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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

FORÇA HUMANA OU FORÇA DIVINA?

Existem duas maneiras de vivermos a vida: na força humana ou na força divina. Viver com base na força divina é escolher uma vida de dependência de Deus. Basear-se na força humana é escolher a prepotência. E a prepotência descarta Deus. Ela tenta colocar Deus na condição de ajudante, e não de líder e Senhor. A prepotência é o sinal claro de um coração soberbo! E como bem afirmou Salomão em Provérbios 16.18, a soberba precede a ruína. Na verdade, Salomão é categórico ao escrever que "quando vem o orgulho, chega a desgraça" (Provérbios 11.2). Talvez, por isso, ele tenha afirmado em Provérbios 3.5 de forma bem explícita: "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento". Salomão sabia da importância da mensagem, tanto que a repetiu no verso 7: "Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema ao Senhor e evite o mal". A prepotência só tem uma razão para nos elevar: derrubar-nos logo em seguida. A prepotência despreza a dependência divina. O prepotente vive para si. As pessoas que vivem para si mesmas naturalmente vão querer ter tudo o que veem, tudo o que possa lhes dar prazer. A prepotência acrescenta a esse desejo de prazer a ideia de status". E, por isso, a prepotência nos leva a desprezar a dependência divina. A prepotência quer respostas sem um relacionamento com Deus. Todavia, fomos criados para um relacionamento pessoal com Ele. A prepotência quer respostas sem depender de Deus. Porém, Deus nos criou para dependermos Dele em tudo. A prepotência quer respostas com base no entendimento humano, mas a mente e os pensamentos divinos são mais elevados do que os nossos. A prepotência é o afastar-se de Deus especificamente para buscar a satisfação no eu. Apoiar-se no eu, contudo, é um ato que precede a destruição. Apoiar-se no nosso próprio entendimento é ser contrário a fé. E sem fé em Jesus, nada é possível. Na verdade, a prepotência é uma forma específica de incredulidade. E a incredulidade é a mãe de todos os males em nossa vida. Por isso, o próprio Deus nos aponta a romper com toda forma de prepotência, conforme está escrito em Jeremias 9.23-24: "Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor, e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado", declara o Senhor. A maneira de vencermos nossa prepotência é procurar compreender e conhecer Deus! E, ao procurar compreendê-lo, perceberemos que Ele é elevado demais para nossa compreensão. E quanto mais o conhecermos, mais o amaremos, pois constataremos como Ele é bom; como Ele é Deus fiel. Ao conhecê-lo, nossa prepotência será tratada por Ele, nos fazendo cada vez mais dependentes Dele. Lembre-se: a soberba humana precede a ruína; e a dependência divina, uma vida de CONQUISTA!

PROJETO 2016

Estamos vivendo um tempo muito favorável para planejamento, não é mesmo? Muitas pessoas aproveitam este momento de “final de ano e início de um novo ano” para mensurar o que conquistaram durante todo o ano e projetar novos caminhos e metas para o novo ano que está por vim. Com toda a certeza, este deveria ser o pensamento de um líder “avaliar o que deu certo e o que deu de errado neste ano que está terminando, e projetar novas metas para o ano que se inicia”. Todavia, muitos líderes estão completamente desanimados, e não sentem desejo de projetar nada para sua vida em 2016. Talvez, você é uma destas pessoas a qual me refiro, e é justamente para você mesmo que senti de escrever. No livro de Jó 22.28, diz: “O que você decidir se fará, e a luz brilhará em seus caminhos”. Um projeto é o primeiro passo para se alcançar o que se deseja. As pessoas que não sonham e não almejam alcançar grandes objetivos em sua vida, não fazem projetos. Tudo é uma questão de decisão! Como você leu acima, em Jó 22.28- “o que você decidir se fará”. Uma pessoa decidida é capaz de alcançar qualquer objetivo. Uma pessoa decidida sabe muito bem onde ela deseja chegar. Repare que após uma tomada de decisão, a palavra nos garante que “a luz brilhará em seus caminhos”, ou seja; a luz é o Espirito Santo de Deus, que acompanha todas as pessoas decididas a vencer. Mesmo nos momentos difíceis, mesmo nas situações mais desesperadoras, vencer será sempre uma questão de decisão. O Aposto Paulo disse em Romanos 8.36 “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Repare o quanto esta passagem é profunda. Um líder sabe que vencer é uma questão de posicionamento e de mente. Você pode estar passando pelos momentos mais difíceis em sua vida, todavia, em Cristo, você é um vencedor. Segundo este ensinamento de Paulo, não há nada que possa impedir um homem de vencer, pois o homem já é um vencedor. Não sei o motivo que pode ter te conduzido ao desanimo e a não querer projetar metas para 2016. Todavia posso te afirmar, tudo é uma questão de decisão. Todo grande líder sabe que vencer não é uma questão de recompensa humana, todo grande líder sabe que vencer é uma questão de posicionamento diante de Deus. Meu querido leitor, independente do cenário que você esteja vivendo, se você decidir ser um vencedor, então você será. Projete metas para 2016, se esforce para conquistar cada objetivo traçado, pois maior é o que está em você do que o que está no mundo. Lembre-se: Para conquistar será preciso tomar uma decisão. Decida ser um vencedor e faça o seu projeto de 2016. Coloque suas metas, seus desejos e sonhos, e mantenha-se fiel ao seu Deus. Tente desenhar o caminho e os processos que te conduzirão a conquista dos objetivos, e como a própria palavra de DEUS nos diz: “A luz brilhará em seu caminho”.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

MANTENHA O CORAÇÃO QUEBRANTADO

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda (João 15.1-2). Temos falado sobre manter distância zero de si mesmo e sabemos que é um tema intrigante. Trata-se de um lembrete para o nosso chamado ministerial, a partir daquilo que realmente somos, sem máscaras, sem fingimentos, de forma autêntica e bem resolvida. Deus deseja que sejamos leais conosco mesmos. Para isto, é necessário exercitar, diariamente, nossa vida com Deus e mantermos o coração diante do Senhor para que ele faça o que deseja fazer, na hora e do jeito dele. Para ilustrar, vamos pensar um pouco sobre o processo por que passa uma árvore frutífera. A semente é lançada ao solo, morre, e, assim, começa a criar raízes. Estas raízes procuram por água. Os ramos começam a surgir e procuram pela luz. O tronco cresce, com o tempo, amadurece. Os galhos se desenvolvem, as folhas vão nascendo. As flores começam a nascer. Logo se percebem as pequenas frutas. Essas frutas têm sabor, são digestíveis, são bonitas e propícias para a alimentação. Mas, você já parou para pensar que é exatamente a partir da lama que o processo teve início? Sim, nossos alimentos vêm da lama! Jesus conta esta metáfora de uma forma um pouco diferente, mas muito criativa, no evangelho de João, capítulo 15. Ele nos convida a mantermos o coração quebrantado, dependendo dele e de Deus, vivendo por meio dele e para ele. Jesus não teve uma vida de rei, não fez exigências materiais, não se importava com o que diziam, mas com o que o Pai queria. Um coração cheio de sonhos e projetos que não considera a vontade de Deus e o ministério de Jesus, normalmente, demonstra ser um coração altivo, soberbo e que necessita de quebrantamento, pois, convém que ele cresça e que eu diminua (João 3.30). Assim, manter o coração quebrantado somente é possível para os que permanecem em Jesus: permanecei em mim, e eu permanecerei em vós (v 4). Israel se tornou estéril. Seu coração já não estava mais no Senhor. Esterilidade tem relação com coração não quebrantado. Então, o que fazer? A resposta está nos versículos de 4 a 7. A chave é permanecer em Cristo. O verbo permanecer aparece onze vezes nos versículos de 4 a 10. Permanecer significa continuar a ser ou estar, ou ficar, conservar-se, persistir, insistir, demorar-se. Quem permanece em Jesus, Jesus permanece nele (v 4a). Quem permanece produz, quem não permanece não produz (v 4b). Quem permanece dá muito fruto, porque sem Jesus nada podemos fazer (v 5). Quem permanece é acolhido, quem não permanece é arrancado fora (v 6). Vemos que a chave para frutificar é manter o coração quebrantado, é anular-se a si mesmo e permanecer em Jesus. Ali é o lugar seguro para uma vida de humildade e relevância. Mantêm o coração quebrantado, também, os que permanecem na Palavra: Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós (v 7). Quem permanece em Jesus e na Palavra, pede o que quiser e será feito (v 7). Quem está na Palavra não pede futilidades, antes, entende que melhor é dar do que receber, melhor é dar frutos do que colhê-los. Melhor é manter a vida em Deus, como barro nas mãos do oleiro, do que manter um coração duro que não se dobra facilmente. Firma os meus passos na tua palavra, e não me domine iniquidade alguma (Salmos 119.133). Enfim, manter o coração quebrantado é permanecer no amor. Aquele que permanece em Jesus permanece no amor: Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor (v 9). Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço (v 10). Amar e agir como Jesus demonstram um coração totalmente entregue, quebrantado, pronto para fazer as coisas que o Mestre fez, amar incondicionalmente como ele amou. O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros (v 12). Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros (v 17). Não é fácil manter o coração quebrantado. Mas, eis aqui, uma prática lição: Permanecer em Jesus, permanecer na Palavra, permanecer no amor. Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim (Gálatas 2.20). Cristo se entregou por mim. Aleluia! Agora, quebrantado, nego-me a mim mesmo e vivo para ele.

VAMOS SONHAR

E, sendo por divina revelação avisados num sonho para que não voltassem para junto de Herodes, (os magos) partiram para a sua terra por outro caminho (Mateus 2.12). Interessado em apresentar a realeza de Cristo, o evangelista Mateus insere em sua narrativa a surpreendente visita de sábios do oriente, chamados de magos, considerados por muitos como nobres cientistas, ou até como reis (Mateus 2.1-12). Pessoas experientes que tinham uma grande fome e sede de Deus. Vieram de tão longe, pois sonharam conhecer a Deus. Sonharam com os olhos nos céus. A interação que estes sábios tinham com a natureza ia muito além da contemplação e do usufruto. Perceberam o Criador através da criação. Tornaram-se estudiosos dos astros nos céus porque queriam decifrar o Deus do Universo. Sabiam que, por trás da beleza, riqueza e grandeza dos céus, havia um Criador de todas as coisas. Por isso, declararam: Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo (v 2 - NVI). Perceberam o movimento dos céus recepcionando o Messias. Discerniram precisamente a data do nascimento e não mediram esforços para seguir a estrela. Viajaram cheios de convicção e fé a ponto de, quando chegaram a Jerusalém, foram logo perguntando: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? (v 2 - NVI). Não tinham dúvidas: o Messias já tinha nascido! Sonharam com os olhos na Palavra. O perverso Herodes nada sabia sobre esse tal nascimento. Apavorou-se, na verdade. Encontraram a resposta nas Escrituras quando citaram o profeta Miqueias: O Cristo deveria nascer em Belém da Judeia; pois assim escreveu o profeta: ‘Mas tu, Belém, da terra de Judá, de forma alguma és a menor entre as principais cidades de Judá; pois de ti virá o líder que, como pastor, conduzirá Israel, o meu povo’ (vv 5-6 - NVI). Citaram, porque conheciam. Conheciam, porque liam. Liam, porque sonhavam. Sonhavam, porque tinham fome e sede de Deus. Alimentavam sua fome e sede de Deus através da Palavra. Não se sabe exatamente como esses não-judeus tiveram acesso às Escrituras. Pode ter sido em gerações anteriores por causa de alguma dispersão ou exílio dos israelitas. O fato é que se apegaram à Palavra de Deus como regra de fé e prática. Podem até ter se identificado com as profecias que predisseram reis vindo para adorar o Messias (Salmos 68.29, 31; 72.10-11; Isaías 49.7; 60.1-6). Foi exatamente isso que fizeram: ao entrarem na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram. Então abriram os seus tesouros e lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra (v 11 - NVI). Não estavam ali por curiosidade. Estavam ali para adorar o Messias. Sonharam com os olhos de Deus. Estavam extasiados. Tinham visto o Messias envolto no ambiente de contrastes do singelo com o extraordinário, do simples com o sobrenatural. Seus corações foram tocados pela verdade de que o Redentor vive, o Salvador está entre nós. Nesse clima, enquanto dormiam, foram advertidos em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram a sua terra por outro caminho (v 12 - NVI). Sonho que adverte (foram advertidos). Sonho que traz discernimento (não voltarem a Herodes). Sonho que direciona (retornaram). Sonho que cria o caminho (por outro caminho). Sonho que conduz ao lugar de descanso (a sua terra). Assim são os sonhos que sonhamos com os olhos de Deus. Os sábios magos sonharam em conhecer Cristo e conheceram. Conheceram e adoraram. Adoraram e passaram a sonhar sonhos de Deus. Parece que é isso: sonhar com Deus nos leva a sonhar os sonhos de Deus. Vamos sonhar!

domingo, 27 de dezembro de 2015

DEIXAREMOS SAUDADES?

