NOSSA

 Gosto de imaginar a nossa existência num intenso e dinâmico processo de humanização. É imprescindível falar com modos, cuidar das atitudes, controlar os ânimos, não agir quando estiver irritado e ser capaz de ficar de bem com todos. Se as máquinas estão cada vez mais aperfeiçoadas, o mesmo não pode ser dito da humanidade. Por qualquer motivo abandonamos uma amizade, deixamos de olhar para a outra pessoa ou agimos como se o outro não existisse. O importante é não desistir de nós mesmos. Mesmo que todos se afastem, precisamos ficar bem e abraçar as transformações que são possíveis.

TOCAR

 Deus quer tocar seu coração; mudar o deserto em pomar florido; dissipar as dúvidas e renovar a esperança. Os muros que aprisionam o seu ânimo irá ruir diante da Sua presença. O agir de Deus liberta sua vida com o abraço da vitória. A graça lhe dá asas e lhe joga rumo ao Sol da Justiça.

Quando, ainda que por um instante, se fica íntimo da Deus, coisas extraordinárias acontecem. Você será transformado. Não mais andará errante; ou cairá no profundo abismo do desânimo; ou se perderá sem saber onde ir; ou experimentará solidão e a ausência do amor. Sua luta interna, por hora, termina quando encontra Deus na oração.

CARTA

 

Paulo inicia essa porção bíblica com a expressão que marca essa sua última carta: “Tu porém” (v.10). 

Ou seja, ao contrário da maioria, Timóteo seguia de perto os ensinos de Paulo.

Ele logo passa a falar sobre o seu sofrimento, destacando tudo o que passou em Antioquia, Icônio e Listra (v.11). Perante tais provações, ele diz que tudo tem suportado. “Tu, porém” (do grego ‘su de’), nesse contexto, significa ‘andar no sentido contrário da maioria’. 

Paulo estava se lembrando das zombarias, perseguições, prisões, açoites e humilhações e, perante tudo isto, ele afirma que em tudo “o Senhor me livrou” (v.11). 

Por fim, diz que todos que seguirem de forma piedosa a Jesus Cristo serão perseguidos. 

Duas verdades aqui destacadas por Paulo que podem ser aplicadas ao nosso dia a dia. Primeiramente, todos nós teremos que suportar pressões em nossas vidas. Em segundo lugar, o Senhor está conosco e nos livrará, segundo a sua vontade. Não sabemos como ou quando, mas podemos confiar no Senhor. 

Que o Senhor nos ajude, perante os ataques, pressões e opressões, a confiar em seu livramento. Ele é maior que a sua tempestade! 

E que sigamos a Cristo de perto, na contramão da humanidade. Não é fácil, mas lembre-se que fiel é o Senhor!

CATIVOS

“Quando o Senhor trouxe os cativos de volta a Sião, foi como um sonho. Então a nossa boca encheu-se de riso, e a nossa língua de cantos de alegria. Até nas outras nações se dizia: “O Senhor fez coisas grandiosas por este povo.”

SALMOS 126:1-2

Estes versos do salmo 126 falam de restauração. A palavra “Sião” é citada na Bíblia mais de uma centena de vezes. É um local que tem uma representação espiritual muito importante, pois é referência da bênção e da graça de Deus.

O povo de Deus, que até então estava cativo e era oprimido, finalmente, tinha sido liberto e podia usufruir de uma vida em paz. Sua alegria era tão grande, que aquelas pessoas ficaram como quem sonha.

Você tem passado por situações difíceis? Sente-se, muitas vezes, impossibilitado de mudar as circunstâncias? Tem a sensação de que os dias passam e que as coisas não mudam para melhor? Você não é o único, e tudo isso será passageiro. Tenha calma e persevere confiando e olhando para Jesus.

Ele é a fonte da sua alegria em dias difíceis, mas também quer que você desfrute dos Seus milagres concretamente. Por isso, você terá a oportunidade de viver as respostas que tem pedido a Deus e ficará impressionado com tudo que Ele fará! Você crê?

Eu profetizo que Deus já está restaurando a sua sorte. O seu coração se encherá de alegria e louvor, e todos reconhecerão que o Deus a quem você serve é ilimitado no Seu poder e especialista em realizar o impossível.

Chegará a hora em que Deus dirá “basta!” às circunstâncias que te pressionam e você viverá, enfim, os sonhos dEle para você! Não desista de acreditar, pois Ele é fiel à Sua Palavra e ama você demais!

ABRAÇAR

 

Bom Dia! A segunda-feira chega acompanhada do último dia do mês de julho... O segundo semestre letivo está iniciando... O tempo se encarrega de passar... Não convém perder tempo... Viver é o que existe de melhor... Julho, obrigado por ter amanhecido 31 vezes... Abençoada semana! “Todos podem desistir de você, menos você.” . Viver é estar sempre recomeçando. Como nossa vida se torna plena pela convivência, é preciso estar num contínuo processo de ‘polimento’ das atitudes e das palavras. Eu acredito que é possível ser uma pessoa capaz de se relacionar amigavelmente com todos, basta ter um bom autocontrole e uma profunda atenção, na hora de dar respostas às pessoas que nos rodeiam. A regra de ouro, fazer aos outros o que gostaríamos que eles nos fizessem, pode dimensionar nossas atitudes e ações. Sei que não é fácil fazer o bem aos outros e não receber nada em troca, mas não existe outro caminho para neutralizar a força do mal. A cada dia que passa fico sabendo o quanto a solidão anda machucando muitas pessoas. Acontece que fomos feitos para a convivência, mas carregamos conosco o individualismo, a restrita capacidade de tolerar o modo de ser dos outros e não aceitamos que alguém se coloque acima da nossa capacidade. Devemos confessar que, muitas vezes, somos complicados e não aceitamos observações. No fundo queremos impor o nosso jeito de compreender e de fazer, não levando em conta que os outros também podem ter razão. Se não formos uma pessoa flexível e aberta para aceitar as diferenças, corremos o risco de ficarmos sozinhos. Gosto de imaginar a nossa existência num intenso e dinâmico processo de humanização. É imprescindível falar com modos, cuidar das atitudes, controlar os ânimos, não agir quando estiver irritado e ser capaz de ficar de bem com todos. Se as máquinas estão cada vez mais aperfeiçoadas, o mesmo não pode ser dito da humanidade. Por qualquer motivo abandonamos uma amizade, deixamos de olhar para a outra pessoa ou agimos como se o outro não existisse. O importante é não desistir de nós mesmos. Mesmo que todos se afastem, precisamos ficar bem e abraçar as transformações que são possíveis.

QUANTICO

 

Uma das mais surpreendentes passagens do Novo Testamento é a que narra o episódio da ressurreição de Lázaro (Jo.11:1-57). Cada vez que retorno a ela, deparo-me com algo que não havia percebido antes. É como se a cada camada explorada, fôssemos desafiados a ir ainda mais fundo.

É notório que uma das diferenças entre a narrativa de João e a dos evangelhos sinópticos é que o discípulo amado parece subverter a ordem cronológica dos fatos. Um dos exemplos disso é a purificação do templo, situada por João logo no início de seu evangelho, enquanto os demais evangelistas a situam quase ao fim de suas narrativas. Era como se João, por uma inspiração divina, percebesse que a história nem sempre é linear como imaginamos. Nela também se pode aplicar a lógica da mecânica quântica, onde, às vezes, os efeitos precedem as causas, ou ao menos, podem interferir nelas. Já que os evangelhos creditados a Mateus, Marcos e Lucas são chamados de sinópticos, tomo a liberdade de chamar João de “o evangelho quântico”.

Ao contar-nos o episódio envolvendo uma das famílias mais queridas por Jesus, João parece nos oferecer spoiler, antecedendo fatos que só seriam narrados na sequência do texto. Nenhum escritor em sã consciência faria isso. Seria como estragar a surpresa. Imagine começar um filme de suspense revelando de cara o maior mistério da história que se pretende contar. É como assistir a um filme ao lado de quem já o assistiu e ter que ouvi-lo descrever as cenas que ainda virão. Porém, estou convencido de que João não tinha a pretensão de dar spoiler. O que ele faz é subverter a lógica linear da história, como quem quisesse deixar nas entrelinhas que somos mais influenciados pelo futuro do que propriamente pelo passado.

João começa o capítulo onze de seu evangelho informando que “estava enfermo um homem chamado Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta. E Maria, cujo irmão Lázaro se achava enfermo, era a mesma que ungiu o Senhor com bálsamo, e lhe enxugou os pés com os seus cabelos” (Jo.11:1-2). Aquele bálsamo deveria ter sido usado em Lázaro. Mas Maria preferiu guardá-lo para usá-lo em Jesus. Por esta razão, Lázaro cheirava mal com apenas quatro dias de sepultamento. Defendendo-a por aquele inusitado gesto, Jesus diz que ela se antecedeu a ungi-lo, preparando-o para ser sepultado, já que, ao ser removido da cruz, não haveria tempo suficiente para prestar-lhe as devidas honras, devido à proximidade do sábado judaico. No domingo, quando outra Maria amanheceu no sepulcro para embalsamá-lo, teve a grata surpresa de não encontra-lo mais ali.

Dentro de uma cronologia convencional, primeiro se morre, para depois ser embalsamado. A irmã de Lázaro subverteu a ordem linear, ungindo Jesus dias antes que fosse sepultado. Talvez ela nem sequer tivesse ideia do que significava seu gesto. Digamos que ela tenha sido atraída por uma força vinda do futuro. E não é justamente isso que faz a fé? Ou não é a fé a certeza de coisas que se esperam e que, portanto, se insinuam no horizonte do futuro? Portanto, o que deveria influenciar nossas ações não é o passado, tampouco as demandas do presente, e sim “os poderes do mundo vindouro” (Hb.6:5).

Assim que recebeu a notícia de que Lázaro, seu amigo, a quem tanto amava, estava enfermo, Jesus simplesmente se manteve no mesmo lugar. Era de se esperar que saísse correndo no afã de impedir que seu amigo morresse acometido daquela grave enfermidade. Mas para surpresa dos Seus discípulos, Jesus não moveu uma palha. Obviamente, isso não significava que Jesus não Se importasse. O texto faz questão de frisar que Ele amava, não somente a Lázaro, mas também às suas irmãs.

O fato de nos amar não significa que seremos poupados de certas adversidades. Por conhecer o futuro, Ele sabe exatamente como cada situação em nossa vida contribuirá para que logremos alcançar a glória derradeira.

Alguns até poderiam supor que Jesus estivesse evitando voltar àquela região devido à animosidade dos judeus que estavam dispostos a apedrejá-lo. Depois de dois dias, ao anunciar Sua decisão de finalmente visitar a Lázaro que já estava morto, Tomé, que já mostrava seu caráter incrédulo, comentou maldosamente: “Vamos nós também, para morrermos com ele.” Tomé era o típico homem preso à lógica linear da história. Para ele, o fato de Jesus não haver poupado a Lázaro da morte indicava claramente que também não os pouparia.  

