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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

CONQUISTE

Dentro de alguns dias estaremos entrando em mais um novo ano. Sempre quando iniciamos um novo ano pensamos nos desafios que enfrentaremos. Calebe, personagem do Velho Testamento, tem muito a nos ensinar como enfrentar os desafios que aparecem diante de nós. Alistamos algumas atitudes que devemos cultivar em nosso coração. Seja otimista A primeira lição que Calebe nos ensina é que devemos ser otimistas. Após voltar da missão que Moisés lhe havia dado, junto com outros 11 homens, não cultivou o pessimismo. Otimista também foi seu amigo Josué. Diz a Bíblia: “Calebe, fazendo calar o povo perante Moisés, disse: Subamos animosamente, e apoderemo-nos dela; porque bem poderemos prevalecer contra ela” (Nm 13.30). Otimismo é a disposição para encarar as coisas pelo seu lado positivo e esperar sempre por um desfecho favorável, mesmo em situações muito difíceis. Seja um otimista em sua família. Procure ver em cada situação uma oportunidade de crescimento e vitórias. Confie em Deus Otimismo e fé em Deus devem andar de mãos dadas. A fé de Calebe, em Deus, está registrada em Números 14.24. Diz a Palavra de Deus: “Mas o meu servo Calebe, porque nele houve outro espírito, e porque perseverou em seguir-me, eu o introduzirei na terra em que entrou, e a sua posteridade a possuirá”. A nossa fé em Deus terá resultados positivos para nossa família. Todo o clã, a família de Calebe, recebeu a bênção porque o patriarca teve fé em Deus. Seus netos receberão muitas bênçãos a partir de sua fé em Deus nesses dias. Lute sempre Com 85 anos Calebe conquistou as terras prometidas. Atente para o fato de que essa conquista se deu após 45 anos de crer que os gigantes, filhos de Anaque, poderiam ser derrotados (Js 14). Calebe nos ensina que jamais devemos esmorecer. Não sabemos quantas montanhas altas (J2 14.12) enfrentaremos em 2009, mas com certeza enfrentaremos algumas ou muitas, mas se nos aproximarmos dessas “montanhas altas” com otimismo, fé e espírito de luta, teremos, a exemplo de Calebe, muitas vitórias. Lute, lute, lute! Não importa quantos anos você tem, saiba que sempre haverá lutas e independentemente de nossa idade devemos lutar as batalhas que enfrentamos na vida.

O PRÊMIO É SEU

Imagine que você é um patinador numa competição. Você está em primeiro lugar, só mais uma rodada. A medalha é praticamente sua. Aí, logo antes da sua apresentação, seu técnico corre para você com uma notícia fantástica: “Você ganhou! Os juízes calcularam os placares e a pessoa em segundo lugar não consegue chegar perto o suficiente. Você está longe demais na frente.” Como você se sentiria? Extasiado? E como você iria patinar? Que tal corajosamente e com segurança? O prêmio é seu! O livro de Hebreus diz “Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus… aproximemo- nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé” (Heb 10:19,22). O ponto é claro: a verdade irá triunfar. O Pai da verdade irá prevalecer, e os seguidores da verdade serão salvos! Então, pode patinar à vontade, meu amigo. Patine a vontade!

AJUDA-ME

Todos nascemos para ser felizes e sonhamos com isto e vigiamos para isto. No entanto, em certos, e às vezes longos, momentos, nossas vidas ficam despedaçadas. Nada dá certo. A sensação de caos alcança todas as áreas da vida. Quem está nesta condição se sente como atravessado por flechas de todos os lados. Viver se tornou um fardo pesado e insuportável. O corpo parece esmagado pelo peso do mundo. Quem vive esta situação só tem uma oração a fazer: "Ajuda-me agora, ó Senhor, meu Salvador" (Salmo 38.21). Ora assim aquele que espera no Senhor, sabendo que ele agirá e que responderá, com palavras e ações, por amor, apenas por amor. Se você está passando por uma tempestade, viva também a esperança, não apenas a desolação. Firmado na certeza do cuidado de Deus, ore assim: "Senhor, diante de ti estão todos os meus anseios; o meu suspiro não te é oculto". (Salmos 38.9) Deus conhece o seu anseio. Deus escuta seus gritos e percebe seus suspiros. Talvez você não saiba porque está nesta condição, mas não fique atrás de respostas, que não trazem alívio. Lembre-se das situações em que parece que você não ia aguentar. A corda se esticou e resistiu. A experiência virou história. Se tiver que esperar calmamente, espere. Se tiver que lutar, lute. Siga a palavra de Deus. Confie nas suas promessas. Deus está atento. No passado, ele o socorreu. Ele virá em seu auxílio agora também.

JONAS

“Então orou ao Senhor e disse: Ah! Senhor! Não foi isso que eu disse quando ainda estava na minha terra? Por isso é que fugi depressa para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, paciente e cheio de amor, e que te arrependes do mal.” (Jonas 4.2). Jonas, o filho de Amitai, natural da cidade de Gate-Héfer, na Galiléia, profeta de Israel, foi enviado a Nínive, a grande capital do império assírio, para pregar-lhe o juízo divino porque sua maldade subiu até Deus. Porém, em vez de obedecer a ordem, Jonas fugiu dela. O Senhor, de um modo trágico, fê-lo voltar e cumprir a missão. Finalmente ele proclamou aos ninivitas que sua cidade seria destruída dali a quarenta dias. Ao ouvir a mensagem poderosa do profeta, o próprio rei de Nínive proclamou um jejum que afetou até os animais, e todos os habitantes se vestiram de pano de saco, se assentaram sobre cinza, e clamaram pela misericórdia divina. Ao ver o arrependimento dos ninivitas e a sua conversão, Deus mudou sua decisão e resolveu que não mais iria destruir a cidade. “Jonas, porém, ficou extremamente contrariado e furioso” (Jn.4.1), e fez a oração que transcrevemos acima, concluindo-a com um pedido drástico: “Ó Senhor, agora tira-me a vida, pois, para mim, morrer é melhor do que viver.” (Jn.4.3). Isso é oração que se faça? Aliás, é bom nunca orar quando estivermos em um momento de fúria, mas Jonas fez isso duas vezes, porque o Senhor quis dar-lhe uma lição, fazendo nascer uma aboboreira para prover-lhe sombra, e em seguida fazendo-a morrer. E Jonas de novo ficou irado, desta vez por causa da morte da aboboreira, e de novo orou pedindo a morte. Pois é, ele teve compaixão da aboboreira, e não queria que o Senhor se compadecesse de cento e vinte mil pessoas! Mas foi por isso mesmo que ele fugiu para Társis. Ele não gostava daquela versão de um Deus “compassivo e misericordioso, paciente e cheio de amor”. Ele preferia a versão de um Deus iracundo, furioso, que faz descer fogo do céu para consumir os pecadores, principalmente os pecadores inimigos. Ele nunca quis a conversão dos ninivitas; por essa razão evitou ao máximo pregar àquele povo. Infelizmente em nossas igrejas, hoje em dia, há muita gente como Jonas, cuja mensagem é cheia da ira divina. Não muito longe do bairro onde fica a minha igreja há um cemitério, onde sou obrigado a ir de vez em quando, para participar do sepultamento de algum irmão ou vizinho. Na principal rua interna daquele cemitério sempre encontro alguns crentes que ali se postam para evangelizar os que vão sepultar alguém. Porém, em vez de ouvir de uma mensagem de consolo, numa hora em que muito precisam disso, os que passam ouvem uma palavra dura. Como Jonas, aqueles homens preferem o Deus da ira. É sempre bom lembrar: “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo.4.8)

POR ÁGUA ABAIXO

Em minhas férias fiz um dos passeios que mais eu tinha vontade de fazer: andei de lancha. Eu já tinha andado de barco, tanto em barco pequeno, de pescador, quanto nessas escunas de passeio. Mas, nada como a velocidade de uma lancha e aquele vento batendo no rosto! Até hoje me lembro daquela gostosa sensação. No entanto, preciso confessar que tenho medo do mar. Talvez por não saber nadar muito bem e não estar acostumado com as muitas águas. Se um mar tranqüilo de amedronta, imagino o terror que seria uma tempestade. Mesmo um grande nadador ou marujo sentiria pavor numa tempestade em alto mar. Nos tempos antigos, sem os recursos da tecnologia de hoje e num barco à vela, acredito que a sensação de insegurança seria ainda maior. Estar numa tempestade, era o mesmo que não ter controle algum sobre a situação. Era apenas esperar para ver no que iria dar. Existem momentos em nossa vida que se parecem com este. São as tempestades da vida. No texto de Atos 27:9-12 lemos que Deus deu uma impressão forte ao coração de Paulo para dizer à tripulação do navio em que deveria partir, para não sair do porto porque iria ter uma grande tempestade no mar mediterrâneo. Os marujos ignoraram o conselho de Paulo, e em parte, porque ficaram IMPACIENTES. A impaciência sempre te leva para o centro do problema. Provérbios 19:2 Não é bom ser precipitado e perder o caminho. De acordo com o conselho bíblico, se nos precipitarmos, podemos errar o caminho. Quando tomamos decisões, sem estarmos sensíveis às impressões que o Senhor coloca em nosso coração, podemos ir direto para o centro da tempestade. O Centurião, ao invés de ouvir a Paulo, seguiu a direção dada pelo Capitão e pelo dono do navio. Ele foi guiado pelo que os outros achavam, e quem vai pela cabeça dos outros, pode acabar se dando mal. Tenho certeza de que você que está lendo este texto não quer ver seus planos afundarem como o navio que carregava a Paulo. Naquele caso, devido à precipitação, o dono do navio viu, literalmente, o seu negócio indo por água abaixo. Siga os bons conselhos, vá ter um tempo devocional diário com a leitura das escrituras e um tempo saudável de oração. Tenho certeza de que, com uma prática simples como essa, você poderá terminar este ano feliz por ter crescido em sua vida. Provérbios 29:20 Você já viu alguém que se precipita no falar? Há mais esperança para o insensato do que para ele. No falar, no decidir, em fazer votos, em decidir se casar, namorar, ao decidir por um novo emprego ou ser sócio de algum empreendimento. Se o fizer precipitadamente, poderá naufragar. Vamos ouvir a voz da sabedoria e ter um ano cheio de decisões sensatas, sábias e prósperas.

