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terça-feira, 31 de março de 2020

Soldados

foi quando houve a intervenção dos soldados (leia toda a referência em Atos 21:18-32). Pregue Cristo com ousadia, mesmo que seja perseguido por isso. Não importa qual seja a estratégia que usamos na tentativa de pregar o Evangelho, nunca devemos perder a audasia de publicamente proclamar o Evangelho e nunca devemos perder a nossa confiança em Jesus Cristo. Oração Querido Pai, agradeço-Te pelo especial privilégio que a mim foi concedido para ser um guardião do Evangelho de Cristo, e declará-Lo corajosamente em todo lugar e a todos os momentos mesmo perante as oposições. Sei que por assim fazer, coopero para a libertação daqueles que se encontram em cativeiro satânicos, trazêndo-os para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus, em Nome Jesus. Amém. Por fim, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder (Efésios 6:10). Ser forte no Senhor não significa ser forte físicamente. Significa usufruir da graça que está em Cristo e nela permanecer-se forte. O apóstolo Paulo em 2 Timóteo 2:1, disse a Timóteo: “Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.” Nem todas as pessoas são fortes na graça que está em Jesus Cristo, porem a Palavra de Deus nos diz para usufruirmos da Sua graça. Sermos fortes na graça de Jesus, estarmos cientes doque essa graça nos trouxe e usufruirmos dela, são atitudes que devemos fazer por nós próprios. Por exemplo, a graça de Jesus Cristo trouxe-nos saúde divina como nos ensina o Evangelho; portanto, tiramos proveito do que a graça divina nos trouxe e permanecemos em perfeita saúde. Recuse-se a estar doente. Sua graça nos trouxe prosperidade tambem; portanto recuse-se a ser pobre e necessitado: “Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis” (2 Coríntios 8:9). Sua graça nos leva a uma vida de justiça e retidão: “...os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo” (Romanos 5:17). A graça reina pela justiça. Portanto, usufrua da Sua graça e reine na sua vida. Compreenda o que significa ser provido com a graça de Deus; significa que Deus entregou-Se à você, dando-lhe tudo o que Ele possui. Pela graça, você recebeu a vida de Fortifica-se na graça que está em Cristo Jesus

domingo, 29 de março de 2020

COOPERADORES

“Epafras, meu companheiro de prisão por causa de Cristo Jesus, envia saudações, assim como também Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.” (Filemom 23-24) Demas também foi um cooperador de Paulo que o acompanhou em muitas de suas viagens. Também ele é mencionado na carta aos Colossenses: “Lucas, o médico amado, e Demas enviam saudações” (Cl 4.14). Pouco tempo antes da morte de Paulo, no entanto, como já foi mencionado anteriormente, Demas abandonou Paulo e passou a amar o mundo. Lemos em 2Timóteo 4.10: “Pois Demas, amando este mundo, abandonou-me e foi para Tessalônica”. “Demas me abandonou, pois ama as coisas desta vida e foi para Tessalônica” (NVT). “Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica” (RA). Não é dito aqui que Demas caiu na fé ou que tenha se perdido, conforme alguns tentam acrescentar erradamente ao texto. Mas ele de fato passou a amar o mundo novamente, isto é, ele colocou aquilo que o mundo oferece acima da dedicação ao trabalho de cooperador. Alguns não se dispõem a servir ao Senhor porque dão mais valor àquilo que o mundo oferece: dinheiro, carreira, fama, sucesso... Eles terão que suportar as consequências diante do Tribunal de Cristo: “Sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um. Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa. Se o que alguém construiu se queimar, esse sofrerá prejuízo; contudo, será salvo como alguém que escapa através do fogo” (1Co 3.13-15). Nesse contexto, é interessante observar que o nome Demas significa “próximo do povo”. Talvez esse nome de fato caracterize a sua fraqueza: ele vivia “próximo do povo”, nunca conseguiu se separar verdadeiramente do mundo e manteve uma inclinação no coração para as coisas mundanas. Quando, então, viu que a vida de Paulo estava se encaminhando ao fim, perdeu o ânimo e se abriu totalmente para as coisas que não havia conseguido largar completamente. Ele preferiu seguir por esse caminho ao invés de sofrer as carências e dificuldades do trabalho missionário. A passagem de 1João 2.15-17 nos exorta contra uma atitude dessas: “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1Jo 2.15-17).

sábado, 28 de março de 2020

Editorial

Urgente ou prioridade muitas vezes o que é urgente não é prioridade no caso do covid 19 o que é urgente ou prioridade o isolamento horizontal ou isolamento Vertical o que é urgente o que é prioridade a saúde ou a economia não há certo ou errado existe no meio uma população que está orfão de lideres comprometido com senso comum.

