Total de visualizações de página

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

UM AMOR

Clame, anseie, espere e creia que você irá viver um amor sobrenatural, além do normal, do natural e totalmente diferente de tudo que você já viveu. . Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos e o amor sobrenatural que vem do altar de Deus irá mudar a sua vida. Os outros relacionamentos te trouxeram feridas, dores e traumas.. e quem tá ferido não acessa o sobrenatural, mas o amor verdadeiro irá te trazer CURA, vida, alegria e paz que só é possível viver num amor sobrenatural. Um casal que anda no sobrenatural tem sua vida guiada e governada pelo Espírito e não pela sua alma (emoções). Emoções mudam, não se alimente delas, alimente seu relacionamento de oração, vida no altar e no Espírito. Sua vida sentimental até hoje deu errado porque você viveu e escolheu no natural, com olhos naturais e nas emoções, mas Deus tem uma vida sentimental pra você no Espírito, de sobrenatural. Se posicione e o sobrenatural será natural dentro do seu relacionamento. Seu relacionamento será céu na terra, sua casa será o Reino de Deus na terra. Esse amor vive acima do natural e das circunstâncias, ele se move pela presença, comunhão e direção do Deus que faz morada em vocês dá todo dia. O amor sobrenatural vê o coração e não somente o exterior como o homem natural vê, ele tem olhos espirituais. O amor sobrenatural descobre em como agradar o seu amado, tocar o coração dele e o surpreender e isso fortalece o relacionamento a cada dia na aliança de amor e amizade que existe entre vocês. A aliança inquebrável é a marca de um amor sobrenatural. Só acessa o amor sobrenatural quem tem a identidade restaurada e anda na presença de Deus. Um casal que tem uma vida constante e profunda de oração e uma mente transformada acessa o sobrenatural e nada nem ninguém pode deter. Um amor sobrenatural é aquele que a amizade é o elo de aliança entre vocês como foi entre Deus e Abraão, o amigo íntimo de Deus. O amor é a força que te faz vencer e supera toda adversidade. o amor te liberta do medo de errar de novo. Ele ama em todo tempo pois o amor jamais acaba, é imutável, incondicional e cobre uma multidão de pecados, ou seja, ele perdoa e suporta limites e imperfeições. Ele é real e por isso permanecerá para sempre e as águas não poderão nunca afogar. O que é de verdade nunca acaba. Vocês mergulharão num oceano profundo de amor e não mais de dor e o amor perfeito, Jesus, o vínculo da perfeição, o marido perfeito estará entre vocês, em vocês e fluirá através de vocês. Valorize quem se dá por inteiro a você e não quem te oferece pedaços. Um casal sobrenatural se encontra no altar, no jardim da oração e no olhar e encontro aqui na terra, pois essa conexão já foi criada no céu pelo autor da história de amor sobrenatural de vocês. Deixe o passado e tudo que você já viveu até agora. Feche esse ciclo e deixe o que te impede de avançar para acessar o novo de Deus. Ele tem coisas novas, estratégias, direções, provisão e conexões novas que te alinham ao seu chamado e destino nessa nova estação. Saia do conformismo e viva uma vida sobrenatural. O que o olho não viu e o ouvido não ouviu (isso é o novo) é o que Deus tem preparado (já está pronto, você precisa mergulhar e subir para acessar) para aqueles que o amam. Você só precisa dizer sim. Por isso busque pra caminhar na aventura que é a vida a dois uma pessoa que tenha uma profunda e constante vida de relacionamento, intimidade e aliança com Deus e que essa pessoa seja seu melhor amigo, pois nela está o amor sobrenatural. A promessa sobrenatural irá se cumprir na sua vida, aquele que há de vir virá e não tardará. Creia, receba, se aposse e ative a vida sobrenatural que Deus tem pra você em todas as áreas da sua vida incluindo sua vida sentimental.

BASTANTE

Deus é o bastante. Não é esta a mensagem de Moisés e Josué e da jornada até a Terra Prometida? Quem abriu o Rio Jordão? Quem levou o povo a atravessar em terra seca? Quem apareceu para encorajar Josué? Quem derrubou as muralhas de Jericó? Quem lutou e salvou o povo? Deus! Ele se importou com seu povo. Nem no deserto eles ficaram sem provisão. Ele lhes deu não só comida, mas roupa e boa saúde. Moisés certa vez lembrou aos Hebreus “As roupas de vocês não se gastaram e os seus pés não incharam durante esses quarenta anos.” (Deuteronômio 8:4 NVI). As seguintes frases nunca foram ouvidas no deserto: Poxa vida, meu manto agora tá rasgado… ou … Olha, novas sandálias. Aonde foi que conseguiu? Não havia falta de comida, nem falta de roupa. Deus providenciou para eles. E Deus prometeu providenciar para você.

QUE PODER É ESSE.

“O reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.” (1Co.4.20). Quando pensamos em reino, pensamos em monarquia, que é uma forma de governo; e não podemos pensar em governo sem pensar em poder. Portanto, falar do reino de Deus é falar de poder. O contexto em que Paulo usa a expressão acima é uma exortação do apóstolo à igreja de Corinto, que se deixara fascinar por discursos vazios de pessoas presunçosas, as quais alardeavam um poder que não tinham. Por isso, Paulo diz à igreja que em breve irá visitá-la e a adverte: “Então verei se esses arrogantes apenas fazem discursos pretensiosos ou se têm, de fato, o poder de Deus.” (1Co.4.19). O reino de Deus consiste em poder, e poder de salvar, como disse Paulo: “Não me envergonho das boas novas a respeito de Cristo, que são o poder de Deus em ação para salvar todos os que creem.” (Rm.1.16). Com um discurso lisonjeiro sobre o reino de Deus Nicodemos, mestre em Israel, procurou Jesus, o qual logo respondeu que para entrar no reino de Deus ele precisava nascer de novo, nascer do Espírito (Jo.3.3,5). Portanto, pertencer ao reino de Deus começa com a poderosa experiência de ser regenerado pelo poder do Espírito Santo. Para que possamos entrar no seu reino, Deus nos lava para remover nossos pecados, nos faz nascer de novo e nos dá nova vida por meio do Espírito Santo (Tt.3.5). Voltando aos orgulhosos coríntios, Paulo os lembra de como foi que lhes pregou o evangelho: “Minha mensagem e minha pregação foram muito simples. Em vez de usar argumentos persuasivos e astutos, me firmei no poder do Espírito. Agi desse modo, para que vocês não se apoiassem em sabedoria humana, mas no poder de Deus.” (1Co.2.3,5). Por isso, ele pôde testemunhar ali mesmo a transformação de pessoas que de modo nenhum herdariam o reino de Deus. Envolvidos em imoralidade sexual, idolatria, adultério, homossexualismo, roubo, avareza, alcoolismo, práticas insultuosos, exploração de seres humanos, foram “purificados e santificados, declarados justos diante de Deus no nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.” (1Co.6.9-11). Portanto, o discurso de Paulo não era uma mensagem vazia, mas era corroborado pelo poder do Espírito agindo nos seus ouvintes, como aconteceu na cidade de Tessalônica: “Quando lhes apresentamos as boas novas, não o fizemos apenas com palavras, mas também com poder, visto que o Espírito Santo lhes deu plena certeza de que era verdade o que lhes dizíamos. (....) Sua fé em Deus se tornou conhecida em todo lugar. Não precisamos sequer mencioná-la, pois as pessoas têm comentado sobre como vocês nos acolheram e como deixaram os ídolos a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro.” (1Ts.1.5,8,9). Cada de um de nós igualmente tem ouvido testemunhos poderosos de pessoas que foram transformadas pelo poder de Deus, além de sermos, nós mesmos, uma prova viva do poder salvador de Deus. Mas o reino de Deus consiste também em poder que sobrepuja o poder das trevas. Paulo diz que Deus “nos resgatou do poder das trevas e nos trouxe para o reino de seu Filho amado, que comprou nossa liberdade.” (Cl.1.13). O poder das trevas, o poder do Diabo, é operado por “governantes e autoridades do mundo invisível”, “príncipes deste mundo tenebroso” e “espíritos malignos nas esferas celestiais” (Ef.6.12). Para destruir as obras do diabo é que Jesus veio ao mundo (1Jo.3.8). “Somente assim ele poderia morrer, e somente ao morrer destruiria o diabo, que tinha o poder da morte. Só dessa maneira ele libertaria aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte.” (Hb.2.14,15). Jesus despojou os principados e poderes, expondo publicamente a sua derrota, pela sua cruz e seu triunfo sobre a morte (Cl.2.15). Aqueles que foram resgatados por Jesus desse domínio tenebroso, que foram chamados da morte para vida e das trevas para sua maravilhosa luz, são agora a geração eleita, um reino de sacerdotes, a nação santa e o povo de propriedade exclusiva de Deus, e dão testemunho do seu grandioso poder (1Pd.2.9). As palavras reino, nação e povo denotam a existência de uma identidade. Essas pessoas agora fazem parte do reino de Deus e estão debaixo do seu poder, não mais do poder de Satanás. “O Filho de Deus os guarda, e o Maligno não pode tocar neles.” (1Jo.5.18). Porém, não é só isso, pois o reino de Deus consiste de “uma vida de justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm.14.17). Cristo nos libertou para fazer de nós “um povo inteiramente dedicado às boas obras” (Tt.2.14), para que “todos os que crêem em Deus se dediquem a fazer o bem” (Tt.3.8). Para isso é que fomos salvos, como diz Paulo: “Somos obra-prima de Deus, criados em Cristo Jesus a fim de realizar as boas obras que ele de antemão planejou para nós” (Ef.2.10), Os cidadãos desse reino, e em vez das obras infrutuosas das trevas (Ef.5.11), produzem um fruto de amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl.522). Transformados pelo Espírito de Cristo, vão se tornando cada vez mais parecidos com ele (2Co.3.18). Mas, se engana quem pensa que esse poder é como o dos super-heróis das histórias em quadrinhos ou dos desenhos animados. Baseados em passagens como “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp.4.13), muitos crentes se imaginam bradando “Eu tenho a força”. Entretanto, a Bíblia nos ensina que uma das mais marcantes características do poder do reino de Deus é que ele é um poder para sofrer. Paulo e Barnabé afirmavam isso claramente às igrejas que fundavam: “É necessário que passemos por muitas tribulações para entramos no reino de Deus” (At.14.22). Realmente, “todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm.3.12). O poder de Deus se aperfeiçoa justamente na fraqueza (2Co.12.9). Aliás, o próprio Jesus foi “crucificado em fraqueza” (2Co.13.4). Por isso, Paulo diz: “Eu me contento nas fraquezas, nas ofensas, nas dificuldades, nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Pois, quando sou fraco, então é que sou forte” (2Co.12.10). E foi isso mesmo que ele disse aos filipenses: que a força de Deus é que lhe dava contentamento em todas as situações, fossem boas ou ruins (Fp.4.11,12). Os portadores da mensagem do reino devem se considerar como vasos de barro, para que o poder extraordinário desse reino seja de Deus e não deles. Assim, serão pressionados, mas não arrasados, ficarão perplexos, mas não desesperados, serão perseguidos, mas não desamparados, ficarão abatidos, mas não destruídos (2Co.4.7-9). Na Carta aos Romanos, Paulo fala de tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo e espada, mas canta vitória sobre tudo isso: “Em todas essas coisas somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm.8.31-39). No Apocalipse, os mártires perguntam, a respeito das tribulações: “Até quando, Senhor?”, mas Jesus promete: “Ao vencedor, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono” (Ap.6.10;3.21). Então, até o dia em que a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo manifeste o “bem-aventurado e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores”, cumpre-nos conservar nossa fé, sem mancha e irrepreensível (1Tm.6.14,15), sabendo em quem temos crido e estando certos de que ele é poderoso para guardar o nosso tesouro até aquele dia (2Tm.1.12).

