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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

PERDOA A SI MESMO

“Quando nosso coração nos faz sentir culpados, ainda assim podemos ter paz diante de Deus. Ele é maior do que nosso coração e sabe todas as . Compreendemos o perdão de Deus; chegamos até mesmo a perdoar os outros; mas, quando se trata de perdoar a nós mesmos, somos como aquele credor da parábola: rigorosos e austeros com nós mesmos. Tornamo-nos nosso próprio juiz e nos sentenciamos de maneira inflexível. É como naquelas histórias em que aparecem monstros que estão hibernando e, quando menos se espera, despertam e saem destruindo tudo o que encontram pela frente. Eles se assemelham mais ou menos a esses sentimentos de culpa por alguma coisa que fizemos e da qual ainda não nos perdoamos. Quando menos esperamos, o “monstro” desperta e aparece para ameaçar nossa paz e tirar nossa alegria. Pergunte a psicólogos, pastores, capelães de penitenciárias: Qual é o grande fardo que as pessoas levam? Isso mesmo: não conseguem se esquecer do mal que fizeram. Será que temos coragem de olhar para o passado, chamar o pecado pelo nome, sem querer nos inocentar do que fizemos? Temos a dolorosa convicção de que Deus esperava outra coisa de nós? Ao ficar frente a frente com aquilo que fez, você está pronto para pedir perdão e perdoar a si mesmo? Se insistirmos em não perdoar a nós mesmos, estaremos demonstrando acreditar que o poder dos nossos pecados é maior do que o poder de Deus. Que a morte de Jesus e Sua expiação não foram suficientes para nós. Que Ele não pode fazer tudo. Que necessita da minha ajuda. De que pecado ou erro você ainda não foi capaz de se perdoar? Por que não se entregar à graça de Deus e permitir que Ele o libere desse peso, e dizer: “Senhor, ajuda-me a aceitar Tua graça”? Nossa convicção deve ser: “Deus me perdoou e pela Suas graça eu também me perdoo”. Hoje você pode orar: “Senhor, me disseste que estou totalmente perdoado, e hoje eu admito que nunca me perdoei por …………… (Mencione o pecado que está sempre voltando à sua mente). Agora mesmo eu escolho não apenas crer no que disseste, mas também perdoar a mim mesmo. De uma vez por todas, quero me sentir livre deste fardo”.

NECESSIDADES

O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. FILIPENSES 4.19 É da vontade de Deus que todas as nossas necessidades sejam supridas. Todas elas! Filipenses 4.19 inclui todas as suas necessidades (todas mesmo!), quer sejam espirituais, físicas, materiais ou financeiras. Creia nisso! Caso alguém imagine que Deus não Se preocupa com nossas necessidades financeiras, este versículo está colocado em um contexto que considera as questões materiais e financeiras. Leia-o, e você verificará que os filipenses levantaram uma oferta em dinheiro e bens para enviar a outros cristãos. Paulo dizia-lhes: “Porque vocês têm dado aos outros e os têm ajudado, meu Deus suprirá todas as suas necessidades”. Portanto, Paulo falava a respeito de questões materiais e financeiras. Podemos orar com ousadia, pedindo condições financeiras para pagar nossas obrigações! Suprir todas as nossas necessidades é da vontade de Deus! Confissão: “Quando oro a respeito de questões financeiras, oro de conformidade com a Palavra de Deus – a Sua vontade. Logo, creio que Deus me ouve. É assim que fala a Sua Palavra. Se eu sei que Deus ouve tudo que peço, sei que recebo aquilo que Lhe tenho pedido. Conforme a Palavra de Deus, recebi a minha petição. Dou graças a Deus por isso!”

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

PERDOADOS

“Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” I João 1:9 Paulo, falando de sua própria experiência no grande conflito, disse que havia uma luta dentro de sua consciência: o seu homem espiritual lutava contra o homem físico e vice-versa. É que a velha natureza, ainda dentro dele, gostava de pecar. Ele se achou um miserável. (Romanos 7:18-24). Temos a mesma luta? Então compreendemos por que a Bíblia diz que todos pecaram, que nossa justiça é como trapos de imundícia e que ninguém pode operar sua própria salvação, assim como o leopardo não pode mudar a cor da sua pele. Quer dizer, estamos espiritualmente mortos e, logicamente, o físico também. A morte espiritual permanente resultará na morte eterna. Qual a saída para tão difícil situação? Voltar a Deus e reatar nossas relações com Ele mediante Seu Filho Jesus. Ele está ansioso que O busquemos e desejoso de nos perdoar e “purificar de toda injustiça” se confessarmos nossos pecados. Então Ele virá ao nosso coração por meio do Seu Espírito. Sentimos Sua influência e desejo de sermos entes espirituais; nossa mente, ou coração, se transforma e começamos amar a Deus e aos homens. Isto se chama conversão. Devemos converter-nos cada dia, várias vezes por dia. Não é aconselhável viver pecando o mesmo pecado cada dia; o poder espiritual poderá ser assim neutralizado. Aconselhou o apóstolo João: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis.” Sim, é melhor não pecar, mas como isso é quase impossível, e João o sabia, ele continua: “Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo; e Ele é a propiciação pelos nossos pecados…” (I João 2:1). O pecado é um desvio do caminho certo e sempre que pecamos nos desviamos de Deus; a conversão é deixar o desvio perigoso e voltar ao caminho original, a Deus! Qualquer um de nós necessita converter-se, voltar para Deus quando peca. Podemos ser bons membros de igreja, fiéis em tudo, mas se pecamos, ainda que secretamente, precisamos converter-nos e voltar a Jesus, o único que com Sua justiça pode cobrir nossa vergonhosa condição de pecador. Mas só o faremos se o amor a Deus estiver bem dentro do nosso coração. Por isso é muito importante sabermos que Deus nos ama para que O amemos e O busquemos. Só Deus nos pode justificar. Ele o faz por meio de Jesus. Por isso necessitamos ir a Jesus. Ele deve ser o Meio, o Centro, o Primeiro e o Último em nossa vida espiritual e física. Estamos convertidos sempre que O temos em nosso coração.

VERDADEIRAMENTE LIVRE

Se confessarmos os nosso pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:9). “O poço da graça de Deus deve ter um fim”, pensamos. “Uma pessoa pode pedir perdão apenas determinado número de vezes”, contesta nosso senso comum. “Saque um número grande demais de cheques de misericórdia e, mais cedo ou mais tarde, um deles será devolvido por falta de fundos!” O diabo adora essa linha de pensamento. Se ele puder nos convencer de que a graça de Deus tem fundos limitados, chegaremos à conclusão lógica. A conta está vazia. Deus trancou a porta que leva à sala do Seu trono. Bata quanto quiser; ore quanto quiser. Não há acesso a Deus. Nada alimenta mais o medo do que a ignorância em relação à misericórdia. Posso ser franco? Se ainda não aceitou o perdão de Deus, você condenado a sentir medo. Nada pode livrá-lo da corrosiva percepção de que desconsiderou seu Criador e desobedeceu às Suas instruções. Nenhuma pílula, nenhuma conversa estimulante, nenhum psiquiatra nem posso alguma pode acalmar o coração do pecador. Você pode amortecer o medo, mas não consegue removê-lo. Somente a graça de Deus pode fazê-lo. Tendo recebido o perdão de Deus, viva perdoado! Quando Jesus liberta, você fica verdadeiramente livre.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

DIFERENÇAS

Pense bem, seria muito melhor se todas as pessoas pensassem e agissem do mesmo jeito, não é? Não, não seria. Imagine um mundo em que, mesmo as pessoas sendo diferentes fisicamente, pensassem e falassem as mesmas coisas, tivessem as mesmas ideias e sonhassem os mesmos sonhos? Se a raça humana fosse assim, seria horrível viver, porque todas as pessoas seriam autosuficientes, afinal para que se relacionariam com outras se fossem exatamente iguais? Nesse cenário, predominaria a arrogância e a falta de respeito. As pessoas seriam "descartáveis", porque qualquer uma serviria e ninguém teria nada de especial. E ainda perguntamos: "Por que as pessoas não pensam igual a mim?", enquanto deveríamos agradecer a Deus por ter nos feito assim. Ele pensou em todos os detalhes de cada ser humano, tanto as características físicas como as que definem a personalidade. Deus nos fez únicos. Então, onde está o problema? Parece que está nos relacionamentos. Como pessoas totalmente diferentes podem se relacionar de forma pacífica e equilibrada, a fim de que todos os envolvidos sejam beneficiados? Memorize esta pergunta. Grupos são formados sempre a partir de objetivos comuns entre as pessoas, por isso vemos grupos de jovens que se vestem da mesma maneira, grupos de adultos que se reúnem para uma atividade comum e assim por diante. Porém, nenhum grupo sobreviveria se não existissem as diferenças. Se todos os seus amigos fossem iguais a você, eles não acrescentariam nada em sua vida, não haveria expectativas, você não seria surpreendido nem mesmo em uma piada. Aprenda isto: somente as diferenças permitem que as pessoas sejam valorizadas por sua individualidade. Assim, todas as pessoas de um grupo possuem o seu valor, o que as torna únicas e potencialmente transformadoras. Se não houvessem as diferenças, não seria possível compreender o valor de cada pessoa. Obviamente, as diferenças sempre gerarão conflitos e o objetivo nunca deve ser eliminá-las, mas sim amá-las. Relembrando a pergunta, como pessoas totalmente diferentes podem viver harmoniosamente? Pelo amor. Em Romanos 12:3-5, a Palavra de Deus ensina que não devemos pensar de nós mesmos acima do que convém para que não nos tornemos arrogantes. Além disso, os versículos 4 e 5 dizem a respeito da vida em como igreja de Cristo: "Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros". É necessário que suportemos uns aos outros em amor com humildade e mansidão (Efésios 4:2), amando as diferenças. Você deve ter aprendido nas aulas de física que os polos semelhantes se repelem e os polos contrários se atraem. Da mesma forma, as diferenças nos complementam e fazem-nos crescer em amor.