"Depois Josafá descansou com seus pais, e foi sepultado com eles na cidade de Davi. E seu filho Jeorão reinou em seu lugar ... Ele tinha trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou oito anos em Jerusalém. Morreu sem deixar saudades; e o sepultaram na cidade de Davi, mas não nos sepulcros dos reis" (2 Cr 21.1,20). A história desse rei é muito triste. Tão triste que não deixou saudades, não deixou marcas positivas e abençoadoras. Desviou-se dos caminhos de Deus, levando o povo para a prostituição espiritual, além de ter matado seus irmãos à espada. Morreu com 40 anos e nem foi sepultado no sepulcro dos reis. À luz desta história triste, reflitamos acerca de nossa relevância neste mundo. Que tipo de influência temos exercido em nossos contextos. Será que ao morrermos as pessoas sentirão a nossa falta, sentirão saudades de nós? Somos pessoas necessárias neste mundo? Estas são perguntas muito pertinentes, considerando que vivemos num mundo narcisista, egoísta, hedonista e consumista. Na verdade, temos vivido em função de nós mesmos, dos nossos cargos e de nossos familiares. A vida cristã se resume aos domingos e não temos prazer no testemunho do evangelho de Cristo durante a semana. Não apresentamos o evangelho por palavras e ações como nos ensinou o Senhor Jesus. Vivemos uma vida religiosa sem paixão, sem brilho e sem relevância. Deixaremos saudades? Deixaremos porque servimos às pessoas, nos preocupávamos com elas, fazíamos o bem por toda a parte, agíamos com liberalidade, solidariedade e generosidade? Que tipo de influência exercemos na sociedade? Não é verdade que deixamos de aproveitar muitas oportunidades para abençoarmos pessoas com nossa profissão, servindo-as em nome de Cristo Jesus? Ao olharem para nós as pessoas vêem um belíssimo testemunho do evangelho da graça? Vêem em nós pessoas amorosas que perdoam os que ofendem? Poucos são os que têm prazer em ajudar, dar uma palavra de encorajamento, conversar, aconselhar, motivar, orientar, confrontar e servir em nome do Senhor. Se morrêssemos hoje, faríamos falta para as pessoas fora do nosso ambiente familiar? Somos realmente necessários na sociedade? Que tipo de impacto temos gerado em nosso contexto? Negativo ou positivo? O rei Jeorão não é o nosso modelo de líder, de pessoa comprometida com Javé. O Senhor o enfermou e ele morreu. Não deixou saudades porque não foi obediente ao Senhor. Viveu uma vida de egoísmo e irresponsabilidade. Uma vida execrável. Ele entristeceu profundamente o coração do Senhor. Há muitas pessoas como o rei Jeorão. São desobedientes, implacáveis em seus atos danosos, insensíveis, carnais e interesseiras, mesmo como membros de igreja. Pessoas que vivem para si mesmas não deixam saudades. Pessoas que buscam status, pódio, eminência, confetes, reconhecimento, fama não agradam a Deus e estão fadadas ao fracasso e ao ostracismo. Não deixar saudades é não deixar marcas que valem a pena. Não gerar saudades é fruto de uma vida focada nas coisas desta terra e não nas coisas de cima (Cl 3.1,2). É viver centrado em si mesmo. Pessoas que prejudicam o próximo não deixam saudades. Os que falam mal da vida alheia igualmente não são saudosas, não deixam lembranças abençoadoras. Sabemos que tudo o que o homem semear isto também ceifará (Gl 6.7). A vida é de plantar e colher. Ouvir e praticar. Aprender e fazer. Quanto mais solidários menos solitários. Quanto mais generosos mais aumenta a nossa sementeira. Se nós desejamos agradar a Deus certamente deixaremos saudades. O que Pai requer de nós é que cumpramos a missão ordenada por Seu Filho Jesus (Mt 28.18-20). Para impactar o ambiente em que vivemos, precisamos ter a fé de Abraão, a persistência de Jacó, a mansidão de Moisés, a coragem de Davi, a fidelidade e intrepidez de Elias, a humildade de Jeremias, a sensibilidade de Isaias, o espírito evangelístico de Paulo, a santidade de Estevão, a alegria de Silas, a intrepidez de Apolo, a precisão em relação às Escrituras de Áquila e Priscila, o amor de João, a generosidade de Barnabé, a integridade de João Batista e a diaconia amorosa de Jesus, que deu a Sua vida por nós na cruz, ressuscitando ao terceiro dia. Deixemos nas pessoas as marcas do Senhor Jesus para a Glória de Deus Pai.

TUDO É POSSIVEL

Mas, se o senhor pode, então nos ajude. Tenha pena de nós! Jesus respondeu: - Se eu posso? Tudo é possível para quem tem fé (Marcos 9.22-23- NTLH) Quando o pai menos esperava, estava lá novamente o menino se contorcendo todo. Quantas foram as vezes que se lançou ao fogo, cortou-se nos muros e pedras que se atirava. Seus olhos estavam cansados e desesperados de tanto ver seu filho espumando intensamente, rilhando seus dentes até à exaustão. Pai e filho estavam se definhando. A força e violência com que agia deixava muito claro que não era seu próprio filho, mas um espírito maligno que se apoderava dele para oprimi-lo de maneira terrível. Sempre em busca de uma solução, percorria todo tipo de novidade para pedir ajuda. Alguns homens discípulos de Cristo tentaram resolver, mas não tiveram sucesso. "Simplesmente impossível", é o que concluiria qualquer um naquela situação. "Não tinha solução", seria o pensamento comum. Havia uma multidão reunida discutindo com alguns mestres da lei. Jesus chega sem que esperassem, surpreendendo-os novamente. Correm para saudá-lo. Imediatamente Jesus percebe que estavam em um conflito intenso. Pergunta-lhes sobre o que estavam conversando. Aquele pai abatido e cansado dá um passo à frente e diz sobre o caso do seu filho. Relata que, desde pequeno, sofre desses súbitos ataques. Não precisou explicar muito, pois, logo que trouxeram o menino para Jesus, o espírito maligno, imediatamente, o sacudiu e ele espumou rolando pela terra. Apresenta seu filho a Jesus, mas, com seu coração incomodado por dúvidas e temores, diz: - Se o senhor pode, então nos ajude. Tenha pena de nós! Jesus respondeu: - Se eu posso? Tudo é possível para quem tem fé. Então o pai gritou: - Eu tenho fé! Ajude-me a ter mais fé ainda! (vv 23-24). Que comportamento contraditório daquele pai: teve fé para levar seu filho a Jesus, mas tinha dúvidas em seu interior. O pai está confuso, pois crê, mas falta-lhe fé. Sabe que tudo pode mudar, mas pensa que tudo ficará como está. Fé e descrença ocupam a mesma mente e coração em uma tensão extenuante. Muito comum isso, não? Pequena fé Mas a ação de Jesus não ficou limitada pela pequena fé, nem exigiu muito do pobre pai. O Mestre compadeceu-se e libertou o menino. Havia percebido como aquele homem amava profundamente seu filho, pois nunca o tinha abandonado. Ah, que poder existe no amor de um pai. Surpreendentemente aquela pequena expressão de fé foi suficiente à intervenção milagrosa. Houve uma humilde e consciente dependência de Deus. Isso bastou! De alguma forma aquele pai creu: Jesus pode. Aquela experiência o levou além: somente Jesus pode. Todos ficaram maravilhados com o grande poder de Deus (Lucas 9.43). Qual é a sua dor? Apresente-a diante de Deus na honestidade e transparência de sua pequena fé. Não tente aparentar bravura quando está quebrantado, demonstrar valentia, quando está fraco. Seja verdadeiro em sua oração. Jesus se compadece quando há real humildade em nosso coração e continua fazendo o impossível nos dias de hoje. Mesmo de maneira débil e desajeitada, simplesmente ore. Afinal, o poder da oração está em Cristo que a ouve e não em você que a faz. Descanse nisso!

O PODER DA UNIDADE

Que (eles) sejam um, como nós o somos (João17.22). O capítulo 17 de João narra uma das maiores e mais belas orações de Jesus. O centro de sua oração é glorificar ao Pai, e interceder por seus discípulos e por aqueles que viriam a crer no futuro, ou seja, por nós (v 20-26). Exatamente isso, o apóstolo João deixa evidente que você e eu estamos no centro da oração de Jesus. Somos lembrados por ele nessa que seria uma de suas últimas orações antes de morrer. Seu pedido é bastante claro e, surpreendentemente, focado: que sejamos um! É importante, portanto, adquirirmos a consciência da unidade: Como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós... para que sejam um, como nós o somos (vv 21, 22). O ponto de partida é o relacionamento perfeito entre ele e o Pai, no vínculo do Espírito, formando uma unidade de coração, interesse, valores e vontade (João 10.30). A segunda dimensão é gerada a partir da cruz de Cristo que quebra toda a separação que havia entre nós e Deus (Efésios 2.16). A terceira dimensão é que todos os que estamos em Cristo passamos a ter a mesma natureza espiritual, portanto, passamos a ser um entre nós (Efésios 4.3-6). Dessa forma, nossa unidade com Cristo não pode ser quebrada (Romanos 8.38-39), e a unidade entre nós é real e definitiva (Romanos 12.5) e muito maior que qualquer diferença de língua, cor de pele, escolaridade, classe social, ou ênfases teológicas. Além disso, precisamos desenvolver o aprendizado da unidade: A fim de que sejam aperfeiçoados na unidade (v 23). A consciência de que existe uma unidade gerada em Cristo provoca uma tensão quando olhamos à volta e percebemos uma realidade de desentendimentos, hostilidade, indiferença, partidarismo, ou discriminação dentro do chamado corpo de Cristo. Por esta razão, a oração de Jesus inclui o pedido para que sejamos aperfeiçoados na unidade. A unidade invisível precisa ser aprendida e desenvolvida no mundo visível. A unidade espiritual precisa brotar na alma (pensamento, emoção e vontade), e materializar-se na ação, nas palavras, no tratamento ao outro. Por essa razão também o apóstolo Paulo tanto insistiu que nos esforcemos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Efésios 4.3). Pediu, pela autoridade do nosso Senhor Jesus Cristo, que estejamos de acordo no que dizemos e que não haja divisões entre nós e que sejam completamente unidos num só pensamento e numa só intenção (1 Coríntios 1.10). Insistiu para que tenhamos todos o mesmo modo de pensar e vivamos em paz, até dando instruções quanto à importância de nos cumprimentarmos com gentileza (2 Coríntios 13.11-12 ). Consequentemente, essa vivência mostrará o quanto é poderoso o resultado da unidade: para que o mundo creia; para que o mundo conheça (vv21, 23). Uma vez a unidade aprendida e vivenciada entre nós, o resultado é que muitos conhecerão e crerão em Cristo. Vivemos um mundo fragmentado, competitivo, individualista e indiferente ao outro. O caráter de Deus, expresso através de Cristo, é completamente oposto a isso tudo. As pessoas conhecem a Cristo a partir da nossa vida. Por essa razão, Jesus orou afirmando que, à medida que nos amarmos de coração e de fato, atrairemos muitos a Deus. Podemos concluir que o mundo vai crer, na proporção que perceber o amor que existe entre nós, pois as pessoas querem ser amadas e aprender o caminho do amor. É o que aconteceu, logo em seguida, na igreja (Atos 2.41,47; 4.4; 5.14; 6.7; 9.31, 35, 42). Jesus ainda intercede pela nossa unidade visível nos dias de hoje. Abra seu coração para experimentar uma nova dimensão de unidade com os outros irmãos e irmãs na fé. Pare de pensar e falar "o que a igreja poderá fazer por mim" e comece a agir coerentemente com o pensamento "o que eu poderei fazer pela igreja". Todos fazendo assim, haverá unidade e poder.

sábado, 26 de dezembro de 2015

ENGANOS

Deus deu ao homem uma inteligência incrível, muitas vezes encontrada em um nível fora do comum em alguns de nós. Porém, para a tristeza do Senhor, muitas vezes ela é usada para o mal, em destruições sem sentido, em astutas trapaças, em enganos sutis. Na Bíblia vemos Jacó roubando de seu irmão Esáu a bênção da primogenitura de forma sutil: "Esaú, ouvindo as palavras de seu pai, bradou com grande e mui amargo brado [...] E ele disse: Veio teu irmão com SUTILEZA, e tomou a tua bênção" (Gn 27:34-35). Vemos Davi adulterando com Bate-Seba e tentando matar de forma sutil a Urias, o marido dela: "[...] Davi escreveu uma carta a Joabe [...] dizendo: Ponde a Urias na frente da maior força da peleja; e retirai-vos de detrás dele, para que seja ferido e morra" (II Sm 11:15). Vemos Judas planejando a melhor forma de trair Jesus: "E Judas [...] foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar. E eles, ouvindo-o, folgaram, e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna" (Mc 14:10-11). Vemos Paulo falando a respeito das SUTILEZAS dos homens e do mundo: "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Cl 2:8). Infelizmente alguns missionários se deixam cair nos enganos sutis de outros "irmãos", de descrentes, de Satanás e até mesmo são enganados sutilmente por sua própria inteligência pecaminosa. Não percebem que alguns irmãos que se dispõem a ajudar ainda não tiverem o caráter totalmente transformado pelo Espírito Santo. Deixam-se enganar por descrentes farsantes, caloteiros e aproveitadores. E até sua inteligência os engana sutilmente, levando-os a crer que pequenos erros não geram grandes consequências, levando-os a darem brechas para Satanás tratá-los como marionetes, destruindo vida pessoal e ministerial. O homem, Satanás e seu sistema demoníaco, o qual chamamos de mundo, não precisam de grandes brechas para bagunçar e destruir a vida de um missionário. Eles só precisam de pequenas brechas abertas por enganos sutis. Tenha cuidado com esses enganos! Pequenas iscas matam grandes peixes! Pequenas plantas capturam grandes insetos!