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

O DINHEIRO NÃO PODE COMPRAR

O dinheiro é o que eu chamaria de um mal necessário. Com ele somos retribuídos pelo nosso trabalho, sustentamos a nossa família e fazemos todas as transações que envolvam intercâmbio de produtos e serviços entre pessoas e empresas. Infelizmente, não há como transacionar de outra forma. É o dinheiro ou nada. Mas há coisas que o dinheiro não pode comprar. Ele não nos garante a segurança da verdadeira amizade, não nos assegura imunidade às doenças, não nos remete ao passado para consertar nossas escolhas, não nos dá qualquer certeza quanto ao futuro e não abre as portas para a imortalidade, anseio da grande maioria, já que este é um desejo inato do ser humano. Hugo Chavez é um exemplo emblemático do que estou falando. Construiu um mito em torno de si. Certamente, por considerar-se acima dos mortais, atitude que costuma caracterizar governantes com instintos totalitários, parece ter negligenciado a saúde num momento em que poderia, senão curar a doença, pelo menos minorar os seus efeitos. Preferiu tratar-se em Cuba, ao invés de procurar centros de excelência, para manter uma cortina de silêncio a respeito e cultivar o mito do homem invencível. Mas não pôde comprar a imortalidade. A morte o venceu. É óbvio que diante de Deus todos somos iguais. Mas no mundo diferenciado dos homens, uns se consideram mais importantes, mais dignos de honra, com direitos negados ao que chamamos de homem comum. Mas na morte nada nos diferencia. Somos todos iguais. Ela vem para todos. Por maior que seja a riqueza, ninguém consegue negociar com ela. Quando chega, só temos humanamente uma saída: acompanhá-la à eternidade. Aqui entra a única diferença que faz sentido. Podemos encontrá-la na companhia de Cristo ou sozinhos. O que preferimos? Vale as palavras de Paulo: “Porque o salário do pecado é a morte, mas om dom gratuíto de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”, Romanos 6.23.

PORQUE SOFREMOS

Por que temos dificuldade de entender como Deus pode nos amar se ao mesmo tempo bebemos o cálice amargo do sofrimento. O problema do sofrimento não é uma questão apenas filosófica, mas, sobretudo teológica. Temos dificuldade de conciliar o amor de Deus com o sofrimento humano. Os judeus questionaram o amor de Jesus por Lázaro, por este ter passado pela morte sem a intervenção de Jesus. Ao longo dos séculos reverbera sempre a inquietante pergunta: Por que sofremos? Por que a nossa dor não cessa? Chamo sua atenção para alguns pontos importantes no trato dessa matéria: 1. O sofrimento não é fruto do desamor de Deus, mas do pecado humano – O sofrimento é filho do pecado. Não tivesse existido a queda não haveria sofrimento. Somos concebidos em pecado e nascemos com uma natureza corrompida num mundo que está gemendo açoitado por muitas agruras. O sofrimento é a conseqüência inevitável do pecado. O pecado é como uma fonte poluída de onde flui copiosamente o sofrimento. O pecado é o solo onde crescem os espinheiros do sofrimento. O pecado é como um anzol que por trás da isca do prazer esconde a carranca do sofrimento e da morte. 2. O sofrimento é um aviso solene e altissonante aos ouvidos humanos – Se não houvesse a dor nós sucumbiríamos subitamente sem a mínima chance de buscarmos socorro. A dor é uma trombeta; o sofrimento, um aviso solene de que é impossível transgredir os preceitos de Deus sem sofrer as devidas conseqüências. Se a violação de uma lei física desencadeia uma conseqüência inevitável, assim também, a violação dos preceitos morais e espirituais deságua em sofrimento atroz. Muitos tentam abafar a voz da consciência e outros tentam negar a dor, mas mesmo aqueles que amortecem os efeitos da dor nesta vida, jamais poderão ficar incólumes do sofrimento eterno. 3. O sofrimento precisa ser nosso pedagogo e não nosso coveiro – Muitas pessoas se desesperam a ponto de dar cabo da própria vida ao passarem pelo vale do sofrimento. Há sofrimentos físicos, mentais, emocionais e espirituais. Há dores na alma que doem mais do que ter a carne fustigada pela doença. Não poucas pessoas revoltam-se contra Deus como a mulher de Jó, ao passarem pelas tempestades da vida. Em vez de serem como a cêra que se derrete ao sol, são como o barro que endurece ainda mais quando exposto ao seu calor. O sofrimento deve nos ensinar em vez de nos destruir. Ele deve nos tomar pela mão e nos ensinar a viver com mais sensibilidade e sabedoria em vez de nos enclausurar na cova existencial da morte. O rei Davi disse: “Foime bom passar pelo sofrimento, para que eu aprendesse os teus decretos” (Sl 119.71). É preciso deixar claro que nem todo sofrimento é fruto de um pecado específico ou de um castigo. O homem que nasceu cego estava sofrendo não por causa do seu pecado ou do pecado de seus pais, mas para que nele se manifestasse a glória de Deus (Jo 9.1-9). Nesse mundo passamos por aflição e importa que entremos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações. 4. O sofrimento presente pode ser prelúdio da consolação eterna – O sofrimento deve ser visto à luz da eternidade. O sofrimento do justo é passageiro e suave quando comparado com as glórias por vir a serem reveladas nele. Nós temos uma boa esperança e uma consolação eterna. Aqui pisamos estradas crivadas de espinhos, mas, então, pisaremos ruas de ouro e cristal. Aqui nossos olhos ficam inchados de tanto chorar, mas, então, Deus enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. Aqui, nós sofremos pela escassez, pela fraqueza, pela enfermidade e pelo luto, mas, então, receberemos um corpo de glória, semelhante ao corpo de Cristo. Aqui, vivemos como estranhos e peregrinos, mas em breve, mudaremos de endereço e viveremos na Casa do Pai, no Paraíso, na Nova Jerusalém, na Cidade Santa, onde a dor, a morte e o luto jamais entrarão. O sofrimento é um cálice amargo, mas ele findará; então, beberemos das fontes da água da vida, que jorram sem cessar do trono de Deus. Diante da carranca do sofrimento presente, podemos erguer a nossa voz e dizer como o apóstolo Paulo: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2Co 4.17).

O AMOR DE DEUS NOS TRANSFORMA

O Amor de Deus nos Transforma – Há coisas simples que nos ajudam a impulsionar transformações em nossa vida. São passos simples e importantes, algo que geralmente fazemos inconscientemente e a maioria não estão ciente de seu valor, seu poder transformador. Quando você começa um trabalho novo, muda algum relacionamento, isso inicia uma nova fase na sua vida . O que você sempre acaba fazendo ? Você se livra de coisas velhas, assuntos velhos, pensamentos velhos, as vezes até companhias , coisas e assuntos que não significam mais nada e simplificamos nossa vida. Quando você permite a essência de Deus em sua vida, Ele nos transforma com Seu amor, Ele nos livra de toda bagunça que não nos interessa mais, simplifica nossa vida nos envolve e nos acolhe . A Teologia estuda a Natureza de Deus a essência de Deus, a relação de Deus com o homem. Palavra de Deus transforma nossas vidas Nós servos de Deus precisamos cada dia conhecer mais a palavra de Deus, o conhecimento da Palavra de Deus, transforma nossa vida pessoal profissional e espiritual é uma necessidade do Cristão conhecer a essência. A Universidade da Bíblia, organizou o curso de Bacharel em Teologia, que capacita o Cristão esse conhecimento, um curso completo que o aluno recebe e estuda através da internet, no conforto de seu lar, sem pagar mensalidades, e em poucos meses, está capacitado. Enriquecido da Palavra de Deus, enriquecido em Transformação Divina, forte para levar aos que tanto necessitam, ensinamentos. Na sua Igreja e em qualquer lugar trazendo novas almas para Jesus Cristo.

FONTE DE PODER

O Espírito Santo não é entusiasmo, compaixão ou bravura. Ele pode estimular tais emoções, mas ele mesmo é uma pessoa. Ele determina agendas (Atos 16:6), distribui dons espirituais (1 Coríntios 12:7-11), e consola (João 16:7). Jesus prometeu “ele vive com vocês e estará em vocês” (João 14:17). Hóspede ocasional? De jeito nenhum. O Espírito Santo é um hóspede permanente nos corações dos seus filhos. Na medida em que a história de Deus se torna nossa história, o poder dele se torna o nosso poder. Então, por que será que sofremos quedas de força? Viramos para ele para nos ajudar a começar, depois tentamos continuar pelo nosso próprio poder. A mesma mão que empurrou a rocha fechando o túmulo pode empurrar as suas dúvidas. O mesmo poder que mexeu com o coração parado de Cristo pode mexer com a sua fé enfraquecida. O mesmo poder que botou Satanás para correr pode e vai derrotar Satanás em sua vida. É só se manter ligado à fonte de poder.

VOCE ACREDITA EM DEUS?

