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sábado, 28 de fevereiro de 2015

QUASE!

Quase, para cada fracasso sempre usamos o quase... mas o quase, sempre é quase, nunca totalidade. Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos Bom dia, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

CRÉDITO OU DÉBITO

Afinal o que tenho diante de Deus? Sei que este texto poderá me trazer certos incômodos, principalmente porque de uns anos para cá, o conturbado mundo “gospel”, ganhou uma nova ala: “os fã-clubes dos artistas gospel”. Hoje, infelizmente, quem se atreve a dar a mão à palmatória, analisando tudo sob a ótica da Sagrada Escritura é taxado por essa ala de: intransigente, importuno e acima de tudo invejoso. Tristemente, os que amam a área da apologética e se prontificam na elaboração de apologias sobre músicas, livros, preleções, etc. são maus compreendidos, censurados e até ridicularizados, sobretudo nas redes sociais. Confesso que já fui escarnecido, zombado e ridicularizado em virtude de conjecturas e convicções que elaborei no decorrer do meu ministério. Entretanto, de uns anos para cá, corroborando com um dos poucos pastores “famosos” que ainda gosto de ouvir, afirmo que sinto a necessidade de “bater estacas”, “descer do muro” e assumir posições concernentes a certos assuntos e “ensinamentos” do meio cristão. Hoje, um pouco mais maduro, e preparado para lidar com as criticas e o apedrejamento de fanáticos, quero analisar dentro da perspectiva bíblica, se o homem, líder ou não têm crédito ou débito diante de Deus. No final da década de 90, “estourou” no Brasil, um jovem pregador, carismático, de gentil aspecto e um exímio contador de estórias, como ele próprio já se rotulou várias vezes. Rapidamente, este jovem ganhou espaço, admiradores, fãs e imitadores, e, creio que passou a ter uma das agendas mais disputadas do meio “pentecostal”. Nesta época, estava saindo da adolescência e apenas engatinhando no ministério, mas, pude perceber o alvoroço que este pregador causou no meio da mocidade. Muitos começaram a copiar suas mensagens, seus jargões e até mesmo seu modo de vestir; e espantosamente, uma “nova febre nacional”, agora no mundo gospel, se instaurou no Brasil. No inicio, tenho que admitir, também fui “tentado” a ceder diante das ministrações deste jovem. E a exemplo de muitos, comecei a assistir todas as suas mensagens disponíveis. Entretanto, sorrateiramente, o encantamento foi dando lugar à desconfiança, e como “cresci”, deixando de lado as coisas de menino, perdi completamente o vislumbre pelo mesmo. É inegável que suas ministrações chamavam atenção! Seus jargões “enlouqueciam” inúmeros ouvintes, e suas “orações” pedindo a presença de “anjos” nas reuniões, despertava frisson no coração de muitos, porém, quando ele dizia: “Senhor, se ainda tenho crédito contigo!”... Declaro, que por muitas vezes, procurei enxergar com bons olhos tal declaração, aliás, certa vez, ao comentar com um amigo, o incômodo que sentia diante dessa colocação; ouvi do mesmo a seguinte ponderação: - Ele ora assim, porque paga o preço, têm uma vida irrepreensível e, sendo assim, possui crédito com Deus! Não, mil vezes não, ao olharmos para as páginas sagradas, veremos que os homens não possuem créditos para com Deus! Possuímos débitos, que a exemplo das financeiras se multiplicam a cada manhã. Revelo, que toda vez que ouvia: “se ainda tenho crédito contigo!”, era remetido a oração do fariseu que arrogantemente dizia: “Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo”. (Lucas 18: 11,12) Todos aqueles que acreditam ter crédito com Deus, assemelham-se aos fariseus que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos e desprezavam os outros. (Lucas 18: 9) Todos aqueles que acreditam ter crédito com Deus, se esqueceram de que para sermos justificados diante dEle, precisamos reconhecer o nosso estado lastimoso e a exemplo do publicano proferir: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! (Lucas 18: 13) Todos aqueles que acreditam ter crédito com Deus, fazem “vista grossa” diante da oração de confissão ensinada por Cristo, dizendo: “Perdoa-nos as nossas iniquidades...”. (Mateus 6: 12) Todos aqueles que acreditam ter crédito com Deus, se julgam maior do que Paulo, pois, este, mesmo possuindo tantas credenciais, cidadanias e habilidades, jamais ousou dizer: “se ainda tenho crédito contigo!”, pelo contrário, ao escrever sua magistral carta aos Romanos, ele declarou: Miserável homem que eu sou! (Romanos 7: 24) E por falar em Paulo, todos aqueles que acreditam ter crédito com Deus, devem desconhecer sua carta a Timóteo, pois, nela, o maior de todos os apóstolos registrou: “Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”. (1 Timóteo 1: 15) Todos aqueles que acreditam ter crédito com Deus, me fazem lembrar, do inicio do ministério de Isaias, que saiu dizendo: Ai desses! Ai daquele! Mas, de repente, quando teve uma visão do Senhor, reconheceu que também era pecador, entrementes, admitiu que não possuía créditos e diagnosticou: “ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios”. (Isaias 6: 5) Todos aqueles que acreditam ter crédito com Deus, ignoram uma das maiores verdades teológicas: Somos justificados pela graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, e não por créditos. (Romanos 3: 24) Todos aqueles que acreditam ter crédito com Deus, interpretam de maneira equivocada a ordem dada por Paulo a Timóteo de guardar o bom depósito, pois, o mesmo nada tem a ver com crédito para com Deus. (2 Timóteo 1: 14) Continuando, todos aqueles que acreditam ter crédito com Deus, são incapazes de admitir que um dos princípios básicos e indiscutível do cristianismo, ainda está valendo: “onde o pecado abundou, superabundou a graça”. (Romanos 5: 20) Finalmente, afirmo que, todos aqueles que acreditam ter crédito com Deus, podem a qualquer momento, a exemplo de Belsazar, descobrirem que “foram pesados na balança e achados em falta, em débito”. (Daniel 5: 27 – Adaptação do autor) Sinceramente, quando olho para minha vida, minha família e para o ministério outorgado a mim por Deus, reconheço que não sou merecedor, não tenho crédito, tenho débitos, aliás, tenho uma dívida que só não é impagável, porque, o sacrifício vicário de Cristo, rasgou a cédula que eram contra mim, cravando-a na cruz. (Colossenses 2: 14) Para encerrar, atesto com toda convicção que o verdadeiro chamado, jamais se gabará em ter crédito diante de Deus, pelo contrário, a exemplo de Gideão, Jeremias, Moisés e Paulo, o mesmo reconhecerá: impotência, incapacidade e inexperiência. Não tenho crédito! Tenho débito! Mas, alegro-me em saber que as misericórdias do Senhor, se renovam a cada manhã sobre mim, e são elas as causa de eu não ser consumido. (Lamentações 3:22 e 23) Que a Graça do Senhor superabunde em nossas vidas!
É muito comum no nosso meio cristão prometermos orar por alguém. Sabemos que uma pessoa está em uma situação complicada e nossa resposta imediata costuma ser algo como “vou estar em oração”. Recentemente vi um irmão postar no facebook que estava no hospital e li muitas pessoas escreverem comentários como “em oração”, “estou orando”, “estamos orando” ou algo assim. A pergunta que te faço é: todas as vezes em que você diz que vai orar ou que está orando por alguém realmente você chega a falar com Deus sobre o assunto? Ou é só da boca pra fora? Tenho reparado que o “vou orar por você” ganhou uma série de significados diferentes, como se fosse uma espécie de “resposta coringa” que serve para diferentes situações e ganha significados distintos em cada uma delas. O primeiro deles é uma espécie de “receba o meu apoio”. É uma forma de dizer que a pessoa estende sua solidariedade ao outro. Por exemplo, alguém diz que está triste e o amigo comenta: “Vou orar por você”… só que, na realidade, não ora. Nunca chega a falar com Deus sobre o assunto. Outro significado é na linha do “como é que ficou aquela situação?”. É como ocorre quando você encontra alguém que estava com um problema que vinha se desenrolando já há algum tempo e, para mostrar que se lembra da questão e se preocupa com o amigo que a está enfrentando, você manda um “continuo orando, viu?”. Mas, de fato, não tirou nenhum período de oração em prol do conhecido. orar 2Há muitas outras circunstâncias em que a promessa de oração é feita mas não cumprida. É como ocorre no já citado caso da pessoa doente. Muitos dizem (ou escrevem) “em oração”, querendo exprimir, na verdade, “melhoras!”… e não chegam a dobrar os joelhos pelo enfermo nem por um segundo. Ou quando alguém desabafa sobre um problema ou uma angústia por que esteja passando e você encerra a conversa prometendo “vamos orar, vamos orar”, com o significado de “espero que tudo dê certo”. Assim, se você começar a prestar atenção, verá que muita gente se compromete a interceder por algo ou alguém sem nunca chegar, de fato, a cumprir a promessa. Isso é um problema? Sim, é. Uma oração não é pouca coisa. Ela é, de fato, uma disciplina poderosa é indispensável na vida cristã. Quando oramos, algo real e concreto ocorre no mundo espiritual e, consequentemente, no material. A oração tem consequências. Ela é fato. Por isso, sempre que você promete que vai orar por alguém e não ora, está deixando de somar à multidão de vozes que recorrem ao Pai por aquela situação. Sua oração faz falta. Deus conta com ela. E, se você não a fizer de fato, um buraco ficará no conjunto de irmãos que intercedem por algo ou por alguém específico. mentira Outro problema é, simplesmente, que você mentiu. E a mentira sempre traz más consequências. Lembre-se de que o Diabo é o pai da mentira, logo, nada de bom pode brotar a partir de uma inverdade, mesmo que bem intencionada. “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt 5.37). Se nos comprometemos com algo, como povo da verdade precisamos cumprir aquela promessa. Uma promessa solene, como a promessa de orar por alguém ou alguma situação, configura um voto; e, como todo voto, tem peso diante dos homens e diante de Deus. A Escritura fala sobre isso: “Não seja precipitado de lábios, nem apressado de coração para fazer promessas diante de Deus. Deus está nos céus,e você está na terra, por isso, fale pouco. Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo. Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto. É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir” (Ec 5.2-5). Em geral, quem diz que vai interceder em favor do próximo e não o faz não compreende realmente a eficácia da oração nem a angústia no coração de quem precisa dela. Jesus no Getsêmani se entristeceu porque seus discípulos dormiram em vez de compartilhar de seu momento, em oração. Repare bem o que ele disse quando, em angústia de alma, encontrou Pedro e os dois filhos de Zebedeu roncando em vez de em oração: “Depois, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. ‘Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora?’, perguntou ele a Pedro. ‘Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca’” (Mt 26.40-41). Acredito que a decepção que Jesus sentiu por seus amigos não estarem em oração por ele é a mesma que ele sente, hoje, quando alguém assume o compromisso de interceder… mas não intercede. orar 3É importante que “vou orar por você” signifique, exatamente, “vou orar por você”. Que “em oração” signifique que você está de fato tirando momentos regulares de intercessão pela situação. Ou seja, que a promessa resulte numa ação: abrir os lábios e expor ao Senhor o seu pedido. Então, fica aqui a minha recomendação: pense muito bem antes de se comprometer a orar por algo ou alguém, antes de escrever nos comentários das redes sociais que está orando, antes de dizer que fará algo que não fará. Não é pecado não orar por quem precisa, embora não seja muito misericordioso deixar de clamar a Deus por quem necessita da sua oração. Mas, uma vez que você se compromete, deixar de cumprir seu voto é, sim, pecado. Pois é mentira. A Igreja precisa de intercessores. Você tem essa capacidade. Tudo de que precisa é um coração cheio de compaixão e alguns minutos do seu dia. Diante disso, o convido a lembrar de todas as vezes que prometeu orar por algo ou alguém e não o fez… e fazer isso agora. E, também, a, a partir de hoje, sempre que fizer essa promessa, cumpri-la. É só o que Deus espera de você.
A alimentação dos cinco mil é o único milagre, exceto a ressurreição, registrado em todos os quatro Evangelhos. Enquanto João omitiu vários detalhes ambientais mencionados pelos outros evangelhos, ele acrescentou diversos dados pessoais em seu relato deste milagre, dados pessoais estes que vamos tentar explorar hoje nesta mensagem. Texto: João 6.1-21; Ler inicialmente João 6. 10-13, 21 Transição: O texto nos mostra algumas Aplicações Práticas para as nossas vidas que podemos extrair desta passagem. Vejamos: I.) Procure avaliar qual é sua verdadeira motivação em seguir a Jesus – v. 2 * elucidar vs. 2 e 15. A maior parte do povo estava seguindo a Jesus somente interessada nos milagres e curas que Ele realizava. Outros viam nEle a esperança do cumprimento das promessas messiânicas, mas com enfoque errado. Viam-no como Rei que poderia instalar um reino político e não como o Rei que veio para inaugurar o Reino de Deus, que tem princípios totalmente diferentes dos Reinos deste mundo. * Temos seguido a Jesus apenas com interesses egoístas? Temos usado Jesus como um simples “Filtro de papel Melita”? Temos estado interessados somente nas bênçãos e prosperidade que Ele pode nos dar? * Ou temos seguido a Jesus porque o amamos e reconhecemos que somente nEle há salvação? Porque queremos ser seus discípulos totalmente dispostos a pagar o preço do discipulado? Porque queremos se associar a Ele para vermos o seu reino implantado na face da terra? * Seguir a Cristo e o evangelho não é pensarmos somente em nós mesmos (como muitas igrejas estão levando as pessoas a pensarem). É justamente o oposto. É abrirmos mão de nós mesmos, é renuncia, é entrega, é morte! II.) Procure entender que Jesus sempre permitirá situações para nos experimentar e provar – v. 5-7 * Elucidar vs. 5-7. Jesus estava experimentando, provando Filipe. Queria avaliar a qualidade de sua fé. Queria ver se sua fé estava aprovada. * Da mesma forma Jesus permite situações em nossas vidas (mesmo sabendo exatamente o que está para fazer – ver v. 6b), para avaliar a qualidade de nossa fé, para ver se nossa fé está aprovada? * Como temos reagido? Com fé na Palavra de Deus, ou colocando nossos olhos apenas nas circunstâncias e nas impossibilidades como fez Filipe? III.) Procure encontrar algum tipo de solução ao seu redor, por menor que seja, e por maiscinco-paes-e-dois-peixinhos improvável que pareça – v. 8-9 * Elucidar vs. 8-9. Mesmo também demonstrando certo grau de incredulidade, André ao menos ousa arriscar uma solução, se “atreve” a apontar uma saída. * Recuse-se a olhar somente para a escuridão à sua volta. Ouse acender uma luz, nem que seja um pequeno palito de fósforo. * Ex.: Jacó quando pediu a Labão que o seu salário fosse a parte malhada e salpicada do rebanho; José que não se entregou à depressão na prisão, encontrando (em Deus em primeiro lugar) no trabalho e na oportunidade de ser benção para as vidas daqueles presos uma motivação para continuar vivendo; Davi encontrou a testa de Golias; Os homens que desceram um paralítico pelo telhado para este ser curado por Jesus; André ao informar a Jesus a respeito dos 5 pães e 2 peixes do garoto! * Será que realmente não há nenhum tipo de saída, de solução ao seu redor, por menor que seja e por mais improvável que pareça? IV.) Procure compreender que Deus pode multiplicar o pouco, desde que estejamos dispostos a colocá-lo em suas mãos – v, 9-13 * Muitas vezes passamos por este texto e nos esquecemos de perceber que o rapaz prevenido (possivelmente o único entre cinco mil homens) se dispôs a repartir o que tinha. Colocou à disposição de Jesus o pouco que tinha e este pouco veio a ser muito. Se o rapaz não houvesse se disposto a repartir e a colocar nas mãos de Jesus o pouco que tinha, talvez este milagre tão conhecido jamais tivesse acontecido. * Ex.: Viúva de Sarepta. Tinha apenas um pouco de azeite e um punhado de farinha para preparar sua última refeição. Todavia, se dispôs a repartir com o profeta (consagrando assim o que tinha a Deus), e o milagre aconteceu, sustentando-os assim até o fim daquele período de seca. * O que você tem? Sua vida tão limitada e falha? Seus dons e talentos que você considera tão pequenos? Seu pequena oferta ou dízimo? * Você está disposto a colocar, a consagrar este pouco nas mãos do Senhor? Então prepare-se, pois a multiplicação está a caminho. V.) Procure recordar que Cristo pode acalmar as tempestades de nossas vidas, sejam elas quais forem – v. 16-21 * As lutas e tribulações da vida podem ser comparadas com um bravio mar pronto a nos tragar. Quais são as tempestades que você tem enfrentado? Enfermidades pessoais ou de ente queridos? Lutas financeiras? Problemas no lar? Angústia interior? * Você já convidou Jesus a entrar no barco da sua vida? * Para que nossa existência chegue ao destino certo e seguro é imprescindível que Jesus esteja no barco de nossas vidas.
Crônica da subjetividade Nem sempre as respostas são convincentes, falta-lhes conteúdo lógico. Bem antes de eu saber o que era psicologia, meu avô me ensinou sobre a subjetividade. Contou-me certa vez, a seguinte história: O menino de quatro anos viajava com seu pai em uma carroça puxada por um boi. Ao ver que seu pai assoviava uma bela melodia, ficou intrigado e perguntou: -Pai, porque eu não assovio? -Por que você ainda é pequeno. Naturalmente o menino não ficou satisfeito com a resposta e... -Pai, veja aquela árvore. Porque ela não assovia? Ela é grande. -Filho, porque ela não tem boca. Sem pensar muito na resposta do pai o menino se saiu com essa: -Pai, porque o nosso boi não assovia? Ele é grande e tem boca. Fim do diálogo e o menino ficou sem resposta. ...................................................................................................... O que você responderia?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