Salario

Sem salário mínimo “... contemplava a sua recompensa” (Hebreus 11.26). O desgaste foi à toa. O empenho foi elevado, mas o resultado, miserável. E agora? Foi tudo em vão? É como se uma gravação repetisse: “Para nada! Para nada! Para nada!”. Você também conhece tais situações? A queixa: “... por que deveria eu lutar em vão?” (Jó 9.29). “Certamente me foi inútil manter puro o coração” (Salmo 73.13). Para que tudo isso? Mesmo assim devo continuar? Mesmo que tudo pareça sem sentido? Talvez você orou, mas nada aconteceu. Você lutou, deu o seu coração – e agora? Não esqueça: o Diabo sabe exatamente o momento de fraqueza da nossa alma. Ele sabe em que ocasião estamos vulneráveis. E subitamente acontece: “O tentador aproximou-se dele...” (Mateus 4.3). Tome cuidado, o esgotamento físico e mental é perigoso! O inimigo gosta de tocar piano em nervos destruídos. O que ajuda no nevoeiro do desânimo é somente um espírito firme e uma fé decidida. Isso, no entanto, só é possível de ser alcançado se não perdermos de vista o alvo que compensa. Por que você olha constantemente para o vale das suas derrotas? Talvez faltem apenas alguns metros para que você alcance o topo, o alvo compensador. O que o impressiona mais: as solas dos seus pés um pouco doloridos ou o incrível e maravilhoso resultado final da fé? Tome cuidado, o esgotamento físico e mental é perigoso! O inimigo gosta de tocar piano em nervos destruídos. Filhos de Deus devem ser pessoas que buscam o alvo, que correm corretamente na pista da corrida da fé, aquecidos pelo pensamento de que a recompensa eterna espera por eles. Não permita que o inimigo o engane seguidamente, que constantemente fale a você coisas deprimentes. Faça como os homens e as mulheres da Bíblia. Eles eram fascinados pela gloriosa recompensa que esperava por eles ao final da batalha. Que exemplos incentivadores a Palavra de Deus nos apresenta! Toda uma galeria de corajosos heróis da fé lhe incentiva: “O seu empenho compensa! A sua fé compensa! A fé com coragem e ânimo compensa!”. Quantos precisam suportar humilhações e constante zombaria no trabalho por causa de Jesus! Sua recompensa será grandiosa. Há as esposas crentes que, por amor a Jesus, suportam pacientemente as zombarias e outras maldades de seus maridos incrédulos. Que clamam com o coração sangrando pela salvação de seus maridos, porque elas observam como eles estão indo a caminho da perdição eterna. Não, as suas orações não são em vão. Alunos e estudantes são ridicularizados por amor a Jesus e considerados retardados. Eles aceitam corajosamente muitos prejuízos porque não querem negar seu Salvador. Sua recompensa será grandiosa. Muitos ficam extremamente tristes porque observam a decadência da fé e a igreja sendo “intoxicada pelo mundo”. Muitos crentes sofrem uma inclinação espiritual. Não perca o ânimo! Permaneça firme na fé, pois ela terá uma grandiosa recompensa (ver Hebreus 10.35). Há aqueles pais que choram por seus filhos incrédulos, que constantemente acordam sobressaltados à noite porque o rapaz ou a moça ainda não voltaram para casa. Não se desespere! O Senhor recompensará a sua fé. Olhe para o seu Salvador! Para quem ele se dirigiu quando sofreu com as amargas dores ao lutar com a morte? Quando os poderes das trevas o provocaram para que ele descesse da cruz para salvar a si e a outros? Por mais que o inimigo fique enfurecido, ninguém nos arrebatará das mãos de nosso Salvador. O que o encorajou nessas horas de amarga dor e sofrimento foi a alegria de que um dia você estaria junto com ele. Seus amados, sua igreja, comprada com seu sangue eram a “alegria que lhe fora proposta”, que permitiram a ele suportar a cruz (ver Hebreus 12.2). Foi por isso que ele suportou ser açoitado, cuspido e esbofeteado. Por isso ele suportou pacientemente a coroa de espinhos. Ele, o Santo! Ele, cuja boca conhecia somente graça e amabilidade, somente verdade e fidelidade. Ele que foi xingado de mentiroso, que foi ofendido ao ser chamado de beberrão e glutão. Que não ameaçava diante dos sofrimentos, mas que em tudo se submetia ao seu Deus. Que suportou a tudo com humildade inexplicável e com a paciência de um cordeiro. Que tremendo Salvador! Você consegue compreender tudo isso? Eu não. Mas nós podemos usufruir tudo. Podemos lhe dar louvor. Demonstrar nossa fidelidade em amor e admirá-lo em adoração em nossa vida cotidiana. Seja valente nas provações, corajoso nas adversidades e nas tentações. Mesmo quando passar por uma inexplicável escuridão. A couraça da fé não solta as amarras. Ao final, o cumprimento dos seus anseios estará esperando por você, quando o Senhor Jesus lhe tomar em seus braços. Sim, isso confere: contemplar ao Senhor será a recompensa por tudo. E então haverá celebração. Eternamente. Mesmo a mais deslumbrante fantasia não consegue imaginar aquilo que nosso amado Senhor Jesus preparou para aqueles que o amam. O mundo pode continuar andando em seu caminho frívolo, agitado pelas crises. Nós, no entanto, receberemos um reino inabalável e a recompensa das amorosas mãos dele.

sexta-feira, 27 de março de 2020

CALVÁRIO

Leia Gl 1:4. Por que Cristo morreu na Cruz do Calvário? Ele Se entregou, deu-Se a si mesmo em nosso favor, para que fôssemos limpos do pecado. Podemos fazer, de forma sintética, sete afirmações sobre a Cruz que elucidam o sacrifício de Jesus por nós: A Cruz e a Salvação (Gl 1:3-5). A morte de Jesus foi voluntária e determinada, ocorreu exatamente conforme a vontade de Deus Pai. Ele entregou-Se – não foi forçado a nada – por nossos pecados, para que fôssemos resgatados "das trevas para a sua maravilhosa luz". Mesmo vivendo neste mundo conturbado, mas não pertencendo a ele, podemos desfrutar da graça e da paz de Cristo. O resultado eterno é que Deus é glorificado nas nossas vidas e através das nossas vidas. A Cruz e a Experiência (Gl 2:19-21). Conforme o apóstolo Paulo, "já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim". A Cruz trouxe-nos a possibilidade de ter uma experiência com Cristo, e aceitar ou não o Seu sacrifício por nós. Através dessa nova vida, temos os benefícios da vida eterna e da redenção de nossos pecados, e as obrigações de viver de acordo com a justiça de Deus – e não a dos homens – e com a fé que nEle depositamos. Isso consiste em, muitas vezes, anularmos a nós mesmos – assim como Cristo Se anulou em nosso favor. A Cruz e a Pregação (Gl 3:1-3). Pregar o evangelho é proclamar a Cruz, é ter a percepção e a convicção plena do sacrifício de Cristo, e divulgar esta verdade ao mundo. Nós, cristãos, não podemos nos esquecer de que a grande Comissão, dada por Jesus, é a de irmos "por todo o mundo" e pregarmos "o evangelho a toda criatura". E, pregando Cristo crucificado e ressurrecto, vivemos a plenitude do que Ele quer para nós. A vida plena em Cristo baseia-se na fé pessoal, na crença e experiência com Ele e na realidade de uma transformação visível de vida. A vida com Cristo produz frutos.

quinta-feira, 26 de março de 2020

OLHOS

"Jesus estava no pátio do Templo, observando as pessoas" (Lc 21:3). Temos consciência absoluta de que Deus vê todas as coisas. Seus olhos "passam por toda a terra" e conhecem todos os detalhes, todo o tempo. A isso nós chamamos de onisciência. O Evangelho foi escrito para mostrar os detalhes desta capacidade, desse atributo essencial de Deus. Certa feita Jesus está no templo observando o momento da entrega das ofertas. A fila, entendo eu, parecia enorme. Pessoas de várias classes e posses chegavam até o altar e faziam suas oferendas. Lá estava um homem abastado. Fez uma oração eloqüente e depositou a sua oferta. Dar ao Senhor é um princípio divino. Não é uma obrigação. Deus afirma que são amados os que dão com alegria. Constrangimento não faz parte da relação com Deus. Não se compra bênçãos. Na verdade Deus não está à venda! Mas o que chamou a atenção de Jesus foi uma senhora idosa e viúva. Ela deu duas moedas. De quanto? Não sei. Não há informação. Mas a atitude dela chamou a atenção de Jesus. Ele chamou seus discípulos e disse-lhes: "A maior oferta foi a da mulher pobre e viúva". O conceito de Jesus era correto. Todos os ofertantes deram do que lhes sobrava; a mulher viúva deu tudo quanto possuía. Tirou, não da sobra, mas do essencial – duas moedas. Às vezes achamos que Deus não vê nossas ofertas. Ele vê. Tanto que, quando nos exorta quanto ao assunto em pauta, chega ao ponto de afirmar que o estamos roubando. "Roubará o homem a Deus? Vós todavia me roubais... nos dízimos e nas ofertas" (Ml 3:8).

