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terça-feira, 31 de maio de 2016

O QUE É PERFEITO

“Quando vier o que é perfeito, o que é em parte será eliminado” (1Co 13:10). Sem duvida alguma os avanços tecnológicos trouxeram muitos benefícios para a divulgação da Palavra. Alguns chegam a afirmar que estamos nos aproximando daquilo que será o perfeito. Estratégias, musicas e estruturas perfeitas. Organização, programação e informação muito próximas da perfeição. Muito poder político e financeiro. Muito som, dinheiro, musica, atos proféticos e marketing. Estamos evoluindo rapidamente, mas talvez com base no tangível. Mas afinal, o que é perfeito? O perfeito é aquilo que restará de todas as nossas atividades eclesiásticas, incluindo pregações, profecias, missões, folhetos, livros, evangelismo, concentrações, marchas e louvores. Até quando olho para as inúmeras denominações, títulos, posições e placas, tendo a pensar que para chegar ao que é perfeito, preciso me afastar de tudo isto. “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor” (1Co 13:13). A própria fé e a esperança, que parecem ter uma quantidade de meia vida mais reforçada do que tudo o mais, não permanecerão. Estes nos ajudarão a chegar lá, mas ao chegarmos, terão cumprido a sua missao e não haverá mais ninguém para conduzir ao Reino Eterno. Esperança pra que, se tudo já chegou? Não teremos de esperar nada mais, pois tudo estará la para o nosso desfrute. Para que cultivaríamos a fé, se tudo aquilo no que acreditamos estará tangível, animado, visível e totalmente finalizado diante de nossos olhos. La só ficará aquilo que for absolutamente imprescindível. O amor sim, somente ele se encaixaria nesta descrição para conservar a eternidade algo realmente bom de se experimentar. Tudo porque Deus é amor e quem não ama, não conhece a Deus.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

FELICIDADE

Em busca da felicidade perfeita, encontramos as frustrações. Algumas pessoas nunca estão felizes porque nunca estão satisfeitas, buscam pelo perfeito, o amor perfeito, o amigo perfeito, o trabalho perfeito, a viagem maravilhosa, o passeio em locais incríveis, e nunca ficam felizes ou se dão conta do que tem em sua vida, aquele momento simples, porém alegre e cheio de carinho e amor, aquele parceiro cheio de defeitos, como você também tem, mais que está sempre do seu lado e pronto para te ajudar, para te apoiar, um jantar simples mais delicioso, um amigo que as vezes você tem vontade de xingar, brigar, mais que está sempre disposto a te compreender, pessoas que as vezes te magoam, não correspondem as suas expectativas, que não te falam as palavras que você quer ouvir uma a uma, mais que as vezes tem atitudes que te surpreendem, te amam do jeito que elas sabem, do jeito que elas podem, do jeito que elas são, e que preenchem sua vida .... O perfeito, o pleno não existe e a busca por isso tudo dessa maneira torna as pessoas infelizes, frustradas, e ficam se perguntando porque a felicidade não chega nas vidas delas, só para outros, quando na verdade não percebem que quem é feliz não é porque tem uma vida perfeita e sim que sabe aproveitar o máximo tudo de que a vida oferece em cada momento. Aprenda que as pessoas não existem para corresponder as suas expectativas, os momentos não são necessariamente como você idealizou, e nem por isso deixam de ser bons. Pessoas e momentos imperfeitos, fazem sim nossa vida repleta de felicidade, não ache que a grama do vizinho é mais verde que a sua, ele simplesmente sabe cuidar dela com carinho e dedicação.

domingo, 29 de maio de 2016

QUANDO SORRI ESTÁDIFICIL

Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram. (Romanos 12:15) Entristecer-se com uma situação ou com alguém que está sofrendo não parece difícil. Nossas emoções afloram e, por vezes, não conseguimos disfarçar os sentimentos. Há até alguns que não controlam suas lágrimas e caem no pranto sem disfarce. Por outro lado sorrir, alegrar-se com outrem parece-nos que se torna muito mais difícil do que o sentimento antagônico. Ainda que imaginemos que o riso é contagiante ou que um fato hilário pode provocar reações bem humoradas espontâneas, há situações em que a alegria pura e simples de alguém não consegue quebrar a barreira do sentimento recíproco de interlocutores ou participantes de um mesmo acontecimento. Compartilhar de um motivo que faz alguém feliz teria que ser algo normal e comum. Sentir-se feliz com a vitória, o êxito de outrem em uma jornada, alegrar-se com o ganho por alguém de um prêmio, de um elogio, congratular – sinceramente – outro pelo sucesso no trabalho, na vida doméstica, no dia a dia do quotidiano são manifestações que necessariamente teriam que ser reveladas de modo automático e sincero. Entretanto, infeliz e lamentavelmente o que se observa em não raros casos é uma reação bem diferente em determinadas pessoas. Vai da indiferença à mais genuína como odiosa inveja. Percebe-se – e não é difícil constatar isto - que, pela expressão facial, pela voz ou até mesmo por sua entonação vocal que a notícia ou a revelação da nova causou mesmo mal estar em quem dela tomou conhecimento. O que será que se passa no íntimo dessa pessoa? Como estará o âmago da alma desse alguém? Qual o verdadeiro motivo que a levou a nem mesmo disfarçar seu desapontamento, sua decepção ante o triunfo, o júbilo de quem participou a notícia? Este é um tipo de comportamento que não somente fere e machuca corações enlevados de alegria diante de reações tão detestáveis como define de forma marcante e negativa o caráter de pessoas que se habituam a agir dessa forma. Em nossa sociedade haverá sempre momentos em que viveremos emoções fortes tanto pela tristeza que nos invade o coração diante de fatos lamentáveis ocorridos com alguém de nosso relacionamento (ou não) como ficaremos contentes e felizes com os auspiciosos resultados obtidos com quem nos relacionamos (ou até mesmo desconhecidos). É um sentimento recíproco. Se invertêssemos os papeis também nós gostaríamos de presenciar os mesmos sentimentos positivos a nosso respeito pelas pessoas que nos cercam. Então, por que não agir e reagir de forma natural como se espera de quem valoriza sentimentos nobres? A recomendação que o apóstolo Paulo envia aos seus amigos em Roma nada traz de novo. Ele escreve de forma natural e espera que ajam de modo natural também. Os sentimentos, muito embora revelem sentidos opostos, devem retratar a nobreza da alma humana, ora compungindo-se e revelando tristeza, ora manifestando alegria e contentamento com o sucesso e a conquista de outrem. Quem domina e aprimora bem esses sentimentos demonstra não somente uma singular maturidade como prova que é digno de admiração e depositário de total confiança nos momentos e circunstâncias os mais diversos. Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber. (Atos 20:35). De muitos esse versículo é sobejamente conhecido, entretanto para alguns passa despercebido que o verbo “dar” na frase pode ser traduzido como ceder, como apequenar-se, como, ainda que momentaneamente, situar-se em plano inferior a quem está no centro das atenções diante de uma promissora notícia a respeito de si mesmo. Sim, por vezes é mesmo muito difícil sorrir, mas se colocarmos nosso coração, nossa mente em concordância com as verdades da Palavra de Deus veremos e provaremos que conseguiremos ser aprovados como cidadãos dignos na sociedade em que vivemos e elogiados e recompensados diante de Deus que a todos observa

AS DORES DO ABANDONO

As pessoas estão cada vez mais centradas em si mesmas, ninguém tem mais tempo para o outro. Por esse motivo, não são poucas as pessoas que estão sendo abandonadas, inclusive dentro da igreja. No estudo desta semana, trataremos a respeito desse problema, mostraremos, a princípio, que essa é realidade constatada na Bíblia. Em seguida, que o abandono pode resultar em solidão. Ao final, apresentaremos encaminhamentos bíblicos para enfrentar a solidão e o abandono. 1. ABANDONO, UMA REALIDADE BÍBLICA: Em II Tm. 4.9-18, Paulo, o Apóstolo dos Gentios, relata sua situação de abandono, ou conforme uma tradução bíblica, de desamparo. O verbo em grego é egkataleipo que significa “ser deixado para trás” ou “ser desertado”. O Apóstolo estava preso, provavelmente em sua última prisão em Roma, por volta do ano 60 d. C. Essas eram suas palavras finais antes de ser executado por Nero, o sanguinário imperador que mandou incendiar a cidade de Roma. A expressão “ninguém me assistiu”, no versículo 16, é um destaque da condição na qual Paulo se encontrava. Mesmo assim, ele não se desesperou, pois entrou um “mas” na história. Ele diz, no versículo 17: “Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem e fiquei livre da boca do leão”. Uma tradução literal diria “o Senhor ficou do meu lado”. Mas o caso de Paulo não é único de abandono na Bíblia, desde o Antigo Testamento, o povo de Israel passou por essa realidade. O Senhor sempre prometeu permanecer do lado do Seu povo, mesmo quando este fosse desamparado, azab em hebraico (Gn. 28.15; Dt. 31.6,8). O próprio Jesus passou pala situação de abandono, alguns dos seus ouvintes acharam suas palavras demasiadamente duras (Jo. 6.60). Os discípulos, nos momentos angustiantes que antecederam Sua prisão, O deixaram sozinho (Mt. 26.46,47). Posteriormente, depois da Sua prisão, seus discípulos se distanciaram dEle, Pedro negou que O conhecia (Mt 26.31, 70-72). Na cruz Jesus se sentiu abandonado pelo Pai, citando o Sl. 22.1, Ele clamou em oração: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mt. 27.46). 2. O ABANDONO PODE RESULTAR EM SOLIDÃO: Desde o princípio, Deus criou o homem para ter companhia, Ele mesmo atestou que não era bom viver só (Gn. 2.18). Adão estava com Deus, mas precisava de outro ser humano para conviver. Diante dessa necessidade, Deus criou Eva e ordenou que se multiplicassem. Depois da Queda Adão e Eva deixaram de desfrutar da comunhão com o Criador, e entre eles mesmos. O abandono e a solidão têm causas diversas, dentre elas destacamos: 1) Sociais – a tecnologia está fazendo com que as pessoas fiquem cada vez mais solitárias e abandonem umas as outras. No trabalho cada um fica no seu espaço reservado, os membros das famílias não têm mais tempo para ficarem juntos; 2) Urbanização – na medida em que as pessoas se transferiram para as cidades, foram fechando-se dentro de suas casas, mais recentemente nos apartamentos, vizinhos que mal se conhecem; 3) Televisão e internet – está tomando o tempo das pessoas ficarem juntas para conversarem, elas ficam horas à fio diante da tela; 4) Baixa autoestima – as pessoas que têm um pensamento negativo a respeito delas mesmas tendem ao isolamento, elas se abandonam antes de serem abandonadas; 5) Medo – por causa das muros, ao invés de pontes, construídas pela sociedade moderna, cultivamos a cultura do medo de nos aproximar do outro. O abandono, juntamente com a solidão, pode causar males às vidas das pessoas. Algumas delas podem desenvolver depressão por causa do isolamento a que são submetidas. O exibicionismo exagerado nas redes sociais – facebook e twitter, por exemplo – pode ser um sinal de solidão. Mas é preciso ter cuidado para não se expor demasiadamente, pois as consequências podem ser desastrosas. Isso porque nem todas as pessoas que estão na rede são compreensivas com aqueles que passam por situações de abandono. 3. COMO ENFRENTAR O ABANDONO: Nem sempre o abandono é uma realidade, na verdade, conforme já destacamos anteriormente, pode ser uma consequência do autoisolamento. Por isso, é recomendável que a pessoa que se sente abandonada, antes de qualquer coisa, não se abandone. O primeiro passo é reconhecer que Deus é Aquele que está sempre pronto a estar ao nosso lado (Is. 42.16). Há casos em que o abandono aconteceu em algum momento da infância e acompanha a pessoa durante a idade adulta. Em tais situações, a saída é orar pedindo a Deus que traga à memória tais aflições (Lm. 3.19), em seguida, entrega-las a Deus em oração. O Salmo 139.1-18 é um modelo de oração que expressa a presença de Deus, mesmo nas situações adversas, quando o sentimento de abandono assola o cristão. Ao invés de se queixar, aprendamos com Paulo a entregar aqueles que nos abandonam a Deus (II Tm. 4.14), e o principal, escolher perdoá-los (Cl. 3.13). A igreja deve ser um ambiente propício à cura do abandono e da solidão, mas infelizmente, como esta também foi contaminada pelo isolacionismo moderno, seus membros não encontram tempo para encorajar uns aos outros (Hb. 3.13). A igreja precisa estar atenta às pessoas doentes, viciadas, solteiras, idosas e desempregadas. Em uma sociedade utilitária, que se preocupa com as pessoas apenas pelo que elas podem fazer, a igreja é tentada a esquecer dessas pessoas. É preciso criar espaços de integração na igreja local, evitar a criação das “panelinhas”. A liderança deve investir em momentos de comunhão, não apenas para o culto, mas para estarem juntas. CONCLUSÃO: O Deus da Bíblia é de comunhão, por sua própria natureza, é trinitário: Pai, Filho e Espírito Santo. Ele tem interesse que as pessoas vivam umas com as outras, por isso criou a família. A igreja é uma extensão dessa realidade, não por acaso os que se congregam são chamados de irmãos e irmãs. Mas é preciso cultivar relacionamentos na igreja, caso contrário ela perde a razão de ser. Portanto, como diz o autor da Epístola aos Hebreus, no sentido relacional, que deve ser peculiar da ekklesia: “não deixando de congregar como é costume de alguns” (Hb. 10.25). PENSE NISSO! Dmeuip.co