Quem insiste em enxergar a vida deste prisma, está sempre com um pé atrás. Sua lógica é: se aconteceu uma vez, certamente acontecerá de novo. Suas atitudes são respaldadas pela Lei de Murphy e não pela Lei da Fé. Eles primeiro precisam ver para crer. A experiência lhes guia pela jornada da existência. Falta-lhes a disposição de dar o salto da fé. A mesma encontrada em Pedro, cuja experiência não lhe rendeu a pesca desejada, mas que aceitou o desafio de lançar sua rede sobre a Palavra, resultando numa tão grande quantidade de peixes que quase lhe afundou o barco.

A resposta de Jesus a Tomé e cia foi, no mínimo, enigmática:

“Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.”

Com efeito, Jesus estava dizendo: Não estou dando um tiro no escuro. Eu sei exatamente o que estou fazendo. Quando se vislumbra o futuro, atenua-se o papel das circunstâncias momentâneas. Por isso Jesus afirmou que Lázaro estava dormindo e que iria despertá-lo. Como Seus discípulos não entenderam, Jesus teve que desenhar: Lázaro morreu! E que bom que vocês não estavam lá quando ele morreu, pois isso os impediria de crer. Agora está explicado. Jesus não se apressou a visitar Lázaro, porque não queria que os discípulos o vissem morrer.

Nossa memória é o que nos liga ao passado. Nossos sentidos nos ligam ao presente. Mas é a fé que nos remete ao futuro. Não dá para viver pelos sentidos e pela fé ao mesmo tempo. Daí Paulo dizer: "Andamos por fé e não por vista" (2 Co.5:7).

Ao chegar a Betânia, Marta saiu-Lhe ao encontro, enquanto Maria permaneceu em casa sentada. Talvez Maria pretendesse extrair outro elogio do mestre, como o que recebera em outra ocasião, quando sua irmã, agitada como sempre, trabalhava, e ela mantinha-se sentada ouvindo atentamente o que Jesus dizia. Aparentemente consternada, Marta se dirige a Jesus, dizendo: "Senhor, se estivesse aqui, meu irmão não teria morrido." Seria esta uma confissão de fé ou uma declaração de desapontamento? Ou seria a mescla das duas coisas?

Ouçamos o que ela diz em seguida: “Mesmo agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Ele te concederá.” Percebe-se que, mesmo depois de quatro dias, Marta não perdeu a esperança. Foi por isso que ela e sua irmã combinaram de não embalsamar a seu irmão. Provavelmente, ninguém sabia disso, nem mesmo os judeus que as visitavam naquele momento de luto profundo. Seria uma vergonha deixar de dar a honra devida a um familiar morto. Era comum que cada família trabalhasse para manter em casa uma quantidade razoável de bálsamo para o caso de um dos membros vir a falecer. Custava o equivalente a um ano de trabalho.

Ninguém pode acusar Marta de não ter esperança. Todavia, sua esperança parecia arremeter-se a um futuro distante, muito além do horizonte existencial. Tratava-se de uma esperança escatológica. Quando Jesus anuncia que seu irmão haveria de ressurgir, Marta responde incisivamente dentro de uma perspectiva escatológica cem por cento acertada: “Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.” Portanto, ninguém jamais poderá acusá-la de heresia. Sua confissão de fé estava correta. Seu credo estava dentro dos limites da ortodoxia. Porém, em ambas as declarações, Marta se revela refém.

Na primeira declaração, ela se mostra refém do futuro do pretérito: "Se o Senhor estivesse aqui, meu irmão não teria morrido." Não se trata de estar presa ao passado. No fundo, o passado não aprisiona ninguém. O que nos cativa é o futuro do pretérito, um tempo que só existe em nossa imaginação. Se no presente conjugamos o verbo ser dizendo “eu sou”, no futuro do indicativo dizemos “eu serei”, no passado dizemos “eu fui” ou “eu era”, no futuro do pretérito dizemos “eu seria”. E é assim que ficamos presos no limbo da existência, imaginando como teria sido algo se não houvesse ocorrido isso ou aquilo.

Já que ainda não inventaram a máquina do tempo, nada há que possamos fazer para alterar o que se passou. Em vez de ficar nos lastimando pelo ocorrido, devemos buscar ressignificar eventos passados à luz do presente e do porvir. Nada acontece em vão. Tudo serve a um propósito que, ainda que o desconheçamos hoje, um dia há de nos ser revelado. Como bem disse Jesus a Pedro: O que faço agora, não entendeis, mas compreendereis depois. Quando todas as peças do mosaico estiverem devidamente encaixadas, uma figura emergirá dele, e tudo, finalmente, fará sentido. Ou vivemos por fé com olhos voltados para o futuro, ou vivemos presos ao futuro do pretérito, gastando nossas energias a nos lamentar.

Na segunda declaração, Marta se revela confiante em fatos que estariam para além desta existência. Tal confiança tem o potencial de nos alienar. A fé sadia não apenas nos remete ao futuro, mas patrocina a inserção do futuro no presente. Os peixes que caíram na rede de Pedro foram trazido para o barco e do barco trazidos à praia. Não se pode vislumbrar o futuro e deixá-lo lá mesmo. A vontade de Deus feita no céu, deve ser igualmente feita na terra. O presente deve ser copulado pelo futuro. Somos, por assim dizer, o cupido que promove este encontro fecundo entre o futuro e o presente.

Se nosso presente não estiver grávido do futuro, ele estará grávido do passado e isso equivaleria a um tipo de incesto existencial.

Em vez de elogiar a ortodoxia presente na declaração de Marta, Jesus lhe responde:

“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?”

Em Cristo, eventos futuros se fazem presentes. Ele os atualiza, puxando-os em nossa direção como um pescador que gira a manivela de sua vara, trazendo-nos o peixe que mordiscara sua isca.

Marta lhe dá uma resposta teológica: “Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.” Pelo jeito, ela tinha respostas ensaiadas na ponta da língua, mas talvez não se desse conta das implicações de tais verdades. A gente repete feito papagaio o que outros nos disseram, mas não entende o sentido do que se diz, tampouco do que se crê. 

Não foi daquela vez que Marta conseguiu a proeza de sua irmã ao ser elogiada pelo mestre. Por isso, Marta sai à francesa, vai ao encontro de sua irmã e cochicha em seu ouvido: “O Mestre está aí, e te chama.”

Jesus continuava estacionado na entrada da aldeia, no lugar onde encontrara Marta, quando Maria se aproximou ofegante por causa da corrida que dera, deixando os judeus que a visitavam assustados. Ao vê-lo, Maria se lançou aos Seus pés, repetindo a mesma ladainha dita por sua irmão: “Senhor, se tu estiveras aqui, meu irmão não teria morrido.”

A declaração era basicamente a mesma, porém, a reação de Jesus foi totalmente diferente. Ele não argumentou com Maria da maneira como fez com sua irmã. A diferença era que o Marta dizia com olhos enxutos, Maria repetia com os olhos encharcados. Marta dizia o que havia decorado. Maria dizia o que partida do seu coração. O tom de Marta era o de acusação. O de Maria era o de desabafo sincero.

“Jesus, pois, quando a viu chorar, e chorarem também os judeus que com ela vinham, comoveu-se em espírito, e perturbou-se, e perguntou: Onde o puseste? Responderam-lhe: Senhor, vem e vê. Jesus chorou.”

Como ler isso e não se emocionar? Quem jamais poderia supor que lágrimas humanas pudessem perturbar o Criador? Mesmo sabendo o desfecho daquela história, Jesus não estava emocionalmente blindado.

Por muito tempo, os teólogos têm discutido como um Deus conhecedor do futuro poderia se deixar comover pelo sofrimento humano? Algumas teologias conceberam um deus tão, tão poderoso que tornou-se asqueroso, pois revela-se incapaz de se compadecer de nossas misérias.

Como conciliar isso? Como resolver este aparente paradoxo?

O Deus que é, e que, portanto, está para além da existência, mergulhou de cabeça na história, de modo que pudesse perfeitamente se compadecer de nós (Hb.4:15). O grande “Eu sou” não tem passado, nem presente, nem futuro. Ele não existe. Ele simplesmente é. Ele transcende a existência. Porém, em Cristo, Deus Se humaniza, Se historioriza adentrando o tempo e o espaço. De sorte que, agora, Ele tem história, passado, presente e futuro. Se antes, Ele Se apresentava como o “Eu sou” (Êx.3:14), agora Ele Se apresenta como “Aquele que era, que é e que há de vir” (Ap.1:8), “o mesmo ontem, hoje e sempre” (Hb.13:8).  

Em Cristo, Deus existe! Ele Se tornou um de nós! Por isso, Ele não apenas tem misericórdia de nós, mas também Se compadece. Ele sente nossas dores e chora nossos dissabores. O Deus Todo-Poderoso agora Se revela vulnerável ao sofrimento humano. Eis Sua fraqueza. Eis Sua loucura infinitamente mais sábia que toda nossa vã sabedoria. O Todo-poderoso também é o Todo-amoroso.

Diante daquela inusitada cena, os judeus deixaram cair suas pedras e comentaram entre si: “Vede como o amava. Mas alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também que este não morreste?” Sempre haverá quem não se contente com qualquer que seja a demonstração de amor. Esses preferem o espetáculo sensacionalista. Ainda estão presos no limbo do futuro do pretérito.

Sem dar a mínima para isso, Jesus comoveu-se outra vez, mas agora, de maneira ainda mais profunda. Chegando-se ao sepulcro, pediu que lhe removesse a pedra que o selava.

Num descuido, Marta confessa em alto e bom tom: “Senhor, já cheira mal, porque está morto há quase quatro dias”. Por que digo que aquilo foi uma confissão pública? Porque até àquele instante, ninguém supunha que as irmãs do defunto o haviam privado das honras devidas representadas pelo embalsamento.

Jesus responde a Marta: “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?”

Ora, se você se der o trabalho de ler o texto inteiro, verificará que em nenhum momento Jesus aparece dizendo isso a Marta. Terá sido uma falha na narração de João? Creio que não. Prefiro acreditar que Jesus tenha dito isso quando ela lhe virou as costas para chamar sua irmã. Marta era do tipo que gostava de ter a última palavra em qualquer questão. Tão logo confessou crer que Jesus era o Cristo, virou-lhe as costas sem dar atenção ao que Ele ainda diria. De fato, Ele disse, mas ela não ouviu. Quantas coisas Ele também não nos tem dito no dia-a-dia, mas não lhe temos dado a atenção merecida?

A gente prefere uma leitura superficial, atrelada ao senso comum, comprometida em manter-nos em nossa zona de conforto. Somos seletivos dando ouvidos ao que nos conforto, mas não ao que nos confronta e desafia.

Com a pedra do sepulcro removida, Jesus levantou os olhos ao céu e disse: “Pai, graças te dou, porque me ouviste.”