quarta-feira, 25 de março de 2020

TEMPLO

"Porém, quando entrei no teu Templo, entendi o que acontecerá no fim com os maus" (Sl 73:17). Templo é um lugar aonde vamos para ter encontros. Encontramos amigos, pessoas que professam a mesma fé. Também é um lugar onde alguns julgam encontrar Deus. Apesar da própria palavra de Deus dizer que Deus não habita em templos feitos pelos homens, alguns insistem em pensar assim. Não importa. Templo é lugar de encontro. Os evangelhos narram uma história interessante. Em uma das idas da família de Jesus ao Templo, Ele Se perdeu. Sim, Cristo perdeu-Se no Templo. Os pais notaram Sua falta depois de algum tempo. Resolveram voltar e encontraram-nO... no templo. A história ensina-nos uma grande lição. É possível perder o tesouro da nossa fé nos templos. Se vamos aos templos tão-somente para apreciar sua beleza arquitetônica, ter ali um ponto de encontros com amigos; para manter a tradição de nossa herança religiosa, o templo se torna um lugar de perigo, pelo menos em tese. Trocamos o essencial pelo secundário. O essencial de se ir ao templo é para adorar a Deus e prestar-lhe culto. O secundário são essas outras coisas citadas. Cuidado, pode ser que você tenha perdido a sua fé em uma das suas idas ao templo. Como é possível ir ao templo e perder a fé? Pode acontecer se, ao invés de falar com Deus, você foi para falar dos outros. Ao contrário de buscar as coisas lá do alto, buscou as de baixo. A verdade é que você se perdeu em meio à sua religiosidade. Como reencontrar Jesus? Voltando ao lugar onde O deixamos. Somos todos como a Sua família terrena: para reencontrá-lo, o primeiro lugar de busca deve ser o templo. Lá estava ele. No Templo. Ensinando a Palavra de Deus, como Ele sempre faz. Volte. Talvez por um longo tempo você esteja no caminho, perdido, sem sentir a falta do Filho de Deus. Volte. Ele o espera. No mesmo lugar em que foi deixado. Deus não nos deixa nunca... nós, às vezes, o deixamos. Ainda é tempo de reencontrá-lO, talvez, no templo.

terça-feira, 24 de março de 2020

O DESEJO

Leia Jo 6:39. O desejo de Deus é que, na carreira da fé, não exista segundo lugar – ou seja, que todos sejam vencedores! Foram estas as palavras de Jesus: "que nenhum eu perca..." (Jo 6:39). Jesus quer que todos se inscrevam na carreira cristã, tornando-se filho de Deus. Esta é a segunda condição para correr a carreira: O corredor precisa estar arrolado. Não é qualquer um que pode correr. Só corre aquele que tem seu nome escrito no Livro da Vida. Quando os setenta discípulos voltaram do trabalho que Jesus os mandara fazer, estavam maravilhados e diziam: "Até os demônios se nos submetem". Porém Jesus preveniu-os: "Eu vi Satanás caindo como se fosse um relâmpago, mas não se maravilhem com isto. O mais importante é que os nomes de vocês estejam escritos no Livro da Vida" (Lc 10:17-20). Nestes dias, quando a busca por sinais externos tem-se tornado constante nas igrejas, precisamos aprender que a coisa mais importante é ter o nome escrito no Livro da Vida, e ter a convicção de que a Graça que lhe alcançou não foi somente emoção ou bem-estar espiritual – mas Deus lhe amou de tal maneira que, quando você aceitou Jesus como Salvador, Deus chamou o "anjo de departamento de registro do céu" para que escrevesse seu nome no Livro da Vida. Você tem que ter seu nome arrolado, precisa ter certeza que seu nome está escrito no Livro da Vida do Cordeiro e que, quando começar a chamada, seu nome há de ser pronunciado pelos lábios de Jesus. Essa é a nossa esperança! O corredor que corre essa carreira é alguém com uma experiência com Deus, nascido do Senhor e certo de que está inscrito no Livro da Vida, pois vive em santidade.

segunda-feira, 23 de março de 2020

PECADOS

“Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões” (Colossenses 2.13). Não havia mais esperança para nós, estávamos mortos; o pecado havia nos dominado. Mas Jesus, o próprio Deus vivo, nos trouxe o fôlego de vida pela segunda vez. O Senhor é o maior exemplo de amor e perdão que temos. Não éramos merecedores dessa graça, entretanto o Seu amor nos uniu novamente. Deus perdoou todas as nossas transgressões, e, ainda assim, nos esquecemos disso em meio a tantas obrigações. Quando alguém nos fere, temos tanta dificuldade em perdoar. Nessa hora devemos nos lembrar da bondade e misericórdia do Pai para conosco e devemos copiá-Lo. A nossa maior motivação para perdoar o nosso irmão está no fato de termos sido perdoados. Não se esqueça disso!

domingo, 22 de março de 2020

NATUREZA

"As coisas que a natureza humana produz são bem conhecidas" (Gl 5:19). Quando Paulo disse que os que estão na carne não podem agradar a Deus, isso não significa que só depois de mortos é que se pode agradá-lo. A Bíblia jamais nos levaria a esta direção, tendo em vista que os recursos da graça são mais abundantes do que a miséria do pecado. Porém, é verdade que a carnalidade é uma grande inimiga! Carnalidade é aquela inclinação interior do nosso eu, em rebeldia à perfeita vontade de Deus para nossas vidas. É uma herança adâmica. Faz parte da nossa natureza caída. Mesmo após sermos regenerados pela graça salvadora de nosso Senhor Jesus, permanecemos guerreando dentro de nós, com as suas manifestações mais desagradáveis. Escrevendo aos Gálatas, Paulo afirma que os que estão na carne não podem agradar a Deus. Suas manifestações são baixas, agressivas, outras socialmente toleráveis, mas todas antagônicas à direção e ao plano perfeito de Deus para nossas vidas. Inveja, ciúmes, dissensões, facções são carnalidades comuns no meio do povo de Deus, gerando oportunidades para o inimigo de nossas almas ganhar espaço e empobrecer os valores do Reino. Lembro-me de uma senhora distinta, em uma das igrejas que pastoreei. Ela cantava magnificamente bem. Só ela era convidada para cantar aos domingos. Sendo pequena a igreja, ela era o grande talento da congregação. Eis que a igreja começa a crescer, e novos talentos aparecem. Certo dia, chega uma jovem cantora com voz maravilhosa. Começamos a intercalar as duas nos cultos principais da igreja. Comecei a notar que o brilho da primeira começou a desaparecer, e um dia, numa conversa íntima, perguntei-lhe se poderia cantar em um dos cultos, ela respondeu secamente: "Não. Convide a outra"! O verme da carnalidade. Ele faz ver ameaças por todos os lados. Ele corrói o bom espírito do Corpo de Cristo. Quer saber como vencê-lo? Seja cheio do Espírito Santo. O remédio de Deus para este verme terrível chamado carnalidade é uma vida cheia do Espírito Santo.

sexta-feira, 20 de março de 2020

EDIFICADOS

“Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver Nele, enraizados e edificados Nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão” (Colossenses 2.6,7). Receber o Senhor como único e suficiente salvador é um ato de fé, mas o que de fato nos fará viver na eternidade é nossa caminhada com Cristo. A cada dia devemos ganhar mais força no relacionamento com Deus. Isso só é possível quando buscamos conhecer Sua Palavra e não apenas ouvimos, mas colocamos em prática o que o Espírito Santo nos orienta. É como na natureza, as árvores são bem fraquinhas quando plantadas, mas, ao serem regadas com a água da chuva, elas crescem dia após dia e ganham raízes cada vez mais fortes, capazes de sustentarem o peso. Elas chegam ao ponto em que a força humana se torna incapaz de abalar sua existência. Assim deve ser nossa vida com Deus, rompendo em fé diariamente, com os corações sempre gratos Àquele que nos dá, todos os dias, o privilégio de respirar.