LIBERDADE

Para milhões de pessoas, nenhuma palavra soa tão bem quanto "liberdade". Nos comerciais de televisão, anuncia-se que a compra de um automóvel ou uma viagem àquele destino paradisíaco trarão a liberdade de que o telespectador tanto precisa. Datas festivas, como a da independência de um país, também são saudadas como símbolos de liberdade, e boa parte dos hinos nacionais a mencionam. Políticos, homens de negócios, publicitários, vendedores, chefes militares – todos sabem como usar essa palavra para chamar a atenção de seus públicos e atrair interesse. Sim, poucas palavras são tão comuns e, ao mesmo tempo, carregam tamanho significado. A palavra liberdade também é encontrada diversas vezes nas Escrituras e na tradição cristã. Qualquer crente que conheça minimamente a Bíblia já se deparou com versículos que dizem coisas como "a verdade vos libertará" (João 8.32) e que "é para a liberdade que Cristo vos libertou" (Gálatas 5.1). Logo, liberdade não é um tema apenas patriótico ou humanitário; é, também, um valor presente no Evangelho. Infelizmente, muitas pessoas confundem dois conceitos de liberdade bastante distintos. O conceito bíblico é bem diferente do significado cultural do termo, apesar de serem facilmente confundidos. E nenhum desses é o mesmo que "livre-arbítrio". Isso pode ser confuso para o cristão comum que deseja saber o que é a verdadeira liberdade. Seria a prerrogativa de ter escolhas? Seria a ausência de limites e restrições? Ou é o poder de fazer o que se deseja? E em que sentido Cristo nos liberta, e em que isso difere daquilo que a mídia, constantemente, nos promete? No âmago do Evangelho cristão repousa uma incômoda verdade: a de que, para sermos livres, precisamos abrir mão de tudo o que a cultura secular nos oferece como fonte de liberdade. O Evangelho, ao que parece, requer uma distinção entre o prazer da verdadeira liberdade e a simples posse do chamado livre arbítrio. Não que o livre arbítrio ou a independência da tirania seja algo ruim; apenas, nenhuma dessas coisas representam a verdadeira liberdade. Esta, segundo o Evangelho, se encontra na obediência. E não é exatamente essa a imagem retratada na cultura popular. Agostinho, o grande pai da Igreja, ensinava que a liberdade verdadeira não se trata de poder para escolher ou falta de restrições, mas sim, de sermos aquilo que fomos chamados a ser. Os seres humanos foram criados à imagem de Deus; a liberdade verdadeira, portanto, não é encontrada ao nos distanciarmos dessa imagem, e sim, se a vivenciarmos. Quanto mais nos conformamos à imagem de Deus, mais livres nos tornamos – em contrapartida, quanto mais nos distanciamos disso, mais perdemos nossa liberdade. De uma perspectiva cristã, então, a liberdade – paradoxalmente – é um tipo de cativeiro. Martinho Lutero foi quem expressou essa verdade da melhor maneira, desde o apóstolo Paulo. Em seu tratado de 1520, A liberdade de um cristão, o reformador sintetizou a ideia em poucas palavras: "O cristão é o senhor mais livre de todos e não está sujeito a ninguém; o cristão é o servo mais obediente, e está sujeito a todos". Em outras palavras, de acordo com Lutero, por causa do que Cristo fez e por causa de sua fé no Salvador, o cristão se tornou completamente livre da escravidão da lei. Ele não precisa fazer nada. Por outro lado, em gratidão pelo que Jesus fez por ele e nele, o cristão está preso no serviço a Deus e ao próximo. Ele tem a oportunidade de servi-los com alegria e liberdade. Logo, quem não entende o significado dessa oportunidade simplesmente não experimenta a alegria da salvação. Foi isso que Lutero quis dizer. OBEDIÊNCIA E SERVIDÃO Pulando do século 16 para o 20, e de um reformador do magistério para um teólogo anabatista radical, temos John Howard Yoder escrevendo, em A política de Jesus, acerca de "subordinação revolucionária". Segundo ele, não é possível encontrar a verdadeira liberdade focando em nossos próprios direitos, mas sim, entregando-os livremente, sendo servos de Jesus Cristo e do povo de Deus. Tudo isso, claro, é bastante difícil para ocidentais do século 21 engolirem. Somos herdeiros do Iluminismo, vítimas de uma lavagem cerebral feita pela ênfase da modernidade no individualismo e na liberdade. Somos bombardeados, desde a infância, com a mensagem de que a liberdade significa autoafirmação, reivindicação de nossos direitos, ausência de restrições e senhorio sobre nós mesmos. A maior virtude defendida pela sociedade contemporânea é a de "ser verdadeiro consigo mesmo". Em outras palavras, é como se cada um dissesse, o tempo todo: "Não me limite!". Acontece que nenhuma verdade é mais difundida nas Escrituras e na tradição cristã do que a de que a verdadeira liberdade se encontra na obediência e na servidão. E, ao mesmo tempo, nenhuma verdade está mais em desacordo com a cultura moderna. Nesse ponto, nos encontramos diante de duas alternativas: a mensagem do Evangelho a respeito da verdadeira liberdade versus a mensagem cultural da autonomia e do "vivo como quero". O contraste que há entre a verdade do Evangelho e seu substituto satânico começa a se desenrolar em Gênesis, na história da criação e da queda. De acordo com Gênesis 2, Deus deu liberdade aos primeiros seres humanos: "De toda árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás". Condicionados como estamos pela modernidade e sua obsessão por autonomia, nossa primeira reação é o questionamento: "Como isso pode ser liberdade?" - afinal, para nós, liberdade com limitação não é liberdade. Sabemos, entretanto, como esse tipo de liberdade foi compreendida por Adão e Eva, assim como por toda a raça humana. Trata-se de uma história de vergonha, alienação, inimizade e morte – em suma, a antítese absoluta da liberdade. Em Paraíso perdido, John Milton parodiou a raiva da humanidade por causa de suas limitações na declaração de Lúcifer: "Melhor reinar no inferno do que servir no céu!". Fica a questão: Quando Adão e Eva estavam mais livres? No Jardim do Éden, quando podiam comer de todas as árvores, exceto uma? Ou depois, quando perderam o Paraíso e ficaram "livres" para comer de tudo o que quisessem? As implicações do ocorrido no início são inevitáveis: a verdadeira liberdade é encontrada apenas através da obediência a Deus e da comunhão que a acompanha. Já sua perda se dá com a autoafirmação, o desejo idólatra de cada um governar seu "pedacinho de inferno", em vez de desfrutar das bênçãos do favor de Deus. Toda a narrativa bíblica pode ser lida como um drama sobre a liberdade e sua perda através do desejo e da tentativa do ser humano de aproveitar uma autonomia irrestrita. Tome-se como exemplo as frequentes rebeliões de Israel e sua consequente perda de proteção divina; ou a atitude de Davi diante de sua redescoberta da alegria na obediência às leis de Deus; e também os chamados de trombeta dos profetas para que Israel e Judá guardassem a lei do Senhor – e a subsequente perda da liberdade do povo, por ter insistido em fazer as coisas à sua maneira. Em nenhum outro trecho bíblico esse contraditório tema ficou mais claro do que no Novo Testamento. Jesus disse a seus discípulos: "Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á". E, mais uma vez, ele disse aos que o seguiam: "Quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo" (Mateus 20.26-27). É verdade: o apóstolo Paulo falou diversas vezes sobre nossa libertação, em Cristo, de uma obrigação externa, ou seja, da lei. A confiança em Jesus é, de acordo com ele, a única base para um relacionamento correto com Deus. Por outro lado, ao longo de suas epístolas, ele nos aconselha a abrir mão de nossos direitos e liberdades em prol da propagação do Evangelho e da proteção da consciência das outras pessoas. Paulo encontrou a verdadeira liberdade ao abrir mão de seus direitos: "Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais" (I Coríntios 9.19). AMOR SACRIFICIAL O tema da liberdade através da obediência e servidão é tão predominante no Evangelho que é difícil deixá-lo passar despercebido. No entanto, isso, muitas vezes, acontece devido à ênfase dada à autonomia por nossa cultura. Então que tipo de obediência traz a liberdade verdadeira? Em primeiro lugar, e contrariamente à opinião popular, não se trata de uma obediência imposta. Não se trata de obedecer à vontade de Deus porque tememos as consequências da desobediência. A obediência ao Evangelho é sempre voluntária. No momento em que a obediência a Cristo se torna penosa, ou mero conformismo relutante, não é mais a obediência do Evangelho. Somente quando a obediência é prazerosa, resultado de gratidão, ela proporciona liberdade verdadeira, a que vem quando somos aquilo que fomos criados para ser. Em segundo lugar, a obediência que traz liberdade verdadeira é motivada pelo amor sacrificial. Yoder descreve profeticamente esse tipo de servidão como "subordinação revolucionária", onde cada crente busca o bem dos outros sem tentar fazer valer seus próprios direitos. Em uma comunidade onde todos vivem dessa forma, em gratidão a Jesus Cristo, capacitados pelo seu Espírito, a verdadeira liberdade é abundante. Então, qual a relação de tudo isso com o e tem como livre arbítrio? Liberdade, então, não significa nada além de livre arbítrio? É claro que não. Se, por "liberdade" queremos dizer a liberdade do Evangelho – na servidão, tornamo-nos aquilo que Deus deseja de nós, na obediência a Cristo e em nossa transformação à sua imagem, algo bem mas profundo que o simples exercício do livre arbítrio. Isso é algo em que arminianos – e que creem que o homem é livre para escolher – e calvinistas, que acreditam na escravidão da vontade e soberania absoluta de Deus, poderiam concordar. Os arminianos evangélicos acreditam que a verdadeira liberdade transcende o livre arbítrio, que, nessa análise, seria simplesmente da capacidade dada por Deus para escolhermos a verdadeira liberdade, oferecida pela graça, ou a rejeitarmos devido à nossa obstinação egocêntrica. Nem todos os cristãos creem no livre arbítrio. Lutero era um deles. Mas não é essa a questão. Quer alguém creia ou não, a liberdade verdadeira é outra coisa, e não contradiz o livre arbítrio; ela simplesmente o transcende. Todos os cristãos concordam que a autêntica liberdade, aquela que procede da obediência a Cristo e da conformidade à sua imagem, é um dom de Deus que iremos desfrutar plenamente quando formos glorificados com ele. É sobre isso que Paulo fala em Romanos 7: aqui na terra guerreamos entre a "carne" – a natureza caída – e o Espírito, dom de Deus, que habita em nós. Nesse ínterim, enquanto aguardamos nossa plena glorificação, crescemos em liberdade apenas ao trocarmos uma atitude de submissão à lei por um novo coração que se deleita em obedecer a Cristo. Pela graça de Deus, e com a ajuda de seu Espírito, podemos perceber uma liberdade ainda maior do pecado e da morte. Mas a liberdade em sua plenitude só vem após nossa ressurreição. Teólogos chamam de "santificação" o processo pelo qual se experimenta gradualmente a autêntica liberdade antes da morte. Há muitas opiniões divergentes a respeito de quão intensa e completa tal liberdade pode ser antes da ressurreição. Todos, porém, concordam que a liberdade verdadeira é um dom que recebemos aos poucos, ao longo da vida. Paulo foi claro em sua carta aos crentes de Filipos: "Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade". A salvação, em outras palavras, é tanto dom quanto missão. O "porque" usado por Paulo indica que o dom está na base da missão. Somos chamados, em um exercício de livre arbítrio, a obedecer e servir. Trata-se de uma decisão nossa. GRAÇA x LIVRE ARBÍTRIO Por outro lado, sempre que experimentamos essa liberdade maior que vem da obediência genuína e somos conformados ao caráter de Cristo, nos tornando servos verdadeiros, reconhecemos que é tudo devido à obra de Deus em nós. É esse o paradoxo da graça e do livre arbítrio. A graça de Deus, que deseja nos conceder a liberdade, está presente, desde o momento da nossa conversão. A graça nunca nos falta, nem precisa ser reforçada. Mas pode, no entanto, ser bloqueada por atitudes e hábitos indevidos, ressentimentos e atitudes egoístas. Cabe a nós encontrá-los – com a ajuda do Espírito, é claro – e trabalhá-los através de um processo de arrependimento e submissão. O livre arbítrio, assim, é uma condição necessária a esse processo, mas não o resultado final. Tal processo não leva à autonomia absoluta, mas sim, a uma liberdade crescente do jugo do pecado e da morte. Já estamos livres da lei e da condenação; portanto, a liberdade para nos tornarmos o que Deus planejou é trabalho dele e nosso também – a glória, porém, é toda do Senhor. O Evangelho é uma boa nova incondicional. Não precisamos fazer algo ou obedecer a alguém; isso seria horrível. Não; o Evangelho trata-se, de fato, de poder fazer algo, o que é sempre positivo. Trata-se do que podemos ter à medida que permitimos, de bom grado, que Deus, através do seu Espírito, faça sua obra em nós: a certeza da vitória sobre o pecado e a morte. Apenas quando abraçarmos essa vitória – e renunciarmos a todas as reivindicações para governar nossas próprias vidas – é que seremos verdadeiramente livres.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