Mais uma vez Jesus subverte a lógica linear da história. Ele agradece ao Pai por já ter ouvido uma oração que Ele ainda faria. Mesmo estando entre nós, Ele continua enxergando para além do horizonte dos fatos históricos. Para Ele, o futuro já é. Ele é o que chama a existência as coisas que não são como se já fossem (Rm.4:17). Tomando um barco como analogia, podemos dizer que os sentidos nos ancoram na realidade, impedindo que naveguemos, os sentimentos nos fazem tocar a mesma realidade, porém, sem nos prender a ela, mas é a fé que nos provê as velas que nos fazem avançar mar a fora. Não podemos nos privar dos sentimentos, sob pena de nos tornarmos seres apáticos e alienados. Mas também não podemos nos privar da fé, sob pena de sermos vendidos ao desespero ou ao cinismo.

Depois de agradecer ao Pai, Jesus clama em alta voz dirigindo-se ao túmulo: Lázaro, vem para fora! Não foi preciso falar mais de uma vez. Vir para fora é um convite a nos tornarmos igreja (grego = ekklesia = tirados para fora). Não fora da realidade, o que seria alienação. Mas voltada para fora de si mesma, isto é, para o mundo à sua volta. Engajada na história, porém, comprometida com a eternidade.

Apesar de atender ao chamado que ecoou em seu sepulcro, Lázaro saiu com os pés e as mãos enfaixados e seu rosto envolto num lenço. O que o diferenciava de uma múmia egípcia era o fato de não ter sido embalsamado. Mesmo vivo, continuava preso. Caberia aos seus discípulos, dentre os quais estavam Marta e Maria, desatá-lo e deixá-lo ir.

Desafio semelhante é o que enfrentamos em nossos dias. Há muitos que foram regenerados, tendo experimentado o poder da ressurreição, mas que estão atados pelas tradições mofadas que lhes foram legadas. O que esta geração de cristãos precisa não é uma novo avivamento, mas de um desatamento.

Deixem Lázaro em paz! Ele precisa de um banho! Não precisa chantageá-lo para que siga a Jesus. O mesmo que o ressuscitou o atrairá a Si com o poder do Seu amor. O fato é que, no dia seguinte, Marta e Maria resolveram dar um banquete para Jesus, e adivinha quem estava sentado à mesa? Lázaro! Foi nesta ocasião que Maria quebrou o protocolo e derramou em Jesus o bálsamo que deveria ter sido usado em seu irmão. E é aí que a história começa...

POSSO

 

Não posso imaginar o que se passa no seu coração. Deus, às vezes, permite o que não queremos. Não temos resposta para tudo. Mas sabemos que Deus nos ama acima de tudo, que até mesmo as coisas que não entendemos, trabalham para o nosso bem; seremos vitoriosos. Apesar de tudo, acreditamos na vida; acreditamos na transformação do ser humano; acreditamos em novos céus e nova terra; acreditamos que existe esperança no fim do túnel. Deus não nos promete vida fácil, mas promete estar ao nosso lado nas dificuldades. Ele está com vice agora mesmo, e sua amorosa mão está segurando as suas. Essa luta vai passar! Deus é bom! 

DATAS

 Colecionamos datas, momentos, prazeres. A gente não esquece, mas o mundo sim. Vivemos quase como se fosse um milagre, uma benção, ou até uma perdição. Marcamos território até que a nossa anatomia, de cansada não dê trégua e vá aos poucos envergando. O tempo passa, meu caro. Passa para todos!

Quem com o tempo, consegue ainda sorrir, sonhar, ouvir bonitas canções, costurar fantasias de primaveras bem coloridas, com cheiro de flor no quintal, esse, é como uma luz no meio de todo esse breu. 

A gente vê notícias quase sem acreditar, que o mundo faz cara feia para quem outrora foi viçoso, ternurento e audacioso, mas hoje está apenas contemplando a vida da janela. Querer é um verbo conjugado por quem deseja ser lembrado ainda que por breve momento. 

A gente jura que a história de cada um é importante. E é, quando tem quem escute. Pouco adianta ter 60 luas, duas voltas de estradas, marcas de esfolados, uma árvore plantada, se não há mais ninguém para discordar de suas vivências. A vida é louca! Quando a gente viveu muito e pode fazer escolhas caprichadas, o reumatismo não deixa a gente dar muitos passos, a escada parece grande demais, os planos e projetos parecem não levar a lugar nenhum, alguns dos que te ouviam já se foram e o sonho é conseguir dormir a noite toda sem nenhum sobressalto.

Vez ou outra a exaustão toma conta, a vista fica turva, as pernas ficam pesadas. 

Há dias de receitas novas,de fotos fotos amareladas, de chazinhos. Dias de arriscar no alongamento e caminhar à tardinha pelas calçadas para esticar o corpo. E, apesar de tudo a gente ri e sabe reconhecer o nosso destino. A gente coloca um vestidinho leve, de cor suave, prende o cabelo e agasalha o coração no que sobra.

Sobra saudade.

APRENDER

 Quisera eu aprender de primeira com as lições que a vida ensina, assim nem existiria dormências de sentimentos e corações machucados. Nem sorrindo, nem chorando, nem insistindo se aprende de cara. É que a gente tem a teimosia e o absurdo oxigenando nas veias. Uma lição se desenrola com o passar dos anos. Tá decidido. 

Na coleção de insistências é bom lembrar: por dentro a gente sofre mas também acolhe lições de segunda vez e histórias para serem compartilhadas. 

Esperançar é um verbo para ser conjugado insistentemente, com toda força e assim quem sabe a gente consegue tropeçar em alegrias. Alegrias sim, daquelas que arranca do rosto as marcas de dor e nos faz gargalhar.

Alegrias daquelas que mesmo em silêncio é bonita que só! 

Vai fundo porque a considerar o esperançar, está escrito que a vida acontecerá mais suave.

CONSELHO

 2 Tim 3:1-9

Não vemos muitos conselhos bíblicos que ensinam o povo de Deus a fugir. Ao contrário, somos frequentemente ensinados a enfrentar, perseverar, tentar até o fim. 

No capítulo 3 da segunda carta a Timóteo, porém, Paulo instrui: "Foge também destes" (v.5). 

Ele diz que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis" (v.1). A palavra grega usada para 'difícil' (chalepos) se refere a algo terrível, dias ferozes. E o motivo desses dias ferozes é o comportamento daqueles que não caminham com Jesus Cristo. 

Muitos deles serão "egoístas, avarentos, ostentadores, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, sem compaixão, radicais, caluniadores, descontrolados, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, insolentes, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus" (v.2-4). Que quadro terrível! 

Perante tais pessoas, Paulo ensina: "Foge também destes" (v.5), pois dentre eles há alguns que são dissimulados, agindo de forma sorrateira para desencaminhar o povo de Deus (v.6). E há também aqueles que sabem tudo da Palavra, mas não foram verdadeiramente transformados, sendo, assim, uma péssima influência (v.7-8).

Portanto, para guardarmos a nossa fé e aqueles que o Senhor nos confiou, fuja! Sim, pregue a Palavra e ore por eles, mas não caminhe com eles, para que não venha a cair nas armadilhas do diabo. 

Essas palavras certamente servem para os pais em relação às amizades de seus filhos, sejam presenciais ou pelas redes sociais. Observem bem os seus filhos, para que não sejam cercados por lobos. Acompanhem bem os seus filhos, para que eles saibam distinguir entre o bem e o mal. Coloquem claros limites aos seus filhos, para que não se exponham em ambientes para os quais ainda não estão preparados. Ensine-os a fugir, quando necessário! E deixo a pergunta: se os pais não sabem com quem os filhos conversam, nem sobre o que conversam, quem mais saberá?

MOTIVO

 São incontáveis os motivos para elevar aos céus orações e hinos de gratidão. Agradeço a mãe que me gerou, a família que me educou, a escola que permitiu tantos aprendizados e aos amigos que a vida me deu. Agradeço por ter fé, por confiar profundamente em Deus e por ter ânimo para fazer acontecer tantas coisas, ao mesmo tempo. Não sei se terei tempo para agradecer tudo e todos, mas até o último segundo vou pronunciar alegremente: ‘Gratidão, Gratidão!’ Até as dores existenciais merecem gratidão, pois são elas que impulsionam para as necessárias mudanças. Deus é maravilhoso e nos fez semelhante a Ele para tornar o mundo melhor. Viver é simplesmente formidável. 

DOMINGO

 

 Amanhece um lindo e sereno domingo... Estamos no penúltimo dia do mês de julho... No coração somente gratidão e paz... Que este dia dedicado ao Senhor possa nos ajudar a elevar aos céus nossas preces... Participar da Santa Missa é privilégio... Feliz Domingo! “Eu tenho tanto a agradecer a Deus, que nem sei por onde começar.” (@oficialbilhetes). A oração sempre foi a força poderosa dos cristãos. Quem reza faz com que sua vida adquira a energia necessária, para dar conta dos desafios do cotidiano. A gratidão deveria ser a primeira prece e a mais suave. Acontece que resumimos nossas orações em pedidos e mais pedidos. Assim como um filho que pede de tudo aos pais, da mesma forma somos espontâneos diante de Deus, ao ponto de elevarmos aos céus de tudo um pouco: pedidos, agradecimentos, súplicas e ações de graças. Com o passar dos anos vamos percebendo que não precisamos pedir tantas coisas, pois temos muito para agradecer. O jeito de rezar não precisa seguir um formato único, mas toda a oração deve brotar da sinceridade do coração. Faz muito tempo que minhas preces se resumem em gratidão. De fato, tenho tanto a agradecer que não sei por onde começar. Não faço nada sem que Ele não seja consultado. Muitas vezes, percebo que Deus fica somente na escuta, mas sei que Ele está concordando, pois tudo o que faço é por causa dos filhos e filhas d’Ele. Quando descobri o amor de Deus passei para um estado de alegria contínua. Hoje não sei mais o que é tristeza, pois em tudo vejo a mão de Deus. Os momentos difíceis eu os divido com Ele e, quando menos espero, a solução aparece. É muito importante ‘misturar’ Deus em tudo o que fazemos e somos. Se eu recordar a quantidade de voluntários presentes nas obras sociais, fico com o coração muito feliz. São tantas pessoas ajudando, de todos os jeitos, para aliviar o sofrimento dos mais vulneráveis. Umas das coisas que também me deixa feliz é quando recebo alimentos para doar aos pobres. Vibro com a bondade das pessoas, agradeço a Deus e peço que estas pessoas sejam recompensadas. Quanto mais eu agradeço, mais Deus envia pessoas generosas para cuidar dos preferidos d’Ele: os pobres. Deus, obrigado por tudo e por tanto. 

AMIZADE

A coerência é um requisito essencial para cultivar uma amizade, trabalhar na mesma profissão e formar uma família. Outro desafio é morar no mesmo prédio ou condomínio. Está realmente exigente a convivência humana. Sem a pretensão de querer emitir uma opinião, a ausência da humildade pode interferir diretamente na convivência. Sim, pessoas acabam sendo como roupas, é preciso ter acesso ao avesso para conhecer adequadamente. Se tivéssemos a oportunidade de conhecer o outro lado das pessoas, as escolhas poderiam ser mais assertivas. Enquanto as mudanças não acontecem, sejamos solidários, repartindo o excedente do nosso alimento, descartando corretamente o lixo, sempre movidos pelo amor ao próximo e à natureza.  