TEMPLOS

"Deus é Espírito, e por isso os que o adoram, devem adorá-lo em espírito e em verdade" (Jo 4:24). Conheço uma quantidade razoável de lindos templos. Góticos e modernos. Na Europa visitei os mais luxuosos e, em outros países, os mais funcionais. A Catedral de Cristal de Los Angeles é encantadora. Gosto de visitar templos. Jesus entrou poucas vezes em templos. Não há muitas narrativas de Jesus nos templos. Ele está sempre à beira do mar, no alto das montanhas, entre o público na praça, mas poucas vezes, no templo. Numa das vezes em que Ele foi, causou uma tremenda confusão. Mas fez algumas afirmações que, creio, ainda estão de pé, sobre o uso dos templos. Ele disse que templo é Casa de Oração. Você já cronometrou uma liturgia religiosa? O que menos se faz é orar. Canta-se, prega-se, e muito. Anuncia vários eventos, mas ora-se pouco. Curiosamente, nós somos os convidados – até mesmo os intrusos, de vez em quando. Mas, que indelicadeza: falamos tão pouco com o Dono da casa...! Outra coisa que Jesus disse que deveria haver nos templos era adoração. Ele refere-se ao louvor dos pequeninos e dos que amamentam como exemplo. Louvor não é quanto tempo se gasta cantando, mas o que se canta durante esse tempo. Na Igreja moderna, o canto é mais para nós mesmos, e cada vez menos para Deus. As letras são pobres, e a adoração na mesma proporção da letra. Ele disse, também, que templo é lugar de cura. Ah! Isso sim, há muito na Igreja de hoje. Será? Que tipo de cura? Quantos coxos de espírito são curados e cegos espirituais enxergam? Não estou falando do malabarismo dos pregadores, que parecem mais estar vendendo um produto do que realizando a obra de Deus, mas sim, de algo que atinja o interior dos feridos, com um bálsamo que não se compra nas lojas, pois sua fonte é Gileade. Jesus, por favor, volte aos nossos templos – isto é: "Venha para a Tua casa!". Ensina-nos os valores de Deus para as nossas celebrações. Que sejam menos horizontais, e mais verticais.