HOJE

Talvez você esteja hoje carregando um fardo pesado, com muita vontade de se livrar dessa angústia, mas você não sabe como fazer isso. Se você pudesse ao menos se abrir com alguém e dividir o peso da dor, já ajudaria muito. Eu sei do que estou falando e sei o que você tem passado, pois durante muitos anos eu também me senti sozinho e vi o quanto a solidão e a tristeza nos esmagam por dentro. Você não é diferente de ninguém nesse mundo. Todos nós precisamos de Alguém que, na hora exata de nossa maior necessidade, nos diga algo positivo e algo de valor. Alguém que nos oriente, nos mostre um caminho melhor para seguirmos, que nos tire das trevas e nos alivie dos temores. Graças a Deus eu pude conhecer este Alguém. Ele preencheu o vazio que eu tinha na alma, justamente em uma época que eu mais precisava, e supriu todas as minhas necessidades. Ele se chama Jesus. Apesar de eu já ter ouvido falar de seus ensinamentos e sua história, eu sempre o via como alguém desconhecido. E foi à partir de um primo que havia se tornado evangélico há alguns meses, que pude ouvir sobre o plano de salvação de Deus para minha vida. Eu confesso que fiquei maravilhado porque nunca ninguém havia me explicado de forma tão clara o que Jesus veio fazer na terra. Então pude entender que minha vida poderia ter um novo sentido, uma nova alegria e a salvação eterna. Se você ainda não O conhece de forma verdadeira e pessoalmente, não desanime. Jesus sempre esteve olhando para você, nos momentos bons e ruins. Ele apenas estava esperando momentos como este, para que você O convide a entrar em sua vida e se torne o seu melhor amigo. Experimente agora! Fale com Jesus em oração e conheça-O através do estudo da Bíblia. Você não ficará decepcionado!
Não ensaie. Faça! Fazer alguma coisa não é somente uma questão de tempo mas uma determinação mental. Estava lendo o livro de Wendy Lustbader, uma assistente social americana. Ela trabalhou durante muitos anos em um asilo, ouviu centenas de experiências de vida tanto alegres quanto tristes, histórias de sucessos e fracassos, por fim escreveu um livro onde relata estas vivências. Entre as diversas narrativas, uma delas realmente me impressionou muito. É a história de uma mulher chamada Matilda Johansen, uma senhora de 101 anos. A qual transcrevo aqui alguns parágrafos. Aqui estou eu, uma mulher velha. Sempre achei que tivesse um livro dentro de mim. Todos os anos dizia a mim mesma. No ano que vem, você vai escrever seu livro. Os anos vieram e se foram. Sempre pareceu que no ano seguinte eu começaria a fazê-lo, mas nunca comecei e tive um século inteiro. Se você tem um livro dentro de você, sente-se e escreva-o. Não é uma questão de ter tempo se você realmente quiser fazer alguma coisa, faça. Ponha outras coisas de lado e faça disso uma prioridade. Agora, as minhas mãos estão contorcidas pela artrite e não enxergo além da ponta do meu nariz. Está vendo? Eu tenho tempo agora, mas não posso fazê-lo. Ao ler esta história triste e real, fique comovido pela sensação de tristeza e fracasso de Matilda. Senti dentro do meu coração uma angústia ao ler cada palavra do seu triste relato. Tinha um sonho realizável, capacidade para fazê-lo se concretizar e tempo para executá-lo. No entanto os anos se passaram e agora centenária só pôde deixar um triste recado. O constante postergar, ao achar que sempre seria possível começar a realizar seu sonho, e, que tudo estaria às mãos levaram-na a confiar na falácia do “amanhã eu faço”. E assim os anos lentamente passaram se tornaram décadas e o seu maior desejo e o seu lindo sonho... continuou sendo um sonho. Agora longínquo e mesmo impossível de se realizar. Esta experiência causou em mim um grande impacto. Senti-me como que transportado para o futuro e agora era como se eu estivesse ali no lugar de Matilda contando a minha própria história, suas palavras se tornaram minhas palavras, assim como suas desculpas e protelações, e tristeza por seu/meu sonho não realizado. Percebi que se desejo algo, se acho que tenho condições de fazer e tenho dentro de mim esta potencialidade devo lutar por fazê-lo. Não basta achar que posso fazer quando bem quiser e entender e no momento que desejar. É necessário transformar a potencialidade em ação, expor, envolver-se, ter vontade e determinação para transformar o imaginário em palpável. Dar corpo ao sonho, dar materialidade ao pensamento. Fazer está muito além de “poder fazer” e decidi que não quero que esta seja nem a minha e nem a sua biografia.