DEFEITO

"Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo." (1 Coríntios 3:11) Algumas pessoas perdem a fé por terem-na erguido sobre o alicerce errado. Às vezes construímos nossa fé sobre uma igreja. Ficamos apaixonados pela nossa igreja e até assumimos uma atitude de "minha-igreja-é-melhor-que-a-sua". Mas há muitas igrejas ótimas no mundo. E somos todos partes da igreja, não de uma congregação particular. Podemos também ter um pregador favorito ou gostar mais de um pastor do que de outro. Isso aconteceu até com crentes do primeiro século. O apóstolo Paulo advertiu: "Pois quando alguém diz: 'Eu sou de Paulo', e outro: 'Eu sou de Apolo', não estão sendo mundanos? Afinal de contas, quem é Apolo? Quem é Paulo? Apenas servos por meio dos quais vocês vieram a crer, conforme o ministério que o Senhor atribuiu a cada um" (1 Coríntios 3:4-5). Não há nada de errado em gostar de certo pastor ou apreciar a igreja da qual se faz parte. Mas não erga o alicerce da sua fé sobre essas coisas. Igrejas decepcionam, pois são mantidas por pessoas. E pessoas cometem erros. Às vezes são mal compreendidas também. Pastores também decepcionam, pois são humanos como todo mundo. Então, se você erguer o alicerce da sua fé sobre uma igreja ou sobre um pastor, pode um dia perdê-la, pois essas pessoas talvez venham a fazer alguma besteira. Escrevendo para a igreja em Corinto, Paulo assinalou: "Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo" (1 Coríntios 3:11). O que importa é você e Deus. E um dia, quando você estiver diante d'Ele, Ele vai perguntar o que você fez com Jesus — e não se as pessoas que você conheceu que se diziam cristãs se comportavam como tais. Então, não erga o seu alicerce sobre pessoas. Erga o seu alicerce sobre Jesus Cristo.

AUTO-ESTIMA

"O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes" (Marcos 12:31) Quando as Escrituras dizem: "Ame o seu próximo como a si mesmo", elas não estão dizendo: "Primeiro aprenda a amar a si mesmo, e depois a amar o próximo." Ao contrário, elas estão dizendo: "É óbvio que você já ama a si mesmo. Ame o seu próximo da mesma maneira." É esse amor em si mesmo, esta auto-obsessão que nos coloca em apuros. Não precisamos de uma auto-imagem melhorada. Não precisamos de mais auto-estima. E nós certamente não precisamos de mais amor-próprio. Mas aqui está o que precisamos. Jesus disse: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23). Note que Ele não disse: "Se alguém quiser acompanhar-me, que goste de si mesmo" ou "deixe-o amar a si mesmo." Em vez disso, Jesus disse: "negue a si mesmo, tome a sua diariamente a sua cruz e siga-me." Na língua original, a palavra "negar" significa repudiar, desdenhar, renegar, perder, desconsiderar totalmente. Isso não é uma coisa fácil de se fazer. Então, na realidade, o problema básico em nossa vida não é o nosso cônjuge, nem nosso patrão, muito menos o nosso próximo. Não é também nossa criação/educação. Não é a baixa auto-estima e nem uma auto-imagem pobre. É o evidente amor que possuímos por nós mesmos. Jesus disse: "Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem ‘impuro’. Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias" (Mateus 15:18-19). Então aqui está o que realmente nos deixa tristes, deprimidos. A escolha final da vida situa-se entre o agradar a nós mesmos ou agradar a Deus.

DEUS HONRA VOCÊ

Preste atenção. O amor de Jesus não depende daquilo que nós fazemos por ele. De modo algum. Nos olhos do Rei, você tem valor simplesmente porque você existe. Você não precisa ter boa aparência ou bom desempenho. Seu valor vem de dentro. Ponto final. Pense nisso por um minuto. Você tem valor simplesmente porque você existe. Não por causa daquilo que você fez, mas simplesmente porque você é. Lembre disso na próxima vez em que você ficar balançando no rastro da ambição de outra pessoa. Ou quando um enganador tentar colocar uma etiqueta de queima de estoque na sua autoestima. Lembre disso na próxima vez que alguém tentar lhe trocar por algo barato. Pense na maneira como Jesus honra você – e sorria. Eu faço isso. Eu sorrio porque eu sei que não mereço amor assim. Nenhum de nós merece!

sábado, 28 de maio de 2016

O ANALFABETISMO BIBLICO

Que estamos testemunhando uma crise de desconhecimento Bíblico sem precedentes na história moderna não há dúvida alguma. Basta observar no que os vários televangelistas estão transformando o puro e genuíno Evangelho. É de arrepiar. O termo “Analfabetismo Bíblico” está diretamente relacionado ao desconhecimento das Santas Escrituras, não à capacidade intelectual do indivíduo. Analfabetismo Bíblico também deve ser considerado falta de experiência, interpretação e uma vida de acordo com os Santos ensinos. Bem como seu crescimento em conhecimento e graça diante do Senhor, como disse o apóstolo Pedro em 2 Pedro 3.18. “Vós, pois, caríssimos, advertidos de antemão, tomai cuidado para que não caiais da vossa firmeza, levados pelo erro destes homens ímpios. Mas crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele a glória agora e eternamente.” Nunca tivemos na língua portuguesa tantas opções de versões Bíblicas, mas o resultado disto se torna inversamente proporcional àqueles que procuram se aprofundar e se esmerar no conhecimento das Sagradas letras. Destacando-se as devidas exceções, e graças a Deus por elas, uma grande parte dos crentes demonstram desconhecimento das questões basilares da Bíblia. Muitos a respeitam, outros usam-na como amuletos dentro de carros, em cima de uma mesa em casa, aberta em algum capítulo que atribuem significado místico, e há aqueles que até a reverenciam, mas não a lêem. Uma pesquisa séria realizada pela Barna Research Group avaliou que na América do Norte 60% dos cristãos não são capazes de mencionar ao menos cinco dos dez mandamentos. Talvez seja exatamente por isso que não conseguem colocar em prática estas mesmas ordenanças, pois não as conhecem. Esta mesma pesquisa destacou que 12% criam que, pasmem, Joana D’Arc era a esposa de Noé. 50% acreditavam que Sodoma e Gomorra eram marido e mulher. Um assombroso número de evangélicos americanos atribuíram a Billy Graham a autoria do “Sermão do Monte”. Outros não são capazes de citar ao menos os nomes de cinco dos apóstolos de Jesus e nem de identificar qual livro é do Antigo ou Novo Testamento, é lamentável. Recentemente, em uma seleção de candidatos ao pastorado de uma certa denominação histórica, foi solicitado que um deles abrisse a Bíblia no livro de Sofonias. O presbítero, sem pestanejar, disse: “- O livro solicitado era um texto apócrifo e só seria encontrado na versão da Igreja Católica.” Este é o contexto que estamos vivendo. Analfabetismo Bíblico em todos os níveis eclesiásticos. Outro grave erro que ocorre pelo desconhecimento Bíblico é atribuir algumas frases populares como sendo oriundas da Palavra de Deus, tais como: “- Deus ajuda a quem se ajuda.” “- Faça por ti que te ajudarei.” Outra frase bem conhecida, que era vastamente proferida na passagem do milênio: “- Em mil chegará, mas de dois mil não passará.” Tudo isso seria cômico se não fosse trágico. Estas igrejas cujos líderes são analfabetos Bíblicos tornar-se-ão incubadoras de cristãos doutrinariamente marginalizados e permeáveis a qualquer tipo de heresia e ensinamento distorcido, Tal é o líder, tal será o povo. Oséias 6.9 claramente diz: “Por isso, como é o povo, assim será o sacerdote; e castigá-lo-ei segundo os seus caminhos, e dar-lhe-ei a recompensa das suas obras.” Podemos citar também a negligência por parte de algumas lideranças com respeito ao ensino Bíblico. Estão substituindo as Escolas Bíblicas, cultos de doutrina e exposição das Santas Escrituras por aquilo que “funciona”, as igrejas estão se transformando em pragmáticos (aquilo que funciona, que dá resultado) centros de entretenimento. O tempo principal, de primazia, que deveria ser da Palavra, está sendo substituído por “novas estratégias” que enchem os templos: músicas, teatros, danças, capoeira, discoteca gospel, MMA (é o fim!), etc. Estes líderes devem entender que templo cheio não é sinônimo de aprovação de Deus. Existem muitos ministérios que estão inchados, e inchaço não significa saúde, e sim doença. O profeta Oséias 4.6 nos diz: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” Tudo no culto deve ser dirigido pela Palavra de Deus, o Deus Trino deve assumir a centralidade de nossa adoração e de nossas reuniões. É em Sua Santa Palavra que aprendemos qual é a Sua Santa vontade e como agradaremos Sua Santa Pessoa. O culto cristão não é baseado em quem oferece, mas em quem O recebe. “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” João 5.39 Nossa probabilidade de acertos está atrelada ao quanto da Palavra lemos e absorvemos. Uma excelente solução de cura para Igrejas adoecidas e anêmicas por falta das Santas Escrituras é o Sermão e ensino expositivos da Bíblia. Sejamos em todo o tempo saturados e imersos nas Santas Escrituras e seremos livres de todo o engano e manipulação. “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao SENHOR com graça em vosso coração.” Cl 3.16 “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.” Os 6:3