FÉ VIVA OU FÉ MORTA

"Tradição é a fé viva dos que já morreram e tradicionalismo é a fé morta dos que ainda vivem". Um dos maiores perigos da nossa fé é cair num tradicionalismo morto, e talvez mais difícil ainda é perceber se nós mesmos entramos nele. Os autores bíblicos do Antigo Testamento, inspirados e orientados por Deus, falaram por diversas vezes do perigo de se abandar a Ele seja por meio do esquecimento daquilo que Ele é e tem feito pelo seu povo ou simplesmente pelo mero formalismo morto. "O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu" (Isaías 29.13). Essa expressão de fé em Deus de modo mecânico não ocorre de uma hora para a outra. Em alguns casos se manifesta numa segunda geração de famílias que fazem parte do povo da aliança. No livro O Universo ao Lado, que fala sobre como filosofias e religiões expressam sua cosmovisão da vida pessoal, do universo e de Deus, e como essas percepções de mundo são compartilhadas até mesmo para maioria da humanidade, tornando assim o "espírito de uma época" (zeitgeist), James W. Sire considera a reação de pensadores cristãos à religiosidade morta de seus dias. Embora eles não tenham permanecido firmes na ortodoxia bíblica, descambando para um existencialismo teísta, ou liberalismo teológico, negando verdades como a veracidade das histórias da Bíblia ou negando os milagres, dentre outros pontos essenciais da fé, eles propuseram um teste que quero que reflitamos juntos. Vamos ao teste. Como você lida com o pecado: com a quebra de uma regra ou a traição de seu relacionamento com Deus? Com relação ao arrependimento: você simplesmente admite a culpa ou sente uma profunda tristeza por ter adulterado sua relação com Deus? Você vê o perdão como a suspensão da pena ou a renovação da amizade? E a fé, é a crença em um conjunto de proposições ou o comprometimento com uma pessoa, ou seja, com o Deus trino? E por fim, sua vida cristã é a obediência de regras e mandamentos ou uma forma de expressar toda sua gratidão a Deus? Se suas respostas tenderem para a primeira parte das perguntas, isso revela a ênfase em um relacionamento com Deus de modo impessoal ou despersonalizado. No entanto, se você concebe o pecado como trair Deus; o arrependimento como um sentimento de pesar por causa dessa traição; o perdão como uma reconciliação com o Deus santo; a fé como um compromisso radical; e a vida cristã como um estilo de vida grato por tudo que Ele fez, faz e fará, você está no caminho da fé viva, verdadeira e relevante. Lembremos sempre que Deus é tão gracioso que mesmo que a nossa religiosidade seja legalista, morta ou impessoal, Ele insiste: "continuarei a fazer obra maravilhosa no meio deste povo; sim, obra maravilhosa e um portento..." (Is 29.14a).

PASTORES COM CARÁTER

O caráter de um pastor define o seu ministério. Isso significa que um pastor cujo caráter é íntegro produzirá um ministério limpo, cheio de graça e de verdade, um ministério sem nebulosidades. Contudo, um pastor sem caráter, invariavelmente, produzirá um ministério fajuto, de mentirinha, caracterizado pela arrogância, vaidade, roubos (não só financeiros, mas de tempo e de vidas), adultérios e neuroses pessoais pretensamente anunciadas como revelações de Deus. Não adianta um ministério aclamado pelos homens, mas reprovado por Deus. No final, o que conta mesmo é minha vida diante de Deus. Quando se trata de liderança pastoral há um trecho da palavra de Deus que muito me chama a atenção. É o texto de Mateus 7:21-23, que diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” O curioso nesse texto é que todas as realizações alegadas pelos que estão sendo reprovados no juízo final são funções associadas à liderança pastoral: profecias, expulsão de demônios, realização de milagres. Só líderes no reino de Deus realizam tais tarefas. O Senhor, entretanto, os reprova, pois o coração desses líderes não era limpo, seu testemunho era condenável, suas motivações mais íntimas eram mesquinhas e egoístas. Na verdade, esses líderes tomavam o nome de Deus em vão todas as vezes que realizavam milagres, profetizavam ou expeliam demônios, pois no dia-a-dia “praticavam a iniqüidade”, promoviam a si mesmos. Jesus, no sermão do Monte, entre outras bem-aventuranças, declarou que são “bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mt. 5:8). Deus se importa muito com um coração limpo. Por essa razão, Jesus inclui os limpos de coração em suas bem-aventuranças. O pastor precisa ter coração limpo se deseja servir a Deus com integridade e um testemunho pessoal aprovado. Davi escreve “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente” (Salmo 24:3-4). Por isso, o líder da igreja, deve conservar o “mistério da fé com a consciência limpa” (I Tm. 3:9). Manter um bom testemunho por ter um coração limpo não necessariamente fará do pastor um sucesso entre os homens. Pelo menos enquanto este pastor estiver vivo. Depois de morto é outra história. Não obstante, é o bom testemunho que fará desse líder um vitorioso diante do Seu Senhor, pois Deus sabe que o bom testemunho agrega as ovelhas, enobrece o reino de Deus, honra o nome do Senhor, não escandaliza os mais fracos na fé. Portanto, cabe a cada líder pastoral avaliar diariamente como está o seu coração. Esse exercício devocional é imprescindível para ser bem sucedido no ministério da Palavra, pois somente os limpos d

A LÓGICA DE DEUS

De maneira básica, popular, e com a ajuda do Aurélio, podemos definir lógica como: "a coerência de raciocínio, de idéias". Biblicamente podemos afirmar que a lógica de Deus é inversamente proporcional à do homem. Ela é matemática e filosoficamente louca, mas, espiritual e divinamente sábia. Vejamos: Os gigantes do mundo são como Golias: grandes, fortes, soberbos, orgulhosos; confiam na própria força, no poder das armas, naquilo que é aparente. Os gigantes de Deus são como o pequeno Davi: totalmente dependentes, reconhecem a própria fraqueza e confiam exclusivamente no Senhor. Os gigantes do mundo firmam-se sobre os próprios pés. Os gigantes de Deus firmam-se sobre os joelhos, pois é de joelhos que o gigante de Deus é grande. Na lógica divina os fracos é que são fortes (2º Cor 12:9-10). Na lógica humana isso é irracional. O mundo não aprecia os fracos, estes devem ser eliminados, somente o mais forte prevalece. A lógica divina diz àquele que quer ser grande entre os seus irmãos: torne-se o menor de todos e sirva aos demais. A lógica humana abomina esta idéia, aquele que quer ser grande deve se impor, mostrar sua força, sua habilidade. A lógica humana ensina a autopromoção. Deus diz: quem quer ser exaltado deve se humilhar, pois o que a si mesmo se exalta será humilhado. Na lógica humana os conquistadores do mundo são os bravos, os guerreiros, os que impõem pela força a própria vontade. Na lógica de Deus os mansos são os que herdarão a terra. Na lógica humana vence o maior exército. Deus costuma diminuir o exército, como fez com Gideão, antes que este alcance a vitória sobre o exército inimigo. A lógica humana busca por meio dos prazeres, lícitos ou ilícitos, encontrar a felicidade. Faz o que for preciso para eliminar a tristeza e o choro. Deus na sua lógica diz: "Felizes os que choram, pois, eles serão consolados" (Mt 5:4). Ame os que te amam; valorize quem te dá valor; alguém te fez mal? vingue-se, afinal, "a vingança é um prato que se come frio". Esta é a lógica humana. Deus em sua lógica ensina: ame os seus inimigos, perdoe aqueles que te ofenderam, ore pelos que te perseguem. A lógica humana diz: quanto mais se tem, melhor. Deus ensina: é melhor repartir do que receber. Contrário à lógica humana Deus afirma que os últimos serão os primeiros; que ele não veio chamar justos, mas, pecadores; que não é o que entra no homem que contamina, mas o que sai, pois do coração provém toda imundície e maldade existente. Assim, a sabedoria de Deus é vista pelo homem como louca, ela é humanamente ilógica. Por isso Deus a escondeu dos sábios e entendidos e revelou aos pequeninos, aos incultos, aos joões-ninguém do mundo. Ele escolheu as coisas que não são para confundir as que são. Os gregos, senhores da lógica, buscavam conhecimento. Os judeus, senhores dos oráculos, buscavam sinais. Diante deles se manifesta àquele que detém todos os tesouros da sabedoria. Ele se revela em glória aos pequeninos. Os sábios e poderosos não o reconhecem, e rejeitam o Senhor da lógica, expulsando-o do mundo, para continuar na inútil busca por conhecimento e sinais. Por isso, somente os que se deleitam na loucura divina entendem porque "naquela mesma hora exultou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos; sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado?" (Lc 10:21)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

ENXERGANDO PELA FÉ

“Bem-aventurados os que não viram e creram.” (João 20:29) Mais que a aceitação de um conjunto de regras, a vida cristã é uma chamada ao desafio de viver numa dimensão espiritual onde fé é a palavra-chave. Precisamos crer para enxergar o mundo espiritual, como está escrito: “Se creres, verás a glória de Deus” (João 11:40). E o nível de confiança e de entrega determina a qualidade da fé. O tamanho da esperança atrai as promessas de Deus, enquanto a incredulidade atrasa – ou mesmo suspende – a intervenção divina. Se me sujeitei à paternidade do Senhor, só me resta confiar no Pai. Se você é filho, seu papel é crer que Deus está agindo. Porém, aqui está, muitas vezes, o problema: não queremos só confiar, mas ansiamos por ver Deus agindo. Exigimos os mínimos detalhes: saber quando, onde e como. É uma entrega controlada. Mas nunca vamos saber como e quando o Senhor agirá, pois o Pai é autossuficiente e soberano. Por isso, ele faz o que quer, quando e como quer. Em nenhum lugar da Bíblia encontramos uma ação divina padronizada. O Senhor nos trata de forma pessoal e criativa, personalizada. Ele nunca prometeu que daria explicações sobre os seus métodos, ou sobre como faria, mas prometeu agir. E quando Deus opera de forma invisível, também espera que você creia. A falta de entendimento tem levado inúmeras pessoas ao erro. Muitos andam atrás de profetas. Em vez de procurá-los, busque um relacionamento pessoal com Deus, pois o Senhor falará diretamente contigo. Controle sua angústia. Há pessoas que são ministradas por estranhos. Não sabem nem por onde o “profeta” anda, de onde veio, nem quem o cobre ou como é sua vida. Não deixe que, levado pela agonia, essas pessoas coloquem a mão na tua cabeça e passem a controlar tua vida. Deixe que o Senhor esteja à frente. Em nossa sede de querermos compreender tudo de forma racional, nos frustramos. Mas devemos aprender a confiar. Somente então, perceberemos quão linda, paterna, cuidadosa e criativa é a ação de Deus.