quinta-feira, 19 de março de 2020

ABORTO

Nestes últimos dias, o tema do aborto tem voltado ao centro das discussões nacionais. Em um passo muito concreto, na sexta-feira, 3 de agosto, o STF deu início a uma série de audiências em preparação para discutir a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, ajuizada pelo PSOL, que questiona os artigos 124 e 126 do Código Penal. Esses artigos determinam como crime a interrupção intencional da gravidez tanto para a mulher como para quem realiza o procedimento. A proposta visa a liberação do aborto até a 12ª semana de gravidez, sem necessidade de autorização legal. A discussão certamente é necessária, mas é curioso como o debate trata de alguns temas e, intencionalmente, omite outros. Em um documentário de um grande emissora de TV, o tema foi discutido com testemunhos e dados apresentados como científicos. Durante quase 30 minutos relataram o quanto sofrem mulheres que tentam realizar o aborto em clínicas clandestinas. Caso após caso foi descrito, com as devidas personagens testemunhando com voz distorcida e imagem em silhueta. As histórias e os abusos a que estas mulheres se submetem, sempre pior para as pessoas de baixa renda, são no mínimo trágicas. Foram também incluídos, sem nenhum questionamento, comentários sobre o quão mais seguro seria caso esses abortos fossem feitos na rede de saúde regular. Neste momento, qualquer pessoa com um senso crítico precisa comentar: “Mais seguro para a mulher, pois para o feto o resultado continua sendo o óbito”. A Constituição brasileira garante o direito do ser humano a partir da concepção. Essa é a primeira questão que é cirurgicamente eliminada do debate. A Constituição brasileira garante o direito do ser humano a partir da concepção. O respeitado jurista dr. Ives Gandra Martins afirma: A Constituição brasileira declara, no caput do artigo 5º, que o direito à vida é inviolável; o Código Civil, que os direitos do nascituro estão assegurados desde a concepção (artigo 2º); e o artigo 4º do Pacto de São José, que a vida do ser humano deve ser preservada desde o zigoto.[1] Por que então a atual discussão não aborda a questão do início da vida e do direito do ser humano ainda não nascido? A única resposta possível é que este é um ponto que os grupos de pressão pró-aborto não conseguem defender em suas argumentações. Para o cristão, a pergunta permanece: quando é que começa a vida? O que a Bíblia tem a dizer sobre esse tema? Dentre as muitas passagens possíveis, queremos nos concentrar em apenas duas. A primeira é Salmo 139.16, que afirma: Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir. Com certeza Deus, em sua presciência, nos conhece antes mesmo de nossa concepção (momento em que o espermatozoide se une ao óvulo). No entanto, mais do que apenas conhecimento, o que por si só já indicaria que uma vida teve início ali, o salmista afirma ainda que essa visão de Deus tem uma relação direta com a vida que este indivíduo terá. Deus já tem uma relação com cada ser humano a partir do ventre de sua mãe. A palavra usada para “embrião” é usada somente nesta passagem no Antigo Testamento, mas poderia ser entendida (caso Davi tivesse conhecimento biológico) como a massa celular ainda indistinta. Se Deus viu essa massa e a trata como um indivíduo, temos o primeiro argumento de que a vida começa na concepção. No entanto, uma segunda passagem que tem gerado muita discussão é a passagem de Êxodo 21.22-25. Na NVI (e também na NVT) lemos: Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes. Mas, se houver danos graves, a pena será vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão. O texto é bastante claro. Caso, devido a uma briga, uma mulher grávida for atingida e a criança nascer prematuramente, uma multa será paga; agora, se houver dano tanto à criança como à mulher, a penalidade será dente por dente, olho por olho, vida por vida. Ou seja, caso a criança morra, quem causou o acidente deverá sofrer o mesmo destino. Curiosamente, o problema é criado devido a traduções mais antigas que distorcem o sentido original do termo. Por exemplo, tanto a Almeida Corrigida Fiel quanto a Revista e Atualizada traduzem o verso 22 assim: Se alguns homens pelejarem, e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que aborte, porém não havendo outro dano, certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e julgarem os juízes. Estas (e outras) versões preferem traduzir o texto como “aborte” e não “der à luz prematuramente”. Traduzido desta forma, parece que se o resultado da briga for apenas um aborto, uma multa será suficiente, mas se houver dano à mulher, então uma pena mais rigorosa deverá ser aplicada. Este entendimento indicaria que o feto tem um valor menor do que a pessoa já nascida. Dentro desta perspectiva, o aborto não seria condenado tão rigorosamente quanto um assassinato. A questão fica então em qual é o sentido da palavra traduzida por “der à luz prematuramente”, em alguns casos, e “abortar”, em outros. A palavra usada em hebraico é yâtsâ Ela é uma palavra muito comum no Antigo Testamento. Na verdade, é usada mais de mil vezes. Em todos esses usos, a palavra tem apenas um sentido: sair ou ir. Em nenhum outro texto essa palavra é usada com o sentido de abortar ou de morte. Curiosamente, existem pelo menos duas outras palavras em hebraico que significam aborto ou natimorto, palavras estas que poderiam e são usadas várias vezes no Antigo Testamento. Ou seja, Moisés poderia usar uma dessas palavras se seu intuito fosse indicar aborto. Em resumo, também nesta passagem o valor da criança é o mesmo da mulher; mesmo que nasça prematuramente, não há qualquer diminuição do valor do feto. Assim, na compreensão bíblica, a vida começa na concepção. Só podemos imaginar que este tema não é discutido na mídia pois não interessa ao argumento dos grupos pró-aborto. Além disso, antes de que surja uma desculpa de que esta é uma posição religiosa, importa destacar que a questão de quando começa a vida é, antes de tudo, uma questão ética e, consequentemente, jurídica. Se uma sociedade entende que a vida só começa após o nascimento, então por que limitar a legalização do aborto à 12ª semana? Por que não estender este direito de escolha da mãe até minutos antes do parto? Caso contrário, se uma sociedade entender que a vida começa na concepção, então qualquer debate sobre aborto deveria incluir considerações sobre os direitos da vida que será abortada. Outra discussão que está na base deste debate sobre o aborto é: o quanto devemos ser responsáveis por nossas escolhas? Repare bem, não estamos, em geral, falando de escolhas nas quais a pessoa, escolhendo, não tem noção das possíveis consequências. Na esmagadora maioria dos casos, o homem e a mulher que geram uma criança têm perfeita noção, pelo menos, da possibilidade de gerarem uma criança. O humanismo tem caminhado a passos largos para isentar as pessoas das consequências de suas escolhas. Uma das estratégias é “patologizar” qualquer comportamento irresponsável ou destrutivo. Com certeza há que se estudar e considerar patologias que geram comportamentos destrutivos, mas cada vez mais isso é usado para poupar pessoas das consequências de suas ações. Recentemente, inclusive, surgiram ações que propõe considerar a pedofilia apenas como uma disfunção mental e não necessariamente um crime. Infelizmente, ao pouparmos a pessoa que realizou a ação destrutiva, seja esta qual for, estaremos penalizando a vítima. Como diz o ditado: “Não existe almoço de graça... alguém pagou por isso”. Quanto devemos ser responsáveis por nossas escolhas? Repare bem, não estamos, em geral, falando de escolhas nas quais a pessoa, escolhendo, não tem noção das possíveis consequências. Uma vez mais, como cristãos, podemos nos esquivar das consequências de nossas escolhas? A primeira passagem que nos informa a respeito é Gálatas 6.7-8: Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá. Quem semeia para a sua carne da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito do Espírito colherá a vida eterna. O apóstolo ensina uma relação muito direta entre o que fazemos e suas consequências. Certamente, devido às misericórdias de Deus, ele com frequência nos poupa de consequências que seriam naturais às nossas escolhas. No entanto, vale lembrar que Deus não tem a obrigação de nos poupar das consequências. Um exemplo é como ele lidou com o adultério e assassinato que Davi cometeu. Devido ao seu coração arrependido quando confrontado, Davi não foi morto, mas as consequências da morte de seu filho e dos conflitos em sua casa não foram retiradas. O apóstolo continua em seu argumento declarando que esta é uma regra também espiritual, ou seja: se você semear de acordo com Deus colherá frutos espirituais, mas se semear de acordo com a carne também colherá frutos carnais. Isso obviamente não explica tantos sofrimentos que os santos de Deus têm passado, pois há muitas provações que teremos de enfrentar mesmo sem termos semeado para isso. No entanto, a regra da semeadura continua valendo. Eu, exceto pela misericórdia de Deus, sou responsável pelas escolhas que faço. O mundo quer o direito de escolher suas ações, afirmar sua liberdade e determinar seu rumo. Ao mesmo tempo, se opõe e rejeita a ideia de que é responsável por suas escolhas. Curiosamente, os grupos que defendem o aborto se auto intitulam pró-escolha (pro-choice, em inglês). Esta é uma característica do pensamento secular moderno. O mundo quer o direito de escolher suas ações, afirmar sua liberdade e determinar seu rumo. Ao mesmo tempo, se opõe e rejeita a ideia de que é responsável por suas escolhas. Isso acontece em todos os âmbitos. Queremos combustíveis fósseis, mas não aceitamos a responsabilidade pela poluição. Queremos comer todo tipo de comida, mas relutamos em aceitar as consequências da má alimentação. Queremos nos expressar livremente, mas nos ofendemos quando outros se expressam de um modo considerado ofensivo por nós. No tema em questão, queremos o prazer e a liberdade de escolhermos nossas relações sexuais, mas não aceitamos que relações sexuais com frequência geram filhos... Certamente estas duas questões (Quando começa a vida? e Podemos nos esquivar das consequências de nossas escolhas?) não esgotam a discussão, mas nos conduzem a verdades fundamentais sobre o tema. Não deveria nos surpreender que estes assuntos estejam sendo evitados pelos grupos pró-aborto. No entanto, somos chamados a “seguir a verdade em amor”. Um exame sério da Bíblia nos leva necessariamente a uma posição de defesa da vida, tanto do feto como da mãe. Não podemos fazer uma opção de defender a vida de mães em detrimento da vida do feto. Neste debate que afeta toda a nossa nação, minha oração é que sejamos claros tanto em proclamar a verdade como em declarar seu amor.

quarta-feira, 18 de março de 2020

ALERTA

“Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos” (Colossenses 4.2). Não há nada na vida que devemos nos dedicar mais do que à oração. Ela é a chave que abre o caminho para a realização de tudo o que nos é proposto fazer. A oração nos traz revelação, conhecimento e intimidade com o Criador e Escritor da nossa missão. Quando levamos a vida longe da oração, a sensação que temos é que acordamos e dormimos sem cumprir todas as tarefas do dia, e mais, parece que nada do que fizemos foi produtivo. Sabe aquele pensamento de que o dia passou e você não consegue se lembrar do que fez? É assim que nos sentimos, afinal, faltou a principal ação, aquela que traz o fôlego para dar continuidade nos projetos que temos a cumprir. Orar nada mais é do que se relacionar com o Senhor. É Ele que nos mostra o sentido da vida, por isso não somos capazes de ter realização plena sem a oração, pela qual adquirimos conhecimento sobre os propósitos que Deus tem para nós.