EM BUSCA DA CURA INTERIOR

As feridas da alma impedem o ser humano de viver todo seu potencial. A cura interior é um processo em que o Espírito Santo sara essas feridas e oferece ao cristão a oportunidade de viver de forma abundante. Deus realiza obra completa. Cura interior é um processo em que a ação do Espírito Santo sara as feridas da alma. Essas feridas têm sua origem em algum fato ruim do passado e a cura oferece a oportunidade de o cristão restaurar-se e viver todo seu potencial. Esse processo tem contribuído para libertação de muitas pessoas e começa quando se toma uma atitude, Sl 32: 3, de reação contra os problemas interiores que aprisionam a mente e o comportamento. Deus realiza uma obra completa, mas há crentes que ainda não descobriram isso. Vejamos algumas situações: Ajude a você mesmo Todo ser humano tem uma história de vida e o que já fizerem contra você produziu feridas interiores que precisam ser saradas. Você é a melhor pessoa para ajudar você mesmo. Se procurar ajuda em Deus, encontrará, mas é preciso extrair forças de onde, aparentemente, não existem mais. É o momento de ser tão forte como nunca foi, pois quem lhe fortalece é o Senhor: “faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor”, Is 40: 29. Há muitos cristãos que já ajudaram a muitos, auxiliaram a outros, mas não conseguem superar os próprios problemas. Agora chegou a sua vez. Se percebe que em seu mundo interior há desajustes entre o espírito e a alma, você precisa ser tratado. O crente em Jesus Cristo pode ser feliz e declarar: “tudo posso naquele que me fortalece”, Fp 4: 13. Mas, para isso, seu interior precisa ser curado. Examine-se a si mesmo, identifique seus problemas, coloque-os na presença de Deus e permita a ação do Espírito Santo em sua alma. Com as feridas saradas, aprenda a manter bom equilíbrio e faça todo esforço possível para vencer. Não se deixe dominar, mas domine, lute por sua auto-estima. Lembre-se de que seu passado não é seu presente. Por isso, em Cristo, liberte-se dos traumas, das lembranças do passado, das amarguras, dos ressentimentos e seja mais que vencedor. Para isso, libere perdão. Cristo resolve os problemas Todo ser humano tem problemas. Alguns são pequenos, fáceis de serem resolvidos. Outros parecem que não têm tamanho, que nunca serão solucionados. Esses podem gerar consequências sérias e para a vida inteira. Seus efeitos podem atrapalhar um casamento, a profissão, a capacidade de aprendizado, relacionamento social e, principalmente, a vida espiritual. Então, livre-se deles. Para tanto, observe que há problemas do passado que não foram solucionados ou foram mal resolvidos, e hoje impedem você de ter a vida abundante prometida por Jesus, Jo 10: 10. Com o tempo, o problema parece que vira uma necessidade pessoal, e aí, a pessoa perde o controle da situação e até da trajetória de sua vida. Chega a pensar em desistir do Cristianismo, ou da vida. Aparentemente, é como se não houvesse solução. Situações negativas não devem ter domínio sobre o percurso da vida de um cristão: “lançando sobre ele toda vossa ansiedade, que ele tem cuidado de vós”, 1Pe 5: 7. Entenda que problemas não são necessidades. Fale com Deus sobre essas questões. Permita que o Espírito Santo sare as feridas de sua alma, quebre o jugo que pesa sobre seu pescoço e abra o caminho para a vida abundante, Fp 4 19; Sl 51: 3. Oração substitui lamentações Mais cedo ou mais tarde, todos passam pela experiência da lamentação. Os problemas geram lamentações, incertezas e palavras negativas, que são sementes ruins no dia a dia da vida cristã. Essa semeadura negativa produzirá consequências más, Pv 29: 25, porque as palavras têm poder de condicionar a mente do ser humano e levá-lo à destruição: “A boca do insensato é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma”, Pv 18: 7. Por isso, troque as lamentações pela oração. Viver reclamando, dar a impressão de que nada vai bem, aparentar que a vida nunca foi boa, que as coisas sempre deram erradas, etc, são alguns tipos de lamentações e isso gera desarmonia em relação às coisas boas. O Senhor disse para Moisés: “porque clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem”, Êx 14: 15. O vocábulo hebraico tsa’aq, traduzido por ‘clamas’, é o mesmo que lamentação. Porque estavam reclamando da vida, esqueceram-se da promessa de libertação. Por isso, troque as reclamações pela oração. Muitas vezes conosco isso também acontece. Porém, as lamentações acabam por afetar negativamente nosso mundo interior e nossa fé. A oração dá outra direção à vida do cristão. Em vez de continuar recuando, o Espírito Santo o fortalece, levando-o para frente, estimulando-o a continuar marchando. A oração toca o coração do Senhor, que sara nossas enfermidades, Sl 103: 1-5. A fé em Deus destrói o medo A filosofia popular afirma que “o medo é a certeza da desgraça que está para acontecer, não tenha medo, pois ele pode dominar você”. O medo gera pavor, receio, insegurança, tensão, angústia e ansiedade. Esse sentimento de grande inquietação, ante a noção de um perigo real ou imaginário, produz susto, pavor, temor e terror no coração humano. Jó possuía qualidades que agradavam a Deus, mas trazia em sua alma o medo: “Aquilo que eu mais temia me aconteceu”, Jó 3: 25. Todos precisam vencer este fantasma que parte do mundo interior e afeta terrivelmente o exterior. Há crentes que trazem consigo este sentimento por causa de feridas na alma que não foram saradas, de fatos passados que deixaram forte impressão em seu coração. A fé bíblica em Deus sempre foi o melhor caminho para a destruição do medo e da cura de suas origens, no mundo interior. Essa fé dá segurança espiritual e emocional na vida cristã: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?”, Sl 27: 1. A palavra de Deus renova a mente e muda os conceitos negativos instalados na mente do cristão. O bálsamo do Espírito Santo sara as feridas da alma e produz cura interior. Conclusão Se você enfrenta problemas assim, busque através da Palavra de Deus, da oração, com jejuns, o bálsamo do Espírito Santo e a cura interior. Você é alvo do amor Deus. Ele nos ama muito e não quer que vivamos cabisbaixos e sem nenhuma perspectiva de vitória. Olhe para frente, para o alto. Confesse seus pecados e os abandone. Não fique comentando-os com terceiros, relembrando suas derrotas e fracassos. Deixe seus problemas nas mãos de Deus. Faça um concerto com Ele. E faça propósitos sérios para sua vida moral e espiritual. Você é um ser especial. Vença a inquietação, a ansiedade, cuide bem de você mesmo. Busque a cura interior.

DESABAFO

Há muito tempo que estou na igreja, mas sinto que às vezes me falta um lugar para desabafar. Nesses anos todos aprendi que o homem é falho e que a Graça de Deus e a sua misericórdia são elementos que nos mantém de pé nos momentos mais difíceis. Durante todos esses anos eu tenho passado por um processo de cura interior, que já foi mais intenso, mas creio que este processo ainda não está terminado. Esse processo é contínuo. Claro que existem momentos que em que você está mais sensível ao que Deus quer fazer e falar com você. E existem fases, momentos em que não ouvimos a voz de Deus, seja porque nos afastamos de seus caminhos, e ai estamos fora do propósito, de seu propósito. Este blog não é para ser somente meu, vou disponibilizar o email de publicação, pois será um lugar de desabafo, um lugar de anonimato, onde vou contar um pouco da minha história de vida, das lutas, das vitórias, das provações, das decepções com os irmãos. Será o lugar de desabafo, já que não me sinto a vontade de fala isso com líderes. No fim quem ler esse blog verá o quanto é importante olhar para a cruz de Jesus.

PERDER OU GANHAR

O Cristianismo apesar do "ismo", mesmo sendo rotulado e considerado como um sistema seja filosófico é algo que transpassar isso. O Cristianismo termo humano, que na verdade poder ser entendido como um conjunto de crenças e regras a serem seguidos. Mas não quero fala do Cristianismo, mas sim do Evangelho. O evangelho é paradoxo para o homem comum, para a maioria das pessoas. Isso porque no Evangelho quando se perde é que se ganhar. No mundo as pessoas ganham quando se vingam, quando matam, quando não abrem mão de um certo valor. No Evangelho não. É preciso saber abrir mão, é preciso saber que você vai ser humilhado. Essa semana eu perdi. Perdi um emprego, de carteira assinada, um bom salário que nunca tivera antes. Perdi um emprego por conta da falta de experiência em saber dirigir. Mas, antes de perder esse emprego eu orei a Deus, que se fosse para ser mais um frustação em minha vida que não desse certo e não deu. E nunca na minha vida senti tanta paz como quando devolveram minha carteira sem assinar. Para o mundo eu perdi, eu fracassei, mas na ótica de Deus isso foi o melhor pra mim. Hoje em dia, todos querem ganhar e ninguém quer perder ou aceitar perdas. Perdas existem e sempre existirão em nossas vidas. Perdemos coisas, perdermos tempo, dinheiro, pessoas, lugares, oportunidades. No mundo as pessoas não querem abrir mão da vingança porque elas vão "perder", no mundo (kosmos), ninguém quer perder uma grana emprestada. Mas, no evangelho a perda poder por incrível que pareça nos diz que você ganhou de um outro lado. A essência do evangelho é a verdadeira contra cultura do mundo. A essência do evangelho é paradoxo para muitas pessoas que nunca o entenderam. Além de perder esse emprego, mês passado tive que abrir mão de um valor que só Deus pra me restituir. Desse valor também abrir mão, pois mesmo antes de entrar na justiça isso já me deu uma enorme dor de cabeça. Faço isso em obdiência ao que Deus diz lá em Rm 12:18 " No Evangelho quando se perder é que se ganhar

VIVEMOS PARA PERDOAR

Se alguém disser que é fácil perdoar, este alguém está em um nível acima das demais pessoas. Essa tem sido uma luta interior minha, perdoar as pessoas. Nem sempre é fácil. Família, amigos, entres queridos, colegas de faculdade e professores. Estou escrevendo isso porque nesse momento estou lutando pra perdoar e manter esse perdão. Mas, sigo nessa vida tentando segui o que Jesus diz sobre o perdão. Nesse tempo todo de tratamento creio eu que Deus me ajudou a ser mais humilde diante de tanto sofrimento. Sim, porque quem já não se sentiu humilhado, deprezado, abandonado, traído. É preciso se colocar no lugar do outro ser empático como diz uma amiga minha. Jesus me ajuda a superar mais esse desafio.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

O PODER QUE TRANSFORMA VIDAS.

Através do poder da Palavra de Deus, ao longo de muito tempo, ela tem transformado muitas vidas. Vidas essas, que aos nossos olhos, nunca poderiam ser salva. Quando buscamos a mensagem da Palavra de Deus, ela preenche os mais profundos anseios espirituais. Ela traz paz, alegria e gozo ao coração, “Achadas as tuas palavras, logo as comi; e as tuas palavras foram gozo e alegria para o meu coração”, (Jeremias 15:16). A Palavra de Deus é definida por Paulo, como a “espada do espírito”, “Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”, (Efésios 6:17). E sendo conhecedor do poder desta palavra, Martinho Lutero, lutou contra os erros, indulgências, superstições e intolerâncias que eram pregadas pela Igreja Católica da época. Nascia assim, um vitorioso movimento de Reforma. Lutero soube resgatar o verdadeiro lugar da Bíblia, que era lida pelos líderes da igreja, mas sua mensagem se mantinha guardada. E foi empunhando esta espada, que trouxe luz a Palavra de Deus para os muitos que estavam encarcerados nas trevas. Jesus usou esta mesma espada, quando tentado no deserto, venceu o diabo respondendo com duas palavras: “Está Escrito”, mostrando assim o poder da Palavra. Como na vida de Jesus e Lutero, a Palavra de Deus, é uma arma poderosa para nos dar a vitória nas lutas desta vida. A Palavra de Deus nos trás esclarecimento e nos dá entendimento, “A entrada das tuas palavras dá luz, dá entendimento aos simples”, (Salmo 119:130). Ela também nos trás outro benefício que é a comunicação do dom da fé. Paulo assim expressou: “E a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus”, (Romanos 10:17). E para desfrutarmos de uma fé genuína, firme, inabalável, nós precisamos conhecer a Bíblia, que é a Palavra de Deus, só nela encontramos a revelação. A sua leitura preenche todas as nossas necessidades espirituais. Ela traz gozo e alegria para o coração. Mostra o significado da nossa existência e nos faz pessoas felizes. A Palavra de Deus nos dá sabedoria e entendimento. Isto não se refere apenas às questões espirituais, mas a todos os aspectos da existência. E acima de tudo, ela nos transmite fé, sem o que é impossível conhecermos a Deus. Só pela fé nos tornamos possuidores do maior tesouro que um ser humano pode obter, a salvação. Por isso, tome uma decisão em sua vida, separe um tempo todo dia para a leitura e o estudo da Palavra de Deus. Faça que esta prática seja um compromisso diário e assim você conseguirá ver e sentir as bênçãos do Senhor sendo derramadas em sua vida.