AMOR

 “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

ROMANOS 8:38-39

O amor de Deus foi totalmente provado para nós quando Ele enviou Jesus para morrer na cruz em nosso lugar. Foi esse amor que pagou o preço dos nossos pecados, das nossas dores, das nossas doenças, das nossas maldições. Um amor imutável, que foi, é, e sempre será o mesmo.

Nada do que fizermos, nada do que acontecer no mundo, nada do que falarem de nós, nenhuma decisão que tomarmos, nenhuma época do ano ou país distante que formos pode influenciar na intensidade e nem no tamanho do amor que Deus tem por você e por mim.

É por causa da consciência que ganhamos sobre o quanto somos amados que temos condições de responder a Ele, crescendo em nós a necessidade de estar mais em comunhão com o Pai e obedecê-lo.

É claro que o inimigo não suporta o relacionamento que temos com o nosso Pai, por isso, ele trabalha incessantemente para tentar distorcer a verdadeira imagem de Deus através de pensamentos.

Então, quando passamos por circunstâncias ruins, ele nos diz que Deus nos abandonou; quando erramos, ele nos acusa; quando parece que algo saiu do controle das nossas vidas, ele nos sugere que estamos sendo envergonhados. Enfim, o diabo sempre vai tentar contradizer o amor de Deus, porque ele quer nos distanciar do nosso Pai.

Porém, Deus e o Seu amor são tão perfeitos que nada nem ninguém pode mudar o que já foi feito na cruz por nós. Nunca duvide do amor de Deus! Creia nele, aceite-o de forma genuína, e desfrute do que Jesus fz por você!

LIMPOS

Bem-aventurados os puros de coração pois verão a Deus.

Mateus 5.8

– Os limpos de coração já choraram seus próprios pecados e, como conseqüência, usufruem do perdão concedido pelo Pai.

 – Sinceridade e integridade são as características mais evidentes dos limpos de coração.

Quem tem um coração puro vive para agradar a Deus, obedecendo aos Seus mandamentos.

O ser humano nasce com o coração impuro, porque o pecado corrompeu a humanidade. Sozinho uma pessoa não consegue se purificar, porque só Deus tem poder para limpar os corações do pecado.

No Novo Testamento a presença de Deus é enfocada por Jesus numa relação íntima e pessoal.

.... A santidade dos limpos de coração é providenciada antecipadamente por meio de JesusCristo. Sem essa santidade ninguém verá a Deus. Santidade aqui é uma condição de fé que antecede a ética e a moral. Hb 10.19, 21

Como fazer para ter um coração puro?

Ter um coração puro não acontece de um dia para outro, mas demora algum tempo. A purificação de um coração é um processo. Devemos deixar que Deus transforme as nossas vidas aos poucos. Ore, leia a Bíblia e deixe que as suas atitudes e maneira de pensar sejam influenciados por Jesus. Desta forma, o seu coração vai sendo purificado na jornada da vida.

ENSINA

Paulo ensina a Timóteo algo que é extremamente necessário em nossos dias. Ele diz que aquele que serve ao Senhor não deve "viver em contenda" (v.24). Ele se refere àqueles que abraçaram uma personalidade conflitiva, sempre aguerrida e combatente. Esses estão armados para o confronto a todo momento, em todas as conversas. 

Ele ensina que aquele que serve a Deus, deve ser "brando para com todos", preparado para ensinar de forma paciente e, quando estiver em posição de corrigir alguém, que o faça "com mansidão" para que duas coisas aconteçam. Primeiramente, para que aquele que está errado, em pecado, se arrependa; e por fim volte à sensatez, ao caminho de Cristo (v.25-26).. 

Algumas importantes aplicações podem ser feitas. Primeiro, devemos compreender que brigas não levam outras pessoas a se convencerem de seus erros. O que as leva à reflexão é a palavra branda que comunica as verdades bíblicas. O termo grego para 'brando' (epios) significa alguém amável, ou seja, aquele que fala coisas duras de forma amorosa. 

Segundo, devemos perceber que frequentemente o melhor caminho é simplesmente ouvir e nada falar. Esse é um ato de amorosa paciência. E também de sabedoria, aguardando o momento certo, no ambiente certo, com as palavras certas. 

Por fim, quando houver necessidade de correção, devemos ter em mente que o alvo é o quebrantamento, para que haja "arrependimento para conhecerem plenamente a verdade" e também um "retorno à sensatez" (v.26). 

Portanto, parem de brigar! Marido e mulher, pais e filhos, amigos e amigas, patrões e empregados, irmãos da fé, parem de brigar! Encham seus corações de amor, seus pensamentos de paciência, suas palavras de sabedoria e oração. Ao entrarmos em um debate, nosso alvo não é simplesmente ganhar a argumentação, mas ganhar o irmão, para que ele não se perca, haja paz em sua vida e seja Cristo exaltado.

SEJA

 “Isto é, para que, juntamente convosco, eu seja consolado pela fé mútua, assim vossa como minha.”

ROMANOS 1:12

Fé é a linguagem do Reino de Deus, o âmago da nossa vida com Ele. A base da nossa relação com Deus sempre será através da fé, e é por meio dela que conquistamos coisas também.

Sabemos que todos nós passamos por dias difíceis, e a Bíblia não nos ilude quanto a isso. Para nos preparar, Jesus deixou bem claro que passaríamos por aflições – Ele mesmo passou! Então, é preciso compreender que o exercício da fé em nossa vida diária não faz com que as nossas aflições, os nossos desafios e as nossas dificuldades sejam fáceis de lidar, mas faz com que sejam possíveis.

É a fé no que a Palavra de Deus promete que nos move a continuar caminhando rumo ao nosso objetivo, não dando crédito ao que as circunstâncias apresentam.

Nesta passagem, Paulo estava se dirigindo aos cristãos romanos. Em outra tradução, esta mesma frase está assim: “…nos confortemos por intermédio da fé mútua…”.

Deus nos chamou para sermos pessoas de fé, e não apenas para nós mesmos, mas para abençoarmos outros à nossa volta também.

Porém, apenas podemos consolar, confortar e incentivar pessoas quando a fé passa a ser o nosso estilo de vida, ou seja, quando não nos baseamos e nem concluímos as coisas que estamos passando pelo que vimos ou sentimos, mas sim pelo que cremos segundo o que a Palavra de Deus nos diz. Se crêssemos apenas no que estamos vendo, não precisaríamos de fé; seria uma constatação!

Andar por fé é a única maneira de prosseguirmos sem vacilar e de nos tornarmos mais que vencedores. Por isso, decida começar a exercitar agora mesmo a sua fé, e que o seu estilo de vida seja inspirador para alguém também.

ACORDAR

 

Como é bom acordar e recordar que é sábado... Que seja um dia intenso e alegre... No calendário litúrgico hoje é o dia de Lázaro, Marta e Maria, os amigos de Jesus... Ele se hospedava frequentemente na casa destes amigos... O Filho de Deus cultivou amizades profundas... Sem amigos, a vida não é plena... Feliz sábado! “Pessoas são como roupas. É preciso ter acesso ao avesso para ver se cabe.” . Nossa região é de terra muito fértil. Quando o clima é favorável, a produção é enorme, ao ponto de não ser possível comercializar tudo. Fico feliz quando os produtores agrícolas recordam dos mais pobres e fazem chegar o excedente. A vida no interior é muito exigente, trabalho pesado, solo íngreme, sem contar as oscilações do tempo. Porém, há uma alegria genuína no coração e no semblante dos agricultores. Ter as raízes ligadas à terra é uma inspiração para viver a simplicidade. Seguidamente minha irmã e meu cunhado disponibilizam o excedente das frutas, para servir aos que participam dos nossos projetos sociais. Uma família amiga faz o transporte e, assim, muitas mãos caridosas permitem uma melhor alimentação aos vulneráveis. Agradeço a educação que recebi: não jogar alimento fora e não sobrar nenhum grão de arroz no prato. Fico triste quando vejo o desperdício de comida e a não separação do lixo orgânico e do material reciclável. Ainda bem que a esperança não me desgruda e muito menos a fé. A credito na educação que impacta na transformação. Acho que chegou o momento de falar mais ao coração do que ao cérebro. Não se trata da falta de conhecimento, mas da ausência de atitudes. É urgente conhecer mais as pessoas, para evitar decepções. Nem todos os discursos estão alinhados com a prática. A coerência é um requisito essencial para cultivar uma amizade, trabalhar na mesma profissão e formar uma família. Outro desafio é morar no mesmo prédio ou condomínio. Está realmente exigente a convivência humana. Sem a pretensão de querer emitir uma opinião, a ausência da humildade pode interferir diretamente na convivência. Sim, pessoas acabam sendo como roupas, é preciso ter acesso ao avesso para conhecer adequadamente. Se tivéssemos a oportunidade de conhecer o outro lado das pessoas, as escolhas poderiam ser mais assertivas. Enquanto as mudanças não acontecem, sejamos solidários, repartindo o excedente do nosso alimento, descartando corretamente o lixo, sempre movidos pelo amor ao próximo e à natureza.       

 

TODAS

 Processos...

"E sabemos que Deus faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que o amam e que são chamados de acordo com seu propósito" (Rm 8.28).

Talvez você, assim como eu, já tenha se questionado a razão pela qual algumas coisas "só" acontecem com você (ou pelo menos é o que parece na prática).

Este sentimento é tão forte que às vezes nos paralisa; outras vezes nos irrita, entristece, e até enlouquece, sobretudo quando não temos respostas ou não vemos propósito.

Para nossa decepção, infelizmente nem sempre teremos todas as respostas ou entenderemos todas as fases ou estações com a clareza que gostaríamos. Mas é preciso continuar lutando, caminhando, sonhando, vivendo, crendo...

Pensando nisso, quero lhe convidar a fazer algo: tirar a cabeça do buraco e olhar para frente e para o alto com fé em Deus Pai, Filho e EspíritoSanto. Creia, com Ele você jamais estará sozinho.

Pense comigo rapidamente a partir da vida do jovem Davi. Ele enfrentou urso, leão, gigante, rei e tantas outras coisas (uma paulada atrás da outra). Acredito que num primeiro momento não fazia nenhum sentido a Davi esse processo, mas com o passar do tempo, como um quebra-cabeça as peças foram se juntando e dando forma a uma paisagem cheia de detalhes.

O urso foi o instrumento que preparou Davi para o leão; o leão o preparou para o gigante; o gigante o preparou para a perseguição de Saul; e Saul o preparou para o trono.

As adversidades não eram pontos finais na vida de Davi; pelo contrário, eram exercícios (alguns dolorosos demais) forjadores de musculatura espiritual no jovem. Estavam o aperfeiçoando e o preparando para algo maior.