PORTA DE SAÍDA

A Palavra de Deus ensina que os crentes formam a família de Deus. O Corpo de Cristo, no modelo bíblico, deve perseverar na caminhada cristã em unidade de espírito e em amor, assim como os fiéis da Igreja primitiva estavam unidos em torno da doutrina dos apóstolos, do partir do pão e da oração, conforme o relato de Atos 2.42. Dessa forma, quem é salvo por Cristo e, assim, pertence à família da fé, o organismo místico que congrega aqueles que um dia foram lavados pelo sangue do Cordeiro, precisam permanecer unidos para funcionarem adequadamente. Nunca se viu uma orelha ou um pé andando por aí, sozinhos, porque se cansaram do corpo do qual faziam parte! A própria parábola da ovelha perdida, registrada em Lucas 15, demonstra que a vontade do Senhor é de que nem um crente sequer fique separado do rebanho. A Carta aos Hebreus ainda admoesta o cristão a não abandonar a sua igreja local, como era o costume de alguns já naquela época. No entanto, o que temos observado nos arraiais evangélicos é algo bem diferente disso. Já é comum encontrarmos, em nossas igrejas – ou melhor, fora delas –, crentes que se cansaram de ser corpo. Os mais variados motivos são alegados; alguns dos quais, muito razoáveis, como fadiga espiritual, cansaço com modelos eclesiásticos pesados e opressores demais, frustração com a falta de resultados da espiritualidade na vida prática etc. Há quem, ainda, alegue motivos de ordem pessoal, como a intenção de se dedicar mais a projetos próprios ou o desejo de congregar em grupos mais restritos e homogêneos, longe do burburinho eclesiástico. Não há como deixar de fazer juízos de valor acerca de cada uma dessas afirmativas, mas é preciso, para ser justo, avaliar algumas delas à luz do Evangelho e da própria trajetória recente do movimento evangélico no Brasil. Houve um tempo em que a conversão era tratada como um assunto sério. Tornar-se crente implicava em renúncia. O recém-convertido era estimulado a dar espaço à ação do Espírito Santo em sua vida e abandonar a prática deliberada do pecado. O crente era conhecido como o sujeito que abandonou a bebida, o fumo e a dissolução para viver em novidade de vida, de acordo com os ensinos da Palavra de Deus. E esse processo passava, necessariamente, pela igreja. Essa ruptura com o mundo gerava no indivíduo uma noção arraigada de pertencimento ao grupo pelo qual conhecera o Evangelho. Pelo batismo, o novo crente se vinculava a uma família de fé – a igreja local – e nela construía, ou reconstruía, a sua vida. Era na igreja que ele conquistava amizades profundas e duradouras. As atividades eclesiásticas ocupavam boa parte de sua agenda, e uma das prioridades essenciais era participar dos cultos, colaborar e submeter-se, em amor, às lideranças e desenvolver ministérios voltados para a congregação. Assim, a pessoa, juntamente com sua família, passava anos e até décadas numa mesma denominação, o que gerava uma inarredável identidade confessional. "Sou batista"; ou "sou assembleiano"; ou, ainda, "pertenço à Igreja Quadrangular", era o tipo de resposta que um evangélico dava acerca de sua confissão. Havia identidade com o grupo. A igreja era uma extensão da vida do indivíduo, importante e relevante referência pessoal. Isso está cada vez mais raro. Nos últimos anos, é possível constatar muita gente se tornando evangélica sem se converter. Busca-se uma igreja ou leva-se para ali uma oferta financeira ou o dízimo em busca apenas de uma recompensa material. As novas igrejas neopentecostais, justamente o grupo religioso que mais cresceu no país nas últimas décadas, redefiniram a conversão. Ser salvo, hoje, não significa ser salvo do pecado, do inferno, da inimizade com Deus, mas sim, ser salvo da dívida, da doença e da pobreza para uma vida de prestígio e sucesso financeiro. Assim, o crente, transformado em consumidor, circula de igreja em igreja em busca dos melhores produtos – e exige ser atendido imediatamente, como um cliente zeloso que paga a fatura e quer levar o produto. Não existe mais interesse e nem tempo para se construir um projeto de vida espiritual a médio e longo prazos. O crente moderno tem pressa em ser atendido. Se não o for num lugar, partirá em busca de outras opções. Com isso, a experiência do sagrado passa a ser múltipla, ao invés de ligada a um ou, no máximo, poucos grupos eclesiásticos ao longo da vida. "Os migrantes religiosos geralmente recusam laços de pertença definida, e apegam-se a crenças e práticas que lhes parecem melhor adequar-se a si e ao estilo de vida que escolheram", diz o professor Alessandro Bartz, da Escola Superior de Teologia de São Leopoldo (RS). E, diante do fracasso das soluções mágicas, um grande contingente acabas abandonando tudo, passando a engrossar as estatísticas dos desviados da fé. PORTA AFORA As próprias igrejas, muitas e muitas vezes, se encarregam de empurrar seus membros porta afora. Não há prestação de contas à congregação, tanto das questões financeiras quanto morais, e a enorme distância entre o pastor e a ovelha é uma constante. O fiel não encontra na igreja aquele ambiente acolhedor para suas angústias e carências espirituais; ao contrário, o ambiente é competitivo, com membros passando a perna uns nos outros em busca de cargos e notoriedade, e isso acontece também devido a modelos adoecidos de liderança. Além disso, não há propostas estimulantes e falta uma mensagem relevante, que ofereça alternativas interessantes àquilo que os membros, sobretudo os mais jovens, encontram fora da igreja. Assim, o culto se torna um ajuntamento chato e sem sentido, com a repetição de liturgias e jargões desprovidos de sentido prático e de uma espiritualidade genuína. Ao mesmo tempo, o crente sofre o assédio do hedonismo, vertente filosófica da era pós-socrática que professa que o prazer é o bem supremo da vida. Alguém já disse que três coisas movem a sociedade brasileira: sexo, cartão de crédito e drogas. Muitos crentes não escapam disso. Surgiu no seio da Igreja Evangélica brasileira uma geração que não tem mais qualquer disposição para sofrer pelo Evangelho. A busca da gratificação imediata ocupa um espaço considerável na agenda de muitos. As próprias músicas cantadas hoje demonstram tal atitude. Uma delas diz: "Sei que hoje é meu dia, chegou a minha vez". Verbos e termos importantes da fé cristã – como esperar, sofrer, compartilhar, humilhar-se e arrepender-se – foram substituídos por outros, mais de acordo com os tempos em que vivemos: conquistar, vencer, tomar posse e determinar. O grupo dos desigrejados não para de se avolumar, também, porque uma grande parte da Igreja brasileira perdeu o interesse pelo ensino da Palavra de Deus. O livro A cabana, best-seller de William P.Young, fala com desdém sobre a Escola Bíblica dominical, centenária instituição cristã que deveria estar na base de qualquer igreja que se confessa cristã. Hoje, no entanto, tudo o que muitas igrejas precisam é de um salão com dois banheiros. Não há preocupação em montar uma estrutura de ensino para se atender crianças, adolescentes, jovens e adultos em suas necessidades de conhecimento da Palavra. Geralmente, são muitos cultos por dia, algo que impossibilita o ensino sistemático e consistente da Bíblia. Existe hoje, no Brasil, uma Igreja Evangélica que não conhece mais a sua história, suas origens e sua teologia. Esses herdeiros da Reforma Protestante desconhecem por completo suas doutrinas, tais como a justificação pela fé, a eleição, a regeneração e a graça salvadora. Por isso, sua crença é débil, sem fundamentação nas Escrituras e na tradição cristã, e faltam-lhe alicerces seguros. Por outro lado, mesmo naquelas denominações onde o estudo da Palavra e a mensagem são consistentes, outras situações são alegadas pelos membros para se afastarem delas: são as contrariedades, decepções ou conflitos comuns a qualquer agrupamento humano, e não deixaria de ser assim nas igrejas, formadas que são por seres humanos. Porém, não era assim há tempos atrás. Se algo não ia bem numa igreja – se o fiel fosse maltratado pelo pastor ou por algum irmão, ou se suas expectativas não se cumpriam, ele aguardava, e por muito tempo, em oração e resignação. Sua esperança era de que Deus "faria a obra", mudando as coisas, transformando os corações e promovendo o reencontro. Ao mesmo tempo, o crente insatisfeito insistia em permanecer na igreja, colaborando, na medida do possível, para a melhoria das coisas e a escolha de prioridades que lhe pareciam mais acertadas. Ele sabia esperar. Suas raízes estavam fincadas ali e não era qualquer luta que o removeria do lugar onde Deus o colocara. OVELHAS SOLITÁRIAS É pena que a mentalidade evangélica tenha mudado tanto, e para pior. Milhões de evangélicos hoje, no Brasil, e principalmente nos grandes centros urbanos, estão, constantemente, circulando de igreja em igreja. Não criam raízes, não conseguem cultivar relacionamentos e são avessos aos compromissos que naturalmente surgem do relacionamento entre o fiel e sua igreja: a frequência aos cultos, a colaboração financeira, o envolvimento nas atividades congregacionais e o engajamento nos projetos da comunidade. Há muita gente, hoje, que prefere visitar uma mega-igreja de vez em quando e simplesmente diluir-se na multidão. Ali, a pessoa entra e sai sem ser notada ou cobrada de alguma coisa. E quanto àqueles que preferem o chamado "Cristo em casa", ou seja, uma vivência de fé circunscrita ao próprio indivíduo, à sua família ou, no máximo, a um pequeno grupo de amigos que pode ser tudo, menos igreja? Para estes, congregar em uma igreja é algo arcaico e desestimulante. Preferem uma vida de crente não praticante, restringindo sua espiritualidade a práticas devocionais isoladas, sem a boa e enriquecedora troca de experiências e testemunhos, sem discipulado, sem orientação pastoral. Para estes, o risco do esfriamento completo da fé é mais elevado – afinal, ovelha, sozinha, é presa mais fácil para o lobo.

ALEGRIA

Nós recebemos do Senhor grandes bênçãos como o dom da vida, termos uma família, amigos, etc., e não existe recompensa maior que podemos dar a Ele do que servir com entusiasmo e alegria de coração. Servir ao Senhor envolve os mais nobres sentimentos do nosso coração, ou seja, o que está no íntimo de nosso ser. Ele conhece nossos pensamentos e sentimentos, portanto o sentimento de servir a Ele é muito diferente daquele manifestado quando servimos aos outros. Para alguns servir aos outros tem algo em troca, uma recompensa que poderá trazer-lhe benefícios, os homens podem vangloriá-lo por isso, porém o Senhor reconhece quando estamos fazendo algo para nossa própria glória ou para a glória Dele. Ofereça o melhor de suas primícias Na Bíblia, no livro de Gênesis, tem a história de dois irmãos chamados Caim e Abel; ambos fizeram uma oferta a Deus; Caim ofereceu os frutos da terra e Abel ofereceu as primícias do seu rebanho e o Senhor atentou e alegrou-se mais com a oferta de Abel. O que podemos aprender com essa história, já que ambos tentaram servir e agradar ao Senhor? Podemos aprender que toda vez que desejamos servir ou ofertar algo ao Senhor precisamos fazer de coração, com os pensamentos unicamente voltados a Ele, é agir como Ele agiu, amar como ele amou e servir como ele serviu, com todo poder mente e força. Trabalhar para o Senhor não é dar a sobra do seu tempo e sim o melhor do seu tempo, ou seja, as primícias, essa foi a grande diferença da oferta de Caim e Abel; Abel ofereceu-lhe o que tinha de melhor e de mais valioso, diferente das frutas de Caim. Quando estamos falando de servir ao Senhor, estamos falando de servir àquele que tudo vê, tudo conhece e tudo sabe, podemos enganar o homem, mas nunca poderemos enganar a Deus. Quando decidimos servi-lo devemos trabalhar com o mesmo ardor, entusiasmo e alegria que servimos em nosso lar e aos nossos familiares. Tenho certeza que quando estamos trabalhando para conseguir o sustento do lar nos esforçamos ao máximo para executar tudo aquilo que nos é confiado; portanto com o mesmo ardor e vontade devemos servi-lo. No trabalho do Senhor não existe grandiosas obras, mas sim um grandioso coração Às vezes nos preocupamos com o tipo de serviço que poderemos fazer, mas o que realmente importa é como fazermos o serviço do Senhor. Esteja pronto para servir em qualquer momento, em qualquer lugar de coração, sem pedir nada em troca, não existe uma fórmula certa para servir, o importante é seguir sua inspiração. “O chamado do Senhor, ‘Segue-me’, é tão válido para nós como o foi no tempo dos antigos discípulos. (…) Seu progresso depende do esforço que lhe emprestamos. Ele é tolerante para com nossas fraquezas. (...) Cabe a nós a responsabilidade de aceitar chamados, de crescer em Seu serviço”. (CESS - Relações Sociais) Não existe segredo para servir ao Senhor, basta amá-lo de todo coração e, principalmente, colocar em prática esse amor.

domingo, 26 de novembro de 2017

SEPARADOS

“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus12:14) O que é santidade? Segundo o dicionário, essa palavra significa separação. Por causa do sangue de Jesus, aquele que entrega a própria vida ao Senhor é santo, justificado, separado. Mas será que você tem se mantido assim? Isso só é possível se guardamos um tempo do nosso dia para ficar na presença de Deus, buscando os caminhos Dele e ouvindo a Sua voz. Não há como ver o Senhor sem estar perto Dele. Será que não está na hora de se aproximar de quem tanto te ama? Essa santidade não significa apenas ter atitudes religiosas e sim se comprometer com o querer do Pai. Sem isso, não há possibilidade de ver a Deus. Confissão: Pai, eu erro todas as vezes que quero agir apenas pelas minhas vontades. Não existe sucesso na vida se não for pela santidade. Isso me leva a Ti. Quero te buscar, me ajuda! Que eu consiga a cada dia me aproximar mais do Seu querer e ver a Sua face, que eu separe todo dia um tempo em Sua presença. No nome de Jesus Amém.