Muitos leitores tem entrado em contato pedindo ajuda, por acreditarem que Deus os abandonou em meio a um deserto. Desesperados, por acreditarem que seus problemas não tem solução, há até quem pense em dar cabo a própria vida. Amados, essa não é a vontade de Deus e, muito menos, a solução que vocês buscam. A palavra de Deus é clara: há um tempo certo para todos os propósitos debaixo do céu (Ec 1:1). A verdade é que todos estamos contagiados pelo imediatismo dos últimos dias. Ninguém mais tem paciência e pior, ninguém mais cultiva essa virtude. É preciso entender que, assim como é necessário que as feridas sejam abertas para que haja cura, é necessário entender que é preciso esperar algum tempo, até que o tratamento tenha efeito. Se você fizer um corte em seu braço neste exato instante, por mais que passe todos os medicamentos indicados para a cicatrização, isso só vai acontecer após alguns dias. O tempo de cicatrização irá variar de acordo com a extensão e profundidade do corte. Assim também ocorre no mundo espiritual. Para que tenhamos um crescimento espiritual, ás vezes é necessário que sejam feitos alguns cortes em nossas vidas. Eles causam dor e a cicatrização da alma leva algum tempo, mas no fim a cura é certa, trazendo consigo a experiência, a maturidade e o melhor de tudo: a intimidade com Deus. Talvez você esteja se perguntando: o que faço agora? Por que isso aconteceu justo comigo? A questão é que não se trata de você ou de algo que você tenha capacidade de fazer. Algumas vezes a solução do problema está bem distante de suas mãos. Sim, você terá que abrir mão do controle. (Clique aqui e para ler o artigo Não desanime). Mas abrir mão do controle não é sinal de desistência ou fraqueza e sim de confiança em Deus. A primeira vez que li o antigo testamento eu me surpreendi bastante com a atitude incrédula dos hebreus. Mesmo tendo presenciado o mar se abrir, o maná descer do céu, a coluna de fogo durante a noite e a nuvem durante o dia, mesmo tendo presenciado o constante amor de Deus eles apostataram da fé e seguiram atrás de outros deuses. Eu critiquei duramente aquela conduta e pensava que se fosse eu no lugar deles e tivesse visto o que eles viram, jamais abandonaria Deus. Eu acreditava realmente que a maioria dos cristãos de hoje em dia seria mais fiel a Deus se presenciasse maravilhas daquela magnitude. Foi quando Deus me disse: "Filha, a todo tempo eu me manifesto aos meus filhos. São eles que não querem ver ou ouvir a minha voz. A geração de hoje presenciou e presencia, diariamente milagres ainda maiores do que aquela geração que foi retirada do Egito, e ainda assim me negligenciam." Num primeiro momento, foi difícil aceitar essa exortação de Deus. Mas parei por um instante e analisei quantas manifestações de Deus eu já havia presenciado. Foram muitas. E ainda assim, eu acreditava que as que estavam no velho testamento eram maiores... Nós seres humanos somos assim, esquecemos com facilidade as coisas boas que recebemos e seguimos enfatizando as ruins. Pare um instante e reflita em todas as coisas boas que Deus já fez para você e aqueles que estão ao seu redor. (Clique aqui para ler o artigo Um dia para o Senhor). Tenho certeza que após alguns instantes irá se recordar de várias, mas, caso não se recorde eu falarei apenas uma, que vale por todas as outras: mesmo sendo rejeitado por nós, Deus enviou o seu único filho para morrer na cruz, como expiação de nossos pecados. Talvez não compreenda exatamente a magnitude desse gesto, então imagine: em um país distante, você está em uma rua e, sentindo fome, rouba algumas coisas para comer e é flagrado em pleno delito. A pena para roubo é a morte. No entanto, enquanto você está sendo levado para o local da execução, um desconhecido se oferece para ser executado em seu lugar. Alguém que você nunca viu, alguém que você não tem amizade alguma e sequer teria amizade. Alguém que é inocente, mas que, para te salvar, se entregou a morte. Ele não se importou com a sua culpa, ele não se importou com o fato de você não ser amigo dele, ele apenas te amou com toda a profundidade de seu ser. Foi isso que Jesus fez por nós. Ele não precisaria fazer mais nada a nosso favor, pois sofreu muito por nossa causa. Mas ainda assim, ele tem prazer em cuidar de nós, dia após dia. (Clique aqui para ler o artigo A graça divina e Deus tem muito mais para você). Portanto, é preciso cultivar a paciência. Esperar em Deus é o melhor. O desespero não nos leva a lugar algum, apenas nos afasta de Deus. Não devemos ser como aquela geração murmuradora, pois por causa da murmuração eles levaram quarenta anos para atravessar um deserto, sendo que o tempo para percorrer aquela distância era de apenas dez dias. Sua murmuração prolonga sua travessia pelo deserto. Que todos os dias a nossa postura seja paciente e confiante em Deus e que não sejamos influenciados por nossos problemas para murmurar contra o Pai, pois está escrito: Em tudo dai graças. (1 Ts 5:18)

domingo, 29 de janeiro de 2017

ESCREVENDO PARA DEUS

Amado Deus, o Senhor nunca disse que a caminhada seria fácil. O Senhor avisou que as aflições viriam. Mas não imaginei, Pai, que seria tão difícil, tão doloroso e até mesmo, desesperador caminhar pela porta estreita. Quantas vezes, Senhor, o medo foi tão intenso que me impediu, até mesmo, de me mover. Quantas vezes, Senhor, chorei lágrimas amargas, desesperadas, sem expectativa de solução. Quantas vezes, Senhor, tive vontade de sumir, matar e morrer. Eu sempre soube que o Senhor era comigo, mas não entendia sua inércia. Me perguntava quanto o Senhor se levantaria do trono para me livrar daqueles que tentam me destruir. Tentei agir por mim mesma. Tentei fazer do meu jeito. O resultado foi mais dor, sofrimento e desespero. Minha oração era sempre a mesma: por quê? O que fiz? O que deixei de fazer? A tua resposta era sempre o silêncio. Pelo menos era o que eu achava... Eu sabia que todas as respostas que eu precisava estavam na tua palavra, mas eu lia, buscava e nada encontrava. Era inútil, eu não entendia nada. Eu tentava gritar, para extravasar a dor, mas não conseguia. Queria apenas uma palavra de carinho, tua, Senhor. Sentir tua presença, teu abraço, o calor do teu Espírito para seguir avante, mas só o que eu sentia era o abismo se abrindo sob os meus pés, devorando todos os meus sonhos, conhecimentos, minha vida! O que fazer, Deus, quando se conhece o mundo do lado avesso? O que fazer quanto tudo que se conhece, espera e acredita muda da noite para o dia? A certeza desaparece. A segurança não existe. A justiça se rende a injustiça. O que fazer? Foi quando me lembrei que o meu Deus entende todas as minhas dores. Ele foi humano como eu. Carne como a minha carne. Ele foi rejeitado, humilhado, traído e injustiçado. Ele chorou e se desesperou como eu. Suou sangue! O meu amado Jesus conhece cada centímetro das minhas dores, pois viveu todas elas. E isso não foi em vão, havia um propósito: salvar a minha alma. Foi por amor a mim, Jesus, que o Senhor viveu tudo isso, mesmo com toda a minha imperfeição. Obrigada. E se o próprio Cristo sofreu calado, para cumprir a vontade do Pai, por que acreditei que comigo seria diferente? Afinal, não foi essa a minha escolha: seguir a Jesus? É, Pai, infelizmente não temos a dimensão do tamanho do significado da frase "eis-me aqui". Acho que agora tenho uma noção um pouco melhor. Mas sei que, não importa qual seja o teu propósito, ele irá se cumprir e o Senhor não entrega cruz maior do que nossas forças possam suportar. Meus ombros estão feridos pelo peso da minha cruz. As pernas estão cansadas. Ás vezes perco o fôlego. Mas o Senhor me diz para continuar a caminhada. Ainda não é tempo de descansar. Eu entendi que, apesar da dor, do medo e da incerteza, somente Deus tem poder sobre minha vida. E se o Senhor permitiu que eu fosse refinada pelo fogo eu sei que o mesmo Espírito que agiu em Jesus, para cumprir sua missão na cruz, agirá em mim para alcançar a vitória. Quanto estou fraca eu SOU forte, pela força do teu Espírito. Te agradeço, Pai, por me sustentar. Por entender o meu medo. Por ignorar todas as minhas reclamações. Por não ser indiferente aos meus gemidos de dor. Por me ensinar o que é te servir verdadeiramente. Obrigada, Deus, por me ensinar o que é fé e confiar no impossível, quando os olhos humanos não podem ver a saída. Obrigada, Deus, por me ensinar que não preciso estar no controle e que algumas vezes não estarei mesmo, nem que eu queira. Obrigada. Minha oração agora é apenas uma: capacita-me, Senhor para te servir. Eis-me aqui.