Nós não somos melhores ou piores que Davi. O segredo é não desistir. Creiamos que essas coisas estão cooperando, ainda que de forma inexplicável, para os conduzir ao lugar que Deus tem para nós. 

Tenha uma ótima tarde.

ACASO

 Acaso, Destino ou Deus

Quando penso na vida com toda sua complexidade e peculiaridades, tenho muita dificuldade em acreditar que ela seja fruto de um mero "Acaso" aleatório, cego e inflexível. Tal sentimento não é diferente quando reflito sobre ela através das lentes do "Destino", esse ser intransigente, insensível e determinador de futuros.

Com isso, inevitavelmente sou levado aos questionamentos mais básico da existência, àqueles que dizem respeito a minha identidade, propósito e destino. Afinal de contas quem sou? Por que estou aqui? E para onde vou?

Reconheço que nem o acaso, tampouco o destino foram capazes de me oferecer respostas coerentes e acalentadoras sobre essas questões. Entretanto, quando me deparei com Jesus Cristo, sua vida, ensino, morte, ressurreição e uma comunidade de discípulos dispostos a dedicarem suas vidas ao mundo por amor e em obediência a Ele, tudo mudou. A paisagem cinzenta e sem proposito da existência começou a ganhar formas e cores e sentidos.

Sei que alguns dizem que Ele era apenas um homem especial, ou um grande mestre ou ainda um profeta. Mas para mim e milhares de pessoas espalhadas pelo globo terrestre Ele é muito mais do que isso... Ele é exatamente o que disse ser: O Filho de Deus, o Senhor do mundo, o Perdoador de pecados, Aquele que deu, dá e continuará dando sentido, propósito, alegria e esperança para a presente existência e a vindoura.

Ele é aquele que ao ser recebido no coração traz luz à caminhada, direção aos peregrinos e esperança aos sofredores. Ele doa à criatura arrependida o direito de filiação, inserindo-o a família de Deus. Ao pecador oferece-lhe o perdão e a reconciliação com o Pai Celestial.

Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.

"Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito" (Romanos 8.28).

Tenha um ótimo dia.

GOSTO

 Gosto de recordar que a espiritualidade é a montanha que mora dentro de nós e que aguarda a nossa escalada diária. Uma prece ou uma meditação é como estar leve e livre no alto da montanha. Quando reabastecido da energia divina pode voltar à planície, que reúne tantas coisas ao mesmo tempo. Somente pessoas que gostam e que visitam as montanhas estão preparadas para os desafios diários da planície. Mas é necessário acertar a montanha. Já visualizei e visitei muitas montanhas. Gosto muito daquela que carrego dentro de mim, que recorda a minha infância. Acho que todos têm uma montanha preferida. Na planície ou na montanha, viver é um exercício extraordinário. 

VERSOS

 

Deus não se importa com quantos versos bíblicos, améns, e mensagem positivas as pessoas colocam nas mídias sociais; em quantas vezes elas frequentam a igreja semanalmente; ou qual religiosos elas aparentem ser. 

Deus está interessado é na maneira como elas vivem a vida; como tratam a família e os vizinhos; como agem nos seus negócios ou perdoam quando são ofendidos; como reagem diante das adversidades e continuam crendo Nele e praticando o amor quando as coisas vão mal; como elas continuam fiéis a Ele e uns aos outros em tempo de crise; como cuidam dos filhos e os educam num mundo adverso; como respeitam e cuidam dos pais quando eles envelhecem; como praticam a verdade é não se corrompem para viver vida mais fácil; como permanecem puros e buscam santidade, não importa o quanto essas atitudes lhes custem tudo.

"Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve" (Malaquias 3:17-18).- 

OUTRO

 

 

 Entre um pensamento e outro, a sexta-feira chega para iniciar o fechamento da semana.... Inclusive, o mês de julho também está querendo ir embora... Sejamos agradecidos pelo tempo que passa e pelas oportunidades que surgem... Viver é um ato incrível... Feliz dia! “Não adianta nada chegar no topo se for na montanha errada.” (Rafael Luz). As montanhas tornam a paisagem ainda mais bela. Algumas são repletas de árvores e outras sem vegetação. Muitas estão cobertas de neve, em alguns recatos do planeta. Tem montanhas que fumegam, por causa dos vulcões. Minha preferência é por montanhas verdes de vegetação. Biblicamente a montanha significa proximidade de Deus, enquanto que a planície é o lugar onde a vida acontece em sua naturalidade. O segredo é carregar dentro de si a montanha para movimentar-se esperançosamente na planície. Mundo a fora tem montanhas cobiçadas: todos sonham escalar. O importante é acertar a montanha e, assim, abastecer-se das alturas. De um jeito ou de outro, todos querem alcançar o topo, mas nem todos aceitam subir a montanha. O sucesso é o topo almejado pela maioria, mas esquecem que o sucesso pode ser frágil e com a duração de um meteoro, que passa numa extrema velocidade. Acho que as pessoas não foram feitas para o sucesso. Fomos feitos para a realização, vivendo no anonimato, mas respirando felicidade. Os sonhos materiais quase sempre estão ligados ao sucesso, mas podem ter pouca consistência. O importante é saber qual montanha escalar e partir decididamente. As pessoas precisam respirar outros ares e contemplar novas paisagens. A acomodação tem feito muitas vítimas e roubado inúmeros sonhos. Gosto de recordar que a espiritualidade é a montanha que mora dentro de nós e que aguarda a nossa escalada diária. Uma prece ou uma meditação é como estar leve e livre no alto da montanha. Quando reabastecido da energia divina pode voltar à planície, que reúne tantas coisas ao mesmo tempo. Somente pessoas que gostam e que visitam as montanhas estão preparadas para os desafios diários da planície. Mas é necessário acertar a montanha. Já visualizei e visitei muitas montanhas. Gosto muito daquela que carrego dentro de mim, que recorda a minha infância. Acho que todos têm uma montanha preferida. Na planície ou na montanha, viver é um exercício extraordinário. Bênção! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraço!      

 

P

SEJA

 “Isto é, para que, juntamente convosco, eu seja consolado pela fé mútua, assim vossa como minha.”

ROMANOS 1:12

Fé é a linguagem do Reino de Deus, o âmago da nossa vida com Ele. A base da nossa relação com Deus sempre será através da fé, e é por meio dela que conquistamos coisas também.

Sabemos que todos nós passamos por dias difíceis, e a Bíblia não nos ilude quanto a isso. Para nos preparar, Jesus deixou bem claro que passaríamos por aflições – Ele mesmo passou! Então, é preciso compreender que o exercício da fé em nossa vida diária não faz com que as nossas aflições, os nossos desafios e as nossas dificuldades sejam fáceis de lidar, mas faz com que sejam possíveis.

É a fé no que a Palavra de Deus promete que nos move a continuar caminhando rumo ao nosso objetivo, não dando crédito ao que as circunstâncias apresentam.

Nesta passagem, Paulo estava se dirigindo aos cristãos romanos. Em outra tradução, esta mesma frase está assim: “…nos confortemos por intermédio da fé mútua…”.

Deus nos chamou para sermos pessoas de fé, e não apenas para nós mesmos, mas para abençoarmos outros à nossa volta também.

Porém, apenas podemos consolar, confortar e incentivar pessoas quando a fé passa a ser o nosso estilo de vida, ou seja, quando não nos baseamos e nem concluímos as coisas que estamos passando pelo que vimos ou sentimos, mas sim pelo que cremos segundo o que a Palavra de Deus nos diz. Se crêssemos apenas no que estamos vendo, não precisaríamos de fé; seria uma constatação!

Andar por fé é a única maneira de prosseguirmos sem vacilar e de nos tornarmos mais que vencedores. Por isso, decida começar a exercitar agora mesmo a sua fé, e que o seu estilo de vida seja inspirador para alguém também.

SABIA

 Fábula da Tartaruga e do Escorpião 🐢🦂

Ambos precisavam atravessar um rio, mas o escorpião sabia que se ele se lançasse na água se afogaria. Então diz à tartaruga: “me leva na sua concha”. Ela responde-lhe bondosamente: “Sim, mas por favor não me pique. O escorpião respondeu: “Jamais eu farei isso com você”.

O escorpião subiu sobre a tartaruga, não demorou muito e picou o animal. A tartaruga pergunta-lhe: “Por que você fez isso? Agora, nós vamos nos afogar e morrer”. Ele respondeu: “Eu tentei, mas é a minha natureza picar”.

Assim é a vida. Tem gente que não sabe o que é gratidão, caráter, valor, bom senso… pois a natureza delas é como a do escorpião: matar, mentir, envenenar, trair, causar divisão, manipular, dissimular… Seu instinto é atacar, não importa as consequências. Porque o veneno está no sangue, por isso elas são tão infelizes na sua vida, e também não suportam a felicidade de ninguém.

Aprenda a ser seletivo para continuar vivo!

FIM

O fim do mundo já está marcado e determinado. A especulação acerca desse dia é vã, porque os destinos da história não estão nas mãos dos homens, mas nas mãos de Deus. Todas profecias que se aventuraram a prever esse dia falharam vergonhosamente. Precisamos entender que, a história não caminha para o desastre, mas para a consumação final, onde o triunfo será de Cristo. O livro de Apocalipse nos aponta esse plano eterno e perfeito. Deus está sentado no trono e o Cordeiro tem o livro em suas mãos. As forças do mal, numa terrível orquestração, se unem contra Cristo e sua igreja. Porém, esses inimigos serão derrotados fragorasamente. Haverá, então, novos céus e nova terra e todos aqueles que professaram no nome de Cristo, reinarão com ele pelos séculos eternos.

SOFRER

 Além da material, tem outras dependências que fazem sofrer, um exemplo disso é a dependência emocional. Ainda bem que o que nos fere hoje tem os dias contados, pois o tempo tende a provar que tudo o que lateja passa. Passamos por diferentes situações e temos que ir superando, sem nos desesperar. Sempre gostei da autonomia, isto é, de não depender, a todo instante, dos outros, pois cada qual tem suas próprias preocupações. Tomara que o arbusto parasita desista de sugar a frondosa árvore de plátano. Em quanto isso, que os humanos busquem ser autônomos e independentes materialmente. Viver é um grande desafio.

PURO

 Precisamos de amor como precisamos de ar puro. Todavia, ainda que o ar esteja poluído, não será se recusando a respirar que ficará vivo; é preciso continuar respirando, apesar da poluição presente.

Em vez de negar-se a respirar por causa da poluição, faça sua parte e pare de poluir o ambiente. Só assim a qualidade do ar melhorará.

O mesmo acontece com o amor. Ainda que o relacionamento esteja poluído por atitudes ruins, confusão, e tristeza, parar de amar vai levar o relacionamento à morte. O jeito é continuar respirando-amando, diminuir as atitudes que estão poluindo o casamento, e usar os filtros que lhe impedem respirar o gás carbônico de um casamento poluído - Palavra, oração, diálogo, perdão, fidelidade, respeito, transparência, diversão, verdade.