MILAGRE

18Vieram alguns homens trazendo um paralítico numa maca e tentaram fazê-lo entrar na casa, para colocá-lo diante de Jesus. 19Não conseguindo fazer isso, por causa da multidão, subiram ao terraço e o baixaram em sua maca, através de uma abertura, até o meio da multidão, bem em frente de Jesus. 20Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse: “Homem, os seus pecados estão perdoados”. Oi queridos, tudo bem? Hoje quero falar sobre fé. Quero ser boca de Deus para a sua vida para fortalecer a sua fé. O texto citado acima de Lucas 5, é bem conhecido e fala da cura de um paralítico e quero compartilhar algumas coisas interessantes que Deus falou comigo. Nos tempos de Jesus, as pessoas acreditavam que o perdão dos pecados tinha que acontecer antes da cura física. Mas independente dessa doença ser consequência de um pecado ou não, Jesus sempre estava preocupado com o que realmente era importante. Ele sabia onde estava o problema, mas ainda assim, ele não queria trazer apenas a cura para a enfermidade, mas para a pessoa INTEIRA. Este homem paralítico precisava de cura, mas ele precisava ainda mais de um relacionamento profundo com Jesus através do perdão de seus pecados. Mesmo tendo ouvido falar que Jesus operava muitos milagres, antes de ir até Jesus o homem precisou resolver internamente se ele estava disposto a crer e levar Jesus a sério. Decidir sobre o que ele pensava a respeito de Jesus, o preparou para o maior milagre de sua vida. E é sobre isso que quero falar um pouco hoje. Estou vivendo uma situação daquelas que só Deus pode intervir e fazer algo a respeito. Onde somente o Espírito Santo de Deus pode atuar. Algo que vim construindo a algum tempo, mas que chegou num momento que humanamente nada mais pode ser feito. E na minha cabeça, e na cabeça das pessoas que me aconselhavam, já que eu não posso fazer nada então eu deveria desistir e começar tudo do zero novamente. E foi quando eu resolvi para tudo, calar a voz das pessoas ao redor para ouvir à Deus, e ele me trouxe esta reflexão. Muitas vezes o mundo e as circunstâncias ao nosso redor, nos dizem que é muito mais fácil desistir dos nossos sonhos, dos nossos projetos, das nossas causas, só porque não estão dando certo num primeiro momento. somos movidos pela expectativa e aí só porque não deu certo no início parece que não vai dar certo nunca mais. E foi então que me vi diante dessa questão e parei para pensar que este pensamento limitava o poder de Deus na minha vida. Como eu experimentaria o milagre se desistisse de lutar? A fé pavimenta o caminho para que Jesus faça seu melhor trabalho em nossas vidas, pavimenta a estrada do milagre. E depois de quase um mês de busca intensa, eu entendi que o meu maior problema não era a situação em si que eu não tinha capacidade pra resolver, mas a MINHA FALTA DE FÉ. Então, quero te convidar a refletir sobre isso, o problema não é a situação mas o tamanho da sua fé. Deus não quer apenas restaurar a sua fé, mas o seu relacionamento com Ele. a nossa fé é alimentada à medida que abastecemos o nosso coração da palavra de Deus e daquilo que pode nos dar esperança. Como teremos fé se não nos relacionarmos com a palavra de Deus e com o Deus da palavra? Tem sido um tempo profundo de cura no meu relacionamento com Deus, restauração da minha comunhão diária com Deus que eu fui perdendo ao longo do tempo, o hábito do encontro devocional diário, entre outras coisas… Hoje vejo que eu preciso me alimentar da palavra de Deus para viver e não apenas porque o pastor pregou no culto de domingo à noite que eu devo fazer isso. A situação ainda não está vencida. Tenho vivido o desafio diário de caminhar SOBRE A PLATAFORMA DA FÉ onde você não consegue ver o outro lado, mas cada passo que você dá está totalmente ligado com a confiança que você tem de que Deus está com você e ele vai caminhar contigo até o outro lado onde está o seu milagre, mas pra chegar até lá voc~e precisar caminhar na plataforma da fé. a distância da plataforma, o tempo que vai levar pra chegar lá, nada disso cabe a nós. Mas uma coisa podemos ter certeza, se permanecermos firmes, caminhando sempre para frente sem olhar para trás, nós alcançaremos o nosso objetivos e seremos vitoriosos. Então, se você hoje está fraco, prostrado, desanimado e com vontade de desistir, pare todas as vozes ao seu redor e corra pra Jesus. Ele não quer apenas te dar o milagre que você precisa, mas quer tratar a sua vida e o seu coração te abastecendo de fé para TODAS AS SITUAÇÕES da sua vida, não apenas para esta. Para que através disso, você seja um testemunho vivo para que muitos outros sejam alcançados através da sua experiência. Um forte abraço e que Deus abençoe a sua vida.

sábado, 25 de novembro de 2017

SABEDORIA

“Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E mais excelente, adquirir a prudência do que a prata!” Provérbios 16:16 Quais são as maiores riquezas nesta vida? Com certeza não são ouro e prata. Sabedoria tem valor infinitamente maior, que por sua vez nos ajuda a compreender o que é valioso, o que é verdadeiro, o que é digno do nosso coração, e o que não é. Confissão: Pai do Céu, Deus dos Séculos e Doador de todo dom bom e perfeito, por favor me abençoe com sabedoria santa e prática, para que eu possa saber mais como o Senhor tem me abençoado, e para que eu seja uma bênção para os outros, do jeito que o Senhor quer que eu seja. No nome de Jesus.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

PALAVRAS

Às vezes, existem soluções simples para as coisas em nossa vida, mas por não sabemos como agir nos desgastamos, sofremos. O que tens vivido ou qual problema você já passou e que a solução era tão simples? Será que Deus não é capaz de apresentar soluções simples para aquilo que temos vivido? Será que você não tem dado uma complexidade maior aquilo que tens passado? Já percebeu que quando você está vivenciando um problema ele parece ser tão grande e quando passa, parece tão pequeno? Você sabe o que sofreu, sabe que já sente aquele alívio, porque você não se sente mais do jeito que sentia. Passou. Os pais sabem do que estou falando a respeito de lidar com cada fase das crianças. A fase do nascimento dos dentes, por exemplo, dá trabalho, mas passa e virão outras fases, e outras, e outras. Você então começa a entender que o que está passando é apenas uma fase, e fase passa. Qual é o poder que você está dando para a circunstância? Você dá poder a circunstância quando dá crédito a ela verbalmente, através de palavras, e através do seu pensamento. Você quer que o problema fique grande? Pense nele o tempo todo. Quer ficar com raiva de alguém? Pense nela com raiva o tempo todo. Pense nas coisas ruins sobre a pessoa. Isso dará combustível para o seu sentimento. Você vai odiar a pessoa e ela nem sabe que você a odeia. Porque aquele sentimento de ódio vai crescer de tal forma que você não vai nem perceber. Isso acontece por causa do tempo que você gasta e do peso que você dá aquela situação. Qual é o peso que você quer dar para os problemas que você tem vivido? Damos peso aos problemas quando pensamos e falamos nele. “O que guarda a boca e a língua, guarda a sua alma das angustias”. (Provérbios 21.23) Ou seja, aquilo que eu digo está relacionado ao grau de angustia que terei na minha vida. Se eu guardo aquilo de negativo e ruim, isso vai me trazer angustia. Se estou chateada com fulano e em toda oportunidade que tenho de falar com outras pessoas menciono, divulgo minha chateação com fulano, ficarei cada vez mais angustiado. Com isso, só darei um peso ainda maior a minha angustia, porque não estou guardando a minha boca e a minha língua. “A morte e a vida estão no poder da língua. O que bem a utiliza come do seu fruto”. (Provérbios 18.21) Então, se você diante dos problemas não ficar pensando e o vivenciando constantemente, se deliciando, mergulhando nele, mas começar a agir de forma diferente, a se posicionar, em relação ao problema, entendendo que é Deus quem soluciona todos os problemas quando você começa a se posicionar logo você lembra que a morte e a vida estão no poder da língua. Eu posso dar um fim naquilo através do que eu digo ou eu posso dar vida aquilo que eu quero, através daquilo que eu digo. Existe um poder naquilo que você fala e naquilo que você pensa. Paulo nos fala em Filipenses 4.8 “Tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama, se há alguma virtude e algum louvor seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Sabe o que é ocupar? É estar ocupado. E ocupado você não tem tempo de pensar em outras coisas, porque está ocupado. Estar ocupado com aquela tarefa consome todo o seu tempo. Ocupe o vosso pensamento. Então, não permita que os seus pensamentos sejam ocupados com aquilo que irá trazer prejuízos para você mesmo, para a sua saúde e a saúde daqueles que estão ao seu redor. Às vezes, convivemos com pessoas tão negativas no falar que estar com elas o dia inteiro cansa você e no final do dia você está exausto. Você nem sabe o que é, mas sente-se muito cansado. Tem gente negativa, pesada que fala tanto negativamente que por vezes, estar perto delas pode causar dores de cabeça, dor no corpo. Declare morte para os problemas e vida para o seu corpo. Declare morte para as circunstâncias e vida para a solução, e morte para aquilo que tem derrotado você. Morte para doença e vida para a saúde, vai viver, vai melhorar, vai surgir, vai renascer e aquilo é o que vai acontecer e você vai se livrar dessa angustia, vai guardar a sua língua e vai viver a plenitude que Deus quer para a sua vida. É assim que eu quero viver, e você?

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

LIVRE PARA VENCER !

O propósito da vida, sofrimento, morte e ressurreição de Cristo foi trazer liberdade ao ser humano. Libertou-nos da culpa do pecado ao pagar o preço com Sua vida derramada no Calvário. Mas a liberdade que Cristo quer nos dar não tem que ver simplesmente com o nosso passado. Ele quer também libertar-nos, no presente, do domínio que o pecado exerce em nós e quer fazê-lo pela permanente presença do Seu Espírito, santificando a nossa vontade e levando-nos a uma vida de vitória sobre as tentações. Existem muitos cristãos sinceros que pregam e aceitam alegremente a liberdade da culpa, mas não estão dispostos a aceitar a liberdade do poder que o pecado exerce neles. Pregar o perdão sem pregar a vitória sobre o pecado é pregar um evangelho incompleto. Gálatas 5:13: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade: porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor”. Este texto mostra que entre os gálatas havia muitas pessoas que acreditavam na graça redentora de Cristo e aceitavam a liberdade da condenação que Cristo oferecia, mas usavam essa mensagem bonita para dizer que já que Cristo os tinha libertado, não havia mais necessidade de mandamentos. O resultado, foi que viviam na escravidão da carne, vítimas submissas de paixões e tendências pecaminosas. Quando Cristo entra genuinamente na experiência de uma pessoa, ela recebe a liberdade da culpa, ou seja, o perdão, que chamamos também de justificação. Ao continuar a pessoa vivendo uma vida de permanente comunhão com Cristo, ela vai sendo libertada do poder que o pecado exercia nela, o que chamamos de santificação. Mas o Senhor Jesus vai mais longe. Ele promete que quando retornar, seremos libertados completamente da presença do pecado em nossa natureza, o que chamamos de glorificação. A liberdade que Cristo oferece não tem que ver somente com o nosso passado, mas também com o nosso presente e o nosso futuro. É uma liberdade completa e aqueles que descobriram a beleza da experiência diária com Cristo, experimentam as maravilhas das vitórias também diárias e permanentes em sua vida. É assim que Deus quer reproduzir em nós o caráter de Jesus. Hoje você tem diante de si mais um dia de atividades. Você é livre, livre dos temores, do passado, dos complexos, livre para vencer!