DISTÂNCIA ZERO É PENSAR BIBLICAMENTE

Distância Zero é pensar biblicamente Mensagem de 29.03.15 E na sua lei medita de dia e de noite (Salmo 1.2). Para que o nosso relacionamento com Deus seja bem-sucedido é preciso ocorrer, diariamente, uma mudança na nossa estrutura de pensamento. Assim como em qualquer construção são necessários bons fundamentos, alicerces sólidos, para depois ser edificada a obra, no reino espiritual não é diferente. Quando estamos longe de Deus, nossos pensamentos são invadidos, transformados e adaptados para vivermos no império das trevas. Cristo, através da sua entrega na cruz, não só nos transportou para o seu reino de amor, como purificou a nossa mente das obras mortas para servimos ao Deus vivo (Hebreus 9.14). Uma das grandes revelações bíblicas está em 1 Coríntios 2.16: Nós, porém, temos a mente de Cristo. Logo, é necessário abraçarmos diariamente esta posição conquistada por Jesus para diminuirmos a distância de Deus, e também vivermos na liberdade, como está escrito: e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João 8.32). Da afirmação bíblica para a realidade do nosso dia a dia, de que temos a mente de Cristo, é preciso um exercício que deve ser praticado de dia e de noite: meditar na palavra de Deus, na lei do Senhor. Josué é um exemplo que devemos observar. Quando Moisés morreu, Deus levantou Josué para uma grande missão: conduzir seu povo para a terra prometida; e dentre as orientações, Deus lhe disse: antes, medita no livro da lei de dia e de noite (Josué 1.8). Meditar é diferente de fazer uma simples leitura. É observar, com cuidado, cada palavra, grifar os verbos, entender o contexto, é morar no texto até que ele venha fazer parte da nossa vida. Quando essa verdade substitui a mentira, então estamos próximos de Deus, unidos a ele pela sua Palavra. Outra afirmação importante é que não devemos nos conformar com este mundo, pois segundo a Bíblia, o mundo jaz no maligno. Devemos, sim, ser renovados pela palavra de Deus. Então aqui estamos diante de uma situação na qual devemos tomar uma posição, ter uma atitude todas as vezes em que nossa mente queira agasalhar aquele pensamento, imagem, desejo, vontade que não estejam de acordo com a vontade de Deus. A solução é buscar o prazer na lei do Senhor, evitando andar no conselho dos ímpios, no caminho dos pecadores e, tão pouco, assentar-se na roda dos escarnecedores (Salmo 1.1), pois assim guardaremos a nossa mente em Cristo Jesus, debaixo do capacete da salvação (Efésios 6.17). Uma vez a palavra de Deus implantada em nós, ela será viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração (Hebreus 4.12). Estaremos assim protegidos contra qualquer implantação de ideias e pensamentos que não estejam alinhados com Deus. Quando o diabo tentou confundir os pensamentos de Jesus para dominá-lo, Cristo usou a espada do Espírito, a palavra de Deus, e por três vezes desconstruiu os pensamentos manipuladores dizendo: está escrito (Mateus 4.1-11). Por ser judeu, Jesus conheceu, desde cedo, um princípio que Deus deu a seu povo em Deuteronômio 6.6-8 que a palavra deveria ser inculcada para que o povo não se esquecesse do Senhor e dos seus benefícios, e assim teriam sempre claro, na memória, a vontade de Deus. Quanto mais pensarmos de acordo com as Escrituras Sagradas, mais nos aproximaremos de Deus e de sua soberana vontade. É preciso ler a Bíblia para poder crescer. Dessa maneira somos transformados na imagem e semelhança de Deus e nada e ninguém poderá nos separar dele. Distância Zero é pensar biblicamente.

O CÂNTARO ABANDONADO

Em João 4.28 lemos: "Deixou pois a mulher o seu cântaro e foi à cidade". Jesus passou um bom tempo conversando com a mulher samaritana. Quem era essa mulher? Sabemos pouco de sua vida. Sabemos que foi ao poço buscar água, e ali Jesus começou a dialogar com ela. De sua conversa com Jesus aconteceu a sua conversão a Ele (Jesus). Aliás, conversa e conversão, andam de mãos dadas. Jesus ali teve sede (como Deus ele poderia ter tirado água do poço como tirou da rocha), logo ele estava ali como homem também, e falou aquela mulher como homem. (Quando você estiver conversando com uma amiga, não esteja ali apenas por estar, pense e aja como Jesus, pense na possibilidade de aquela conversa levá-la à conversão). Depois de fazer várias perguntas a Jesus e se convencer de que ele era mesmo o Salvador do mundo, a mulher deixou o cântaro de lado e foi à cidade falar de Jesus. Que significa esse gesto da mulher samaritana? 1. Deixar o cântaro de uma vida de pecado, de mentira e de engano. Ela tivera cinco maridos, e o sexto com quem vivia também não era seu marido. Ela reconheceu que na verdade tudo aquilo não passava de um engano, uma mentira, talvez ela estivesse com esse marido por medo de passar fome, ou de ser discriminada novamente, ou porque não queria ser a "única diferente" entre as mulheres. Talvez o pecado seja algo "conveniente" à você, porque te faz viver uma vida de faz de contas, ou porque de deixa "igual/parecido" com o restante do grupo. Essa mulher vivia uma vida desregrada que estava fora dos propósitos divinos. Essa mulher insistia em algo que não havia dado certo. Você precisa ter equilíbrio em sua vida, nos seus sentimentos, e emoções. Você precisa de regras, de limites, de prestação de contas, etc..Adão também prestava contas (Gn. 3:8 E Deus visitava o home todos os dias na viração do dia) mas um dia ele "decidiu" viver à sua maneira, dando ouvidos a quem não deveria..e assim se você fizer tudo o que te der na telha, baseado em suas necessidades, ou naquilo que é "moda", ou no que vão pensar e dizer sobre você, sem se importar com aquilo que Deus estabeleceu você acabará sendo "expulso do jardim" que Deus tem para você. Deus quer que abandonemos também este tipo de cântaro.(pare de insistir no pecado). 2. Deixar o cântaro do orgulho e preconceitos. Pergunta da mulher a Jesus: "como sendo tu Judeu, pedes água a mim que sou mulher samaritana? Depois ela novamente questiona: "És tu maior que nosso pai Jacó que nos deu o poço?... Vós dizeis que em Jerusalém é o lugar de adoração, e nossos pais adoraram neste monte". Precisamos nos desarmar para recebermos o perdão, a vida e a cura do Senhor em nossas vidas, temos que abandonar também este cântaro que em seu interior trás águas contaminadas; enquanto formos orgulhosos, preconceituosos, críticos não somos curados, trazemos dentro de nós culpas, medos (de sermos julgados, reprovados, desprezados, excluídos), criticas, julgamento e principalmente desconfiança de tudo e de todos, e o resultado é a dificuldade nos relacionamentos (com pais, amigos, superiores,e cônjuge também) o preconceito sobre as verdadeiras intenções das pessoas que nos cercam logo aparecem. 3. Deixar o cântaro do seu passado (junto com o passado as feridas, mágoas, dor, a depressão, o medo). Essa mulher que pegava seu cântaro quem sabe todos os dias, e ia ao poço justamente no horário onde o sol era mais forte, escaldante, pois sabia que nesse horário não precisaria se deparar com olhares, gestos e nem comentários. Ela vivia sua vida baseada no seu passado, nos constrangimentos, nas críticas, nos olhares, comentários e julgamentos. Talvez fosse algo constante em sua vida comentários do tipo: "nossa "outro " marido" e cansada do seu passado ela certamente resolveu "mudar sua rotina" ao optar por ir ao poço nos momentos em que teria certeza que não encontraria ninguém. E é assim que o pecado faz, ele te leva ao isolamento, a esconder-se de todos, te causa vergonha, acusação, te "restringe" a determinados lugares (igreja) a certas situações (convívio com os irmãos). Limitando-te apenas à ele (gerando frustração, mágoas, ressentimentos). Ela usava aquele cântaro para pegar água que ao longo de sua vida parecia "suficiente" para saciar a sua sede e todas as vezes que sentia "sede" de ter alguém ela buscava no seu passado inspiração para se "saciar" mais uma vez caindo no mesmo erro. Porém, ao ter com Jesus ela descobriu que havia uma fonte a qual teria acesso, não precisando mais do seu cântaro para isso. Quando nos encontramos com Jesus, somos saciados e não há mais necessidade de procurarmos no passado de pecado, o remédio para nossa satisfação. Consequências de deixar o cântaro de lado 4. Deixou o cântaro e passou a pensar na felicidade também dos outros. Essa mulher que sempre buscava sua própria satisfação pessoal. O que importava era sua felicidade! Ela que havia trocado de marido como se trocasse de roupa, estava à procura de sua felicidade apenas, e o que havia conseguido até agora?Frustrações, decepções, críticas. Todos à sua volta a julgavam, condenavam e a excluíam, e quem sabe hoje era o "dia de sua vingança"? Quantas vezes nós também fomos feridos no passado, criticados, condenados e até excluídos por algum motivo (talvez enfermidade, situação financeira, etc..) e por isso nos tornamos amargos, duros, grossos, quando temos um encontro com o Senhor, quando tudo começa a acontecer em nossas vidas, nós nos vingamos com nossas atitudes, palavras, ou ignorando aqueles que um dia nos machucaram.. Com a mulher Samaritana a história foi diferente, quando finalmente, ela encontra Jesus, conversando com ele, ela se reconcilia com a vida, com a sua história, então é o fim da amargura, ressentimentos e grosseria, é o fim dos preconceitos. Ela simplesmente deixa o seu cântaro de lado e sem se importar com mais nada vai à cidade anunciar que havia estado com ELE. Imagino-a dando pulinhos ao ir à cidade conversar com as pessoas e trazê-las para a presença de Jesus. 5. Deixar o cântaro significa vencer os obstáculos à evangelização. Por que pôs ela o cântaro a um canto? Será que não dava pra ela correr à cidade mesmo com o cântaro às costas? Não temos na Bíblia as dimensões do cântaro, mas de certo não era tão pequeno, pois a mulher não iria andar tanto de sua casa à fonte, somente para transportar uma latinha de água. Esse cântaro deveria ser no mínimo grande, e com água então o seu peso triplicava. Sendo assim, ele seria um obstáculo à corrida que ela teria que dar para ir à cidade para chamar as pessoas. Qual é o seu cântaro? Chama-se timidez? Você sente vergonha do evangelho? Gagueja se tiver que falar de Jesus? Moisés também era assim, mas a experiência dele nos ensina que para vencer a timidez, o melhor remédio é ter intimidade com Deus. Por isso, ele subia ao Monte Sinai - que ele transformou em lugar de oração - e ali ficava dias e dias. O mesmo aconteceu com Pedro e João, pessoas quase analfabetas. Mas os juízes "vendo a intrepidez de Pedro e João... reconheciam que haviam eles estado com Jesus" (At 4.13). O segredo da coragem é esse: Estar com Jesus. Ore especificamente pedindo a Deus intrepidez, que é o contrário de timidez. Era o que Paulo fazia sempre. Quando ele estava preso, escreveu a carta aos efésios. Se eu estivesse presa, acho que eu oraria pedindo a Deus liberdade, você não? Paulo não! Ele pediu que os efésios orassem por ele. Para quê? "...para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho" (Ef 6.19). Curioso é que ele estava preso sem ter feito nada de errado. Foi preso porque pregara o Evangelho. E agora, ele pede oração para ter ainda mais ousadia para pregar. Paulo deixou de lado o cântaro da sua liberdade pessoal para poder anunciar Jesus aos homens. Qual é o seu cântaro? É a falta de tempo? É crise de agenda? Deixe-me dizer-lhe uma coisa: Não há item mais importante em nossas agendas do que falar de Jesus. Não há assunto mais importante que esse. Salvar o mundo é tarefa urgente. Não se pode arquivar a felicidade dos homens. Peça a Deus, então, que reestruture o seu programa de cada dia, de modo que você possa falar de Cristo a alguém. Abandone logo o cântaro da agenda superlotada. 6. Deixar o cântaro significa fazer do Reino de Deus à prioridade de sua vida. Aquela mulher se identificou de imediato com as idéias e os ideais de Jesus. "Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" (Lc 19.10). Quando pensou no seu povo, essa mulher se lembrou de que seu povo estava perdido (pois se lembrou de que eles adoravam o que não conheciam). E Jesus estava ali para salvá-los. Ir à cidade e chamar as pessoas tornou-se, portanto, para aquela mulher a coisa mais importante a fazer na sua vida. Será que ela não tinha casa para cuidar? Tinha! Mas a casa podia esperar; seu povo não. Falar de Jesus era agora a tarefa mais urgente de sua vida. Será que a faculdade, o shopping, o futebol, o cuidado com seu carro, seu emprego, o facebook não estão consumindo mais tempo em sua vida do que o realmente deveria? Aquela mulher só tinha aquela atividade que lhe distrairia, talvez fosse o único momento em que ela sairia um pouco dos seus problemas.. Que satisfaz sua alma? Se falar do amor de Deus ficou em segundo plano para você, verdadeiramente você ainda não entendeu a mensagem da cruz para sua vida. O Cântaro às suas costas a forçaria a andar inclinada, para "baixo, impedindo-a de olhar para o "alto", e isso nos fala de olharmos para as "coisas dessa terra".. Enquanto estivermos carregando os cântaros do passado, do orgulho, do pecado em nossas costas, seremos impedidos de olhar para cima, "para o alto", teremos dificuldades de nos locomover. A mulher sabia que era necessário deixar o cântaro de lado, caso contrário ela seria impedida de caminhar a nova vida que o Senhor havia proposto para ela. No Brasil, hoje, precisamos de homens, mulheres, jovens e adolescentes, que deixem de lado os seus cântaros (da preocupação, vergonha, medo, falta de posicionamento, pecados, etc), para receberem do Amor de Deus a fim de alcançar os perdidos, pois somente o amor faz com que nos envolvamos na obra de Deus. (ex: do rapaz que era membro de igreja, porém não tinha compromisso, sempre arrumando desculpas por faltar na igreja, um dia, arranjou uma bonita namorada, e apaixonou-se perdidamente, arranjando tempo p/ com ela). P/ a igreja, ele não tinha tempo, p/ a moça, sim. Sabe qual foi a diferença? Foi o amor. A gente sempre acha tempo para aquilo que a gente ama. Eu não tenho dúvida sobre isso! Peça que o Senhor inunde o seu coração de amor pelos perdidos. O amor é o combustível, quando somos amados e amamos ao Senhor, não conseguimos ficar indiferentes à salvação de outros.E a mulher Samaritana como vimos, deixando o seu cântaro, foi dizer àqueles homens que havia encontrado a fonte da verdadeira água da vida. Quem não tem, não pode dar. Agora ela tinha, ela estava transbordando de alegria, e queria repartir com os outros tudo o que havia visto, ouvido e recebido de Jesus. Será que nós verdadeiramente tivemos um encontro com Jesus? Fomos saciados por sua água (através da salvação, cura, perdão de pecados?). Queremos saciar a nossa alma com a verdadeira água da vida? Ou estamos contentes com a vida que estamos vivendo? O Senhor no dá livre acesso à essa água: "Vós todos que tendes sede vinde às águas". E também das palavras de Jesus: "Quem beber desta água, tornará a ter sede; mas quem beber da água que eu lhe der, fará nele uma fonte d'água que salte para vida eterna". E Jo: 7 Jesus diz : "Rios de águas vivas fluirão do seu ventre". Deixe o seu cântaro; corra à cidade; fale de Jesus.

Em um dos dias em que Jesus resolveu voltar para sua casa, que ficava localizada em Cafarnaum, alguém que presenciou sua chegada contou para outro, que repassou a um terceiro, um quarto, um quinto, de modo que, de repente, o Mestre se viu envolto por uma multidão de pessoas. O lugar estava tão apinhado de gente, que o texto bíblico de Marcos 2, relata que se tornara impossível até mesmo de se aproximar da porta da casa. Aproveitando a presença da multidão, Jesus, como sempre, passou anunciar a Palavra, falando a cerca do Reino de Deus. Quando parecia que mais ninguém iria chegar a casa, eis uma surpresa: surgiram quatro homens trazendo um paralitico. Eles vieram ávidos para ver Jesus fazer um milagre na vida daquele homem. Mas começaram a enfrentar uma série de desafios. Entende-se por desafio, aquelas dificuldades que, quando vencidas, nos levam a conquistas, e não àquelas que não nos levam a lugar algum. O primeiro desafio enfrentado por aqueles homens foi o da indecorosa falta de delicadeza das pessoas que cercavam a Jesus, e que não abriram espaço para que passassem com o paralítico. Essas pessoas viam apenas quatro homens trazendo um paralitico, e nada mais. Mas eles não desanimaram aí, foram em busca de um meio para que pudessem fazer chegar o paralítico até o mestre. Jesus sabia que eles estavam ali, e sabia da intenção deles, e sabia que o paralitico seria curado; mas não interrompeu seu sermão, e se quer pediu para que as pessoas abrissem espaço para se fazer chegar a ele o paralitico. Quando viram que por baixo não dava, resolveram tentar por cima. O interessante é que não divergiram entre si sobre a maneira que ia ser usada para fazer chegar o paralitico a Cristo. Quando estamos movidos pela fé e usando a solidariedade, a divergência perde espaço, e nossa união acaba gerando a força necessária às realizações. Eles subiram por uma escada que havia sido construída junto à parede, conforme o costume imobiliário da época, e abriram um buraco no telhado da casa de Jesus, e fizeram descer o paralitico até Ele. Outra coisa interessante é que eles não pensaram em esperar a multidão sair, para que pudessem levar o paralitico até Jesus. Quem está movido pela fé, faz da solidariedade uma urgência. Quando desceram o paralitico, Jesus não olhou primeiramente para o paralitico, mas olhou para os homens e, vendo a fé deles, perdoou o pecado do homem e de quebra ainda lhe curou a moléstia. Jesus espera que homens (e mulheres) se encham da fé. Os necessitados precisam disso. Quem anda cheio de fé faz coisas que parecem loucura, que fogem à normalidade, que gera motivo de questionamentos, mas esse tipo de gente é vista por Jesus, e tem seus esforços e atitudes recompensados por ele. O ato da cura do paralitico se deu só depois de Jesus ver a fé dos homens que o trouxeram. Numa colocação bem simples, eu diria que Jesus não curou o paralitico, apenas recompensou a fé dos homens que o trouxeram.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

ONDE VOCÊ ESTARÁ NA ETERNIDADE?

Onde você passará o Natal e o Reveillon? Onde passará suas férias ou aquele feriado prolongado? Perguntas como estas são feitas constantemente, faz parte da nossa cultura ter o interesse em saber onde as pessoas passarão os bons momentos de suas vidas ou as datas mais importantes de nossos dias. Para as perguntas acima, sempre há uma resposta empolgante, alegre e muito animadora. Sempre há muita preparação, análises para ter certeza de que a viagem de férias vai ser boa mesmo, que a festa do Natal seja marcante ou que um simples final de semana seja prazeroso. Mas uma pergunta está acima de todas as feitas aqui: onde você estará na eternidade? Ou quais os preparativos você tem feito para este tempo que não terá fim?A eternidade é uma realidade que muitos tentam ignorá-la, mas segundo a Bíblia todos nós fomos criados para serem eternos e sabendo que um dia nosso corpo descerá à sepultura, como será a vida após este momento: o céu ou o inferno? Viver uma vida descompromissada com Deus e as verdades que ele nos revelou nas sagradas escrituras, ignorando a pessoa de Jesus Cristo e o seu sacrifício na cruz, é um caminho infeliz e a pessoa que assim viver estará trilhando o pior caminho que o levará a perdição. Jesus nos deu um caminho seguro e confiável, o único caminho que pode nos levar ao céu e nos livrar da condenação do inferno. Não há outra saída, todos os homens seguirão por apenas dois caminhos e um deles é Jesus. Pense muito bem na pergunta deste texto, não estamos falando de um período de 50 ou 100 anos, estamos falando de eternidade, é algo muito sério! O inferno é descrito diversas vezes na bíblia como um lago de fogo que arde dia e noite por toda a eternidade, será este o lugar que você tem preparado para estar na eternidade? Entregue hoje mesmo a sua vida a Jesus e o tenha como seu Senhor e Salvador e ele te conduzirá a vida eterna, onde não haverá lágrimas, tristezas ou sofrimentos. Que Deus com sua infinita misericórdia possa abençoar você e a sua família.

TEM ALGUEM PROCURANDO POR VOCÊ

Há muito tempo ele vem tentando falar com você, pois ele te conhece muito bem e sabe que você precisa muito dele. Sua história não é estranha para ele, cada decisão que você tomou na vida e cada acontecimento ele tem acompanhado. Ele sabe que sua vida está um pouco corrida e que você não tem parado muito para ouví-lo, mas ele não desistiu de falar com você e sinceramente, pelo que conheço dele não vai desistir. Há um detalhe muito importante que preciso te falar a respeito dele, diferente de muitas pessoas que você conhece, ele não é invasivo, não vai te colocar na parede para ouví-lo nem vai desrespeitar a sua decisão. Mas o assunto é sério e urgente! É caso de vida ou morte, por isto você precisa ouví-lo atentamente pois as suas palavras irão dar sentido a sua vida e certamente você nunca mais será o mesmo. Mas quem é ele? O seu nome é Jesus, o filho de Deus, que morreu na cruz do calvário para pagar os seus pecados e te dar a vida eterna. O maior exercício de amor é oferecer a sua própria vida em favor de outro e isto foi o que Jesus fez por você. Agora que você já sabe quem ele é o que ele quer te dar, não hesite em ouvir a sua voz e prontamente atender ao seu chamado, pois a palavra de Deus diz em Hebreus 3.7-8: Se ouvires hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações. Veja no menu superior desde blog os diversos links que falam sobre Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo, a vida eterna, entre outros. Busque a Deus e atenda ao chamado de Jesus para uma vida de obediência e fé na obra redendora do salvador Jesus.

FIM

Em Belém, o ser humano que melhor entendeu quem Deus era e o que ele estava fazendo, foi uma moça adolescente num estábulo fedorento. Enquanto Maria olhava na face do bebê, ela viu seu filho, seu Senhor e Sua majestade. Ela não conseguia tirar seus olhos dele! De alguma forma Maria sabia que estava segurando Deus. Então é Ele, ela pensou. Ela lembrou das palavras do anjo: “Seu reino jamais terá fim.” Ele parece qualquer coisa menos um rei. Seu choro, embora forte e saudável, ainda era o choro penetrante, porém indefeso de um bebê. Majestade no meio do comum. Santidade na sujeira de estrume de ovelhas e suor. Divindade entrando no mundo no chão de um estábulo, pelo ventre de uma adolescente e na presença de um carpinteiro. Deus chegou perto! E Lucas 1:33 diz “Seu reino nunca terá fim!”

MORNO

“Conheço tuas obras, sei que não és frio nem quente. Antes fosses frio ou quente! Assim, porque é morno, e não és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca.” (Apocalipse 3.15,16). As sete cartas do Apocalipse obedecem a um padrão. Em todas Jesus faz saber que conhece perfeitamente sua atuação e suas dificuldades; em todas, menos uma, há um elogio; em todas, menos três, há um reparo em virtude de erros cometidos; em todas, menos duas, há um convite ao arrependimento; e em todas há uma promessa de vitória. As duas igrejas que não receberam nenhum reparo foram a de Esmirna e a de Filadélfia, nas quais não havia o que condenar. A igreja que não recebeu elogio nem reparo, foi a de Laodicéia, uma igreja que não fazia nada de errado, mas também não fazia nada de realmente útil, era infrutífera, por isso Jesus diz que ela não era fria nem quente, era morna. Há alimentos e bebidas que devem ser ingeridos na temperatura adequada, quente ou fria, senão causam náuseas. Por exemplo, quem consegue beber um refrigerante morno, ou mesmo água morna? Talvez Jesus tenha usado essa figura também pelo fato de que a cidade de Laodicéia era famosa por suas fontes de águas mornas. O sentido dessa exortação é que essa igreja tinha se tornado infrutífera em razão de sua autocomplacência, indiferença e acomodação, causadas por autossuficiência espiritual. Autossuficência que vinha do progresso material de seus membros. Como diz Ladd, “Sem dúvida, parte do problema da igreja era a sua incapacidade de distinguir entre prosperidade material e espiritual” (Apocalipse, George Ladd, Ed. Vida Nova, SP, 1980, p.51). Laodicéia era também uma cidade conhecida por seus bancos, por sua industria têxtil e por sua escola de medicina, que produzia uma famosa pomada para os ouvidos e um conhecido colírio para os olhos. Certamente que a igreja participava dessa riqueza.Por isso, em resposta à sua afirmação de que era rica, tinha prosperado e nada lhe faltava, Jesus lhe diz: “és infeliz, miserável, pobre, cego e nu” (Ap.3.17). Mas nem tudo estava perdido, porque Jesus não abandonara a igreja; pelo contrário, estava batendo à sua porta, buscando-a (v.20); estava se oferecendo para fornecer-lhe do seu ouro refinado no fogo, de suas roupas brancas e de seu colírio (v.18), a fim de que não fosse mais pobre, cega e nua. Jesus amava aquela igreja e queria transformá-la, mas ela mesma precisava querer isto (v.19). Para que Jesus possa “entrar e cear” conosco, temos que abrir-lhe a porta.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

EXISTE PASTOR POLITICAMENTE CORRETO?

