que compraram pelas suas esmolas. Imagine se um pai assistiu a morte de seu único filho depois de salvar inúmeras pessoas de um incêndio, só para ter os sobreviventes oferecerem R$5 em compensação, enquanto falam de como poderiam ter saído das chamas sem ajuda! “Crer” envolve mais que “afirmar” ou “reconhecer.” Quem vê a si mesmo como pecador perdido merecedor do inferno, carente do perdão divino, deve se revoltar contra seu pecado e se voltar a Deus para ser salvo por Cristo. Este é o arrependimento bíblico. Cristo promete recebê-lo e abençoá-lo com vida eterna: “Quem ouve a minha Palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5:24). O que você faz com seu pecado determinará seu destino eterno! Há somente duas opções: abraçar o perdão oferecido pela obra de Jesus em sua morte e ressurreição como pagamento da pena do seu crime, ou pagar, você mesmo, o castigo de uma eternidade separado do Criador que tanto deseja ter comunhão com Suas criaturas. Não se paga pelo mesmo crime duas vezes; ou aceito o pagamento que Jesus fez quando declarou na cruz “Está pago”; ou pago eu mesmo. E a família? Quem recebe o “dom gratuito” de perdão por meio de Cristo, ganha condições de viver em família como perdoado e perdoador: “Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou” (Ef 5:32). Não significa que, de repente, sua família ficará perfeita. Perfeita, não! Perdoada, sim. E capaz de perdoar uns aos outros. Quem nunca sondou as profundezas da sujeira do seu próprio coração; quem nunca se viu como miserável pecador; quem nunca experimentou o perdão total em Cristo Jesus, não será capaz de perdoar os outros. Será um juiz, intolerante, implacável, arrogante e orgulhoso. Mas aquele que vive como perdoado será capaz de estender, pelo Espírito de Deus, perdão aos que convivem com ele. Viver em família e criar filhos nestes dias exige coragem, sim. Mas podemos contar com a graça de Jesus, que nos capacita para amar e perdoar.

FÉ VERDADEIRA

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (João 4:23) Uma enorme contingente dos chamados “cristãos” nunca desfrutou de uma verdadeira experiência com Deus. Substituiu-se um notável encontro com Cristo por idéias teológicas e imensas cargas religiosas. Porém, para muitos, a certeza é que no coração não existe ninguém. Seja o que mais for que abranja, uma verdadeira experiência cristã incluiu um definido encontro com Deus. Sem isto , tudo é apenas uma sombra, um reflexo da realidade, uma cópia barata de um original outrora desfrutado por outra pessoa de quem ouvimos falar. Só pode ser uma grande tragédia na vida de qualquer homem, viver numa “igreja” por longos anos, e não conhecer nada mais real que um deus sintético, composto de teologia e lógica, mas sem olhos para ver, sem ouvidos para ouvir e sem coração para amar. O esforço feito pelos homens, no sentido de harmonizar o cristianismo com a ciência, com a filosofia e com tudo quanto há de natural e razoável, resulta na falta de compreensão do que é cristianismo. No centro do sistema cristão está a cruz de Cristo com o seu divino paradoxo. O poder do cristianismo aparece em sua antipatia pelos caminhos do homem decaído, jamais em acordo com eles. A cruz ergue-se em ousada oposição ao homem natural. Sua filosofia é contraria aos processo na mente não regenerada, ao ponto de parecer loucura para o mundo. O verdadeiro cristão logo vem a compreender que, para ser vitorioso como filho do céu entre os homens na terra, terá de seguir, não o padrão comum da humanidade, mas o contrário. Para Ter segurança, arrisca-se; perde a vida para salvá-la, e corre o perigo de perdê-la se tentar preservá-la. Desce para subir. Se se recusa a descer já está embaixo, mas quando começa a descer, está subindo. É mais forte quando está mais fraco, e mais fraco quando está forte. Embora pobre pode enriquecer a muitos, mas quando se firma na riqueza desaparece sua capacidade de enriquecer a outros. É tanto um pessimista declarado como um otimista sem rival na terra. Quando olha para a cruz é pessimista, pois sabe que o mesmo julgamento que caiu sobre o senhor da glória condena, naquele ato, a natureza inteira e todo o mundo dos homens. Ele rejeita toda esperança humana fundamentada na ciência e no que há de natural. Todavia, ele é serena e confiantemente otimista, pois se a cruz de Cristo condena o mundo dos homens, a vitória de Cristo garante a vitoria daqueles que “não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” (Jo 1:13).

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

ESCUTE

Há momentos quando o silêncio representa o máximo de respeito. A palavra para tais momentos é reverência. Esta foi uma lição que Jó aprendeu – o homem na Bíblia mais tocado por tragédia e desespero. A calamidade havia pulado em cima dele como uma leoa numa manada de gazelas. E ao final do martírio, quase não havia parede em pé ou ente querido vivo. Os quatro amigos dele chegaram com a atitude de sargento de treinamento do exército. Cada um tinha sua interpretação de porque Deus havia feito o que fez. Quando seus acusadores pausaram, Jó passou seis capítulos dando sua opinião sobre Deus. Jó capítulo 38 começa com estas palavras, “Então o Senhor respondeu a Jó…” Quando o Senhor fala, está na hora de se calar e escutar!