SIMPLICIDADE

"Simplicidade é liberdade. Duplicidade é cativeiro. Simplicidade traz alegria e serenidade. Duplicidade traz ansiedade e medo". (Richard Foster) Convite à simplicidade, 1/3 A inveja nos leva a ter um estilo de vida capaz de nos trazer várias realizações, mas também muitas frustrações. A inveja nos torna amargos. A inveja é alimentada pela comparação. Vemos o que outros têm (ou parecem) que têm e queremos ter também. Chegamos até a nos aproximar dessas pessoas (Provérbios 24.1-2). A vida é complexa e não a viveremos melhor sendo complexos. Podemos nos converter à simplicidade, que pode ser a escolhida via da nossa vida. Ser simples não é não ganhar dinheiro; é não tê-lo como missão de vida, que pode até ser ganhar para promover a justiça e a paz. A simplicidade não se define por ter ou não ter dinheiro, mas pelo que se faz com ele. Ser simples começa com o desejo pela simplicidade, prossegue com a decisão pela simplicidade e segue pela vida com uma série de disciplinas espirituais, como a humildade, e disciplinas operacionais, como a verificação periódica do guarda-roupa para doar coisas boas. Ser simples é pedir a Deus o pão para cada dia (Mateus 6.11). Ser simples é viver como gestor fiel dos recursos da terra, o que implica em conservá-los, desenvolvê-los e distribuí-los com justiça, honrando a Deus como dono de todas as coisas. Ser simples é ser simples de coração, seguindo Jesus como modelo, ele que era, segundo suas próprias palavras, bondoso e humilde de coração (Mateus 11.29). Convidemos o Senhor Deus para ser essencial em nossa vida. Quando fazemos isto, na oração e na prática, estamos negando a nossa suficiência e afirmando a suficiência de Deus em nós e para nós.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

A CURA

O individualismo é a deformação da individualidade. Tem se tornado uma marca do nosso tempo. Ele existe dentro e fora da igreja. Dentro de fora de nossas instituições. Ele tem como uma de suas bases o narcisismo. Pensar só em si é a sua bandeira, a sua convicção. No individualismo a pessoa geralmente se isola ou se relaciona sempre visando salvar a sua pele, para atender os seus interesses. A pessoa só quer receber e não quer repartir. Aqui há um desejo intenso de cuidar de si e para si. A pessoa que sofre dessa enfermidade emocional-ética-espiritual precisa de tratamento. Necessita ser curada. A obra de Cristo, o Seu sangue derramado na cruz, é perfeitamente capaz de operar a cura, a transformação. Necessário é que haja confrontação. Em havendo, o arrependimento é vital. Depois, a conversão genuína. A transformação é radical. Esta é a característica do evangelho de Cristo. A comunidade do Reino é o ambiente de tratamento e cura para o individualista. Ele encontra o amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (1 Co 13.4-8). Experimenta a graça que se aperfeiçoa na fraqueza (2 Co 12.9,10). Encontra no Corpo de Cristo a aceitação, o perdão e a festa da recepção amorosa, segundo o evangelho da graça. A pessoa, curada, abandona o individualismo e abraça fortemente a individualidade. Ela a exerce segundo o padrão de Cristo, “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28). Retira-se do pódio da arrogância e vai para o chão da humildade. Deixa o pódio da sua autossuficiência para o chão da suficiência de Cristo Jesus. O individualismo agora é passado porque tudo se fez novo (2 Co 5.17). Não mais eu, mas Cristo (Gl 2.10). O seu viver agora não é mais no centro de si mesmo, mas em Cristo (Fil 1.21). Não é mais uma vida de vista (do ver para crer), mas de fé (do crer para ver). Não mais de justiça própria, mas da justiça de Deus em Cristo Jesus. Não mais escravo de si mesmo e do inimigo, mas escravo de Cristo. Não mais vive para a glória de si mesmo (enfermo), mas para a Glória de Deus (curado)!

CUIDADO COM A IRA

Quantas vezes, vemos pessoas calmas explodirem em raiva, fazendo coisas que não imaginávamos! Junto com o medo, o amor e o dever, a raiva é um dos gigantes da nossa alma (no clássico quarteto diagnosticado pelo psicólogo Emilio Mira y Lopez). Se o amor e o dever nos levam a grandes realizações, o medo nos paralisa e a ira (ou raiva) nos leva a matar até quem amamos. A ira pode ficar represada. Precisamos nos avaliar, para ver como agimos diante das críticas, contrariedades e agressões. Se reagimos de modo desproporcional, devemos tomar cuidado e nos colocar diante de Deus para sermos curados. Talvez precisemos de ajuda profissional para lidar bem com esses sentimentos. A raiva é algo tão sério que a legislação toma uma providência de grande sabedoria. Quando há, por exemplo, um assassinato que ganha notoriedade, há uma grita geral por justiça, que, muitas vezes, esconde um desejo de vingança. A legislação estabelece, nesses casos, que a prisão e o julgamento do suspeito devem se dar em outra cidade, após um tempo, para a justiça não se transforme em vingança. Esta tradição foi iniciada no antigo Israel, com o instituto das cidades-refúgio, para onde uma pessoa acusada podia fugir. Ela seria julgada em condições em que a raiva não prevalecesse, mas a justiça. Devia haver um tempo para que os ânimos se acalmassem. Devemos, quando ficarmos irados, agir do mesmo modo. Bem faremos se, antes de levantar nossa mão contra alguém, orarmos sobre o assunto até acalmar o nosso coração (Salmo 4.4). Em outras palavras, se ficarmos com raiva, não deveremos permitir que ela nos leve a pecar, nem a permanecer conosco por muito tempo (Efésios 4.26).

quarta-feira, 25 de maio de 2016

FALSO GIGANTE

Em nossas experiências de vida, enfrentamos gigantes. Esses gigantes podem ser verdadeiros mas podem também ser falsos. Um diagnóstico de uma doença grave, por exemplo, é um gigante verdadeiro. Um diagnóstico que ainda não foi dado é um gigante falso. Uma demissão no emprego é um gigante verdadeiro, mas o temor de uma demissão é um gigante falso. Muitas vezes, portanto, sofremos com ameaças que existem apenas em nossa imaginação dominada pelo medo. As derrotas do passado não têm que nos assombrar hoje. Um exemplo de como podemos enfrentar gigantes falsos vem de uma história antiga contada na Bíblia (Números 13.1-2 e 16-33). O povo de Israel, depois de peregrinar pelo deserto por 40 anos, estava perto de atravessar o limite entre o sonho e a realidade. Seu líder enviou, então, 12 espiões para pesquisar as condições na terra a ser conquistada. Os espiões coletaram os dados e, na volta, deram seu relatório. A maioria anônima (10) disse que o território desejado era impossível de ser conquistados, por terem muralhas intransponíveis e possuírem um exército formado por gigantes invencíveis. A minoria (dois espiões cujos nomes são mencionados) trouxe outros dados: as muralhas eram altas, mas dava para subir por elas; os gigantes existiam, mas podiam ser derrotados. Contra a maioria, os líderes escolheram o relatório dos dois e conquistaram a terra que lhes fora prometida. Diante do que temos para realizar, precisamos ver se os obstáculos (gigantes) são reais e, se são reais, não estão sendo superavaliados. Os olhos da fé fazem cair os fantasmas e nos mostram os problemas como são. Os olhos da fé nos fazem também nos sentir gigantes para as conquistas que precisamos fazer.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

SEM PRESSA

Você não precisa ter pressa ou correr! A vida guiada pelo Espírito não entra em pânico – ela confia. Em Efésios 1:19-20 o Apóstolo Paulo nos lembra da “incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação da sua poderosa força. Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar- se à sua direita, nas regiões celestiais.” A mesma mão que tirou a pedra do túmulo pode empurrar suas dúvidas. O mesmo poder que moveu o coração parado de Cristo pode mover a sua fé enfraquecida. A mesma força que botou Satanás para correr, pode e vai, derrotar Satanás em sua vida. É só manter a força ligada. Quem sabe, em breve você vai estar escutando pessoas perguntando “O que houve com você?”. Sabe, na medida em que a história de Deus se torna a nossa história, o poder dele se torna o nosso poder.

ABRAÇAR

Podemos manter as pessoas distantes de nós. É mais seguro. Não saberão de nós o que não queremos que saibam. Não serão inconvenientes nas nossas horas. Não nos pedirão favores simples ou incômodos. Não nos obrigarão a sorrir para elas. Não teremos que ir a suas festas, nem lhes levar nossas presenças e nossos presentes. É claro que não seremos deselegantes e trocaremos cumprimentos. Nunca ficaremos decepcionados. Podemos manter as pessoas próximas de nós. Algumas nos decepcionarão. Outras não corresponderão. Saberemos seus nomes completos, trocaremos sorrisos e talvez presentes. Seremos inconvenientes algumas vezes, mas não nos importaremos: faz parte da nossa amizade. Elas nos incomodarão e até nos obrigarão a sair de casa quando não queremos, mas não nos importaremos: a amizade cresce na alegria do encontro. Saberemos das coisas umas das outras e talvez até troquemos e tranquemos segredos. Todas as vezes que nos encontrarmos, começaremos com um abraço. Quando nos despedirmos, não sairemos sem um abraço. Os amigos se encontram, se falam, se beijam. Os amigos se tocam. Alguns de nós podemos ter dificuldades para tocar. Quase sempre essa nossa possível secura vem de longe, talvez da casa da cultura de nossa terra ou apenas da nossa infância. Pode ser que tenha nascido conosco por causa de uma frustração que nos tornou duros. Se somos duros, podemos ser suaves. Se somos distantes, podemos ser próximos. Se não nos ligamos aos outros, podemos nos ligar. Nós somos capazes de mudar nossos hábitos, quando não os aprovamos. Podemos abraçar. Abraçar se aprende.

A SIMPLICIDADE

O cristão é aquele que está em Cristo, nasceu de novo, foi regenerado pela obra poderosa do Espírito Santo, sendo convencido do pecado, da justiça e do juízo (João 3.1-8; 16.8-11). É uma pessoa simples. Os ensinos de Jesus é a base de toda a sua vida. O seu estilo de vida é semelhante a do Mestre – Aquele que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos (Mt 20.28). O cristão genuíno teve uma experiência profunda com Cristo às raias da morte. É um facilitador da vida das pessoas. O cristão aprendeu com Jesus a ser manso e humilde de coração (Mt 11.29). Todos os seus direitos estão sob a autoridade de Cristo. Ele é humilde na medida que conhece suas limitações, defeitos, taras, vícios de pensamento e de linguagem, fragilidade e imperfeições. A simplicidade do cristão está na profundidade do seu relacionamento com Cristo pela oração e pelas Escrituras. É uma pessoa simples e ávida por aprender com os mais experientes. Reconhece autoridade. O seu prazer é estar na igreja, vivendo em comunhão com os membros do Corpo de Cristo. O seu testemunho é belíssimo. Ele exala o bom perfume de Cristo (2 Co 2.14-17). A simplicidade do cristão está na capacidade que recebeu do Senhor de se relacionar com maturidade, dentro da Igreja de Jesus. Aquele que tem Jesus no coração não guarda rancor, ressentimento, amargura ou qualquer sentimento prejudicial a si, a sua família e a igreja. Ele tem o perdão de Cristo. Ele é um elemento de unidade na Igreja. Ele é aglutinador. Não participa de movimentos desagregadores e perniciosos no seio da igreja. Ele foge da aparência do mal. O cristão é simples como as pombas e prudente como as serpentes. A sua vida é marcada pela discrição e pela sabedoria. Ele aprendeu com Jesus a amar com um amor incondicional. Tem andado com temor e tremor durante o tempo da sua peregrinação. Busca diariamente a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). A simplicidade do cristão é patente para aqueles que convivem com ele. Ele é um exemplo de amor, afeto, solidariedade, empatia, sinceridade, hospitalidade e relacionamento saudável. A simplicidade do cristão está no seu esvaziamento, em tomar a cruz e em seguir e servir a Cristo em todo o tempo. Ele está crucificado, morto e ressurreto com Cristo (Gl 2.20). Como um justificado por Cristo, perdoado por Ele, o cristão vive pela fé e não por vista (Rm 1.17). Os seus olhos estão constantemente em Jesus, o Autor e o Consumador da fé (Hb 12.1,2). Simplesmente cristãos parecidos com Cristo, identificados com Ele em gênero, número e grau. Que privilégio e tremenda responsabilidade o fato de sermos discípulos do Mestre que deu a Sua vida por nós!