DEIXA DEUS TE USAR

Era uma vez um lindo jardim no coração do Reino do Oriente onde, ao entardecer, o Senhor do jardim saía para passear. De todos os que habitavam o jardim, o mais bonito e amado era o nobre e gracioso Bambu.A cada ano que passava Bambu ficava mais bonito e gracioso. Ele estava ciente do amor e admiração que seu Senhor tinha por ele. Ainda assim era humilde e meigo.Muitas vezes quando o Vento vinha deliciar-se no jardim, o Bambu deixava de lado a sua dignidade. Ele dançava e balançava alegremente, sacudindo-se, balançando-se, agitando-se e dobrando-se em doce abandono. Ele comandava a grande dança do jardim, e o seu Senhor ficava encantado.Um dia o Senhor se aproximou de Bambu para contemplá-lo. Com um olhar de expectativa e curiosidade, o Bambu baixou a sua cabeça até o chão em reverência para cumprimentá-Lo cheio de amor.O Senhor disse: “Bambu, Bambu eu poderia te usar.”Bambu disse: - Senhor, estou pronto, use-me como quiser. - Bambu - a voz do seu Senhor tornou-se grave - eu teria que cortá-lo. Bambu estremeceu aterrorizado. - Cortar-me? Eu, a quem você, meu Senhor, me fez o mais bonito dentre todos no Seu jardim? Cortar-me? Oh, isso não! Isso não! Use-me para fazê-lo feliz, meu Senhor, mas não me corte!- Querido Bambu - a voz do Mestre ficou ainda mais grave - se eu não te cortar não poderei te usar. Fez-se silêncio no jardim. O vento prendeu a respiração. Bambu baixou lentamente a sua cabeça orgulhosa e gloriosa. Então se ouviu um sussurro. Bambu respondeu: - Senhor, se você não pode me usar a menos que me corte, então seja feita a Sua vontade, corte-me. - Bambu, querido Bambu, eu também terei que cortar as suas folhas e ramos.- Senhor, Senhor, me poupe! Corte-me e jogue a minha beleza por terra, mas o Senhor tem que cortar as minhas folhas e ramos também? - Ai Bambu; se eu não os cortar não poderei te usar. - O Sol escondeu a sua face. Uma borboleta que ouvia tudo voou para longe assustada. -Bambu estremeceu perante a terrível perspectiva e sussurrou: - Senhor, pode cortar... - Bambu, Bambu, eu terei que dividi-lo em dois e cortar o seu coração, porque se eu não cortar não poderei usá-lo. - Senhor, Senhor, então corte e divida. Então o Senhor do jardim cortou o Bambu e o jogou por terra, cortou seus ramos e o despiu das suas folhas, dividiu-o em dois e cortou o seu coração. Levantando-o gentilmente levou-o a um córrego de águas cristalinas no meio de seus campos secos.O Senhor então deitou gentilmente o Seu querido Bambu pondo uma ponta no córrego e a outra no sulco que havia na terra no seu campo. O córrego cantou as boas-vindas. A água pura e cristalina correu alegremente pelo corpo dilacerado do Bambu até os campos que esperavam ansiosos.Então se plantou o arroz e os dias passaram. Os rebentos cresceram. Chegou a época da colheita.Naquele dia, o Bambu, que outrora fora tão glorioso em sua majestosa beleza, agora se encontrava ainda mais glorioso no seu quebrantamento e humildade.Em sua beleza, ele era vida abundante. Mas quebrantado ele tornou-se num canal de vida abundante para o mundo do seu Senhor! Muitas vezes somos como o Bambu. Queremos ser instrumentos abençoados nas mãos de Deus, porém da forma como NÓS entendemos ser a melhor ou mais correta. Acontece que nem sempre os planos de Deus são exatamente os mesmos que os nossos. Muitas vezes Deus precisa que sejamos instrumentos Dele em caminhos tortuosos. Outras vezes Deus precisa nos cortar, dividir e dilacerar nosso coração, para que sua palavra de vida se multiplique em um manancial de água viva. Isso nos assusta e impede de darmos um passo maior na direção do Pai. Ficamos presos a convenções sociais, bens materiais ou até mesmo ao medo da mudança. Mas tudo isso é ilusão. (Clique aqui para ler o artigo Em busca do verdadeiro tesouro). Deus é o nosso verdadeiro tesouro! Nosso único patrimônio! Nada e nem ninguém é maior ou melhor do que Ele, então, se for necessário nos cortar, dividir, dilacerar que assim seja! Pois todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, que só tem pensamentos bons e de paz a nosso respeito. Portanto, se você deseja mesmo ser um instrumento de Deus, entregue-se a Ele sem questionar seus métodos ou forma de agir. E, chamando a Si a multidão, com os Seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz e siga-Me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de Mim e do evangelho, esse a salvará. Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Marcos 8:34-36

NÃO DESANIME

Algumas vezes nos achamos impotentes diante das situações que nos cercam. Desemprego, problemas no casamento, problemas com os filhos, dívidas, doenças, perdas, problemas com a justiça... Mesmo após buscarmos a Deus, ou tentarmos encontrar soluções, quando percebemos que a resposta não vem e nossa vida continua de cabeça para baixo nos desanimamos. Mas é exatamente aí que reside o problema: tentar manter o controle da situação. É natural do ser humano querer ter tudo sobre o seu controle, isso lhe dá segurança. É por isso que muitos não acreditam em Deus, é desconcertante conviver com alguém que não se limita ao nosso campo de visão, inteligência e capacidade de compreensão. Por isso, diante das adversidades nós começamos a nos debater desesperadamente, tentando fazer tudo o que está ao nosso alcance para estabilizar novamente as coisas. Porém Deus nos ensina que ELE tem o controle de todas as coisas, nós não. E por mais que tentemos mudar essa situação, o resultado será sempre o mesmo: o ser humano não tem o controle de todas as coisas, pois apesar de termos sido feitos a imagem e semelhança do Pai, nós não somos iguais a Ele. Somos limitados. A frustração reside, portanto, no fato de descobrirmos que ao longo de toda a nossa vida nos engamos ao acreditar que somos imbatíveis, que nossa força de vontade basta para alcançar nossos objetivos. O desânimo vem porque as coisas não acontecem da forma que queremos e entendemos como as mais corretas. Mas é preciso entender que o fato de as coisas não ocorrerem da forma como desejamos não significa que Deus não está agindo em nosso favor. É justamente ao contrário. Algumas vezes coisas ruins acontecem porque é necessário para nosso crescimento. Precisamos entender que para arrumar algo é necessário primeiro desmontar. Como arrumar um relógio sem abri-lo? Como faxinar uma casa sem colocar tudo abaixo? Como trocar um pneu sem retirá-lo do lugar? É por isso que basta mudar a perspectiva e veremos que Deus tem nos sustentado. (Clique aqui para ler os artigos Um dia para o Senhor e Olhe com os olhos de Deus). É importante entender que muitos caminhos parecem bons aos olhos dos homens, mas levam a morte; porém Deus sabe todas as coisas.(Pv 16:2) Isto significa que a possível solução que idealizamos em nossa mente, apesar de ser o caminho mais rápido, mais fácil, não é necessariamente a melhor solução para nosso problema. Deus sabe todas as coisas. Por isso é preciso ter paciência. Embora essa seja a palavra que menos desejamos ouvir na hora da aflição, o fato é que não há outra solução senão esperar em Deus. Esperar em Deus é a postura mais sensata que podemos adotar. Aquele que está se afogando afunda mais e mais, na medida em que se debate na água. Porém se ele parar de se movimentar e simplesmente boiar, ele não se afogará. O mesmo ocorre conosco. Portanto, ao invés de nos debatermos como desesperados, devemos boiar com paciência e ter certeza de que Deus age em nosso favor, mesmo que as coisas não aconteçam da forma como imaginamos. Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. (Hebreus 11:1) Então não desanime. A única ação que você precisa adotar para solucionar seus problemas é dobrar seus joelhos, orar e esperar no Senhor. Feito isto, tenha paciência. Não se esqueça que, ao contrário do pensamento popular, Deus nunca falha e também nunca tarda, chega sempre pontualmente na hora certa. Se a sua vitória ainda não está nas suas mãos é porque a hora não chegou. Mas não se preocupe, a sua hora chegará.

DESERTO

Deserto é um local onde a chuva é um evento raro. Por conta disso, a baixa umidade associada ao calor extremo fazem com que a vida humana, bem como a da maioria dos animais se torne árida e difícil. Algumas vezes passamos por situações em nossas vidas que se assemelham ao deserto. A aridez começa a tomar conta de tudo ao nosso redor, causando um sofrimento que parece ser interminável, pois não conseguimos ver, diante de nós, nem sinal da chuva de Deus. Todos nós passamos por vários desertos ao longo de nossas vidas. Na infância, na adolescência, na juventude etc. A passagem pelo deserto é algo recorrente e, quase sempre, inesperada. Isso faz com que nos perguntemos o porquê de passarmos pelo tantas dificuldades. Por mais estranho e difícil que pareça, a passagem por um deserto indica a chegada de grandes bençãos de Deus para nós. Basta olharmos a bíblia e veremos que, antes de receber uma grande benção os servos de Deus sempre tinham que atravessar um grande deserto. Por exemplo, os hebreus tiveram que atravessar o deserto do Sinai para alcançar a terra prometida: Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia, vieram ao deserto do Sinai. Ex 19:1. Elias, após desmascarar os 400 profetas de Jezabel também se enveredou pelo deserto: E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; 1 Rs 19:4. Até o próprio Jesus esteve no deserto por 40 dias jejuando e orando: Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; Mt 4:1-2. Perceba, portanto, que o deserto é um lugar de tratamento, fortalecimento e crescimento espiritual. Por exemplo, é no deserto que Deus trata nosso orgulho, pois na dificuldade percebemos que não somos autossuficientes e precisamos de Deus e de nossos irmãos. É no deserto que Deus trata a nossa cobiça, pois percebemos que os bens mais essenciais da vida não podem ser comprados. No deserto aprendemos a ter mais compaixão pelo próximo, pois sentimos na pele como é doloroso passar por alguns obstáculos. E tantas outros conhecimentos nos são acrescentados em meio ao deserto. O deserto é, portanto, uma providência divina para tratar nosso eu interior, fazendo com que nos tornemos pessoas melhores e capacitadas para lidar com todas as bençãos que Deus quer nos entregar. Passar pela aridez do deserto é cansativo, difícil, dolorido. Mas a recompensa é e sempre será um ser humano melhor, que sabe batalhar, que sabe superar seus próprios limites. Então, se você está passando por um deserto nesse momento, tenha calma. Confie no Senhor e se esforce para aprender tudo aquilo que Ele quer te ensinar, pois quanto mais rápido aprender, mais rápido sairá do deserto. E sabe o que é melhor em tudo isso? Que após sair do deserto, Deus entregará grandes presentes em tuas mãos. Deserto, então, além de local de aprendizado, é local de agradecer e glorificar a Deus.

sábado, 28 de janeiro de 2017

QUANDO TUDO PARECE ESTA PERDIDO

Primeiramente é indispensável esclarecer uma coisa: nada nunca está perdido. Nunca se deixe abater pelas circunstâncias da vida. Não importa o que você está passando, Deus está sustentando você. Talvez nos momentos difíceis o desespero não permita que seus olhos carnais enxerguem a realidade dos fatos. Mas após as lágrimas, após o susto, pare um minuto, respire e olhe ao redor. Deus está aí com você, providenciando o escape dessa provação. Acredite, você é privilegiado. Ninguém está livre de passar por dificuldades, mas aquele que volta os seus olhos para o Senhor tem a vantagem de ter a presença do Pai ao seu lado. E não há nada melhor do que receber o afago de Jesus Cristo. Não há nada comparado ao consolo vindo direto do Espírito Santo. É dolorido passar pelas provas da vida? É sim, mas Deus vai tratando e curando cada ferida aberta, basta permitir que Ele faça isso. Parece que não há solução? Não importa qual é o teu problema, Deus te dá a solução. Ele é o Deus soberano, criador dos céus e da Terra, para Ele não há barreira, não há limite, não há impossível. Portanto, não se intimide. Levante a cabeça e encare de frente a tua dificuldade, pois Deus é contigo. Ele já mandou anjos diante de você para lutar em teu favor. Creia, a vitória já é sua. Mesmo que você ache que a batalha está perdida, mesmo que pareça que gigantes se levantaram contra você, permaneça firme, siga adiante, pois Deus irá derrubar o Golias. Em Cristo Jesus somos mais do que vencedores. MAIS DO QUE VENCEDORES.

SONHO

Restaura, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe (Salmos 126.4). O Neguebe não é um rio, nem nome de homem, mas a denominação de uma região desértica, que fica no sul da Palestina, abaixo da linha das cidades de Belém e Hebrom. Durante a estação chuvosa da região, especialmente na fase quando caem as chuvas torrenciais ou chuvas serôdias, as águas escorrem pelos montes até atingirem o deserto do Neguebe. As águas abundantes formam vários riachos que regam a área seca e, em poucos dias, o lugar que era feio, solitário e sem vida ganha outro aspecto. Os campos tornam-se úmidos e floridos, cobertos pela vegetação. A vida do lugar é restaurada. Os animais retornam e a paisagem torna-se bela. Com essa figura na mente, em meio ao louvor e gratidão, o salmista resolve orar intensamente pela continuidade da obra de restauração do Senhor. Mas, por que devemos orar? Devemos orar, pois oração é relacionamento. Deus inventou a oração e a instalou em nós. William James disse que "a razão pela qual oramos é que simplesmente não podemos evitar a oração". De verdade, todos temos a intuição de buscar a Deus por meio da oração. Prova disso é que clamamos intensamente em momentos de extremo perigo. Mas, ao invés de enxergar a oração como uma disciplina, um sacrifício, ou um esforço para se obter um prêmio, devemos compreender que a oração é o desenvolvimento de um relacionamento natural com Deus. Esse ponto de partida é libertador, pois deixa de lado as muitas regras e modelos que impomos a nós mesmos, nascendo a perspectiva de um relacionamento prazeroso, verdadeiro, às vezes, de lutas e entraves. Como disse Tim Stafford: "Não oramos para contar a Deus o que ele não sabe, nem para lembrá-lo do que esqueceu. Ele já cuida de tudo aquilo pelo que oramos. Quando oramos, ficamos perto de Deus." Vale a pena nos relacionar! Devemos orar, pois precisamos do Senhor. Esse reconhecimento de dependência exige humildade da nossa parte. Aliás, não existe relacionamento com Deus com um coração soberbo. Humildade, contudo, não é autoestima negativa, mas a constante escolha de dar crédito a Deus, não a si mesmo; de depender de Deus, não de si mesmo; de voltar seus olhos para Deus, não para si mesmo. Humildade não significa se rastejar perante Deus, mas ter um vislumbre do quanto somos pequenos diante da sua grandeza. Somente por causa da humildade é que posso enxergar e admirar "quem Deus é". O coração humilde também permite que eu enxergue "quem sou eu". Oro porque preciso, porque dependo, porque sou frágil, porque sou vulnerável, porque sou pequeno, porque sou pobre e necessitado. A humildade reflete a verdade com precisão. O orgulho é mentira e engano. Vale a pena nos humilhar! Devemos orar, pois a oração nos insere na ação de Deus. Existem diferentes perspectivas da função da oração. O pagão dá ordens aos deuses e controla a ação. O hindu entrega-se passivamente à fatalidade e é controlado pela ação. Mas o cristão entra no que foi iniciado por Deus, participando da ação. A Bíblia nos ensina que a oração é o convite que o Senhor nos faz para nos relacionarmos com ele e participarmos da ação que ele iniciou. Não comandamos Deus, nem nos anulamos, mas nos envolvemos ativamente no curso da história. A resposta do Senhor poderá ser "sim", "não", ou "espere". Seja qual for, ele não ignora nossa oração. Seja qual for, ele nos permite participar dela. Seja qual for, sempre será a melhor. Isso deve gerar em nós um coração cheio de confiança e fé. Vale a pena orar! Já fomos restaurados, mas ainda existe uma obra em curso em nossa vida. Não importa o tamanho do deserto que enfrentamos, assim como nosso Deus promove as torrentes no meio da região árida e seca do Neguebe, ele pode derramar chuva sobre nós.

PERDÃO

De perdão em perdão... Jo 4.13-26 - O diálogo! - Uma leitura! Jesus: Eu sei que esse poço de Jacó é, em si, um milagre, mas quem beber dessa água tornará a ter sede, já, quem beber da água que lhe estou oferecendo, nunca mais terá sede. Essa água se tornará uma fonte, em si, a jorrar pela eternidade afora. Samaritana: Me dá dessa água para que eu não tenha de vir mais aqui buscá-la. Ainda mais debaixo deste sol escaldante. Ela estava com algum problema com sua comunidade e, por isso, não podia ir com as demais mulheres a buscar água, daí, tinha de vir no horário do almoço. Parece que ela desconfiava de que Jesus, de fato, estava falando de algo, talvez de cunho espiritual. Sua pergunta forçava Jesus a deixar claro o que quer que fosse. Jesus: Vá buscar o seu marido e volte, que eu lhe falo. A impressão primeira é a de que Jesus está usando a lógica dos rabinos, de que só se pode comunicar a Palavra para os homens. Parece, mas não o é, porque se esse raciocínio tivesse preponderado, nenhum diálogo haveria, desde o começo. Samaritana: Eu não tenho marido. Ao dizer isso, a mulher coloca Jesus numa situação critica: é como se ela lhe tivesse respondido - não tenho marido, se quiser falar comigo, tem de ser desse jeito mesmo. E aí se revela a intenção de Jesus, a de manifestar-se. Jesus: Você está certa, você já teve cinco maridos, mas este, com quem agora vive, não é seu marido. Você disse a verdade! Samaritana: Vejo que você é profeta. Nossos pais disseram que deveríamos adorar a Deus neste lugar, e vocês dizem que devemos adorar em Jerusalém. Tem-se a impressão de que ela está mudando de assunto, mas ela não o está. No contexto da época, adorar era ir até o Templo para oferecer um sacrifício que, uma vez aceito, obteria o perdão de Deus. Adorar era pedir perdão. O diálogo, portanto, ficaria assim: Samaritana: Vejo que você é profeta. Eu sei que tenho de acertar isso com Deus, nossos pais disseram que era aqui que se pedia perdão a Deus, mas vocês dizem que é em Jerusalém que se deve pedir perdão. Onde se pede perdão a Deus? Jesus: É em Jerusalém que se pede perdão a Deus, porque a salvação vem dos judeus, e nós adoramos o que conhecemos, e vocês adoram o que não conhecem. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores pedirão perdão ao Pai em todo o momento, em si mesmos, em todo o lugar, e serão perdoados. Porque são estes adoradores que o Pai procura, porque o Pai é Espírito, está em todo o lugar, e importa que aqueles que reconhecem a Sua honra lhe peçam perdão em todo o tempo. Samaritana: Quer dizer que eu posso pedir perdão em qualquer lugar, a qualquer hora? Mas, e o Templo? Jesus: O Templo é você. Samaritana: Então Deus pretende mudar de endereço, e, agora, quer morar nas pessoas? Jesus: Exatamente, Deus é Espírito e quer morar no espírito das pessoas. Samaritana: Mas, e o holocausto, o sacrifício? Jesus: O sacrifício sou eu. Samaritana: Bem, o que você está dizendo é muito diferente. Eu estou aguardando o Messias, o Salvador, quando ele vier nos explicará todas as coisas. Jesus: Eu sou o Messias. Eu sabia que você estava me esperando e vim vê-la. Eu marquei esse encontro com você. Adorar a Deus é pedir perdão. Tudo o que dizemos a Deus é insuficiente para honrá-lo. Mas quando lhe pedimos perdão, o adoramos, porque admitimos que Ele está certo, não nós. E lhe pedimos perdão, não apenas por nossos desvios morais, mas por nosso jeito de ser e de viver. Os do Antigo Testamento esperavam o fim de semana para prestar culto, para pedir perdão, reconhecendo que Deus estava certo. Honrando-o, portanto. E só podiam fazê-lo no Templo de Jerusalém. Os do Novo Testamento têm Deus morando em si, por isso podem, a qualquer hora, honrá-lo com o seu pedido de perdão. Passam toda a semana em culto, e usam o final de semana para, com os demais Templos de Deus, celebrar a semana de culto. Os do Antigo Testamento partiam de seu pecado para o Templo, onde ofereceriam o sacrifício, que, uma vez aceito, lhes garantiria o perdão. Os do Novo Testamento partem do holocausto aceito previamente e para sempre - o sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus, para o pedido de perdão, na certeza de que ao confessarem os seus pecados, Deus, fiel ao sacrifício, e reconhecendo que a justiça foi, no sacrifício, satisfeita, perdoará e tornará puro o pecador, como se ele não houvesse pecado (1 Jo 1:9). O pedido de perdão é precedido por arrependimento. De perdão em perdão, somos transformados em pessoas parecidas com Jesus, porque o Espírito Santo vai nos revelando onde estamos desonrando a Deus e, então, a partir de nosso arrependimento e consequente pedido de perdão, Ele nos transforma à imagem do Senhor (2 Co 3.18).

CIUME NÃO É AMOR

Se quisermos dar um golpe mortal na violência contra a mulher, precisaremos analisar em profundidade a situação que permite que as ações violentas ocorram. Embora conscientes de que muitas variáveis estejam envolvidas nestes processos, faremos um "zoom" num aspecto que se destaca como relevante o suficiente para merecer atenção especial, o ciúme. Para esclarecer o termo ciúme, neste momento, o definiremos como o sentimento doloroso de ameaça de perda de algo que se possui. Na opinião de muitos o ciúme é natural, normal e inclusive inevitável. O que importa aqui não é a natureza da emoção em si e sim o que se faz com ela. Como qualquer outra emoção, pode ser bem ou mal utilizada. Os comportamentos dos casais que vivem a violência, psicológica ou física, mostram que, na base dela há a crença de que "o ciúme é sinal de amor"; às vezes, até mais do que isto, ele é visto como uma grande prova de amor, como se fosse parte integrante e inseparável desta vivência. Vale observar que isto abre uma grande brecha: este princípio faz com que a hostilidade gerada pelo ciúme se torne tolerável. Esta análise cabe perfeitamente para os dois sexos, já que o ciúme não é característico de um só, mas usaremos aqui o exemplo do homem como sendo o ciumento, já que o tema em questão é a violência contra a mulher. O homem que usa o seu ciúme para hostilizar alguém, a quem diz amar, está sendo, no mínimo, absolutamente incoerente. Pode-se afirmar que lhe falta competência emocional para não permitir que esta emoção prejudique o relacionamento, mas olhando por outro ângulo, também se pode inferir que ele esteja se aproveitando da crença geral de que o ciúme é normal, aprovável e até desejável, para buscar ter poder e influência sobre o comportamento da sua parceira afetiva. Prova disto acontece quando, a partir disto, ele passa a exigir mudanças dela e até a culpa pelo seu mal-estar e sofrimento. E, numa competição de poder perigosa com ela, ele, de ameaçado pela perda, passa agora a ameaçar, utilizando-se de várias artimanhas para confundir e dominá-la. Aqui entramos no terreno da hostilidade, da tortura psicológica. Esta é uma armadilha que pode aprisionar e levar o casal cada vez mais para o caminho da violência, até o fundo do poço. A realidade mostra que o jogo do ciúme só acontece com os pares, não individualmente. Então, como se manifesta o outro lado, o da mulher? Muitas vezes, nota-se que ela entra na autodefesa ferrenha, mostrando sua dificuldade em enxergar o jogo dele, não percebendo que, agindo assim, já escorregou para o papel da vítima. Assim, o parceiro, no lugar de vilão, se sente por cima e o jogo se instala na relação. Noutros casos, ela age de modo a se aproveitar do ponto vulnerável do parceiro, provocando realmente o seu ciúme, como que numa brincadeira cruel de "quem domina quem aqui". O pior que a mulher pode fazer, no sentido de caminhar inexoravelmente para a violência e talvez isto seja o mais comum, é ceder ao domínio do parceiro, tentando mudar o próprio comportamento de acordo com a vontade dele, numa tentativa vã de conseguir fazê-lo se sentir seguro, para agradá-lo, ou aplacar a sua ira. Em todas estas respostas ao ciúme, o jogo tende a ser perpetuado, porque faz com que o homem se sinta mais poderoso na relação, num jogo que se torna cada vez mais violento e perigoso. A mulher que está nesta situação pode sair deste círculo vicioso observando-se e decidindo não mais compactuar com o jogo, por exemplo, sendo indiferente, ou seja, agir pensando: "a loucura é dele e eu não tenho que me envolver com isto. Que brigue e esperneie sozinho". Para isto, ela precisa se esforçar para não ceder ao comando do parceiro, não se defender ao notar que tenta explicar e não está sendo ouvida. Além disto, naturalmente não deve provocá-lo, alimentando o ciúme dele. Agindo assim, ela convidará o parceiro a atuar de forma mais adulta e eficaz para o casal. Se houver realmente amor da parte dele, a tendência é de esvaziar a importância e a força do jogo. Mas, talvez algumas mulheres temerosas considerem a possibilidade de ele resistir a mudar e insistir em jogar, ou seja, de ir embora, para procurar outra pessoa que compartilhe "da loucura dele". Isto é realmente possível, mas, pensando no flagelo da violência que pode ocorrer no futuro, se ele for embora, não será muito melhor? O ideal e mais preventivo para a mulher é não entrar no jogo. Abrir mão da crença, absolutamente frágil, de que o ciúme é sinal de amor é uma forma bastante inteligente e eficaz, porque mesmo que o ciúme surja naturalmente, através da insegurança de quem ama, querer destruir alguém nunca será normal. Por isto, a hostilidade é um ótimo sinal do início deste jogo cruel. Cabe a ela estar atenta e preparar-se para conseguir ser firme o suficiente para impedir o avanço do jogo e da dominação. Isto sim é uma grande vitória! Dependência emocional: a base da relação violenta No último século, houve importantes mudanças no mundo ocidental, que resultaram numa razoável independência financeira e maior individualidade da mulher. Porém, houve uma defasagem nesta evolução, com a manutenção da crença compartilhada de que pessoas precisam da companhia, da atenção e do amparo umas das outras, como se fossem frágeis por natureza. Isto resultou na manutenção da imaturidade emocional de muitos adultos, especialmente no ambiente familiar, o que é definido como dependência emocional. E por que isto é um problema? Porque quanto mais severa a dependência, mais a pessoa tende a colocar as suas possibilidades de escolha e ação nas mãos do outro. Um segundo motivo é que, assim como a criança se fixa na mãe, o dependente tende a se fixar num companheiro, como se este fosse a sua salvação e passa a exigir que este supra as suas necessidades. Além disto, ele sofre de baixa auto-estima, sentimento de inferioridade e de não merecimento, baixa autoconfiança, pouco autoconhecimento e incompetência para administrar as próprias emoções etc. Sintetizando, esta é uma composição "altamente explosiva", pois suas consequências nas relações, especialmente nas afetivas, podem ser graves. A prevalência é maior entre as mulheres porque elas aprendem a dar mais importância às relações desde criança. No início de um namoro, a dependência pode parecer natural, inofensiva e até mesmo agradável. Num plano consciente ou não, esta mulher tem a expectativa de ser cuidada e protegida pelo parceiro, ou seja, deposita nele as funções de um pai, o que demonstra sua imaturidade. Mais adiante, um sinal do distúrbio se dá quando ela frequentemente faz jornada dupla de trabalho, tendo que cuidar da casa, dos filhos e da alimentação da família, além do seu trabalho externo. Este é um exemplo de quanto o machismo ainda está presente na sua intimidade. Mas, o que explica isto? Por que esta mulher não negocia firmemente com seu companheiro a administração da casa e da família? Parece um direito tão óbvio! Aparentemente, ela nem se dá conta de quanto compactua com o machismo, oferecendo estas vantagens ao companheiro. Analisando-se, nota-se que este esforço ou sacrifício já é um fruto da dependência emocional, da sua crença de que precisa daquele homem para ser feliz e do seu medo de perdê-lo. Isto também faz com que ela ceda a outras vontades, jogos ou imposições do companheiro. Assim, colocando-se como dependente ou infantil, ou seja, numa posição hierarquicamente inferior na relação, ela abre uma brecha perigosa para o abuso de poder por parte do parceiro, isto é, o início do processo da violência psicológica e/ou física. Por outro lado, o preço que ela cobra para ceder tanto são as exigências citadas anteriormente, de cuidados, proteção, fidelidade e amor. No entanto, ele tem condições de supri-la? Observando-se a dinâmica do homem que se torna violento na relação afetiva, o que talvez seja mais difícil de notar, especialmente no início da relação, é que ele também é emocionalmente infantil. O fato é que ele assume defensivamente um papel de superior ou arrogante, visando justamente esconder esta fragilidade ou dependência. No entanto, uma análise mais acurada mostra que ele também vive a crença de precisar "daquela mulher" para se sentir bem e seguro. Um sinal desta dependência é o processo constante de dominação da parceira à sua vontade. Quando ela cede, ele se sente confortável, o que funciona como prova de que ela continua nas mãos dele e vai continuar atendendo às suas necessidades. Porém, o alívio é momentâneo, pois a insegurança dele vai ressurgir e ele vai pedir outra prova. O processo vai se agravando, especialmente quando ela "acorda" e tentar escapar das suas garras. Por tudo isto, nota-se então que ele, não só não tem condições psicológicas para suprir sua companheira, como funciona como egoísta e carrasco, para manter este status de comandante e superior na relação. As consequências destes desencontros entre expectativas e ações são muitas frustrações, confusão, sentimento de injustiça, medos, ressentimentos, conflitos, ódio, hostilidades, desespero, competição pelo poder ou pela posse desta mulher e um contexto absolutamente favorável à violência física. Quando a situação chega a este nível de gravidade, o mais comum é que os dois sofram de séria dependência emocional e isto explica por que nenhum deles consegue sair da relação doente, mesmo quando notam que ela pode levá-los a um fim desastroso. A boa notícia é que é possível curar este distúrbio. Para isto, uma pessoa precisa reconhecer que o problema está em si mesma e procurar ajuda através de livros sobre o tema da co-dependência, de psicoterapia especializada, de um grupo de mútua ajuda como o MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas) etc. Um passo fundamental é que deverá aprender a tirar o parceiro do centro da sua atenção 24 horas por dia e a centrar-se mais em si mesma e a suprir as suas necessidades de cuidados e de realização com seus próprios recursos, em vários aspectos da vida, não só amoroso e familiar. Ela iniciará um caminho de autodescoberta, especialmente do seu próprio poder para sentir mais prazer em viver momentos sem seu parceiro, sozinha ou com outras pessoas. A saída está em permitir o amadurecimento emocional, responsabilizando-se pela própria vida e não pela do outro, comprovando que uma pessoa pode viver bem sozinha. Uma pergunta-chave que ela passará a fazer, quando se sentir desconfortável, é "o que posso fazer por mim?". diferentemente da ladainha mental anterior de "o que ele(a) deve fazer por mim?". Enfim, o roteiro para sair desta relação violenta é a pessoa retomar o seu poder para se cuidar, assegurar-se em si mesma e achar seus próprios caminhos para tornar-se realmente realizada. Assim, tornando-se emocionalmente independente e adulta ela não mais precisará da companhia, da atenção e do amparo de um parceiro e sim quererá usufruir destes aspectos de um bom relacionamento porque são muito bons e saudáveis.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

PONTES SIM,ABISMO NÃO

Somos construtores de pontes, não cavadores de abismos. Somos ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e não de afastamento delas. Somos um só corpo e membros uns dos outros. Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele. Para isso, precisamos tomar algumas medidas. Em primeiro lugar, reconhecer que somos falhos e erramos uns com os outros. Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e tropeçamos em muitas coisas. Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos intencionalmente. A vida cristã não nos dá uma imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os outros não anula o fato de que somos uma só família e um só rebanho. O apóstolo Paulo admite que na igreja há momentos em que temos queixa uns dos outros. Em segundo lugar, reconhecer que o caminho do arrependimento e do perdão é a única forma de construir pontes em vez de cavar abismos. Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de pedir perdão. Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão. Somos a comunidade dos perdoados e dos perdoadores. Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado. Quem não perdoa adoece emocional e fisicamente. A Bíblia diz que precisamos perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou. Esse perdão deve ser imediato, pleno e definitivo. O perdão sara as feridas, restaura os relacionamentos, produz comunhão e glorifica a relacionamentos, produz comunhão e glorifica a Deus. Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional. É tempo de construirmos pontes em vez de cavarmos abismos em nossos relacionamentos dentro da nossa família e da igreja. Em terceiro lugar, reconhecer que Deus nos chamou para sermos ministros da reconciliação. Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o próximo. Nós fomos vocacionados para construirmos pontes em vez de cavarmos abismos. Os filhos do Reino são pacificadores e os pacificadores são chamados filhos de Deus. A Bíblia diz que o amor cobre multidão de pecados. Quem ama busca a reconciliação. Em quarto lugar, reconhecer que nenhuma vitória tem gosto de vitória se a comunhão fraternal é quebrada. A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado, de aproximar o que foi afastado. Paulo diz: "no que depender de vós, tende paz com todos os homens". Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo. Ele não revidou ultraje com ultraje. Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo. A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão dentro da igreja, Satanás leva vantagem sobre nós. Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, a perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou e a construirmos pontes em vez de cavarmos abismos.

SUPERAR

A palavra de Deus para Josué é a palavra de Deus para nós. “Seja forte e corajoso” (Josué 1:6). Não tenha medo diante das suas aflições. Tome possa da terra que Deus lhe Deu. “Então o SENHOR disse a Josué: ‘Saiba que entreguei nas suas mãos Jericó, seu rei e seus homens de guerra’.” Deus não disse “Josué, tome a cidade.” Deus disse “Josué, receba a cidade que eu tomei.” Josué não foi adiante esperando ser vitorioso. Ele sabia que Deus já tinha a vitória. O mesmo pode ser dito de você e seu desafio. Deus não diz, Roberto, vença seu hábito. Ele diz, Roberto, eu venci os hábitos da sua vida. Receba a bênção da vitória. A pergunta não é: você vai superar? A pergunta é quando você superará? A vida sempre trará desafios. Mas Deus sempre nos dará força para encará-los.

DEUS PODE

Quando você se sente desamparado, para onde pode virar? Eu sugiro que você vire para uma das mensagens mais intrigantes de Jesus sobre oração. Lucas conta a história de um vizinho persistente buscando pão emprestado à meia noite. Imagine que é você quem está tocando a campainha. A porta abre. “O que está fazendo aqui?” ele pergunta. Você responde “Um amigo meu chegou para visitar e eu nada tenho para ele comer.” Finalmente, ele lhe leva para a dispensa dele. E, como resultado, sua visita surpresa não terá que ir para cama com fome. Tudo porque você pediu ajuda por outra pessoa. Isso é a oração intercessora na sua forma mais pura. Essa oração chama a atenção de Deus. Se até seu vizinho emburrado e descontente te ajuda, quanto mais Deus poderá fazer?

ATITUDES

Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura. Provérbios 12:18 Uma das coisas mais poderosas que podemos fazer para melhorar as estações do nosso casamento é optar por uma atitude vencedora. Como é possível fazer isso? Primeiro, devemos admitir a existência de nosso pensamento negativo, essa atitude pode ser um catalisador que dá início a uma mudança de estação em seu casamento. Enquanto pensar negativamente, você nunca será capaz de optar por uma atitude vencedora. O segundo passo é identificar as caracteristicas positivas de seu cônjuge, mesmo se isso for difícil. Você pode obter ajuda até mesmo de seus filhos, perguntando: "Quais são as coisas boas de papai e mamãe?". Terceiro, depois de ter identificado essas características positivas, agradeça a Deus por elas. Quarto, comece a expressar apreciação verbal a seu cônjuge pelas coisas positivas que você observa. Estabeleça um objetivo, como fazer um elogio por uma semana durante um mês. Então passe a fazer dois elogios por semana, depois três, e assim por diante, até que esteja fazendo um elogio por dia. O livro de Provérbios tem muito a dizer sobre a importância das palavras. Provérbios 18:21 diz: "A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte". Provérbios 12:18 fala sobre palavras que trazem cura. Provérbios 15:4 diz que as palavras amáveis são "árvore de vida". Você dará nova vida a seu casamento quando substituir a condenação e a crítica por elogos e palavras de afirmação.

UM HOMEM FÉ-NATICO

O que você pensa sobre Deus? E o que você pensa sobre quem crê em Deus? Se você perguntar para as pessoas na rua: "O que Deus é para você?", muitas responderão: "Ah, Deus é tudo". Será que essa resposta é realmente verdadeira ou é apenas uma forma de fugir de uma conversa mais profunda sobre fé e sobre Deus? Outras pessoas ainda dizem que você deve ter fé, mas não pode ser fanático. O que é ser fanático? Se ser fanático é ter uma fé incomum, então precisamos entender o que é fé. Hebreus 11:1"1Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem." Observe que a fé não se baseia naquilo que se pode ver, mas sim na total convicção de que aquilo que se espera em Deus realmente acontecerá. Porém, por que é tão difícil crer? A resposta é simples: porque queremos ter o controle de todas as situações, desejando saber exatamente o que, quando e como tudo vai acontecer, porém Deus não quer que nos preocupemos excessivamente com tantas coisas. Ele deseja que confiemos n'Ele de todo coração, de forma que possamos descansar na certeza de que Ele nos ama, cuida de nós e trabalha continuamente em nosso favor (Isaías 64:4). Exemplo de fé! Abrão vivia na terra de Ur dos Caldeus em meio ao paganismo e Deus o chamou para sair da terra em que vivia para habitar em uma terra que Ele ainda lhe mostraria. Abrão recebeu ainda uma promessa de que, a partir dele, existiria uma grande nação e, além disso, nele seriam benditas todas as famílias da terra (Gênesis 12:1). A vida de Abrão ficou fácil depois disso, não é? Não, não ficou. Sua mulher, Sarai, era estéril. O tempo foi passando, passando e passando, e nada de filhos. Até que Sarai, em uma atitude nada sábia e totalmente precipitada, teve a ideia de facilitar as coisas. Se o problema era ter filho, então ela arrumou uma solução, sugerindo que Abrão concebesse o filho com sua serva egípcia, mostrando que o ser humano deseja ter controle sobre todas as coisas. Abrão, ansioso e equivocado, aceitou a sugestão de Sarai, mas o filho gerado não era o filho da promessa de Deus. Deus não queria simplesmente que Abrão tivesse um filho, mas sim que confiasse totalmente n'Ele, mesmo sem saber como e quando a promessa se cumpriria. Abrão reconheceu seu erro, arrependeu-se (Gênesis 17:3) e, crendo novamente na promessa, ganhou um novo nome, Abraão, que significa "pai de uma multidão" (Gênesis 17:5). Sua mulher também ganhou um novo nome, Sara, que significa "princesa". Em Romanos 4:18, está escrito que "Abraão, esperando [com fé] contra a esperança [puramente racional e humana], creu, para vir a ser pai de muitas nações". Ele não levou em consideração seu corpo amortecido de 100 anos e a esterilidade de Sara, mas esperou o cumprimento da promessa de Deus, que veio com o nascimento de Isaque. Abraão confiou totalmente em Deus, ele era um FÉ-NÁTICO. Creia você também no impossível do único e verdadeiro Deus!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

RESPEITO

Desde pequenos, somos ensinados sobre uma palavra que nos acompanha durante toda a vida, que é a palavra "educação". Esta palavra não nos é ensinada em seu sentido acadêmico, mas sim no sentido de respeito, gentileza, gratidão, etc. Uma criança educada é aquela que pede licença, diz "por favor", cumprimenta as pessoas, não faz birra, etc, etc, etc. Muitos pais criam seus filhos para que os outros pais vejam e digam "olha, que belezinha, como é educado". Você já deve ter conhecido pais que se esforçam para manter essa aparência. Porém, muitas vezes o problema não está na forma como agimos fora de casa, mas sim dentro dela. Reflita um pouco: você grita com alguém na rua? Provavelmente, não, mas você grita com as pessoas da sua casa, não é? Você fala de forma áspera com seus amigos não muito íntimos? Provavelmente, não, mas você fala de forma áspera com seus pais ou irmãos. Você deixa de cumprimentar com um sorriso uma pessoa que nem é seu amigo, mas que você vê todos os dias? Provavelmente, não, porém você fica dias sem falar com seu cônjuge. Não é possível que este tipo de comportamento seja correto. Como podemos agir de uma forma tão cordial com pessoas que nem conhecemos muito bem, sendo que temos atitudes tão repugnantes com as pessoas que convivem conosco diariamente em um relacionamento mais próximo? Não podemos agir por aparência, devemos ser transparentes. Efésios 6:1-4 descreve como deve ser um lar aos olhos de Deus: "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor." Efésios 5:28 trata especificamente do relacionamento conjugal. "Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama." Os maridos ajudam as senhoras idosas a atravessarem a rua, mas mandam suas mulheres levarem as sacolas do supermercado. Já os filhos pedem "por favor" a todas as pessoas, exceto aos pais que diariamente recebem suas ordens. O problema é que, à medida que adquirimos intimidade em um relacionamento, achamos que a pessoa com a qual nos relacionamos deve ser mais tolerante em relação aos nossos "chiliques". Então, acreditamos erroneamente que temos "crédito". Reflita sobre suas atitudes no relacionamento com seus pais, seus irmãos, seus amigos mais próximos e perceba se você os trata melhor ou pior que as pessoas mais distantes. Volte a experimentar dizer "obrigado" ao seu cônjuge, ao seu filho, ao seu pai. Elogie-os! Afinal, respeito é bom e quem é de casa também gosta.