Se não parar de poluir seu casamento, tanto você como seu cônjuge vão acabar entupidos, sufocados, sem ar e a relação de vocês sofrerá até morrer.

ENSINO

 O apóstolo Paulo trouxe um importante ensino prático para Timóteo, o que se aplica a toda a igreja de Cristo ao longo de todos os tempos: o cuidado com as palavras.

Ele exorta: "evitem contendas de palavras" (v.14) e "evita, igualmente, falatórios inúteis e profanos" (v.16). E explica muito bem os motivos. As contendas de palavras "para nada aproveitam, exceto para subversão dos ouvintes" (v.14). A palavra 'subversão' (no grego, katastrophe), de onde temos em português 'catástrofe', significa ruína, destruição. De modo semelhante, devemos evitar os falatórios inúteis e profanos, pois produzirão impiedade (v.16), além de matar como uma gravíssima enfermidade.

O ensino é claro: cuidado com as suas palavras! Elas podem edificar ou destruir; podem encorajar ou causar ruína; podem apresentar quem é Deus ou levar o outro ao pecado.

Devemos aplicar esse ensino bíblico em todas as áreas de nossas vidas, seja em casa com a família, no trabalho, igreja ou redes sociais. De forma específica, naquilo que é público e aberto, o texto nos leva a três perguntas que deveriam ser feitas antes de falarmos.

A primeira pergunta: é construtivo? Somos ensinados a não entrarmos em "contendas de palavras" (bate boca), pois apenas causam a ruína (v.14). Portanto, o que falarei será construtivo na vida de alguém?

A segunda pergunta: é útil? Somos ensinados a evitar falatórios inúteis (v.16). Assim, essa é uma pergunta importante: aquilo que falarei será útil para alguém ou serve apenas a mim, ao meu propósito de falar por falar?

A terceira pergunta: é bíblico? Somos ensinados a não falar o que é profano (v.16), ou seja, aquilo que é contrário à verdade de Deus. Desta forma, o que falarei está fundamentado na Palavra ou é apenas uma das tendências da nossa época?

Portanto, irmão e irmãs, cuidemos de nossas palavras, para que haja um bom testemunho aos perdidos, Cristo seja exaltado e a igreja encorajada.

SEMPRE

 

O amanhecer é sempre convidativo... é muito bom estarmos juntos, nesta quinta-feira, a última do mês de julho... Vivamos com sinceridade e com dedicação... Todos nós temos um propósito... Não percamos tempo com a distração... Feliz dia! “O que te fere hoje tem seus dias contados. O tempo tende a provar que tudo o que lateja passa.” (Ney Dantas). As pessoas reflexivas são capazes de relacionar a vida com as diferentes situações do cotidiano, através dos sinais da natureza ou de acontecimentos aleatórios. Uma das coisas interessante é poder parar um instante e o olhar pela janela. Quando as construções não impedem, uma visão mais ampla enchem os olhos de lindas paisagens. Da janela conventual, tem sido fácil visualizar os grandes pés de plátanos que, atualmente, estão sem nenhuma folha. Porém, numa das árvores é possível ver o quanto um parasita está tomando conta dos seus ramos. Certamente a ramagem verde deste arbusto parasita, que se aproveita da seiva do plátano, vai impedir a brotação de alguns galhos. O ideal seria arrancar o parasita e deixar que flua a originalidade do plátano. Enquanto olhava tal cena, lembrei de quantas pessoas que escolhem depender dos outros, dentro e fora do lar. Não são poucos os filhos que sugam as energias dos pais, exigindo ajuda, mesmo estando em idade de prover o auto sustento. Não sei como o plátano se sente com alguém sugando sua seiva e enfraquecendo seus ramos, mas não deve ser algo tranquilo. Assim como não é confortável estar numa situação de ser explorado, quando a outra pessoa tem saúde e força para dar conta da própria vida. Além da material, tem outras dependências que fazem sofrer, um exemplo disso é a dependência emocional. Ainda bem que o que nos fere hoje tem os dias contados, pois o tempo tende a provar que tudo o que lateja passa. Passamos por diferentes situações e temos que ir superando, sem nos desesperar. Sempre gostei da autonomia, isto é, de não depender, a todo instante, dos outros, pois cada qual tem suas próprias preocupações. Tomara que o arbusto parasita desista de sugar a frondosa árvore de plátano. Em quanto isso, que os humanos busquem ser autônomos e independentes materialmente. Viver é um grande desafio.

PASSOS

 #CASAL - 7 #PASSOS ÚTEIS 

que podem livrar-nos de muita dor de cabeça.

1. Busque a Deus antes de tomar qualquer decisão. Ore é leia a Bíblia todos os dias. Peça sabedoria e direção a Deus.

2. De jeito nenhum pare de frequentar a igreja. É lá o lugar das respostas e do conforto.

3. Procure o seu pastor para aconselhamento, antes de tomada de decisão; é crucial.

4. Faça um curso de casais e esteja aberto ao que Deus lhe falar.

5. Decida amar! Amar não é questão de oração, mas de obediência. Fidelidade a Deus não pode ser temporária.

6. Nenhum casamento é perfeito. Aprenda a aceitar os defeitos do outro, pois você também os têm. Perdoe para ser perdoado.

6. Não se desespere, o desespero não produz força, só as rouba.

7. Decisões têm que ser tomadas em paz, na presença de Deus, debaixo de muita oração e completa convicção da vontade de Deus

MAIOR

 A longevidade está permitindo um maior convívio entre as diferentes idades e o aprendizado tem enriquecido as novas gerações. Mas tem um detalhe que me preocupa: nem todos os filhos entendem que, um dia, terão que ser pais de seus pais. Talvez seja por isso que muitos idosos acabam sozinhos. Se eles fizeram tanto pelos filhos e netos, não é justo que sejam privados do afeto familiar. O mundo evoluiu muito, mas nem todos os humanos se aperfeiçoam na arte de amar e de cuidar. O carinho para com os idosos devem ser praticamente natural, pois é o amor que elimina as distâncias e fortalece os laços afetivos. Nossa maior experiência existencial: amar e ser amado. Muita saúde e paz para todos os avós. 

JUGO

 O MITO DO JUGO DESIGUAL - Por Hermes C. Fernandes

Uma das perguntas mais recorrentes que tenho recebido pelas redes sociais é sobre o tal “jugo desigual”. Para quem não está familiarizado com o evangeliquês, trata-se do namoro ou casamento entre pessoas de credos diferentes, ou ainda, entre um cristão professo e um não cristão. Em alguns círculos, isso é inadmissível, e quem insiste corre o risco de ser excluído do rol de membros da igreja.

O texto usado para justificar tal postura está em 2 Coríntios 6:14:

 “Não se ponham em jugo desigual com os

infiéis. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas?”

Para início de conversa, quem seriam os “infiéis” a que Paulo se refere? Seriam os não crentes em Jesus? Não necessariamente. Prefiro crer que o apóstolo estivesse se referindo a pessoas cujo estilo de vida expressasse um caráter incompatível com a ética do Evangelho. 

Além do mais, precisamos entender o que significa “jugo” (não confundir com “julgo” do verbo julgar). Trata-se de uma peça de madeira, um tipo de canga que se prende com correias ao pescoço de animais de carga, para que assim possam puxar uma carroça ou um arado (1 Sm 6:7). Num sentido figurado negativo, o jugo representa domínio, opressão (Gn 27.40; Jr 28.2; Gl 5.1); sofrimento (Lm 3.27); mas do ponto de vista positivo, representa comprometimento (Mt 11.29-30) e companheirismo (Fp 4.3).

É interessante notar que nenhuma das passagens acima fala de namoro ou casamento. Nem mesmo a que fala de jugo desigual. Então, em que consistiria o jugo desigual? Geralmente, usavam-se pares de animais de carga como bois ou cavalos para puxar os arados que abriam sulcos na terra para receber as sementes. Se o jugo sobre um fosse mais pesado que sobre o outro, fazendo com que caminhassem em ritmos diferentes, o arado acabava puxado na diagonal, e, eventualmente, travava, agarrando-se ao solo. Isso, obviamente, atrasava todo o processo. Ambos tinham que caminhar na mesma velocidade, de modo que os sulcos se abrissem uniformemente nos dois extremos do arado. Portanto, os animais precisavam ter mais ou menos o mesmo porte, carregando jugos de pesos iguais.

Quando Paulo fala do jugo desigual, ele está pensando em qualquer trabalho conjunto entre seres humanos. Em Filipenses 4:3, ele pede a um “leal companheiro de jugo” que ajudasse a duas outras companheiras de ministério que atuavam naquela cidade. O que esperar de um leal companheiro de jugo, senão que caminhe na mesma direção e no mesmo ritmo, imbuído do mesmo propósito?

Obviamente, tanto o namoro quanto o casamento podem ser incluídos neste escopo. Como poderá dar certo qualquer relação em que cada um puxa o arado numa direção ou ritmo diferente? Ou como dizem as Escrituras, "andarão dois juntos se não estiverem de acordo" (Amós 3:4)?

Há que se pensar no futuro e não apenas no aqui e agora. Lembre-se que o arado prepara a terra para receber a semente e que esta, por sua vez, é a garantia de uma boa colheita amanhã. Todavia, isto não se limita à questão do credo. É possível que haja jugo desigual entre pessoas da mesma fé (1 Co.5:9-12). Há muitos tipos de jugo desigual. Diferenças culturais, por exemplo, podem ditar ritmos e maneiras distintos de se conduzir a vida. Imagine um relacionamento em que não seja possível um diálogo sobre temas de interesse comum. Poderíamos enumerar ainda as questões de faixas etárias, graus de instrução e até o fato de serem oriundos de camadas sociais diferentes. 

E o que dizer da compatibilidade se.xu.al? Quão difícil é manter um relacionamento perene em que ambos tenham opiniões e expectativas divergentes acerca do sexo. Que futuro teria uma relação em que um dos cônjuges fosse mais atrevido e o outro cheio de pudor. Um, tara.do. Outro, travado. Ainda que professem a mesma fé, frequentem a mesma igreja, e até orem juntos, a tensão envolvendo a vida se.xu.al poria em risco a estabilidade da relação.

Só há uma maneira de se precaver sobre isso. Aproveitar o namoro para conversar tudo o que for pertinente. Beijar menos, dialogar mais. Expor mais o coração do que o corpo. Dizer com sinceridade quais são suas expectativas.

Há ainda casos em que homossexuais se veem obrigados a se casarem com pessoas do sexo oposto que para provar sua conversão ao evangelho, mesmo não se sentindo atraídos por elas. Isso também é jugo desigual. Pior: é de uma desumanidade inacreditável. Ninguém deveria ser forçado a contrariar sua natureza. Seria mais digno optar pelo celibato do que viver uma hipocrisia, sendo incapaz de ser feliz e de fazer o outro feliz. Mas sem dúvida, o melhor caminho seria desenvolver relacionamentos compatíveis com sua natureza homoafetiva. 