domingo, 22 de maio de 2016

O MACHADO E A ARVORE

O MACHADO E A ARVORE Capítulo 123 O MACHADO E A ÁRVORE “E já está posto o machado á raiz das árvores; toda árvore, pois que não pro-duz bom fruto, é cortada e lançada no fogo” (Mateus 3.10). Jesus compara o cristão a uma árvore e, cada pessoa que o mesmo apresenta a Si, como um fruto. Haverá muitas e muitas ocasiões de apresentarmos pessoas a Jesus. Mas o que interessa mesmo é que, em toda ocasião propícia, lhes demos tais frutos! O cristão que não dá um passo sequer na obra de evangelização, não importa o motivo alegado, é uma árvore má. E o diabo coloca o machado na raiz dela, isto é, nas bre-chas do seu passado, cobrando por dívidas antigas, aguardando só, o Senhor permitir o ata-que! As pessoas nunca se lembram que Deus tem de ser justo, também, para com o diabo! Quando a quebra de uma lei divina permite o Diabo atacar, Deus irá apenas pos-tergar o ataque, enquanto procura abrir os olhos do transgressor! Caso não haja arrependi-mento e confissão para o fechamento da brecha, no tempo julgado adequado por Deus Ele dará a permissão para o ataque! Alguns interpretam o“lançada no fogo” como se aquela árvore imprestável (o cristão inoperante) fosse lançado no inferno; não é isso! Porque, nós darmos ou não darmos frutos para o Senhor irá apenas influenciar nos nossos galardões ante Ele e nossa prosperidade na terra, não põe em risco nossa salvação! Aliás, isso é, confirmado, por 1a Corintos 5.5; onde o Apóstolo diz a respeito de um irmão desviado:“seja entregue a Satanás, para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus”! É que nossa salvação é, gratuita:“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Efésios 2.8). Ou seja um salvo inoperante para o Senhor poderá passar por sérias provações, por meio das quais, Deus verá se o acorda. Até pode vir a falecer antes do tempo por sua letargia; mas, perder a salvação: NUNCA, só se não for batizado com o Espírito Santo e DEPOIS do Arrebatamento, na Grande Tribulação, trair Jesus! “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá ?” (Números 23.19). É importante examinar, agora, o que ocorre com os outros salvos, os operosos, que metem mãos à Obra e procuram expandir o Reino de Deus e Sua Justiça na terra. Podemos adiantar logo DUAS promessas de Jesus para eles: a primeira, em MATEUS 6,33, onde diz:“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”; e a segunda, em João 15.2, onde diz:“Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto” ! Se juntarmos à isso o que Jesus declarou em Lucas 30.7: “pois digno é o trabalhador do seu salário”, podemos concluir, tranqüilamente, que aqueles que, verdadeiramente, procuram expandir o Reino de Deus na terra não precisam se preocupar com sustento, segurança, saúde, nem mesmo com seus defeitos! Pois, Jesus mesmo já prometeu lhes dar tudo o de quanto precisam e limpá-los de todos seus vícios e maus costumes! O que pode destoar agora com esta Palavra é vermos irmãos na obra, mas, não recebendo as bênçãos prometidas, pelo contrário, sendo vítimas de maldições! Isso é fácil de explicar! Como Deus não mente, nem nega depois o que já prometeu, certamente estes irmãos pensam estar fazendo a obra, mas, não estão! É comum ver-se pastores, evangelistas, missionários ou obreiros, padecendo de problemas terríveis; pensando que estão sendo provados por Deus quando estão sendo é reprovados por Ele! E pior é que quanto mais o Senhor os castiga para acordarem e procurarem sair dos erros que andam cometendo, mais endurecem e lutam contra todos os sinais do Senhor; geralmente, pondo a culpa do que passam nos outros! O espírito de religiosidade cega! Ninguém que estiver metido na obra do Senhor“em Espírito e em Verdade”, deverá passar por percalços exagerados ou, a Palavra de Deus estaria falhando, pessoalmente prefiro crer em nós andarmos falhando do que Deus mentindo. “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (João 4, 23) ! Que o Senhor abra olhos.

METAMORFORSE

E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Rom. 12:2. A expressão traduzida como "transformai-vos", em nosso texto, vem da palavra grega metamorphoo, "mudar, transfigurar, alterar na aparência". Nossa palavra "metamorfose" é derivada dessa raiz grega. Uma das definições de metamorfose é "uma mudança acentuada que tem a ver com desenvolvimento, na forma ou estrutura de um animal (como uma borboleta ou rã), e que ocorre após o nascimento". Minha esposa e eu gostamos de jardinagem, mas a menos que tomemos cuidado, certas criaturas que passam por metamorfose arruínam aquilo que plantamos. A natureza delas é assim. São chamadas lagartas. A maioria das pessoas despreza essas criaturas destruidoras e rastejantes. Mas quando uma lagarta passa pela metamorfose, sua natureza se altera e ela emerge da crisálida como uma linda borboleta. Nos primeiros séculos da era cristã, a borboleta era usada como símbolo da ressurreição. A idéia era a seguinte: assim como a natureza da lagarta se transforma pelo processo da metamorfose, assim também aqueles que morrem em Cristo serão transformados de mortais para imortais pela ressurreição na Segunda Vinda (ver I Cor. 15:51-53). Há um clube exclusivo na América, chamado Clube Lagarta; admite somente pessoas que tenham sobrevivido à queda de um avião, sem pára-quedas, e que tenham vivido para contar a história. Seus membros crêem que receberam uma segunda oportunidade para viver; e não é surpreendente que a lagarta seja o símbolo de sua "nova vida". A Bíblia ensina que o povo de Deus passará por uma metamorfose por ocasião da Segunda Vinda. Se quisermos experimentar essa mudança, precisamos primeiro experimentar a metamorfose da conversão - a transformação que ocorre quando o Espírito Santo entra em nossa vida e nos torna novas criaturas em Cristo. Em ambos os casos, é o poder de Deus que entra em ação. Alguns chamam essa energia transformadora de "o poder da ressurreição" (ver Filip. 3:10). Todos nós precisamos desse poder hoje!

VIVER PARA CRISTO

Talvez para você essa declaração nem seja muito significativa. “O meu viver é Cristo. Cristo é minha vida” – claro que é. Se não fosse Ele, quem seria? Mas pare um pouco e pense. Não seja tão rápido em concordar comigo. Paulo escreveu a carta que contém essa afirmação à igreja de Filipos: “para mim, o viver é Cristo” (Fp 1.21). Quando a lemos, percebemos que é um texto cheio de alegria, onde Jesus é engrandecido e glorificado. Resumindo, é um livro cheio de encorajamento para os crentes da igreja em Filipos. Por isso ficamos tão surpresos quando descobrimos que Paulo era prisioneiro quando a escreveu. É completamente extraordinário e surpreendente que ele escreveu um texto tão encorajador, cheio de tanto louvor a Deus, naquela situação. O normal seria esperar justamente o oposto da parte de um prisioneiro: Paulo precisando urgentemente de encorajamento e alento. Mas era ele quem animava os cristãos de Filipos. Em Filipenses 1.12-14 podemos ler como ele até tirava proveito de sua prisão para espalhar o Evangelho: “Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho; de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais; e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus”. Você consegue exclamar com a mesma paixão de Paulo: “para mim, o viver é Cristo!”? Essa é uma prova bem evidente de que, na prisão, Paulo não amaldiçoava seu destino nem estava desesperado por estar ali. Mesmo naquelas circunstâncias, ele tinha só um alvo em mente, que era falar aos outros do amor de Jesus. Pela carta ficamos sabendo que ele era cheio do Espírito Santo e, por isso, tinha condições de dizer conscientemente: “para mim, o viver é Cristo”. Essa não era uma frase vazia, que vinha fácil aos seus lábios. Basta relembrar um pouco do ministério de Paulo, de tudo o que ele desejava alcançar no campo missionário, das viagens que planejava fazer, dos lugares que ainda queria visitar para pregar o Evangelho – e agora, de repente, no meio de intensa atividade para Deus, todos os seus planos foram frustrados e ele encontrava-se confinado entre as paredes de uma prisão. Apesar disso, ele ainda tinha a convicção de que “Cristo é minha vida”. Cristo é sua vida também? Para você, o viver é somente Cristo? Quem condiciona e dirige sua vida? Você consegue exclamar com a mesma paixão de Paulo: “para mim, o viver é Cristo!”? Estudo - Article Não seria o dinheiro o que desempenha o papel central na nossa vida tão agradável? Ou, se não for o dinheiro, talvez seja nossa aparência, nossa fama ou aquilo que os outros pensam de nós? Será que o mais importante é ver os outros falando bem de nós e nos saudando com deferência? “Olhem para mim! Eu sou tão legal! Vejam como me oferecem o melhor lugar!” Ou será que a essência da nossa vida é nos divertir até não poder mais? O lazer está no topo da nossa lista de prioridades? Em Lucas 12.34 está escrito: “Onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Onde está o seu tesouro? Onde está seu coração? No banco, junto da conta número 4875? Ou no mundo, com as celebridades e os famosos? No campo de futebol? Na televisão? Na internet? Nosso tesouro está nos céus – pelo menos é ali que ele deveria estar – e por isso nosso coração deveria ser direcionado para as coisas celestiais e não para as terrenas. Amar a Jesus, segui-lO e obedecê-lO deveria condicionar nossa vida, não outra coisa qualquer. Cada um examine a si mesmo! Dizer na teoria: “para mim, o viver é Cristo” , é fácil e não representa nenhum problema para nós, cristãos; mas se nos examinarmos pensando no que isso realmente quer dizer, ficaremos vermelhos de vergonha. Eu fico! Por quê? Porque sei que nem sempre o meu viver é exclusivamente Cristo. E você? Essa confissão também está longe de ser realidade no seu viver? São palavras bonitas mas representam apenas uma declaração banal, sem qualquer vínculo com sua vida real? Na vida de Paulo isso não era apenas uma declaração da boca para fora. Ele vivia o que dizia. E só tinha um alvo em mente: falar do amor de Jesus, independentemente do lugar, da hora e das circunstâncias! Eu desejo muito que essa também seja nossa experiência real!