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

PRIORIDADES

Quando o povo de Israel retornou do exílio babilônico, começou a reconstruir o templo que havia sido destruído. Porém, os povos inimigos pressionaram para que a obra parasse. Então, à medida que o povo tentava reconstruir o templo, o desânimo aumentava e então a obra parou. Após quase 20 anos, Deus chamou o profeta Ageu para alertar o povo sobre as prioridades incorretas que tinham. Eles estavam construindo e adornando suas casas e deixaram a casa de Deus, o lugar que era o local de adoração ao Senhor nos tempos do Antigo Testamento. Deus disse por meio do profeta: "Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos." (Ageu 1:4-5). O Senhor queria que eles prestassem atenção nos caminhos que estavam seguindo, nas decisões que haviam tomado. As prioridades deles estavam erradas. A consequência disso era: "Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado." (Ageu 1:6). O povo priorizou suas próprias vontades ao invés de se dedicar a Deus, então fazia um grande esforço para pouquíssimo resultado. Pense um pouco: Em que você tem gastado o seu tempo? Existem compromissos em que você tem falhado? Você vive mais momentos de luta e dificuldade do que de paz? As pessoas próximas a você parecem tristes? Então, esta é a hora de mudar as prioridades. Quando mudamos as prioridades sempre perdemos e ganhamos. Não se engane acreditando que é possível mudar as prioridades e sempre sair ganhando, você irá perder algo. Se você escolher mudar o tempo em que assiste a filmes para um momento de oração, você perderá o entretenimento dos filmes, mas ganhará intimidade com Deus. Se você escolher transformar as horas de diversão na Internet em um tempo de qualidade com sua família, você perderá boas risadas, mas construirá relacionamentos excelentes com seus familiares. Se você escolher se alimentar de forma mais saudável, perderá os deliciosos lanches que comia, mas ganhará saúde. Sempre você perderá algo e ganhará algo. A prioridade está em perceber que o que você ganha é mais importante do que o que você perde. Aprenda a perder para aprender a ganhar. Use um tempo agora para avalie as suas prioridades, escreva-as em um papel. No topo da lista, escreva o que Jesus falou: "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33)

GRATIDÃO

A gratidão nos sustenta nos tempos difíceis. Refletir sobre suas bênçãos é ensaiar os feitos de Deus. Ensaiar os feitos de Deus é descobrir o coração dele. Descobrir o coração de Deus é descobrir não só as boas bênçãos, mas o Bom Abençoador. A gratidão sempre nos leva a olhar para Deus e a esquecer do pavor. O apóstolo Paulo disse “sempre agradeçam a nosso Deus e Pai por tudo, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Efésios 5:20 VFL). O caminho mais seguro para sair de uma crise é marcado pela placa Obrigado. Mas, e os dias desastrosos? Grato naqueles dias? Jesus era. “Na noite em que Jesus foi traído, ele pegou o pão e agradeceu a Deus por ele.” (1 Coríntios 11:23-24 NVI). Quantas vezes você vê a palavra traído e grato na mesma frase – e mais ainda no mesmo coração? Dê graças… e veja o que acontece.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

RELACIONAMENTOS

conversaUm desafio nos relacionamentos – sejam eles na escola, no trabalho, em casa, com os amigos – é buscar o equilíbrio entre o falar e o escutar, sobre o quanto se fala e o quanto e como se escuta. Ouvir não é apenas colocar seu ouvido em escuta, ou seja, absorvendo o que o outro está falando, mas também perceber o que exatamente o outro diz para conhecê-lo melhor. Quando você vai a uma loja onde o vendedor tem uma perfeita compreensão do que deseja, ele geralmente é assertivo e traz exatamente o produto que você busca, não é mesmo? Mas quando ele está distraído com outras coisas, preocupado com outras pessoas ao redor, geralmente você se incomoda, pois sente que ele não se comunica verdadeiramente com você. Interpretações distorcidas e conclusões precipitadas Podemos comparar essa situação com nossos relacionamentos, pois quando não conseguimos “sair de nós mesmos” para perceber o outro, geralmente a comunicação vai mal. Mais complicado ainda quando, nesses relacionamentos, damos a nossa interpretação, muitas vezes cheia de distorções, daquilo que ouvimos, e tiramos conclusões precipitadas. Para que possamos ser melhores ouvintes, é importante captarmos corretamente o sentido daquilo que a pessoa diz, evitando, assim, uma enxurrada de mal-entendidos. Ruídos externos e internos Mais do que as interferências e os ruídos externos numa mensagem, o que mais atrapalha são os ruídos internos, ou seja, aquilo que fica em nós e como o interpretamos, que nos tira do foco e do real sentido daquela conversa. A tendência das pessoas é ouvir e olhar apenas o que realmente querem, ou seja, acabam sendo seletivas, dando uma opinião individualizada e até mesmo conveniente a nós naquele momento. Uma certa expressão diz que escutamos meia parte do que é falado, prestamos atenção na metade dessa metade e lembramos da metade disso tudo. Sendo assim, já pensou como e o quanto retemos do que conversamos? E se desse pouco ainda tirarmos sentidos particulares, os resultados serão complicados. Quando escutamos atentamente, demonstramos aceitação do outro e, acima de tudo, uma atitude amorosa tão em falta em nossos dias atribulados e cheios de tecnologia e velocidade. Que tal você começar, aos poucos, a rever a forma como tem se comunicado no dia a dia em seus relacionamentos? Muitas vezes, aquela dificuldade com uma pessoa pode estar na pouca disponibilidade em ouvir, ou ainda, na forma como você interpreta, erroneamente, a mensagem do outro.

CORAÇÃO

1 – Creia em Deus. “Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água vida” (João 7:38). 2 – Aproxime-se de Deus de todo o coração. “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mateus 15:8). 3 – Confesse todos os seus pecados ao Senhor. “… tranquilizaremos o nosso coração diante dele quando o nosso coração nos condenar. Porque Deus é maior do que o nosso coração e sabe todas as coisas. Amados, se o nosso coração não nos condenar, temos confiança diante de Deus” (I João 3:19-21). 4 – Busque a Deus de todo o coração. “Como são felizes os que obedecem aos Seus estatutos e de todo o coração O buscam!” (Salmo 119:2). 5 – Ore sempre. “Então, Jesus contou aos Seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar” (Lucas 18:1). 6 – Confie em Deus mais do que em sua intuição. “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento” (Provérbios 3:5). 7 – Valorize Deus acima de tudo. “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará seu coração” (Mateus 6:21). 8 – Derrame o coração diante do Senhor. “Confie nEle em todos os momentos, ó povo; derrame diante dEle o coração, pois Ele é o nosso refúgio” (Salmo 62:8). 9 – Louve o Senhor de todo o coração. “Senhor, quero dar-te graças de todo o coração e falar de todas as Tuas maravilhas” (Salmo 9:1). 10 – Diga a Deus que o ama com todas as forças de seu ser. “Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento” (Mateus 22:37).

QUAL É O SEU DESERTO?

Talvez você esteja enfrentando o mesmo problema há muito tempo. Entra ano e sai ano e ele continua aí, tirando a sua paz. Você coloca a fé em ação, ora, jejua e nada. Até melhora por algum tempo, mas quando menos espera, lá está ele novamente. Então você reclama com Deus: “Poxa, Deus, até quando eu vou ter que suportar essa situação? Porque o Senhor não me responde? Será que o Senhor não está vendo meu sofrimento? Eu não aguento mais!” A impressão que você tem é de que Deus virou as costas para você e lhe abandonou no deserto. Foi exatamente isso que o povo de Israel pensou quando Deus o tirou da escravidão do Egito e o levou para o deserto, a fim de conduzi-lo à Terra Prometida. Por falar em deserto espiritual é bom esclarecer que existem dois tipos: aquele ao qual somos levados pelo Espírito Santo, a fim de nos moldar, nos estruturar e nos preparar para realizar o propósito dEle em nossa vida; e o outro, em que nós mesmo nos colocamos por causa da teimosia do nosso coração, da nossa incredulidade, por nos recusarmos a ouvir a voz de Deus, abrir mão da nossa vontade, negar o nosso eu. Quando isso acontece, a única coisa que Deus pode fazer é esperar que você se arrependa, se humilhe e se coloque na dependência dEle. Enquanto isso não acontecer, você vai permanecer no deserto. O tempo que permaneceremos no deserto, seja ele qual for, dependerá da nossa reação enquanto estivermos nele. Em que você está falhando? No caso do povo de Israel, Deus já havia prometido colocá-los numa terra que mana leite e mel, mas dependeria deles tomar posse dessa promessa ou não. Era o proceder deles durante a caminhada pelo deserto que determinaria se a promessa se cumpriria. E foi exatamente aí que eles falharam, e talvez seja no que você também está falhando. Toda vez que Deus quer entregar algo em nossas mãos, Ele nos leva para o deserto – nos coloca diante de situações difíceis, a fim de nos provar, nos estruturar e nos fazer fortes. E é justamente nesse período que somos ou não aprovados. Não sabemos exatamente quanto tempo o povo de Israel levaria para chegar à Terra Prometida se não tivesse sido tão “cabeçudo”. A Bíblia não faz menção a isso, mas com certeza não seriam 40 anos. Talvez dias ou meses, não sabemos. Toda vez que murmuramos, que somos desobedientes, rebeldes e ingratos, estamos retardando a nossa bênção, a nossa entrada na Terra Prometida (a transformação da família, a realização na vida amorosa, o batismo com o Espírito Santo). No caso dos hebreus, eles não só retardaram como também não alcançaram a promessa. Apesar de terem presenciado e provado do poder de Deus, da forma poderosa que Deus os livrou das mãos do faraó, ainda assim, na primeira dificuldade, eles começaram a murmurar e a duvidar da promessa de Deus, a ponto de desejarem voltar à escravidão do Egito (Êxodo 16.2,3). Será que não é isso que você está fazendo? Toda vez que você permite que pensamentos como: “Poxa, quando eu não era convertido eu tinha isso, tinha aquilo, vivia rodeado de amigos, e agora que eu estou buscando a Deus, parece que as coisas pioraram”, está sendo tão ingrato, tão rebelde, quanto foi o povo de Israel, e por isso também tem permanecido no deserto, dando voltas e mais voltas, enfrentando o mesmo problema há anos. É como se tudo o que Deus fez na sua vida até então não tivesse nenhum valor. A paz interior, a alegria mesmo em meio às dificuldades, a libertação dos vícios, da depressão, do desejo de suicídio, tudo isso não representa nada. Muito menos o sacrifício do Senhor Jesus. Durante 40 anos Deus tentou moldar aquele povo, torná-lo espiritualmente forte, maduro. Mas eles resistiram à Sua voz, foram teimosos, recusaram-se a se submeter à vontade dEle. Em vez disso, agiram como crianças mimadas. E por isso morreram no deserto, mesmo tendo recebido a promessa. Somente Josué e Calebe entraram na Terra Prometida, porque não se deixaram corromper, mas confiaram no Deus que os tinha livrado com mão forte do jugo de faraó. E você? Vai continuar na teimosia do seu coração e morrer no deserto como o povo de Israel? Ou vai ser como Josué e Calebe, que não permitiram que o deserto sugasse as suas forças e a sua confiança no Deus que os havia tirado com mão poderosa do Egito?