A UNIDADE

Pela obra de Cristo em nós, somos TODOS UM.A unidade, na perspectiva cristã, existe na diversidade do corpo de Cristo – a Igreja. É real quando se procura viver em comum acordo, focar o que contribui para o bem comum, da comunidade ou comum unidade. Ela é interpretada pelo apóstolo Paulo quando escreve a sua carta à Igreja de Filipos: “para que tenhais o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa” (2.2). À Evódia e Síntique, duas irmãs da mesma igreja, ele suplica: “que entrem em acordo no Senhor” (4.2). Sabemos que a Igreja é constituída de uma diversidade imensa. Pessoas diferentes, de matizes diversos. Soma-se a esta realidade o temperamento herdado de Adão. Por causa da nossa natureza humana somos uma espécie complicada, sofisticada e ruim. Somos acometidos de uma cardiopatia que resulta em relacionamentos doentios, fragmentados, difusos e egoístas. Comprometemos a unidade do Corpo de Cristo – a Igreja – quando buscamos os nossos interesses pessoais e familiares. A Igreja do Senhor Jesus é muito bem definida pelo apóstolo em 1 Coríntios 12.12-27, quando ele enfatiza a diversidade de membros no corpo e a sua interdependência. Significa dizer que o corpo é constituído de membros. Todos os membros trabalham para o excelente funcionamento da unidade corpórea. Todos igualmente funcionam com base na saúde do corpo. Todos formam o corpo. Há uma relação de interdependência ou dependência mútua. Cada um tem a sua função específica e todos têm a função geral. Há uma diversidade de membros formando a unidade do corpo. Nenhum membro trabalha separadamente. São diferentes, mas formam uma unidade. A vida do corpo depende da vida de seus membros. É a participação de todos no esforço de cada um. Paulo inicia dizendo: “Porque, assim como o corpo é uma só unidade e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, ainda que muitos, formam um só corpo, assim também acontece em relação a Cristo” (1 Co 12.12). A unidade do corpo deve ocorrer no âmbito da sua diversidade. Paulo conclui dizendo: “Vós sois o Corpo de Cristo e, individualmente, membros desse Corpo” (1 Co 12.27). Cristo é a Cabeça do Seu Corpo. Ele é o líder que a Si mesmo se deu por nós na cruz derramando o Seu precioso sangue redentor. O Senhor Jesus na Sua oração sacerdotal orou pela unidade dos Seus discípulos, da Sua Igreja (João 17.1-26). Ele utilizou expressões que denotam uma forte unidade: “para que todos sejam um, assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em Ti, que também eles estejam em nós” (v.21); “para que sejam um, assim como nós somos um” (v.22); “eu neles, e tu em mim, para que eles sejam levados à plena unidade” (v.23). Toda a oração de Jesus focou a unidade que deve haver entre os Seus discípulos, Sua Igreja, a partir da Trindade. A relação entre as pessoas da Trindade (três pessoas) é o nosso exemplo, modelo perfeito de unidade. Como Igreja de Cristo, precisamos responder à Sua oração sacerdotal. O Mestre deixou claro que um dos objetivos principais da unidade é “para que o mundo creia que tu me enviaste” (v.21). A unidade da Igreja é altamente evangelizadora. Um testemunho fidedigno da sua relação verdadeira com Cristo, uma vida de submissão. A igreja deve revelar com suas atitudes e atos o seu compromisso com Cristo. O mundo está olhando para a Igreja para ver se há coerência na sua relação com Cristo Jesus. Coerência entre o que diz e o que faz na perspectiva do ensino do Mestre. Em toda a nossa diversidade de dons, talentos, temperamentos e caráter, devemos revelar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz (Ef 4.3). Somos o povo da unidade porque temos “um só Espírito, como também fomos chamados em uma só esperança; tendo um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por todos e está em todos” (Ef 4.4-6). Esta unidade pressupõe uma experiência de novo nascimento – que Jesus morreu por nós e que nós morremos com Ele. É a unidade que vem da Trindade. O Pai quer que sejamos UM (na realidade do Reino de Deus 1 + 1 = 1) a partir da obra do Filho na cruz e na ressurreição, pela operação do Espírito Santo. A Igreja será sal da terra e luz do mundo a partir da sua unidade em Cristo Jesus. Será relevante neste mundo a partir da sua experiência profunda com a Trindade. A Glória do Pai se manifestará na unidade da Igreja que foi redimida por Cristo, sendo ela a habitação do Espírito Santo. A unidade na diversidade só é possível pela obra suficiente de Cristo na cruz e na Sua ressurreição a partir da nossa consequente identificação plena com Ele!

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...