sábado, 21 de maio de 2016

OS DESIGREJADOS E OS ABOLIDOS DE DEUS

OS DESIGREJADOS E OS ABOLIDOS DE DEUS Os abolidos de Deus: Se eu fosse imbuído do mesmo espírito daqueles que chamam de desigrejados ás pessoas que creem em Cristo, mas não creem em Igreja institucionalizada e hierárquica; sim, se eu fosse de tecer pensamentos com a mesma pobreza, chamaria a tais institucionalizados de: os abolidos de Deus... Porque é que eu, crente do Evangelho e, portanto não crente de igrejas institucionalizadas, sendo chamado por eles de desigrejado, porque não lhes chamo eu de abolidos de Deus?! Não os chamo assim por quê?! Ora não os chamo de abolidos de Deus porque nem estar institucionalizado e nem estar de institucionalizado salva! Nem a circuncisão e nem a incircunciso salvam ou perdem alguém! O que salva é o Evangelho da graça de Deus e a graça de Deus encontra-se em pessoas institucionalizadas e desinstitucionalizadas! E para tal convicção eu bebo da água de Cristo em sua Palavra nas Escrituras Inspiradas no livro de Apocalipse, onde Jesus fala ás Igrejas e, portanto á Igreja! Sim, não sou míope nem estrábico, pois além de ver como Jesus fala aos líderes de judaísmo de seu tempo e de perceber que isso é paradigma de como falar a todos os legalistas fariseus e neo-saduceus de hoje; além disso, vejo, sobretudo a forma como Jesus fala á sua Igreja. Sim, o Cordeiro fala com suas igrejas, das mais variadas, para o bem e para o mal, em Apocalipse nos capítulos 2-3. Ora se Jesus vê e nomeia pessoas salvas em igrejas (comunidades de pessoas) institucionalizadas e idolátricas como Tiatira e Pérgamo, eu também assim creio, vejo e falo! Jesus vê que nesse grupo de pessoas institucionalizadas, tem gente boa, com fé, amor e serviço! No entanto Jesus denuncia o fato de serem institucionalizadas e se sentarem no trono onde se senta satanás, que é o paradigma de poder politico-secular e instituído! Ora essas dinâmicas institucionalizadas são dinâmicas de todas as religiões da Terra, casadas com secularismo e subservientes aos paradigmas do poder político-econômico! Jesus aboliu isso! Jesus salvou um povo em que todos são sacerdotes, não havendo elite, sendo que apenas Ele é o sumo-sacerdote. E é suposto esse povo ser o sal do mundo, revolucionando a sociedade subversivamente, como um povo "underground"! Jesus aboliu a limitada e apenas simbólica metáfora religiosa de que o templo e o sagrado são lugares específicos e de endereço exclusivo num prédio benzido por um óleo qualquer! Isso é óbvio nas Escrituras e faz todo sentido se cogitarmos nisso sincera e arrependidamente! No entanto, Jesus tem pessoas salvas no seio de comunidades altamente institucionalizadas como as de Tiatira e Pérgamo, que ainda por cima são idolátricas! Portanto eu seria exagerado e amargurado se chamasse a todos os crentes pertencentes a instituições de: abolidos de Deus, assim como eles são exagerados ao chamarem de desigrejado a um crente do Evangelho, que comunga desinstitucionalizada, igualitária e livremente com outros que têm a mesma consciência do Evangelho puro! São exagerados e são falazes as suas afirmações! No entanto eu não minto quando digo que o que eles creem em geral, o protestantismo e o catolicismo, são religiões cristãs que vivem dos mesmos paradigmas do judaísmo e de todas as religiões da Terra e de tudo quanto Cristo aboliu! Sim, mesmo o judaísmo mais puro e verdadeiro, que foi Aliança com Deus, foi abolido porque era passageiro e apenas sombra da plenitude eterna da Nova Aliança: o Evangelho! Então não serei exagerado se chamar aos institucionalizados de abolidos de Deus, não abolidos para a salvação, mas abolidos no sentido de viverem paradigmas e formas de espiritualidade abolida! Falhos somos todos! Mas devemos propor o perfeito Evangelho! O perfeito Evangelho aboliu todas as religiões e todos os ismos! Então alguns abolidos de Deus são salvos pela graça de Deus na qual creem, ainda que não vivam na plenitude da liberdade do Evangelho! Mas porque chamam eles de desigrejados às pessoas que creem no Evangelho vivido tal como foi concebido por Cristo? Vejamos a estrutura do pensamento falso do seu conceito de desigrejados: Tentando sintetizar: o conceito é criado e difundido pela liderança institucionalizada, pois eles chamam de igreja à instituição religiosa que controlam em favor de seu egocentrismo… Em vez de com honestidade intelectual chamarem de desinstitucionalizado ao individuo que deixa o sistema religioso deles, em vez disso, eles chamam o individuo de desigrejado, pois para eles a igreja é o vaticano católico ou protestante, a instituição religiosa deles (fora do Vaticano não há salvação). Não entendem assim que a verdadeira igreja está em sua maioria nos desinstitucionalizados que creem em Deus e jamais no homem e suas instituições; e que igreja são os que buscam a glória de Deus e não a vanglória dos neo-saduceus (que pretendem manipular e gerir em exclusivo monopólio o sagrado, como senhores do templo de Deus). Também as pessoas abandona-os, desviam-se deles e deixam de crer neles porque a consciência do Evangelho fala mais alto a essas pessoas, afastando-se assim dos neo-fariseus cristãos (gente que vive de maquilhagem espiritual e dependem de suas performances comportamentais em show litúrgico, na ilusão de se poderem auto justificar e ganhar o direito de condenar o próximo, sem conhecerem a graça de Deus - a própria essência de Deus). As pessoas também se desviam deles porque são oprimidas pelo controle deles, assim como o são pelo poder politico-financeiro, pois eles são neo-herodianos (tentam alcançar o poder secular e politico para terem ainda mais poder sobre as pessoas chamando isso de reino de Deus); sendo que as pessoas que se desviam do império e caciquismo deles, o fazem para mergulhar no marginal, subversivo e verdadeiro Reino de Deus. São completamente ignorantes e maus hermeneutas e exegetas da bíblia, usando como chave hermenêutica o aristotelismo e platonismo, ou se quiserem, o tomismo e racionalismo filosóficos, não entendendo a Palavra revelada nas Escrituras Inspiradas, tendo o desplante de se arrogarem do contrário; pois não entendem as Escrituras e manipulam-nas, desprezando a evidente simplicidade, desinstitucionalização e o poder subversivo e marginal dos evangelhos, assim como de todo o Novo Testamento. Manipulam a seu bel-prazer os escritos de Paulo, como se Paulo tivesse institucionalizado e sido dono de alguma igreja e como se estas não fossem sempre lideradas por uma pluralidade de indivíduos, que lideravam pelo exemplo, sem ordenados. Paulo ajudava em Cristo a fundar comunidades de gente livre, igual, que se reunia sempre em casas, em domicílios e não em dispendiosos templos de pedra, em ambiente familiar, pequenos grupos de dezenas, em ambiente intimista e fácil para todos partilharem dom de Cristo; sendo que toda a gente disponibilizava de seus recursos, para exclusivamente serem investidos na vida de cada irmão em necessidade, sendo todos cuidados da mesma forma, sem acepção de pessoas. Veja as saudações de Paulo e como ele saúda as igrejas em casas: E não venham com a estória de que era apenas uma contingência circunstancial, porque o que estava em causa era a consciência que eles tinham de 2 imperativos do Evangelho: 1 - Nós pessoas é que somos o templo, sendo que somos templo vivo do Deus vivo, somos o santuário de Deus, com Cristo como pedra principal de fundamento e todos nós restantes pedras vivas! 2 - Deus é amor, assim como seu Evangelho, pelo que se estamos nEle cuidamos uns dos outros e para tal é necessário recursos materiais, sendo que estes recursos que nos custam tanto a ganhar são investidos exclusivamente em pessoas, pois elas são o Templo, cuidando de todos da mesma forma, sem elites e sem acepção de pessoas, tendo como prioridade as necessidades mais básicas e prementes de todos. A partir destas 2 certezas, os crentes reuniam em casas, não tinham despesa com templos de pedra e podiam assim disponibilizar seus recursos para cuidar do templo vivo do Deus vivo: as pessoas crentes em necessidade! Além disso ao reunirem-se em casas, além de guardarem o dinheiro para cuidar uns dos outros, acabavam por se encontrar em ambiente familiar, de pequenos grupos, o que permitia mais intimidade e sobretudo liberdade e tempo para que todos partilhassem de Deus. Eram centenas e centenas de crentes, mas reuniam-se em casas, com a consciência de que não é nem em Jerusalém e nem em Samaria, ou noutro qualquer lugar com fama de ser sagrado. Mas os líderes de hoje, em sua maioria, são elite, topo hierárquico, são os rabis que se sentam na cadeira de Moisés, os pais, os guias, os ungidos, que capitaneiam o templo de pedra como neo-saduceus e o gerem para seu ego e promoção, sendo que para tal manipulam e usam-se preferencialmente dos escritos inspirados de Paulo. Para eles os 4 evangelhos que fazem o Evangelho, servem apenas para afirmar a divindade e poder de Cristo, mas desprezam todo ensino de Cristo acerca de sermos nós o templo do Espírito, de como se reuniam, de como não havia elites líderes, de como não havia hierarquias, de como era para subverter a sociedade e jamais conformar-se a esta e a seus poderes instituídos e opressores cujos tronos são tronos de satanás. Bastava-lhes levarem a sério só o sermão do Monte em Mateus, assim como o discurso em Mateus 23, em que Jesus implora aos seus discípulos que jamais criem uma comunidade hierárquica e presa a um endereço templário. Vão aos evangelhos para dizer que Jesus é divino e todo-poderoso, mas não consultam os evangelhos para deles retirarem o Evangelho, que é a forma como Jesus vivia e essa proposta radical de vivência que Ele nos propõe, se quisermos ser seus discípulos. Não sabem ou não querem saber de ler-entender o livro de Atos. É uma tremenda idolatria a consciência deles, arrogarem que desviar-se deles é desviar-se de Deus. São extremamente obsoletos, arcaicos e acima de tudo abolidos, sim vivem no que Jesus aboliu, sendo que na Antiga Aliança fazia sentido, pois não havia a Nova, mas agora a Antiga está abolida, logo eles são abolidos de Deus. Ainda assim, graças a Deus porque alguns deles vão já lá dentro levantando-se contra aquilo, pregando Graça e Deus como sendo amor, investindo os recursos maioritariamente em missões e atos de serviço aos pequeninos deste mundo, sendo que apesar de fazerem estas boas coisas, ainda assim fazem um mea culpa, falando contra o sistema instituído. Estes poucos valentes, são os tais a quem Jesus honra a fé, o amor, o serviço aos santos, dentro de comunidades institucionalizadas, mas que mais tarde ou mais cedo, ou são expulsos pela maior parte do corpo doente; ou eles mesmos saem por verem que tal sistema que fala em Nome do Cristo, é da essência dos poderes deste mundo e das religiões obsoletas e portanto do anticristo. Mas enquanto não saem, vão denunciando aquilo lá dentro e confirmando a profecia de Jesus, a qual afirma que Jesus tem gente boa, até em comunidades que sentam onde se senta satanás. Grande é a graça de Deus que tem sua Igreja dentro e fora de sistemas institucionais, infinito e lindo é o Evangelho que jamais será abolido pela religião. Maravilhosa graça que aboliu a religião, mas consegue salvar gente dentro do que está abolido! Mas inefável é a graça que os tira dali de dentro para uma liberdade maior! Sim, graças a Deus que eles são abolidos de Deus, que Deus aboliu as maluquices deles... Que todos nós possamos ser abolidos de Deus em Cristo e levantados para ser Igreja de Deus em Cristo, pois tudo o que não presta em nós está a ser abolido! Você duvida?! Não duvide meu amigo, tudo o que não presta e é abalável está sendo abalado por Deus e a ser abolido, a fim de que apenas as coisas inabaláveis permaneçam. Mas saiba Deus abala com Amor! Eu já fui abolido em Cristo, a fim de ressuscitar Igreja, Noiva daquEle que veio ao meu encontro no descampado no chão da vida

VOCÊ É UM CRISTÃO ACIMA DO BEM E DO MAL ?

Na filosofia, temos um conceito que é chamado de excepcionalismo, que se dá quando um determinado grupo, país, pessoas em geral, etc., passam a se ver como PESSOAS ESPECIAIS, ÚNICAS, INDISPENSÁVEIS. Este excepcionalismo se mostra presente nas mais diferentes áreas humanas, pois a vontade de ser “diferenciado” é algo que a vaidade dentro de nós traz. Por exemplo, desde a época do escritor Alexis de Tocqueville, usa-se o termo excepcionalismo americano para designar a crença de muitos nos Estados Unidos de se acharem, qualitativamente, diferentes de outras nações e verdadeiros difusores no mundo dos ideais de liberdade e democracia, além do livre-comércio. Ou seja, os americanos seriam indispensáveis no mundo de acordo com tal entendimento. Sem eles, o mundo estava fadado às ruínas. No campo da política, vimos até bem recentemente, um grupo político que estava no poder que se achava como o verdadeiro representante dos pobres e minorias, uma espécie de reserva moral da nação e único apto a realizar programas sociais, a ponto de, na sua prepotência e falta de autocrítica, ser incapaz de reconhecer contribuições de outros grupos. É como se a história do Brasil tivesse sido escrita antes e depois deste grupo. E no âmbito religioso, infelizmente esses tipos de pensamentos altivos e desconectados com a realidade são extremamente danosos também. Vejamos. Hoje, por exemplo, lia um artigo de um psiquiatra amigo meu que contava que um rapaz estava em tratamento e resolveu largar imediatamente todo o tratamento caro e longo a que se submetia e o mantinha com uma certa estabilidade mental, depois de ter entrado em uma igreja. O problema é que depois de passado aquela fase inicial, os graves problemas que ele tinha voltaram e em condições pioradas. Como bem colocado pelo meu amigo, existe um lado infantilizado de nós que é despertado sempre que um “guru urbano” nos diz que somos especiais, que estamos curados, que somos “pura luz”, sendo que o desejo de se sentir especial deixa muita gente paralisada. Assim, para que fazer tratamentos médicos? Isso seria coisa de “gente fraca na fé”. É bem fascinante, neste sentido, invocarmos que somos Filhos do Rei e interpretarmos de forma extremamente triunfalista e fora do contexto, passagens como a que diz que mil cairão a minha direita e outros mil à minha esquerda (Salmo 91:7), do que querer saber, por exemplo, do aumento da gasolina, de como estamos tratando na rotina do nosso dia a dia meu semelhante, minha família, etc. A sorte é que, no caso que citei, ainda havia tempo para retomar o tratamento. Em alguns casos que já soube, ocorreram até mortes, principalmente naqueles casos em que o líder de forma extremamente irresponsável e carnal, manda o seu fiel largar os remédios e tratamentos, pois a cura se deu ali de imediato, após ele orar pela pessoa, ainda que Deus não tenha falado nada daquilo, sendo mera projeção, desejo de ver a pessoa bem, quando esse líder está agindo de boa-fé. Quando está de má-fé, é apenas um mero charlatão e que, inclusive, deveria responder criminalmente por seus atos. Atente-se que eu não duvido em nada da obra maravilhosa que Deus pode fazer em nossas vidas, mas, não vejo em nenhum lugar da Bíblia um convite para que deixemos de lado o bom-senso e nos desconectemos do que nos rodeia e vivamos em uma espécie de “misticismo cristão”, sem equilíbrio, de acharmos que somos superiores, estando acima do bem e do mal. Outra situação que vejo em algumas igrejas é aquela ideia de que Deus só se manifesta ali, porque em outras “não há o fogo”, etc. Ou seja, essa visão excepcionalista de algumas denominações parece querer comunicar que Deus se confunde com uma mera instituição religiosa, que o Espírito de Deus não é livre para atuar como quer, onde quer, e quando lhe aprouver. É querer colocar Deus dentro de uma caixinha, e isso é absurdo. Uma igreja que age assim tende com o passar do tempo a virar uma espécie de SEITA, tal é o exclusivismo que seus membros se impõem. Por fim, acho extremamente perigosa a atitude que vejo em alguns irmãos que se acham melhores que os outros, de julgarem quem pensa diferente, ou têm um estilo de vida em desacordo com o Evangelho, de “filhos das trevas” e isolá-los muitas vezes. Quem nunca conheceu um cristão que não fala em seu trabalho e na sua família com outros que não compartilham da mesma fé, por eles serem “do mundo”? E depois ainda culpam as “perseguições do diabo” por serem vistas como pessoas intragáveis, chatas? Ora, se é certo que em Efésios 5:5-14, o apóstolo Paulo faz uma clara distinção entre os filhos das trevas e os filhos da luz, o que eu questiono é se somos nós que devemos rotular essas pessoas diferentes de nós desta forma, ou se o julgamento é algo exclusivo de Deus. Creio que Deus nos convida apenas a amarmos verdadeiramente estas pessoas, o que não significa, em absoluto, concordar com suas obras, seus feitos, mas não nos colocando como seres especiais, superiores, pois todos nós somos pecadores, e se há algo de diferente em nós, isso não é obra nossa, mas, sim obra do Espírito Santo em nossas vidas, para que ninguém se vanglorie

sexta-feira, 20 de maio de 2016

SÁBIO

Deus considera insensata a atitude de alguém considerar-se sábio pela medida da própria régua. O sábio segundo Deus é aquele que se mede pelo conhecimento da sua vontade divina, e que procura ajustar-se ao modelo supremo que é nosso Senhor Jesus Cristo. Toda a sabedoria que não se conforma a isto será desfeita como a névoa com o tempo, especialmente quando da manifestação de Jesus em glória para nos conduzir àquele estado eterno de bem-aventurança espiritual, no qual nada da sabedoria que é segundo o mundo terá qualquer proveito ou valor. Acrescente-se a isto que ter-se em alta estima pelo que se conhece por si mesmo, além de poder nos tornar soberbos e arrogantes, nos fecha para a recepção de qualquer outra forma de conhecimento oposto ao nosso que nos venha do Alto, e que se destina à nossa transformação à imagem e semelhança de Jesus. Daí encontrarmos citações bíblicas como as que destacamos a seguir, extraídas do livro de Provérbios: Prv 12:15 – O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos. Prv 21:2 – Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o Senhor sonda os corações. Prv 26:12 – Tens visto a um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no insensato do que nele. Prv 28:11 – O homem rico é sábio aos seus próprios olhos; mas o pobre que é sábio sabe sondá-lo.

OS VERDADEIROS AMIGOS

Os verdadeiros amigos são jóias preciosas, de grande valor, que recebemos como dadivas de Deus. Os amigos não estão nesta condição, mas são. Não estão simplesmente ao nosso lado, mas são integralmete parte de nós. Muito precioso possuir amigos do coração, dispostos a ombrear com a gente nos momentos cruciais da vida. Os autênticos amigos o são desinteressadamente. Não buscam barganha, não bajulam. Dizeme o que precisamos ouvir em alto e bom som. Eles nos ajudam a crescer como pessoas, a desenvolver capacidade criativa. Os verdadeiros amigos são sinceros, leais, coerentes e firmes em suas convicções. A essência da verdadeira amizade é o amor fiel, que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e agudo suporta (1 Co 13.4-8). Não se cria expectativa em relação aos amigos. Vivemos a realidade de seres humanos , cheios de falhas e limitações. Os verdadeiros amigos o são por deleite e não por interesse. Os amigos são terapêuticos. Eles estão com agente na alegria, na tristeza, na dor, no luto, nas grandes celebrações. Ser e ter amigos são presentes de Deus. Jesus é o nosso modelo de amigo verdadeiro (João 15.13,14). Devemos sempre dar graças a Deus pelos amigos verdadeiros! Saibamos ser e ter amigos olhando para Jesus, o nosso melhor amigo.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

AMIZADE

Não se pode amar a dois Deuses. Assim é a amizade. Ela têm que ser sincera e honesta. O mundo de hoje nos ensina a ser egoístas, mesquinhos, falsos, etc. ... . Mas Deus nos ensinou : Devemos nos amar uns aos outros. Construa um mundo melhor para você e seu amigo. Ofereça a ele sempre um BOM DIA! Lembre-se; mesmo em tempo de guerra, existe sempre alguém pronto a gritar pela paz. Estenda a sua mão ao seu amigo, pratique o carisma que Deus lhe deu. Deus nos deu muitos dons, onde foi que você enterrou o seu? Se o mundo de hoje vive em guerra e conflitos, somos os culpados. Precisamos mudar o nosso jeito de pensar e agir. Existe alguém torcendo por você. Basta abrir o seu coração. Jesus está esperando por você. Pense!

LUZ

Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5:14-16 Cantar e pregar nos templos sendo eles grandes ou pequenos é bom, bom de mais, além de maravilhoso! No entanto, todo e qualquer cristão que tem um chamado, um dom, (vários são os dons e o intuito de todos eles é o mesmo, que é, tornamos aptos e capazes de fazermos a obra de Deus). Falo de mim mesmo, ao dizer que minha concepção de ministério no inicio de minha caminhada na fé era totalmente deturpada. Pois, queria eu e sonhava em ser usado por Deus para pregar para as massas, ou seja, grandes multidões nos mega-templos nos maiores congressos e festividades. Almejar isso, não é errado! Desde que não se almeje apenas isso, pois querer usar os dons apenas nos templos com toda certeza, é uma visão deturpada do IDE que o próprio Jesus designou. Muito antes de queremos pregar ou alimentar as massas nos templos que estão no barco com jesus, é necessário lançar as redes no mar para buscarmos os perdidos. Repito, cantar e pregar nos templos sendo eles grandes ou pequenos é bom, bom de mais, além de maravilhoso! Mas é necessário cada um de nós, buscarmos, pescarmos, irmos atrás daqueles que se encontram acorrentados pelo inimigo, nos hospitais, presídios, ruas, praças e becos. Preocupemos então, com os que estão nos asilos, orfanatos, casas de recuperação totalmente desamparados pelos seus familiares e pela igreja. Você foi chamado para ser luz do mundo. então, que a sua luz resplandeça também fora dos templos. E ele lhes propôs esta parábola, dizendo: Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha a achá-la? E achando-a, a põe sobre os seus ombros, jubiloso;E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Lucas 15:3-7 Todo cristão, independente do chamado, dom, cargo eclesiástico, função exercida e desempenhada nas igrejas(templos), tem como obrigação, ir em busca dos perdidos como Jesus fez.

decepção

Dos sentimentos que podem nos acometer, o pior é o da decepção. O medo dominamos. A depressão superamos. O ódio vencemos. A ansiedade controlamos. A tristeza negamos. A inveja educamos. Embora dolorosos, estes sentimentos têm faces claras, que podem ser percebidas e enfrentadas. Mas o que dizer da decepção? A decepção decepa o que temos de melhor em nós, que é confiar. Quando confiamos, amamos, sonhamos, trabalhamos, realizamos, entregamo-nos e nos sacrificamos. Se confiamos, podemos até morrer felizes, pela convicção que do outro lado do rio encontraremos o Pai Eterno a nos aguardar. A decepção é confusa. Ela pode decorrer de uma expectativa que se frustrou. E neste caso, quanto maior a expectativa, maior é a chance da decepção. Nem sempre, no entanto, a decepção nasce da frustração. São muitas as forças que produzem a decepção. Ela pode ser a consequência natural do cansaço. Ao cansado faltam forças para acreditar que a vida vale a pena. A decepção pode ser o sintoma visível de um transtorno emocional ainda discreto, mas que emite seus primeiros sinais para advertir que há algo errado conosco. A decepção pode ser gerada pela solidão, quando sentimos que temos que decidir e fazer tudo, sem que que recebamos ajudas ou palavras de estímulo. A decepção pode ser ainda, diferentemente, filha da força da maturidade. Estamos, neste caso, deixando de ser ingênuos, e isto dói, como se perguntássemos: "tem que ser assim?" A decepção deve nos ensinar a formar expectativas que sejam realistas. Somos realistas quando -- numa demonstração de sabedoria -- não esperamos demais nem dos outros nem de nós mesmos.

PIOR É A TRAIÇÃO

Nem sempre a decepção vem da frustração. Ela pode vir da traição. Pode ser que haja um pouco de decepção por não ter havido gratidão por um bem-feito nosso, mas o essencial é o sentimento que toma conta de todo o nosso corpo, a começar por um gosto amargo na boca, quando sofremos uma traição. Quase sempre nestes casos, generalizamos conceitos: "todo ser humano é assim". Eis a expressão da nossa revolta. Depois vem um desânimo, de natureza prática: "não vou confiar em mais ninguém". Estamos deixando que a amargura vá ocupando espaço em nosso coração. Estamos prontos para ser tomados pela raiva, raiva da pessoa que nos traiu. Esta raiva pode nos levar a tomar atitudes que imaginávamos nunca tomaríamos, mas a raiva é autoritária e nos escraviza. Se escrevermos algum texto, as palavras serão ou torrenciais como uma correnteza descontrolada ou escolhidas a dedo para ferir o mais fundo possível. Não se ache a pior das pessoas por suas reações diante da decepção que a traição carrega. Ache-se pior se o desânimo, a revolta e a amargura se tornarem verbetes constantes do seu dicionário. Esses sentimentos lhe tiram o sono enquanto o traidor dorme. Essas disposições fazem desequilibrar sua pressão arterial, enquanto o traidor pratica esportes. Você se pergunta como o ser humano pode ser assim, mas seu traidor está preparado para o próximo golpe. Seu desânimo, legítimo por um tempo, não pode ser para sempre. Se for, sua derrota será ainda maior. Sua revolta, necessária por um tempo, não pode ser para sempre. Se for, vai desfigurar o seu rosto. Sua amargura, válida por um tempo, não pode ser para sempre. Se for, vai ressecar sua vida e talvez afundar você na caverna da tristeza. Depois, você terá pela frente a jornada do perdão. Se você perdoar, será livre. Se você perdoar, mostrará que é inteligente. Se você perdoar, voltará a viver. Se você perdoar, será vitorioso. O perdão é a melhor vitória, vitória sobre nós mesmos.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

SE TORNE FIEL A DEUS

Muitas Pessoas só buscam a Deus em momentos difíceis, ou seja, pessoas interesseiras e para estas pessoas Deus não existe, porque ele só se faz verdadeiramente na vida dos sevos. Então saia da teoria e vá para pratica. A bíblia nos fala de um homem que era verdadeiro com Deus em Ref. Genesis 37. 1-27 José era puro verdadeiro e obediente, Deus amava mais a ele do que todos seus irmãos, através da vida de Jacó Pai de José Deus demonstravam este amor, seja verdadeiro seja fiel, e não um crente falso que está na igreja, mas é mundano, compra e não paga, se prostitui... Faça a sua escolha ou você fica no mundo ou fica na igreja mais deste jeito não da para ficar em cima do muro. Os irmãos de Jose tinham ódio dele, porque José servia a Deus de verdade e não com falsidade, o seu comportamento diz quem você é. E qual tem sido o seu comportamento? Fora e dentro da igreja. Deus deu sonhos a José que ele seria maior que seus irmãos, mas quando José revelou seus sonhos a seus irmãos eles odiaram a José mais ainda. José mostrava para Deus que ele era verdadeiro. Se for para buscar a Deus busque de verdade e não com interesses, não queira você fazer joguinhos com Deus em troca de bênçãos, porque com Deus isto não funciona, seja um José leve sua vida com Deus a sério, não fique brincando de ser crente não, seja de verdade mesmo que incomode a muitos como os irmãos de José, que se incomodaram tanto que jogaram José dentro de uma cova, o venderam para o Egito como escravo e falaram para seu Pai Jacó que José estava morto, mas Deus honrou a José no Egito. Mesmo ele passando por tantas lutas permaneceu fiel a Deus, e não se curvou aos deuses do Egito. José se tornou uma das maiores autoridades no Egito ele se tornou governador ref. Genesis 41.37,38 e todos os seus sonhos se tornaram reais, porque Deus era com José. Decida ser fiel você só tem a ganhar, pois o fiel Deus abençoa, Deus não desampara, assim como ele nunca desamparou a José e realizou todos os sonhos, Deus quer realizar seus sonhos também, mas isto depende de você ter uma vida para ele de entrega, se você não era fiel, passe a ser a partir de agora porque Deus só realiza os sonhos dos fieis. Amém

UMA DECLARAÇÃO DE AMOR

1Jo 4:9-10 – Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Esta epistola foi escrita aproximadamente aos 85-95d.C, a maioria dos teólogos concordam que o autor da mesma seja João o filho de Zebedeu, escrita da cidade de Éfeso endereçada aos crentes da Ásia Menor em torno de Éfeso, João também conhecido como o discípulo amado, escreve como principal objetivo combater as heresias gnósticas assim como aqueles que a ensinavam ao povo Cristão, sim o apostolo combate ferrenhamente as heresias do gnosticismo mas não é só isso, ele apresenta a Cristo como o verdadeiro Deus único suficiente salvador da humanidade, fala sobre o poder regenerador do sangue de Cristo em favor dos que crêem, afirma não ser possível ter o Pai sem ter o filho, João demonstra estar realmente preocupado em ensinar a verdade de Jesus aos seus “filhinhos”, mas em meio a tantos ensinamentos João deixa transparecer de forma clara a manifestação de uma declaração de Amor feita por Deus ao seu povo nos versículos 9-10 do capitulo 4 de sua primeira entre três epístolas escritas de Éfeso. Segundo o texto de João, o filho é a manifestação do amor do Pai em nosso favor, Jesus não nasceu por acaso, Ele foi gerado pelo Espírito Santo, o Amor de Deus o gerou em carne para que nós pudéssemos viver por ele, para que nós pudéssemos velo, tocá-lo, como foi o caso de João, pelo amor de Deus é que vivemos não que somos ou nos tornamos dignos de algum gesto amoroso do Pai, nunca merecemos tão grande amor, nunca merecemos o sacrifício de Jesus, nunca iremos merecê-lo, a verdade é que precisamos dele, sem ele, sem o amor de Deus não há, não existe esperança alguma, não há saída, estamos condenados a morte eterna. Mas dou graças a Deus que manifestou seu grande amor por nós na pessoa de Cristo Jesus seu filho unigênito, João no verso 10 nos dá outra informação importante, ele afirma “nisto consiste o amor de Deus”, nesta parte do texto vemos o amor sacrifical de Deus, ele sabia que seu filho teria que morrer para que nós pudéssemos enxergá-lo, só através da cruz de Cristo nós perceberíamos o seu amor por nós, estávamos cegos, achávamos que estávamos no caminho certo, não amávamos a Deus, na verdade rejeitávamos tudo que vinha dele, mas quando o Amor manifestado na pessoa de Cristo, sacrificado em nosso favor, percebemos que na verdade não o amávamos, mas o tratávamos como inimigo, nós verdadeiramente éramos inimigos de Deus, condenados ao fracasso, ao descaso, a morte e castigo eterno, mas Jesus Cristo o filho de Deus deixou clara a maior e mais sublime declaração de amor por mim e por você. Nos dias de hoje esse amor continua vigente, hoje somos conhecedores desse grande e insondável amor manifestado e materializado na pessoa de Jesus Cristo, nosso Senhor e Rei, hoje somos chamados novo Israel de Deus, uma colocação muito interessante das escrituras é tratar a “Igreja” como a “Noiva de Cristo”, eu e você fazemos parte e somos a noiva de Cristo, eu e você somos e continuamos sendo o alvo do grande amor de Deus, nós como “noiva” de Cristo deveríamos estar ansiosos por encontrar nosso tão amado esposo, quão noiva você conhece que as vésperas do casamento não esta ansiosa, aflita pelo tão sonhado momento de se encontrar com seu “noivo” no altar da igreja? Acredito que todas aquelas que amam seu futuro marido estão e estarão ansiosas por este momento. É bem aqui que começaremos algumas comparações entre o noivo e a noiva, sabemos e temos registrado em nossas bíblias o amor do noivo, comparemos ambos e veremos se a noiva esta retribuindo o amor recebido do noivo. Nós ficamos frustrados com as pessoas que nos rejeita. Essa frustração tem muitas causas, mas falaremos de algumas, talvez as mais comuns. Quando por acaso acontece algo assim: O noivo esta o tempo todo tentando demonstrar que a ama que se preocupa com a noiva, que ela é importante para Ele. A noiva o trata com desprezo quando e resolve dar maior valor as coisas terrenas a modismos passageiros, fica toda iludida com os prazeres que este mundo oferece. Tem por característica freqüente a: 1° Teimosia: (que dificulta tudo pra o noivo) 2° Ingratidão: (Sempre reclamando de alguma coisa, nunca fica satisfeita com os carinhos e presentes do noivo) Vamos nos colocar no lugar do noivo e visualizar uma noiva que: Não demonstra nem um pouco de gratidão, pelo que fazemos. Não dá boas vindas nem onde ou quando deveríamos ser reconhecidos. Estamos sempre tentando demonstrar que a amamos que nos importamos com ela, fazemos de tudo para agradá-la, mas não conseguimos nem um retorno. Nos insulta constantemente, percebemos seu sarcasmo, somos ofendidos mesmo quando tentemos demonstrar nosso amor por ela. É aquela pessoa que procuramos amar, mas que simplesmente “cuspiu em nossa cara”. Então chegamos à conclusão que não há como amá-la, nossa razão afirma que essa pessoa não merece o nosso amor, cuidado, proteção, oração (intercessão), porque essa pessoa passa dia após dia nos rejeitando, não há como amá-la. ___________________________________ Deus – nosso Senhor Jesus Cristo é e sempre será nosso maior exemplo, e quando olhamos para a bíblia vemos Deus amando o mundo, o mesmo mundo que o rejeitou durante séculos, vemos Deus amando as pessoas que o ofenderam, que o maltrataram, que se tornaram desprezíveis. Vemos Jesus sendo torturado, maltratado, cuspido, difamado, crucificado e morto em favor das pessoas que o rejeitou. Mesmo que eu e você temos rejeitado a Cristo até aqui, Ele continua nos amando e deseja ter-nos ao seu lado para sempre, Jesus é misericordioso Ele pode me perdoar e quer te perdoar também. A bíblia nos informa que eu e você somos a noiva de Cristo, temos sido uma noiva desprezível, estamos casando por interesse e não por amor. Estamos interessados somente na herança, estamos popularmente dando o golpe do baú. Somos uma noiva que tem rejeitado e desprezado o amor de nosso Senhor, precisamos mudar nossas atitudes frente ao seu ensinamento. Precisamos compreender melhor o que é ser noiva de Cristo, devemos “nos casar” por amor e gratidão, precisamos deixar a herança apenas como conseqüência e fruto de um amor maravilhoso que em nós precisa estar presente, um amor incondicional por nosso maravilhoso noivo Jesus Cristo. Mas a pergunta era: Como amar quem nos rejeita? Aprendendo a amar segundo a bíblia= O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei (João 15.12). Romanos 5.8 – Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. ARA Mt 5.44 – Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, ARC Mt 12.31 – O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. João 15.12 – O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.

O SERMÃO

Após a pregação do apostolo Pedro, descrita em Atos 2, as pessoas que estavam questionando a maneira como os crentes se comportaram ao terem recebido o Espírito Santo, foram levadas a compungir seus corações, de maneira que desejaram se render à Jesus Cristo, à quem elas haviam, há pouco dias, entregado à morte. É comum, hoje em dia, presenciarmos pessoas que saem de boa parte de nossos cultos com os corações cheios dos mais variados sentimentos de aquisição para si e sua família. Quase nunca esses desejos ardentes estão relacionados a um relacionamento com o Cristo Ressurreto, O qual Pedro anunciou aos presentes no evento do Pentecostes. Os pregadores, atualmente, tentando se safar da responsabilidade, dizem que as pessoas não gostam de ouvir esse tipo de pregação. E isso me faz refletir sobre o fato de que Pedro teria os mais contundentes motivos para não dizer que Jesus que fora morto em função de uma escolha baseada na precipitação e cegueira de entendimento daquelas que o ouviam pregar naquele dia. O resultado não foi outro: quando estava terminando sua mensagem, seus interlocutores, com os corações cheios de arrependimento, começaram a perguntar: “Irmãos, o que faremos?” Eles -quase 3 mil pessoas- estavam reconhecendo que erraram e querendo Jesus. A verdade do evangelho deve ser pregada independente de se pensar que os ouvintes irão aceita-la ou não, pois, afinal de contas, o que irá garantir a vida eterna com Deus não são as riquezas, que estão tão presentes nos sermões, mas, sim, o Evangelho de Jesus, a boa notícia de salvação. O apóstolo Paulo disse em Romanos 1.16: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”. Ele estava dizendo que nada o intimidava na hora de pregar o evangelho, porque não era sua presença, sua persuasão, ou qualquer filosofia quem continha o poder salvador para os pecadores.

terça-feira, 17 de maio de 2016

PREOCUPAÇÃO

O mundo está doente, mas a maior de todas as doenças não é causada por infecções, vírus ou epidemias, muito embora também possa ser contagiosa. As doenças psicossomáticas — pressão alta, hipertensão, etc., são a marca de uma sociedade emocionalmente frustrada e mentalmente enferma. Milhões de pessoas estão sobrecarregadas com problemas de ansiedade, a preocupação é a causa de problema doméstico, fracasso comercial, injustiças sociais, e mortes prematuras. Uma das características da preocupação é sua natureza contagiosa. Vários psiquiatras crêem que a preocupação é muito mais contagiosa do que doenças infecciosas como a poliomielite e a difteria. A preocupação causa efeitos devastadores não apenas naqueles que a sofrem, mas em todos à sua volta. A palavra preocupação vem da palavra grega merimnao que é uma combinação de duas palavras: – merizo que significa “dividir” e nous que significa “mente” (incluindo as faculdades perceptivas, de compreensão, sentimento, de julgamento e determinação). A preocupação, portanto, significa “dividir a mente”. A preocupação divide a mente entre interesses dignos e pensamentos prejudiciais. Uma pessoa com a mente dividida entre o sucesso e o fracasso, certamente vai fracassar. Uma mente dividida não atinge metas, pois a dúvida sempre dá o tom. A mente dividida é a desconfiança de si mesmo, é sentir-se incapaz, mesmo quando este alguém está plenamente qualificado para executar a tarefa. São Tiago fala do estado infeliz da pessoa que tem a mente dividida: “O homem de ânimo dobre é inconstante em todos os seus caminhos” (Tiago 1:8). O homem irresoluto, de ânimo dobre é inconstante em todos os seus caminhos. Ele é inconstante em suas emoções. É inconstante em seus processos de pensamento. É instável em suas decisões. É instável em seus julgamentos. Preocupação é pecado Ao preocupar-se, a pessoa acusa Deus de falsidade. A Palavra de Deus diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios.” (Romanos 8:28). A preocupação diz: “Tu mentes, ó Deus!” A Palavra de Deus diz: “Tudo ele tem feito esplendidamente” (Marcos 7:37). A preocupação diz: “Tu mentes, ó Deus!” A palavra de Deus diz: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13). A preocupação diz: “Tu mentes, ó Deus!” A Palavra de Deus diz: “… não vos preocupeis por vossa vida, pelo que comereis, nem por vosso corpo, pelo que vestireis.”. .. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso” (Mateus 6:25a, 32b). A preocupação diz: “Tu mentes, ó Deus!” Preocupação é hipocrisia, porque professa fé em Deus e ao mesmo tempo ataca a sua fidelidade. Como vencer a preocupação Nosso objetivo neste artigo não é desenvolver um sistema de auto-ajuda, mas uma relação de mútua confiança entre nós e nosso Deus. Somos seres com enorme carência afetiva, precisamos nos relacionar, viver em comunidade, ser parte da sociedade. Muitas vezes Deus é apenas o agente máximo da religião que praticamos, não o autor da nossa vida e o provedor de todo o meio ambiente que desfrutamos. Deus é a pessoa mais acessível com a qual podemos contar, em todo o tempo e em qualquer momento, basta uma palavra de oração, nem que seja um gemido desesperançado, inexprimível, é suficiente para chamar à atenção do Pai em favor dos filhos. Devemos estabelecer um equilíbrio em nosso relacionamento com Deus, fazer com que se torne uma estrada de mão dupla, onde ambos possam ter livre acesso um ao outro. A confiança é a base de qualquer relacionamento, devemos confiar que nossas orações estão alcançando seus objetivos e que Deus, a Seu tempo, cumprirá os desígnios e propósitos da nossa fé

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...