O sucesso de qualquer relacionamento passa pela compatibilidade. Por isso, lemos no poema da criação que Deus daria ao homem uma mulher que lhe correspondesse, isto é, que lhe fosse compatível (Gn. 2:18). O mesmo vale para a mulher. Deus deseja dar-lhe alguém que corresponda aos anseios de sua alma e não apenas aos desejos do seu corpo. 

É importante que, se possível, apreciem as mesmas coisas, os mesmos ambientes, as mesmas atividades. Caso contrário, terão poucos motivos para estarem juntos, a não ser desfrutar da companhia um do outro. Não estou dizendo que devem torcer pelo mesmo time, gostar de ver o mesmo tipo de filme ou música, mas que, pelo menos, cultivem algumas atividades em comum.

E quanto à fé? O ideal seria que professassem o mesmo credo. Isso facilitaria muito a vida, principalmente a criação dos filhos. Se, todavia, este ideal for inviável, deve-se acreditar que o amor que os conecta é maior do que qualquer discordância doutrinária. Vale aqui a opinião pessoal de Paulo:

“Aos outros eu mesmo digo isto, e não o Senhor: se um irmão tem mulher não crente, e ela se dispõe a viver com ele, não se divorcie dela. E, se uma mulher tem marido não crente, e ele se dispõe a viver com ela, não se divorcie dele. Pois o marido não crente é santificado por meio da mulher, e a mulher não crente é santificada por meio do marido (…) Todavia, se o não crente preferir se separar, que se separe. Em tais casos, o irmão ou a irmã estará livre; Deus nos chamou para vivermos em paz (…) Entretanto, cada um continue vivendo na condição que o Senhor lhe designou e de acordo com o chamado de Deus. Esta é a minha ordem para todas as igrejas.” 1 Coríntios 7:12-17

Repare que nos dois casos, tanto do homem, quanto da mulher, são os não cristãos que devem consentir ou não no relacionamento. Então, não deveria ser um problema para nós. 

Por incrível que pareça, há casos em que o jugo carregado por um cristão é mais pesado do que o carregado por um não cristão. Isso se dá porque alguns trocaram aquele "jugo suave" prometido por Jesus (Mt. 11:30), por um jugo de escravidão imposto pelo legalismo religioso. Bom seria se desse ouvidos ao que Paulo diz aos Gálatas: "Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão" (Gl.5:1). Com um jugo suave sobre os ombros, todo cristão vai desejar aliviar o jugo do outro em vez de adicionar peso extra. 

O relacionamento entre um cristão e um não cristão não deveria ser visto como o fim do mundo. Pode, inclusive, dar certo. O que verdadeiramente importa é que haja amor. Como disse Pedro, “o amor cobre multidão de pecados” (1 Pe. 4:8). Não importa quão acidentado é o fundo do oceano, suas águas nivelam tudo. Assim é o amor. Ele cobre tanto os nossos quanto os pecados de nosso parceiro. Quando se ama para valer, a gente aprende a conviver com as diferenças. Não digo que será fácil. Mas é plenamente possível. Um exemplo bíblico disso é o casamento entre Ester e Assuero, uma judia devota e um rei pagão. Graças a ele, o povo judeu escapou de uma tentativa de exter.mínio.

É melhor relacionar-se com um não cristão do que com alguém que “dizendo-se irmão”, com o tempo, revela-se um mau caráter, desonesto, avarento, covarde (1 Co.5:11).

Se você está namorando ou se casou com uma pessoa que não seja cristã, não há razão para se desesperar. Certifique-se de que verdadeiramente a ame a ponto de enfrentar todas as dificuldades que esta relação possa produzir. Não ligue para os julgamentos de quem se acha no direito de apontar o dedo. Talvez seja um frustrado, mal amado, casado com alguém da mesma fé, mas que não tem o mesmo amor e apreço pela vida.

Numa relação de amor o mais importante é encontrar a felicidade na realização do outro. No amor não sobra espaço para o preconceito. Todas as distinções perdem totalmente o sentido diante da supremacia do amor.

FAZER

“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós.”

EFÉSIOS 3:20

Que privilégio ser filho de um Deus que, além de nos abençoar com aquilo que pedimos, ainda faz infinitamente além daquilo que pedimos ou pensamos! Esta é uma verdade animadora, uma promessa e tanto, mas a pergunta que te faço é: você crê nisso?

Nosso Deus não mudou. Desde sempre, Ele é o mesmo. Ele é o mesmo que abriu o Mar Vermelho, por exemplo. Sinceramente, eu não acredito que o povo de Israel tinha imaginado que, no momento em que ficaram acuados fugindo dos egípcios, Deus faria este tipo de milagre. Deus surpreendeu e fez mais do que a imaginação deles alcançou.

Visualize a cena na sua mente e pense na grandiosidade de viver esta demonstração de poder!

E você, o que tem pedido a Deus? Qual é o tamanho do seu sonho? Será que você tem pedido a Ele coisas básicas e comuns apenas por que tem medo de pedir coisas maiores e se frustrar? Ou você tem crido que Ele é o Deus capaz de parar o sistema solar por você?

Hoje, quero fazer você refletir sobre isso: você tem limitado o poder de Deus na sua vida? Como anda a sua fé para receber coisas grandes, enormes e superiores à sua mais alta imaginação?

Deus quer que você o desafie porque, afinal, para Ele, nada é impossível. Porém, a Sua maior motivação não é demonstrar o Seu poder, mas sim o Seu por amor pela sua vida.

Comece agora mesmo a ser ousado! Nele, você pode! Tudo que você sonha ainda é pouco perto do que Ele pode fazer na sua vida. Então, faça planos grandiosos e se permita ser incrivelmente surpreendido por Ele!

ANSIEDADE

 Minha ancestralidade me ensina o caminho, estende a mão, livra de mtos obstáculos, me faz olhar pra frente , ter fé na gente , andar sem parar por todo lugar . E onde quer que eu vá , sempre me acompanhará o amor que em mim está ! 

Há ainda os infortúnios, tropeços , erros , quedas , sobressaltos , enganos , desenganos ! Há tudo de um comum e simples viver a todos ! 

Mas pra todo e qualquer dia , toda e qualquer possibilidade, toda e qualquer possibilidade, seja sempre você ! Em sua essência tu és especial, em teu afeto, encantamento, em tua luta , em tua resistência, em sua evolução pela resiliência , em sua paciente impaciência .

És mulher , és guerreira, és entregue , és cautelosa, és corajosa. 

És esperta, ora ingênua , és desprendida de encenas, e assim está a representação de sua ancestralidade em tudo que se dispõe a transformar!

Feliz dia de glória , diante dos milhares de luta a todos nós !

Que sejamos luz , suor, garra, luta , refúgio, atenção, disposição em metamorfose a todos os outros e OUTRAS que hão de vir na continuidade desse caminho de identidade !

ENSINA

 

Paulo ensina a Timóteo que ele deve se esforçar para apresentar-se a Deus aprovado (v.15). Este é um dos ensinos mais importantes nesta carta. 

Primeiramente, porque Paulo deixa claro a quem devemos prestar contas: "procura apresentar-se a Deus". É Deus quem nos aprova ou reprova. É Deus quem nos avalia. É a Ele que devemos prestar contas de tudo o que somos, tudo o que temos e tudo o que fazemos. 

Não estou defendendo que não devemos prestar contas uns aos outros, ou a nossos líderes. É importante que o façamos, com alegria, humildade e integridade. Porém, ao fim do dia, Aquele que irá nos aprovar ou não, é somente Deus. 

Assim, não se compare com ninguém. Cada um foi feito por Deus de forma única. E não entre em nenhuma competição com ninguém. Corra a sua corrida. Seja tudo o que Deus planejou para que você seja e faça tudo o que Deus planejou para a sua vida. Tenha em mente, todos os dias, que o Senhor o observa, o conhece e sonda o seu coração. É à Ele que você deve se apresentar. 

Em segundo lugar, Paulo ensina como Timóteo deve se apresentar a Deus: "aprovado". A palavra grega usada para 'aprovado' (Dokimos) significa 'na medida certa'. Era um termo usado para moedas de metal. Várias tinham suas bordas raspadas, para que o metal fosse usado para venda, adulterando, assim, o tamanho original da moeda. Havia moedas, porém, que tinham a medida certa, eram inteiras, íntegras. Essas eram 'dokimos'. 

Devemos, portanto, servir a Deus na medida certa. Não devemos buscar fazer mais do que Ele nos confia, nem também menos. Busque em Deus a medida certa daquilo que Ele lhe confiou neste momento de sua vida. Apresente-se a Deus aprovado. 

O resultado será evidente: "como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (v.15). Não seremos envergonhados perante Deus e perante os homens quando ensinamos a Palavra e buscamos viver a Palavra que ensinamos. Que o Senhor nos ajude a sermos aprovados por Ele, para a Sua glória e a nossa paz.

ALIENADO

 O cristão precisa ser alienado?

Não, mas, se ele ficar mais ligado nas circunstâncias do que no que a Palavra de Deus diz, infelizmente, ele vai pro buraco. É claro que é pra lá que o diabo quer empurrar você e eu!

Entenda: o mundo jaz no maligno e, principalmente nos tempos atuais, existe uma atmosfera muito forte de engano e manipulação.

O inimigo só quer que enxerguemos problemas e barreiras para cairmos na armadilha do desânimo e da desistência.

Não gaste o seu tempo e a sua energia com o que te coloca pra baixo e que você sabe que vai te derrubar, mas coloque TODO O SEU FOCO em Deus e no que Ele promete em Sua Palavra.

Aí, sim, você vai chegar na sua vitória! E isso não depende de época; depende de posicionamento de crença!

PRONTO

 Seus problemas têm solução! Não se trata do tamanho do #desafio que você encara, mas se você quer mesmo dar jeito na coisa, o que importa é qual é a dimensão da sua responsabilidade.

Está pronto a fazer o que tem que fazer, ou vai continuar adiando? 

É escolha sua - ir adiante ou ficar onde está; mudar ou permanecer igual; ser melhor ou ter vergonha de quem é; construir o futuro ou esperar pra ver; honrar compromissos ou ficar abatido; viver com dignidade ou de modo desprezível.

Caso queira ser bem-sucedido e feliz, terá que tornar-se um guerreiro, determinado a mudar; a não desistir. 

Ser feliz e próspero nem sempre é cômodo ou fácil. 

Na verdade, pode ser muito difícil. Quem quer vencer não pode escolher o caminho da facilidade ou comodidade. Um dos princípios para vencer é: 

Se quiser praticar apenas o que é fácil, a vida lhe será difícil. Mas, se aceitar fazer o que é difícil, tudo lhe será fácil. 