terça-feira, 17 de março de 2020

PAZ

"Que Deus, que nos dá a paz, faça com que vocês sejam completamente dedicados a ele" (1 Ts 5:23). Se há uma mercadoria em extinção é a santidade de vida. Não sei o porquê, mas pouco se fala, atualmente, nesse assunto tão importante. Criado espiritualmente numa Igreja que tem como lema "Santidade ao Senhor", habituei-me a ouvir com constância exortações no sentido de se procurar uma vida perto da Cruz, perto de Deus. Qual é o preço para uma vida santificada? Tenho aprendido que santificação é mais do que separação do mundo, embora também o seja – pois ser santo e mundano ao mesmo tempo é tentar misturar água com óleo. Não dá certo. Uma vida santa exige termos a certeza da nossa salvação em Cristo. Ser salvo não é um sentimento. É uma posse. No momento em que tomo posse da promessa de Deus – que afirma que Ele me amou de tal maneira que deu Seu Filho por mim –, imediatamente torno-me Filho de Deus. Num ato instantâneo, sou justificado, regenerado e adotado na família de Deus. Isso não é arrogância. É segurança. Outro fato que me ajuda a caminhar para a vida de santidade é a consagração sem reserva de minha vida à vontade de Deus. Paulo, escrevendo em Romanos 12, diz que "devemos entregar nossos corpos como sacrifício vivo e agradável a Deus". Isso significa consagração –colocar-se nas mãos dAquele que tudo pode – inclusive, tornar santo aquilo que a Ele consagrei. Nessa mesma direção, devo, pela fé, confiar na Palavra de Deus que me chama à santificação. Jesus orou: "Pai, santifica-os na verdade, a tua Palavra é a verdade" (Jo 17:17). Jesus derramou Seu sangue, para santificar Seu povo. E o Espírito Santo, que é a essência de Deus – portanto, Santo – vem com Seu poder sobre nosso coração sincero e nos santifica, conforme lemos na Palavra: "E o Deus da paz vos santifique em tudo..." (1 Ts 5:23). Vida santa tem preço. Ele já foi pago na Cruz pelo Senhor Jesus. O que nos cabe é abrir nossos corações e viver na luz conforme nos convida a Sua Palavra. E Deus – somente Ele – fará o que só Ele é capaz de fazer.

MANDAMENTO

"Ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus" (Lv 20:26). Santidade é um mandamento a ser cumprido. 1. O motivo da ordem. Cristo ordenou-nos que fôssemos santos "porque eu, o Senhor, sou santo". Deus é santo em Seu ser essencial. De todo o Seu ser e essência emanam santidade. Isaías, quando O viu, quis morrer. Tudo de Deus é santo – A Sua Terceira Pessoa é chamada de Espírito Santo.O homem é a coroa da criação de Deus; ele foi criado para o louvor da Sua Glória. Por isso, entende-se que este deve ser santo, para que Deus possa revelar-Se nele. A simples habitação de Deus em nós deve provocar um desejo de alcançar aquilo que é a natureza divina – apesar de muitos questionarem a dificuldade de atingirmos tal vivência com o Senhor em um mundo tão hostil e pecaminoso. 2. O resultado da ordem: "Separei-vos dos povos". No caso dos hebreus, essa separação operava-se de diversas maneiras: deviam usar roupas separadas (distintas), homens e mulheres; não deviam misturar sementes, não deviam arar com juntas misturadas, deviam manter sempre os cantos das barbas. O propósito era fazê-los diferentes dos povos pagãos. O traje e os costumes estão relacionados com consagração. Em relação a outros deuses, Jeová merecia o melhor. A santidade de vida não é um exagero. Separação é uma questão pessoal – cada um dENTeve escolher viver assim. 3. A recompensa da ordem: "para serdes meus". Se somos dEle, podemos ver alguns resultados em nossas vidas: temos comunhão com Ele; somos adotados por Ele; somos selados por Ele e somos portadores da Sua imagem.

segunda-feira, 16 de março de 2020

CHEGAR

Leia Hb 12:1. Não podemos chegar para a corrida da fé de qualquer jeito. Primeiramente, temos que nos desembaraçar de alguns pesos. Você não pode produzir bem correndo com peso nas costas – é por isso que o atleta usa apetrechos adequados à competição da qual está participando. Na vida cristã, você não tem que carregar mais nada da sua vida velha nas costas. Há muito complexo de culpa na vida de novos convertidos – moços que tiveram uma vida irregular, jovens que tomaram drogas, casais que brigavam. Mas, quando chegaram a Jesus, Ele tirou todos os seus pecados. Você não tem que aceitar mais acusações de Satanás. Jesus tirou o peso e o levou na Cruz. Deixe o sangue de Jesus limpar a sua vida, não deixe que peso algum o impeça de chegar ao final da corrida. Certa vez um amigo me disse: "Sabe de uma coisa? Foi você quem me deu a primeira cachaça. Hoje sou um bêbado". Isso foi motivo para Satanás me acusar várias vezes, até que, um dia, Jesus me disse: "Muito bem, se você deu a primeira bebida, volte lá e dê o remédio". E eu dei – falei que minha vida havia se transformado pelo poder de Jesus, e como eu lhe havia dado a primeira cachaça, estava lhe dando agora a primeira chance de ele mudar de vida, aceitando Jesus. Ele não quis, e continua bebendo, mas Satanás nunca mais pode me acusar. Se você quer ganhar a corrida, livre-se dos pesos, pois nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Livre-se dos embaraços. Se há algo que precisa ser retirado, retire; mas não deixe Satanás jogar nas suas costas o peso que Jesus já carregou. Todo atleta precisa "entrar no peso certo" – e muitos contratam um personal trainer (um nome complicado para um professor particular de ginástica e preparador físico). Mas, de fato, só assim eles entram em forma, pois o seu próprio corpo é o principal obstáculo.

sábado, 14 de março de 2020

ESPADA

Leia Hb 4:12. A Bíblia é o Livro de Deus, escrito por homens movidos pelo Espírito Santo. É a espada do Espírito. Alguém já disse: "Suas doutrinas são santas, seus preceitos são obrigatórios, seus relatos, verídicos e suas decisões são imutáveis. Leia para que te tornes sábio, crê nela para que fiques seguro e pratica-a para que sejas santo. Ela contém luz para orientar-te, alimento para sustentar-te e consolo para animar-te. É o mapa do viajante, o bordão do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e a carta magna do crente". O que representa a Bíblia para nós, cristãos? 1. É a semente incorruptível. Ela regenera (dá vida): "pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente" (1 Pe 1:23). Deve ser recebida com humildade: "Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei com mansidão a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas" (Tg 1:21). 2. É um espelho. Revela nossa própria condição: "Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla num espelho o seu rosto natural" (Tg 1:23). 3. É alimento para a alma. É leite para as crianças: "desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que por ele vos seja dado crescimento para salvação" (1 Pe 2:2). É pão para os famintos: "Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná... para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor..." (Dt 8:3). É carne para os adultos: "...assim vos tornastes como necessitados de leite, e não de alimento sólido... Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal" (Hb 5:12-14).