COOPERAÇÃO

A força da cooperação nos eleva. E reconhece-la é um sinal de amadurecimento. Muitos de nós temos tido o forte desejo em nossas vidas de fazer as coisas por nós mesmos, sozinhos. Muitos alimentam a ideia de que força e independência significam que não devíamos depender nem receber ajuda de outras pessoas. Porém, quando seguimos num caminho de recuperação pessoal de melhorar nossa vida emocional, nosso comportamento, vamos aprendendo novos princípios mais maduros. Vamos encontrar mais forças como membros de uma comunidade. – Talvez algum de nós nunca tenha aprendido como pedir ajuda. Talvez não tenham aprendido como aceitar ajuda. Ou para outros pode ser difícil expressar gratidão pela ajuda que você já recebeu. Quando estamos melhorando como pessoas humanas, aprendemos muitas lições sobre estas coisas. Se quisermos crescer ativamente e com interesse, conseguiremos ajuda de outros e daremos ajuda também. As recompensas de nosso amadurecimento nos darão amplas razões e oportunidades para expressar nossa gratidão. Não estamos mais sozinhos. Somos uma rede de amigos e podemos aprender mais ainda a valorizar os esforços de cada um. Podemos falar sobre isto, gratuitamente. Simplesmente falar. Abre a boca e fale: “legal o que você fez!” Fale do que você gostou. Fale. Oração: Hoje, eu oro para Deus me ajudar a aprender como compartilhar minha força e boa vontade e apreciar a força e a boa vontade dos meus companheiros de trabalho, falando quando surgir a oportunidade ou mesmo criando a oportunidade para falar. Isto será bom para todos nós. Isto me deixará feliz.
Hoje em dia é fácil encontrar pessoas que querem soluções rápidas. Elas buscam a Deus só para que Ele realize os seus sonhos. Passam o dia todo ansiosas para que seus desejos e planos se concretizem e assim como em um fast-food, não querem esperar muito tempo. Mas há também aqueles que já desistiram de sonhar, que jogaram a toalha depois de tantos sofrimentos e frustrações. As muitas lutas deixaram marcas e não resta mais coragem para levantar as mãos aos céus e compartilhar com Deus um sonho que vem do coração. Existem ainda outros que querem usar e tentar manipular Deus para realizar seus sonhos. Hoje em dia muitos falam do evangelho de Jesus como se fosse a história de um deus que vai andando disparado em sua moto bem rápido, passando pelas ruas e avenidas da cidade. Esse Jesus delivery pára de frente as casas, retira os pedidos e corre para resolvê-los e entregar as soluções. Há também aqueles que acreditam que servir a Jesus é viver acima do bem e do mal. Frases como: "Eu sou cabeça e não cauda", "Eu posso todas as coisas naquele que me fortalece, porque meu Deus é o dono do ouro e da prata", "Sou filho do dono do mundo" viraram uma espécia de mantra, e o Senhor da glória nada mais pode fazer a não ser obedecer quando vitórias são ordenadas e direitos são reivindicados. É como se Deus tivesse a obrigação de realizar o sonho de seus filhos. Meu entendimento, porém, é outro. Eu sentiria vergonha de olhar para Deus com essa arrogância. Sei perfeitamente que tudo é pela graça. Não foi merecimento meu e sim bondade de Deus. As pessoas vão nos cultos e acreditam que no momento da oração, se elas fecharem bem os olhos, apertarem suas pálpebras com a maior força que conseguirem e cantarem bem alto, vão conseguir comover a Deus a realizar seus sonhos mais íntimos. A vida não é assim, não existe uma varinha mágica. Tudo é um processo. A Bíblia diz que Deus levou seis dias para completar a criação. Fez surgir cada dia, uma coisa. Deus nos fez à imagem e semelhança dele e, por isso, devemos aceitar que Deus nos quer levar e nos colocar em um processo. Mas resistimos à essa ideia. Queremos tudo na hora. Tiramos uma foto e temos o resultado no mesmo instante, pedimos comida por telefone e não precisamos aguardar mais que 15 minutos, falamos com alguém em qualquer lugar do mundo a qualquer momento do dia. Por que com Deus seria diferente? Parece que a indústria que vende para os cristãos percebeu isso e desenvolveu uma fórmula fast-food. Vou dar um exemplo: Em muitos casos não é mais a igreja que prepara, autoriza e envia seus ministros ou missionários. Isso levaria um bocado de tempo e dedicação. Pode ser trabalhoso e cansativo esperar ser autorizado por uma igreja local, criar vínculos e ser advertido. Não temos tempo mais para isso (Tempo é dinheiro). A alternativa mais prática é promover um concurso de calouros na TV. Daí a pessoa com a melhor voz, que chora e faz as pessoas se arrepiarem, é escolhida. Chamamos isso de unção quando na verdade é apenas comoção. Então a indústria, dirigida pelo deus dinheiro, o deus Mamon, autoriza e envia seus ministros mais rentáveis. Você se lembra de que os salmos eram frutos da experiência de fé de seus autores? Eles escreviam o que viviam, não o que seria mais facilmente dirigido pelo mercado. Em busca do sucesso rápido algumas pessoas pensam: "Vamos fazer uma música como aquele cantor ou cantora fazem. São canções que vendem bem. E vamos chamar tal produtor, ele é o cara." Está dado o primeiro passo para a música que não é fruto de vivência com Deus, mas apenas um "produto" enlatado que a indústria joga no mercado que chamam de igreja. A igreja, por sua vez, está com fome. Ela deseja o que estão oferecendo porque aquilo lhe foi estimulado de alguma forma. Então ela precisa daquele produto que vai alimentar os sonhos e os anseios de conquistar a vitória, vai, ainda que momentaneamente, aquietar as almas desesperadas por alcançar a tal chave que lhes abrirá a porta que dá acesso às riquezas. Ninguém quer passar pelo processo, pois é cansativo dobrar os joelhos de madrugada e pedir a Deus uma direção. Ouvir a voz do Senhor e buscá-lo pode levar tempo demais. Ninguém quer santificar, mas o fogo de Deus todos querem. Paulo escreveu: "Já estou crucificado com Cristo, e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim, e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim." (Gálatas 2:20) Não devemos ser contra a prosperidade. Como filhos de Deus, precisamos entender que, sim, existem os benefícios da cruz. Mas antes há a renúncia do "eu". Precisamos renunciar o pecado, à nossa condição pecaminosa. Devemos assumir a cruz e o evangelho do arrependimento que Cristo nos anunciou. Mas nem por isso precisamos adoçar a mensagem, em busca de igrejas cheias. Não há necessidade de mostrar Cristo como um realizador de sonhos ou como um ser que promete dar tudo que alguém acha que merece receber. A Bíblia nos ensina a escolher entre os nossos sonhos e os sonhos de Deus. Não podemos servir a dois senhores. Ou fazemos a nossa vontade ou a de Deus. Acontece que a vontade Dele é a única verdadeiramente boa, perfeita e agradável. Pela manhã temos a opção de acordar como um animal, que simplesmente come e sai andando, esperando pela hora de dormir novamente, Ou podemos dobrar os joelhos, fechar os olhos e dedicar nosso dia ao Senhor. Podemos colocar nosso coração diante Dele e dizer: "Senhor, seja feita a Sua vontade. Governe sobre mim. O que o Senhor espera de mim? Manifeste-se no meu dia a dia, na faculdade, no trabalho, na minha casa etc." Fonte: http://www.pastorantoniojunior.com.br/mensagens-evangelicas/jesus-fast-food#ixzz3ShsFExwV

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Mansidão e fraqueza Mansidão não é fraqueza, pelo contrário! Uma virtude a conquistar Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido. (Mateus 5:5) Eu costumava ter uma forte antipatia com a palavra “mansidão”. Ela me trazia à memória o tempo que eu cursara o ensino médio. Eu era um adolescente tímido, mas almejava ser representante de classe. Ao escolher o colega, e não eu, o professor discursara dizendo “eu escolhi Joaquim porque é uma pessoa com personalidade forte – e não alguém manso...”. Claro que não fiquei satisfeito com aquele pronunciamento. Passei anos associando mansidão com fraqueza e havia mentalmente assimilado que precisava erradicar, tanto uma quanto outra, do rol de minhas características, se quisesse crescer na vida. Pelo menos é isso o que eu pensava até que encontrei a antipática palavra saltar aos meus olhos das páginas das Escrituras Sagradas. Lá estava ela, uma das primeiras boas características que Jesus citara em seu famoso Sermão da Montanha. No Sermão da Montanha Jesus começara a mostrar o seu verdadeiro propósito, que, para a decepção de muitos, não era ser um rei terreno, poderoso e repleto de prestígio. Em vez disso, ele começara mostrar o plano de Deus de transformação interior das almas como preparo para um reino espiritual. Como exemplo a ser seguido, Jesus rejeitou os métodos terrestres de aquisição de poder em favor da cura interior proporcionada pelo seu amor e misericórdia. É a misericórdia de Deus que transforma o coração de pedra em um coração de carne. É a humildade de Cristo que nos chama a um relacionamento com ele. E, finalmente, foi a sua vontade em rejeitar a glória terrena que abriu a porta para usufruirmos a glória celestial. Agora, Cristo nos pede para aprendermos com ele, que é manso e humilde de coração. Assim, nossas almas podem encontrar o descanso em Deus, enquanto somos por ele fortalecidos para vivermos como “fracos” diante do mundo. Isso não quer dizer que Deus não tem poder, ou que devemos rejeitar virtudes como a coragem. Mansidão não é fraqueza, pelo contrário, é uma virtude que todos nós precisamos para conquistar este mundo para Cristo. Faça uma reflexão. Existe alguma área na sua vida que seria beneficiada com um pouco mais de mansidão e humildade? Peça a Deus um coração igual ao dele.
Não busque alternativas, fique onde Deus colocou você Temos igrejas cheias de pessoas vazias de Deus e igrejas vazias de pessoas cheias de Deus. A fome é uma das experiências mais dramáticas na vida de uma pessoa. Ela produz inquietação, desespero e até mesmo a morte. Belém de Judá a onde Jesus o Pão da vida nasceu “significa a casa do pão” , ouve um dia que Belém tornou-se uma propaganda enganosa a terra que manava leite e mel estava agora assolada pela fome. Era tempo dos juízes, as pessoas buscavam pão, mas não encontravam pão e Abimaleque toma uma decisão precipitada que colocaria em risco a segurança de sua família,e parte para Moabe um lugar cruel. Moabe significou para Noemi doença, pobreza, morte do marido e viuvez. Moabe significou para Noemi e perda dos seus filhos. Moabe furtará seus filhos e os sepultará antes do tempo. Moabe separará você do seu cônjuge. Moabe roubará toda a vitalidade que há em você. Moabe deixará sua alma cheia de amargura. Este é um retrato das igrejas hoje. A igreja também é a Casa do Pão. As pessoas estão famintas, “Eis que vêm dias , diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor” (Amós 8:11). Muitas pessoas buscam Deus na igreja, mas não encontram. Encontram muito do homem e pouco de Deus. Encontramos muitos rituais, mas pouco pão espiritual. Encontram muito da terra e pouco do céu. Temos igrejas cheias de pessoas vazias de Deus e igrejas vazias de pessoas cheias de Deus. Precisamos ter fome de Deus. O salmista disse: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Sl 42:2). Os filhos de Coré diziam “O meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo” (Sl 84:2). Ter fome de Deus é fazer como Paulo: considerar como lixo os favores da terra por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo. É não se contentar com farelo, com palha seca, com pão embolorado. Você tem fome de Deus? Você tem ansiado por Deus? Você tem clamado como Moisés: “Oh, Senhor eu quero ver a tua glória!”. Você tem clamado como Eliseu: “Senhor, eu quero porção dobrada do teu Espírito!” Ou será que estamos satisfeitos conosco mesmos como a igreja hoje? Oh! A maior necessidade da igreja hoje é da presença de Deus, é da glória de Deus, é da manifestação de Deus em seu meio, é de pão na Casa do Pão! Não importa o que você precise ou o que falte em sua vida – o que você realmente precisa é de Deus. E para tê-lo, precisa estar faminto! Faça como Elias, dobre os joelhos e peça a Deus que rasgue os céus e envie chuva para que haja água para saciar sua sede e pão para saciar sua forme e que nuca falte pão na Casa do Pão.