Esta é uma pergunta que precisamos responder de maneira franca, honesta, sincera, na contramão do ‘politicamente correto’. Na verdade, existem muitos obreiros ‘politicamente corretos’. Por que razão? Eles não se comprometem com suas opiniões, mesmo que serão corretas, biblicamente fundamentadas. Aceitam o errado como se fosse o certo. Agem hipocritamente para se manterem no cargo, não estando dispostos a pagarem o preço da carga do ministério. A vocação ministerial não é cargo, mas carga. Não é profissão, mas vocação. Não é vacação, mas trabalho sério. O líder politicamente correto quer ficar bem com todos. Alguém disse: “Eu não sei o segredo do sucesso, mas sei o segredo do fracasso: tentar agradar todo mundo”. O líder politicamente correto consegue ver o que é vil e transformá-lo em algo nobre. Comporta-se como alguém que faz vista grossa. Para se manter no cargo, não faz as mudanças necessárias na igreja. É aquela concepção: “Deixa como está para ver como é que fica”. Esse líder ou pastor procura cercar-se de pessoas que compartilham a sua filosofia de vida. É politicamente correto não arrumar inimigos por ter uma posição, mesmo que teoricamente, ortodoxa, doutrinária, comprometida com as Escrituras. Esse líder geralmente prega coisas ‘leves’, que não incomodam as pessoas da igreja. A sua teologia é liberal. A sua ética é relativa. Não aprofunda as questões que impedem o crescimento qualitativo da igreja. Pela estrada do politicamente correto, o seu postulador anda com aqueles que têm interesse em encher o templo, de fazer média e aliciar membros de outras igrejas. Eles não pregam o genuíno evangelho, mas o “outro” evangelho (Cf. Gl 1.6). São os judaizantes deste tempo, que torcem a verdade de Deus exposta nas Escrituras. Estão mais preocupados com o exterior do que com o interior. O seu foco é pragmático, isto é, fazer a igreja crescer utilizando os diversos meios, mesmo que não sejam éticos. O obreiro politicamente correto gosta de luxo, status e é atraído por salário. É utilitarista. Ele tem um grupo que pensa como ele e lhe apoia. Mas este mesmo grupo poderá um dia lhe virar as costas. Ele não é um profeta, mas um mascote ou mesmo um animador de auditório. Tem medo de se expor. Não tem compromisso com a verdade do evangelho de Cristo. Está longe da cruz de Cristo. Ele utiliza de maquiavelismo nos seus relacionamentos. Não é verdadeiro, mas falso. Parece, mas não é. É largo e raso em suas convicções e em seus ensinos. Tem profundos traumas. Convive com as suas taras. Não busca a cura. É um doente na liderança e no púlpito. Tem muita dificuldade de ter amigos de verdade. O líder ou o pastor politicamente correto gosta de brincar, de deixar o povo bem relaxado, à vontade, pois afinal de contas, diz ele, este mundo é tão difícil e não quero colocar mais peso sobre o povo. Ele se esquece de que o povo precisa de quebrantamento, de temor e tremor diante dos feitos de Deus na História, na Sua Revelação em Jesus Cristo. O povo de Deus precisa da mensagem das Escrituras, conhecer o Deus que se revelou na Sua multiforme sabedoria e sempre com seriedade. As igrejas não estão precisando de líderes politicamente corretos, mas de líderes ou pastores biblicamente corretos, comprometidos com a verdade de Deus doa a quem doer. As comunidades necessitam de obreiros cheios do amor do Pai, da graça de Cristo e do poder do Espírito Santo (Cf. 2 Co 13.13). Precisam de homens probos, eticamente corretos e corajosos na pregação de todo o conselho de Deus. As igrejas estão carentes de homens íntegros, inteiros, não pela metade, mas dispostos a amarem ao Senhor de todo o coração, alma entendimento e com todas as suas forças; e ao próximo como a si mesmos (Cf. Mt 22.34-40). Que servem ao Senhor com alegria e se apresentam a Ele com cântico (Sl 100.1,2). Homens como Paulo e João Batista, que amavam mais o Senhor do que as suas próprias vidas (Cf. At 20.24; Fil 1.21; Mt 14.1-12). Não eram homens politicamente corretos, mas homens ética e espiritualmente corretos por causa da vida de Cristo em suas vidas. Que não buscavam a sua glória, mas a Glória de Deus Pai!

SEM LUGAR

Algumas das palavras mais tristes na terra são: “Não temos lugar para você.” Jesus conheceu o som daquelas palavras. Ele ainda estava no ventre de Maria quando o hospedeiro disse “Não temos lugar para você.” E quando ele foi pendurado na cruz, a mensagem não foi da total rejeição? “Não temos lugar para você neste mundo.” Até hoje Jesus recebe o mesmo tratamento. Ele vai de coração em coração, perguntando se pode entrar. De vez em quando ele é aceito. Alguém abre a porta do seu coração e o convida a ficar. E para esta pessoa Jesus dá esta grande promessa, “Na casa do meu Pai há muitas moradas.” Que promessa deleitosa ele faz para nós! Nós damos espaço para ele em nossos corações… e ele dá lugar para nós em sua casa!

NÃO MERECIDO

Como seria se futuros pais se aproximassem do Conselho de Adoção com perguntas assim? Só temos uma ou duas perguntas antes de assinarmos os documentos de adoção. Ela será uma boa criança? Sempre saudável? Ah! E ela pode preparar suas próprias refeições? Lavar sua própria roupa? Dá para imaginar futuros pais fazendo perguntas assim? Nenhuma entidade de adoção aceitaria isso. Eles responderiam assim: Espera! Você não entende. Você não adota uma criança por causa daquilo que ela tem – você a adota por causa daquilo que ela precisa. Ela precisa de um lar. O mesmo é verdade em relação a Deus. João 3:17 diz “Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele.” Ele não nos adota por causa daquilo que nós temos. Ele não nos dá o nome dEle por causa da nossa inteligência, ou nossa carteira ou boa atitude. Adoção é algo que recebemos, não algo que merecemos!

domingo, 20 de dezembro de 2015

O QUE É MAIS IMPORTANTE?

Muito tempo atrás, um advogado - chamavam os advogados de escribas - perguntou a Jesus qual o mandamento mais importante do judaísmo. Tente compreender o contexto em que esta pergunta foi feita. O judaísmo evoluíra durante séculos e foi gravado em milhares de velhos pergaminhos, mas o advogado queria saber a única coisa mais importante da religião! E Jesus lhe disse simplesmente que era amar a Deus e ao próximo. Amar é mais importante do que ir à igreja ou seguir uma série de regras. Ser apoiado por uma comunidade amorosa em nossa jornada é certamente benéfico, mas amar é muito mais importante. Um sábio cristão chamado Paulo escreveu há cerca de dois milênios que apenas três coisas importam: fé, esperança e amor. E acrescentou que a maior é delas é o amor. Acho que com amor estaremos no caminho certo.

ESCOLHA

Em toda a sua vida o ser humano está envolvido com o fato de ter que tomar decisões, fazer escolhas. As escolhas que fazemos terão suas recompensas e consequências naturais ao longo do tempo. As escolhas em nossa vida devem ter como princípio básico o temor do Senhor, e não o apego às coisas deste mundo. Percebo que, nos dias de hoje, muitas pessoas têm tido problemas em sua vida e em sua família por decisões tomadas baseadas em desejo de sucesso profissional e prosperidade financeira, assim como Ló. Envolvem-se em uma busca desenfreada atrás do bem-estar financeiro, estudos e especializações intermináveis, e acabam deixando de lado valores simples do reino de Deus, da família e da dependência de Deus. O que tem dirigido as decisões em nossa vida? Se percebemos, nesta hora, que decisões que tomamos têm nos prejudicado, ainda há tempo de mudança e correção de rota. Que nossos olhos não estejam apenas nas campinas verdes e nas terras bem regadas.

MENTE

Podemos culpar os outros por sermos quem somos, mas atentem para o que vou dizer! Você pode ser o seu pior inimigo quando diz a si mesmo coisas negativas e depreciativas. O que você diz a si mesmo é muito mais destrutivo que aquilo do que aquilo que os outros possam lhe dizer. Quero que saiba que a mente tem enorme poder de fazer você se dar bem ou se dar mal. Ela tem o poder de promover saúde ou doença em seu corpo. A mente fornece informações ao seu espírito, a parte mais profunda da sua natureza e influencia a maneira de você responder a Deus. Se a mente estiver cheia de pensamentos bons e piedosos, ela levará o corpo à conformidade. Seu coração baterá junto com o de Deus e seu espírito será profundamente sensível ao Espírito Dele. A mente acredita em tudo o que dizemos a ela, e assim, se você acredita em algo, passa a falar daquilo. Quando você fala, aquilo se torna realidade. O fato é que até mesmo quando outras pessoas dizem coisas negativas sobre você, a mente pode se recusar a aceitar esse código ruim e substituir informações por instruções positivas e poderosas. Defenda-se daqueles pensamentos sinistros que lhe trazem grande aflição. Eles a acusam de não ser nada além do que foi no passado. Não lhe dê ouvidos e não acredite neles! Eles dizem que nunca mudaremos!

CAVERNA

O profeta Elias estava "encavernado", depois de várias tentativas contra Acabe e Jezabel, estava frustrado e querendo morrer. A frustração na maioria das pessoas tem o seu nascedouro na repetição do fracasso. O povo continuava alienado em relação a Deus, e Jezabel, esposa do rei, baixa um decreto de morte sobre o profeta Elias. Depois que ele ouviu a sentença de morte, fugiu e se escondeu em uma caverna. Quando Deus foi a sua procura e o encontrou em uma caverna, Elias derramou seu queixume a Deus: "estou sozinho e ainda querem me matar". A reposta de Deus é um dardo direto a esta palavra de Elias, Deus diz: "Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou". Deus está afirmando a Elias que ele não está só e que Deus sempre tem uma minoria fiel. Sempre haverá uma minoria comprometida com Deus! Para alguns o poder pertence somente à maioria, e será impossível realizar coisas grandes sem a participação de todos. Mas as grandes realizações não acontecem somente com a maioria, e sim com uma minoria envolvida e comprometida.

sábado, 19 de dezembro de 2015

CONFIAR

Deus nunca se esquece do Seu povo, pois estamos permanentemente gravados em Suas mãos. Nós precisamos “crer” e “confiar” nessas duas verdades. A DUALIDADE DOS SENTIMENTOS HUMANOS: - No coração daqueles que crêem em Deus sempre existe uma canção de fé. (Is.49:13) - Entretanto, ao mesmo tempo em que a fé nas promessas de Deus é celebrada por muitos, é possível encontrar também reclamações. (Is.49:14) - Percebe-se nas pessoas uma mescla de crença com incredulidade. - A Bíblia diz: Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor. (Hb.11:6) COMO DEUS VISUALIZA O SEU POVO? - Como uma criança sendo amamentada e totalmente dependente Dele. - Deus lhes dá duas verdades para que acreditassem. (Is.49:15,16) - Deus nunca se esquece de Seus filhos. - O nome de Seu povo está escrito em Suas mãos. O termo “escrito” no hebraico é “esculpido”, indicando permanência. O QUE DEUS ESPERA QUANDO NOS MOSTRA SUAS VERDADE? - Ao nos dar verdades, Deus espera de nós uma atitude de “fé”. - Você pode acreditar em muitas coisas e ao mesmo tempo não confiar nelas. - Você pode acreditar que um avião pode decolar e já viu isso muitas vezes, mas lhe falta coragem para entrar em uma aeronave. Você crê que Deus o ama, mas pode não estar confiando no seu amor. - Imagine várias alternativas naturais e espirituais. DEUS NOS CHAMA PARA CRER E “CONFIAR” NAS SUAS VERDADES: - A Bíblia diz: Os que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre. (Sl.125:1 RA) - Confiar é o próximo passo depois de crer. - A confiança é o que torna a sua fé completa. - Carlos Drummond de Andrade disse: “A confiança é um ato de fé, e esta dispensa raciocínio.” A FÉ OU A CONFIANÇA NÃO TEM A LÓGICA HUMANA COMO BASE. - Jesus disse: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. (Mt.4:4) - Jesus está dizendo que o natural não pode satisfazer todas as nossas necessidades e que precisamos do sobrenatural que vem da Palavra que sai da boca de Deus. NOSSAS PALAVRAS E A PALAVRA DE DEUS. - Nossas palavras são carregadas com um espírito lógico ou racional, mas a Palavra que sai da boca de Deus, nos traz o Espírito e a vida elevada. - Jesus disse: O Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer isso. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida. (Jo.6:63 NTLH) - As palavras humanas dão algum consolo, mas a Palavra de Deus dá arranque, força, poder e nos levanta para lutar! - A Palavra de Deus nos tira da condição caótica em que estamos! NÓS PRECISAMOS DA PALAVRA E DO ESPÍRITO DE DEUS. - Lembre-se de Gênesis 1:1-3, e veja como Deus tirou esta terra do caos em que estava. - Foi por meio do poder do Espírito Santo e da Palavra de Deus que tudo foi feito. - Eu não conheço a sua escuridão, só você a conhece. - Só você conhece a profundidade de seus medos, mas há uma coisa que eu conheço: o amor de Deus! - O poder que Ele tem para levantar pessoas que estão caídas ou destruídas. - Jesus disse: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. (Jo.11:25 RC) A palavra “crer” aqui significa “estar vivendo com fé ou confiança” Nele” COMO PODE ALGO MORTO VOLTAR A VIVER? - Quando Jesus pronuncia Sua Palavra de Espírito e Vida, nem mesmo a morte, a destruição, o medo ou o caos podem detê-la! - Só você pode! Somente a sua vontade pode deter o que Deus pode fazer por você em Cristo Jesus! O RESULTADO DA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO E DA PALAVRA DE DEUS EM NÓS. - Quando Deus por meio do Seu Espírito e de Sua Palavra restaura algo que estava morto ou destruído, é impossível não haver canções nos céus, alegria na terra e gritos de festa! (Is.49:13) Fuja do espírito de incredulidade e amargura. (Is.49:14) Creia e dê o próximo passo, confie! Coloque a sua vida nas mãos do SENHOR, confie nele, e ele o ajudará. (Sl.37:5 NTLH)

A OPORTUNIDADE DE DEUS

Queridos, para o homem ímpio o tempo de sua queda é realmente fatal; pois não se levantam novamente, pois ele perece. Os ímpios sobem cada vez mais alto na escada da riqueza; mas, por fim, haverá um ponto que dali não podem subir mais; seus pés começam a escorregar e tudo por fim se acabará. Contudo, há três personagem dos quais agora passamos a falar; estes personagens são julgados neste mundo, para que não sejam condenados depois dele ( 1Co 11.32). 1 – A Igreja do Senhor Jesus Cristo: A Igreja pode ser amargamente provada – “o poder se foi, não há escravo nem livre”. Há vários fatores que podem causar uma amarga provação: a) A Falta de um Ministério Fiel – isto causa: raquitismo espiritual, desanimo congregacional, fraqueza espiritual e falta de dinamisno, isto pode causar amargura e angústia. b) A Falta da Unidade – Isso pode causar a dispersão do povo, infidelidade espiritual, falta compromisso. Circunstâncias que Espalham o Povo de Deus: a) Dissensão interna no meio da Igreja b) Permitir heresias perniciosas no meio da Igreja c) A Falta de vida Espiritual autentica d) É preciso despertar, como a vida se desperta a cada manhã ensolarada. 2 - Deus permite que a Igreja seja Provada: a) Para revelar os servos do Senhor, para distingui-los dos hipócritas (Is 33.14) b) Para provar a fé dos crentes sinceros no intuito de aperfeiçoá-la. c) Para se nos manifestar a Graça divina; sustentando-os, guardando-os; em tempos difíceis, visitando-os com copiosas bênçãos divinais. d) Para sua própria Glória, quando lhe forem concedidos dias melhores.(grandes coisas fez o Senhor por Israel e fará por nós também). 2 – A Provação do Crente: Paulo nos adverte dizendo: Quem está em pé veja que não caia! 2.1 Quando a força do crente se vai ele se torna pessoalmente inútil. A Inutilidade na vida de um crente pode lhe trazer como conseqüência: a) Sua saúde corporal pode falhar b) A Prudência ficará desnorteada c) Ele perderá a habilidade na luta d) Sua coragem naufraga com o medo e) Suas próprias forças espirituais serão afastadas dele 2.2 Sua Ajuda Terrena pode falhar: um homem sem amigos move a compaixão de Deus. 2.3 O Crente pode ser assaltado por dúvidas e temores: a) Quando isso acontece geralmente perdemos o rumo, ficamos fragilizados b) Quando isso acontece somos colocados diante do que temos que decidir c) Que faremos? Creremos e nos submetemos; ou não e perderemos a benção? d) Em tudo isso pode haver castigo pelo seu pecado, seja perseverante: Viva uma vida de poder Viva uma vida de vitoria Viva uma vida de gloria Viva uma vida em Cristo, em Cristo há vitoria para você! 3 – O Pecador Convicto: O Pecador convicto será purificado de tudo o quanto se orgulha: Quando o pecador convicto se encontra diante do Salvador: a) Seus deleites mundanos se foram b) Sua ousada provocação também se foi c) Sua descrença pretensiosa se foi d) Seus desfrutes, suas festanças se foram e) Sua falta de cuidado e sua vã confiança nos ídolos Tudo se foram. f) Nada ficou senão o homem e a compaixão de Deus g) Depois que a maré se abaixa, as águas voltam ao seu lugar: h) O filho pródigo gastou tudo antes de voltar i) Os desesperos são garantias para a importunação j) O fim dos recursos humanos é a porta que se abre para a oportunidade de Deus. 4 – Conclusão: Deus nunca abandonará o seu Povo no dia da angústia: Clama a mim e responder-te-ei Chegai-vos a mim, e eu me chegarei a vós Eu sei que pensamentos tenho a respeito de vós Meus pensamentos não são os vossos pensamentos Olhai para mim e serás salvos

O PESO DA CRUZ

Tomai sobre vós o meu jugo ... e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve (Mateus 11.29-30). Quando Jesus apresenta seu jugo como suave e seu fardo como leve para nós, não significa que tenha sido para ele. Ao contrário, foi muito pesado, pois o processo de sua crucificação foi fisicamente cruel, emocionalmente humilhante e espiritualmente agonizante em sua pior forma. O peso físico da cruz começou no Getsêmani quando Jesus suou sangue (Lc 22.39-44), chamada hematidrose, causada por profundo stress, normalmente acompanhada por dores fortíssimas e desidratação. Logo que foi condenado pelo Sinédrio, Jesus foi esmurrado e levado pelos guardas debaixo de bofetadas até Pilatos (Mc 14.65). Depois de ter sido condenado por Pilatos, fincaram-lhe uma coroa de espinhos e ficaram batendo nela com uma vara (Mc 15.16-20). Foi açoitado com o objetivo de tortura, possivelmente 40 vezes menos uma (Dt 25.3), com um chicote com tiras de couro carregadas com pedaços de chumbo e ossos na ponta, causando feridas profundas em suas costas, como dito pelo salmista: Passaram o arado em minhas costas e fizeram longos sulcos (Sl 129.3 - NVI). Percorreu o trajeto até o Gólgota a pé carregando a sua própria cruz de aproximadamente 40 quilos por cerca de 800 metros (Jo 19.17). Tão pesada para quem já estava flagelado, foi necessário alguém ajudá-lo a carregar (Mc 15.21; 2 Co 13.4). Ao subirem-no na cruz, não o amarraram, mas o pregaram com cravos nos pés e mãos (Jo 20.25). Ficou suspenso na cruz por seis horas, das 9h até 15h (Mc 15.25-34), quando morreu. Nas palavras de Isaías, Jesus tornou-se homem de dores e que sabe o que é padecer (Is 53.3). O peso emocional da cruz começou quando foi traído com um beijo de um dos seus discípulos (Mc 14.18, 44-46), negado por outro (Lc 22.61), vítima de um julgamento falso, falho e sumário. Foi zombado pelos soldados que, vendando seus olhos, provocavam para que ele profetizasse quem o esbofeteava e dirigindo-lhe muitas palavras infames e blasfemas (Lc 22.63-65). Viu e sentiu a raiva e o ódio que moveram as agressões físicas que recebeu. Foi cuspido no rosto, desnudado, ridicularizado pela multidão, provocado pelos guardas (Lc 23.35, 37), provocado por um ladrão crucificado ao lado, chacoteado pelos que passavam (Mc 15.29), escarnecido com uma placa acima da cabeça escrita em aramaico, latim e grego: "Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus" (Jo 19.19-20). Nas palavras de Isaías quando profetizou o sofrimento de Jesus: não escondi a face da zombaria e dos cuspes (Is 50.6b - NVI). O peso espiritual da cruz, de todos, foi o mais intenso. Do meio dia até as 15h houve escuridão sobre toda a terra (Mc 15.33). Toda a criação manifesta sua dor junto com o Criador. Era hora do poder das trevas (Lc 22.53). Três dias de escuridão na Páscoa no Egito (Ex 10.21-23) apontam para as três horas de escuridão na Páscoa do Cordeiro de Deus (Jo 1.29). Jesus ficou em silêncio até que chegou ao clímax de seu sofrimento quando clamou agonizado: Eloí, Eloí, lamá sabactâni?; que significa "Meu Deus! meu Deus! Por que me abandonaste?" (Mt 27.46 - NVI) Durante o período de escuridão Jesus se tornou pecado (2 Co 5.21) e maldição por nós (Gl 3.13), tomando sobre si as nossas dores, sendo traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades, recebendo sobre si a iniquidade de todos nós (Is 53.4-6). Teve a clara percepção dos efeitos da humanidade decaída e destituída da comunhão com Deus, tornando-se apto, através de sua própria dor, a compadecer-se de nossa realidade (Hb 4.15-16). Não clamou às autoridades, aos religiosos, aos amigos, nem à sua mãe. Clamou ao Todo-Poderoso. Clamou a quem devido. Clamou como filho obediente. Clamou do lugar onde deveria estar. Clamou a palavra de Deus (Sl 22.1). Clamou com esperança (Sl 22.24). Clamou como vitorioso. Apesar da crueldade física, humilhação emocional e agonia espiritual, Jesus, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, ou seja, não se importando com tudo o que sofreu (Hb 12.2). De fato, cumpriu-se que Jesus verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito (Is 53.11a). Tão satisfeito está que continua nos convidando para tomarmos sobre nós o seu jugo, o seu trabalho, a sua obra, a sua missão. Só assim acharemos descanso para as nossas almas.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

UMA PEQUENA SEMENTE

A Bíblia diz “Não despreze o dia de pequenos começos, pois o Senhor regozija em ver a obra começar!” Eu vejo o que outros fizeram com as suas vidas e antes que eu começo – fico desanimado. O que é que eu posso fazer que Deus não esteja já fazendo através de outra pessoa? Diante de um gigante, uma pequena pedra parece fútil. Mas, Deus a usa para derrubar Golias. Comparado com os dízimos dos ricos, a moeda da viúva parece tão pequena. Mas, Jesus os usou para inspirar a nós todos! Moisés tinha uma vara. Davi tinha seu alforje. Sansão tinha a queixada de jumento. Raabe tinha um cordão. Maria tinha um bálsamo. Dorcas tinha uma agulha. Todos foram usados por Deus. O que você tem? Muito mais do que você poderia imaginar! Deus habita na semente pequena. Ele dá poder ao ato pequeno. Nunca desconsidere a pequenez dos seus atos!

O SANGUE DE JESUS TEM PODER

“Se andarmos na luz, assim como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” (1João 1.7) Quem nunca ouviu a expressão do título deste texto? Tornou-se lugar comum, numa situação de adversidade, pronunciá-la, como se fosse uma palavra mágica. Até mesmo da boca de cristãos a temos ouvido. Mas não encontramos isso na Bíblia, é uma distorção do versículo acima citado. De fato há um hino muito popular que diz que “há poder no sangue de Jesus”, mas poder no mesmo sentido: para nos purificar, para “lavar” o nosso pecado (Hino 89, do Cantor Cristão). Continuando a ler, vemos que o apóstolo completa seu pensamento, dizendo: “Se dissermos que não temos pecado algum, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” (1João 2.8,9). E ele diz isso a crentes, pois crentes também pecam, também precisam arrepender-se e confessar seus pecados, também necessitam do lavar purificador do sangue de Cristo. Exatamente como todo ser humano. Entretanto, numa contrafação completa dessa verdade, vemos, por exemplo, alguém que está prestes a cometer um crime, ao ser advertido de que pode ser preso e condenado, dizer: “O sangue de Jesus tem poder!” Ou alguém que dirige automóvel sem habilitação, depois de passar por uma blitz sem ser pego, dizer a mesma coisa, aliviado. Outros usam essa expressão para desejar o mal aos inimigos, ou para defender-se deles. O sangue de Jesus foi derramado na cruz não para corroborar ou autorizar pecados, mas para limpá-los. Foi pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, que fomos resgatados de nossa maneira fútil de viver (1Pd.1.18,19). Foi com esse sangue que ele comprou sua igreja (At.20.28), e a visão glorificada desta igreja é a de uma multidão incontável, vestida de túnicas brancas que foram lavadas no sangue do Cordeiro (Ap.7.13,14)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

PERDÃO

Se eu pudesse pelo menos acreditar no perdão de Deus. Como pode ser? Se Ele realmente sabe tudo sobre mim – por que Ele me perdoaria? Acreditar que somos totalmente e eternamente livres de dívida raramente é fácil. Nós duvidamos! E como resultado muitos são perdoados muito pouco – não porque a graça de Deus é limitada – mas porque a fé do pecador é tão pequena. Deus está pronto para perdoar tudo! Ele está disposto a limpar a ficha! Deus lhe convida para uma piscina de misericórdia e lhe chama para tomar banho. Mergulhe! Não fique só tocando a superfície! Não saia nem viva se sentindo sem perdão. Onde a graça de Deus é abraçada, o perdão floresce! E o que você descobrirá é – quanto mais você imerge na graça – mais disposto você se torna para conceder a graça!

QUANDO O AMANHA NÃO CHEGA

“Assim, temos ainda mais firme a palavra profética. E fazeis bem em estar atentos a ela, como a uma candeia que ilumina em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vosso coração.” (2Pedro1.19). À noite precisamos da luz de uma candeia (modernamente, lâmpada), mas quando amanhece o dia não precisamos mais. Jesus é a resplandecente estrela da manhã (Ap.22.16) e virá segunda vez para a salvação dos que esperam por ele (Hb.9.28), mas enquanto ele não vem, vemos como por um espelho, de modo obscuro, conhecemos apenas em parte (1Co.13.12). Por isso, enquanto não nasce o sol da justiça (Ml.4.2), precisamos da luz da Palavra para a nossa caminhada (Sl.119.105). Portanto, faremos bem se nos recordarmos “das palavras ditas anteriormente pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, dado por meio dos apóstolos.” (2Pd.3.2). Pesquisas recorrentes sobre o que os brasileiros estão lendo indicam que nem o mesmo os chamados evangélicos leem a Bíblia. A última pesquisa do Instituto Pró Livro (2012) apurou que menos de sete milhões de brasileiros liam a Bíblia, o que era muito menos do que o número total de evangélicos, mais de quarenta milhões de brasileiros. Assim, enquanto a manhã não vem, milhões de crentes caminham sem luz nenhuma, ou quase nenhuma. Possuem a Bíblia, carregam a Bíblia, mas não a leem. Em vez de buscarem uma fé de primeira mão, pela leitura direta das Escrituras e pelo seu aprendizado pessoal, contentam-se com uma fé de segunda mão, alimentada pelos pregadores que ouvem uma ou duas vezes por semana. Em suas casas instalam lâmpadas que acendem todos os dias para espantar a escuridão, mas não sentem necessidade da iluminação da Palavra em suas vidas. E para piorar esse quadro, muitas vezes as interpretações das Escrituras que ouvem provêm de pessoas “ignorantes e inconstantes” que “distorcem as Escrituras” (2Pd.3.16), enganadores que “têm o coração exercitado na ganância” (2Pd.2.14). Pedro ensina que “nenhuma profecia das Escrituras é de interpretação particular. Pois a profecia nunca foi produzida por vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, conduzidos pelo Espírito Santo.” (2Pd.1.20,21). O mesmo Espírito que durante mil e seiscentos anos inspirou quarenta pessoas totalmente diferentes como instrumentos seus na produção do livro sagrado, tem iluminado a igreja e seus líderes por dois mil anos para interpretá-lo corretamente. O Espírito jamais nos dará uma interpretação que contrarie a Escritura que ele mesmo inspirou.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

ESQUECIDO

Já ouvi várias vezes, Tomara que pudesse dizer que está perdoado e esquecido – mas não está. Por mais que tenho tentado – tudo que eu sinto é raiva e amargura. Sem perdão, o que resta é só amargura! Pode ser uma ferida antiga. Um parente lhe abusou. Um cônjuge lhe traiu. E você está com raiva. Pode ser que a ferida seja recente. O amigo que lhe deve dinheiro acabou de passar num carro novo. O chefe que lhe contratou com promessas de promoções esqueceu como pronunciar o seu nome. E você está ferida? Há um fogo aceso em seu coração. É o fogo da raiva. E você ficou com uma decisão. Eu vou superar ou vou me vingar? Deixo minhas feridas serem curadas, ou eu deixo a dor virar ódio? Provérbios 15:9 diz “O Senhor detesta o caminho dos ímpios, mas ama quem busca a justiça.”

AÇÃO

“Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que vos é oferecida na revelação de Jesus Cristo.” (1Pedro 1.13) O verbo “cingir” tem muito significados, mas neste versículo refere-se ao uso de um cinto ou uma corda para prender as roupas junto à cintura. Os leitores de Pedro usavam roupas compridas e largas, mas durante o trabalho precisavam cingi-las para que não atrapalhassem seus movimentos. Assim, “cingindo os lombos do vosso entendimento” significa ter a mente pronta para entrar em ação. Na saudação inicial Pedro chama seus leitores de “peregrinos” (1.1), e mais à frente de “peregrinos e estrangeiros” (2.11), significando, com isso, que estavam em busca de um destino, de “uma herança que não perece, não se contamina nem se altera, reservada nos céus” para eles (1.4). Durante sua peregrinação eram “protegidos pelo poder de Deus mediante a fé” até alcançar “a salvação preparada para se revelar no último tempo” (1.5). Na condição de peregrinos deveriam estar sempre prontos para entrar em ação, tendo domínio de si mesmos e vivendo pela graça de Deus, revelada em Cristo. Apesar de contar com a proteção de Deus e esperar inteiramente na graça, havia, entretanto, algumas atitudes que lhes eram essenciais nessa caminhada, durante o “tempo dessa peregrinação” (1.17). Essa era a sua parte na expectativa daquele momento em que a peregrinação chegaria ao seu final. A primeira atitude mencionada por Pedro é serem santos assim como é santo aquele que os chamou. Ser santo, isto é, ser separado do mundo, está contido na própria condição de ser peregrino. A segunda atitude é saber quanto custou essa salvação que estão em processo de receber. Por isso deveriam andar em temor. A terceira atitude é amarem uns aos outros de todo o coração. Peregrinos não podem andar juntos se não se amarem uns aos outros. Pr. Sylvio Macri

REGISTRE SUA HISTORIA

Celebramos o dia em que nascemos. Fazemos festa e recebemos "parabéns". Fazemos bem. Há outras datas que aparecem no topo das celebrações, como o dia do nosso casamento (se foi o nosso caso), a noite da nossa formatura (num curso, por exemplo), a festa do nosso batismo (especialmente se foi em idade adulta), entre outras marcas guardadas na memória. Devemos ir além. Nossa vida pode ser contada por datas importantes. Essas efemérides, coisas efêmeras que se passaram um dia conosco, ajudam-nos a contar as nossas vidas e a aprender a difícil arte da gratidão. A gratidão é um tônico que, tomado, nos catapulta para o futuro. Não deixe de agradecer as pessoas que tornaram possíveis aqueles eventos marcantes de sua vida. Se puder, nesse dia, fale bem deles para eles mesmos (se possível) ou para os outros. Eles trabalharam um dia por você. Faça algo por eles hoje, nem que seja dizendo apenas um "obrigado". Quando agimos assim, vemos, como um poeta do século 6 antes de Cristo, que "desde os tempos antigos" Deus "trabalha para aqueles que nele esperam" (Isaías 64.4). Além das datas normalmente candidatas, faça um calendário pessoal para sublinhar as que marcaram a sua trajetória. Talvez esteja na lista a data de uma cirurgia, que lhe permitiu continuar vivo. Quem sabe você precise registrar o dia em que mudou (de cidade ou de emprego). Emoldure (se for o caso) a notícia da gravidez ou o primeiro ultrassom do seu filho, particularmente se foi longamente esperado. Não seja amargo, colocando como ímã na geladeira os momentos trágicos. Deixe que eles se lembrem a si mesmos. Recorde e vibre com aqueles eventos que um dia envolverem desejos profundos, vitórias difíceis, sensações agradáveis. Não deixe passar em silêncio a sua própria história, como se ela não existisse.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

NÃO DEIXE DEUS SAIR DE VOCÊ

Israel por muito tempo morou no Egito e O SENHOR estava com ele, prosperou aquela terra e, quando saiu, levou tudo o que tinha direito. O que era o Egito enquanto Israel e O SENHOR estavam em seus terras? O Egito era a potência econômica mundial. O mundo inteiro se prostrava diante das riquezas do Egito. Nos sete anos de fome, onde todo o planeta sofreu uma crise calamitosa, a única terra que tinha pão era o Egito e eles lucraram enquanto toda a terra estava em crise. Por alguns anos eles viveram a benção de Crescer Onde Ninguém Cresce. O que é o Egito hoje? Hoje a única coisa boa que o Egito oferece para os estrangeiros, é um passeio para conhecer suas pirâmides. Nem a capital do Egito é tão ostentada nos passeios turísticos, como qualquer outro lugar, que geralmente concentra em sua capital os cartões postais. Hoje o Egito é uma catástrofe, um povo que não está feliz com seu governador, hoje o Egito é comandado por facções e há grande derramamento de sangue. Quando se fala em Egito, as primeiras coisas que vem à memória são: Pirâmides com histórias indefinidas, múmias, sarcófagos, traição, prostituição e um deserto insuportável. Quando você busca por Egito na internet, você não vê NENHUMA imagem de prosperidade, só seca e mais seca. Talvez alguns palácios inabitados (museus). É meu amigo, SE ISRAEL SAIR DE VOCÊ (Presença de Deus), lhe digo que da tua vida só lhe restarão pirâmides (História do passado) para contar, prostituição, areia, múmias (morte), sarcófagos (funeral) e um deserto insuportável. Não deixe O ABENÇOADOR de ISRAEL sair de você. O Jumentinho Que Teve Um Dia de Glória Jesus estava entrando em Jerusalém pela entrada principal. As multidões já tinham preparado uma grande recepção para receber o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Alguém foi a um estábulo, e pegou um jumentinho, que estava pastando ou comendo sua ração diária. O jumentinho ficou feliz, porque deram um bom banho nele e colocaram sobre ele um tecido finíssimo, digno de um rei. O jumentinho foi bem alimentado aquele dia, levado à capital com muitos cuidados. Foi quando ele viu que estava bem à entrada de Jerusalém, um belo tapete vermelho estendido diante dele, muitas flores no caminho e as pessoas gritavam: Lá vem ele! Lá vem ele! O SENHOR JESUS montou naquele jumentinho, e começou a adentrar os portais de Jerusalém, cada passo que o jumentinho dava as pessoas gritavam: Bendito seja Ele! Louvado seja Ele! Hosanas nas alturas! Bendito o que vem em Nome do Senhor! E o jumentinho pensava que aquele tapete, as flores, os ramos e toda aquela glória eram para ele (risos). Foi quando JESUS desceu do jumentinho, alguém pegou o jumentinho pela corda e o conduziu novamente ao estábulo e este voltou a comer sua ração diária e o seu capim. É meu querido, é minha querida! Enquanto JESUS está em você, você verá muitos tapetes vermelhos à sua frente! Mas não se esqueça que a Glória é do SENHOR. Não deixe JESUS sair de você. Sem JESUS, somos como um jumentinho, voltamos a ter uma vida monótona, sem graça e sofrida, sendo usados só para carregar fardos pesados. Enquanto DEUS estiver em sua vida, você viverá dias de glórias e prosperidade. Mas se Deus sair de você, lhe restarão apenas pirâmides, sarcófagos, múmias, desertos e “os capins” da vida. Não deixe Deus sair de você!

DISPONIBILIDADE

Marcos inicia a sua narrativa citando Isaías: “Enviarei à tua frente o meu mensageiro; ele preparará o teu caminho” (v. 2). João surgiu, batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento para o perdão dos pecados. E o povo ia ao seu encontro. “Naquela ocasião Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado por João no Jordão” (v. 9); impelido pelo Espírito para o deserto, esteve lá por 40 dias, sendo tentado por Satanás. Depois disso, Jesus dá início ao seu ministério. Vai para a Galileia, onde proclama a Boa-Nova e prega o arrependimento. “O reino de Deus está próximo”, dizia. Caminhando à beira do mar, viu Pedro e seu irmão André em plena atividade da pesca, e disse-lhes: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens” (v.16). Eles o seguiram. Mais adiante viu Tiago e João, chamou-os, e eles também o seguiram. Caminhando mais uma vez pela orla, viu Levi, chamou-o, e ele, como todos os demais, seguiu-o imediatamente. O aspecto marcante na vida do discípulo é a disponibilidade. Hoje valorizamos muito o preparo. Mas, ao sentir-se chamado por Deus para atuar no Reino, responda como Isaías: “Eis-me aqui; envia-me”. Quando Ele chama, Ele prepara.

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...