sexta-feira, 13 de março de 2020

CAMINHA

Texto: Mateus 26:39 Introdução: Sabemos que nem sempre as coisas são como gostaríamos. Muitas vezes a nossa própria vida caminha numa direção muito diferente do que sonhávamos. Nem tudo que sonhamos se concretiza, isso por vários fatores, mas um deles é que descobrimos que nem tudo que desejamos é bom para nós. Quando crescemos mudamos de opinião. Mudar de opinião é algo comum, não é tão difícil, o difícil é abrir mão de sua vontade, mesmo que seja pela vontade de Deus. Sabemos que à vontade de Deus é o melhor para nossas vidas (Jeremias 29:11), mas mesmo sabendo disso nem sempre é fácil abrir mão de nossa vontade, do que queremos. Jesus sabia que a vontade do Pai era o melhor para toda a humanidade, mas mesmo assim enfrentou uma grande batalha pessoal e até orou dizendo que se fosse possível que Deus passasse Dele aquele cálice, porém que fosse feita a vontade de Deus. Nem todos, como Jesus, perseveram na vontade de Deus, alguns insistem com sua vontade, mesmo sabendo que é contrária a vontade de Deus. O que acontece quando conhecemos a vontade de Deus e insistimos em fazer a nossa? 1)Nossa alma definha (Salmos 106:14-15). Perdemos a alegria e motivação na vida com Deus. Perdemos a vontade de prosseguir em frente, de nos esforçarmos em direção a uma maior comunhão com Jesus. 2)Deixamos de usufruir o projeto abençoador de Deus para nossas vidas (Mateus 23:37-38). Quando você insiste na sua vontade pode perder o que Deus tinha preparado para você. 3)Perdemos a intimidade com Deus (Isaías 59:2). Quando insistimos com a nossa vontade, mesmo sabendo que é contrária à vontade de Deus, pecamos. Os nossos pecados fazem separação entre nós e Deus. Conclusão: Você gostaria de usufruir o projeto abençoador de Deus para a sua vida? Gostaria que sua alma fosse próspera? Gostaria de ser um amigo(a) de Deus? Se sim, então entregue sua vida a Ele e submeta-se a vontade Dele. Ore como Jesus para que seja feita a vontade de Deus na sua vida e não mais a sua. Você quer isso? Levante a mão vamos orar. Para viver bem Textos: Provérbios 3:5-6 e Salmo 37:5 Introdução: Existem vários livros de auto ajuda que tentam ensinar dicas as pessoas para que elas possam viver melhor, isso em várias áreas diferentes. O objetivo dessas dicas é melhorar a vida das pessoas. A Bíblia não é um livro de auto ajuda, mas um dos seus objetivos é nos ajudar a viver melhor, a ter vida em abundância. Ela possui muitas dicas do que devemos fazer para isso. Aqui nós veremos três dicas presentes nos textos bíblicos que nós lemos no início do estudo. São elas: 1)Entregue sua vida a Deus e confie Nele. O autor da maior parte do livro de Provérbios foi o rei Salomão, considerado o homem mais sábio que já existiu, e este sábio diz que devemos confiar em Deus de todo o nosso coração; ou seja, sem sombra de dúvida. Uma das atitudes que demonstram essa confiança é entregar a vida a Deus. Você confia em Deus? Já entregou sua vida a Ele para que Ele faça com sua vida o que Ele acha melhor e não o que você quer que Ele faça? Se quiser viver bem confie em Deus de verdade e entregue sua vida a Ele. 2)Não confie em você mesmo. Muitos acham o máximo falarem que conquistaram as coisas a sua custa, que só podem contar com elas mesmas, mas a verdade é que nós vivemos fazendo coisas e tomando decisões que complicam nossas vidas. Por exemplo, quantos já pecaram? Nós é que escolhemos isso, e o pecado atrapalha muito nossa vida. A verdade é que uma vida onde confiamos só em nós mesmos é muito insegura e amaldiçoada (Jeremias 17:5). Confiar só em si mesmo atrapalha a confiança em Deus. Se quiser viver bem aprenda a confiar em Deus, não em si mesmo. 3)Obedeça a Deus e espere a bênção. Se quiser viver bem para de questionar os mandamentos de Deus e passe a obedecer. O caminho para uma vida cheia da bênção de Deus é o caminho da obediência. Se quiser viver melhor aprenda a obedecer sempre a Deus. Conclusão: Quer viver melhor? A escolha é sua. Quer entregar a vida a Deus, confiar Nele e obedecê-lo? Fazer a vontade de Deus? Levante a mão, vamos orar.

quinta-feira, 12 de março de 2020

FAMÍLIA

O Que Deus Nos Propõe Texto: Deuteronômio 30:15-20 Introdução: O que você faria se alguém te propusesse uma vida onde você fosse bem sucedido profissionalmente; tivesse uma família abençoada com filhos abençoados; se desse bem em tudo o que fizesse e não tivesse que se preocupar com inimigos, pois estaria bem protegido? Você toparia uma proposta dessas? Poderíamos desconfiar de uma proposta assim, mas sabendo que é real provavelmente toparíamos. A verdade é que essa proposta já foi feita; ela está registrada na Bíblia, no livro de Deuteronômio. Deus nos propõe o que relatamos acima, mas a maioria rejeita a proposta. Por que fazemos isso? Por que rejeitamos uma proposta tão boa assim? Para aceitá-la precisamos: 1)Amar a Deus. Talvez pensemos que isso é fácil, mas a Bíblia ensina que devemos amar a Deus em primeiro lugar, e aí reside a dificuldade, pois costumamos amar a nós mesmos em primeiro lugar. Não estamos acostumados a abrir mão do que queremos e desejamos de maneira voluntária, até cedemos quando somos forçados a isso, mas para termos a vida abençoada que Deus nos propõe precisamos aprender a amá-lo em primeiro lugar. 2)Dar ouvidos a sua voz. Não é só escutar, é levar a sério o que Ele diz. Nosso problema aqui é que não estamos acostumados a obedecer, na verdade não gostamos disso. Preferimos fazer o que quisermos, quando e como quisermos. Isso não é possível. Para aceitar o que Deus nos propõe precisamos dar ouvidos a sua voz. Não basta falar que quer, é preciso obedecer a Deus. 3)Andar nos seus caminhos e segui-lo. Para que a proposta de Deus se torne uma realidade em nossas vidas às vezes demora um pouquinho, não por causa de Deus, mas por nossa causa. Precisamos ser tratados, curados e transformados e, às vezes, esse processo demora um pouquinho. Muitos não conseguem esperar ou não gostam do tratamento de Deus e desistem. Se quisermos a vida que Deus nos propõe precisamos perseverar em seguir a Deus.