domingo, 19 de novembro de 2017

O EQUILIBRIO

Por saber exatamente o que é amar, Jesus conseguiu encontrar esse equilíbrio. Ele não atirou pedras em Maria Madalena, porque Ele dá a todos a oportunidade do arrependimento. No entanto, Jesus não dá oportunidade para a hipocrisia. Os fariseus diziam uma coisa e faziam outra, assim Jesus os repreendeu diversas vezes. João 8:1-11 1Porém Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. 3E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. 4E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, 5e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 6Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. 7E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. 8E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. 9Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio. 10E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 11E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais. Se seu marido está errando, não faça como Safira... Atos 5:1-11 A mulher sábia edifica sua casa.... Provérbios 14:1 Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derriba-a com as suas mãos. Mateus 18:15 15Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão. 16Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda palavra seja confirmada. 17E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.

sábado, 18 de novembro de 2017

SUSTENTADO PELA FÉ

Que honra para um homem ser chamado de "homem de Deus", não é? E Elias era um homem de Deus. Um profeta chamado por Deus em uma época nada fácil. O rei de Israel era Acabe, um homem perverso casado com uma mulher idólatra e maligna, Jezabel. Acabe não obedecia aos mandamentos de Deus e fazia "o que era mau aos olhos do Senhor" (1 Reis 16:30). Nesse cenário, Deus chamou o profeta Elias para ser um "homem de Deus", e ele foi. Vamos aprender com Elias como ser um homem de Deus. A primeira instrução que Deus deu a Elias foi falar para o rei Acabe que não choveria em Israel até que ele dissesse que choveria. Imagine-se no lugar de Elias. Ele chegou diante de um rei perverso, que não obedecia aos mandamentos de Deus, e disse: "Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra." (1 Reis 17:1) Acabe ficou com ódio de Elias e Deus certamente sabia que isso aconteceria. Então, Deus dá uma segunda ordem para Elias: "Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão." (1 Reis 17:3). Você pode pensar: "ok, e daí?". Deus só ordenou que Elias mudasse de região, não é? Não, Deus queria tratar o homem de Deus. Então Deus complementou dizendo: "E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem." (1 Reis 17:4). Espero que você ainda se imagine no lugar de Elias. Talvez nossa pergunta para Deus fosse: "O quê? Eu vou ser alimentado por corvos?". Se Elias tivesse a Internet em sua época, ele buscaria: "casos de pessoas alimentadas por corvos" e o resultado seria "Nenhum resultado encontrado". Quem na história da humanidade foi alimentado por corvos? Elias tinha motivos para duvidar, mas obedeceu e foi ao ribeiro de Querite, e realmente foi alimentado por corvos, que lhe traziam pão e carne pela manhã e à noite (1 Reis 17:6). Imagine Elias no caminho até o ribeiro de Querite. Talvez ele pensasse: "alimentado por corvos... era só o que me faltava". Agora, imagine como foi a primeira vez em que os corvos lhe trouxeram pão e carne. Que momento fantástico! Ele não estava sendo sustentado pelos corvos, mas sim por Deus. Sua fé em Deus o sustentava. Porém o ribeiro secou (1 Reis 17:7). Obviamente! Não havia chuva na terra. O primeiro desafio estava vencido, mas Deus ainda estava tratando o homem de Deus. Deus então dá uma nova ordem: "Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente." (1 Reis 17:9). Talvez você pense: "Ah, isso é tranquilo, não eram corvos agora mas sim uma mulher". Se você pensa isso, então atente-se para um detalhe: era uma mulher viúva. O que isso significava na época? Que ela era pobre e, provavelmente, não teria condições de sustentar nem sua família. E de fato era assim. Quando Elias chegou a Sarepta, viu uma mulher viúva e pediu-lhe água. Depois pediu a ela um bocado de pão, mas ela respondeu: "Vive o Senhor teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos." (1 Reis 17:12). Aquela viúva não tinha mais esperança, ela disse: "para que o comamos, e morramos". Ela sabia que era questão de tempo para ela e seu filho morrerem. Elias poderia pensar: "Bem que Deus poderia arrumar uma mulher com mais condições de vida, o que vou fazer agora?". Mas Elias era um homem de Deus e sabia que, se Deus o enviara lá, então Deus o sustentaria. Ele disse à viúva: "Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho. Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra." (1 Reis 17:13-14) Que fé é essa?! É a fé de um homem de Deus. Elias não desanimava diante das circunstâncias, pois conhecia a fidelidade de Deus. Se Deus falou, Ele vai cumprir. E de fato Deus cumpriu, pois "Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do Senhor, que ele falara pelo ministério de Elias." (1 Reis 17:16) Só que os desafios para Elias não acabaram, ele ainda tinha que voltar diante do rei Acabe, que estava furioso com ele, pois a fome era extrema na região (1 Reis 18:2). Três anos se passaram e Deus ordenou a Elias: "Vai, apresenta-te a Acabe; porque darei chuva sobre a terra." (1 Reis 18:1) Elias disse ao rei Acabe: "Sobe, come e bebe, porque há ruído de uma abundante chuva." (1 Reis 18:41). Imagine-se novamente no lugar de Elias. Depois de três anos de seca, você diz: "vai chover e não vai ser pouca chuva". Lembre-se que Acabe não conhecia Deus como Elias, então o rei poderia pensar que Elias estava sendo irônico ou estava ficando louco. E realmente "veio uma grande chuva" (1 Reis 18:45). Deus estava com Elias! O que aprendemos com Elias? Um homem de Deus é sustentado pela fé. Um homem de Deus não desanima diante das dificuldades, mas profere palavras de fé. Um homem de Deus confia totalmente em tudo que Deus diz e age segundo a Palavra de Deus.

O ARREPENDIMENTO MATA O PECADO

Talvez você se orgulhe em dizer "Eu não me arrependo de nada". Se você diz isso, que tal começar se arrependendo de dizer isso? Deus abomina o orgulho. Leia Provérbios 16:5: "O Senhor detesta os orgulhosos de coração. Sem dúvida serão punidos". Dizem por aí: "Se arrependimento matasse, eu já estarei morto". Já ouviu isso? E o arrependimento mata mesmo... o pecado. Não há como andar com Deus sem arrependimento, porque, se não nos arrependemos, quer dizer que não erramos ou que não temos um coração disposto a confessar os pecados. Essas duas situações nos afastam de Deus. Todos nós pecamos e isso está escrito em Romanos 3:23 "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Não só pecamos no passado como pecamos ainda cometemos pecado e ignorar isso é mentira, porque está escrito em 1 João 1:8 "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós". Além de ter a consciência de que pecamos, precisamos estar sempre dispostos ao arrependimento para termos um relacionamento com Deus. Em Provérbios 28:13 está escrito: "Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia". Esconder o pecado nos impede de alcançar a misericórdia do Senhor, ou seja, Deus não age com misericórdia em nossa vida quando tentamos ocultar Dele os nossos erros. O contrário de um coração orgulhoso é um coração quebrantado e contrito, e esse é o coração de alguém que quer ter relacionamento com Deus, pois a Bíblia diz em Salmos 34:18 "O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido". Quem quer um relacionamento com Deus não diz "Eu não me arrependo de nada", mas sim "Eu me arrependo de tudo". Lembre-se: arrependimento mata sim... o pecado.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

EXTERMINE O VELHO HOMEM

Não, essa não é uma ordem para matar pessoas, nem para incitar a violência contra idosos, nada disso. Todo ser humano possui uma natureza pecaminosa, resultado da queda de Adão lá no jardim do Éden. Assim, nós temos uma tendência a fazer o que é errado, a pecar. Você se conhece, deve entender isso facilmente, não é? Devido ao pecado, todo homem tem uma sentença decretada: "[...] o salário do pecado é a morte [...]" (Romanos 6:23). Mas Deus já deu uma solução. Ele enviou Seu Filho para morrer em nosso lugar, morrer a nossa morte. Ele ressuscitou, venceu a morte e deu-nos o direito à vida eterna. Não há vitória maior que essa. Quando reconhecemos essa vitória de Cristo, recebemos uma nova vida, o velho homem (nossa antiga natureza pecaminosa) dá lugar ao novo homem, lavado e remido no sangue de Cristo. Mas... Por que seu novo homem ainda age como o velho homem em algumas situações? Por que alguns pensamentos ainda rondam sua mente como rondavam a mente do seu velho homem interior? Porque é necessário que você extermine o velho homem, dia-a-dia, pensamento a pensamento, atitude a atitude. Em Efésios 4:22-24, aprendemos assim: "Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade." Despir-se do velho homem e revestir-se do novo são ações que nós temos que fazer, e o Espírito Santo está o tempo todo trabalhando para nos ajudar. Quando encontramos o Senhor, precisamos deixá-lo ser Senhor de toda a nossa vida, pois pertencemos a Ele. Quais eram suas atitudes antes de conhecer Jesus? Que lugares você frequentava? Que pensamentos ocupavam sua mente? Quais palavras saíam de sua boca? O que você assistia na televisão? Tudo isso tem que mudar, porque o Evangelho proposto por Jesus traz mudança de vida. Os versículo de Efésios 4:25-32 mostram ações práticas para deixarmos as atitudes do velho homem. Devemos abandonar a mentira, a amargura, a raiva, a ira, a gritaria, a calúnia e toda maldade. Devemos mudar nossas palavras, eliminar toda palavra destrutiva. Fazendo isso não daremos oportunidades para o diabo. Se mudar tudo isso for difícil para você, faça uma lista e comece aos poucos. Controle-se quando seus filhos fizerem algo que o irrite. Quando seu cônjuge disser algo negativo, não responda imediatamente, acalme-se, não dê espaço para a ira. Quando você estiver falando de alguma pessoa, lembre-se de não dizer palavras que a menosprezem, o silêncio será melhor nesse caso. Assuma a posição de sua nova vida em Cristo, permita que o Espírito Santo renove a sua mente. Abandone as atitudes do velho homem, você não depende mais dele.

HUMILDEMENTE ORGULHOSO

Você conhece pessoas orgulhosas? Deve ter se lembrado de duas ou três pessoas rapidamente, não é? Facilmente identificamos o orgulho... nos outros, mas temos dificuldade em perceber o orgulho em nós. O orgulho nos cega. O orgulho nos torna mais inteligentes do que a própria inteligência, mais sensatos do que a própria sensatez e mais sábios do que a sabedoria. Deus abomina o orgulho, o coração altivo, mas exalta os humildes. Meditemos em alguns versículos... Provérbios 16:5 "Abominação é ao Senhor todo o altivo de coração; não ficará impune mesmo de mãos postas." Provérbios 29:23 "O orgulho do homem o humilha, mas o de espírito humilde obtém honra." (NVI) Preste atenção, Deus abomina o coração orgulhoso, mas honra os humildes. Precisamos eliminar todo vestígio de orgulho em nós, precisamos aprender com Jesus a sermos mansos e humildes (Mateus 11:29). O orgulhoso não se dispõe a fazer o que outras pessoas aconselham. No capítulo 5 de 2 Reis, é descrito o episódio envolvendo Naamã e o profeta Eliseu. Naamã, chefe do exército da Síria, era homem poderoso, porém leproso. Ele soube que havia em Israel um profeta de Deus e foi até lá para ser curado. O profeta Eliseu, ao contrário do que pensava Naamã, nem o atendeu pessoalmente e disse para ele mergulhar sete vezes no rio Jordão para ser curado da lepra. Naamã, orgulhoso, achou um absurdo e decidiu ir embora, mas seus servos o convenceram. Quando ele se levantou das águas pela sétima vez, sua pele estava transformada, ele havia sido curado. Qual era a doença dele? A lepra? Não, o orgulho. O orgulho e a humildade são profundamente contrastantes. O orgulhoso não volta para agradecer. O orgulhoso conta todos os seus feitos, diz que tudo é para glória de Deus, e não consegue perceber que está inflamado pelo próprio "eu". O orgulhoso diz: "como Deus usa a minha vida!". O orgulhoso diz: "como eu tenho orado e buscado a Deus... ah, se todos buscassem como eu". O humilde entra no seu quarto e só Deus sabe o que ele fala (Mateus 6:6). O humilde reconhece seus pecados todos os dias (Salmos 25:7). O humilde não conta suas vitórias, só conta com a misericórdia de Deus (Salmos 86:3). O humilde é bem-aventurado (Mateus 5:3-8), o orgulhoso é um pobre coitado. O humilde diz: eu sou orgulhoso; o orgulhoso diz: não há ninguém mais humilde do que eu.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