PESSOAS

 Não são poucas as pessoas que ficam ancoradas, lamentando a agitação das ondas. Ninguém cresce na acomodação. A criatividade faz toda a diferença, quando o desejo é empreender e realizar sonhos. Mesmo que eu não tenha muita afinidade com rios e mares, continuo achando que o barco deve estar em movimento, na busca por condições melhores. A vida só flui se não estamos ancorados no passado. O ontem serve de referência e de balizador, para que os erros não sejam repetidos. Bom mesmo é remar e avançar na direção certa. Como é dinâmica a vida e quanto bem faz continuar remando. 

CURA

 “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”

ISAÍAS 53:4-5

Esta passagem em Isaías falava, profeticamente, da crucificação de Jesus e de algo muito importante que Ele conquistou para nós com este ato de amor: a cura das nossas dores e doenças.

Quando Jesus foi crucificado, além dos nossos pecados, foram colocadas sobre Ele todas as enfermidades da humanidade, inclusive as futuras, garantindo para nós, os que cremos nesta promessa, saúde.

Mas, como o mundo jaz no maligno (1 João 5:19) e o inimigo sempre planeja o nosso mal, ele manipula as situações, as circunstâncias e provoca enfermidades para que as pessoas sofram fisicamente, emocionalmente, tenham gastos com tratamentos e acabem aceitando que doenças acontecem, são “normais”. Porém, pela fé, Jesus já nos curou!

Os sintomas são reais? Sim, são. E como devemos agir, então? Precisamos fazer a nossa parte, cooperando com a saúde do nosso corpo e da nossa alma, mas também crer no que a Palavra de Deus diz, independentemente do que estejamos sentindo ou de um laudo médico, entendendo que a doença é uma investida do inimigo contra a nossa vida.

Se você estiver vivendo este desafio, permaneça firme, resistindo em fé e declarando a sua cura. A seu tempo, os sintomas terão que se render à Palavra de Deus! Chegará o momento em que a sua cura será também comprovada pela medicina.

A verdade absoluta é o que Deus diz. Então, você já foi curado!

REAÇÕES

 

Nossas ações e reações perante os desafios da vida são as mais diversas. Lembro-me de uma época difícil em minha vida, ainda quando missionário em Gana, África, quando fui acometido por diversas malárias ao longo de alguns anos. Lembro do meu desânimo em alguns momentos. O que fazer quando a tragédia chega? O que fazer quando o inesperado acontece?

O apóstolo Paulo escreveu a Timóteo no capítulo 2 de sua segunda carta falando sobre o sofrimento e a provação. O contexto era de encarceramento, abandono e espera da morte. Dias dificílimos, mesmo para o coração do experiente apóstolo. Após falar sobre tais sofrimentos, ele ensina o que deve ser feito: "Lembra-te de Jesus Cristo" (v.😎

O que nos dará força não é a lembrança de nossa capacidade, de um amigo que pode nos ajudar ou mesmo de algum recurso humano que nos auxilie, mas é a lembrança de Jesus Cristo. E como devemos nos lembrar de Jesus? 

Primeiramente, lembra-te que Jesus está vivo! Ele diz: "lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos" (v.8. Crer que Jesus Cristo está vivo é fundamental para que possamos enxergar as coisas da vida com os olhos da fé. Se Jesus está vivo (sim, Ele está!), nossas vidas estão nas mãos do Eterno, há um significado mesmo em meio ao sofrimento, e Ele nos fortalecerá em nossa fé e missão até o fim. 

Em segundo lugar, lembra-te que Jesus é a Promessa de Deus! Ele diz: "lembra-te de Jesus Cristo… descendente de Davi, segundo o meu evangelho" (v.8. No Salmo 89 lemos a promessa de Deus: "Fiz aliança com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi: estabelecerei a tua linhagem para sempre e firmarei o teu trono por todas as gerações" (v.3-4). O Messias, Jesus Cristo, é o cumprimento da promessa de Deus, Leão e Cordeiro, Profeta e Mensagem, Sacerdote e Sacrifício, Deus encarnado que derrama o seu sangue para a salvação de todo aquele que crê. 

Assim, Paulo diz que tudo suporta na missão, na pregação do evangelho, "por causa dos eleitos, para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com eterna glória" (v.10).

Assim, quero convidá-lo a fazer hoje o que Paulo também fez: lembrou-se de suas convicções. Ele disse: "Fiel é a palavra" (v.11). E completa dizendo que, pela redenção paga por Cristo na cruz, com Ele viveremos e reinaremos. Mas adverte, que "se o negamos, ele, por sua vez, nos negará (v.12). 

Meu irmão e irmã, perante o momento que experimenta em sua vida hoje, lembra-te de Jesus Cristo vivo, Promessa de Deus, motivo da missão e Aquele com quem viveremos para sempre. Seja Ele exaltado!

VIVEU

Você viveu uma jornada legítima até aqui e o teu passado estará para sempre na tua memória.

Muitas coisas ruins você não pode mudar, como um abuso, uma palavra dura, até mesmo uma perda muito difícil, mas você pode escolher a tua postura diante dele.

Você pode não ter escolhido o que te aconteceu, mas pode escolher o que você vai fazer com isso.⁣

⁣Você carrega essa dor há tempos e não faz ideia de como se livrar dela. Todos tem uma história e ninguém pode dar a alguém o que não tem. 

Tu não pode simplesmente cobrar amor, atenção e cuidado de quem nunca recebeu, logo não sabe como compartilhar.⁣

É bem provável que aqueles que te feriram, estivessem tentando acertar. Eles agiram de acordo com a única forma que conheciam, reproduzindo o que aprenderam. 

⁣⁣A boa notícia é que em I Coríntios. 5:17 a Bíblia diz que as coisas velhas já passaram e se fizeram novas. ⁣Receba essa palavra, perdoe e se dê uma chance de viver o novo de Deus para você.

⁣Não espere mais para perdoar seus pais, seu ex e todos que já te feriram. Escolha HOJE liberar esse fardo para que você tenha força e fôlego para continuar a crer, independente das circunstâncias.

⁣Tua melhor decisão é ser forte o suficiente para enfrentar a dor e resolver o passado (por mais doloroso 

OUTRO

 

 

Entre um pensamento e outro, o sono vai se dissipando... É hora de recomeçar! Vamos reunir todas as energias e abraçar este novo dia... Hoje é o dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas... Nesta data recordamos também os agricultores e agricultoras... Gratidão aos que cultivam a terra e aos que transportam as mercadorias... Parabéns! “Remar para frente. A vida não flui se você estiver ancorado no passado.” (@vanbrandoon). A minha infância foi no interior. Um rio faz divisa com as terras da família. Devido aos afogamentos que ocorriam anualmente, sempre fomos orientados a não ir ao rio, para pescar ou se banhar, sem a presença de um adulto. Confesso que nunca fui muito achegado em banhos de rio. Pescar era a diversão dominical, num córrego próximo da casa. Poucas vezes andei de barco, não desenvolvi a habilidade de nadar. Sou da opinião de que o chuveiro é uma bela invenção, ele me basta. Admiro a agilidade de quem faz da natação um esporte e um cuidado para com a saúde. Entre ser peixe ou águia, minha opção é abrir as asas e voar, alcançar as alturas e vibrar com a fragrância do ar. Todos os barcos precisam ter uma direção e porto para ancorar. O remo pode ser usado de muitas maneiras, mas remar tem tudo a ver com avançar. Em alguns momentos, o desejo de ficar ancorado no passado se faz mais insistente do que avançar rumo à chegada. Remar soa, sim, com avançar, dificilmente alguém rema para trás. Gosto de me imaginar num barco, avançando em direção ao porto para ancorar. Porém, não me imagino ficar ancorado por muito tempo. Há tanto por desbravar, avançar e vislumbrar. Gosto de empreender, de fazer acontecer e de sonhar novas possibilidades. O passado sustenta as raízes, mas é no presente e no futuro que está a minha busca. Não são poucas as pessoas que ficam ancoradas, lamentando a agitação das ondas. Ninguém cresce na acomodação. A criatividade faz toda a diferença, quando o desejo é empreender e realizar sonhos. Mesmo que eu não tenha muita afinidade com rios e mares, continuo achando que o barco deve estar em movimento, na busca por condições melhores. A vida só flui se não estamos ancorados no passado. O ontem serve de referência e de balizador, para que os erros não sejam repetidos. Bom mesmo é remar e avançar na direção certa. Como é dinâmica a vida e quanto bem faz continuar remando.          

OVELHA

 Uma cascavel picou uma das minhas ovelhas na cara há aproximadamente uma semana atrás. Uma cobra mortal que vive ao nosso derredor. A cara da ovelha inchou e parecia estar muito dolorido para ela. Mas a velha cascavel não sabia do tipo de sangue que flui na ovelha. O soro antiofídico é frequentemente feito com o sangue de ovelhas. A ovelha inchou por aproximadamente 2 dias, mas o sangue da ovelha destruiu o veneno da serpente.

Eu fiquei preocupado, mas a ovelha parecia não se importar. Ela continuou comendo, continuou bebendo e continuou andando porque sabia que ela estava bem.  

As serpentes dessa vida irão frequentemente nos alcançar e nos morder. Elas injetam seu veneno em nós, mas elas não conseguem vencer o sangue do Cordeiro de Deus que nos purifica do pecado do mundo e do aguilhão da morte. Não se preocupem com a serpente ou sua mordida, apenas cuide que o sangue do cordeiro esteja correndo em suas veias. 

RASA

 "Não mergulhar em gente rasa é um lembrete importante para preservar nossa própria paz e bem-estar. No oceano vasto da vida, encontramos todo tipo de pessoas, cada uma com suas próprias profundidades e nuances. É crucial discernir e escolher as conexões que nutrem nosso crescimento emocional e espiritual.

Mergulhar em gente rasa significa investir tempo e energia em relacionamentos superficiais, nos quais não há espaço para uma verdadeira troca de experiências, valores e sentimentos. São indivíduos que não se interessam genuinamente pelo nosso crescimento, não valorizam nossas aspirações e não são capazes de nos proporcionar um apoio emocional sólido.

Ao escolher não mergulhar em gente rasa, estamos nos protegendo da negatividade, do drama desnecessário e da falta de reciprocidade. Optamos por nos cercar de pessoas que nos inspiram, que nos desafiam a sermos melhores, que nos encorajam a buscar nossos sonhos e nos apoiam em nossas jornadas.

Ao fazermos essa escolha, permitimos que nossa vida seja preenchida por relacionamentos mais significativos e profundos, nos quais podemos crescer e florescer. Encontramos pessoas com quem podemos compartilhar nossas paixões, preocupações e alegrias, sabendo que elas nos ouvirão, nos entenderão e estarão presentes quando precisarmos delas.

Lembre-se de que não mergulhar em gente rasa não significa ser intolerante ou julgar os outros. Cada pessoa tem seu próprio caminho e nível de evolução. É uma questão de discernimento e autocuidado, de buscar conexões enriquecedoras e genuínas.

Portanto, escolha cuidadosamente as pessoas com quem você se envolve e reserve seu tempo e energia para aqueles que acrescentam valor à sua vida. Cultive relacionamentos significativos e esteja aberto para encontrar aqueles que compartilham das mesmas profundidades que você."