MORTE

Texto: João 1:12 – Romanos 6:23 A morte espiritual é um fato pelo qual todo ser humano passa (Romanos 3:23 – todos pecaram); a vida eterna, pelo contrário, só é experimentada pelos que queriam receber a Jesus em suas vidas. Todos que o receberem como Senhor e Salvador serão vivificados por Jesus. 1) Jesus pagou o preço pelos meus pecados. Pagou minha dívida. Éramos culpados por desobedecermos a Deus, como culpados precisávamos ser punidos, precisávamos pagar a dívida que tínhamos pelos nossos pecados. Quando Jesus morreu na cruz e derramou Seu sangue pagou a dívida que era nossa, pagou o preço por nossos pecados. A morte de Jesus na cruz cancelou nossa dívida. Nossa dívida foi paga com o sangue de Jesus. 2) Jesus justificou-nos diante de Deus. Além de pagar o preço pelos meus pecados, cancelar a minha dívida e purificar-me Jesus nos justificou diante de Deus. Quando nossa dívida foi paga fomos justificados. Recebemos esse benefício pela fé (Romanos 5:1). 3) Jesus libertou-nos do domínio do pecado. Antes de recebermos a Jesus como Senhor e Salvador não tínhamos como agradar a Deus nem como obedecê-lo, éramos dominados pela nossa natureza pecaminosa. Esse domínio foi quebrado, em Jesus Cristo recebemos uma nova identidade. O pecado não pode ser um hábito na vida daquele que tem a Jesus. 4) Jesus deu-nos o poder de sermos feitos filhos de Deus. Essa é a nova identidade a de filhos de Deus, e como tal podemos agradá-lo e obedecê-lo. Hoje podemos optar se queremos obedecer a Deus ou a carne. Conclusão: Satanás continuará a acusar-nos. Diariamente tentará jogar em nossa cara os nossos pecados para desanimar-nos e nos fazer desistir de buscar e seguir ao Senhor. A vitória contra a acusação de Satanás é termos gravados em nossa mente e coração o que a morte e a ressurreição de Jesus garantiu para aqueles que o receberam. Se você o recebeu como Senhor e Salvador você teve os seus pecados perdoados, a sua dívida cancelada, foi justificado diante de Deus, foi liberto do domínio do pecado e recebeu o poder de ser um filho(a) de Deus. Vamos orar agradecendo a Ele por todos os benefícios. Bispo Emanuel Siqueira Bispo Presidente da 7ª Região Eclesiástica Eu edificarei a minha Igreja Sobre esta pedra eu edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mateus 16.18) Nós gostamos dessa afirmação que Jesus fez depois da declaração de Pedro de que ele era “o Cristo, o filho do Deus vivo”. Nós também já ouvimos o que podemos concluir dessa afirmação: a) É Jesus quem edifica a igreja: Ele disse “eu edificarei”. Nenhum/a pastor/a ou líder carismático/a; capacitado/a ou talentoso/a pode edificar a Igreja. Às vezes ficamos impressionados/as com alguns/as líderes. Deveríamos ficar impressionados/as com Jesus. É ele quem edifica a Igreja. b) Jesus tem um projeto para a sua igreja: Ele disse que edificará a Igreja. A afirmação de Jesus está apontando para o futuro. Não é algo que aconteceu no passado. É algo que continua acontecendo. E continuará até a sua volta. c) A Igreja pertence a Jesus: Ele disse “a minha igreja”. Logo, se for minha ou sua, então não é igreja. Se for igreja, pertence a Jesus. Lembre-se de que foi Jesus que morreu pela igreja, não foi você ou eu! d) Jesus sempre protegerá a igreja: Jesus protege uma igreja não no sentido passivo, mas no sentido ativo. A igreja avança, e no poder de Jesus ataca as portas do inferno (as manifestações do mal), e as portas do inferno não prevalecem. Então nenhum/a de nós precisa ter medo de realizar o trabalho do Senhor. Ele cuida da sua igreja. Quero destacar alguns compromissos que o povo Metodista precisa fazer como parte da Igreja que está sendo edificada por Jesus: 1. Precisamos nos comprometer com uma vida de oração: Precisamos dar passos práticos para nos tornarmos mais eficazes como uma igreja que ora. Precisamos nos reunir para orar. Em Mateus 21.13, Jesus disse que “minha casa será chamada uma casa de oração”. Certamente oramos individualmente, mas precisamos orar corporativamente também. Mais do que um programa, a oração precisa se tornar um estilo de vida da Igreja. A oração precisa voltar a ser prioridade na vida da igreja. Não podemos esquecer que “não é por força, nem por violência, mas pelo espírito do Senhor” (Zacarias 4.6). 2. Precisamos nos comprometer com uma vida de Santidade: Esse é o compromisso do povo chamado metodista desde a sua origem quando Wesley e seus pregadores chegaram à conclusão de que os/as metodistas haviam sido chamados/as para “reformar a nação, em especial a igreja, e espalhar santidade bíblica por toda a terra”. Nossa história fala sobre santidade. Nosso planejamento nacional fala sobre santidade. O nosso tema para o biênio traz esta ênfase: “Discípulos e discípulas, nos caminhos da missão, produzem frutos de uma vida santificada”. Todo ser humano produz algum tipo de fruto. Nós somos chamados/as a produzir frutos que testifiquem o fato de que fomos santificados/as, separados/as pelo nosso Deus. Povo santo testemunhando uma vida na presença de Deus. 3. Precisamos nos comprometer com um estilo de vida de generosidade: A generosidade é sempre consequência do amor. Quem ama de verdade é generoso/a. Deus amou tanto que praticou o maior ato de generosidade, dando o seu único filho. Generosidade afeta todas as áreas da nossa vida: finanças, dons, talentos, tempo. Quando plantamos uma nova igreja ou um novo campo missionário, isso é um ato de generosidade. Um ato de amor sacrifical – saímos de nossa zona de conforto para abençoar outras pessoas. Quando sustentamos um/a missionário/a, isso é um ato de generosidade e de amor. Quando aceitamos liderar um grupo de discipulado, uma classe de escola dominical, isso é um ato de generosidade. Quando, em obediência ao senhor, colocamos os dons e talentos a serviço da igreja e da comunidade, isso é um ato de amor, de generosidade. Na vida cristã, a falta de generosidade é sinônimo não apenas de egoísmo, mas é também sinônimo de desobediência e infidelidade. 4. Finalmente precisamos nos comprometer com a excelência em tudo o que fazemos: Não basta ser generoso/a. É preciso fazer tudo com excelência. Depois de falar sobre os dons no capítulo 12 da primeira epístola aos Coríntios, Paulo inicia o capítulo 13 dizendo: no uso dos dons, eu vou mostrar para vocês o caminho sobremodo excelente: “o amor”. Tudo o que fazemos com amor, fazemos com qualidade e excelência. Eu disse que Jesus tem um projeto para a sua igreja. Seu projeto é fazer discípulos/as de todas as nações. Assim o povo Metodista avança, participando do projeto de Jesus para a sua Igreja. Avança em ORAÇÃO; SANTIDADE; GENEROSIDADE E EXCELÊNCIA. Que Deus nos ajude e nos dê graça!

ATIVISTA

Sou um ativista nato, quando vejo uma necessidade logo já quero resolver. Minha natureza e voltada para as tarefas. Constantemente estou estabelecendo alvos, metas e objetivos pessoais e me empenho por alcança-los. Minha agenda normalmente é lotada de compromissos. Por isso quando olho para esse texto me identifico muito com Marta pois constantemente me vejo agitado e ocupado em muitos serviços; mas sou surpreendido ao ver que a boa parte, segundo Jesus, é o inverso do que eu faço. A boa parte e escolher ouvi-lo, aprender Dele, receber e introjetar seus ensinamentos. As consequências das escolhas são claras tanto na vida diária, quanto na Bíblia. Se escolhermos agir como Marta experimentamos desgaste, cansaço, sobrecarga, ansiedade e agitação crônica e as consequências que toda essa tensão pode trazer a saúde. Não passamos tempo bastante com Jesus para conhecê-lo e receber a vida abundante que ele nos dá. Quando temos sucesso vivendo dessa forma ainda desenvolvemos uma certa arrogância e soberba pelo sucesso que é fruto do nosso esforço, isso sutilmente nos afasta da Graça de Deus, já que ele não dá a graça ao soberbo (Tiago 4:6). Se escolhermos agir como Maria experimentaremos o inverso e quando nos movemos para resolver algo, fazemos segundo a orientação de Deus, o que conduz a vida (Jeremias 29:11). Que Deus nos dê sabedoria para como Maria, escolher a boa parte. Em Cristo,

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...