O CARTÃO DE CREDITO DOS RELACIONAMENTOS

O assunto de hoje é relacionamento, todo tipo de relacionamento: namorado e namorada, marido e esposa, noivo e noiva, pais e filhos, irmãos e irmãos, profissionais, enfim, todos. Se você parar para pensar nos seus relacionamentos talvez se lembre de algum que não anda muito bem. Talvez por causa de grandes decepções ou talvez por causa de "coisinhas pequenas" que foram se acumulando (geralmente essa é a história clássica). E porque o relacionamento não anda muito bem? "Ah, porque ela..." ou "porque ele...", a culpa é do outro, isso é fato (pra você). É como se achássemos que temos um cartão de crédito disponível para cada relacionamento. Quando fazemos algo positivo, acreditamos que o cartão recebe um depósito. Se damos um presente, o nosso cartão com a outra pessoa ganha 100 pontos; se lavamos a louça, o cartão ganha 80 pontos; se levamos o lixo para fora, o cartão ganha 50 pontos, e assim vai. Quando falhamos, às vezes nem sentimos a necessidade de pedir desculpas, é como se disséssemos: "Passa no crédito, por favor", afinal temos pontos no cartão de crédito que podem ser descontados, e ainda ficaremos com saldo positivo. Quando o outro falha, não hesitamos em debitar do saldo dele(a), porque cada falha faz perder pontos, imediatamente. Além disso, se eu perdoar, ganho pontos. Agimos como analistas financeiros, monitoramos os cartões de cada um que se relaciona conosco, e vamos deixando de lado quem tem saldo negativo. Quando achamos que o outro está devendo para nós e a dívida é muito grande, o relacionamento acaba, porque ele(a) não conseguirá pagar a dívida. Isso está errado! Relacionamentos que funcionam como cartões de crédito não são saudáveis, porque os pontos imaginários que acumulamos nos fazem sentir superiores à outra pessoa. Quando isso acontece, nós acreditamos que estamos nos dedicando mais pelo relacionamento e parece que ele(a) não se dedica tanto. A Bíblia tem sábios conselhos para relacionamentos saudáveis e um grande conselho é: " cada um considere os outros superiores a si mesmo." (Filipenses 2:3b) Quer um conselho? Jogue fora, rasgue, queime esse cartão de crédito em que você guardou todas as mágoas, decepções e falhas do outro. Como se faz isso? A Bíblia, na carta do apóstolo Paulo aos colossenses, dá o conselho: "Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou." (Colossenses 3:13). Para jogar fora o cartão é necessário o perdão. Você está com um cartão que tem muitos pontos e o outro também. Nas suas contas, o seu tem mais saldo; mas ele também pensa o mesmo do cartão que ele possui. Só tem uma forma de zerar: perdoar. Quando você começar a acumular os próximos pontos, perdoe, zere o cartão.

BOAS SEMENTES,BOAS ESCOLHAS

Pensei, desejei, quero agora... e assim caminha a humanidade na modernidade. Hoje há tantas facilidades, não é? Recebemos informação do mundo inteiro rapidamente na palma da mão. A cada minuto, nossos amigos nos dizem onde estão e o que estão fazendo. Estamos quase onipresentes... quase. Com tanta informação, tantos dispositivos e equipamentos, ficamos impacientes quando aparece a mensagem "Carregando..." naquela pequena tela. Ficamos irritados porque não temos tempo a perder, porque podemos saber de quase tudo em apenas uma telinha. Estamos quase oniscientes... quase. Podemos ir a qualquer lugar do mundo, virtualmente ou viajando em um avião. Temos respostas para todas as perguntas com um guru online, mesmo que erremos a ortografia das palavras da pergunta. Podemos comprar em qualquer lugar do mundo. Estamos quase onipotentes... quase. Tanta tecnologia, tanta modernidade para nos dar mais tempo e este ainda nos falta. Então, sentimos a necessidade de uma nova tecnologia mais veloz, mais fácil. Sentimos a necessidade de uma tecnologia que nos permita ter mais tempo. Infelizmente, esta não surgirá. Não estou dizendo que o desenvolvimento tecnológico acabou, de forma alguma, refiro-me ao conflito entre suas necessidades e seus desejos. Diante de tanta informação e conhecimento falta-nos a sabedoria para fazermos as escolhas certas. Falta-nos a sabedoria para estabelecermos as prioridades certas. Falta-nos um tempo para pensar. Nem sempre a escolha certa é o que parece certo aos outros, nem sempre a voz do povo é a voz de Deus. Escolhas certas exigem paciência, mas preferimos o imediato. "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu." (Eclesiastes 3:1) Escolhas certas exigem perdas, mas resultarão em ganhos. "A boa reputação vale mais que grandes riquezas; desfrutar de boa estima vale mais que prata e ouro." (Provérbios 22:1) Escolhas certas podem ser caminhos na contramão. "Ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta da língua." (Provérbios 16:1) Escolhas certas não se baseiam no que é passageiro, mas sim no que é duradouro. "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens." (1 Coríntios 15:19) Escolhas certas são sementes em um solo fértil que precisam ser regadas pela fé, para que produzam árvores fortes e bons frutos. Assim como árvores boas dependem de boas sementes, bons resultados dependem de boas escolhas. Olhe para sua linha do tempo, observe os frutos, lembre-se das sementes. Se houver poucos frutos, lembre-se do tempo que passou sem semear. Se encontrar frutos ruins, não semeie de novo aquelas sementes. O que muda a sua colheita são as suas sementes! Semeie boas sementes na sua família. Semeie boas sementes no seu trabalho. Não desperdice suas sementes pelo caminho, escolha cuidadosamente o solo para semear. Regue-o dia-a-dia com a fé. Deus certamente dará o crescimento e você terá uma grande colheita.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

É VOCE COM DEUS

Tem coisa que é você com Deus. Naquele momento de desânimo, é você com Deus. No momento do grito da vitória, é você com Deus. No momento mais difícil da sua vida, é você com Deus. No momento de maior alegria de sua vida, tem que ser você com Deus. Precisamos de experiências individuais com Deus. Ele deseja que nós cheguemos a Ele como um bebê se debruça nos braços do Pai. Precisamos ser independentes das pessoas, porque podemos ser totalmente dependentes de Deus. Noé conhecia Deus totalmente, por isso acreditou no projeto mais maluco da história aos olhos dos homens: construir uma arca para o dilúvio (Gênesis 6:1-22). Um projeto de 150 anos. Quando Noé recebeu a proposta e durante a construção da arca, era ele com Deus. Abraão confiava totalmente em Deus e tinha certeza do cumprimento da promessa Dele em sua vida (Gênesis 12:1-9). Por isso ia até o fim das consequências para obedecer ao Senhor (Gênesis 22:1-8). Quando Deus, provando a fé de Abraão, pediu que ele sacrificasse Isaque, o filho da promessa, ele obedeceu. Juntou seus servos e o menino e foi até o lugar do sacrifício. Em certo ponto do caminho, partiu somente com o menino, dizendo por fé aos seus servos que os dois voltariam. Há momentos em que temos pessoas por perto, mas há momentos que estamos a sós com Deus, e devemos (e podemos) confiar totalmente Nele. Até parte do caminho, Abraão tinha seus servos, depois era só ele com Deus. Moisés foi criado como filho da filha de faraó, possuía cidadania egípcia, os direitos de um príncipe. Porém, diante de uma proposta facilmente recusável: liderar a libertação do povo de Deus escravizado no Egito, aceitou ser um instrumento nas mãos de Deus. Quando subiu ao monte para receber as tábuas da lei, era só ele com Deus. Quando o Mar Vermelho estava fechado diante dele e do povo, mais uma vez era só ele com Deus. Naamã foi curado da lepra quando decidiu obedecer o que dizia o homem de Deus e mergulhou no rio Jordão (2 Reis 5:1-14). Quando olhamos para as pessoas ao redor, sentimo-nos desconfortáveis em fazer algo que parece ridículo ou desprezível, e resistimos à ação de Deus em nós. Naamã, orgulhoso de sua posição de líder do exército da Síria, resistiu inicialmente à vontade de Deus. Quando obedeceu foi curado. Sim, você passará momentos únicos em que será somente você com Deus. Esses momentos serão difíceis para você, pois não haverá espaço para o orgulho nem para o pecado. Mas Deus sabe como tornar esses momentos prazerosos e fáceis. Deus quer que você confie Nele e siga em frente. Se você se prender aos seus filhos, seu cônjuge, seu pastor, seus vizinhos ou a qualquer pessoa, você não será livre para Deus. Se você depender somente de Deus, fará o que ninguém fez obedecendo ao seu Senhor. Lembre-se: tem coisa que é você com Deus.

JOVENS

"Escrevo a vocês, jovens, porque são fortes" (1 Jo 2:14). Vivemos em um país eminentemente jovem. As estatísticas de como a nossa população é jovem são interessantes. Por isso, assim como ocorreu no passado, necessitamos, hoje, de jovens que queiram ser protagonistas deste momento presente. Jovens que participem da história como agentes de mudança. Para isso, precisamos de jovens com determinadas características, como as que encontramos em alguns jovens heróis da Bíblia: 1. Com a pureza e integridade de José. "Aconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em Jesus e lhe disse: Deita-te comigo. Ele, porém, recusou, e disse à mulher do seu senhor: Tem-me por mordomo o meu senhor, e não sabe do que há em casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos. Ele não é maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque és sua mulher: como, pois, cometeria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus? (Gn 39:7-9). 2. Com a coragem de Daniel. "Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores, concordaram em que o rei estabeleça um decreto e faça firme o interdito que todo homem que, por espaço de trinta dias, fizer petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões. (...) Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas da banda de Jerusalém, três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer. (...) O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum" (Dn 6:7,10,22).

terça-feira, 14 de novembro de 2017

UMA BICICLETA SEM RODINHAS

Lembra quando você começou a aprender a andar de bicicleta? Seu pai, mãe ou a pessoa que o criou provavelmente colocou você sentado em uma bicicleta e foi ensinando a pedalar, a manusear o guidon, sempre segurando você para não cair. Depois de alguns dias treinando você aprendeu um pouco. Então você ganhou duas rodinhas, uma de cada lado da bicicleta, para andar sozinho, mas sempre equilibrado por elas. Lembra quando você andou pela primeira vez sem rodinhas? Não havia ninguém para segurar você. Não havia em que se apoiar. Você devia olhar pra frente e pedalar o mais rápido possível para não cair. Caminhar na fé é assim! É como andar em uma bicicleta sem rodinhas. "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem" (Hebreus 11:1). Quando você não tem em que se apoiar, quando não há rodinhas nem pessoas que possam segurá-lo, você começa a depender somente de Deus e passa a confiar totalmente Nele. É quando você entende que Ele o segura e suporta mais que qualquer rodinha ou pessoa. Sempre que você precisar Ele estará do seu lado (Salmos 145:18), mesmo que você não O veja. Ele quer levar você de fé em fé (Romanos 1:17), de glória em glória. Ele convida você pra andar de bicicleta em uma corda bamba sobre um precipício, porque Ele é fiel e Nele você pode confiar (Salmos 37:5). Lembra de Davi contra Golias? Davi não se apoiou no exército de Israel nem na força de uma arma de guerra. Simplesmente levou algumas pedras (convenhamos que elas sozinhas não derrubariam o gigante) e confiou em Deus. Qual o resultado? Vitória! Lembra de Josué diante da muralha de Jericó (Josué 6)? Não confiou na força de seus valentes guerreiros, mas única e exclusivamente na direção de Deus. Rodeou a cidade durante sete dias e a muralha foi ao chão. Quer ver grandes milagres? Tire as rodinhas, não se apoie em pessoas, não se apoie em riquezas, confie na direção de Deus. Quando você deixar esses apoios e passar a apoiar-se somente Nele, você experimentará grandes vitórias e grandes milagres, você verá o impossível se realizar. Você deve concordar que andar de bicicleta sem rodinhas era muito mais legal. Confiar somente em Deus é incomparável.