domingo, 30 de agosto de 2015

amada

Um ano depois de escrever “À Espera do Amado”, o Senhor fala conosco mais uma vez sobre esperança, fé e confiança em um Deus que trabalha por nós; que trabalha enquanto dormimos. Sim, podemos crer que, embora tudo pareça contrário, há um Deus fiel e que o cumprimento de todas as suas promessas é uma questão de tempo. Tempo para aprendermos mais dele, tempo para sermos curados, tempo para crescermos, tempo para o próprio Deus agir na hora certa. Quando ‘caminhamos’ com o salmista pelos Salmos 23, vemos que ele estava aflito, oprimido e contava, unicamente, com Deus. Vemos que nessa jornada, quem sabe um caminho de espinhos, a única certeza que ele tinha era de que “o Senhor era o seu pastor e que nada lhe faltaria. Davi estava totalmente dependente de Deus. No entanto, às vezes nos pegamos questionando: “E quando me faltar?”; “Senhor, espero há tanto tempo por alguém mas nada acontece”; “Meu Deus, o tempo está passando e o que conquistei?”. Deus conhece as aflições pelas quais passamos porque Ele mesmo é o Criador e se há alguém de quem devemos depender, esse alguém é Deus. Nos sentimos aflitos e oprimidos pela sociedade, pelos amigos, família e até mesmo pela igreja local por causa do nosso estado civil. Não porque eles tenham essa intenção, mas porque querem o nosso bem. Isso evidentemente nos traz preocupações e, muitas vezes, por falta de sabedoria, abrimos uma brecha para o inimigo de maneira que ele sopre sutilmente em nossos ouvidos de que algo está errado conosco. Passamos a crer que algo falta em nós, que não somos bons o suficiente para termos alguma coisa ou até mesmo alguém ao nosso algo. Nos esforçamos tanto para sermos pessoas melhores, mas parece que ninguém vê ou dá o devido valor. Muitos entram em aflições por se sentirem sozinhos e, assim, deixam de ser levados pelas “águas de descanso”, “águas tranqüilas”. Se relacionar com alguém por imposição ou por medo de ficar sozinho só atrapalha os planos de Deus. É uma pena que muitos aprendem da maneira mais difícil. Esse, definitivamente, não é o desejo de Deus. Ser guiado pelo Senhor nesse caminho é deixar Deus agir no seu tempo, em paz com ele, com a certeza de que ele tem reservado o melhor para as nossas vidas. Ser guiado “pelas águas”, segundo o verso 3 do salmos, é ser guiado por aquele que gera vida e cura, Jesus. “Guia-me pelas veredas de justiça” – quantos de nós nos sentimos injustiçados! Questionamos a Deus os “porquês” do que temos vivido, das pessoas que não nos têm correspondido, quando o correto seria entregarmos tudo nas mãos dele. Se desejarmos o seu caminho de justiça, certamente Deus nos levará a um caminho melhor e muito mais bonito do que aquilo que planejamos para nós. Você já pensou nisso? Andar em seu caminho de justiça e entregar a Ele nossa causa, nossa dor, e esperar pelo que Deus já preparou. Nossa motivação não deve ser esperar por um amado humanamente falando, mas, esperar por um Amado muito mais excelente, que jamais nos deixa só e supri todas as nossas necessidades quando o mundo nos dá as costas. Estar sozinho, “alone”, para alguns pode ser o vale da sombra da morte, mas não precisa ser assim. Deus prometeu que estaria conosco nesses momentos para nos ajudar e consolar. “Preparas-me uma mesa” – na mesa do Pai há o melhor e Davi sabia disso muito bem. Para aqueles que confia no Senhor, Ele reservou o melhor na Sua mesa. Agora, quanto você está disposto a dar do seu melhor para que receba na mesma medida, o melhor de Deus? A questão não é simplesmente comparativa porque Deus é Deus e é incomparavelmente maior a nós mas sim, falo do melhor do seu coração. A mesa está posta, o banquete preparado para você na presença do mundo, mas até quanto você está disposto a se quebrantar, confiar e esperar no Senhor enquanto você tem uma vida dedica exclusivamente ao serviço do Pai? “Meu cálice transborda” – nossa vida precisa transbordar o rio de Deus para abençoarmos outras vidas. Deus quer nos ensinar a viver uma vida transbordante de alegria, de propósitos, das coisas do céu! Viver se martirizando, sofrendo porque está sozinho não é a solução. Cada dia doente nessa área é um dia perdido. Bondade e misericórdia do Senhor me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na Casa do Senhor para sempre – que conforto maravilhoso! Davi não estava preocupado com coisas desse mundo. Seu coração estava intimamente ligado ao coração de Deus. Ele reconhecia a bondade do Senhor e sabia que isso faria com que ele habitasse para sempre na Casa de Deus. Enquanto o amado não vem busquemos, primeiramente, os tesouros do Amado Excelente. Deixemos ser tratados pelo ele e pelo tempo dele que é o melhor para nós. Outros tesouros o Espírito Santo nos revela nesses salmos. Em sua Palavra ele nos ensina a descansar nele. Se andarmos na sua Palavra, ele cumprirá a seu tempo porque ele prometeu que nada nos faltará.
Algumas nuances da comunicação conjugal Comunicação é primordial em qualquer tipo de relacionamento, mas muitas vezes ela esta sendo mal utilizada... A comunicação conjugal é um dos aspectos mais importantes que contribui para um bom relacionamento. Mas nem sempre o diálogo tem resultados frutíferos, embora o casal tenha o hábito de falar um com o outro. Muitas vezes, a qualidade da comunicação pode ser impeditiva da solução de conflitos. Sobretudo, se as palavras são usadas para encobrir o verdadeiro sentimento, ou para ferir o outro, ou ainda, para evitar entrar em contato com as emoções mais difíceis e as situações mais desconfortáveis da relação. Para não serem julgados só comunicam o que o outro quer ouvir, mesmo se o que for dito não tiver a menor sintonia com os seus sentimentos. Sofrem e fazem sofrer porque a comunicação do não dito acaba sendo revelada em outros gestos. Além disso, o medo de não ser compreendido aprisiona e paralisa o coração. A raiva pode se instalar e promover feridas profundas. Pelo jogo do poder, a comunicação é usada para camuflar a dor e o medo das perdas, por exemplo. Os casais agridem-se com palavras e gestos, para evitar algo que é muito ameaçador. Até mesmo, em defesa do amor, a comunicação é um instrumento... Outro movimento que abala a comunicação dos casais é o diálogo interno que cada um faz, enquanto o outro fala. Cria-se na mente uma ideia irreal do que está realmente acontecendo no diálogo conjugal e isso polui o relacionamento. Cada um dos parceiros formula na sua cabeça, situações, frases que o outro não disse, mas que se tornam verdades absolutas. Nesse processo, quando esse jogo é mútuo, o diálogo real parece estéril. Ninguém compreende mais nada. Essas situações podem acontecer no campo conjugal, sem que o casal se aperceba conscientemente que elas formam um enredo perverso e destrutivo. Contudo, com a ajuda de um terceiro elemento, de alguém que esteja emocionalmente livre para olhar a relação, pode-se constatar quais questões estão presentes na comunicação, tornando-as conhecidas e possivelmente tratáveis. Vá em busca de ajuda, antes de chegar a um desgaste profundo e irreversível no seu casamento.

A MATURIDADE DE UM LIDER

Semana passada, assisti uma parte de uma grande entrevista com o Dr. Myles Monroe que faleceu há alguns meses atrás. Myles desenvolveu seu ministério com mensagens e ensinamentos impactantes por todo o mundo. Em seu ministério, além de ministrar revelações profundas sobre o reino de Deus, também exerceu com maestria mensagens e ensinamentos relevantes sobre liderança. Com toda a certeza, o Dr. Myles foi um grande líder o qual influenciou milhares de pessoas. Nesta entrevista, o Dr. Myles falou sobre o maior legado de um líder. Às vezes, achamos que liderar é executar grandes coisas nesta terra, é obter visões extraordinárias, entre outros adjetivos que fazem parte dos atributos de um líder. Sei que tudo isso é importante, entretanto, gostaria de levar o seu pensamento para outro nível de raciocínio. O que aconteceria com a sua liderança se você morresse hoje? Ela continuaria ou morreria junto com você? O Dr. Myles foi um grande homem de Deus, entretanto, já não está em nossa meio. Como em suas próprias palavras, sua liderança será medida a partir de agora. Do mesmo jeito, um dia acontecerá comigo e com você. Um dia já não estaremos mais neste mundo, e tudo que ficará será o nosso legado, e este legado será mensurado através da forma o qual você exerceu a sua liderança aqui na terra. Outro fator importante mencionado na entrevista, é que todo grande líder treina pessoas para ficar em seu lugar. Jesus treinou 12 homens, pois ele sabia que não ficaria na terra por muito tempo. Jesus tinha a consciência que o foco de sua liderança era para ajudar pessoas a crescerem, a chegar aonde eles sozinhos não chegariam. Jesus disse: “Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai” (João 14.12) As pessoas que te seguem precisam ser capazes de realizar as coisas que você realiza, e também, coisas maiores das que você realizou. Com disse Myles sem sua entrevista, interpretando a passagem de (João 14.12) “A minha ausência é a sua grandeza”. Um grande líder sabe que a sua missão está diretamente relacionada às pessoas. Por isso, se você não gosta de lidar com pessoas, não terá sucesso em sua liderança. Na época quem que eu ministrava treinamento para executivos e líderes empresariais, sempre terminava meus treinamentos com este tema: “Qual será o seu legado”. Todos os quais estavam passando pelo o treinamento entendiam o recado. Sempre deixava bem posicionado que eles poderiam trabalhar durante algum tempo em suas empresas, e fazer grandes coisas na vida das pessoas as quais estavam debaixo de sua liderança, como também, poderiam trabalhar durante anos e, ao saírem da organização, não serem lembrados por ninguém. Quero terminar este artigo com esta mesma pergunta. Como líder ministerial, como você será lembrado? Seus seguidores atuais possuem condições para realizarem as mesmas coisas as quais você realiza em sua igreja ou ministério? Será que você terá pessoas em sua equipe que farão obras ainda maiores do que as suas? Pense nisso! E se o Espírito Santo confirmou em seu coração o desejo de trabalhar e de se doar pelos seus seguidores, inicie imedMiatamente treinamentos, seminários e outros eventos para fazer de cada membro de sua equipe um grande caso de sucesso ministerial.

sábado, 29 de agosto de 2015

VENCENDO A BLASFÊMIA

Temos vivido tempo em que o Cristianismo tem se infestado com a presença de aventureiros na fé. São tantos os líderes que pastoreiam a si mesmo e que não mantem a boa consciência que tem causado uma comoção pública. Já ouvi até mesmo não cristãos tentando justificar a situação. Ouvi um afirmando: “Entendam que não são todos assim. A maioria são pessoas de bem e sinceras no que fazem”. Por que será que a igreja tem chegado a uma condição dessa em relação a seus líderes e membros? A resposta imediata é que tais pessoas não mantiveram a fé e boa consciência. Essa é a razão do naufrágio deles. O que fazer quando esses navios náufragos ainda são tidos como possantes navios em alto mar? Essa condição somente é possível quando liderança e membros aceitam que naufragados continuem assumindo cargos e honras quando deviam estar recebendo repreensão e disciplina. A postura de Paulo é própria. Não existe nada de radicalismo nele, mas de normalidade no quesito espiritualidade cristã. Se alguém quer blasfemar, deixamos que o diabo ensine-lhe o que tal caminho oferece. É próprio entregar as pessoas aos cuidados de Deus. Numa condição dessa, de pessoas que se torna um mal para igreja, mas pensam que são um bem, não temos outra alternativa senão entregar a Satanás para que a blasfema receba o devido pagamento: a ação destruidora do inimigo. Não pense que a ação de Paulo é sem amor. Com essa atitude, o alvo é limitar a maldade de Himeneu e Alexandre. Ao receber o fruto do plantio, quem sabe não se volte a plantar tal semente. Se a blasfêmia recebe o apoio da igreja, haverá um constante plantio dessa erva daninha. Mas se ela recebe como fruto o açoite do diabo, é possível que aos náufragos da fé reconheça seu estado e se arrependa. Caso não se arrependa, mas perde o poder de levar outros para o mesmo abismo. Convém ressaltar que Paulo não faz nenhum rogo a Satanás. Ele apenas deixa os dois seguir o caminho da desgraça sem a comunicação da graça divina. O Senhor o livre do naufrágio da fé, livre-o do inimigo e do estado de blasfêmia. Que jamais seja necessário entregá-lo ao açoite do diabo. Que sempre sua vida seja de louvor a Deus de forma que líderes e irmãos o entregue as mãos de Deus para abençoá-lo. Amém! * * * "Se a blasfêmia recebe o apoio da igreja, haverá um constante plantio dessa erva daninha"

ORAR POR TODOS

Já somos sete bilhões de pessoas. Todas carentes da glória de Deus por terem nascido debaixo da lei do pecado (Rm. 3.23). O Cristianismo não é um museu de religião. Ele é centrado no relacionamento com as pessoas. Jesus é apresentado em sua primeira ação chamando pessoas para ser seus discípulos. Certa vez ele olhou para a multidão e constatou que elas eram como ovelhas sem rebanho. Sua ordem foi para que se orássemos para que Deus mandasse trabalhadores para a seara. Paulo agora lança o mesmo olhar sobre a multidão e exorta que todo cristão deve desenvolver a prática de suplicar, orar interceder e dar graças a Deus pelas pessoas. É enfático o uso paulino da expressão: “Antes de tudo”. Isso mostra que a principal tarefa da igreja em relação às pessoas é orar por elas. Perceba que na prática dessa devoção é possível suplicar e outro momento dar graças. Ou no mesmo momento suplicar e dar graças. Por algumas pessoas, se faz necessário chorar em oração (súplicas). Por outras pessoas, damos graças a Deus. Muitos são alvos de nossa intercessão: permanente e confiante. Que se faça orações em tempo e fora de tempo pelas pessoas: incansavelmente. A oração pode muito em seus efeitos, diz Tiago. Esse favor não podemos negar de oferecer à humanidade: a oração em suas diversas formas, ênfases e momentos. Essa deve ser a prioridade da igreja. Essa deve ser a sua prioridade como seguidor da pessoa de Cristo: orar pelas pessoas. São em torno de sete bilhões de pessoas. Vamos distribuir favor, bênção e poder. Vamos orar por elas. Tenha uma semana de vitória! * * * "O Cristianismo não é um museu de religião. Ele é centrado no relacionamento com as pessoas".

EVANGÉLICOS EM DECLINIO ?