VALORES NAS RELAÇÕES

O ser humano está perdendo de coletividade e tenta compensar criando grupos de interesse comum. Dificuldades fazem parte da vida do ser humano e as relações intra e interpessoais, ao longo do tempo, constituem- se num grande desafio para a humanidade. Contudo, vivemos um momento em que urge indagar sobre as finalidades do agir humano e sobre o próprio sentido da existência individual e coletiva diante de tanta violência, miséria e impunidades. Constata-se, no cotidiano, que os espaços de sociabilidades anteriores (ruas, praças etc.) são representações de perigo. As habitações se transformaram em apartamentos ou residências fechadas. Pouco se vê ou se fala com vizinhos; utiliza-se cada vez mais o carro, que acaba dissolvendo ou reduzindo uma rede de conhecimentos de portão, de rua, de vizinhança. A TV ocupa as pessoas em casa, diminui as conversas, inibe as reuniões e outras formas de lazer. O computador aproxima virtualmente as pessoas. Os membros familiares pouco se veem ou se falam. Assim sendo, surgem novas formas de sociabilidades (surfistas, torcidas de jogos, comunidades virtuais, etc.) fundadas em afinidades ou interesses momentâneos em comum. Hoje as interações ocorrem nos shopping centers, barzinhos da moda e no ciberespaço. Dificilmente as pessoas se visitam. Para as crianças, no grande centro, a escola ou playground se constituem nas possibilidades de interação. Nesse contexto, há um cultivo à individualidade; há o excesso de permissividade; há a precariedade nos relacionamentos, baseados em contratos temporários em definição e intenção. Não se prioriza a construção; o ter agrega o valor do ser. O homem se encontra cada vez mais isolado, pois vem perdendo modos de pertencimento e de sentido de vida. Na busca de conforto e segurança, no desejo de extrair para si o maior prazer de uma vida boa, vive sem construir um projeto de vida. Enclausura-se nos desejos e esquece-se dos sentidos coletivamente construídos, de sentidos mais generosos para si e para os outros. Neste caminho, o Ser se perde, não encontra caminhos de realização, pois não reconhece os seus próprios desejos. Nesse sentido, como repensar a Ética em sua função de resguardar a vida, em função de ter uma morada, possuir um valor de lugar e um valor de posição? Como conciliar os direitos individuais e as obrigações coletivas? Quem sabe, retomando os filósofos, a ética socrático-platônica que postula a anterioridade do conhecimento das formas – justiça, virtude, coragem, responsabilidade etc. – como a condição de estabelecimento do Bem e, então, definir a forma de atingi-lo.

UM SER HUMANO MELHOR

Agora, é obvio que o cristão mais simples, acho que até mesmo os simplórios, sabem que o propósito final de Deus em nós, é nos tornar parecidos com Seu Filho, e que a tarefa maior da igreja é fazer, produzir, criar seres humanos melhores, que, num processo segundo Paulo, de Gloria em Gloria, chegarão à estatura de varão perfeito. Sabendo e crendo que a missão da igreja no mundo é se parecer com Cristo e, portanto, produzir seres humanos melhores, penso que o maior desafio das comunidades que desejam ser parecidas com Cristo é vencer a tentação de se institucionalizar. Digo isto porque, como hoje faço parte de um grupo informal, que apenas se encontra para reler o evangelho, celebrar o encontro, e no encontro a presença de Deus, e na presença de Deus resignificar a vida, o que mais ouço, claro, não dos que estão sendo curados, restaurados e se reencantando com o evangelho de Jesus de Nazaré, não, estes estão felizes e livres, mas, dos que, embora com um discurso de que desejam se parecer com Cristo, ainda vivem para expandir a instituição religiosa, sim o que mais ouço é, VOCÊS À MEDIDA QUE CRESCEM INEVITAVELMENTE SE INSTITUCIONALIZARÃO. Terão que se estruturar, se organizar, formalizar e formatar. A tentação de se institucionalizar é grande. Primeiro, como dizem todos, é uma questão de ordem, isto é, se tornar uma pessoa jurídica, para tanto, estabelecer uma diretoria, que, certamente terá que desempenhar funções. Depois, segundo outros, não tem como, é necessário departamentalizar, isto é, criar os chamados ministérios e daí por diante todos já conhecemos bem o final, ou seja, gente servindo a estrutura e mantendo o bem estar da instituição religiosa. E para manter a instituição e sua estrutura tem que treinar seus membros e torna-los eficientes em servir a instituição e tudo isto com aquele discurso de que Deus se agrada disto e, portanto, Ele abençoara todos os que se tornam voluntários nos ministérios, nos departamentos e no desempenho das chamadas funções segundo seus dons, talentos e habilidades. Não importa quem são essas pessoas em seu chamado no mundo privado. Não importa que tipo de homens e mulheres são. Que tipo de profissionais, que tipo de cidadãos, que tipo de maridos, esposas, pais e mães, filhos, Importa que estão “servindo a Deus” através da instituição religiosa em sua estrutura. Importa que sejam “bons” presbíteros, diáconos, ministros, diretores de departamentos, etc…Por melhores que sejam os modelos, o que tem ficado cada dia mais claro é que as pessoas não estão sendo ensinadas a serem melhores seres humanos, elas estão se tornando mão de obra gratuita nas mãos de seus lideres e expandindo suas instituições, seus ministérios, suas TORRES, e que TORRES. As pessoas ficam boas, melhores equipadas pra eles, pra estrutura, pra instituição, não necessariamente pra vida e para os outros. Seres humanos melhores não necessariamente é a preocupação destas instituições. Fosse a igreja voltar à sua missão, com que ela deveria se ocupar? Claro, com o que é o tema central do evangelho, ou seja, ensinar os seres humanos a olhar como Jesus olhou, ouvir como Jesus ouviu, tocar como Jesus tocou, perdoar como Jesus perdoou, repartir o pão como Jesus repartiu. Aprender ir a festas e velórios. Freqüentar os altos escalões do mundo corporativo, mas, freqüentar também os hospitais. Transitar pelos corredores dos palácios governamentais, mas, transitar também nas associações de bairros, nas favelas e nas periferias. Percorrer corredores de condomínios de alta classe, mas, também corredores de presídios. Saber ir a praia, mas, ir ao deserto também. Um ser humano melhor é o resultado dos que são confrontados com Jesus e na presença dEle e sob a influência do Seu Espírito, tornam-se homens e mulheres melhores. Homens e mulheres melhores ocupam-se consigo mesmos para viverem em equilíbrio e tomarem decisões com bom senso. Cuidam do corpo, buscando nunca exagerar em nada. Cuidam de suas almas buscando manter suas emoções em níveis adequados. Cuidam de seus espíritos para que haja saúde espiritual suficiente para suprir a si mesmos e a outros. Nem mesmo seres humanos com BOM SENSO a instituição tem produzido. Seres humanos melhores olham a volta e vêem o outro tornando-se solidários, encorajadores, suporte na vida de muitos. Seres humanos melhores ocupam-se com o bem estar do planeta e acabam se engajando em projetos que visam fazer com que o mundo dure mais e nossos filhos e netos possam ver o que nós vimos. Seres humanos melhores lutam contra a pobreza, a injustiça, os pré-conceitos, as discriminações, as desigualdades sócias, raciais, culturais, religiosas, etc…Ficam algumas perguntas ou sinceras reflexões como: No que um suntuoso templo torna um ser humano melhor? No que ricos utensílios, equipamentos de primeira, aparatos tecnológicos, logística, estratégia, organização pode tornar um ser humano melhor. No que a mídia nas mãos de religiosos em todas as suas infinitas possibilidades torna um ser humano melhor? No que os treinamentos mais apurados torna um ser humano melhor? O Reino de Deus é simples, então, porque tanta sofisticação, e, no que esta sofisticação torna um ser humano melhor? Jesus resume tudo em um único mandamento, “AMA A DEUS E AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO” No que as estruturas religiosas tem contribuído para que tenhamos seres humanos que AMEM A DEUS, AMEM O PRÓXIMO COMO A SI MESMOS? Entre seres humanos melhores só existe uma competição, qual seja, QUEM AMA MAIS A DEUS, QUEM AMA MAIS AO PRÓXIMO COMO A SI MESMOS. Enquanto estivermos competindo para construirmos torres maiores que as do próximo, certtamente ainda estaremos distanrtes do ideal de Deus para aqueles a quem Ele tanto amou. Ideal que tem a ver com uma compreensão mínima, básica do evangelho da Graça do nosso Senhor Jesus Cristo. É hora de tornarmos os seres humanos melhores para Deus, melhores para o próximo e melhores para si mesmos. É hora de libertar os seres humanos do julgo imposto pela estrutura religiosa que os tornam escravos de homens e sistemas. É hora de, no mínimo, colocar as estruturas religiosas a serviço das pessoas. É hora de romper com este sistema religioso que algema seres humanos. É hora de uma DOCE REVOLUÇÀO, que torna os seres humanos em seres livres. Livres em suas consciências visitadas e transformadas pela Graça de Jesus que os faz serem hebreus, nômades, andarilhos, desinstalados, desapegados, mortos para o sistema mundano e vivos para viverem o amor e graça. Sendo no mundo, sal, luz, perfume, cura, perdão e tudo aquilo que é decorrente de uma vida entregue e abandonada nas mãos do Eterno, que se revelou em Cristo na eternidade e na historia e que habita entre nós e em nós para que tudo nEle se convirja e se aperfeiçoe. A Ele honra e glória para sempre. Amem.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

PENSAR

Uma nova maneira de pensar É necessário pensar diferente para alcançarmos resultados diferentes. O pecado afetou profundamente a humanidade. Não apenas na degradação do mundo físico, mas principalmente na maneira como a mente e as emoções humanas funcionam. Você já notou como é fácil ficarmos preocupados? Como somos inclinados a sentir vergonha, medo e culpa? Mesmo após a decisão de seguir a Jesus ainda sentimos momentos de desconforto, de altos e baixos, de angústia e dor. Será que estamos presos para sempre a esse padrão negativo? De modo algum. Podemos mudar, mas é preciso um esforço de nossa parte e leva tempo. O apóstolo Paulo nos fala que Deus está interessado em nos ajudar neste processo de mudança. Ele diz: Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele. (Romanos 12:2 NTLH). Paulo afirma que a mudança é possível. Ele diz que com a disposição de querer mudar abre-se uma porta para Deus operar uma mudança em nossa mente. Com a ajuda divina podemos sentir a paz e a tranquilidade que sempre gostaríamos de ter. Você está preso a alguma atitude que não está lhe fazendo bem? Você quer estabelecer novos hábitos em sua vida? Deus pode lhe ajudar a obter esta completa transformação. O ponto de partida de Deus é mudar o modo como você vê a si mesmo. Quando você reconhece o quanto Deus o ama, fica mais fácil amar a si mesmo. Você é muito especial. Você tem habilidades que ninguém mais tem. Você é único. Você é amado. Você é um vencedor. Você é filho de Deus. Que neste dia você possa experimentar uma mudança em sua maneira de pensar. Que neste dia a bondade de Deus encha a sua mente e lhe dê a paz.

INICIATIVA E ACABATIVA

Com certeza você se animará a fazer mudanças e aproveitar todo seu potencial. Isto é um teste de personalidade que poderá alterar a sua vida. Portanto, preste muita atenção. Iniciativa é a capacidade que todos nós temos de criar, iniciar projetos e conceber novas ideias. Algumas pessoas têm muita iniciativa e outras têm pouca. Acabativa é um neologismo que significa a capacidade que algumas pessoas possuem de terminar aquilo que iniciaram ou concluir o que outros começaram. É a capacidade de colocar em prática uma ideia e levá-la até o fim. Os seres humanos podem ser divididos em três grupos, dependendo do grau de iniciativa e acabativa de cada um: os empreendedores, os iniciativos e os acabativos - sem contar os burocratas. * Empreendedores são aqueles que têm iniciativa e acabativa. Um seleto grupo que não se contenta em ficar na ideia e vai a campo implantá-la. * Iniciativos são criativos, têm mil ideias, mas abominam a rotina necessária para colocá-las em prática. São filósofos, cientistas, professores, intelectuais e a maioria dos economistas. São famosas as histórias de economistas que nunca assinaram uma promissória. Acabativa é o ponto fraco desse grupo. * Acabativos são aqueles que gostam de implantar projetos. Sua atenção vai mais para o detalhe do que para a teoria. Não se preocupam com o imenso tédio da repetição do dia-a-dia e não desanimam com as inúmeras frustrações da implantação. Nesse grupo está a maioria dos executivos, empresários, administradores e engenheiros. Essa singela classificação explica muitas das contradições do mundo moderno. Empresários descobrem rapidamente que ficar implantando suas próprias ideias é coisa de empreendedor egoísta. Limita o crescimento. Existem mais pessoas com excelentes ideias do que pessoas capazes de implantá-las. É por isso que empresários ficam ricos e intelectuais, professores - entre os quais me incluo - morrem pobres. Se Bill Gates tivesse se restringido a implantar suas próprias ideias teria parado no Visual Basic. Ele fez fortuna porque foi hábil em implantar as ideias dos outros - dizem as más línguas que até copiou algumas. Essa classificação explica porque intelectual normalmente odeia empresário, e vice-versa. Há uma enorme injustiça na medida em que os lucros fluem para quem implantou uma ideia, e não para quem a teve. Uma ideia somente no papel é letra morta, inútil para a sociedade como um todo. Um dos problemas do Brasil é justamente a eterna predominância, em cargos de ministérios, de professores brilhantes e com iniciativa, mas com pouca ou nenhuma acabativa. Para o Brasil começar a dar certo, precisamos procurar valorizar mais os brasileiros com a capacidade de implantar nossas ideias. Tendemos a encarar o acabativo, o administrador, o executivo, o empresário como sendo parte do problema, quando na realidade eles são parte da solução. Iniciativo almeja ser famoso, acabativo quer ser útil. Mas a verdade é que a maioria dos intelectuais e iniciativos não têm o estômago para devotar uma vida inteira para fazer dia após dia, digamos bicicletas. O iniciativo vive mudando, testando, procurando coisas novas, e acaba tendo uma vida muito mais rica, mesmo que seja menos rentável. Por isso, a esquerda intelectual e a direita neoliberal conviverão as turras, quando deveriam unir-se. Se você tem iniciativa mas não tem acabativa, faça correndo um curso de administração ou tenha como sócio um acabativo. Há um ditado chinês - Quem sabe e não faz, no fundo, não sabe - muito apropriado para os dias de hoje. Se você tem acabativa, mas não tem iniciativa, faça um curso de criatividade, estude um pouco de teoria. Empresário que se vangloria de nunca ter estudado não serve de modelo. No fundo, a esquerda precisa da acabativa da direita, e a direita precisa das iniciativas da esquerda. Finalmente, se você não tem iniciativa nem tampouco acabativa, só podemos lhe dizer uma coisa: meus pêsames.

TEMPO

Tempo é vida e não dinheiro O tempo deve trabalhar a nosso favor e não ao contrário. Afinal quem não tem tempo não tem vida! Quais são os cinco maiores problemas que enfrentamos no nosso dia-a-dia?... Pare e pense por alguns instantes e faça a sua listinha. Se na sua lista constou: falta de dinheiro, problemas de relacionamento, competição forte, atração ou retenção de clientes, colaboradores mais comprometidos ou qualquer outro fator, saiba que você não está errado. No entanto, um elemento não pode faltar, o tão precioso, temido e desejado tempo. Sim, tempo mesmo. Ainda impera a máxima de que tempo é dinheiro, que temos que correr sempre e cada vez mais rápido para conseguirmos dar conta de tudo. Neste ímpeto desenfreado de conseguirmos dinheiro, nos mantermos adequados, competitivos, nos mantermos capazes de responder as exigências do dia-a-dia acabamos relegando a um segundo plano coisas mais importantes como família, amigos e, sobretudo qualidade de vida. Mas na raiz de tudo o que fazemos o que realmente queremos é a dita qualidade de vida, tão maltratada, e muitas vezes esquecidas. Castigamos nosso corpo e nossa mente na busca de uma vida melhor e esquecemos de aproveitar as conquistas, de saborear cada passo dado em direção a vida que desejamos. Ouve-se sempre, preciso dar o máximo agora para poder usufruir amanhã ou se eu não fizer outro faz e não posso ficar para trás ou ainda preciso correr senão vou me encrencar. As vezes parecemos aquele coelho maluco do filme Alice no país das maravilhas, correndo feito loucos, servos de algo ou alguém, na maioria das vezes perdemos de vista os nossos próprios propósitos e levamos uma vida cansativa, estressante sem percebermos se estamos ou não caminhando, sabe Deus para onde, sabe lá para quê. É fundamental entender que existe tempo para tudo, existe tempo para a família, para o descanso, o lazer, o trabalho, e que uma coisa não pode ser deixada de lado para compensar outra. Afinal, o conjunto é que determina nossa qualidade de vida. O pior é que enquanto estamos trabalhando, nos concentramos no trabalho; no entanto, quando estamos em momentos de lazer estamos preocupados com trabalho, quando vamos ao cinema estamos lembrando da pendência que ficou para segunda-feira e assim por diante. Nos desligamos de tudo, menos do trabalho. O mais engraçado é que somos afetados não somente pelo nosso próprio tempo e ritmo, nos tornamos dependentes do tempo e do ritmo de outros também.Sim, é exatamente isto, outras pessoas com sua organização ou a falta dela também influenciam nossas vidas. Se o boy é relapso e atrasa, nosso trabalho atrasa, se ele é eficiente nosso trabalho aumenta. Existe tempo de nascer, tempo de viver e tempo de morrer, cada coisa a seu tempo e a seu ritmo. Quantos não são os mortos vivos, verdadeiros zumbis, escravos da emergência, serviçais da própria incompetência ou da incompetência alheia. Quem diz que não tem tempo, deveria dizer que não tem vida. O tempo pode ser construído, e deve trabalhar a nosso favor e não ao contrário. Tempo é vida, e não dinheiro. Qual o sentido de buscarmos dinheiro, ascensão, promoções, destaques? Defina as prioridade de sua vida e faça o tempo trabalhar a seu favor. Imagine que amanhã pode ser tarde para abraçar alguém querido, que aquelas férias são mais importantes do que os relatórios. Recuperar ou ganhar dinheiro é fácil, se comparado a tentar atrasar o tempo ao menos em um insignificante segundo. Se é para ser escravo, que seja dos nossos sonhos, anseios e desejos. FICAM ALGUNS CONSELHOS... Para quem quer, desculpas não haverão de faltar;O tempo não pode ser recuperado, o que passou não volta mais;Ser rápido não significa ser eficiente;Somos afetados não apenas por nosso tempo e ritmo, mas pelo de outros também, assim além de termos que coordenar nosso tempo, temos que coordenar o tempo alheio;Se a expressão é para ontem é freqüente na sua vida, cuidado, algo está errado;É preciso repensar sempre as prioridades;Aplique uma mudança positiva por semana em sua vida pessoal ou profissional, por menor que seja. Imagine o quanto você irá evoluir em um ano.Aprenda a dizer NÃORespeite seu próprio ritmo;Aprenda com seus erros mas principalmente aprenda com os erros alheios;Cuidado com a síndrome do cavalo campeão, que sai em disparada e no meio da prova está sem fôlego para terminar;Aprenda com as experiências de outros profissionais;Se tiver que fazer, faça apenas uma vez, mas faça bem feito;Crie hábitos saudáveis de organização;Aprenda a se desligar no momento certo;Viva no presente, pense no futuro, mas viva hoje. Amanhã você pode não estar aqui para aproveitar.Tempo é vida, e não dinheiro.O que tiver que fazer, faça com o coração, pois você esta trocando um dia de sua vida por isto. Flávio Violin

PARA CIMA

Quando achar que não tem saída, olhe para o alto. “Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e inteiramente aberto em cima ele se tornará um prisioneiro, apesar de sua habilidade para o voo. A razão é que um falcão sempre começa seu voo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto. O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso complemente plano tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar. Um zangão, se cair em um pote aberto ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente de tanto atirar-se contra as paredes do vidro. Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos , sem perceber que a saída está logo acima. Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima! E lá estará DEUS: à distância apenas de uma oração”

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A MATEMÁTICA DA VIDA

Nem sempre somamos na matemática da vida. Às vezes ela também é subtração. A matemática da vida não é simples. Cada soma é também uma subtração. Quando somamos mais um ano àqueles que já vivemos, subtraímos um ano daqueles que nos restam para viver. Esperamos demais para fazer o que precisa ser feito, num mundo que só nos dá um dia de cada vez, sem garantia do amanhã. Enquanto lamentamos que a vida é curta, agimos como se tivéssemos à nossa disposição um estoque inesgotável de tempo. Esperamos demais para dizer as palavras do perdão que devem ser ditas, para pôr de lado os rancores que devem ser expulsos, para expressar gratidão, para dar ânimo, para oferecer consolo. Esperamos demais para enunciar as preces, para executar as tarefas que estão esperando para serem cumpridas; para demonstrar o amor que talvez não seja mais necessário amanhã. Esperamos demais nos bastidores, quando a vida tem um papel para desempenharmos no palco. Deus também está esperando nós pararmos de esperar. Esperando nós começarmos a fazer agora tudo aquilo para o qual este dia e esta vida nos foram dados.

LIÇÃO DE PERSEVERANÇA

As vezes é necessário recomeçar do zero diversas vezes para que tudo termine bem. Já observou a atitude dos pássaros ante as adversidades? Ficam dias e dias fazendo seu ninho, recolhendo materiais, às vezes trazidos de locais distantes...E quando já ele está pronto e estão preparados para por os ovos, as inclemências do tempo ou a ação do ser humano ou de algum animal destrói o que com tanto esforço se consegui... O que faz o pássaro? Para, abandona a tarefa? De maneira nenhuma. Começa, outra vez, até que no ninho apareçam os primeiros ovos. Muitas vezes, antes que nasçam os filhotes, um animal, uma criança, uma tormenta, volta a destruir o ninho, mas agora com seu precioso conteúdo... Dói recomeçar do zero... Mas ainda assim o pássaro jamais emudece, nem retrocede, segue cantando e construindo, construindo e cantando... Já sentiu que sua vida, seu trabalho, sua família, seus amigos não são o que você sonhou? Tem vontade de dizer basta, não vale a pena o esforço, isto é demasiado para mim? Você está cansado de recomeçar, do desgaste da luta diária, da confiança traída, das metas não alcançadas quando estava a ponto de conseguir? Mesmo que a vida o golpeie mais uma vez, não se entregue nunca, faça uma oração, ponha sua esperança na frente e avance. Não se preocupe se na batalha seja ferido, é esperado que algo assim aconteça. Junte os pedaços de sua esperança, arme-a de novo e volte a ir em frente. Não importa o que você passe... Não desanime, siga adiante. A vida é um desafio constante, mas vale a pena aceitá-lo. E, sobretudo... Nunca deixe de cantar.

SAIBA PERDER

Saber perder não é fácil, mas podemos tirar lições para sabermos vencer. Assim como um campeonato esportivo, a vida também é feita de vitórias e derrotas. Não conheço time algum que só tenha vencido. Pelo contrário, conheço excelentes times, campeões, que sofreram fragorosas derrotas até para times pequenos, sem expressão alguma. Há sempre inúmeras explicações e justificativas para as derrotas de um time campeão, mas nenhuma explicação ou justificativa muda o resultado do jogo. Perder faz parte do jogo. Da mesma forma não conheço nenhum esportista individual que não tenha sofrido uma derrota. Tenistas, boxeadores, nadadores campeões, todos já experimentaram o amargo sabor de uma derrota. O que um time ou um esportista individual fazem quando perdem é analisar as causas, os motivos, os erros que levaram à derrota. Em seguida, a tarefa é aumentar o treinamento, reforçar os pontos fortes e trabalhar para acabar com os pontos fracos para voltar a vencer. Assim, o esportista ou o time aproveitam a derrota para aprender. E o bom técnico de um esportista ou de um time aproveita a derrota para mostrar ao esportista ou aos jogadores que não se pode diminuir, desprestigiar, “esnobar” ou menosprezar um adversário, por menor ou mais fraco que seja. Um bom técnico aproveita a derrota para mostrar que não se pode ter “salto alto” e que a humildade é um atributo de valor para um bom esportista e para um bom time. E, um bom técnico, ao mesmo tempo, afirma que perder faz parte do jogo e reafirma que a missão é vencer, motivando o esportista, o time e cada um dos jogadores para que esqueçam a derrota, lembrem que são vencedores e que a derrota foi apenas um acidente de percurso que todos experimentam um dia na vida. Mesmo os campeões. A mesma atitude temos que ter frente às derrotas na vida. Nem sempre ganhamos. Muitas vezes, nossas derrotas, pequenas ou grandes, são inexplicáveis para nós mesmos e para o mercado. Tentamos explicar, justificar, entender. Mas nada nos fará reverter o resultado do jogo perdido e da derrota passada. Nessa hora o importante é não “jogar a toalha”. É tirar as lições da derrota, treinar com ainda mais afinco e voltar a vencer. Com garra e humildade, com vontade e determinação. Ficar “curtindo” a derrota pode nos levar à depressão e nos tornar eternos derrotados. E aí mora o perigo! Saber perder é tão essencial quanto saber ganhar.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A ÁRVORE DOS PROBLEMAS

Não deixe que os problemas afetem seu relacionamento. Um homem contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu do seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho; a sua serra elétrica quebrou; e aí ele cortou o dedo, e finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou. O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa, e durante o caminho, o carpinteiro não falou nada. Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos e num ato singelo fechou os olhos por um instante. Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa. Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa. “Ah”, respondeu o carpinteiro, “esta é a minha planta dos problemas. Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho ou no meu dia, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte. E você quer saber de uma coisa? Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior e tenho sempre a inspiração para acabar de resolvê-los.”

ENCERRANDO UM CICLO

Sempre é preciso se conscientizar quando uma etapa chega ao seu final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do momento ideal. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Viagem para dentro de si

Viagem para dentro de si Não espere momentos nem datas especiais para ser feliz. Hoje existem edifícios mais altos e estradas mais largas, porém temperamentos pequenos e pontos de vista mais estreitos. Gastamos mais, porém desfrutamos menos. Temos casas maiores, porém famílias menores. Temos mais compromissos, porém menos tempo. Temos mais conhecimentos, porém menos discernimento. Temos mais compromissos, porém menos tempo. Temos mais conhecimentos, porém menos discernimento. Temos mais remédios, porém menos saúde. Multiplicamos nossos bens, porém reduzimos nossos valores humanos. Falamos muito, amamos pouco e odiamos demais. Chegamos à Lua, porém temos problemas para atravessar a rua e conhecer nosso vizinho. Conquistamos o espaço exterior, porém não o interior. Temos mais dinheiro, porém menos moral... É tempo de mais liberdade, porém de menos alegrias... Tempo de mais comida, porém menos vitaminas... Dias em que chegam dois salários em casa, porém aumentam os divórcios. Dias de casas mais lindas, porém de lares desfeitos. Por tudo isso, proponho que de hoje e para sempre... Você não deixe nada para uma ocasião especial, porque cada dia que você viver será uma ocasião especial. Procure Deus... Conheça-O. Leia mais, sente na varanda e admire a paisagem sem se importar com as tempestades. Passe mais tempo com sua família e com seus amigos, coma sua comida preferida, visite os lugares que ama. A vida é uma sucessão de momentos para serem desfrutados, não apenas para sobreviver. Use suas taças de cristal, não guarde seu melhor perfume, é bom usá-lo cada vez que sentir vontade. Diga a seus familiares e amigos quanto os ama. Por isso não protele nada daquilo que somaria à sua vida sorrisos e alegria. Cada dia, hora e minuto são especiais e você não sabe se será o último. Se você está tão ocupado e não pode mandar esta mensagem para alguém que você gosta e diz a si mesmo que a mandará um dia desses pense que “este dia pode estar muito longe ou que nunca chegue.. Um bom começo de mudança!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Amor de gente grande...

Amor de gente grande... Amor que confia e não escraviza. Despretensioso, descontraído, desmedido! Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, transpira, transborda. Amor com mãos e pés. Com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços. Um amor que surpreende, sem nada inventar, sem precisar exagerar, sem ter que sempre entender. Simplesmente ser... preencher, existir! Amor que não investiga, que não desconfia, que não acusa. Amor de palavras, mas também de silêncio. Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma e alivia as dores! Amor que esvazia, que abre espaço, que permite. Amor sem regras, sem pressões, sem chantagens. Amor que faz crescer. Amor de gente grande, de coração gigante, de alma transparente. Amor que permanece. De mim para mim, de mim para você, de você para mim. Amor que invade respeitando, que adentra acariciando, que ocupa com leveza. Amor sem ego. Que acolhe, perdoa, reconhece. Amor que desconhece para conhecer, que nunca lembra porque não esquece! Amor que é... assim, sem mais nem menos, sem eira nem beira, sem quê nem porquê. Simplesmente simples, despretensioso, descontraído, desmedido. De uma simplicidade tão óbvia que arrasta, que envolve, que derrete. De uma fluidez tão líquida que escorre, desliza, que não endurece. Amor que não se pede, que não se dá, porque já é! Para nunca precisar procurar, para nunca correr o risco de encontrar, porque já está!!! E o que quer que ainda possa surgir... bobagem! Apenas crescimento e aprendizagem... Volta para casa, não se vá! Fique, permita-se, entregue-se, comprometa-se! Simplesmente amor... Você consegue?!?
Esqueço e avanço para o futuro Deixar as coisas que nos prendem e limitam é o primeiro passo para a liberdade e felicidade. É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente. (Filipenses 3:13) Em 06 de Julho de 2015 completo 50 anos. Louvo a Deus por tudo que ele me concedeu nesses anos de vida. Tenho saúde, família, amigos e muitos irmãos. Sou grato também pela herança eterna que me está preparada desde a fundação do mundo, da qual me tornei coerdeiro com Cristo por ocasião da sua morte na cruz. No livro The Seasons of a Man's Life (As Fases na Vida de um Homem) o psicólogo Daniel Levinson propôs que cada pessoa adulta passa por uma série de fases específicas, as quais envolvem crises pessoais que governam suas emoções e atitudes, e até mesmo modelam seu comportamento. Uma dessas fases acontece na metade da vida, entre os 45 e 55 anos. Ele identifica essa crise como a fonte de muitas das infelicidades. É provável que a maioria das pessoas inicia sua jornada com sonhos de como a vida será – sonhos de amor, felicidade, fama, sucesso e fortuna. Esses sonhos, às vezes, significam o desejo de um futuro melhor que o presente. O problema é que, muitas vezes, a vida não "entrega" aquilo que foi sonhado. Em determinado ponto da existência, começa-se a concluir que a realização de nossos sonhos não acontecerá. Muitas vezes, isso gera um sentimento de fracasso, de vazio, de falta de sentido ou mesmo de culpa. De modo contrário às histórias infantis, como Branca de Neve e Cinderela, que terminam com o clássico "felizes para sempre", a realidade tem sua forma cruel de desmentir os sonhos. O problema daquelas historinhas é que elas têm apenas um capítulo, enquanto a realidade da vida revela os desdobramentos de muitos capítulos. Na minha peregrinação aqui na Terra tenho encontrado pessoas realizadas em várias áreas da vida e outras que, diante dos constantes desprazeres perderam já as esperanças de um futuro melhor. Muitos continuam andando em círculo e não conseguem atingir o capítulo final que tanto sonharam. A realidade demonstra que "príncipes e princesas" às vezes se tornam sapos. Sonhos viram pesadelos. Eu chego à conclusão que posso continuar amarrado ao passado ou optar por sonhar novos sonhos. Mas assim como Paulo, opto por esquecer o que se passou – tanto as desilusões, como também as realizações – e prossigo para alvo, que é uma vida cada vez mais dentro do propósito de Deus. E sempre tenho optado por sonhar novos sonhos, ao lado de Cristo. E você?
Os cinco verbos do amor - Conhecer É necessário ampliar o significado dos cinco verbos para compreender a verdadeira natureza do amor. Conhecer – o que quero propor aqui é que não existe o que se chama “amor à primeira vista”. Não existe aquilo de “bateu o olho e gamou”! O amor precisa “conhecer” e para isto uma série de coisas precisam estar presente na relação. Na prática o conhecimento acontece de maneira bem interessante. As pessoas apresentam o seu lado “bonitinho” primeiro. Ninguém é bobo de dizer logo de cara quais são seus defeitos. Você não vai encontrar ninguém se apresentando como “preguiçoso”, “relaxado”, “desorganizado”, “de pavio curto”, “parcial”, “desafeto”, “traidor”, e coisas dessa natureza. Ao contrario, é de se esperar que nos primeiros encontros, cada um se arrume, tome banho, coloque perfume, arrume o cabelo, escolha uma roupa apresentável, corte as unhas, limpe os sapatos, e escolha uma meia e roupas íntimas que não tenha furos. Ainda cada um procurará apresentar-se com boas maneiras, educados, gentis, sorridentes, sempre contentes, nunca deprimidos, entusiastas, animados. É fácil “amar” estas coisas e qualidades, qualquer pessoa aprecia estas características. E no início é isso que as pessoas mostram umas para as outras, por isso é que é necessário manter um pouco de precaução com estas primeiras impressões. Como diz o ditado, “toda moeda tem dois lados”. E eu acredito que não é diferente na questão de relacionamentos e no desenvolvimento do amor. Conhecer é o primeiro estágio no desenvolvimento do amor, e pode ser o único se o indivíduo não estiver disposto a ser honesto consigo mesmo e com os semelhantes e mostrar o “outro lado da moeda”. Todos temos, não existe ninguém perfeito, ainda que os apaixonados sempre acham que seus escolhidos são os seres mais perfeitos do universo. Isso é fruto de uma distorção cognitiva que faz com que a realidade fique relegada a um segundo plano. O amor é mais racional do que muita gente pensa. Para alguém realmente conhecer alguém ou algo, é necessário ter informação dos dois lados, saber o mais possível tanto do lado positivo, quanto do negativo. Saber as limitações e as possibilidades. Conhecer os prós e os contras. Analisar o bonito e o feio de cada um, o bem e o mal, o lado construtivo e o destrutivo que cada ser humano tem. Uma coisa interessante ainda sobre o conhecer, é que aqui, neste nível, é a única oportunidade de se fazer um julgamento, de aplicar uma avalição sobre a relação. É nesta etapa que a mulher precisa decidir se vai pegar as cuecas e toalhas que ele deixa espalhadas pela casa ou não, escolher se a maneira como ele ou ela trata os familiares como irmãos, irmãs, pai e mãe, será a maneira como você deseja ser tratado (a), pois dificilmente alguém muda seu jeito depois de casado. É possível, mas muito difícil. É na fase do conhecer que é preciso saber se você tolera os defeitos. Se você, por exemplo, aceita alguém que vai dormir sem tomar banho, que limpa o nariz com o dedo na frente de qualquer pessoa ou situação, que gosta de arrotar após tomar uma Coca-Cola, que não tem vergonha de soltar gases mesmo que alto na frente de outros, apenas para deixar você vermelha (o) e ainda dar risadas da situação. Você terá que decidir mesmo sobre aquelas manias que são privadas, particulares, que somente você e seu parceiro sabem. Você aguenta viver com alguém que se estiver sentado vendo televisão e quer cuspir, pega qualquer sapato que está perto e cospe dentro apenas para não precisar levantar? E quando você briga e acha ruim ele (a) diz que depois limpa, que sapado é sujo mesmo e que não há nada de mais se depois ele (a) mesmo vai deixar limpinho, limpinho. Que tal aquela mulher que larga os absorventes sujos abertos dentro do lixo do banheiro, pois, afinal, estão no lugar certo, para que se dar ao trabalho de dobrar, embrulhar num papel higiênico limpo antes de colocar no lixo? Ou aquela mulher amabilíssima que, no entanto, é completamente desorganizada. Que quando começa a arrumar aa casa mexe em todo os cômodos e no final do dia a casa está pior do que antes de ela “arrumar” a casa? A esta altura você pode estar achando que estou exagerando, mas cada um destes exemplos e inúmeros outros, são de casos reais, pessoas de verdade, que já atendi com problemas de casamento. Todos eles passaram pela fase do conhecer “cegos de amor” para estas coisas. Veja, na maioria dos casos, os parceiros sabiam destes defeitos, ou limitações ANTES de chegarem ao altar. Mas acharam que poderiam mudar seus parceiros DEPOIS de casarem. Vocês já ouviram aquela famosa frase “depois de casar eu o coloco na linha?” Pois é talvez quem lhe disse isso esqueceu que esta é uma frase mentirosa. Sim, mentirosa por um motivo simples, a base do amor está na aceitação (que é o próximo verbo do amor), e querer mudar o outro é a própria negação da aceitação. É como se um dissesse para o outro: não gosto de você deste jeito, para eu lhe aceitar existem condições. Quando isto acontece, a relação vira um contrato cheio de ses. Se você mudar nisto e naquilo, então ficamos juntos, se estas e aquelas condições existirem então seremos felizes, mas se porventura as minhas condições não existirem então estou fora da relação. Uma relação cheia de condições é uma relação egoísta, pois o foco está nas condições que eu estabeleço e eu vou estar muito atento para checar se o outro esta preenchendo as minhas condições. E se tivermos duas pessoas juntas numa relação com esta mesma mentalidade nunca teremos uma relação, mas uma briga constante. E ainda mais, egoísmo é a própria negação do amor. Na verdade o egoísmo é a raiz de todos os males num casamento ou de qualquer relacionamento, seja amoroso, seja social ou mesmo comercial. O egoísmo é um sentimento e atitude muito mal entendida por muitos. A maioria acha que “amor próprio” é igual a egoísmo. Digo que este é um erro que muitos cometem. Egoísmo não tem nada a ver com o amor. Não se pode usar a palavra amor para se definir egoísmo, pois o egoísmo é a contradição do amor, é o oposto do amor. Na verdade “amor próprio” é nada mais, nada menos, que aplicar estes cinco verbos do amor a si mesmo, o que é bastante saudável e próprio, coisa que todos devem fazer para estarem de bem consigo mesmos e ainda serem capazes de amar o outro. Na bíblia encontramos o conselho de que devemos amar o próximo como a nós mesmos, portanto, se alguém não se ama, não tem “amor próprio”, como irá amar a alguém? Assim, egoísmo tem que ser algo diferente, digo, muito diferente do amor e precisa ser definido com uma sentença que não contenha a palavra “amor” em sua definição. Vou deixar de lado a questão do egoísmo aqui, pois por si só merece outro artigo no futuro. Vou apenas dizer que o egoísmo está na própria essência do caráter maligno, e se você se envolve com alguém realmente maligno você está destinado a sofrer de baixa autoestima e depressão, pode desenvolver forte propensão a pensamentos suicidas e isto pode levar você, de fato, a morte. Pode não ser trágico como um suicídio, mas, os recentes estudos em psicossomática, indicam que alguém exposto a um ambiente emocionalmente hostil por um prolongado período de tempo, pode ter uma diminuição na atividade de uma parte do cérebro chamada hipocampo que a pessoa perde a capacidade de receber uma nova informação no cérebro e rebaixa o sistema imunológico predispondo o indivíduo ao câncer e outras doenças oportunistas que podem, no final das contas, levarem a pessoa à morte. Existem muitas mortes prematuras que poderiam ser evitadas, apenas se a pessoa não tivesse vivido numa relação sem amor e cheia de egoísmo. E para finalizar essa questão do egoísmo quero ainda dizer que a relação egoísta, não é facilmente identificável como alguns possam pensar. Ela na verdade é muito camuflada, pois o indivíduo egoísta não quer “manchar” sua imagem de bonzinho (a), lembre, é um egoísta, então quer a opinião pública a seu favor. Assim, uma boa dica de que você pode estar numa relação com um egoísta é quando você percebe que todos a sua volta gostam dele, mesmo os que estão perto de você, sua mãe, seu pai, seus irmãos e amigos, todos, estão achando que você é que está vendo demais, e ele ou ela é que é o bonzinho da história. Se você percebe que sua voz não está sendo ouvida por ninguém a sua volta, e você está sentindo que está sofrendo, você está em grande risco de estar envolvido (a) com um egoísta. E adianto mais, vai ser muitíssimo difícil sair desta relação sem ajuda de um profissional, psicólogo, psiquiatra ou conselheiro profissional. Procure ajuda já, quanto antes melhor. Creio que expliquei de maneira clara que conhecer não acontece “a primeira vista”, não é instantâneo, não é intuitivo, mas é demorado, racional, intencional, e envolve um julgamento de valor. Conhecer é colocar na balança os dois lados, o positivo e o negativo, os potenciais e os limites e então verificar se os pontos considerados negativos são suportáveis, toleráveis. Uma relação somente será para a vida toda, “até que a morte os separe” se os pontos negativos são suportáveis. Veja que nesta perspectiva o casamento para toda a vista está baseado nos pontos negativos. O que faz a diferença é conhecer este lado. E se uma vez conhecendo este aspecto negativo você ainda acha que é tolerável, então esteja pronto (a) para NUNCA MAIS reclamar deles. Você viu, conheceu, teve acesso e DECIDIU que queria viver com eles, ACEITOU o outros com estes defeitos. Portanto aqui, depois desta decisão você inicia o processo de desenvolvimento do amor que é Conhecer, Respeitar (aceitar), Cuidar, Responsabilizar, Compreender. Costumo dizer que conhecer é o vestibular do amor. Se você conhece de verdade, então pode submeter a relação a prova e ver se as qualidades superam os defeitos e se os defeitos, ainda que pequenos, são suportáveis. Se alguém tem mil qualidades e apenas um defeito, mas este defeito é insuportável, essa relação não tem futuro. Caia fora. Mas se você é capaz de RESPEITAR o outro como ele é sem querer mudá-lo (a), então dê este próximo passo e cresça em amor.

PARA PENSAR

As tempestades trazem as águias para fora Nos momentos difíceis de nossa vida, podemos fazer como a águia. Quando as tempestades da vida Surgem escuras à minha frente, Me recordo de maravilhosas palavras Que uma vez eu li. E digo a mim mesmo: Quando pairarem nuvens ameaçadoras, Não dobre suas asas E não fuja para o abrigo. Mas, faça como a águia, Abra largamente as suas asas E decole para bem alto, Acima dos problemas que a vida traz. Pois a águia sabe Que quanto mais alto voar, Mais tranquilo e mais brilhante Tornam-se os céus. E não há nada na vida Que Deus nos peça para carregar Que nós não possamos levar planando Com as asas da oração. E ao olhar para trás Verá que a tempestade passou, Você encontrará novas forças E ganhará coragem também.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Um olhar para si mesmo. Liberte-se do sentimento de culpa e do medo. Como é feliz a pessoa que teve os seus erros perdoados e ficou livre de ter que pagar as suas dívidas. Como é feliz o homem cujos pecados Deus perdoou; suas culpas foram apagadas e está livre de más intenções em seu coração. Salmo 32:1, 2. O sentimento de culpa é um mal que tem prejudicado muito as relações familiares, profissionais, sociais e outras. Alguns se tornam agressivos, outros se isolam do mundo. Uns tendem a rebaixar os valores morais da religião e outros se entregam ao fanatismo, fazendo da mesma religião um grande e insuportável fardo. A culpa pode ser uma forte razão para a infelicidade. Ela é mais que mera rejeição de um ato pecaminoso em função do conhecimento de uma lei moral. Ela faz com que o pecador sinta profunda tristeza e vergonha de si mesmo. Infelizmente não o leva a rejeitar apenas um ato, leva-o a rejeitar-se a si mesmo. A culpa surge quando uma conduta não se harmoniza com determinados valores, e se compreende pelo resultado de um conflito no tônus afetivo. Caracteriza-se pelo remorso em relação ao passado, bem como certo grau de ansiedade por indesejadas consequências no futuro. Isso compromete a paz, a alegria, o bem-estar... Mas há uma solução eficaz para o coração que almeja uma resposta para as suas culpas. O Salvador Jesus disse: Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. (Mateus 11:28). E mais adiante também lemos: ... e todo aquele que vier a Mim de maneira nenhuma lançarei fora. (Jo. 6:37). Ele deseja remover a culpa oferecendo o Seu perdão. Mas isso só é viável mediante o arrependimento e a confissão. (1º João 1:9-10). Portanto, a felicidade está ao alcance de todos, se tão somente puderem crer nEle. Há quem lute contra a culpa procurando rebaixar os valores! Isso só funciona por algum tempo, mas nunca por todo o tempo. Porque, enganar-se a si mesmo não muda a realidade dos fatos e a cada lembrança da dívida retorna à culpa, o medo, a angústia. Por conta disso, só é feliz aquele cuja desobediência foi perdoada, cujo pecado já foi removido e está livre das más intenções em seu coração. (Salmo 32:1-2).

SOLIDÃO INTERIOR

É quando você se sente fora do contexto, é tristeza que o amor é apenas uma fuga Solidão interior, É quando você sente que este não é o teu lugar. Não é o teu tempo... Não é o teu mundo. É sentir saudades de alguém que você não conhece. É quando mesmo acompanhado, você se sente sozinho. Solidão interior, É sorrir e sentir-se triste. É quando os teus dias passam devagar. É quando você se encontra na escuridão das noites, sem ninguém. É quando você desabafa ao vento e ele desmancha tuas palavras no ar. Solidão interior, É quando você tem milhões de sentimentos, mas se encontra no vazio. É quando você sente a dor de não viver um amor e o teu coração grita. É quando você quer amar, mas não encontra a outra metade da tua alma. Solidão interior, É quando você começa a acreditar que o amor é apenas uma fuga... para quem não sabe viver só...

DEUS NUNCA DECEPCIONA

O que seria decepção? É a obtenção de um resultado negativo de uma situação na qual era esperado um resultado positivo. Na Bíblia, em Lucas 15; 11:32 uma parábola bem conhecida é a do filho pródigo, nessa parábola conta à história de um filho que deixou sua casa, abandonou sua família, pediu todo o seu dinheiro e tomou a decisão de ir curtir com os amigos pelo mundo. O Pai com certeza naquele momento sentiu uma decepção enorme, mas ele sabia que Deus estava no controle. Ele chorou, sentiu tristeza no coração, mas não desanimou, continuou firme e esperou seu filho voltar. Você pode estar pensando: “será que ele voltou?” Sim, ele voltou, e ainda pediu desculpas para o pai. Eu fico imaginando como o pai poderia agir naquele momento com tanta certeza em aceitá-lo de volta? Podemos ver que o pai sofreu a decepção, mas não deixou aquilo ser plantado no seu coração. Quando sofremos a decepção com alguém, Deus nos conforta. Na maioria das vezes não estamos preparados para aquele momento, e com isso sofremos, choramos e sentimos um vazio muito grande. Isso é normal, mas infelizmente o normal para nós, se transforma em uma brecha para o diabo. O diabo usa as pequenas coisas para nos desanimar e nos tirar do caminho correto. Eu estava lendo uma reportagem e retirei um trecho que eu identifiquei muito com a palavra decepção: “Trata-se da quebra de um conceito criado pela nossa mente, invariavelmente não verdadeiro. Fomos nós que construímos os valores e o rótulo que colocamos na outra pessoa. Foram nossos conceitos que pautaram o carinho, o amor e a amizade. Ninguém é igual a nós”. É difícil entender sim, mas com todas essas palavras só temos uma certeza; o Deus que nós servimos nunca nos decepciona. Sofremos com atitudes de pessoas, amigos, familiares, mas nunca com Deus. Ele está sempre conosco, sempre nos aconselhando, mostrando ser amigo verdadeiro e sempre dizendo: “Eu te amo, meu filho amado.” Nunca esqueça que à vontade do Senhor é boa, perfeita e agradável. Romanos 12:2. Sempre quando decepções alcançarem o seu coração, deite, reflita e ore ao Criador. Conte pra Ele tudo que te incomoda e a resposta será certa sobre a sua vida. Espera no Senhor no tempo do Senhor a resposta para tal oração. Salmos 371; 4 Que Deus abençoe todos, e fale com vocês tremendamente!