HIPOCRISIA

Olá, prezado leitor do Viver em Verdade! Que a graça e a paz do Senhor Jesus sejam abundantes em sua vida. Antes de ler este estudo, ore pedindo que o Espírito Santo ministre a Palavra de Deus ao seu coração, e dê a Ele a liberdade para agir em sua vida. Deixe o seu coração como um solo fértil para que o Espírito Santo o convença do pecado, da justiça e do juízo, pois esse é um trabalho constante Dele em nossas vidas. Vamos meditar em um texto bíblico que está em João 8:3-11. João 8:3-11 "E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais." O texto narra uma história muito conhecida por cristãos e não-cristãos, o caso da mulher adúltera, ou o caso de atirar a primeira pedra, mas existem detalhes importantes em que devemos prestar atenção. O primeiro detalhe importante é que a mulher foi pega em flagrante no ato de adultério, ou seja, ela foi pega na cama com um homem que não era seu marido. Outro detalhe importante é que, possivelmente, os escribas e fariseus que a apanharam já sabiam que ela era adúltera e talvez estivessem apenas esperando uma oportunidade para flagrá-la, já que se importavam tanto em seguir a lei de Moisés e conheciam a sentença para aquela mulher: a morte por apedrejamento. Mais um detalhe importante é que eles chamaram Jesus de "Mestre". Mas pense um pouco mais... os fariseus e escribas não viam Jesus como Mestre porque não concordavam com Jesus. Observe que eles foram até Jesus com a intenção de acusá-lo, caso contrariasse a lei de Moisés, o que seria uma blasfêmia. Eles cercaram a mulher adúltera como se estivessem preparados para apedrejá-la. Então, eles perguntaram qual o veredicto de Jesus para aquela mulher. E o Senhor respondeu com toda sabedoria: "Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela". Aqueles homens foram surpreendidos com a resposta do Mestre e, um a um, saíram daquele lugar. Jesus então pergunta à mulher onde estavam os acusadores e ela responde que nenhum a condenou. Então, o Senhor agiu com toda sua misericórdia e disse: "Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais". Que momento maravilhoso de misericórdia, amor e perdão! Aqueles homens haviam preparado um tribunal para acusação levando a mulher até Jesus, mas o Senhor transformou aquele lugar em um lugar de perdão. É essa a vontade do Senhor para a igreja. Medite nesta frase durante toda a leitura: "A igreja é um lugar de perdão e não um tribunal para acusação". Vou fazer uma afirmação que talvez você ache pesada: a hipocrisia está no meio da igreja e isso tem afastado as pessoas. Quer um exemplo? Você já presenciou algo semelhante à seguinte situação? Dois irmãos conversando sobre uma pessoa... "Irmão, fulano de tal está pecando e é um pecado feio mesmo. Pior que ele é líder de ministério. Mas não foi ninguém que me falou, ele mesmo me confessou. Que absurdo!". E o outro irmão ainda concorda que é absurdo. Convenhamos, é um absurdo. É um absurdo um irmão achar um absurdo a confissão dos pecados feita por outro irmão. Como se confessar fosse errado. Mas o erro não é a confissão, o erro é o pecado. A confissão é o caminho para acertar, pois a confissão é um resultado do arrependimento. Como você se comportaria se um irmão confessasse um pecado "pesado" a você? Acharia um absurdo? ("pesado" entre as aspas porque pecado não tem peso nem tamanho). Mas a Palavra de Deus diz que devemos confessar uns aos outros (Tiago 5:15-16). Tiago 5:15,16 "E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos." Observe no texto de Tiago 5 que a confissão gera cura. A igreja tem que ser um ambiente em que as pessoas se sintam confortáveis para confessarem suas culpas. Se isso não acontece, as pessoas vão escondendo seus pecados e isso vai gerando uma aparência de crente, e aí está a hipocrisia. Frases como "na igreja não pode fazer isso", "na igreja eu não devo me comportar assim", "o pessoal da igreja vai achar um escândalo isso"... são frases resultantes da hipocrisia. Hipocrisia é fingir os verdadeiros sentimentos e pensamentos, hipocrisia é falsificar os verdadeiros sentimentos e pensamentos. Parece que a igreja se tornou um lugar rigorosamente intolerante aos pecadores, enquanto deveria ser intolerante aos pecados. É como se estar na igreja garantisse que nunca mais iremos pecar, tornando-nos infalíveis. A regra geralmente é: Quem falha está fora! Mas a Palavra de Deus diz que iremos pecar (1 João 1:8-9). 1 João 1:8-9 "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." Pecar é um grande problema, mas esse problema se agrava quando encobrimos os nossos pecados. Esses versículos de 1 João dão uma notícia para você e para mim: na igreja, você vai pecar, você vai errar. Porém, saiba que, se você pecar, há um advogado diante do Pai, o Senhor Jesus, e isso nos dá o direito de sermos perdoados, se confessarmos nossos pecados. Lembre-se: a igreja é um lugar de perdão e não um tribunal para acusação. Responda esta pergunta: na igreja em que você participa, existe alguma pessoa para quem você confessaria seus pecados? Se sua resposta é sim, glória a Deus! Se sua resposta for "não", então há hipocrisia no meio da igreja. E como mudar isso na igreja? Deixe de ser hipócrita! Na situação com a mulher adúltera, Jesus eliminou a hipocrisia. Aqueles homens fariseus que a acusavam também tinham pecados, mas talvez eles pensassem: negociar no templo é pecado mas não é como adultério; cobrar das outras pessoas o que nem nós conseguimos cumprir, tudo bem, não é como adultério; fazer orações nas esquinas para que as pessoas nos vejam, sem problemas, não é adultério. Quando comparamos os pecados caminhamos para a hipocrisia. Mas não foi só aquela situação em que Jesus combateu a hipocrisia. Em outra ocasião, Jesus falou diretamente aos fariseus (Mateus 15:7-8). Mateus 15:7-8 "Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim." E Jesus deu um conselho que nos orienta a eliminar a hipocrisia (Mateus 7:3-5). Mateus 7:3-5 "E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão." Ele ainda comparou os hipócritas a sepulcros caiados (Mateus 23:27-28). Mateus 23:27-28 "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade." A mensagem de Jesus para os hipócritas era "O que vocês estão fazendo também é pecado!". Pare de comparar pecados. Pare de dizer pra si mesmo: "não, mas isso que eu faço não é como o pecado de tal pessoa". A gente fica comparando pecado. Pare de justificar o seu pecado, porque também é PE-CA-DO! O que você faz escondido para que ninguém saiba? PE-CA-DO Os seus pensamentos que não podem ser expostos de jeito nenhum? PE-CA-DO Suas conversas maliciosas? PE-CA-DO Suas mentirinhas? PE-CA-DO Jesus espera que nós confessemos os nossos pecados, porque só assim Ele pode nos perdoar. Mas nós não confessamos nossos pecados com medo de causar escândalo ou por causa do orgulho, imaginando "O que as pessoas vão dizer?". Aí mantemos uma aparência de crente. As pessoas olham para você e pensam que você é um santo exemplo, só que Deus conhece tudo o que você faz, tudo o que você pensa. Mas responda esta pergunta: O que é mais importante: a impressão que as pessoas têm de você ou a sua comunhão com Deus? Porque quando você escolhe esconder seus pecados você está priorizando a sua comunhão com as pessoas, a impressão que elas têm de você. Mas quando você expõe e confessa seus pecados você está priorizando a sua comunhão com Deus. Jesus tem uma resposta para essa pergunta (Mateus 10:28). Mateus 10:28 "E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." Ele disse para não temermos as pessoas, que podem matar nosso corpo com suas sentenças de morte, mas devemos temer a Deus, pois Ele pode lançar a nossa alma e nosso corpo no inferno. A escolha é nossa. Por maior que seja o prejuízo causado pela má impressão das pessoas ao saberem dos nossos pecados, nada é mais terrível que a morte eterna. Preste atenção: não há nada mais importante que a sua comunhão com Deus. Nem o seu ministério, nem seus liderados, nem sua família, nem seus líderes, nem seus amigos, nada, absolutamente nada. As pessoas podem ter uma boa impressão sobre você e, em contrapartida, Deus conhece toda a imundícia dentro desse sepulcro caiado. Ou as pessoas podem até ter uma má impressão sobre você pela confissão dos seus pecados, mas Deus vê a verdade libertando a sua vida. Vamos eliminar a hipocrisia! Já passou da hora de você confessar todos os nossos pecados e experimentarmos tudo o que Deus tem para nós. Confissão de pecados não é condenação mas sim uma necessidade para salvação. Quando alguém confessar os pecados a você, não acuse, faça o que Jesus fez. Ele disse para a mulher adúltera: "Nem eu também te condeno". Confesse, entregue-se, receba as palavras do Senhor: "Nem eu também te condeno". Ele é fiel e justo para nos perdoar de todos os pecados. Que Deus abençoe a sua vida dia-a-dia!

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

DECISÕES

Decisões são necessárias todos os dias. Algumas são simples como emprestar uma caneta a um colega do trabalho ou da escola. Outras são um pouco mais difíceis como escolher a roupa para sair, qual bicicleta ou carro comprar, para qual lugar viajar. Outras são ainda mais difíceis como a escolha do futuro cônjuge para namorar, qual faculdade cursar, qual carreira ideal para trabalhar. Como você toma essas decisões hoje? Talvez você coloque na balança os prós e os contras e analise qual a opção mais vantajosa para você. Talvez você escolha aquela opção que rende mais dinheiro ou aquela que exige o menor esforço. Ou talvez você não escolha nenhuma delas com medo de errar e acaba deixando a vida escolher por você. Bem, fato é que toda decisão traz consequências. Se a decisão for correta, a consequência será um grande presente, uma enorme satisfação; se for errada, a angústia e o sofrimento virão. Por isso, precisamos ser sábios para que possamos tomar decisões corretas. Um sábio não é aquele que senta no topo da pilha de livros que já leu e começa a expor seu conhecimento para um público. Sábio é aquele que adquire conhecimento e aplica-o adequadamente para tomar decisões em sua vida. Deus nos ensinou de onde vem a sabedoria: "O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução" (Pv 1:7). A palavra "ciência" no versículo anterior deve ser melhor compreendida por "sabedoria". Para sermos sábios, precisamos temer ao Senhor, reconhecendo-o como soberano, conhecedor de todas as coisas. Podemos confiar Nele, porque os Seus caminhos e Seus pensamentos são mais altos do que os nossos (Isaías 55:9). Deus tem uma visão ampla e completa de tudo, nós temos uma visão reduzida. Portanto, todas as nossas decisões deve ser tomadas após uma boa conversa com Deus. Ele sabe tudo, por acaso há alguém melhor para responder as nossas dúvidas? Pergunte para Deus qual caminho você deve seguir. Para orar a Deus não há fila, não é necessário pegar uma senha, não é necessário fazer nenhum ritual, apenas fale com Ele. A escala de Deus é 24 por 7, não há intervalos, você pode falar com Ele agora. Davi sabia que Deus tem a resposta para todas as dúvidas. Quando ele soube que os filisteus haviam invadido a cidade de Queila, prontamente consultou o Senhor para saber se deveria enfrentar os filisteus ou não (1 Sm 23:2). Mas os soldados de Davi tinham muito medo dos filisteus e encheram sua mente de dúvidas (1 Sm 23:3). Isto geralmente acontece: recebemos a direção de Deus e, por darmos ouvidos às pessoas erradas, duvidamos do que Deus falou. Mas Davi era sábio e consultou novamente o Senhor para obter a resposta (1 Sm 23:4). Foi e venceu os filisteus. O que você precisa decidir hoje? Já falou sobre isso com Deus? Seja lá o que você tenha que fazer, fale antes com Deus. "Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR a resposta da língua." (Pv 16:1)

GRAÇA

 Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza ...