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terça-feira, 30 de junho de 2015

DIGA OBRIGADO

O Apóstolo Paulo diz “dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Efésios 5:20) Você não tem que nomear seu filho de Emanuel, porém, você poderia. Ou você poderia rabiscar uma carta listando todas as bênçãos dEle ou até escrever uma canção em honra dEle. Você poderia financiar um órfão ou adotar uma criança só pelo fato de Deus ter adotado você. O caminho mais garantido para sair de uma crise está sinalizado com uma placa dizendo “Obrigado.” Mas e a respeito dos dias desastrosos? Você é grato mesmo neles? Jesus era. “Pois recebi do Senhor o que também entreguei a vocês: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: ‘Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim’” (1 Coríntios 11:23-24). Não é com frequência que as palavras “traído”e “graças” se encontram na mesma frase, muito menos no mesmo coração. Qualquer um pode agradecer a Deus pela luz. Mas Jesus nos ensinou a agradecermos pela escuridão!

A VIDA CRISTÃ É UMA GUERRA?

A VIDA CRISTÃ É UMA GUERRA? “O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a vitória vem do Senhor.” (Provérbios 21.31). Descobri recentemente que, na enxurrada de Bíblias disso e daquilo, lançadas no mercado evangélico brasileiro, também existe a Bíblia do Guerreiro, anunciada efusivamente como a Bíblia da batalha espiritual. O fato de alguém ter uma visão espiritual (e também intelectual) tão míope, tão estreita, que seja capaz ver a Bíblia dessa maneira, deriva de uma tendência surgida há alguns anos nos Estados Unidos da América (sempre lá!) de resumir a vida cristã a uma guerra. Pode-se falar até em uma “Teologia de Guerra”, que encontrou muitos seguidores no Brasil. Aliás, a Bíblia do Guerreiro é um produto brasileiro. Quem toma conhecimento dos componentes dessa “Teologia de Guerra” – espíritos territoriais, mapeamento espiritual, oração de guerra, maldição hereditária, maldição em objetos, lugares, palavras e culturas, espíritos familiares, etc., etc. – baseados num “maniqueísmo” que praticamente atribui a Satanás um poder igual ao do Deus Todo-Poderoso, não pode deixar de fazer ligação com doutrinas pagãs bem conhecidas, que ensinam que a existência do mal é essencial à existência do bem, como o zoroastrismo e o Yin e Yan. Ao lermos o que os teóricos (ou “teólogos”) da batalha espiritual escrevem, somos levados a pensar que a vida cristã nada mais é do que uma permanente guerra contra o Diabo e seu sub-mundo. Na verdade o movimento da batalha espiritual é uma iniciativa humanista e não tem nada a ver com o evangelho da graça. A ele se aplica bem o ensinamento do sábio no versículo acima transcrito, pois representa uma tentativa de substituir Deus na luta contra o mal. O Senhor nunca precisou de cavalos nem de carros de guerra para vencer suas batalhas e para dar-nos vitória nas nossas. Ele não precisa das nossas declarações tolas de posse de territórios ou de quebra de maldições. Ela não precisa das nossas orações de guerra. Foi Jesus quem disse que “o príncipe deste mundo já está condenado.” (Jo.16.11). Satanás é derrotado, e Jesus é entronizado, toda vez que uma pessoa o aceita como Salvador e Senhor de verdade. É claro que temos uma luta espiritual, mas não só isso. Todos sabemos que guerra é uma coisa traumática e depressiva, e que a cultura de guerra é uma cultura de medo, agressividade e violência. O apóstolo Paulo ensinou que o Reino de Deus é mais do que isso, é “justiça, paz e alegria no Espírito Santo”. Jesus não veio meramente para nos lançar numa guerra mortal, mas para “termos vida, e a termos com plenitude.” (Jo.10.10). E outra coisa: Jesus não disse que bem-aventurados são os guerreiros, e sim que “bem-aventurados são os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.” (Mt.5.9). Quanto à nossa luta contra Satanás e seus anjos, usemos as verdadeiras armas, as de Deus: o cinto da verdade, a couraça da justiça, os calçados do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. (Ef.6.10-18).

UMA HISTÓRIA DOIS FINAIS

Era uma vez um homem que errou. Ele sempre foi bom de palavras. Um dia, usou a sua habilidade para menosprezar um artista que morrera num acidente. Como seu gesto foi abominável, vilipendiando gratuitamente a honra de um jovem, milhares de pessoas gritaram. Sua ofensa foi respondida com ofensas impublicáveis. Sua violência breve provocou violências múltiplas. Seu veneno matou um morto. As pedradas afiadas que recebeu eram suficientes para para sufocar um vivo. O homem que errou decidiu pedir desculpas. Profissional de palavras, escreveu: -- Eu fui mal interpretado. Não foi isto que eu quis dizer. Ele queria apenas limpar a sua imagem. Não foi perdoado. Talvez não fosse mesmo, não importava o que dissesse. Perdoar é para poucos. Assim mesmo, ele deveria ter primeiramente refletido para concluir que errara e então tomar a iniciativa de admitir isto publicamente, já que fora global a sua ofensa. Admitir o erro, no entanto, é também para poucos. Era uma vez um homem que errou, outro homem, outra história. Não foi com palavras, nas quais era muito bom. Algumas delas, escritas em pedra, jamais foram esquecidas por todos quantos um dia se deixaram inspirar por elas. Um dia, ele errou. Quando foi advertido, primeiramente negou. Foi por pouco tempo, é verdade. Quando as palavras sobre seu erro foram se alojando no seu coração, as lágrimas começaram a pingar dos seus olhos, até virarem soluços incontroláveis. A tristeza diante do mal que fizera inundou seu corpo. Ele não pecara sozinho, mas admitiu sozinho o peso da sua transgressão: "Senhor Deus, pequei contra ti, contra ti pequei. Cedi. Caí. Desci ao abismo mais escuro. Pronto estou para reparar o dano que causei. Perdoa-me, para que o meu coração seja puro". Esse segundo final é o único digno quando escrevemos histórias tristes.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

DÊ GRAÇAS

Algumas coisas só não foram feitas para coexistir. Gatos de rabos longos e cadeiras de balanço? Touros numa loja de louça? Não é uma boa ideia. Bênçãos e amargura? A mistura não dá certo com Deus. Some bondade divina com ingratidão terrena e espere uma mistura azeda. Talvez você já experimentou. Gratidão não vem naturalmente. Auto-piedade vem. Dores de barriga vêm. Resmungar e murmurar – ninguém tem que nos lembrar de oferecer isso. Porém, eles não combinam bem com as bondades com as quais fomos presenteados. Gratidão nos ajuda a passar pelas coisas difíceis. Refletir sobre suas bênçãos é ensaiar os feitos de Deus. Ensaiar Seus feitos é conhecer Seu coração. Gratidão sempre nos leva a olhar para Deus e não para o receio. “… dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Efésios 5:20)

DESEJOS

O nosso Deus não é contra os desejos. Ele sabe que "a esperança que se adia faz adoecer o coração, mas o desejo cumprido é árvore de vida" (Provérbios 13.12). Há desejos legítimos, que são aqueles que temos quando andamos com Deus. Para nos ajudar na decisão de quais desejos são legítimos, temos a perfeita lei de Deus, codificada na Bíblia, e temos também as leis dos homens, sedimentadas em códigos. Todos nos deixam seus "sim" e seus "não", os quais devemos conhecer. Desejos vêm, desejos vão. Os bons devem se tornar projetos claros, que demandam esforço em sua obtenção. Assim, esforce-se bastante, mas não fira as leis de Deus. Como os desejos vêm da nossa biologia, da nossa cultura e dos eventos de que participamos, eles passam a fazer parte de nossa vida de modo muito sutil. Como uma guarda da fronteira, precisamos enxergar bem longe, para que deixemos que se aproximem os bons desejos e fique distantes os ruins. Deseje ter atitudes que promovam as pessoas. Na família, aprendemos, com ou sem palavras, a promover ou a rebaixar as pessoas. Rebaixamos quando, por exemplo, competimos umas com as outras. Os pais podem disputar quem traz mais dinheiro para casa ou quem é mais inteligente. Neste caso, os filhos, possivelmente, serão egoístas e insuportáveis em sua arrogância. Se os pais se apoiam mutuamente, valorizando o esforço do outro, compartilhando amor recíproco, os filhos muito possivelmente crescerão confiantes e solidários. Como não escolhemos a família em que nascemos, precisamos estar atentos, para melhorar o que aprendemos de bom ou deixar a trilha abominável em que nos puseram. Não deixe que os desejos ruins prosperem. Não seja vítima deles. Estude o seu passado. Construa o seu futuro. Deseje bem. Realize bem.

OLHAR FIXAMENTE PARA JESUS

É olhar para o Autor e Consumador da nossa fé (Hb 12.2). Para Aquele que esmagou a cabeça da serpente (Gn 3.15). Para o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (João 1.14). Para o pão da vida (João 6.35). Para Aquele que é o caminho, a verdade e a vida (João 14.6). É olhar para Aquele que tem o poder sobre todas as coisas – visíveis e invisíveis (Mt 28.18). É olhar para Aquele que é a ressurreição e a vida (João 11.25). Para o Pastor que dá a Sua vida pelas ovelhas (João 10.11). Para a Videira verdadeira em quem estamos ligados (João 15.1). Para Aquele que, sem Ele, nada podemos fazer (João 15.2). Olhar para Jesus! Esta é uma atitude de fé e de compromisso às raias da morte. É estar disposto a se inclinar perante Ele e confessar as culpas, maldades, mazelas e taras. Reconhecer nossas limitações. É aceitar o Seu convite: “Venham a mim todos vocês os que estão cansados e oprimidos e eu os aliviarei” (Mt 11.28). Ele nos chama a aprender dEle que é manso e humilde de coração (Mt 11.29). É viver a Sua vida neste mundo (Fil 1.21). É servir como Ele nos serviu com a Sua própria vida nos substituindo na cruz! Olhar para Jesus! Esta é uma atitude de confiança em Sua suficiência. É descansar no Seu amor e na Sua graça. Esta nos basta porque o Seu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza (2 Co 12.9,10). É receber, pela fé, a Sua sabedoria para viver cada dia. Aprender com Ele a lidar com as pessoas. Olhar fixamente para Jesus! Que benção, que gozo e que paz! Olhar para Aquele que a Si mesmo se deu por nós na cruz, o justo pelos injustos, para nos conduzir ao Pai (1 Pedro 3.18). Aquele que nos deu a vida eterna (João 10.28). Aquele que revelou em Si mesmo todo o amor do Pai (Rm 8.38,39). Em quem estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Col 2.3). Sim, olhar para Jesus e ver todas as coisas na perspectiva dEle. Andar como Ele andou (1 João 2.6). Amar como Ele amou. Servir como Ele serviu. Abençoar em Seu nome. Pensar com a Sua mente (1 Co 2.16). Sentir com o Seu coração. Devemos ser Seus imitadores. Ter compaixão das pessoas. Deixar para Ele todo o julgamento. Olhar para Jesus é viver uma vida de identificação com Ele na Sua morte e na Sua ressurreição (2 Co 4.9,10; Gl 2.20). Olhar fixamente para Jesus é estar absolutamente seguro e nada temer! (João 10.28)

CONQUISTADOR

"Quem tem paciência é melhor do que o guerreiro; quem tem domínio próprio é melhor que aquele que conquista uma cidade.” (Provérbios 16.32). Neste mundo atual de valores distorcidos, esse provérbio soa muito estranho, mas o que o sábio quis dizer tem validade universal e permanente. Hoje, como sempre, a maior fortaleza a ser conquistada está dentro de nós mesmos. Para muitos de nós, se não para todos, dominar a nós próprios é muito mais difícil que conquistar uma cidade. Diariamente somos vitoriosos em muitas frentes de combate, mas fracassamos miseravelmente quando se trata de vencermos a nós mesmos. Talvez ninguém tenha conseguido expressar melhor essa frustração do que o apóstolo Paulo. Diz ele: “Não entendo o que faço, pois não pratico o que quero, e sim o que odeio. (....) Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero.” E completa: “Desgraçado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm.7.15,19,24). Tiago observa que “toda espécie de feras, aves, répteis e animais marinhos doma-se e tem sido domada pelo gênero humano. Mas nenhum homem pode domar a língua.” (Tg.3.7,8). Vivemos hoje uma cultura de guerreiros. Como se não bastasse a vida ter virado uma competição frenética por tudo, até por produtos em promoção nos supermercados, a indústria de entretenimento inventou coisas como os vídeo games de combate e as lutas de UFC, misturando vários estilos de lutas para criar outro ainda mais violento. Torcedores de futebol marcam encontros para brigar e até matar uns aos outros. Festas terminam em violência generalizada. Pequenos acidentes de trânsito tornam-se disputas mortais. Nossa sociedade precisa desesperadamente do convite de Jesus: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.” (Mt.11.29). Precisa ser informada por ele que “os mansos herdarão a terra” e “os pacificadores serão chamados filhos de Deus” (Mt.5.5,9). Precisamos urgentemente ser conquistadores de nós mesmos. Para isso necessitamos da ajuda do Senhor, pois o domínio próprio é fruto do Espírito Santo. (G.5.23).

domingo, 28 de junho de 2015

A PRIMEIRA ESCOLHA

Você é filho(a) de Deus. Ele lhe viu, escolheu e pegou! Jesus disse, “Vocês não me escolheram, eu escolhi vocês!” Você é filho(a) de Deus. Substituto? Não. Você é a primeira escolha dEle. A escolha não foi obrigatória, requerida, compulsória, forçada, ou compelida. Ele selecionou você porque Ele queria você. Você é a escolha aberta, desejada, voluntária dEle. Ele entrou na sala de leilões onde você estava e proclamou, “Esta(e) filha(o) é minha (meu). 1 Pedro 1:19 diz, Ele lhe comprou “pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito”. Você é filho(a) dele para sempre. Suas lutas não durarão para sempre – mas você sim. A promessa em 2 Timóteo 2:12 é “se perseveramos, com ele também reinaremos…” Creia nisto. Agarre-se a isto. Tatue isto dentro do seu coração! Você é filho(a) de Deus.

O AMOR

O mundo já perdeu o referencial do amor, só vemos guerras, violência, injustiça, o ódio estampado nos rostos, o desamor, a frieza diante das grandes tragédias que assolam tantas pessoas. Vemos a sede de paz que as pessoas tentam encontrar de várias maneiras. Mas como encontrar a paz, fazendo guerras? Por isso aqueles que conhecem o verdadeiro dono da paz, Jesus, precisam levantar a bandeira da luta pela salvação e procurar ser testemunhas vivas, mostrando que a solução está em Jesus Cristo. Mas é necessário coragem e prontidão para que se sofra por amor a esta grande causa. Assim disse Jesus em um de seus sermões: "E Jesus vendo a multidão subiu num monte, e sentando-se, aproximaram-se dele os discípulos. E abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.Bem-aventurados os que tem fome e sede de Justiça, porque serão fartos.Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão a Misericórdia.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a face e Deus.Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos Céus.Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e mentirem, dizendo todo mal contra vós por minha causa.Exultai e alegrai-vos, porque é grande vosso galardão nos céus, porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós." Mateus 5, 1-12 Isto não é utopia, mas palavra dita pelo próprio Jesus, que não ensinava apenas com palavras, mas que usava as ações para fortalecer o que falava aos seus ouvintes. Abracemos a causa de Cristo com coragem, pois temos a certeza que Jesus já venceu por nós e Ele nos chama para guerrear. Somos soldados de Cristo, não para julgar, e sim, para falar do amor de Cristo e mostrar às pessoas, que existe um caminho, cheio sim de espinhos e estreito, mas que nos leva às mansões celestiais, onde um dia esperamos habitar para todo o sempre. O importante é que sejamos puramente cheios do Espírito Santo, revestidos de amor, para que muitas vidas sejam alcançadas pela obra redentora de Jesus Cristo. Não precisamos de pessoas reunidas apenas para assistirem a grande shows de "pregadores e "cantores", mas sim, pessoas que estejam famintas pela presença de Deus, que queiram ouvir o Senhor falar e serem renovadas e transformadas pelo poder que há em nosso Jesus, único e suficiente redentor de nossas almas. Amados irmãos. Não há mais tempo para ficarmos brincando de cristãos, é preciso que haja mudança em nós, para que o mundo seja alcançado e o amor de Deus seja manifestado pelos quatro cantos do mundo...

SATISFAÇÃO

“Quando os justos prosperam, a cidade se alegra; quando os ímpios perecem, há júbilo. A cidade é enaltecida pela bênção de quem é correto, mas derrubada pela boca dos ímpios.” (Provérbios 11.10,11). O sábio está falando aqui de qualquer cidadão, seja autoridade ou não, e é bom frisar isso nesses tempos de internet em que o direito à opinião tornou-se tão democrático. Digo isto, porque, a todo momento vemos, nas redes sociais, palavras duras contra políticos e autoridades acusadas de atos ilícitos ou “politicamente incorretos”, mas o que percebemos nas ruas e locais de frequência pública é que o cidadão comum não é muito diferente disso. A maioria dos motoristas não respeita a sinalização do trânsito e nem os outros motoristas, nos meios de transportes jovens saudáveis se assentam nos lugares reservados aos idosos, no comércio as pessoas não esperam a sua vez de serem atendidas, nos supermercados e lojas de departamento há câmeras e vigilantes, por causas dos furtos constantes, e por aí vai. A cidade será mais feliz se os cidadãos corretos forem bem sucedidos, isto é, se a correção de conduta triunfar sobre esse comportamento iníquo que se tornou tão comum. Por outro lado, a cidade também será bem mais feliz quando não somente os maus políticos e as autoridades indignas forem afastadas, mas também os maus cidadãos forem extirpados. Será abençoada a cidade onde prevalecem a retidão de conduta e a palavra dos cidadãos de bem, mas será destruída a cidade onde prevalecem o discurso dos ímpios e suas práticas iníquas. A passagem acima se aplica perfeitamente aos nossos dias e às nossas cidades. A observação do sábio tem a finalidade de provocar em nós a decisão de tentar mudar o quadro vigente, pois a justiça somente prospera quando os bons cidadãos não se escondem, não se omitem, nem se acovardam. Mas a justiça irá prosperar principalmente quando a gente de bem praticar sempre o bem, entendendo-se por isso não só a prática do que é direito, mas também as ações em favor do próximo, mormente aquelas que levem a erradicar as desigualdades e injustiças sociais. Portanto, este ensino bíblico tem uma aplicação profundamente pessoal. Que Deus ajude a cada um de nós a fazer a sua parte.

A TEOLOGIA DA FORMIGA

“Preguiçoso, vai ter com a formiga, observa os seus caminhos e sê sábio.” (Provérbios 6.6) É a Teologia do Trabalho. Não, não estou inventando, ela existe. Por toda a Bíblia o trabalho e as relações de trabalho estão presentes. Quando Deus criou o homem, colocou-o no jardim do Éden para que o cultivasse e guardasse (Gn.2.15). Após a criação de tudo, Deus descansou do seu trabalho (Gn.2.2.). Jacó trabalhou duro para ter sua família. Ao entrar na terra prometida, povo de Israel foi devidamente instruído sobre como cultivá-la e a trazer os frutos de seu trabalho como oferta ao Senhor, pois cada família recebeu seu quinhão de terra para trabalhar. O salmo 23, tão amado pelos crentes, na verdade é a descrição do trabalho de um pastor de ovelhas. Os livros de Provérbios e Eclesiastes falam o tempo todo sobre trabalho. Jesus afirmou: “meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” (Jo.5.17). Uma grande parte das suas parábolas fala de trabalho, trabalhadores, patrões e relações de trabalho. Aliás, em toda a Bíblia, uma das metáforas prediletas usadas para o ensino são o trabalho e as relações de trabalho. Por outro lado há alguns ensinos contundentes sobre essas questões no Novo Testamento. Tiago faz dura acusação aos ricos: “O salário que desonestamente deixastes de pagar aos trabalhadores que colheram em vossos campos, clama; os clamores dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor dos exércitos.” (Tg.5.4). Paulo também é duro com os tessalonicenses preguiçosos: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma.” (2Ts.3.10). Apesar de falar muito sobre a preguiça (a palavra preguiçoso aparece quinze vezes), na verdade é sobre trabalho que Provérbios quer ensinar. E a teologia da formiga é o melhor do ensino de Provérbios sobre o trabalho. Entre outras coisas, Salomão era também entomologista (1Rs.4.33), e, observando a vida das formigas, encontrou nelas o exemplo perfeito de como deve ser a relação do homem com o trabalho. Eis um resumo da teologia da formiga: o trabalho é criação de Deus para o ser humano, e o ser humano foi criado por Deus para o trabalho; o trabalho é o único meio justo, estabelecido por Deus, de o ser humano fazer provisão para as suas necessidades; o trabalho requer a iniciativa, dedicação e perseverança do ser humano, isto é, está vinculado ao seu livre arbítrio; o trabalho requer e proporciona solidariedade ao ser humano, é um dos grandes componentes da coesão comunitária. Parafraseando Salomão, podemos dizer: “Observa a maneira como a formiga trabalha e aprenda com ela.”

sábado, 27 de junho de 2015

ESVAZIE-SE DE SI PARA SER CHEIO DE DEUS

A verdadeira alegria é consequência da intimidade com Deus. A vida com Deus não é uma das opções para alcançar a tão desejada felicidade, mas sim a única opção para isso, porque somente nEle podemos experimentar a verdadeira paz, o verdadeiro amor, a verdadeira confiança, a verdadeira alegria, a verdadeira provisão e a verdadeira satisfação. Contudo, para termos uma vida com Deus, precisamos morrer para nós mesmos, a fim de que experimentemos algo muito melhor que é a boa, perfeita e agradável vontade dEle. O apóstolo Paulo entendeu isso e disse: "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim." (Gálatas 2:19:20). Não é pela fama e nem pelo dinheiro que se alcança a intimidade com Deus, mas sim pela renúncia dos nossos desejos desenfreados, "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer" (Gálatas 5:17). Se você reconhece Jesus como Senhor e Salvador da sua vida e confirmou sua aliança com Ele por meio do batismo, então você já recebeu o Espírito Santo (2 Coríntios 1:21-22) e, consequentemente, toda a capacidade para dar os frutos de uma vida com Deus. Tais frutos são aqueles que estão listados em Gálatas 5:22: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Para frutificarmos o amor (1 Coríntios 13:4-7), precisamos nos esvaziar do ciúme, da desconfiança, do orgulho, do egoísmo, da mentira, da malícia e da incredulidade. Precisamos nos esvaziar da excessiva busca pelo conforto, passando a pensar no outro, o próximo. Para frutificarmos a alegria, devemos nos esvaziar da murmuração e da ingratidão, que contaminam nossos pensamentos e impedem-nos de viver os presentes de Deus no presente. Para frutificarmos a paz, precisamos nos esvaziar da ansiedade e da busca pelo controle das situações, a fim de que confiemos totalmente em Deus e sejamos cheios da Sua paz (Filipenses 4:7). Para frutificarmos a longanimidade, a mansidão e o domínio próprio, precisamos alongar o "pavil curto", calarmo-nos quando nos irarmos, evitarmos as respostas duras e nunca incitarmos as discussões e brigas. Para frutificarmos a benignidade, devemos fazer o bem não importando a quem, precisamos nos esvaziar da parcialidade. Para frutificarmos a bondade, precisamos nos esvaziar dos pensamentos maliciosos, renunciar a raiva e o ódio. Para frutificarmos a fidelidade, devemos nos esvaziar da falta de compromisso e da inconstância. Está vendo? Ainda há muito para esvaziar também na sua vida. Então, por que você ainda está cheio de si mesmo? O Espírito Santo está gritando dentro de você: "Esvazia!".

ARREPENDIMENTO

Errar é humano e arrepender-se também. O problema do homem não é pecar, mas sim permanecer e gostar de permanecer no pecado. Para que isso não aconteça, Deus nos chama todos os dias ao arrependimento. Se procurarmos no dicionário, arrepender é ter mágoa ou pesar dos erros ou faltas cometidos, e inclui ainda mudar de opinião, parecer ou propósito. O arrependimento não se manifesta apenas por palavras, porque aquele que se arrepende deve gerar frutos dignos de arrependimento, assim como João Batista disse aos fariseus: "Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento" (Mateus 3:8). Produzir frutos dignos de arrependimento é tomar atitudes que demonstrem o arrependimento, ou seja, não voltar a cometer os mesmos erros. Em Provérbios 28:13, está escrito que "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia". Felizmente, Deus conhece todos os nossos pensamentos, por isso não conseguimos enganá-lo por palavras falsas enquanto nossas mentes são envolvidas por pensamentos contrários às palavras. Por isso o apóstolo Paulo foi inspirado por Deus para orientar os irmãos gálatas: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6:7). Infelizmente, muitos têm se enganado quanto ao arrependimento pensando que podem enganar o Senhor, enquanto voltam a cometer os mesmos atos. Deus quer nos perdoar em todo o tempo, mas, para isso, é necessário que nos arrependamos verdadeiramente. Por meio do profeta Ezequiel, Deus ensinou ao povo de Israel sobre o verdadeiro arrependimento e sobre a presença do Espírito Santo em nossas vidas. Ezequiel 36:26-31 "26E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. 27E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis. 28E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus. 29E vos livrarei de todas as vossas imundícias; e chamarei o trigo, e o multiplicarei, e não trarei fome sobre vós. 30E multiplicarei o fruto das árvores e a novidade do campo, para que nunca mais recebais o opróbrio da fome entre as nações. 31Então, vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos, que não foram bons; e tereis nojo em vós mesmos das vossas maldades e das vossas abominações. " No versículo 31, Deus nos ensina que o resultado do verdadeiro arrependimento é que tenhamos nojo do pecado que cometemos. Você já vomitou? Se sim, você entende perfeitamente o que é sentir nojo de algo que você fez, não é? É exatamente essa sensação que Deus deseja que você tenha em relação a todos os pecados que você cometer. Creia no Senhor, acredite que não pecar é muito melhor do que pecar. Porém, se você pecar, arrependa-se e abandone o pecado.

DEUS ABOMINA O PECADO, MAS AMA O PECADOR, E VOCÊ FAZ O MESMO?

Deus abomina o pecado, mas ama ao pecador. Será? Comumente alguns tendem a confundir chavões populares com versículos bíblicos, como no seguinte caso: “Deus abomina o pecado, mas ama ao pecador”. Seria realmente essa frase uma verdade? De fato, sabemos que Deus abomina o pecado, essa questão é indiscutível, mas a grande dúvida é se Ele realmente ama ao pecador? É importante antes deixar bem claro que Deus é amor e não podemos desassociar sua natureza, atributos e decretos da sua verdadeira essência que é em si o amor, de modo que a meu ver até mesmo o inferno é uma manifestação do amor de Deus através do Seu justo juízo empregado. No entanto, recentemente tenho visto um grande perigo nessa frase que sutilmente tende amenizar a culpa do pecado, evitando confrontar diretamente o pecador do seu estado condenado. Todavia… Vejamos o que realmente a bíblia nos revela: “O Senhor prova o justo, mas o ímpio e a quem ama a injustiça, a sua alma odeia.” (Salmos 11:5). “Os arrogantes não são aceitos na tua presença; odeias todos os que praticam o mal.” (Salmos 5:5). “O Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que os teus companheiros”. (Hebreus 1:8-9) “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”(Jo.3:36). “Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” “Todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também” (Ef.2:3). “Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” A escritura sagrada é bastante clara e objetiva em diversas passagens afirmando categoricamente que Deus não somente aborrece a pecaminosidade, como também abomina ao pecaminoso, pois todo pecado é uma afronta a sua santidade. Deus odeia o ato pecaminoso, mas convém lembrar que todo ato é cometido por alguém, ou seja, o pecado nunca acontece separado do pecador. Não hã como fazermos essa distinção. E não há forma de Deus punir o pecado sem ser através do pecador “pessoas”. Por essa razão Cristo morreu na cruz carregando toda a maldição no madeiro, ou você acha que todo sofrimento foi em vão? Cristo simplesmente aplacou com seu sofrimento a ira de Deus sobre o pecado, e Nele e Somente através Dele podemos nos relacionar com Deus. Quando a bíblia fala que devemos amar as pessoas é porque devemos desejar pela salvação delas. E de fato, Deus se entristece com a morte do pecador, mas ao mesmo tempo sendo Deus não impede que eles morram. O fato de entristecer não ameniza a sua ira. Francamente, considero uma grande contradição lógica e heresia teológica esse clichê de que Deus ama o pecador, mas abomina o pecado. Partindo desse pressuposto então podemos concluir os seguintes absurdos: Deus abomina a idolatria, mas ama o idolatra; Deus abomina a pedofilia, mas ama o pedófilo; Deus abomina ao mal, mas ama aos maus Proponho que abandonemos esse bordão herético que propaga uma ideologia humanista e antropocêntrica, e falemos tão somente a verdadeira verdade à luz da única palavra de vida eterna, pois Deus simplesmente ama ao pecador arrependido, mas quanto ao pecador consentido Ele realmente o odeia sem deixar de ser amor. Infelizmente tem sido pregado um evangelho antropocêntrico que coloca o homem no centro de tudo, amenizando-os da culpa do pecado, temos que ter cuidado com tais posições, pois muitos vivem escravos do pecado alegando que Deus somente abomina aquilo que eles fazem, mas não os que eles se tornam.

O BRASIL É LAICO?

Estado laico significa um país ou nação com uma posição neutra no campo religioso. Também conhecido como Estado secular, o Estado laico tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando ou discriminando nenhuma religião. Um Estado laico defende a liberdade religiosa a todos os seus cidadãos e não permite a interferência de correntes religiosas em matérias sociopolíticas e culturais. Um país laico é aquele que segue o caminho do laicismo, uma doutrina que defende que a religião não deve ter influência nos assuntos do Estado. O laicismo foi responsável pela separação entre a Igreja e o Estado e ganhou força com a Revolução Francesa. O Brasil é oficialmente um Estado laico, pois a Constituição Brasileira e outras legislações preveem a liberdade de crença religiosa aos cidadãos, além de proteção e respeito às manifestações religiosas. No artigo 5º da Constituição Brasileira (1988) está escrito: “VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;” Contudo, a laicidade do Estado pressupõe a não intervenção da Igreja no Estado, e um aspecto que contraria essa postura é o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras. Nos países que não são laicos (teocráticos), a religião exerce o seu controle político na definição das ações governativas. Nos países teocráticos, o sistema de governo está sujeito a uma religião oficial. Alguns exemplos de nações teocráticas são: Vaticano (Igreja Católica), Irã (República Islâmica) e Israel (Estado Judeu). Existe também o conceito de Estado confessional, em que o Estado reconhece uma determinada religião como sendo a oficial da nação. Apesar disso, não se deve confundir Estado teocrático com Estado confessional, porque no primeiro caso é a religião que define o rumo do país, enquanto que no segundo a religião não é tão importante como no primeiro, mas ainda assim tem bastante mais influência do que em um Estado laico.

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA DESAFIO DE UM PAIS DEMOCRATICO

O tratamento legal contra a intolerância religiosa ainda está comparável às ações contra o assédio moral e o assédio sexual no meio corporativo, quando as ações só eram permitidas quando houvesse provas objetivas e testemunhais da ocorrência de tais assédios. Hoje, com relação aos assédios, há entendimentos e jurisprudência no tratamento de situações que, anteriormente vistas como subjetivas, hoje são evidências consideráveis bastante objetivas. Exemplo: O assédio moral só era considerado quando praticado pelo chefe imediato, que agia com truculência e excessiva agressividade com o (a) subordinado (a), e ainda contava com algumas testemunhas. Hoje, é sabido que o assédio moral é praticado com "sutilezas", até mais cruéis que os ataques anteriormente feitos às claras. Com relação ao assédio sexual, da mesma forma. O que antes era qualificado apenas quando ocorria uma "cantada" explícita e grosseira do chefe para com a secretária, hoje, as "sutilezas" são matérias de lides trabalhistas, por exemplo, quando a questão são as vestimentas sensuais e impróprias da "chefa" no ambiente de trabalho e o constrangimento dos subalternos. (Há outros locais mais apropriados para tanto exibicionismo). O mesmo raciocínio se deve considerar em relação á intolerância religiosa. As sutilezas não estão sendo consideradas. Alguém já conceituou com propriedade: "A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas ou mesmo a quem não segue uma religião. É um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana." Diante deste conceito amplo, poderemos, portanto, resumir como liberdade religiosa: 1) O direito de ter uma religião e crer num ser divino; 2) O direito de não ter uma religião e não crer em um ser divino; 3) O direito à neutralidade religiosa em espaços de uso comum (públicos). Vivemos num País rico em manifestações e crenças religiosas, e muitos que, por opção, não professam nenhuma. Exemplificando: - A minha religião é A, a sua religião é B e o nosso colega do lado não tem nenhuma religião. Entretanto, este gigante País, de dimensões continentais, Constitucionalmente Laico desde a primeira Constituição da República, ainda permite e tolera que o 3º direito (interpretado à luz do conceito de intolerância religiosa) apontado acima não seja respeitado, pois, apesar de estarmos no século XXI, vivemos ainda sob a égide do Art. 5º da Constituição brasileira de 1824. No Brasil, a Constituição outorgada de 1824 estabelecia a religião católica como sendo a religião oficial do Império, que perdurou até o início de 1890, com a chegada da República. Em seu Art. 5º lia-se: “A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Império. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso destinadas, sem fórma alguma exterior do Templo”. Conforme De Plácido e Silva: "LAICO. Do latim laicus, é o mesmo que leigo, equivalendo ao sentido de secular, em oposição do de bispo, ou religioso." (SILVA, 1997, p. 45). O termo laico remete-nos, obrigatoriamente, à ideia de neutralidade, indiferença. É também o que se compreende nos ensinamentos de Celso Ribeiro Bastos, onde "A liberdade de organização religiosa tem uma dimensão muito importante no seu relacionamento com o Estado. Três modelos são possíveis: fusão, união e separação. O Brasil enquadra-se inequivocadamente neste último desde o advento da República, com a edição do Decreto119-A, de 17 de janeiro de 1890, que instaurou a separação entre a Igreja e o Estado. O Estado brasileiro tornou-se desde então laico. (...) Isto significa que ele se mantém indiferente às diversas igrejas que podem livremente constituir-se (...)". (BASTOS, 1996, p. 178). A atual Constituição não repete tal disposição, nem institui qualquer outra religião como sendo a oficial do Estado. Ademais estabeleceu em seu artigo 19, I o seguinte: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.” Portanto, qualquer discurso contra a intolerância religiosa que não tratar da importância da neutralidade religiosa em nosso País, é hipocrisia, pois, tanto a liberdade de opinião e a inviolabilidade de consciência são asseguradas por nossa Constituição. O Estado, laico como é, não deve estabelecer preferências ou se manifestar por meio de seus órgãos. Como bem afirma Dr. Roberto Arriada Lorea "(...) O Brasil é um país laico e a liberdade de crença da minoria, que não se vê representada por qualquer símbolo religioso, deve ser igualmente respeitada pelo Estado". (LOREA, O poder judiciário é laico. Folha de São Paulo, São Paulo, 24 set. 2005. Tendências/Debates, p.03). Portanto, ante a bandeira contra a intolerância religiosa, é impossível aceitar que seja lícito que prédios públicos ostentem quaisquer símbolos religiosos, por contrariar o princípio da inviolabilidade de crença religiosa. O Estado deve respeito ao ateísmo e quaisquer outras formas de crença religiosa. O predomínio do Catolicismo no Brasil não justifica tais símbolos e não "recria" uma "religião oficial", resgatando o art. 5º da Constituição do Brasil Império. Evito, neste momento de entrar no mérito de qualquer das outras religiões praticadas em nosso País. Não advogo aqui qual ou quais religiões o crucifixo representa. Entretanto, se tais símbolos ofendem a liberdade de crença ou descrença de uma única pessoa, já se torna matéria suficiente para justificar a retirada destes objetos religiosos dos prédios públicos ou até mesmo de empresas privadas, considerando que seus frequentadores, empregados, usuários, clientes, fornecedores, etc., não comungam da mesma crença ou descrença. E tão pouco é lícito ao Estado, ou qualquer um de seus poderes, autarquias ou assemelhados, usar erário público para patrocinar esta ou aquela festa ou manifestação religiosa, por estar estabelecendo preferências. Vivemos num País democrático e gigante por natureza, mas, ainda imaturo no exercício da verdadeira liberdade religiosa. Nossa pátria mãe gentil, ainda convive com a intolerância religiosa sutil.

A PRIMEIRA COISA A FAZER

“Para ser sábio é preciso primeiro temer a Deus, o Senhor.” (Provérbios 1.7 – NTLH). Não só para ser sábio, como também para tudo o mais na vida. Assim diz Moisés em Dt.6.4: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças.” Assim disse, também, Jesus: “O principal é: “Ouve Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de todas as forças.” (Mc.12.29,3). O temor do Senhor é o princípio motor da vida. O sábio escritor não poderia dizer outra coisa: para sermos sábios, a primeira coisa a fazer é termos um relacionamento correto com Deus. Um relacionamento no qual ele é Criador e nós, criaturas; ele é Senhor e nós, servos; ele é Soberano e nós, súditos; ele é Santo e nós, pecadores; ele é Salvador e nós, salvos; ele é Pai e nós, filhos; ele é o Deus de toda a graça e nós, destituídos de qualquer mérito. Tanto Moisés como Jesus deixam claro que o temor do Senhor é, na verdade, amor. Amor que submete ao Senhor a inteireza da personalidade. Como bem observa Derek Kidner, o “princípio (isto é, o primeiro e controlador princípio, e não uma etapa que se deixa para trás; cf. Ec.12.13) não é meramente um método correto de pensamento, mas sim um relacionamento correto: é uma submissão em adoração (temor) ao Deus da aliança, que se revelou pelo seu nome (o Senhor, isto é Javé: Ex.3.13-15). Saber, portanto, no seu sentido integral, é um relacionamento que depende da revelação e que é inseparável do caráter.” (Provérbios, Introdução e Comentário, Ed. Vida Nova, SP, 1980, p.57). Esse é o tema do Livro de Provérbios, a chave para o entendimento das suas centenas de aforismos, que não são meros ensinamentos humanos, mas verdades inspiradas pelo Espírito Santo. A sabedoria aqui é a que vem de Deus, revelada por Deus, por isso faz parte do Livro Sagrado. E por isso “é útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus tenha capacidade e pleno preparo para realizar toda boa obra.” (2Tm.3.16,17). Para ter conhecimento formal e acadêmico basta frequentar a escola. Para ser sábio é preciso temer a Deus, o Senhor. E o temor do Senhor se aprende em sua Palavra.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

DEUS É BOM

Nada na Bíblia nos levaria a chamar uma seca de boa, um ataque cardíaco de bom ou um ato terrorista de bom. Essas são calamidades terríveis, vindas de um mundo caído. Porém, outras mensagens da Bíblia nos levam a acreditar que Deus as misturará com outros ingredientes e, a partir de tudo isso, trazer o bem. Porém, temos que deixar Deus definir o que é bom. A nossa definição inclui saúde, conforto e reconhecimento. A definição dEle? No caso do Seu Filho, Jesus Cristo, a vida boa consistia de problemas, tempestades e morte. Mas Deus fez com que o desdobramento de tudo isso resultasse no bem maior: a glória dEle e nossa salvação. Em algum momento, todos nós nos encontramos nessa interseção. Deus é bom quando o resultado não é? Quer saber a mais clara resposta vinda dos céus para sua pergunta sobre seu sofrimento? Olhe para Jesus!

DESEJO DE REALIZAÇÃO

Para que sejam de realização, nunca de destruição os nossos desejos, . 1. Precisamos examinar os nossos desejos. Por que um pai que, na infância, nada teve e dá agora tudo para o seu filho? Por não ter tido o que precisava ter deseja dar ao seu filho o que não teve, mesmo que o filho não precise. Esse pai precisa saber que o seu filho carece de afeto e talvez de uma aprendizagem em como demonstrá-lo. Precisamos examinar nossos desejos, como parte de um processo de autoconhecimento, que nos leva a saber porque decidimos e a como a decidir melhor. Por isto, sobre tudo o que devemos guardar, devemos guardar o coração, "porque dele procedem as fontes da vida" (Provérbios 4.23). 2. Precisamos assumir o controle dos nossos desejos. Quem controla a nossa vida: nós ou os nossos desejos? Nós temos uma boa parcela de controle sobre o que fazemos com os desejos. Quando eles, vêm, podemos acolhê-los ou rechaçá-los. Viver deve incluir meditar. Precisamos refletir nas razões dos nossos desejos, para não permitir que eles, como se tivessem vidas próprias, nos controlem. Somos os nossos desejos, mas não apenas nossos desejos. Somos também razão e ela precisa desempenhar o seu papel. 3. Precisamos de uma boa atmosfera para desejar o que é bom. Somos instruídos a desejar as coisas do alto (Colossenses 3.2). Para tanto, é-nos oferecido "leite espiritual puro", que, quando o bebemos, crescemos saudáveis (1Pedro 2.2). Precisamos respirar um ar bom, que é inspirado pelas boas companhias, formadas por conversas dignas e leituras de valor. Precisamos de amigos de classe espiritual. Precisamos de livros que nos fazem pensar, de modo a não nos iludirmos com promessas que parecem boas. A quem estamos ouvindo?

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O SEGREDO DO GRANDE É O PEQUENO

Existe uma frase muito impactante que diz: “Se você adicionar um pouco que seja a algo pequeno e repetir esse gesto com frequência, logo ele também se tornará grande” – HESÍODO Costumava repetir esta frase como introdução para os treinamentos os quais ministrava na época em que trabalhava como coach. Hoje, tenho vivido este paradigma em meus projetos ministeriais. Conheço muitas pessoas que não conseguem sair do lugar por pensar totalmente ao contrário deste pensamento. Muitos líderes ministeriais desejam alcançar resultados em seu ministério começando do grande, ao invés de iniciar seus projetos semeando pequenas sementes. O próprio Jesus disse que no reino de Deus é assim: “como a semente de mostarda, embora seja a menor de todas as sementes, uma vez semeada, ela crescerá e se tornará a maior de todas as hortaliças”. (Mc 4.30-22). Se as coisas no reino de Deus são assim, porque você insiste em iniciar do grande? Queridos, posso afirmar que 80% dos homens de sucesso ministerial e profissional tiveram um inicio pequeno, entretanto, por focarem suas forças e energia em pequenas ações todos os dias, conseguiram alcançar resultados significativos em seus empreendimentos. Se você focar no que você pode fazer, ao invés de ficar lamentando o que você hoje não consegue realizar, com certeza conseguirá produzir tremendos resultados em seu ministério e em sua vida. Acredito, que todos aqueles os quais foram chamados por Deus para o ministério receberam talentos “recursos” para executar o que o Senhor lhe pediu. Não perca seu tempo olhando para aqueles que possuem cinco ou dois talentos, se você recebeu um recurso mínimo (1) talento, execute-o dentro de sua possibilidade, “foque no que você pode fazer” e deixe de ficar lamentando. As grandes obras são frutos de pequenas ações. Mude sua maneira de pensar e faça diferente a partir de hoje. Siga os princípios os quais Jesus nos ensinou, e viva no seu círculo de influencia, focando suas forças e energia em pessoas e tarefas que você consegue influenciar, ao invés de ficar lamentando o que você não consegue mudar. Quando o diabo tentar de barrar fazendo você pensar que não tem recursos o suficiente para realizar o que esta em seu coração, lembre-se que o seu “Mestre” disse sobre o grão de mostarda, pois no reino de Deus, o segredo para o grande sempre será o pequeno. Deus o abençoe em nome de Jesus.

DEUS NÃO JOGA DADOS

Essa frase de Einstein mexe com muita gente; alguns acham que ele cria em Deus, outros, ao contrário, acham que ele era ateu convicto. Porém, o que eu gostaria de refletir nesse caso não é se Einstein era ou não crente, até porque, isso não deveria influenciar nossa fé, pois ela se baseia unicamente no Deus Altíssimo que tudo pode e tudo faz. Porém, gostaria de refletir nessa afirmação de Einstein da seguinte forma: “Deus não precisa fazer mágica”. Muitas pessoas podem perceber como tudo no Universo se encaixa, desde o micro até o macro, de um átomo a uma galáxia. Elas aprendem que existe explicação para tudo e essas explicações eliminam a possibilidade do sobrenatural para elas. E por não verem esse “misticismo” no qual alguns crêem, elas supõem então que não existe Deus, pois não existem “mágicas” nas explicações cientificas. E essa concepção errônea de que “há” necessidade de “fatos mágicos” na explicação e no funcionamento das coisas criadas por Deus leva muitos a duvidarem e a se tornarem ateus ou agnósticos. Essa necessidade absurda do sobrenatural em tudo leva ao erro e ou à incredulidade. Mas vamos tentar imaginar como Deus fez o Universo, digo tentar, porque ninguém pode vasculhar os pensamentos de Deus. Porém, para efeito de estudo, podemos conjecturar sem ferir a soberania Daquele que tudo criou e mantém. Isaías 55- 8 e9. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Para isso vamos imaginar alguns fatos que ocorrem a nossa volta: 1-Como Deus fez os planetas flutuando no ar? Foram suspensos por mágicas da sua mão poderosa? Não, Deus usou seu poder para criar planetas, estrelas e outros corpos estelares, todos regidos por ações (que hoje a física e a astronomia explicam) inerentes ao seu peso, sua gravidade, sua velocidade, enfim, tudo que permitisse ao Universo existir de maneira equilibrada e sem necessidade de “mágicas” diárias para corrigir o que foi feito. 2-Como fazer com que a abelha pouse na flor e nas suas “patinhas” leve o pólen para fecundar outras flores? Usando mágica? Não, Deus criou tudo de maneira a coexistirem harmonicamente no Universo. A abelha precisa do néctar das flores; para isso ela é atraída pelas suas cores e aromas e isso não é mágica, é poder criador da sabedoria suprema de Deus. Isso que hoje entendemos através da Ciência como cadeia alimentar, a meu ver ajuda a desmontar a teoria da evolução, pois se existe uma cadeia alimentar é porque cada espécie necessita da outra. E se assim é, como poderiam existir uns antes dos outros, de forma independente, se necessitam uns dos outros? Gostaria de numa próxima coluna falar mais sobre isso. 3-Porque precisamos respirar? E como fazer com que nossas células recebam o oxigênio? Deus nos fez seres completos para uma vida na Terra, e para isso, precisamos comer e respirar para termos a energia suficiente para os nossos afazeres diários. Novamente, não temos mágicas constantes acontecendo em nosso corpo, mas sim algo maravilhosamente ordenado e coordenado para todas as nossas necessidades. Isso em si só é extremamente fantástico, pois a perfeição do trabalho é tão grande que nenhuma máquina que o homem possa fazer chegará ao mínimo da perfeição da divina criação do corpo humano. Quantas perguntas poderiam surgir se fossemos pensar em cada reação e ação que ocorre em nosso organismo. Porém, a questão não é respondermos uma a uma e sim compreendermos que Deus fez o homem com perfeição e não usou nada que necessitasse de “mágicas” diárias para a nossa manutenção. Então, para o dia a dia estamos prontos e somos iguais, todos somos “criaturas” de Deus. Porém, o maravilhoso aqui é que àqueles que aceitarem Jesus como seu único e suficiente Salvador passarão a ser “filhos” de Deus; e à esses, imediatamente será concedido o direito de habitar com Ele. Isso e os milagres que acompanham nossa vida fazem parte do sobrenatural de Deus. E eu entendo que quando buscamos a Deus em primeiro lugar, como a Sua palavra orienta, as outras coisas serão acrescentadas, e entre elas muitas coisas sobrenaturais também. Portanto, Deus fez o mundo de maneira que haja explicação do seu funcionamento, porém sem a compreensão total de como tudo foi criado, pois até hoje os cientistas não conseguem explicar o que havia antes do Big Bang. Não há necessidade de buscarmos sempre coisas espetaculares ou “mágicas” em tudo. Podemos ver o poder de Deus nas coisas naturais e simples também, porque d’Ele, por Ele e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. (Romanos 11;36) As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. Deut 29,29

FINAL

“Todo ser que respira louve o Senhor. Aleluia!” (Salmo 150.6). Durante muito tempo o Livro dos Salmos não teve nome. Numa época tardia os judeus lhe deram o nome de “Livro dos Louvores” (em hebraico, sepher tehillim), mas quando foi vertido para o grego, na famosa tradução chamada LXX (Septuaginta), foi-lhe dado o nome de Livro dos Salmos. A palavra grega psalmos é tradução do termo hebraico mizmor, que provavelmente designa um hino cantado com acompanhamento de instrumentos de corda, e que aparece no título de 57 salmos. Os salmos foram coligidos ao longo de vários séculos e, segundo estudiosos, divididos em cinco livros para coincidir com a leitura dos cinco livros do Pentateuco nas reuniões da sinagoga judaica. Cada um dos cinco livros dos salmos, cuja indicação se pode ver nas nossas traduções em português, tem a sua própria doxologia, sendo que o salmo 150, além de ser a doxologia do Livro V, o é também de todo o Livro dos Salmos (as demais são: 41.13; 72.18,19; 89.52; 106.48). Alguns especialistas opinam que é provável que tanto o Salmo 1 como o 150, tenham sido compostos especialmente para introduzir e finalizar o Saltério. Seja como for, não poderia esta coletânea maravilhosa começar e terminar de maneira mais adequada. O último versículo do Salmo150 é um resumo do propósito de todo o saltério: “Que todo ser que respira louve o Senhor”. Ao longo de milênios os salmos realmente têm sido usados pelos crentes para louvar o Senhor. E assim será, até que, no fim da história, ao redor do trono, proclamem: “O Cordeiro que foi morto é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor.” E todas as criaturas que estão no céu, na terra e debaixo da terra, no mar e tudo que neles existem, digam: “Ao que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos!”

DEUS ESTÁ TRABALHANDO

Eu estou convencido de que o dia do descanso foi criado para almas frenéticas como eu, pessoas que precisam de um lembrete semanal que o mundo não vai acabar se eu parar. Em um dos mais dramáticos exemplos de esperar na Bíblia, Daniel ora por pessoas que haviam sido oprimidas por setenta anos. Ele privou-se de comida e bebida por vinte e um dias à medida que ele envolveu-se em oração, persistiu, implorou e agonizou-se. Nenhuma resposta. No vigésimo segundo dia, um anjo do Senhor apareceu. Ele revelou a Daniel que sua oração já havia sido ouvida desde o primeiro dia. Da perspectiva terrena, nada estava acontecendo, mas da perspectiva divina uma batalha furiosa estava acontecendo nos céus. Deus estava trabalhando. E se Daniel tivesse desistido? Perdido fé? Dado as costas a Deus? Considere estas perguntas melhores: E se você desistir? Perder fé? Dar as costas? Não faça isso! Deus está trabalhando. Continue a esperar!

O PRINCÍPIO DO PRAZER

O ser humano é regido pelo princípio do prazer. O jogador tem prazer em vencer, seja na loteria ou num campo de futebol. Todo jogo tem regras. Diante delas, o ser humano deve segui-las, mas pode também adulterá-las, procurando, por exemplo, colocar a mão na bola sem que o juiz veja ou simular uma falta que não recebeu. Quando o princípio do prazer se torna absoluto, as regras são relativizadas e, depois, adulteradas. Primeiro as regras são subestimadas. Depois são adulteradas. Para adulterá-las, a pessoa faz suas próprias regras. Fazer as próprias regras pode parecer uma indicação de força, mas é de fraqueza. Quando estamos frágeis, o instinto é forte. Por natureza, o ser humano quer ter prazer. Se puder ser dentro das regras, ele as seguirá. Se for preciso romper as regras, ele as quebrará. O instinto é muito forte. Quando estamos frágeis, o ambiente é forte. Como ser honesto, se a maioria dos nossos colegas frauda? O meio em que vivemos vem sobre nós como uma onda gigantesca difícil de surfar. Só os fortes se mantêm íntegros. Andar como os outros andam é uma demonstração de fraqueza. Quando estamos frágeis, a sedução é forte. Diante de um vitrine de objetos, eles brilham. Quanto mais frágeis somos, mais brilharão, embora tenham a mesma intensidade; mais precisaremos deles, embora possamos dispensá-los; mais os desejaremos. Quando estamos frágeis, a paixão é forte. O amor passageiro é tornado definitivo, como se fosse uma oportunidade que nunca voltará. O desejo transformado em paixão se torna uma forma de ver que deixa cego o apaixonado, que só tem olhos para seu objeto; o apaixonado é cego para o tempo, é cego para a moral, é cego para o perigo, é cego para a razão. Nossas emoções desorganizadas são o espaço propicio para o triunfo dos desejos, inclusive os destrutivos. Cabe a cada um de nos organizar as emoções. Quando fazemos isto, estamos no caminho de nos tornarmos fortes.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O PODER DO PERDÃO

O poder do Perdão – O poder que desarma o Diabo Quando machucamos alguém nos sentimos a pior pessoa do mundo em saber que todo aquele sofrimento foi causado por nós. o primeiro passo é pedir perdão, e ter paciência ninguém vai esquecer o que aconteceu da noite para o dia mais caminhar juntos para essa vitória é preciso. E quando alguém nos machuca Devemos perdoar sempre. Não é fácil “liberar o perdão, mas é necessário”. Conter o ódio e a ira com uma pessoa ante uma situação que muitas vezes nos fez “supostamente” sofrer , segundo a nossa justiça , não é uma tarefa das mais simples. E sabendo também, que essa pessoa foi motivo de prejuízo em sua vida e passar com isso “engasgado” na garganta não é uma coisa que se consegue da noite para o dia. Mas o perdão mostra o caráter do amor de Deus. A palavra diz em salmos 130.4 que: Ao Senhor está o perdão e que ao Senhor pertence a misericórdia e o perdão (Dn 9.9). Aquele que não perdoa vive com amargura, vive uma vida amarga. O Escritor de Hebreus fala que onde tiver alguma “raiz” de amargura e crescendo, causa perturbação. Diz mais, diz que isso “contamina” o corpo(Hb 12.14-15). E isso se refere a você e também ao corpo de Cristo. Devemos sempre nos arrepender e perdoar. Não se iluda, pois até sua oferta o Senhor desprezará se não perdoares, lembrando que o maior prejudicado será você(Mt 6.15). Então querido, perdoe, para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, mesmo que ainda você esteja certo, pois o Senhor há de tocar o coração do penitente.(II Cor 2.5-11). Desarme o inimigo hoje mesmo, querido, libere o perdão e siga o exemplo de nosso Jesus quando estava na cruz que disse: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23.34). E é esse mesmo Jesus que pede para você hoje perdoar. Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo (Tg 2.13). " Perdão não muda o passado mais engrandece o futuro"

DEUS FORMA SEUS SERVOS

Compaixão importa para Deus. Esse é o tempo para serviço, não para egocentrismo. Cancele a festinha de coitadismo. Ame as pessoas que Deus traz para você. Esse teste será seu testemunho. 2 Coríntios 1:4 lembra-nos que Deus se aproxima de nós quando passamos por tempos difíceis, e antes que você perceba, Ele nos aproxima a outra pessoa que está passando por tempos difíceis, para que possamos ajudar aquela pessoa como Deus nos ajudou. Você não inscreveu-se para o curso intensivo de maternidade solteira ou de cuidar de um conjugue incapaz, se inscreveu? Não, Deus matriculou você. Por quê? Para que você possa ensinar a outros o que Ele lhe ensinou. Ao invés de dizer “Deus, por quê?”, pergunte “Deus, o quê?”. O que eu posso aprender desta experiência? Sua bagunça pode se tornar a mensagem dele!

NOSSAS FRAQUEZAS

O Senhor não trabalha com fortes, mas com fracos, com aqueles que são quebrantados e contritos. Os que têm consciência de sua fragilidade. As Escrituras nos revelam que o Senhor abate, humilha os fortes e levanta os abatidos. Jesus disse a Paulo: “A minha graça te basta porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9,10). A nossa reação à fortaleza de Deus é a nossa fraqueza, debilidade. A nossa insuficiência encontra a suficiência de Cristo. Somos tratados em nossa fraqueza, em nossas profundas limitações. A graça opera mostrando quem é o Senhor e quem somos. Ela revela a nossa deficiência e, ao mesmo tempo, aponta para a suficiência e eficiência do Senhor. Há uma promessa em Isaías: “Ele faz forte o cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (40.29). É maravilhoso e confortador sabermos que o Senhor trabalha e trata conosco em nossa debilidade. A cada manhã, devemos nos apresentar a Deus em fraqueza para que o Seu poder opere em nós. Para que Sua maravilhosa graça nos sustente. Precisamos do Senhor para vencermos as nossas taras, os nossos vícios de pensamento e linguagem; nosso egoísmo, nossa arrogância. Há uma luta ferrenha entre a nossa carne e o nosso espírito (Rm 7). Mas o Espírito nos ajuda em nossas fraquezas (Rm 8.26). O Senhor se agrada ao tratar com um coração quebrantado e contrito (Sl 51.17). Não permitamos que a nossa fraqueza seja desculpa para errarmos, pecarmos. Devemos confiar nAquele que nos faz mais que vencedores. Submetamo-nos ao Senhor em Sua graça e poder; justiça e santidade; amor e perdão. Não julguemos os outros em sua fraqueza. Sejamos instrumentos de Deus para que haja tratamento. Que a nossa fragilidade seja matéria prima para a formação do caráter de Cristo Jesus em nós objetivando a Glória de Deus!

terça-feira, 23 de junho de 2015

ANTES,DURANTE E DEPOIS

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmo 139.23,24). O Salmo 139 é tão extraordinário e tão rico de significado que Edward J. Young, um erudito americano especialista no Antigo Testamento, escreveu um livro sobre ele, um estudo expositivo e devocional, versículo por versículo. Diz Young: “O Salmo 139 é uma oração de Davi na qual ele exalta a majestade de Deus. (....) Nossa geração precisa exatamente da ênfase que esse salmo dá, pois perdemos o senso da majestade de Deus. Em consequência, não há temor de Deus diante de nossos olhos, e a irreverência e mesmo a superstição ocupa nossos pensamentos. Um estudo cuidadoso desse salmo nos convenceria da nossa iniquidade e faria com que novamente nos ajoelhássemos e adorássemos perante o Deus único e eterno.” (Psalm 139 – A Study in the Omniscience of God, The Banner of Truth Trust, Londres, 1965, p.5). Os dois versículos acima transcritos resumem e culminam essa belíssima oração, encerrando-a de maneira adequada, pois tendo começado com uma afirmação – “Senhor, tu me sondas e me conheces” (v.1) – termina com um pedido: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração.” De nada serve saber o que Deus é, se não nos submetemos a ele e não nos deixamos guiar por ele. Justamente por saber que o Senhor o conhece antes de ele nascer, conhece todos os seus caminhos no presente, conhece perfeitamente o seu futuro, é que Davi suplica ao Senhor que lhe desvende tudo isso a fim de que possa ter sabedoria e direção para fazer o melhor. A canção popular diz: ”Quem sabe de mim sou eu”. Ledo engano: quem sabe de mim é Deus. No máximo eu sei o agora, este momento, mas o Senhor sabe o antes, o durante e o depois de toda a minha vida. Ele sabe muito melhor do que eu o que é bom para mim. Quando Davi usa a expressão “conhece os meus pensamentos”, está falando de pensamentos perturbadores, que acabarão por nos afastar de Deus e de sua graça. E quando se refere a “algum caminho mau”, quer significar àqueles caminhos que nos parecem direitos, mas levarão á perdição (Pv.14.12;16.25). O Salmo 138.6 diz: “Embora o Senhor seja sublime, ele atenta para os humildes.” O Deus grande e majestoso se importa conosco, com nossa história pessoal (Sl.139.15,16). Deixemos que ele nos sonde e nos guie, e não perderemos o rumo da eternidade.

OPORTUNIDADES

Não há oportunidades para todos. Por causa do pecado, a desigualdade é o fio que conduz a história. No século 21 o mar Mediterrâneo, que liga a rica Europa à pobre África, se tornou um cemitério de adultos e crianças africanos, todos em busca de oportunidades que o seu continente lhes nega. A desigualdade leva ao desespero, que é explorado por traficantes de seres humanos. É tanta a diferença que Winnie Byanyima, presidente de uma ONG que monitora a desigualdade perguntou: — Vocês querem realmente viver em um mundo em que 1% das pessoas possui mais do que o resto de todos nós, somados? A crise global comeu parte da renda dos 99% restantes, mas não a dos ultrarricos". A denúncia do profeta Amós, há quase 3 mil anos, parece tirada das organizações sociais proféticas de hoje: "Ai de vocês que gostam de banquetes, em que se deitam em sofás luxuosos e comem carne de ovelhas e de bezerros gordos! (...) Bebem vinho em taças enormes, usam os perfumes mais caros, mas não se importam com a desgraça do país" (Amós 6.4-6) De onde vem esta riqueza toda? Pode vir de fonte honesta, mas se multiplica com a exploração da mão de obra. Só interessa o lucro, que vem, entre outras estratégias, pelo pagamento de salários iníquos em comparação aos seus ganhos ou pelo engano. Um homem prestes a se aposentar, depois de 40 anos de trabalho braçal, foi convencido por um gerente a receber seu vencimento pelo seu banco como conta corrente. Ele provavelmente bateu sua meta, mas o banco ficava com 10% do valor da aposentadoria, a título de remuneração dos serviços do banco, serviços nunca prestados porque desnecessários. Quando transferiu sua conta para um banco público, passou a receber 100% da sua já miserável aposentadoria. A desigualdade torna humanos menos humanos, arrastando-se apenas para sobreviver. Não podemos aceitar a desigualdade como natural. É um atentado contra o sexto mandamento: "não matarás".

MUITO ACIMA DOS MONTES

MUITO ACIMA DOS MONTES “Elevo os meus olhos para os montes; de onde vem o meu socorro? Meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra.” (Salmo 121.1,2). Os salmos 120 a 134 constituem uma coletânea chamada de Cânticos dos Degraus. Eles receberam esse nome porque eram usados pelos peregrinos que se dirigiam a Jerusalém para cultuar o Senhor no seu templo. Jerusalém está situada numa região montanhosa, a uma altitude de 786 metros acima do nível do mar. Muitos peregrinos moravam nas regiões baixas da Palestina e tinham que subir muito até chegar à cidade santa. Por isso, o v.1, acima transcrito, é a fala de alguém que contempla os montes longínquos enquanto caminha. Os montes foram cena de grandes eventos da história do povo de Deus, como o Sinai, o Horebe e o Carmelo. Foi num deles que foi edificado o templo de Jerusalém, o monte Sião. Portanto, os montes eram uma representação usual da fé e da comunhão com Deus para os israelitas. Também para os cristãos, pois foi num monte, o Tabor, que Jesus foi transfigurado, foi num monte que Jesus subiu para orar, e em outro foi crucificado. Alguns comentaristas, entretanto, supõem que o salmista estava se referindo aos perigos e às dificuldades que os montes escondiam. Muitas vezes os caminhos eram apertados, sinuosos e íngremes, os viajantes eram açoitados pelos ventos, pelas tempestades violentas e pelo frio, além da dificuldade de encontrar abrigo para passar a noite. Um perigo maior ainda eram os salteadores, mencionados inclusive por Jesus, para os quais os montes eram um lugar ideal para a sua prática delituosa e para se esconderem. Mas os montes foram também um lugar de idolatria desenfreada, praticada pelos cananeus e imitada pelos israelitas. Nos livros que contam a história dos reis de Judá e Israel, muitos deles são citados como promotores desses locais como centros de idolatria. De acordo com 1Reis 14.23, essa prática já era disseminada no reinado de Roboão, filho de Salomão e neto Davi: “Edificaram altares nas colinas, colunas e postes sagrados sobre todo monte e debaixo de toda árvore frondosa.” Por todas essas razões é que o salmista diz que o seu socorro está muito além e muito acima dos montes. Não está no monte Sião, ainda que nele esteja a casa de Deus entre seu povo, nem no Sinai, onde o Senhor ditou sua Palavra a Moisés. Por outro lado, não teme o peregrino as dificuldades e perigos da escalada, porque o Senhor, que fez os céus e a terra, é aquele em cuja presença ele caminha. Por isso, quando ouço de crentes que vão aos montes para orar, eu me pergunto: Será que eles pensam que o seu socorro está nos montes?

O MELHOR PARA NÓS

Deus está trabalhando em cada um de nós caso saibamos ou não, quer queiramos ou não. Lamentações 3:33 diz “Porque não é do seu agrado trazer aflição e tristeza aos filhos dos homens”. Ele não toma prazer em nossos sofrimentos, mas ele se deleita em nosso crescimento. É o que Paulo destacou em Filipenses 1:6 “Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.” Não veja sua luta como uma interrupção à vida, mas como uma preparação para a vida. Ninguém disse que o caminho seria fácil ou sem dor. Mas Deus vai usar essa bagunça para algo bom. Essa dificuldade em que você se encontra não é punição; é treinamento, a experiência normal de crianças. Deus está fazendo o que é melhor para nós, nos treinando para viver a santidade máxima de Deus.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

HOJE

Cada dia tem um teste surpresa. E algumas épocas são exames finais. Armadilhas brutais, súbitas de stress, doença, tristeza. Qual é o propósito do teste? Tiago 1:3-4 diz, “pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma”. Deus não lhe esqueceu. Pelo contrário. Ele escolheu lhe treinar. O verbo hebraico para testar vem de uma palavra que significa “dar uma olhada perspicaz; escolher.” Esqueça a noção de que Deus não vê a sua luta. Pelo contrário. Deus está totalmente envolvido nela. Ele é o Professor; nós somos os estudantes. Confie no Seu treinamento. Você vai sair dessa. Ele pode trazer algo de bom da sua bagunça!

LUIZ A CADA PASSO

“Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para os meus caminhos.” (Salmo 119.105). Já ouvi pregadores fazendo uma verdadeira “ginástica” para mostrar “lâmpada para os pés” é diferente de “luz para o caminho”. Não perceberam ou não sabiam que aqui temos um paralelismo sinônimo, figura de linguagem da poesia hebraica em que a segunda frase de um verso repete o que foi dito na primeira, com outras palavras que têm o mesmo significado. Lâmpada para os pés e luz para o caminho são exatamente a mesma coisa. Também, já ouvi pregadores interpretarem esse texto fora do seu contexto histórico, como se autor vivesse em nossa época e estivesse caminhando (ou mesmo dirigindo!) por uma avenida amplamente iluminada, quando sabemos que até há algumas dezenas de anos atrás não havia energia elétrica em nosso país. Aliás, até hoje ainda não há essa facilidade em muitos lugares. Quem vive nessas regiões se identifica bem com o autor. Eu entendi muito melhor este versículo, quando, no tempo de seminarista, fui pregar durante uma semana na serra da Bocaina, onde fica a nascente do rio Paraíba do Sul. Lá nem sonhavam em ter energia elétrica. A cada noite eu tinha que pregar em casas diferentes, que ficavam no mínimo a uma distância de meia hora de caminhada por trilhas sinuosas, descendo e subindo, descendo e subindo. Para iluminar o caminho usávamos tochas feitas de bambu com estopa embebida em querosene. Era, realmente, luz a cada passo. O hino 355 – “Luz benigna”, do Cantor Cristão, diz, em sua primeira estrofe: “Na escuridão, oh! brilha meiga luz! Guiar-me vem! Na negra noite brilha e me conduz: guiar-me vem! Não peço luz a fim de longe ver: somente luz a cada passo ter.” Era isso que o salmista quis dizer: A tua palavra é luz a cada situação pela qual eu passar; é luz a cada decisão que eu tenha que tomar; é luz a cada saída, é luz a cada chegada; é luz a cada parada. E, na verdade, só preciso de luz suficiente para dar cada passo, e para me manter no rumo da casa meu Pai.

domingo, 21 de junho de 2015

MILAGRE

“Permanecer firme, confiante e positivo, pois aquele que prometeu é fiel para cumprir”. (João 15). Você já recebeu um milagre? Já foi testemunhou algum? Ou pelo menos ouviu falar? Creio que já. Todos nós sabemos o que é um milagre e principalmente, sabemos quem é o dono dele: Jesus. Aquele que faz do jeito que quer, na hora que quer e para quem Ele quer. Jesus Cristo na sua imensa misericórdia abençoa com milagres os justos e os ímpios. Não faz acepção de pessoas, jamais. É muita arrogância dos cristãos afirmar que o Senhor abençoa apenas os que proferem a fé cristã. Deus é tão bom, tão abençoador, que simplesmente dá e opera milagres e mais milagres na vida daquele que Ele escolhe para receber. Como eu já fui abençoado com milagres. Muitos eu não vi. Foram livramentos imensos, que hoje eu entendo e senti. Outros, cheguei a testemunhar na igreja para as pessoas se alimentarem da fé genuína que habita no meu coração. A Bíblia tem vários relatos dos feitos impossíveis de Deus. O mais conhecido é o da multiplicação dos peixes. Sem falar no da água transformada em vinho. Sabe o que eu acho o mais incrível, mesmo com toda a sua soberania, Jesus nunca fez alarde de seus milagres, nem pedia para as pessoas saírem contando. Simplesmente operava-os e seguia o seu caminho. Mas nós, enquanto filhos que recebem a benção do Pai, temos que testemunhar para que aqueles que duvidam ver em nós o agir de Deus na sua totalidade. Todo milagre vai exigir algo de nós, além da fé e do sacrifício pessoal, a persistência e perseverança. Quando preciso que algo impossível aos meus olhos aconteça dobro o meu joelho e clamo com todo o meu coração. Vou diante de Deus como uma menina pequena no colo do pai. Explico a minha necessidade e espero pelo Seu agir. Jesus nunca me deixou na mão. Ele sempre me socorre. Mas… no tempo Dele. Persevere, não abra mão. Isso move o coração do Senhor que é fiel. Meu desejo é que o seu milagre chegue essa semana! Creia. Confie. Entregue. Uma semana abençoada

PEQUENO SALMO,GRANDE MENSAGEM

“Louvai ao Senhor, todas as nações, exaltai-o todos os povos! Porque o seu amor para conosco é grande, e a fidelidade do Senhor dura para sempre! Aleluia!” (Salmo 117). Em apenas duas linhas foi possível transcrever todo o Salmo 117. Este não só é o menor de todos os salmos, como também é o menor capítulo da Bíblia. Mas exatamente como os melhores perfumes são envasados nos menores frascos, assim também essa joia preciosa de poucas palavras tem um conteúdo excepcional, pela sua universalidade, um tanto rara na linguagem dos salmos, e pela riqueza do texto. Este pequeno salmo, é também , objeto de citação por Paulo, em Romanos 15.11. Apesar de parecer um recurso retórico do autor, para nós, os cristãos, a universalidade da proclamação é indiscutível. Todas as nações e povos devem ser convidados a adorar o único Deus verdadeiro. Aliás, a palavra aqui traduzida como “povos” tem o significado de “tribos”, assim entendidas como divisões menores de uma mesma etnia. A multidão de fiéis vestidos de branco de Apocalipse 7.9 é composta de gente de “todas as nações, tribos, povos e línguas.” Entretanto, o convite do salmista será em vão se nós não fizermos com que toda a raça humana o ouça claramente que Deus é o Senhor de toda a terra. Este é um salmo missionário. O motivo de louvar ao Senhor é que o seu amor é grande para conosco. E esse “para conosco” é inclusivo, isto é, o salmista fala como parte da grande multidão de todos os povos e todas as nações. Muito interessante, porém, é palavra traduzida como “grande”, que em outras traduções é vertida como “forte” (BJ) e em outras passagens tem um sentido mais vigoroso, como, por exemplo, no Salmo 103.11: “Pois seu amor para com os que o temem é grande, tanto quanto o céu se eleva acima da terra.” A ideia é de um amor triunfante, como bem expressou Paulo: “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Rm.8.35). Se amor do Senhor é triunfante, a sua fidelidade é eterna. O paralelismo aqui não pretende contrastar uma virtude com outra, pelo contrário, amor e fidelidade são parte da mesma graça. Para Derek Kidner, o que o salmista quer dizer nessa segunda linha é que “os planos e promessas de Deus são tão vigorosos e intactos agora como no dia em que foram feitos, e continuarão sendo assim.” (Salmos 73-150 – Introdução e Comentário, Ed. Vida Nova, SP, 1981, p.426). Em Deus não existe mudança nem sombra de variação (Tg.1.17).

O CÂNTICO DOS REMIDOS

“Rendei graças ao Senhor, pois ele é bom; seu amor dura para sempre. Digam isso os remidos do Senhor que ele resgatou da mão do inimigo. Em sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas aflições.” (Salmo 107.1,2,6). O Salmo 107 tem muitas frases recorrentes: o v. 6 é repetido nos vs. 13, 19 e 28, e o v. 8 é repetido nos vs. 15, 21 e 31. Segundo os estudiosos dos salmos trata-se de um cântico referente à libertação do exílio babilônico, em que os exilados são descritos, em diferentes quadros, como desgarrados e perdidos, famintos e sedentos, oprimidos e exaustos, envolvidos em trevas, prisioneiros e náufragos. A cada quadro ou estrofe são incluídos os refrãos acima citados. É interessante a semelhança desse salmo com as declarações messiânicas de Jesus, tanto aquelas marcadas com expressão “Eu sou” no Evangelho de João (o caminho, a água da vida, o pão da vida, a luz do mundo, etc.), como a de Lucas 4.18 (na sinagoga de Nazaré) e a de Mateus 11.28-30 (aos exaustos e oprimidos). E ainda há o episódio do quase naufrágio no mar da Galiléia (Mc.4.35-41). Por essa semelhança, pode ser tido também como um salmo messiânico, como tanto outros. Após descrever brevemente cada uma dessas situações de miséria e desgraça, o salmista diz o refrão: “Em sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas aflições”. Em seguida descreve o livramento: o Senhor conduziu-os por um caminho certo (v.7), tirou-os das trevas e da sombra da morte e quebrou suas correntes (v.14), enviou sua palavra e os curou, livrando-os da destruição (v.20), e fez parar a tempestade e as ondas se acalmarem (v.29). A figura do resgatador, um parente próximo que se interpunha para libertar seu familiar da escravidão ou da dívida, está presente na expressão “os remidos do Senhor”. Todos os participantes do louvor, os resgatados, são convidados a “render graças ao Senhor por seu amor” (vs. 8, 15, 21 e 31), “pois ele é bom; seu amor dura para sempre” (v.1), ele “satisfaz o sedento e sacia o faminto” (v.9). “Maravilhosa graça, que salvou um desgraçado como eu.”

sábado, 20 de junho de 2015

CRISTOCENTRICO

"sem mim nada podeis fazer" (Jo 15:5) Creio que dentre todos os textos das Escrituras, nenhum fala da dependência de Cristo tão explicitamente quanto este. A afirmação é incontestável, não deixa brechas para contornos ou distorções: dependemos absolutamente de Jesus Cristo. Viemos a nos arrepender de nossos pecados e crer em Jesus para sermos salvos? Sim! Nós fizemos isso, contudo, sem Cristo, jamais o teríamos feito. Ou algum de vocês imagina que pecadores completamente mortos e alienados de Deus teriam tal capacidade? Jamais, pois "ninguém pode vir a mim [Jesus], se o Pai que me enviou não o trouxer" (Jo 6:44). Nenhum homem é capaz de dar um passo sequer em direção a Cristo, devido ao seu estado de pecaminosidade e miséria espiritual, no qual todos se encontram. É necessária uma obra sobrenatural e divina no coração do pecador, concedendo-lhe soberanamente arrependimento e fé. Quando alguém se volta para Jesus, é devido ao fato que o próprio Jesus graciosamente concedeu-lhe vida, "pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer" (Jo 5:21). Estamos perseverando na fé e crescendo em santidade? Sim! Temos feito isso, contudo, sem Cristo, já estaríamos totalmente desviados há muito tempo! Ah, como vivemos em um mundo tenebroso, sedutor, cheio de enganos e pecados! Se o Senhor não mantivesse o nosso coração firmado, será que conseguiríamos nos manter de pé? É certo que não, pois "enganoso é o coração" (Jr 17:9). É Deus quem nos santifica e nos mantém no caminho da vida, como Ele próprio prometeu: "porei o meu temor nos seus corações, para que nunca se apartem de mim" (Jr 32:40). O apóstolo Paulo entendeu isto e nos mostrou que, apesar de nosso esforço na santificação, é Deus quem cria em nós o desejo e a capacidade de nos santificarmos: "operai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2:12-13). Por fim, há a garantia bendita de nosso Salvador, que disse: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia." (Jo 6:38-39). Poderíamos continuar e fazermos uma lista mais completa. Temos conhecido a Deus em Sua Palavra cada vez mais profundamente? Estamos aprendendo a amar o nosso próximo ardentemente? Temos exercido nossos ministérios com excelência? Nos dedicamos com fervor à uma vida de oração comprometida? Sem Cristo, nada disso poderíamos fazer. Jesus, somente Ele, é a fonte de toda graça e benção espiritual. Todos os tesouros eternos de Deus estão nEle, estando disponíveis a nós pela fé, por causa do Seu sangue precioso vertido na cruz em nosso favor. Oh crente, sem Cristo você nada é, nada pode fazer, mas também saiba que com Cristo você é muito, e na Sua força você também pode fazer muitas coisas para Sua glória. Sem Cristo, nada; com Cristo, "tudo é vosso" (1 Co 3:22) e "tudo podeis" (Fp 4:13). "Pai querido! Imploramos que nos ensine que, sem Cristo, nada podemos fazer. Que esta verdade esteja cravada em nosso coração e nos leve a um estado de humilhação perante Sua face, onde nos alegramos profundamente em sermos nada para que o Senhor seja, de fato, tudo em nossas vidas. Que esta humildade alegre tome conta de nós e expurgue toda soberba espiritual. Da mesma forma, que também reconheçamos que somente mediante Cristo temos acesso a todas as dádivas celestiais, e Sua força nos capacita a glorificar Seu nome neste mundo. Aprofunda em nós o senso de dependência e união com Cristo! Em nome de Jesus, amém!"

CRITICAS

Vivemos em uma sociedade onde as pessoas querem tudo na hora, são muito exigentes e cobram bons resultados o tempo todo - seja no trabalho, na escola, em casa e até dentro da própria igreja. Mas, nós não somos máquinas! Somos seres humanos e estamos sujeitos a falhas. O problema é que alguns não conseguem entender isso e a única coisa que sabem fazer é nos criticar. Eu mesmo já recebi várias críticas durante a minha vida e acredito que ninguém gosta de ser criticado, principalmente quando esses julgamentos não fazem sentido. Quando uma pessoa recebe uma crítica, por mais que não pareça, é normal que ela se entristeça e fique magoada. É por isso que a Bíblia condena aqueles que têm "a língua como a da serpente, (pois) veneno de víbora está em seus lábios" (Salmos 140:3). Mas é preciso entender que a crítica faz parte da vida, e é muito importante sabermos como lidar com elas. Por isso, quero te mostrar quatro passos que irão te ajudar a lidar melhor com as críticas: 1) Concentre-se no que Deus pensa sobre você Muitas pessoas são maldosas e só dizem certas coisas porque sabem que irão nos ferir, por isso não fique imaginando o que elas dizem ou pensam sobre você. A Bíblia diz: "Não dê atenção a todas as palavras que o povo diz, caso contrário, poderá ouvir o seu próprio servo falando mal de você" (Eclesiastes 7:21). Concentre-se no que Deus pensa a seu respeito e sua vida será muito mais feliz! Quando entregamos a nossa vida a Jesus Cristo, nos tornamos filhos amados de Deus e Ele é quem nos defende. Leia o Salmo 37 e você verá que não compensa se aborrecer com as pessoas más. 2) Saiba diferenciar crítica de conselho Peça a Deus sabedoria para lidar com o que os outros dizem, e saiba diferenciar o que é crítica e o que é conselho. Às vezes, as pessoas nos dizem algo que achamos difícil de ouvir, porém, são para o nosso crescimento, e sem percebermos, podemos desprezar estes conselhos que poderiam nos ensinar algo. A Bíblia diz que a melhor forma de aprendermos com as críticas, é ouvindo, ao invés de retrucar: "Quem ouve a repreensão construtiva terá lugar permanente entre os sábios. Quem recusa a disciplina faz pouco caso de si mesmo, mas quem ouve a repreensão obtém entendimento. O temor do Senhor ensina a sabedoria, e a humildade antecede a honra" (Provérbios 15:31-33). 3) Obedeça a Deus Lembre-se de Jesus, que sofreu muitas críticas injustas e, por causa delas, foi levado à cruz. Em vez de se defender de tantas acusações sem sentido e brigar com todos que lhe apontavam o dedo, Jesus preferiu obedecer a Deus e fazer o que Ele mandava. Entenda que muitas pessoas te criticam porque não têm a mesma visão que você. Talvez Deus colocou um sonho somente em seu coração e muitos não entenderão. Isso poderá acontecer com pessoas de sua própria família, como foi no caso de José da Bíblia. Por isso obedeça a Deus acima de tudo e não deixe que nenhuma crítica te impeça de viver os planos do Senhor para a sua vida. 4) Pague o mal com o bem Quando alguém te criticar, ore a Deus para que nenhuma raíz de amargura brote em seu coração. Geralmente, as pessoas que estão feridas emocionalmente, acabam ferindo as outras mesmo sem querer. Por isso, seja misericordioso e decida retribuir o mal com o bem. Se você sabe o quanto é ruim ser criticado de forma dura, escolha fazer diferente. Quando você ver que alguém cometeu um erro, mostre a ela o que é certo e em seguida a incentive com palavras de ânimo. Isso fará toda a diferença. A palavra de Deus diz: "Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura" (Provérbios 12:18).

PAZ

A professora deu uma tarefa a seus alunos no dia da não violência: escrever que tipo de coisa os fazia sentir paz. Jeanine, uma menina de 8 anos, relatou: “Eu sinto muita paz quando vejo meu pai saindo pro trabalho. O trabalho dele faz com que me sinta assim.” A professora, então, perguntou qual a profissão dele. “Um ministro religioso? Um professor? Um enfermeiro?” - Não professora”, foi a resposta. Ele é tenente do exército.. Não costumamos vincular as duas coisas não? Exército lembra guerra. Outras profissões, como professor, pastor ou enfermeiro é que são mais facilmente conectar-se com paz. Mas a verdade é que, para pensarmos em não violência de forma completa, precisamos lembrar de todas as profissões de nossa sociedade que contribuem para que tenhamos um pouco mais de paz. Até mesmo as que combatem a violência de forma mais rígida. Jesus Cristo elogiou os que trabalham pela paz*. Isso inclui todos aqueles que trabalham em uma profissão digna de maneira honesta. Mas ele estava falando também de algo além - a paz que termina com a insegurança do coração. E aí, somente uma profissão chega lá: Salvador. Para ela, somente uma pessoa preencheu os requisitos: Ele mesmo, Jesus. Ele deu conta de tudo, até o fim. E quando terminou seu trabalho, havia conquistado a possibilidade de uma vida em paz para cada cidadão do planeta. Assim, quando falamos em não violência, temos a oportunidade para lembrar que, em paz com Deus por causa deste trabalho de Jesus, não precisamos levar a vida na base do “bateu, levou”. Porque viver com Ele é nos sentirmos em paz. Mais que isso: é termos e vivermos a paz de Deus - que ultrapassa nosso entendimento, mas chega em nosso coração.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

TEMPOXTALENTO

Conheço muitos líderes que dizem: “Não consigo avançar em meu ministério ou empreender em novos projetos porque não tenho recursos suficientes”. Acredito que 70% das pessoas as quais conseguiram realizar grandes obras em suas vidas não contavam com muitos recursos para iniciarem os seus projetos, mesmo assim, conseguiram fazer mais com menos. O Brasil é cheio de empreendedores que romperam limites e conseguiram alcançar sucesso em seus empreendimentos, se tornando um exemplo de conquistas para muitos. Jesus contou uma história sobre empreendedorismo no livro de (Mt 25.14-30). Nesta história, Jesus disse que havia um homem que partindo de sua terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se para longe. Na história contada por Jesus, o que ganhou cinco conseguiu empreender e conquistar outros cinco talentos, o que ganhou dois, empreendeu e conquistou outros dois talentos, mas o que ganhou apenas um talento, ficou com medo de empreender o que havia lhe confiado, temendo as consequências de um possível resultado negativo. O senhor que havia confiado os talentos aos três homens, ao seu retorno, resolveu prestar contas do que ele confiou. Sabemos que o que ganhou cinco e o que ganhou dois, foram recompensados pelo senhor, más o que ganhou um talento e não teve coragem para empreender o que lhe foi confiado, foi duramente penalizado. Diante desta história contada por Jesus, podemos analisar que Deus sempre nos confia dois recursos para alcançarmos o sucesso aqui na terra. O primeiro recurso são os nossos talentos. Não importa a quantidade e nem a qualidade, Deus não te cobraria nada se você não tivesse ganhado Dele algo que pudesse empreender, ou seja, colocar em prática para alcançar resultados para o Reino de Deus. O segundo recurso que todos nós ganhamos de Deus é o tempo. Todos têm 24hs por dia para colocar em prática o que nos foi confiado. Diante destes dois recursos os quais ganhamos de Jesus, posso afirmar que o tempo é o mais precioso e valoroso. Jesus disse que um dia o senhor voltou para prestar conta dos recursos que ele havia distribuído para aqueles três homens, ou seja: “o tempo proporcionado pelo senhor havia acabado”, e o homem que tinha enterrado seu talento, foi penalizado severamente, embora não havia perdido o que lhe havia confiado. Sabe o porquê que todos possuem 24hs por dia? Independente da posição social, ou capacidade intelectual? Porque o tempo é o recurso mais poderoso que Deus distribuiu, sendo assim, Ele não poderia ser injusto com ninguém. Um dia, este recurso “tempo” irá acabar, e muitos serão enterrados com os seus talentos os quais não foram semeados nesta terra. Meu querido amigo leitor, não perca o seu tempo. Invista o que você tem de recursos, não fique olhando para aqueles que possuem cinco ou dois talentos, dizendo: “Há se eu tivesse condições como estes homens”, pois o julgamento de Deus será mediante o que Ele confiou. Se você recebeu apenas um talento, ele cobrará o pouco que você recebeu, pois o que é mais precioso, Ele distribuiu para todos igualmente, que é o “tempo” para semear o que lhe foi confiado. Não enterre o seu talento, pois o tempo está correndo. Levante e invista o que Deus lhe confiou. Deus o abençoe em nome de Jesus.

SOBERANO

Essa época em que você se encontra talvez lhe deixe confuso, mas não desorienta a Deus. Ele pode e vai usá-la para o propósito dEle. Deus não é às vezes soberano. Ele não é ocasionalmente vitorioso. Jeremias 30:24 nos lembra “A ira do Senhor não se afastará até que ele tenha completado os seus propósitos”. Caso em questão: José na prisão. De um ponto de vista terreno a prisão egípcia seria a trágica conclusão da vida de José. O diabo tinha José exatamente onde ele queria. Deus também. O que Satanás queria para o mal, Deus usou para testar. Se você vê seus problemas como nada mais do que isolados aborrecimentos e mágoas, você se tornará amargo e irado. Se você vê os problemas como testes usados por Deus para sua glória e maturidade, então até os menores incidentes adquirem significância!

VIVER É CRISTO

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1.21) Paulo estava em Roma, preso e condenado à morte, quando compartilhou este belíssimo verso aos irmãos da Igreja em Filipos, na região da Macedônia. Este texto nos ensina que para o cristão, viver é uma experiência do alto, de uma vida governada pelo Senhor. É ser absorvido pela vida de Cristo. Ele foi crucificado, morto e ressurreto com Cristo (Gl 2.20; Cl 3.1-4). O seu ego foi descentralizado e deu lugar a Cristo. É o Salvador que reina em sua vida. Agora, o seu viver é o viver de Cristo Jesus. Ele é o discípulo que negou-se a si mesmo, tomou a cruz e seguiu a Cristo (Mt 16.24-27). O que mais lhe interessa é fazer a vontade do Mestre neste mundo. A sua linguagem é do amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (1 Co 13.4-8). Os seus relacionamentos são marcados pela mansidão, humildade e perdão. A vida que ele vive é uma vida de fé na suficiência de Cristo (Rm 1.17). O seu viver é Cristo. Os seus interesses são os de Cristo. Ele é um súdito do Rei a servir com amor aos que sofrem, aos maltrapilhos, aos alijados pela sociedade espartana. A sua percepção do sofrimento do próximo não o deixa omisso e nem postergar a ajuda. Ele foi alcançado pela graça e deseja ardentemente buscar outros com a mesma graça, lhes transmitindo o evangelho de Jesus. Ele crê que Deus pode operar tanto o querer como o efetuar segundo a Sua vontade (Fil 2.13). Sabe que a obra no coração do homem só o precioso Espírito pode realizar (João 16.8-11). Para o cristão o viver é Cristo, revelando ao mundo o Seu amor incondicional e insubstituível. Como o samaritano da parábola de Jesus, ele vê o ferido e o socorre com o amor de Cristo. O seu interesse é que Cristo seja engrandecido em tudo o que ele faz. Para ele, a glória é sempre de Cristo. O Senhor Jesus é a sua suficiência e o seu prazer. Ele possui a alegria do alto, do céu, que vem do trono da graça do Pai. O seu prazer é servir mesmo que isso lhe custe a vida. Ele sabe que a sua vida pertence a Cristo, pois é o seu Salvador e seu Senhor. Como escravo de Cristo ele não tem direito sobre a sua vida, pois ele vive a obediência incondicional. Neste mundo tão egoísta, consumista, estilista e seletivo, o cristão genuíno anda na contramão vivendo uma vida de amor, liberalidade, doação, simplicidade e compaixão. Quando Cristo é o centro da vida tudo o mais obedece às Suas prioridades. Viver para o cristão autêntico é servir em vez de ser servido; amar em vez de ser amado, perdoar em vez de ser perdoado e aceitar incondicionalmente em vez de buscar aceitação. Viver em Cristo é andar em contentamento e liberalidade. Viver Cristo é morrer a cada dia para si mesmo. Que cada um de nós diga: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fil 1.21).

A HUMILHAÇÃO MATA

Parece que, para sermos alguém, precisamos negar que o outro também seja alguém de valor. É por causa desta disposição interna que, por vezes, humilhamos as pessoas, salientando, por exemplo, um defeito que imaginamos que elas tenham. Assim, nós as chamamos em função de sua altura, do seu cabelo ou da sua fala ou da sua profissão. As pessoas não têm nomes, mas características. Um é baixinho. O outro é careca. Aquele é gago. Ela é negra. Ela é especial. Ela é feia. Somos capazes de eleger algumas características como ruins, para humilhar as pessoas, às vezes como uma forma de diversão. Por que as piadas têm, necessariamente, que humilhar as pessoas? Por que nossas brincadeiras na escola, quando éramos crianças, escolhiam palavras que encolhiam os colegas? Mesmo entre os pequenos, ai do que manca, ai do que usa óculos de grau forte, ai do gago, ai do gordo, ai do tímido. Quando humilhamos uma pessoa em público nós lhe tiramos a motivação para viver. Se ela estiver certa, nós desestimularemos sua vontade de continuar a fazer o que é correto. Se ela estiver errada, não será desafiada a se arrepender e mudar. Quando publicamente destruímos a reputação de alguém, o seu caminho da volta será mais difícil pelas impressões negativas que deixamos naqueles que testemunharam o deboche que promovemos. Humilhar é uma forma de matar. Para controlar o nosso ímpeto, devemos nos imaginar no lugar daquele a quem humilhamos. Não há graça algumas em palavras divertidas que humilham. Palavras matam. Palavras que humilham aniquilam. Há graça em valorizar as pessoas.

DEUS É ESPLÊNDIDO (OU, QUÃO GRANDE ÉS TU)

“Ó minha alma, bendiz o Senhor! Senhor, meu Deus, tu és esplêndido. Estás vestido de honra e majestade.” (Salmo 104.1). O famoso hino “Quão grande és tu” foi escrito originalmente pelo pastor sueco Carl Boberg, em 1886, quando visitava uma propriedade rural e foi surpreendido por um forte temporal, com muitos raios e trovoadas, que logo passou, tendo o céu ficado limpo e o sol voltado a brilhar; nas árvores os pássaros voltaram a cantar. Diante disso, Boberg prostrou-se em adoração ao Deus Todo-Poderoso, e escreveu a poesia desse hino, que logo começou a ser cantada nas igrejas suecas, com uma melodia tradicional daquele país. Stuart Hines, missionário inglês na Ucrânia, fez a tradução da versão russa para o inglês, usando, no estribilho, a famosa expressão “How great Thou art” - “Quão grande és tu” em português. (Kenneth W. Osbeck, “Amazing Grace – 366 Inspiring Hymn Stories for Daily Devotions”, Kregel Publications, Grand Rapids, MI, USA, 1990, p.141). No versículo acima transcrito, a tradução Almeida Século 21 preferiu usar a expressão “Senhor, meu Deus, tu és esplêndido”, mas todas as outras traduções que consultei, em português, espanhol e inglês, usam as mesmas palavras do estribilho do hino - “Quão grande és tu” - ou palavras semelhantes. Entretanto, o termo esplêndido significa justamente magnífico, grandioso, admirável. Portanto, o que cantam o autor do hino e o autor do salmo é a mesma coisa: Deus é esplêndido. Este salmista foi chamado de “Camões da antiguidade” por causa da qualidade da sua poesia (Leslie C. Allen, Comentário Bíblico NVI, Ed. Vida, SP, 2012, p.604). “A variedade e a largura, a nitidez de detalhe e o vigor de pensamento mantido até o fim, colocam este salmo de louvor entre os gigantes. (....) A estrutura do salmo se modela, de modo geral, com estreita relação à de Gênesis 1, tomando as etapas da criação como pontos iniciais para o louvor.” (Derek Kidner, Salmos 73-150 – Introdução e Comentário, Ed. Vida Nova, SP, pp.386,387). Ao contemplar a grandiosidade da criação, a perfeição com que a natureza se desenvolve e se reproduz e o espetáculo dos fenômenos naturais, o salmista se prostra e se curva para adorar e louvar o Criador, e não a criatura. Onde outros veem objetos a serem adorados, ele vê obras das mãos do Criador, tesouros que Deus guarda e mantém. Onde outros veem o produto do acaso, ele vê vida inteligente e organizada por uma mente sábia e poderosa. Por isso exclama: “Permaneça para sempre a glória do Senhor.” (v.31). “Então minh’alma canta a ti, Senhor: Quão grande és tu! Quão grande és tu! Então minh’alma canta a ti, Senhor: Quão grande és tu! Quão grande és tu!”

quinta-feira, 18 de junho de 2015

A MISSÃO DA IGREJA

A missão da igreja não é reformar o mundo, nem erradicar as suas práticas más. Nosso único propósito é pregar o evangelho de Cristo. Se homens e mulheres chegarem a amar o Salvador, não há dúvida de que a conduta exterior deles será transformada. As seguintes palavras foram ditas por John Newton em uma conferência de pastores, em janeiro de 1778. Ele estava falando sobre como a igreja pode realizar transformações morais no mundo. Seus comentários se mostram tão apropriados hoje como o foram na sua época. “O evangelho de Cristo, o glorioso evangelho do Deus bendito, é o único instrumento eficaz para transformar a humanidade. O homem que possui e sabe como utilizar esta grande e maravilhosa ferramenta, se posso fazer esta comparação, conseguirá facilmente aquilo que, de outro modo, seria impossível. O evangelho remove as dificuldades intransponíveis à capacidade humana: faz o cego ver e o surdo ouvir; amolece o coração de pedra; ressuscita aquele que estava morto em ofensas e pecados para um vida de retidão. Nenhuma outra força, exceto a do evangelho, é suficiente para remover os imensos fardos de culpa de uma consciência despertada; para aquietar o ardor de paixões incontroláveis; para levantar uma alma mundana atolada no lamaçal da sensualidade e da avareza, para uma vida divina e espiritual, uma vida de comunhão com Deus. Nenhum sistema, exceto o evangelho, é capaz de transmitir motivos, encorajamentos e perspectivas suficientes para resistir e frustrar todas as armadilhas e tentações com as quais o espírito deste mundo, com suas carrancas ou com seus sorrisos, se esforça para intimidar e afastar-nos do caminho do dever. Mas o evangelho, entendido corretamente e recebido com alegria, trará vigor ao desanimado e coragem ao temeroso. Tornará generoso o mesquinho, moldará a lamúria em bondade, amansará a fúria de nosso íntimo. Em resumo, o evangelho dilata o coração egoísta, enchendo-o com um espírito de amor para com Deus, de obediência alegre e irrestrita para com a vontade dEle, bem como de benevolência para com os homens.”

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...