O MOMENTO DA VERDADE

A vida não é uma questão de quilômetros acumulados, mas de momentos. Rose Kennedy Você tem perseverado através da escuridão e dos tempos difíceis. Você tem tomado cada desafio e os tem superado inúmeras vezes na sua trajetória de vida. E agora quando você está perto de alcançar o seu alvo, quando tudo parece estar a seu favor, um grande retrocesso toma lugar e o nocauteia. O mais importante agora é não desistir, é absolutamente essencial continuar em frente. Apanhe os cacos, não importa quão desencorajado você esteja. Agora é a oportunidade de atravessar esse momento e entrar na dimensão onde o sucesso é virtualmente assegurado. O que você tentaria realizar se soubesse que não poderia ser impedido? Vá em frente. Não desista. Não importa qual seja o obstáculo à sua frente, isso só tornará a sua realização ainda mais preciosa. Esse é o momento da verdade. Para Meditação: De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. II Corintios 4:8-9

PERDER

Perder faz parte da nossa vida todos os dias. Todos os dias perdemos algo. Muitas vezes perdemos algo precioso, algo que amamos, algo que gostaríamos de guardar para sempre. Muitas vezes perdemos coisas que não eram mais importantes. Nem nos damos conta que aquilo já não existe mais. Uma amizade que não foi renovada, uma caneta perdida no fundo da gaveta, um livro que não foi lido. Perdemos tempo. Perdemos oportunidades. Perdemos a chance de dizer algo. Perdemos o momento certo de pedir perdão. Perdemos a hora de dizer que amamos. Algumas coisas podem ser encontradas novamente. Quais são elas para você? Enquanto houver tempo e enquanto estivermos vivos podemos ter a alegria de reviver o que está morto, de encontrar o que está perdido. A hora é agora.

OS FILHOS DO OUTRO

Casar com alguém que já tem filhos pode ser muito complicado. Se você está pensando em fazer isso, a primeira coisa que precisa se perguntar é se está disposto a conviver todos os dias com as crianças, tratando-as com todo amor, como se fossem seus próprios filhos. Caso não esteja, é melhor desistir. Quem tem filhos dificilmente irá deixá-los de lado só porque você não se dá bem com eles. A única possibilidade de manter um casamento feliz nessas condições é aproximar-se dos filhos da pessoa amada. Lembre-se de quando você conquista os filhos dela, está conquistando-a também, pois para quase todas as pessoas, os filhos são as coisas mais importantes que existem. Ninguém tem o direito de pedir a um pai ou a uma mãe que se distancie dos seus filhos. Se tiver que escolher entre eles e você, pode ter certeza de que seu companheiro ou companheira vai preferir os filhos. E, se por acaso não o fizer, preferindo você aos filhos, não se sinta lisonjeado, mas desconfie do caráter dele ou dela. Portanto, não pode haver intolerância com as crianças, você tem que aceitar sinceramente a presença delas. As coisas podem se tornar piores quando os filhos já não são mais tão pequenos. A adolescência é uma fase da vida que se caracteriza pela rebeldia e pela contestação, portanto é natural que os jovens tenham atitudes de desafio frente ao novo casamento dos pais. Você, como adulto, precisa ter muita delicadeza, compreensão e maturidade para evitar que pequenos atritos do cotidiano acabem se transformando em grandes e explosivas crises familiares. Os adolescentes muitas vezes não conseguem controlar seus sentimentos, cabe aos mais velhos, portanto, agir com calma e serenidade para contornar os conflitos e passar por cima das provocações. É fundamental não assumir uma postura combativa, respeitando o espaço e a individualidade do jovem. Uma grande parcela da responsabilidade por criar um bom relacionamento entre o novo cônjuge e os filhos cabe aos próprios pais. Eles devem estar muito atentos para evitar qualquer situação que possa provocar o ciúme das crianças. Se os pais não tiverem cuidado, facilmente elas se sentirão postas de lado. Sem dúvida os filhos podem aceitar o novo casamento dos pais, e até mesmo criar uma boa relação com a madrasta ou o padrasto, mas para isso é essencial que os adultos desenvolvam a capacidade de perceber os sentimentos dos jovens e aprendam a respeitá-los.

O NOVO MANDAMENTO O AMOR

Novo mandamento vos dou: que vos amei uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos amei uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros (João 13.34-35) A igreja é uma família. E a única maneira de manter a família unida é praticando o amor uns pelos outros. Quem dá amor, recebe amor. Eis o mandamento que Jesus deu aos seus discípulos. Se você é um discípulo Dele, você deve obedecê-lo. Primeiro, um novo mandamento. O mandamento do amor não é novo em termos de tempo. Deus já havia ordenado o amor desde a lei do Antigo Testamento (Dt 6.5; 11.1; Lv 19.18). A ordem de amar uns aos outros é repetida pelo menos doze vezes no Novo Testamento (Jo 13.34; 15.9, 12, 17; Rm 13.8; 1 Ts 4.9; 1Pe 1.22; 1Jo 3.11, 23; 4.7, 11-12; 2Jo 5). O mandamento do amor é novo ou inédito de cinco maneiras: (1) Ele é novo em sua proeminência, isto é, é o maior de todos os mandamentos (1 Co 13.1-3). (2) Ele é novo no seu referencial. Jesus é o nosso referencial de amor (1Jo 3.16). (3) Ele é novo em sua maneira de expressa-lo. O amor deve ser expresso não por palavras, mas por ações concretas a favor dos nossos irmãos (1Jo 4.18). (4) Ele é novo em sua exclusividade. Somente quem é nascido de Deus pode amar (1Jo 4.7). (5) Ele é novo em sua capacitação. Só podemos amar se Deus nos capacitar por intermédio do Espírito Santo (Rm 5.5) Segundo, amar é um mandamento Amar não é uma opção, mas uma ordem: novo mandamento vos dou. Não se trata de querer ou de sentir vontade de amar, mas um ato de obediência. Eu amo meu irmão, porque Deus ordena que eu o ame. Peça força ao Espírito Santo que Ele o ajudará a amar o irmão que você não gosta. Terceiro, amar é um mandamento coletivo e recíproco. Jesus dá um novo mandamento a todos os Seus discípulos: que vos ameis uns aos outros. Todos devem amar de uma maneira recíproca. Este é um mandamento que inclui a todos e é exigido de todos os filhos de Deus (Mt 23.31). Se você quer amor, você precisa dar amor. Quarto, amar é um mandamento que segue um modelo. Jesus é o nosso referencial de amor: assim como eu vos amei, que também vos amei uns aos outros. Devemos amar como Jesus nos ama. Amor incondicional, ilimitado e sacrificial. O amor de Jesus é inigualável, insuperável e incomparável (Jo 15.12-13). Quinto, amar é um mandamento que revela identidade. Jesus afirma que o amor revelará a nossa identidade: Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. Seremos reconhecidos como discípulos de Jesus se amarmos nossos irmãos. O amor é o cartão de visita ou a carteira de identidade do filho de Deus (1Jo 4.8). Após dar o mandamento do amor aos seus discípulos, Jesus avisa a Pedro que o mesmo o negaria (Jo 13.36-38). O amor que temos para com Jesus é imperfeito, mas Ele jamais deixará de nos amar.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Inserir aquele que o Senhor não deletou No teclado da vida vamos inserir amor e deletar a exclusão. Pode uma mulher esquecer seu bebê? Deixar de querer bem ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma esquecesse, eu não esqueceria ti. (Isaías 49:15). Na informática existem duas teclas do teclado que são muito utilizadas, uma é o Delete usada para apagar, representados no português pelo comando Excluir. A segunda tecla é o Insert representados nos programas com o comando “Inserir”. Na linguagem da informática Deletar é sempre apagar alguma coisa. Parece que na era da informática a sociedade aprendeu a usar mais o comando Excluir do que o Inserir. A pior sensação que uma pessoa pode sentir é a da exclusão. A sensação de abandono nunca esteve tão presente como em nossos dias modernos. O contexto do versículo acima diz que Sião chorou ao se perceber em dificuldades, chegou a dizer que o Senhor a abandonou. Sião chorou como a criança abandonada pela mãe, como um pai que não consegue o alimento para o filho. É horrível sentir-se esquecido. Em nossa sociedade há pessoas que foram esquecidas, não por Deus. Muitos estão sendo deletados por pessoas que dizem que elas não existem. Os que admitem a sua existência negam o seu direito de viver, se esquecem que o nosso Senhor Jesus não as Deletou. Esses esquecidos são os excluídos que estão em situação tão desagradável que nos levam a alguns questionamentos: Quem são os excluídos? Isso nós já sabemos. Por que estão nesta situação? Quem os Deletou? Isso nós também sabemos, mas não queremos acreditar. Não assumimos que, se estão nesta situação, é por causa de todos nós. A questão agora não é mais quem foram os culpados, e sim o que pode ser feito para mudar a situação? Todos os que não fazem nada para a transformação passam a ser cúmplices. Nossos governantes fizeram pior do que os esquecer: os deletaram. Mas há entre nós aqueles que são sinais de Deus no mundo e não conseguem excluir, no entanto são a minoria e tentam de todo custo mobilizar a todos para a transformação. Esta transformação vem Daquele que não deletou, mas que os inseriu no mundo. Deus ama a todas as pessoas. Ele é Pai de todos. Disso não podemos duvidar nunca. Nem queremos duvidar. Mas há situações em que a gente fica perplexo. Como é que Deus permite que tanta gente seja deletada assim? Creio que toda esta tamanha diferença, a situação dos pobres, o mal e tantas outras injustiças mostram que o projeto de Deus para nossa sociedade foi abandonado. Como desprezar uma vida? Como desprezar um filho de Deus? Como desprezar quem tem os mesmos desejos de vida e de amor? Como desprezar quem tem no coração os mesmos sentimentos de paz e felicidade? Creio que para transformar o mundo devemos rever nossos conceitos e inserir aquele que o Senhor não deletou, porque para Deus não há excluídos. Todos são amados do mesmo jeito. Todos são convidados a participar do banquete da Vida abundante. É necessário que todos nós vejamos a necessidade de retornar ao caminho do bem, ao caminho proposto por Jesus. Que cada um reconheça que devemos dar um Del no sofrimento de tantos irmãos, excluídos dos bens fundamentais necessários à vida. É necessário formatar nossos conceitos e abrir um link para aqueles que Deus não esqueceu. Que Deus insira em nossos corações o desejo de excluir todo nosso egoísmo e falta de compaixão e o comando “SALVAR COMO” filhos de Deus seja uma nova janela para toda a vida*.

DIVINO

 Pode parecer loucura mas há um propósito divino para essa turbulência. Tem estratégias divinas em suas lutas e existem compromissos divino...