Há coisa de cinco anos, evangélicos de todo o Brasil entraram em festa. Pela primeira vez, desde que o país foi achado pelos portugueses, a fé católica perderia sua hegemonia. Esta, pelo menos, era a previsão de pastores, líderes e pesquisadores diante dos números promissores sobre o avanço da Igreja Evangélica no país. “O Brasil é do Senhor”, frase bradada dos púlpitos e nos programas evangélicos na TV, sintetizava a virada de mesa que aconteceria em breve. Quem cresse e vivesse, veria – e a base para tanto ufanismo eram as estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, que a cada década realiza o Censo da população nacional. No levantamento do ano 2010, chegou-se à cifra de 42,3 milhões de crentes, ou 22,2% do povo brasileiro. O processo fora mais avassalador ainda nas comparações anteriores, que mostravam um avanço de seis vezes do segmento em duas décadas. Em seu estudo A dinâmica das filiações religiosas no Brasil entre 2000 e 2010, o pesquisador José Eustáquio Diniz, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, chegou a dizer que o Brasil poderia ser um país de maioria evangélica já por volta de 2030: “Apenas pelo efeito da inércia demográfica, haverá crescimento da população evangélica.” Na mesma onda foram muitos pastores e institutos de pesquisa evangélicos. O Departamento de Pesquisas do ministério Servindo Pastores e Líderes (Sepal) divulgou uma estimativa, em 2011, segundo a qual os evangélicos representariam mais da metade da população brasileira já em 2020. “Eles serão aproximadamente 109,3 milhões, para uma população de 209,3 milhões,” previu o teólogo e pesquisador Luis André Bruneto. O entusiasmo era corroborado por grandes manifestações, como a Marcha para Jesus (que, em 2009, levou às ruas de São Paulo quase 2 milhões de pessoas), pela maciça presença midiática dos pastores e pela crescente influência evangélica em setores como a política partidária, entre outros. “O Instituto Superior de Estudos da Religião fez, na década de 90, uma extensa pesquisa sobre a abertura de templos. Eram cinco por semana, só no Rio de Janeiro”, observa o pastor presbiteriano André Mello, na época integrante da equipe do Iser. Acontece que, se a matemática é uma ciência exata, a dinâmica demográfica, muitas vezes, caminha na direção oposta, e aí não há fé capaz de fechar a equação. Os números relativos à religiosidade do povo brasileiro do Censo 2010 só foram fechados e divulgados mais de dois anos depois, e o festejado crescimento dos evangélicos, que se acelerou de maneira sem paralelo no mundo contemporâneo entre os anos 1980 e 2000, caiu bastante. Os números ainda são ascendentes, mas tendem à estabilização – e até ao encolhimento, como especulam alguns pesquisadores –, o que contraria frontalmente as previsões mais ufanistas. “Entre 1991 e 2000, o aumento médio foi de 120%”, lembra o bispo emérito da Igreja Metodista Paulo Ayres Mattos. Dali em diante, o avanço caiu pela metade. “Isso não pode ser ignorado de forma alguma para quem trabalha com rigor e seriedade as mutações no campo religioso brasileiro”. Doutor em Teologia e professor da Universidade Metodista de São Paulo, Ayres é estudioso do movimento pentecostal brasileiro e avalia que o fato mais importante dos dados religiosos do último Censo é a diminuição comparativa do crescimento evangélico. DESCONCENTRAÇÃO Há diversas razões para essa perda do ímpeto de crescimento, que pôde ser sentida no dia 4 de junho, quando apenas cerca de 200 mil pessoas, na avaliação da Polícia Militar, prestigiaram a mesma Marcha para Jesus nas ruas da capital paulista. “As pesquisas atuais falam em fechamento de templos e dissolução de associações evangélicas por divergências ou luta por poder”, acrescenta André Mello. Tal fragmentação das igrejas, e seu consequente enfraquecimento, é apenas um dos motivos do quadro atual. Ela se verifica tanto na igrejinha da esquina, da qual o pastor assistente saiu para abrir seu próprio empreendimento religioso, até grandes grupos, como a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). Nadando de braçada na explosão evangélica dos anos oitenta e noventa (ver quadro), a denominação de Edir Macedo começou a sofrer a concorrência – é, o termo usado pelos estudiosos é este mesmo, que remete à ideia de disputa por mercado – de grupos saídos de suas entranhas, como a Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada e liderada por Valdemiro Santiago, ex-pastor da Universal e atual desafeto do antigo chefe. O estrago é um dos motivos do encolhimento da Iurd, de 2,1 milhões de fiéis, há quinze anos, para os cerca de 1,8 milhão encontrados em 2010. De maneira análoga, diversas denominações têm sofrido fraturas e cizânias que, no médio prazo, acabam dificultando as coisas tanto para a igreja que fica como para aquela que se forma. “As pessoas, hoje, têm mais liberdade para escolher e combinar diversas opções em seu próprio cardápio religioso, como num balcão de comida a quilo”, continua Paulo Ayres. Para ele, o quadro sinaliza as transformações sociais que melhoraram a situação econômica de boa parte da população nos últimos anos, como as classes C e D. “Isso possibilitou às pessoas resolverem seus problemas mediante meios mais racionais, sem buscar o recurso de soluções milagrosas”. Além disso, o bispo metodista aponta outros fatores, como o aparecimento mais visível dos evangélicos sem igreja e o aumento percentual de pessoas sem religião, ateus e agnósticos no cenário nacional. De fato, o IBGE encontrou 9.218.000 brasileiros que se enquadram na difusa categoria “evangélica não determinada”, que inclui os chamados desigrejados – gente que, apesar da origem evangélica, em determinado momento da vida assumiram uma fé “não institucional”, para usar o termo moderninho. “Tudo isso confirma um dado já identificado anteriormente, trabalhado com bastante competência por sociólogos da religião como Paul Freston”, cita. Autor de um artigo polêmico, publicado na revista Ultimato em 2011 e no qual questionava as previsões entusiasmadas que anunciavam a quebra da antiga hegemonia religiosa do catolicismo, Freston cunha uma expressão para se referir ao esvaziamento da ideia de pertencimento religioso, antes tão cara aos evangélicos que era comum se ver, nos bancos das igrejas, sucessivas gerações de crentes. “Vários fatores podem estar por trás dessa ‘desdenominacionalização’. São aspectos negativos – como o individualismo e a falta de compromisso – e outros positivos, como a melhora econômica e a consequente diminuição da necessidade de uma relação clientelista numa igreja com liderança forte”. Inglês naturalizado brasileiro e colaborador nos programas de pós-graduação da Universidade Federal de São Carlos, Freston, que atualmente leciona no Canadá, chama a atenção para os subgrupos do universo evangélico brasileiro, lembrando que o fenômeno os atinge em diferentes graus. “As análises se complicam com as mudanças internas do segmento. Segundo o Censo, 60% dos evangélicos são pentecostais; 18% são de missão (ou seja, integrantes de igrejas históricas ou tradicionais); e 22% estão entre os ‘evangélicos não determinados’.” Ele considera que o espantoso o aumento desta última categoria atrapalha as comparações com os Censos anteriores. Quem seriam eles? “Será que são neopentecostais decepcionados com as suas igrejas, mas que ainda se consideram evangélicos? Ou pentecostais clássicos, de terceira ou quarta geração, em processo de ‘despentecostalização’? Ou crentes de igrejas históricas que perderam a sua identidade denominacional? Ou uma soma de tudo isso e muito mais? De qualquer forma, diminui a porcentagem do mundo evangélico que se diz pentecostal ou que declara adesão a uma denominação categorizada como tal”, descreve o professor. Por outro lado, o Censo anuncia mudanças demográficas no Brasil que não favorecem o movimento, como o acelerado envelhecimento da população e a redução da taxa de fecundidade. Numa coisa, porém, Freston é categórico: “Os dados desmentem claramente as previsões absurdas que circularam de que haveria uma maioria evangélica até 2020. Estas previsões fazem um grande desserviço à comunidade evangélica.” O avanço da Igreja Evangélica brasileira, alavancado pela explosão pentecostal e neopentecostal de vinte anos atrás, estará perto de bater no teto? “No momento, parecem precoces e arriscadas quaisquer conjecturas desse tipo”, comenta Ricardo Mariano, doutor em Sociologia e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Em seu trabalho Mudanças no campo religioso brasileiro no Censo 2010, ele menciona que os sem religião, demograficamente insignificantes até 1970, já chegam a 15,3 milhões de brasileiros. “Eles quintuplicaram de tamanho entre 1980 e 2010, formando o terceiro maior ‘grupo religioso’ do país”, diz no estudo. Ao mesmo tempo, a expansão dos pentecostais na última década pesquisada, de 44%, não chega nem à metade das médias de crescimento obtidas nos dois decênios anteriores, como em 1991 (aumento de 111%) e em 2000, da ordem de 115,4%. O que parece certo, ainda conforme Mariano, é a perda de musculatura de grandes igrejas. “Em 2000, cinco denominações concentravam 85% dos pentecostais. Uma década depois, essa cifra declinou para 75,4%. Tal desconcentração denominacional é decorrente tanto da queda numérica de igrejas como Congregação Cristã no Brasil e Universal quanto do aumento da diversificação institucional do pentecostalismo.” “QUANTO MAIS CRESCE, MENOS CRESCE” No caso da Assembleia de Deus, a desaceleração é evidente. Embora fragmentada em diversas convenções e usada até como nome de fantasia para empreendimentos religiosos individuais, as Assembleias de Deus constituem a maior confissão religiosa do país depois do catolicismo – nada menos que 12,3 milhões de brasileiros disseram aos pesquisadores do IBGE que pertencem a uma igreja com essa placa na entrada. “Elas cresceram 245% na década de 1990 a 2000, mas avançaram ‘apenas’ 46% depois disso”, frisa Gedeon Freire de Alencar, membro da Rede Latinoamericana de Estudos do Pentecostalismo (Relep). Em sua tese de doutorado em Ciências da Religião, ele usou como objeto de estudo a denominação fundada há pouco mais de cem anos por missionários suecos. “Uma constatação óbvia se apresenta aos estudiosos: a de que, quanto mais cresce, menos cresce”, prossegue Alencar (ver artigo na continuação desta reportagem). Luis Bruneto, diretor de Pesquisas do Projeto Brasil 21 da Sepal, admite que a previsão de alguns anos, feita ainda com base nos dados do período entre 1991 e 2000, continha erros e precisa de uma releitura. “O crescimento anual dos evangélicos mostrou-se aquém do previsto. O aumento perdeu força”. Segundo ele, o avanço do secularismo na sociedade brasileira, o utilitarismo do discurso evangélico, os escândalos envolvendo pastores e líderes e a falta de higidez teológica e doutrinária ajudam a explicar o atual momento histórico. “Durante anos, a liderança evangélica nacional tem afirmado, categoricamente, que o país experimenta um avivamento espiritual, dados os números tão expressivos. Mas, será mesmo?”, indaga. Bruneto invoca a falta de influência bíblica e profética da Igreja em diversas áreas da vida brasileira, como a política, a segurança pública, o desenvolvimento social e a ética, para exemplificar o paradoxo. De menos de um por cento da população no início do século passado (ver quadro), o grupo religioso que mais cresceu na história do Brasil está representado em todas as mais de 5,6 mil cidades do país e ainda apresenta índices de expansão bem maiores do que os da população em geral. Mas as oscilações em seu crescimento precisam, ao menos, ser interpretadas como sinal de alerta. “Resta saber o que isso tem representado, na prática, em termos de transformação pessoal e coletiva”, insiste Bruneto. Para Paul Freston, em um futuro próximo, esse enfoque será cada vez mais necessário. “Se não recuperarmos a capacidade de interagir com o texto bíblico, de deixá-lo falar a nós e, a partir disso, tirar as implicações individuais, eclesiásticas e nacionais necessárias, nos mostraremos irrelevantes”, alerta. “A Igreja Evangélica brasileira de 2030 ou 2040 precisará de líderes mais diversos nos seus dons, profundos no seu conhecimento e sabedoria e transparentes nas suas vidas”. Quanto aos fiéis, a recomendação é simples, mas não necessariamente fácil de cumprir: “Precisamos redescobrir o verdadeiro sentido de ser evangélico, que é a vontade de sermos profundamente bíblicos em toda a nossa existência.” “IMAGEM DESOLADORA” Pesquisa realizada em junho pelo instituto Gallup mostrou que a maior nação evangélica do mundo já não é mais a mesma. Hoje, os americanos têm menos confiança na religião organizada do que nunca antes, e isso é sinal inquietante de que a Igreja pode deixar de ser um pilar da liderança moral na cultura dos Estados Unidos. Nos anos 1980, a Igreja e a religião organizada compunham a instituição que gozava de maior confiança na América. Agora, no geral, são os militares, as empresas de pequeno porte e a polícia que atraem mais credibilidade do cidadão americano. A Igreja desceu para a quarta posição. “Quase todas as organizações estão em baixa nesse quesito, mas a imagem formada da religião é particularmente desoladora”, avalia a autora do relatório do Gallup, Lydia Saad. O dado de maior influência no resultado, segundo a pesquisadora, é a crescente quantidade de americanos que se desligam do que se chama de organização religiosa. Outra pesquisa, esta do Instituto Pew, especializado em levantamentos de natureza religiosa, apontou que 23% dos americanos não se identificam com nenhuma religião. Há, também, um declínio crescente de credibilidade nas igrejas Católica e Protestante. O descrédito em ambas cresceu, em pouco mais de trinta anos, na ordem de 50%. Escândalos sexuais e financeiros envolvendo pastores famosos, assim como a denúncia de casos de pedofilia entre o clero católico, colaboraram para essa rejeição. O PERIGO DA IRRELEVÂNCIA: ENTREVISTA COM PAUL FRESTON Doutor em Sociologia e professor catedrático de Religião e Política na Balsillie School of International Affairs e na Wilfrid Laurier University, no Canadá, Paul Freston é um dos mais respeitados estudiosos do movimento evangélico brasileiro. Ele conversou com CRISTIANISMO HOJE. CRISTIANISMO HOJE - O senhor já provocou polêmica ao contrariar previsões mais otimistas de que o Brasil teria maioria evangélica em sua população. Hoje, ainda pensa assim? PAUL FRESTON – Não mudei de previsão. Continuo achando que, dentro de duas a três décadas, o crescimento do segmento evangélico irá, basicamente, parar. Uma de suas preocupações é em relação ao que chama de irrelevância da Igreja devido à ausência de implicações individuais, eclesiásticas e nacionais do texto bíblico. Já chegamos a este ponto? Não, mas estamos a caminho. Se não houver essa capacidade até o momento do fim do crescimento, aí sim, seremos irrelevantes. O crescimento numérico que ainda se observa nos dá uma relevância, por assim dizer, inercial. Mas depois, precisaremos mostrar mostrá-la de outras formas. Qual o perfil eclesiástico que terá, então, maior sucesso? Acredito que as igrejas que tiverem maior solidez teológica e oferecerem ensino mais aprofundado da Palavra de Deus, além de visões atraentes de discipulado, terão mais espaço. Igrejas que não estiverem preocupadas apenas com sucesso numérico, mas que adotarem perfis mais variados dentro da sua liderança, tanto clerical como leiga. Quanto a quais denominações se adequarão a esse perfil, isso vai depender da situação de cada igreja até lá. MAIORIA FEMININA E MAIS IDOSA A frequência a cultos religiosos no Brasil é maior para mulheres (57%) do que para homens (43%). Em relação à faixa etária, 58% dos frequentadores habituais têm mais de 50 anos (Fonte: Novo Panorama das Religiões, estudo da Fundação Getúlio Vargas) O avassalador crescimento dos evangélicos verificado a partir de 1980 é demonstrado na comparação com a série histórica. Desde o primeiro estudo que os contabilizou, um ano após a instauração da República, os números da população evangélica brasileira são estes: 1890 – 143.000 1940 – 1.075.000 1950 – 1.740.000 1960 – 2.825.000 1970 – 4.800.000 1980 – 7.900.000 1991 – 13.200.000 2000 – 26.200.000 2010 – 42.275.000

O MILAGRE ESTA EM SUAS MÃOS

“O milagre começa com você. Sei que é uma frase forte, afinal, todos nós sabemos que só Deus faz milagres, e que Ele é completamente capaz de fazer milagres sem a nossa interferência. No entanto, vemos, pelas escrituras, que quando existe algo que está ao alcance do homem fazê-lo, ele pede que assim o faça. Foi o caso da remoção da pedra que fechava o túmulo de Lázaro (João 11:39). Ressuscitar mortos era algo que só Jesus tinha poder para fazê-lo, no entanto, remover uma pedra era algo que as pessoas poderiam muito bem fazê-lo. Jesus, pára diante do túmulo e ordena: "removam a pedra". A remoção da pedra demonstrou por parte daqueles que obedeceram demonstra uma atitude de fé. Fé de que aquele que estava falando (Jesus) sabia o que estava fazendo. É aqui que começamos com a afirmação de que o milagre que você espera, começa com você. O mesmo se deu quando Jesus multiplicou os pães. Em Marcos 6:38 Jesus diz: "Quantos pães vocês têm? Verifiquem". Por que Jesus queria pegar primeiro o que alguém havia trazido? Deus não poderia simplesmente fazer descer pão do céu, como Ele já tinha feito no passado no caso do Maná? Por que Ele decidiu fazer assim? Todo ato de Deus é didático para nós. Sempre aprendemos algo ao observarmos como Ele age. A lição que fica para nós neste ato divino é: Deus gosta de fazer milagres com aquilo que nós temos em nossas mãos! Deus quer que você valorize o que você já tem em suas mãos. Pegue o que você já tem, e ofereça-o para Deus! Pegue os dons que você tem e dê para Ele. Tome o tempo que você tem e dê para o Senhor. Pegue o dinheiro que você tem e dê para Deus. Qualquer coisa que você tenha em suas mãos, dê para Deus! Muitas vezes Deus nos pede para fazermos coisas que estão acima de nossa capacidade para fazermos. Por que? Porque Ele quer nos tirar da esfera natural e nos levar para esfera onde os milagres acontecem. Você tem pedido a Deus um milagre? O que tem em suas mãos para oferecê-lo?

QUEM NÃO TIVER PECADO

Como você reage quando você se percebe flagrando outra pessoa num ato de pecado? Será possível você não mudar a sua aceitação com relação à esta pessoa e ainda tratá-la da mesma maneira? Minha pergunta se deve ao fato de notar que a maioria das pessoas não conseguem fazer distinção entre o pecado e o pecador. Ao aceitar as pessoas como estão não significa que você estará aprovando seus atos, e sim, que você está aberto à elas, apesar de seus atos. Separar a pessoa de seu pecado é uma atitude de gente madura, de gente que conhece suas próprias falhas e sabe que também poderia estar numa situação parecida. Eu conheço falha de muita gente. No ministério pastoral recebemos gente de todo tipo, com todo tipo de pecado. Mas, porque os aceito? Porque conheço o que a Graça de Deus fez comigo. Eu conheço bem os pecados que cometi e a experiência que tive com o perdão de Deus. Sei que para Deus não existe “pecadinho” ou “pecadão”. Pecado é pecado. Portanto, os meus pecados foram tão sujos como qualquer um deles. No entanto, sei que Deus me perdoou, me aceitou como eu estava e foi gracioso para comigo como aquele Pai para com seu filho no texto de Lucas 15:11-24. Se Deus foi gracioso para comigo, porque eu não seria para com os outros? Nas escrituras temos o exemplo de uma mulher que foi trazida até Jesus por ter cometido adultério (João 8:1-11). O veredicto de Jesus àquela mulher foi: “Eu também não te condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado”. Isso é tudo o que ele disse? Sim! Outra pessoa talvez já sacaria um sermão de três pontos mostrando os danos do adultério, outro já marcaria doze sessões de cura interior, com uma análise profunda de sua arvore genealógica procurando por todos os casos de adultério e forçando-a confessar um por um no lugar de seus antepassados para que a maldição fosse quebrada. Mas Jesus protege sua dignidade e valor e diz somente: Não faças isto de novo, mude a direção de sua vida, e não peques mais! Ele rejeitou o adultério, mas aceitou a pessoa. Você nunca poderá ajudar alguém a mudar de vida sem antes primeiro aceitá-lo. Gálatas 6:1 “Meus irmãos, se alguém for apanhado em alguma falta, vocês que são espirituais devem ajudar a essa pessoa a se corrigir. Mas façam isso com humildade e tenham cuidado para que vocês não sejam tentados também.” (Nova Tradução na Linguagem de Hoje) “... vocês que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão... ” (Nova Versão Internacional) É melhor ser manso, gentil e amoroso com as pessoas se você quer ajudá-las. Se você chegar julgando, denunciando, provavelmente levantarão uma barreira de defesa e não irão te ouvir. O texto de Gálatas ainda nos alerta que qualquer um de nós poderia estar na mesma situação. O próprio Jesus estaria condenando seus antepassados se não agisse com misericórdia diante daquela mulher. Uma de suas avós de gerações passadas foi Bate-Seba (Mateus 1:6), que adulterou com Davi (2 Samuel 11). Se Deus havia perdoado a sua avó, da qual ele era descendente, porque dar um julgamento diferente a esta mulher anônima que estava à sua frente? Se Jesus agiu assim, que direito nós temos de agir de modo diferente? “Aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou” (1 João 2:6).

EU POSSO

A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava doente de leucemia. Embora o coração dela estivesse pesado de tristeza e angústia, ela era muito determinada. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa de uma leucemia terminal. Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou: - Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescesse? - Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro! A mãe sorriu e disse: - Vamos ver o que podemos fazer. Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao Chefe dos Bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno do quarteirão. O Chefe dos bombeiros, comovido, disse: - NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá ir para o quartel, comer conosco e sair para atender às chamadas de incêndio. E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo: chapéu com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-lhe o uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros. O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu... Ocorreram três chamadas naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todos as três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do bombeiros. Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda a família. Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para chefe da corporação, e perguntou se seria possível enviar um bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino. O chefe dos bombeiros respondeu: - NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Estaremos aí em cinco minutos. Mas faça-me um favor. Quando você ouvir as sirenes e vir as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado! Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada chegaram no hospital. Estenderam a escada onde o garoto estava, 16 bombeiros subiram com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam. Com voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou: - Chefe , eu sou mesmo um bombeiro? - Sim, você é um dos melhores - disse ele. Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre. E você, diante do pedido de seus pais, irmãos, filhos, parentes e amigos, o que vem fazendo? Comprometa-se e diga sempre: EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO ! Esta mensagem não deve ficar arquivada! Absorva-a e depois encaminhe, ou imprima, ou copie, ou escreva para os seus amigos! Se é para arquivar, que seja no coração de cada um de NÓS! "A maior perda da vida, é o que morre dentro de nós enquanto vivemos".

RESTAURAÇÃO

Para os que gostam de pesquisar a respeito de dificuldades tanto de ordem física como emocional, sentidas pelo ser humano; a Bíblia tem algumas revelações importantes. Muitos vasculham sua vida e a de seus antepassados em busca de alguma explicação coerente. “Pai, por que será que eu sou assim?” É o tipo de pergunta que passa pela mente de um bom número de filhos de Deus. Na realidade, o sofrimento tem origem na natureza pecaminosa do homem. Lemos na Palavra de Deus que pelo pecado a morte passou a todos os homens (Rm. 5:12). Essa natureza decaída nos deixa predispostos a cultivar sentimentos negativos a nosso próprio respeito. Insinuações, agressões, experiências amargas e pessoas que nos desprezam, acabam encontrando eco em um coração já contaminado com o vírus da morte. A solidão é uma forma de sentir-se um pouco morto. Uma história familiar conturbada pode ser a causa de machucaduras no coração do indivíduo. Palavras de desprezo, agressões constantes dentro de casa entre os pais, entre os irmãos e entre todos, estão em primeiro lugar nas paradas dos insucessos e da solidão. Um indivíduo que é constantemente agredido acaba se fechando. A agressão pode assumir diversas formas, tanto verbal como física. Às vezes, até o silêncio agride. Uma pessoa desprezada está sendo ensinada a pensar a seu respeito, que não merece a atenção dos outros. Gradativamente este padrão mental acaba sendo acessado ao seu comportamento. É assim que se constroem pessoas feridas. A rejeição é uma raiz que tenho encontrado em muitos corações. Certamente uma das formas mais cruéis de agressão. O pai que prefere o jornal ou a televisão a alguns momentos conversando com seu filho, pode estar criando um profundo sentimento de rejeição. Algumas crianças chegam a ter medo de chegar perto de seus pais pois têm a impressão de que estão incomodando. As pessoas se afastam uma das outras, mas escondem os verdadeiros motivos deste afastamento. Dão a impressão de estarem sempre ocupadas, mandam dizer que não estão, ligam suas secretárias eletrônicas ou simplesmente tiram seu telefone do gancho. Na realidade são meios de fugir da presença dos outros. Conheci alguém que se mostrava sempre carrancudo e de difícil abordagem, mas descobri que, na realidade, tinha medo faz pessoas e sua cara zangada era uma forma de fugir delas. Muito do que chamamos de solidão, tem sua origem no medo. Parece incrível, mas tem gente com medo de ser feliz. Muitos solitários não conseguiram reunir coragem suficiente para encarar a vida matrimonial. O tratamento do mal: O apóstolo João disse que o amor lança fora todo medo e nos cura deste terrível mal que é a solidão. O amor faz com que o ser humano não se sinta só. É por isso mesmo que o Senhor colocou como maior característica de uma comunidade cristã, o amor: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns com os outros” (João 14:35). A igreja torna-se deste modo, uma grande comunidade terapêutica, capaz de eliminar dos corações humanos, este mal terrível da solidão. O indivíduo acolhido e tratado em meio a um ambiente amoroso, certamente irá receber um alívio tremendo de suas feridas. O tratamento porém, não pode parar aqui. No Salmo 19:7 lemos que a Palavra do Senhor refrigera a alma. Jesus mesmo disse suas palavras são espírito e são vida. É necessário responder a estímulos negativos com aquilo que a Palavra de Deus diz. Para tanto, é necessário conhecer as promessas do Senhor contidas na Bíblia. Um estudo meticuloso das Escrituras certamente substituirá a solidão por aquilo que Jesus ensinou a respeito da comunhão com Deus. Outro elemento importante é a oração. Precisamos entender que a oração não é um simples exercício vocal. Nossas petições não são palavras jogadas ao vento, mesmo que sintamos como se assim fossem, mas, não é isso que nos ensina nosso Senhor. Em Apocalipse 5:8 aparecem cálices contendo as orações dos santos. Tudo o que falamos em oração, está sendo guardado pelo Senhor para que a qualquer momento, seja devolvido para a terra em forma de resposta. Você pode até não saber, mas, tem alguém que sempre lhe escuta. Se na sua história de vida as pessoas sempre o abandonaram não deixe esta história impedir que sua esperança seja depositada em Deus. Outra coisa que tenho encontrado constantemente em corações solitários é uma influência espiritual tremendamente destruidora. São espíritos de demônios que se alojam neste sentimento e começam a trazer a morte e a destruição. A coisa acaba transformando-se em depressão e angústia levando a pessoa até a pensar em suicídio. Quando finalmente resistimos ao diabo ele foge de nós, como a Palavra nos ensina (Tiago 4:7). É preciso enfrentá-los em nome de Jesus Cristo. Uma alma aliviada desta opressão pode caminhar livre. “...quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo” (I João 3:8). Como é confortador saber que tudo o que foi construído em nossos corações, foi potencialmente destruído na cruz. Agora, só temos que aplicar este bálsamo às nossas feridas. O mesmo lar que pode ter sido a origem de tantos sentimentos negativos, pode transformar-se em fonte geradora de vida. Basta que o Senhor Jesus ocupe o lugar de destaque no seio da família e o amor passará a determinar seus relacionamentos. Gente solitária já sabe onde encontrar um amigo verdadeiro. É Jesus. A solidão, portanto, pode ser um mal que o acompanha mas, se o Filho de Deus te libertar, então, verdadeiramente poderá experimentar esta libertação. Procure ainda hoje em Jesus, desfrutar de um tempo de refrigério para sua alma cansada. Chegou o tempo de restaurar corações. Chegou o momento de curar nossas feridas e estancar nossas hemorragias emocionais. O Espírito do Senhor está levantando igrejas que entendem este chamado do Senhor. Chegou o momento do amor, pois Ele “nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.” (Cl.1:13)

RECEBO MENOS QUE DOU

Estou começando um namoro em que faz um mês e alguns dias, no entanto estava muito tempo sem namorar e estava realmente esperando algo de Deus. Foi o que Ele fez: colocou em minha vida uma jovem super legal compromissada com Cristo e a igreja, mas, sei lá. Bem no princípio, ela estava empolgada com o relacionamento, e comecei a perceber que eu estava dando demais e recebendo pouco, o que não é bom. Em suma, ela está meio que me desvalorizando e até mesmo me equiparando com um amigo qualquer. Não sei o que acontece, pois conversei com ela e a mesma alega que: "Tive um namoro frustrado estou com medo, mas você é um namorado super 10, e também estou com problema na família". Digo eu pra que este medo? Sinto-me pouco importante e triste pois dou muito carinho a ela e não vejo aquilo tudo em troca o que devo fazer? É como eu entregasse uma nota de 100 reais a ela e recebesse uma de 10. Olá... Saudações em Cristo... Primeiramente, o amor é paciente, e não busca seus próprios interesses (1Coríntios 13). Portanto, se você está querendo dar amor à sua namorada para poder receber em troca o mesmo tipo de amor ou até mesmo um amor maior, você está com uma atitude errada. Pois o amor baseia-se em dar, sem esperar algo ou alguma coisa em troca. Amor é dar. Você precisa dar-se a si mesmo para poder dar amor... e isso não é nenhuma garantia de que irá receber algo por isso. Amor é sacrifício. Devemos nos sacrificar pela pessoa amada. Vemos tudo isso na Pessoa de Cristo. Agora, questões que deve ser levado em conta? Qual o objetivo principal pelo qual começou seu namoro? Você a ama mesmo? Ou está apenas querendo alguém para poder passar um "bom" tempo junto a você? Está disposto a sacrificar custe o que lhe custar? Pretende se casar com ela? E principalmente, você foi dirigido por Deus para começar este namoro? Recebeu a aprovação de Deus? Recebeu a aprovação dos pais da moça e do pastor de ambos? Os namorados devem ser os melhores amigos... ou seja, você tem que ser o melhor amigo de sua namorada e sua namorado deve ter você como o melhor amigo que ela tem... se isso não acontece entre vocês, eu posso afirmar que o namoro de vocês está correndo sério risco de fracassar. A amizade que se fortalece num namoro se leva para o casamento e nada mais triste do que um casal que não é amigo, que não conversam, que não passam tempo juntos... Levar para o namoro problemas do passado também é um fator que muitas vezes gera conflitos no namoro... O que se fazer? De nada adianta ficar comparando um antigo namorado com o atual. Deve-se começar do nada, não deve-se trazer coisas do passado e é claro procurar não cometer os mesmos erros do passado, fora isso, deve-se pedir a graça de Deus para que se tenha um namoro abençoado... Diálogo é fator predominante numa relação. Se vocês pretendem se casar um dia devem aprender desde já este princípio importante. E lembre-se, quanto mais próximo de Deus ambos estiverem, mais próximo um do outro vocês ficarão (Eclesiastes 4.12). Sinceridade acima de tudo, creio que devem colocar todos os sentimentos bem claro na relação de vocês, e se tem dúvidas quanto a sinceridade do amor dela, precisam urgentemente estabelecer se Deus está no namoro de vocês ou não... Se o namoro é mesmo de Deus, tudo vai se encaixar, mesmo que pareça que você ama mais... afinal de contas, quem não se sacrifica não ama, e ainda mais, não espera nada em troca, fica feliz apenas por fazer a pessoa amada feliz e satisfeita, faça assim e você verá a diferença...

OBJETIVO DE VIDA

O ser humano é completamente cheio de planos. Muitas vezes, realizamos da melhor maneira possível. Outras vezes, deixamos de realizar por inúmeros motivos sendo eles: medo, influências pessoais, má organização e assim por diante. Em minha vida tive muitas experiências alternando entre boas e ruins. Nas experiências boas, procurei absorver o máximo possível para poder melhorar ainda mais. Já nas ruins, procurei aprender com elas para não cair nos mesmos buracos. Em nossas jornadas diárias, são inúmeros os obstáculos que queiram nos derrubar para que não possamos concluir os nossos objetivos. Neste caso, as pessoas costumam desistir logo no início colocando todos os seus planos por água abaixo. Muitas delas não usam da sabedoria que a todo momento (a todo tempo mesmo) nos mostra ou alguma vez já mostrou. Algumas delas são as águas: Elas sempre estão seguindo em frente, porém, quando encontram algum obstáculo, simplesmente elas o contornam e continuam sua trajetória. Enfim, o que estou querendo transmitir, é que nunca desista do que você quer. A-C-R-E-D-I-T-E Acredite que possa realizar e, com certeza, será concretizado. A sua cabeça é o seu guia e por isso, a utilize com sabedoria para que se torne uma pessoa disposta e de bem com a vida.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

OS HUMILDES VERÃO

Uma catedral pequena perto de Belém marca o suposto local de nascimento de Jesus. Por trás do altar há uma pequena caverna iluminada por lâmpadas prateadas. Você pode entrar no prédio principal e admirar a igreja antiga. Você pode também entrar na caverna silenciosa onde uma estrela embutida no chão marca o nascimento do Rei. Há uma regra, porém. Você tem que se abaixar. A entrada é tão baixa que não dá para entrar de pé. O mesmo é verdade sobre o Cristo. Você pode ver o mundo ficando em pé, mas para testemunhar o Salvador, você tem que se ajoelhar. É por isso que, enquanto teólogos consultavam seus comentários, e a elite estava atenta para ver quem estava olhando, os bem sucedidos checando suas agendas, os humildes estavam se ajoelhando. Estavam se ajoelhando diante de Jesus. Que Deus lhe encontre fazendo o mesmo.

ACALME-SE

Lemos a promessa feita numa hora de grande turbulência: "O Senhor lutará por vocês. Tão somente, acalmem-se" (Êxodo 14.14). De modo aparentemente contraditório, somos chamados a lutar e a nos acalmar. Há também dois sujeitos nesta instrução: quem luta é um, quem se acalma é outro. Essa é a grande questão. E, às vezes, nós somos tentados a trocar o sujeito da oração. Tendemos a inverter as posições. Nós queremos lutar e queremos que Deus se acalme. A promessa é clara: Deus luta por nós, Deus lutará por nós. Então, podemos nos acalmar. Nós, às vezes, contudo, lutamos contra Deus, quando ele começa a lutar por nós e a fazer coisas por nós. Por não compreendermos a sua dinâmica, queremos que ele lute com as nossas armas, do nosso jeito, no nosso ritmo. Mas Deus luta com o jeito dele, com os recursos dele, no ritmo dele, e a nós cabe a calma. Como é que vamos nos acalmar se as ondas estão bravias? Como é que vamos nos acalmar, se a poeira do deserto nos asfixia? Como é que vamos nos acalmar, se não sentimos na noite que está chegando o dia? Como é que vamos nos acalmar, se segue intensa a porfia? Paremos de brigar contra Deus. O adversário não é Ele, são os nossos problemas, nossas adversidades, nossos temores. O nosso amigo, o nosso comandante, o lutador por nós, este é Deus. É por isso que podemos nos acalmar. Por que estamos agitados? Podemos nos acalmar, porque Deus luta por nossa vida. Se interferirmos, vamos atrapalhar. Não sejamos como aquele que se coloca no lugar de Deus. Deixemos que ele lutar por nós. Quando ele luta, nós vencemos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

DEUS PROVA

Há certas coisas que todo mundo sabe que não deve fazer. Você não tenta enlaçar um tornado. Você não briga com um leão com um palito. Você não espirra em direção ao vento. Você não caça ursos com um rifle de rolha. E você não manda um menino pastor para lutar contra um gigante. Você não faz, a não ser que você esteja sem opções. Saul estava. E é quando estamos sem opções que estamos mais prontos para as surpresas de Deus. E como Saul foi surpreendido! O rei tentou dar algum equipamento a Davi. O que você quer, menino? Escudo? Espada? Granada? Rifle? Um helicóptero? Davi tinha outra coisa em mente. Cinco pedras lisas e uma funda comum de couro. Os soldados arfaram. Saul suspirou. Golias provocou. Davi arremesou. E Deus provou seu ponto. Qualquer um que subestima o que Deus pode fazer com o comum tem uma cabeça de pedra!

O QUE IMPORTA

Quando Deus anunciou que Moisés ia libertar os Israelitas, Moisés não foi persuadido! Deus demonstrou que quem Moisés era não importava. O que importava era quem Deus era. “Moisés”, falou a voz da sarça, “jogue sua vara no chão” (Êxodo 4:3) Deus, o Senhor não sabe mas, você não sai por aí jogando sua vara no chão. Você nunca sabe quando… “Joge-a no chão”. Quando a vara virou uma serpente, Moisés começou a correr. “Moisés! Pegue-a pelo rabo.” Deus, por aí, bem, você não costuma pegar em serpentes, e nunca pelo rabo. “Moisés”! Sim Senhor! Quando Moisés tocou as escamas, ela endureceu. Moisés levantou a vara – a mesma vara que ele usaria para dividir a água e guiar dois milhões de pessoas pelo deserto. Se Deus pode fazer algo com corações endurecidos e pessoas de dura cerviz… ele pode fazer algo com o comum!

O ORGULHO

“A arrogância do teu coração te enganou, ó tu que habitas nas fendas do penhasco, na tua alta morada, que dizes no coração: Quem me poderá derrubar na terra? Embora subas ao alto como águia e ponhas o teu ninho entre as estrelas, te derrubarei dali, diz o Senhor.” (Obadias 3,4). A profecia de Obadias é o menor livro do Velho Testamento, com apenas 21 versículos, e um só assunto: a condenação dos edomitas, por terem estes participado do saque a Jerusalém, quando a capital israelita foi invadida pelos babilônios em 586 A.C. Os edomitas eram descendentes de Esaú, irmão gêmeo de Jacó, pai dos israelitas. A inimizade entre os dois povos era secular, por isso o seu apoio oportunista à invasão babilônica. Os edomitas habitavam a sudeste do mar Morto, numa cadeia de montanhas rochosas da largura de 24 a 32 quilômetros, cuja maior altitude vai a mais de mil metros. Daí a expressão “ninho entre as estrelas”. Orgulhavam-se de suas fortalezas estabelecidas nesses penhascos, tidas como inexpugnáveis. Diziam que jamais seriam vencidos, mas foram dominados várias vezes pelos próprios reis israelitas, como Davi, Salomão e Amazias, e acabaram perdendo seu território para os nabateus, que os expulsaram para o sul da Palestina. Obadias diz a Edom: “A arrogância do teu coração te enganou.” Quando pensavam não haver ninguém acima dles, se esqueciam que o Senhor era mais alto que eles, e poderia derrubá-los, como de fato o fez. Hoje os edomitas são um povo praticamente desaparecido. Faz lembrar a construção da torre de Babel, com que os homens pretendiam “tocar o céu”, mas o Senhor “desceu”, confundiu a língua dos seus edificadores, e os espalhou sobre a face da terra, impedindo sua construção (Gn.11.1-9). O orgulho é enganador porque faz com que o ser humano sempre tenha uma autoimagem exagerada, uma autocrítica complacente e uma noção extremamente distorcida de direitos e deveres. O arrogante se engana ao não perceber suas vulnerabilidades e ao ignorar a capacidade e a força do seu semelhante. Mas, principalmente, o orgulhoso se engana ao não reconhecer que acima de todo poder há um que é Todo-Poderoso, e ao qual não poderá resistir. A Palavra de Deus ensina: “Tende, todos, uma disposição humilde uns para com os outros, porque Deus se opõe aos arrogantes, mas dá graça aos humildes. Portanto, humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que ele a seu tempo vos exalte.” (1Pd.5.5,6).

ESPIRITO SANTO

“Depois disso derramarei o meu Espírito sobre as pessoas, vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos terão sonhos, vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.” (Joel 2.28,29). Durante a peregrinação do povo de Israel no deserto, em dado momento Deus mandou a Moisés que convocasse setenta anciãos para ajudá-lo a cuidar das demandas do povo. Reunido esse grupo diante da tenda da Revelação, o Senhor tirou do Espírito que estava em Moisés e colocou-o neles. Quando o Espírito veio sobre eles, profetizaram. Ocorre que dois deles não estavam nessa reunião, mas quando veio o Espírito, eles também profetizaram onde estavam, ainda no meio do acampamento. Josué, auxiliar de Moisés, queria que Moisés os proibisse de fazê-lo, mas ele respondeu: “Quem me dera que todos os do povo do Senhor fossem profetas, que o Senhor colocasse neles o seu Espírito!” (Nm.11.29). No Antigo Testamento o Espírito era concedido só a certas pessoas, e para atividades específicas, não a todos. Além do caso acima, podemos citar também Bezalel (Ex.31.3), Balaão (Nm.24.2,3), Otoniel (Jz.3.10), Sansão (Jz.14.6,19), Saul (1Sm.10.6), Davi ((1Sm.16.13), Azarias (2Cr.15.1) e Zacarias (2Cr.24.20). Por isso, é surpreendente essa profecia de Joel, quando diz que o Senhor, em um tempo futuro, derramará o seu Espírito sobre todos os de seu povo, inclusive sobre os escravos, de ambos os sexos. Mais surpreendente ainda por que não há registro de um escravo recebendo o dom de profecia no Antigo Testamento. O cumprimento dessa profecia só ocorreu no dia de Pentecostes, em Jerusalém, depois da ascensão de Cristo, quando o Espírito desceu sobre a igreja ali reunida. Na ocasião, Pedro disse explicitamente que esse evento era a realização do que havia sido predito por Joel, citando integralmente sua profecia (At.2.16-21). Convertido posteriormente e tornado apóstolo aos gentios, Paulo afirmou: “Pois todos nós fomos batizados por um só Espírito para ser um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito.” (1Co.12.13). Em Gálatas 3.28, já dissera que em Cristo “não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher.” Nele, todos somos iguais. A profecia de Joel trata de uma nova era no relacionamento de Deus com os seres humanos, em que ele abençoará a todos que o buscarem, com a abundância da sua vitalidade e do seu poder, sem nenhuma acepção de pessoas, dotando-os de uma missão profética. Essa é uma iniciativa unilateral do Senhor, que, porém, exige uma resposta humana. Por isso, Paulo cita a mesma passagem de Joel em Romanos 10.12,13: “Pois não há distinção entre judeu e grego, porque o mesmo Senhor é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Veja Joel.2.32).

EXEMPLO

O exemplo melhor vem de cima. Devemos desejar que, a partir dos nossos governantes, a justiça floresça, O líder, seja o da família, o da igreja, o da empresa, o da comunidade, o do país, não é um igual. Ele sabe que é um exemplo. Seu exemplo pode ser bom ou ruim. Os filhos imitam os seus pais. Os participantes de uma igreja observam o que fazem os seus líderes. Os empregados prestam atenção no que fazem seus chefes. Os cidadãos reproduzem o que fazem os seus políticos. Por isto, devemos orar pelos pais. A sociedade do futuro está nos corações deles. Devemos orar pelos líderes religiosos, porque eles são capazes de modelar gerações. Devemos orar pelos dirigentes empresariais, porque a economia do país está em suas mãos. Devemos orar pelos governantes, porque a justiça florescerá ou minguará a partir deles. Todos devemos saber que o que fazemos influencia outras pessoas. Nosso erro influencia. Nosso acerto influencia. Nossa justiça floresce. Nossa injustiça se espalha. Oremos por nós mesmos também.

RELIGIÃO

“Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão, como o ribeiro perene.” (Amós 5.24). O título acima foi tomado emprestado de J. A. Motyer, que assim denominou um dos capítulos de seu livro “The Day of the Lion” (publicado no Brasil com o título de A Mensagem de Amós, ABU Editora, SP, 2ª. Ed., 1991). A ideia é que os israelitas haviam colocado sua religião num compartimento estanque, completamente isolado do restante de sua experiência diária. Os versículos 21 a 23 de Amós 5 falam de um culto exuberante, com abundância de festas e assembleias solenes, ofertas, sacrifícios e música, porém, mais do que isto, o que Deus queria deles era abundância de justiça e retidão. As águas correntes de um rio perene, coisa rara na Palestina, eram símbolo de abundância para os israelitas. Os fariseus do tempo de Jesus também haviam colocado sua religião numa caixa. O Senhor, falando à maneira de Amós, os acusou de dar o dízimo até mesmo dos temperos que cultivavam na horta doméstica, mas de omitirem o que há de mais importante na Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade (Mt.23.23). Dar o dízimo dessas coisas era o suprassumo do legalismo; praticar a justiça, a misericórdia e a fidelidade era o suprassumo da Lei de Moisés. Por isso, o Mestre começou sua crítica dizendo: “Os escribas e fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Portanto, fazei e guardai tudo o que eles vos disserem; mas não lhes imiteis as obras, pois não praticam o que dizem.” (Mt.23.2,3). Mas, antes que nos apressemos a condenar os israelitas dos tempos de Amós e de Jesus, façamos uma autoanálise: Não estamos nós também guardando nossa fé numa caixa, cuja tampa só levantamos umas pouquíssimas horas por semana, deixando-a fechada em todo o resto do tempo? No domingo à noite somos adoradores vibrantes, mas na segunda feira somos tão ímpios como qualquer incrédulo escarnecedor. Para Amós, justiça era o cultivo e a prática de princípios morais e espirituais corretos, e retidão era o resultado dessa prática na vida pessoal. Nossa religião não pode ser dissociada do resto de nossa vida cotidiana, não pode ser guardada num compartimento. Portanto, tomemos cuidado para não ouvir de Deus expressões como “detesto”, “desprezo”, “não me agrado”, “não ouço”, a respeito dos nossos cultos. “A evidência da verdadeira religião é que ela toca a vida inteira com a santidade da obediência à sua Palavra e às suas ordens. Deus não vai viver infinitamente com o mau cheiro da religião falsa em suas narinas e com esse barulho nos seus ouvidos.” (Motyer, do livro já citado, p.129).

VOCÊ NÃO É CAIM

O caminho seguido por Caim para enfrentar o seu problema foi fugir. Segundo a história bíblica, depois que seu erro foi descoberto, o filho de Adão e Eva saiu da presença de Deus, seguindo o padrão de seus pais, Podemos seguir este mesmo passo. Diante de um conflito, tornamo-nos peregrinos em busca de lugares onde as pessoas não nos causem dano. Podemos fugir de nós mesmos, nunca enfrentando nossos próprios problemas. Não enfrentamos nossos conflitos interiores, quando fazemos de conta que eles não existem ou achamos que não têm solução. Somos, nessa condição, peregrinos dentro de nós mesmos, sem nos encontrar verdadeiramente, sem ter uma vida com boa qualidade. Podemos fugir dos lugares, nunca enfrentando os dilemas que encontramos onde nos achamos naquele momento. Se o colega de trabalho nos perturba, pedimos transferência ou saímos do emprego. Se o chefe nos persegue, ficamos apavorados e buscamos outras paragens. Se o casamento nos causa dano, em lugar de resolver as dificuldades, saímos do relacionamento, em vez de buscar uma ajuda que nos ajude a conviver com as diferenças. Se o professor não é justo conosco, trancamos a matrícula no curso. Se um amigo nos decepciona, procuramos um ambiente em que ele não esteja. Pode ser que o desconforto nos encontre no próximo endereço. Quando fugimos, transferimos para amanhã o dia em que a felicidade será a nossa casa. Nossa peregrinação só espeta em nós. Por isto, uma boa alternativa é uma recusa: recusemo-nos a ser Caim. Façamos uma avaliação: se pecamos, peçamos perdão; se ferimos alguém, fazendo um inimigo, peçamos perdão. Se não erramos e ainda assim nos sentimos rejeitados, como se tivéssemos falhado, decidamos enfrentar o problema. Enfrentar dói, mas dói menos do que fugir de um lugar após o outro. Enfrentar dói, mas confrontar o que nos perturba dói menos muito e abre uma avenida na nossa história.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

LUTA É UM SINAL DE AMADURECIMENTO

Deus não é Deus de confusão. O que Ele promete a você, Ele é fiel para cumprir. Deus de promessas: Esta é a palavra certa. Ele sabe que somos pecadores e fracos. Muitas vezes somos provados para que você mesmo possa medir quão tamanha é a sua fé em Deus. A Bíblia diz que se nossa fé for do tamanho de um grão de mostarda já está ótimo. Deus é tão tremendo que Ele fala em grão de mostarda; imagine se do tamanho de uma uva? Temos sempre que andar lado a lado com Deus. Em dias alegres, se encha do Espírito Santo, cante louvores, escreva algo, leia a Bíblia, enfim, faça algo que alegre o coração de Deus e vá, aos poucos, aprendendo, semeando, se protegendo para quando chegarem as tempestades, saber como deve agir. Tempestades são inevitáveis em nossas vidas. Como disse anteriormente, são elas quem vão medir a nossa fé. Simbolicamente falando: Termômetro da Fé. Todo momento somos tentados pelo inimigo querendo nos destruir. Algumas vezes Deus coloca “certos obstáculos” em nossas vidas não para nos derrubar, mas sim para te dar uma chacoalhada e te dizer: “Ei, meu filho(a), Estou aqui. Estou cuidando desta situação. Creia em mim e glorifique o Meu nome, pois te darei a vitória. Pode confiar porque eu te prometi isto lá na cruz.” Luta é sinal de amadurecimento. Espiritual, pessoal, seja ele qual for. Não sejamos (com o perdão da palavra) egoístas querendo que Deus faça somente a nossa vontade. Muitas vezes Ele está abrindo nossos olhos porque daquela situação difícil que estamos vivendo, Ele pode estar nos mostrando que existem outros caminhos bem melhores. Teremos visão de águia. Já parou para pensar que existe essa hipótese? Quer uma dica? Pense em alguma coisa que já te abalou ( na qual obteve vitória) ou em algo que você sabe que pode futuramente te abalar. Agora medite nisso, estude mais a fundo o caso, pesquise algo e vá buscar na Palavra do Senhor. Escreva para deixar documentado. Escreva tudo o que sente, tudo o que te imagina e deixe o seu coração falar a respeito. Deixa Deus trabalhar nisso. Após concluído, guarde. O dia em que você estiver passando por tal problema, você lerá aquilo que escreveu anteriormente (enquanto estava bem) e vai se alimentar daquilo que você mesmo(a) redigiu. Na verdade, foi Deus quem pediu para escrever tudo aquilo. Leia e creia no Senhor. Você verá o quanto te fará bem. Creia em Deus. Apenas isso. Creia que Deus fará a obra. Talvez você esteja passando por alguma fase difícil na sua vida, ou talvez não. Se você não estiver, se alimente da Palavra e das promessas do Senhor. Agora se você estiver, volte-se mais para o Salvador. Entregue toda a situação nas mãos Dele, mas não desista. Quando Deus fizer o milagre, não esqueça de testemunhar a obra concluída. O que Ele quer é justamente isso: Que todo povo veja as maravilhas que Ele é capaz de fazer na vida de Seus filhos. Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou que Deus é verdadeiro.. (Joa 3:33)

REFLEXÃO

“Geração vai e geração vem, mas a terra permanece para sempre. Levanta-se o sol e põe-se o sol e volta ao seu lugar onde nasce de novo. O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte, volve-se e revolve-se na sua carreira e retorna ao seu circuito. Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche. Ao lugar para onde correm os rios, pra lá tornam eles a correr. Todas as coisas são canseiras, tais que ninguém as pode exprimir. Os olhos não se fartam de ver, nem se enchem os ouvidos de ouvir. Que foi, e o que há de ser, e o que se fez, isso tornará a fazer. Não há pois novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos que foram antes de nós. Já não há lembrança das cousas que precederam e das coisas posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois dela. De tudo que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e Guarda seus mandamentos, porque isto é dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.”

GRAÇA

2 Pedro 3:18 " Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre ". Amém. Qual é a graça? A graça é a influência divina sobre o coração de um homem e ela é refletida ou expressa exteriormente. Em outras palavras, é o out-funcionamento de uma divina para dentro influência em seu coração através da Palavra de Deus e do Espírito Santo. A graça é a glória de Deus a trabalhar em espírito de um homem. A palavra grega para a graça é " Charis ". Ele embeleza o espírito e sempre mostrar no exterior. funções Graça em diferentes níveis na nossa vida. Ele localiza-lo e leva-o para o bom lugar no momento certo e oportuno. Algumas pessoas não definir a graça como " favor imerecido ", mas esta definição é de um ponto de vista negativo e é um pouco limitado. Não existe tal coisa como a aumentar na graça, para crescer ( Auxano ). Como cristãos, a Bíblia nos exorta a crescer na graça, mesmo à medida que crescemos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Não trabalhe contra a graça em outras pessoas; reconhecer, respeitar e ajudar a crescer quando você encontrá-lo manifestando em outros ao seu redor. Sete (7) externos de GRACE A Graça de Deus pode ser visto no que ela produz; tanto quanto Grace é uma operação divina no interior de um homem, manifesta-se no lado de fora de um homem de diversas maneiras: 1. aceitabilidade. Sempre há algo sobre um homem / mulher com Graça que atrai as pessoas para ele / ela. Graça singles que você para fora; eles só não sei por que eles são atraídos para você. Graça não tem nada a ver com o seu estatuto, profissão ou gênero. Você pode ativar a graça em sua vida; Deus te dá mais graça que você colocar para usar a graça que Ele já disponibilizados para você. Graça faz com que a natureza a responder a você e há níveis de Graça na qual diferentes cristãos funcionam. Ele deve ser o seu desejo de funcionar ao mais alto nível da Graça possível. 2. A VANTAGEM. Graça traz e lhe dá a vantagem. Como cristão, você precisa estar sempre conscientes da Graça de Deus sobre sua vida, este é o que torna o trabalho e você precisa reconhecer que você tem a graça de trabalhar para você. Você não faz precisa se ​​esforçar para / com qualquer coisa em sua vida, se você colocar a graça de trabalhar, ele vai entregá-los a você, em uma bandeja. ! Hallelujah Graça é a glória de Deus a trabalhar em espírito de um homem e embeleza. Só o homem com Grace reconhece Graça. Nunca tente trabalhar contra Graça na vida de um homem; quem o faz, luta contra a fonte da graça; Divindade. 3. FAVOR. Graça traz-lhe favorecer. Bom está voltada para o homem com Graça e perdão sempre bate à sua porta. Mesmo quando ele parece ter feito grandes erros, a Graça de Deus fala para ele. Para andar na Graça significa andar na e com a influência divina. Isso faz você ter a mentalidade de "se eu quero alguma coisa, eu vou buscá-la!" Você está troféu de Deus, e Ele quer que todos no mundo para saber o quanto ele te ama. Ele é o "eu sou" e você é o "nele". Não há necessidade de as lutas e as rugas de preocupação. Graça está disponível para entregar-lhe o favor. Favor que vem pela graça vem por influência divina. Aleluia! Tudo o que Ele diz que é "yield to minha Palavra". 4. ALEGRIA. Graça traz alegria; alegria indescritível e indizível. Como uma caminhada cristã na graça, vamos Joy trabalhar fora através de sua vida. Quando você tirar vantagem de graça, o mundo não será capaz de explicar como você está sempre lá em cima. Onde eles deixam preocupações e os cuidados da vida controlá-los, eles não entendem como você se tornar um distribuidor de alegria. Com a graça em sua vida, você se torna destemido, mesmo em situações aparentemente difíceis. Quando desafios vêm para você olhar para dentro para a solução, porque você sabe que: maior o problema, maior será o testemunho. 5. liberalidade. Graça traz liberalidade em sua vida. Você tem que reconhecer que Grace abre um canal de mão dupla; ele é chamado de doação e um canal de recepção. Reconhecer que a doação é uma graça. Quando Grace abre essa paixão para dar; também abre a sua capacidade de receber. 6. prazer. Graça traz prazer. Sabe que o prazer vem espiritualmente e que você pode ter prazer em tudo o que Deus criou? Sua vida é para Ele; reconhecendo isso faz com que tudo em sua vida prazerosa e ainda agradável a Deus. Agora, Grace traz uma espécie e feliz prazer que deve fazê-lo apreciar as pessoas e as coisas em sua vida. 7. PRESENTE. Graça traz presentes em sua vida. Graça traz uma incrível capacidade de fazer o que outros não podem fazer. Isso pode se manifestar por forma de uma habilidade, qualidade e compreensão de certas áreas. É importante que você reconhece o dom de Deus sobre vós e colocá-lo de usar, ele faz com que o poder de Deus para vir em cima dele. SEU PAPEL COM GRACE A Escritura é carregada de contas que explicam como Deus nos deu a medida da graça. Muito mais, temos um enorme papel a desempenhar no sentido de assegurar que o propósito para a Graça é realizado. Deus espera-nos a colocar sua graça para trabalhar por um estudo cuidadoso e meditação da Sua Palavra, que é a palavra de graça. Faça a sua mente para colocar a trabalhar a graça sobre sua vida. A Bíblia diz em Romanos 5:17 '' Porque, se pela morte ofensa de um só homem reinou por um; muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo '' . Você pode decidir colocar para testar a graça sobre sua vida e você pode ter certeza que seus testemunhos serão os de manifestações sem precedentes do Espírito Santo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

MOMENTOS

Você não tem que ser brilhante para lembrar que uma criança não é um adulto. Ou um psicólogo pediátrico para saber que crianças estão “em fase de construção”. Ou possuir a sabedoria de Salomão para saber que elas nem pediram para estar aqui. E que leite derramado pode ser enxugado e pratos quebrados podem ser substituídos. Não sou profeta, nem filho de um, mas alguma coisa me diz que no esquema maior os momentos tenros com uma criança são infinitamente mais valiosos que qualquer coisa que faço na frente de um computador ou uma congregação. Alguma coisa me diz que os momentos de conforto que dei às minhas filhas são um preço pequeno a pagar pela alegria de ver a minha filha fazer pela filha dela o que o pai dela fez por ela! Momentos de confo rto de um pai. São os momentos mais doces nos dias dos pais! Faça o possível para ter a certeza que seus filhos conhecem seu amor e cuidado.

ONDE FALTA O BEM

“Israelitas, ouvi a palavra do Senhor; pois o Senhor tem uma acusação contra os habitantes da terra; porque não há verdade, nem bondade, nem conhecimento de Deus na terra. Só prevalecem maldição, mentira, assassinato, furto e adultério; há violência e homicídios sobre homicídios.” (Oséias 4.1,2). Oséias tornou-se uma espécie de oficial de justiça, que veio entregar ao povo de Israel uma notificação judicial do próprio Deus. O povo deveria responder perante Deus por uma acusação dupla. Primeiro, pelo seu desprezo à verdade, à bondade e ao conhecimento do Senhor. Segundo, pela prática desenfreada da maldição, da mentira, do assassinato, do furto e do adultério, o que o levou a um estado de violência tal, que o cometimento de homicídio tornou-se coisa banal. Não foi encontrado nesse povo nada que o tornasse digno de confiança, de credibilidade, nenhum sentimento de amor para com Deus e para com o próximo, e nenhuma intimidade com Deus que o levasse a uma verdadeira adoração e obediência às suas leis. E como sempre, onde faltam virtudes, os vícios prevalecem. A lista (incompleta) de pecados do povo apresentada pelo profeta cita a quebra de cinco dos dez mandamentos; e se estes são transgredidos sistematicamente, só podemos esperar o domínio do mal na sociedade e a consequente desvalorização da vida humana. Onde falta o bem, campeia o mal. Onde os governantes se alimentam da corrupção e da ignorância do povo, estimulando-as para perpetuar-se no poder; onde os sacerdotes que deveriam zelar pelo conhecimento de Deus lideram o povo na adoração de deuses falsos e os profetas que deveriam pregar a verdade proferem mensagens mentirosas, não se deve esperar nada mais que a degradação moral e espiritual, e uma expectativa terrível de juízo divino. Não obstante o final otimista do capítulo anterior, em que o profeta diz que no futuro “os israelitas voltarão e buscarão o Senhor, seu Deus, e Davi, seu rei: e, nos últimos dias, tremendo, eles aproximarão do Senhor e de sua bondade” (Os.3.5), nesse momento a ira de Deus se manifesta duramente sobre esse mesmo povo. Devido à sua perseverança na prática do mal, dentro de poucos anos cumpriu-se a profecia de Oséias: os israelitas foram massacrados e escravizados pelos assírios, e Samaria foi destruída em 722 A.C.

IDE E APRENDEI

“Pois quero misericórdia e não sacrifícios; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos.” (Oséias 6.6). Por duas vezes, em resposta a críticas de seus adversários, os fariseus, Jesus citou este versículo da profecia de Oséias (Mt.9.13 e 12.7). Na primeira delas, Jesus disse: “Ide, pois, e aprendei o que significa: Quero misericórdia, e não sacrifícios.” Na segunda vez, percebe-se que os fariseus ainda não tinham aprendido, pois Jesus lhes disse: “Se, porém, soubésseis o que significa: Quero misericórdia, e não sacrifícios (....).” Parece que é mesmo uma lição difícil de aprender, porque até hoje há muita gente que ainda não a aprendeu. Examinar o contexto das duas citações de Jesus nos ajudará a entender a lição. Em ambos os casos as críticas eram extremamente preconceituosas e manifestavam legalismo ritual. No primeiro caso Jesus foi criticado por comer com pecadores e publicanos, pessoas imundas ou impuras na visão dos fariseus, o que seria uma violação das leis cerimoniais. No segundo caso, ele foi criticado porque permitiu que seus discípulos colhessem e comessem espigas de trigo num dia de sábado, o que seria uma violação do quarto mandamento. O que Deus requer de nós não é uma religião de fachada, não é o cumprimento estrito de centenas ou milhares de regras, não é a entrega de ofertas grandes ou pequenas. Certamente há uma fé a ser mostrada, há regras a cumprir e há doações a serem feitas, mas antes de tudo, porém, o Senhor quer o nosso amor, nosso coração, e não nossa formalidade ritual. O Senhor quer ter conosco um relacionamento em haja amor mútuo e uma intimidade tal, que o nosso melhor sacrifício e holocausto sejamos nós mesmos, e não qualquer outra coisa. “Muitas regras e ritos sem o verdadeiro amor ao próximo não condizem com a natureza divina. Misericórdia e conhecimento (....) são o tema do livro de Oséias. O conhecimento de Deus faz brotar do coração o verdadeiro amor a Deus e ao próximo.” (Esequias Soares, Oséias – A restauração dos filhos de Deus, CPAD, RJ, 2002, p. 101). O apóstolo João mostrou que entendeu bem a lição, pois disse: “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” (1Jo.4.8). Amar é conhecer a Deus, e conhecer a Deus é amar.

O LEGADO

Nossos pais escreveram suas histórias, das quais nós somos parte. Deixaram legados, legados completamente bons, legados parcialmente bons, legados muito ruins, legados inexpressivos. O que faremos com estes legados? Agora é conosco. Se os legados não foram suficientemente bons, devemos, sem amargura, reter alguns valores recebidos, mínimos que sejam, e seguir nosso roteiro. Se os legados foram bons, devemos tomar cuidado para não fazermos julgamentos. As nossas épocas são diferentes, com oportunidades diferentes. Se for o caso, devemos nos perguntar se, nas mesmas condições, faríamos o mesmo ou melhor que eles. Devemos também honrar a memória dos nossos pais, no caso de já terem partidos. Nós fazemos isto quando continuamos o que eles fizeram. Se escreveram livros, podemos reeditá-los e divulgá-los. Se deixaram uma organização, podemos mantê-la, mesmo que adaptando as ações para os nossos dias. Podemos honrá-los ainda dando seus nomes a projetos que mós desenvolvemos. A memória está no nome. Nós honramos nossos pais quando vamos tão longe quanto eles. Pode ser que a tarefa seja muito difícil, tão longe tenham ido; pode ser que as oportunidades não sejam as mesmas. Talvez não consigamos ir tão longe, mas devemos ir bem, com intensidade, mesmo que menos longe. Podemos desejar ir além dos nossos pais, em uma ou mais áreas. Não se trata de comparação, mas de inspiração. É um bom programa para os filhos estudarem mais que seus pais, terem mais bens que seus pais, doarem mais que seus pais, serem mais afetuosos que seus pais. Os filhos devem desejar e agir para alargar as fronteiras conquistadas por seus pais. Este desejo deve se desenvolver sempre no interior de princípios morais saudáveis.

SEMEAR JUSTIÇA PARA COLHER MISERICÓRDIA

“Semeai justiça para vós, colhei segundo a misericórdia; lavrai o campo virgem; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós.” (Oséias 10.12) A natureza nos ensina que se plantarmos uma determinada espécie de grão, colheremos do mesmo grão. Se plantarmos feijão, colheremos feijão. Esta lei se aplica também nos reinos moral e espiritual. Se plantarmos um vício colheremos a dependência química, se plantarmos pecado colheremos a condenação divina. E em ambos os casos colheremos a escravidão, respectivamente moral e espiritual. E colheremos também a ruína do corpo e da alma. No versículo seguinte ao acima transcrito, o profeta diz: “Lavrastes a impiedade, colhestes a maldade e comestes o fruto da mentira.” (Os.10.13a). Eles estavam longe de perceber essa verdade, porque experimentavam um momento de grande prosperidade material. Mas foi justamente essa prosperidade que os levou à impiedade, à maldade e à mentira, como registra Oséias em 10.1: “Israel é uma videira viçosa que dá o seu fruto; multiplicaram os altares à medida que seu fruto aumentava; fizeram belas colunas à medida que prosperavam na terra.” Por isso mesmo o profeta os conclama ao arrependimento. Havia prosperidade, mas não havia justiça nem misericórdia. O bem estar físico havia transformado a nação em um deserto moral e espiritual, um campo cheio de pedras, espinheiros e ervas daninhas, como na parábola que Jesus contou (Mt.13.1-23). Era preciso “lavrar o campo virgem”, isto é, arrepender-se e buscar ao Senhor. Lavrado o campo e plantada a boa semente, o Senhor mandaria a sua chuva de justiça, isto é, de salvação. Se semearmos a justiça, colheremos a misericórdia. Se nos arrependermos dos nossos pecados e os confessarmos, e crermos na graça de Cristo, receberemos seu perdão, que é um ato de misericórdia do Senhor. Se buscarmos a justiça que vem da cruz de Cristo, seremos livres da culpa e da condenação, e por sua misericórdia receberemos o dom gratuito de Deus: vida abundante e verdadeiramente rica, aqui, agora e para sempre.

domingo, 23 de agosto de 2015

Você já chegou a reparar que a maioria das mulheres tem um monte de roupa? Vestidos, saias, calças, blusas. E não se esqueça dos acessórios: sapatos, cintos, lenços, coisa para o cabelo. Mas eles continuam a comprar mais. Porque? Não sabemos. Falando de roupas, há uma situação que tem confundido os homens há século. Olhando em frente ao seu armário ela diz a clássica palavra: “não tenho nada para usar”. O que é uma piada! A sentença certa é: “não consigo decidir o que usar dentre as muitas escolhas que tenho”. Outras qualidades que as mulheres tem que os homens não entendem é a maneira como elas falam. As mulheres adoram detalhes e podem se lembrar com clareza de cada fato de seu dia. Ou melhor dos seus últimos 25 anos. Tudo bem, o problema é que a mulher quer contar todos os detalhes para o seu marido. O homem quer o quadro geral, o esquema total. Ele se perde nos detalhes. Ele deseja que você chegue ao ponto principal da história ante que ele morra de velhice. Nós, homens também nunca entendemos o fato porque as mulheres choram, e choram tanto. As mulheres choram quando estão felizes, choram quando estão tristes, quando estão bravas e quando estão cansadas. Às vezes nem sabem de que estão chorando. Complica muito para nós homens. É patético para o homem, pois ele não sabe como agir. Tudo que tenta fazer é causar mais choro ainda. Se tenta confortá-la, ela diz “não me toque! Você causou esse problema”. Se ele se afasta e dá á mulher que ama um pouco de espaço, ela diz: “é isso mesmo me ignore. Você nunca ligou para mim”. Como então que vocês acham que os homens devem tratar vocês? Fica bem difícil entendê-las não e mesmo? As mulheres adoram fazer perguntas que os homens ficam doidos. “como foi seu dia”. “o que está pensando neste momento”? “como se sente”? Ela quer conhecê-lo melhor. Quer atingi-lo num nível mais profundo. Ele por sua vez se torna se torna defensivo e age como se estivesse sendo torturado pela polícia secreta. Ela quer conversar, dialogar, compartilhar e desenvolver intimidade. Ele deixa o local. Ambos acabam zangados, magoados e confusos. O que está acontecendo é que ambos estão funcionando em níveis completamente diferentes sem se darem conta. Vocês homens e mulheres analisem essas poucas diferenças que salientei, apenas com o objetivo de ambos notarem que é difícil para um como para outro. Vocês precisam aprender a se conhecer e lidar com estas diferenças, caso contrário o casamento não sobreviverá por muito tempo.
Reinvente-se! Estreie um novo `você´, só que agora muito melhor! Depois de passar por fases difíceis, como o fim de um longo relacionamento ou alguma perda significativa, seja de emprego, financeira, de saúde ou material, é comum a gente sentir vontade de recomeçar, em todos os sentidos. E que bom que seja assim! Vida nova é a ordem interna! O fato é que toda dor e todo sofrimento tendem a render lições impagáveis e um crescimento que nos torna mais experientes, mais preparados para errar menos e ser bem mais feliz! Essa é a ideia de se reinventar. Ou seja, lançar mão de tudo o que foi aprendido nos últimos tempos, de todo o desejo de fazer melhor e, enfim, programar uma reestreia de si mesmo digna de plumas, paetês e fogos de artifícios! Afinal, você certamente deseja nada menos que uma ocasião semelhante a uma grande festa -particular ou entre amigos e pessoas queridas- para inaugurar uma nova e fantástica fase de sua vida! Mas lembre-se que este recomeço não pode acontecer da noite para o dia ou com apenas desejos jogados ao vento. Precisa ser planejado, sintonizado com a sua essência, com quem você realmente é. Sim, porque outro importante ganho depois dos "perrengues" da vida é uma maior consciência de quem somos, de nossos valores e de onde queremos chegar. Sobretudo, uma maior noção do quanto merecemos. E quando isso acontece, é hora também de descobrir o quanto temos feito por merecer. Porque não basta acreditar que você merece! É preciso fazer por onde! Portanto, comece colocando no papel, escrevendo suas metas. Divida em colunas por áreas: pessoal, profissional, financeira, saúde, família, amigos, amores, entre outros. Depois, detalhe o que quer alcançar. Lugares que quer conhecer, valores que quer economizar, cursos que deseja fazer. E coloque datas! Isso é fundamental! Data para começar e, se possível, data para acabar. Comprometa-se com sua história, seu sucesso e sua realização. Comprometa-se com esse período inédito e extremamente positivo. Foque as possibilidades, as portas e janelas e todas as alternativas. Esqueça um pouco os medos paralisantes, os obstáculos inventados, as dificuldades que tanto têm servido, até hoje, para te manter no cômodo lugar de vítima das circunstâncias. Perdoe alguma ofensa. Resgate uma amizade perdida. Recomece um esporte. Aprenda a fazer uma receita deliciosa. Mude de caminho. Observe mais as flores. Respire. Medite. Escute. Sorria. Permita-se. Viver é realmente uma aventura imperdível e impagável. Não desperdice sua chance. Faça acontecer! Faça valer a pena! Olhe adiante, confie, acredite que existe um lugar reservado exclusivamente para você. E se jogue! Mergulhe de cabeça em busca do que já é seu e você nunca tinha se dado conta. E, assim, continue seguindo seu coração, ouvindo a sábia voz de sua alma, e apostando na integridade de que é feito o amor. Por que o que vier, a partir de então, será belo!

sábado, 22 de agosto de 2015

SERIA DEUS INJUSTO? PARTE I

Resolvi escrever este texto como resposta a uma das perguntas que me foram enviadas no Blog. O assunto é bem interessante e com certeza seriam necessárias muito mais palavras para descrever de maneira exaustiva a visão da fé cristã geral sobre o assunto. Mas ainda sim me propus a tentar fazê-lo de maneira resumida. PERGUNTA – Pastor, o senhor pode comentar algo sobre as questões que levantam acerca das pessoas que nascem com doenças congênitas (geralmente querendo mascarar sua incredulidade e dizer o absurdo que Deus é injusto)? Muito oportuna esta pergunta. A reflexão a respeito destas questões pode fortalecer em muito a nossa fé. Vamos lá então! É importante observar que, ao discutir esta questão, não podemos desprezar que o próprio conceito de “justiça” enquanto atributo moral é proveniente dos valores que recebemos do próprio Deus. Sem Deus, tornam-se inexistentes conceitos como bem/mal e justo/injusto. Como então atribuir injustiça a qualquer ação proveniente do próprio criador da JUSTIÇA? Estar vivo é uma dádiva de Deus. Em quaisquer circunstâncias, debaixo de dificuldades ou dores, ainda sim somos criaturas que experimentam da bondade de Deus ao simplesmente existirmos. E mesmo aqueles que aparentemente gozam de perfeita saúde, estes estão debaixo da promessa da parte de Deus de sofrerem perseguição, tortura, angústia e morte, simplesmente por reconhecerem o senhorio de Cristo sobre suas vidas. Ou seja. A bondade de Deus está além desta lógica simples e natural da busca do conforto. Um aspecto importante a ser considerado com relação à vida, é que o plano de Deus para o homem não consiste em obtermos uma vida fácil ou conveniente. A salvação de Deus visa alcançar a alma, de modo que mais cedo ou mais tarde, ao terminarmos nossa existência “física”, então se consumará aquilo que é permanente. Há cegos que são capazes de enxergar mais do que a maioria das pessoas que possuem vista perfeita. Podem enxergar com o coração coisas que olhos apurados jamais enxergarão. O que “vemos” muitas vezes nos engana e nos torna cegos para o que é a verdadeira realidade. Há paralíticos que embora não possam se locomover, ainda sim podem transportar montanhas com sua fé. Além de que como “corpo”, temos a obrigação de cooperarmos mutuamente todos com todos. Isto significa que se minhas pernas e braços não servirem para locomover a TODOS que necessitarem, então estão sendo utilizados de maneira egoísta e longe do propósito de Deus. Há tantos com síndrome de Down, privilegiados (apesar da nossa dificuldade em compreender isto) com a capacidade SENTIR e interagir com o mundo como uma criança faz. Ou seja, conceitualmente salvos e adentrando no reino de Deus primeiro do que todos nós. Minha fé é que Deus NÃO ERROU. Nos fez todos perfeitos. E com o suficiente para que possamos experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus que nos leva a viver pela eternidade. Começando AGORA! Aquelas pessoas que nascem com algumas dificuldades são mais perfeita que nos pois não precisam usar todos os sentidos como nós precisamos usar.

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...