RESILIÊNCIA

Resiliência é a capacidade que uma pessoa possui de lidar com problemas, dificuldades, superar os obstáculos e ainda manter o foco no real propósito. Certamente, em algum momento do ano de 2017, você precisará desenvolver esta habilidade. É comprovado que os grandes líderes, aqueles que fizeram e ainda fazem grandes coisas neste mundo, conseguiram desenvolver muito bem esta capacidade. Sendo assim, quanto mais preparado o líder estiver, melhor será a sua soma de resultados. Podemos perceber a capacidade de resiliência que o Apostolo Paulo desenvolveu quando o mesmo declara em Filipenses 3.13-14 sua maneira de pensar e agir: “Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o premio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus”. Neste enunciado o qual lemos acima, podemos extrair três atitudes que o Apostolo pensava e executava para que o mesmo pudesse alcançar seus objetivos ministeriais, são eles: 1º Fazer uma auto avaliação de seus resultados “Irmãos, não penso que eu mesmo já tenha alcançado”- Para que ele pudesse ter discursado sobre isso, foi preciso fazer uma auto avaliação de suas tarefas. Todo líder precisa encarar os seus resultados, mesmo que os resultados não foram bem sucedidos. O líder que constantemente recebe um feedback de suas ações, consegue chegar a um ponto real de sua partida, podendo então fazer um planejamento adequado para alcançar as novas metas e objetivos. Sem este auto feedback, é quase impossível obter sucesso! Para e pense: “O que você alcançou até agora”? Quais foram os seus resultados? 2º Entender que o passado não pode comprometer o seu futuro “… mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante”. Independente do resultado encontrado através do auto feedback do líder, o mais importante é olhar para frente. O líder resiliente possui a capacidade de não deixar com que os fracassos anteriores comprometam os resultados do futuro. O passado, as ações executadas anteriormente, não podem jamais parar a atitude do líder de avançar em seus projetos. Todo grande líder simplesmente esquece o que ficou para trás, pois ele sabe que o “hoje” é o mais importante. O passado não mudará o seu futuro, mais o presente sim! O que você fizer hoje lhe proporcionará um resultado daqui a algum tempo. Em seu auto feedback, você encontrou algo que não foi o que esperava? Você diagnosticou algo que deu errado? Seja resiliente, não deixe com que estes resultados comprometam o seu futuro. 3º Defina o alvo “objetivo” e foque nos benefícios “… prossigo para o alvo, a fim de ganhar o premio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus”. Todo grande líder possui alvos e objetivos na vida “propósito”. Dificilmente alguém seguirá uma pessoa que não sabe a onde deseja chegar. O proposito é maior do que qualquer adversidade, do que qualquer obstáculo. Sendo assim, os líderes que possuem metas, tendem a desenvolver a sua capacidade de resiliência com muito mais força e propriedade. Paulo sabia a onde ele queria chegar, como também, os resultados que obteria se conseguisse cumprir todos os seus objetivos. Uma meta sem propósito é como correr atrás do vendo. É preciso saber o que você irá ganhar se cumprir as etapas do projeto e se alcançar os alvos estabelecidos. O apostolo dos “gentios”, sabia qual seria a sua recompensa caso ele alcançasse os objetivos proposto. Ir para o céu, era a sua recompensa. Você saber o que irá ganhar ao alcançar os seus objetivos? Quais serão os benefícios? Porque alcançar as metas? Se você não conseguir responder a estas perguntas, ao final de sua vida, chegará a conclusão de que tudo não passou de uma vaidade, e um grande vazio virá sobre o seu coração, pois nada terá tido sentido. Quais são os seus alvos? O que você ganhará com isso? Os resultados estão de acordo com os seus valores de vida?

O AMOR DE DEUS

O amor de Deus por nossas vidas é tão intenso que o próprio Senhor Jesus Cristo no Evangelho de João não encontrou palavras para descrevê-lo ao dizer: “porque Deus amou o mundo de tal maneira…“ (João 3.16) Não existem palavras que sejam capazes de descrever o intenso amor de Deus por nossas almas. Este amor não está fundamentado em nós, mas no próprio Deus. O apóstolo Paulo escrevendo aos romanos diz: “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.” (Romanos 5.8) Ele não passou a nos amar quando nos rendemos ao senhorio do seu filho, Ele já nos amava desde à época em quer estávamos escravizados pelo pecado. Pois, Deus não nos ama pelos nossos excelentes predicados, mas sim porque é de sua eterna bondade amar o homem. Cristo não morreu por pessoas boas, morreu por me e por você que não passávamos de inimigos de Deus – sendo esta condição evidenciada pelos nossos atos fora do padrão estabelecido por Deus. Oh! Quão grande é o seu amor! Nós precisamos de alguma justificativa para amamos a outrem, contudo, Deus nos ama sem justificativas para amar. Professor Cria Curso Online p/ Bacharel Livre em Teologia com VÍDEO AULAS O amor que Deus nutre por nós não consiste apenas em palavras, mas é provado com o Senhor Jesus na Cruz do Calvário como sacrifício por nossas almas. Esta foi a prova mais eloquente do amor de Deus. Você já sabe de tudo isso, mas se você não alegra-se ao ler sobre o amor de Deus, sobre a grande obra de Cristo no Calvário, você está precisando aceitar Jesus novamente. Se você se diz cristão, mas não alegra-se ao ouvir ou ler sobre estas coisas, estás professando uma fé falsa. Observa Jonh Stott: “Quanto mais custa o presente ao doador, e quanto menos o donatário o merece tanto maior demonstra ser esse mesmo amor.” Não merecíamos nada, exceto punição por nossos pecados, entretanto, Ele nos deu tudo. Portanto, devemos ser gratos a Deus pelo seu amor, com a entrega completa de nossas vidas a Cristo e amando a Deus sobre todas as coisas.

OSTENTAÇÃO

"Há pessoas que são humildes por ostentação". Os seres humanos não se contentam em ter; eles ostentam que têm. Os seres humanos não se bastam em saber; eles arrotam que sabem. Os seres humanos acham pouco ser o que são; eles expõem o que são. Até as virtudes são promovidas como mercadorias que valorizam seus detentores no mercado da bondade. Foi por isto que Jesus disse que quem jejuasse deveria manter em segredo o seu gesto. Foi pro isto que ele disse que quem desse uma esmola deveria esquecer que o fizera. Em todos os tempos, uns ostentam carros ou aviões, jóias ou roupas, títulos ou honras. Ostentar é tão humano que leva alguns a se orgulharem da sua humildade ou da sua simplicidade. A ostentação faz girar a roda da parte da economia. A ostentação nos faz aderir a ondas e modismos que antes achávamos estranhos. A ostentação nos leva a comprar o que não precisamos. A ostentação nos faz caminhar pela avenida das aquisições supérfluas. A ostentação se nutre da inveja. Não precisamos ter o carro que o outro tem, porque talvez nem de carro precisemos. Não precisamos ter a casa que o outro tem. Não precisamos usar a roupa que o outro usa. Não precisamos portar a joia que o outro carrega. Não precisamos viajar para o lugar que o outro vai. Se faz a economia se desenvolver, a ostentação faz também nossa alma adoecer. Podemos viver como Jesus viveu. Não somos o que temos ou sabemos. Podemos ser felizes tendo pouco ou até sabendo pouco. Podemos ser ainda mais felizes tendo mais e sabendo mais, tão realizados que não precisamos ostentar. Quem ostenta não é feliz porque não passa de um deslumbrado. Nós podemos irradiar outro tipo de brilho.

SUSPIRO

Na medida que a história de Deus se torna a sua história, você terá esta descoberta maravilhosa: você passará desta vida para o céu. De acordo com Efésios 1:10, o plano de Jesus é de “fazer convergir em Cristo todas as coisas”. Deus irá reunir sua alma com seu corpo e criará algo como você nunca viu antes: um corpo eterno. Considere a resposta de Cristo a um homem surdo e mudo. Jesus o levou à parte da multidão, diz o evangelho, e colocou seus dedos nas orelhas do homem surdo. Em seguida Jesus, cuspiu e tocou na língua do homem. “Então voltou os olhos para o céu e, com um profundo suspiro, disse-lhe: “Efatá!”, que significa “abra-se!” (Marcos 7:33-34). Jesus olhou para o céu e suspirou. Um suspiro de tristeza, um respirar profundo e um olhar celestial que resolve… Não vai ser assim por muito tempo. De fato, não será.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

MOTIVAÇÃO

Ser motivado biblicamente significa experimentar o encorajamento e o mover do Senhor a cada dia. O desejo de Deus é que Sua Palavra seja um instrumento de motivação e ampliação da visão do Seu Reino. Na verdade, a Bíblia é um manual de motivação muito eficaz na vida dos que dilatam o coração para a sua influência. Podemos ficar motivados para o aperfeiçoamento da vida pessoal, familiar e eclesiástica. Não devemos nos esquecer, porém, das outras áreas da vida. É sempre bom ressaltarmos que a nossa motivação vem de cima, do alto, onde Cristo está assentado à destra do Pai (Cl 3.1-4). Não é meramente uma motivação centrada no homem, mas em Deus que nos criou à Sua imagem e conforme a Sua semelhança (Gn 1.26). Motivação significa “ato ou efeito de motivar-se, espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano”. É o despertamento de interesses nobres em sintonia com o Senhor. Do ponto de vista bíblico, é o meio que Deus usa para cumprir o Seu propósito em Cristo Jesus na vida do homem. O salvo é sempre motivado pela obra de Cristo Jesus na cruz e na ressurreição. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo são os fundamentos da motivação bíblica. A Trindade utiliza a Revelação para motivar os cristãos genuínos a se engajarem em trabalhos nobres, agindo de forma solidária, constituindo-se num exército de boas obras (Ef 2.8-10). A motivação bíblica nos oferece alguns traços bem distintos. São eles: amor genuíno, iniciativa, dedicação, excelência, pureza, dinamismo, compromisso, produtividade, perseverança, mobilização e criatividade. Esses traços estão presentes no trabalho de motivação na perspectiva bíblica. A Palavra de Deus está repleta de pessoas que foram encorajadas ou motivadas pelo Senhor. Que seguiram a ética do Reino de Deus. Há alguns resultados produzidos pela motivação das Escrituras igualmente nobres: exalta o Senhor; tem prazer em servir o próximo; persegue dia a dia o aperfeiçoamento; promove a saúde para o corpo, pois o mantém em constante atividade (1 Co 6.19,20); renova a mente (Rm 12.1,2); e desenvolve praticas construtivas e avaliações constantes. O nosso exercício profissional deve acontecer a partir de uma consciência cristã amadurecida. As Escrituras são utilíssimas para a construção de uma vida profissional bem-sucedida, ou seja, vivida do ponto de vista de Deus. Motivados biblicamente, como podemos desafiar as pessoas nessa mesma perspectiva? Implementando um ministério pessoal de oração; buscar pessoas comprometidas com o Senhor; compartilhar com elas a nossa própria experiência; promover leitura de literatura especifica e criar um grupo de constante aprendizado ou educação continuada. Devemos aglutinar um exército de motivados para poder motivar outros. Esse exército tem a sua vestimenta definida por Paulo em Efésios 6.10-20. A batalha é espiritual. Ela demanda preparo e um vigiar constantes. A nossa intimidade com Deus é o segredo de uma motivação bíblica prazerosa e produtiva. No Senhor encontramos a verdadeira motivação que é renovada e eficaz. Líderes como José do Egito, Josué e Neemias são exemplos magníficos de motivação do alto, do céu. Esses homens amavam o povo e se afadigavam por ele. Os que exercem a motivação bíblica amam mais o Senhor do que as suas próprias vidas. Paulo motivou os pastores de Éfeso com base em seu compromisso com Cristo de vida e de morte (At 20.24). Sejamos, então, motivadores bíblicos. Planejemos e administremos muito bem o tempo para que o exercício da motivação seja altamente eficaz (Ef 5.16). Há uma agenda do líder motivacional que precisa ser muito bem focada. Utilizemos as Escrituras para motivarmos as pessoas dentro e fora da igreja de Jesus. Usemos a Bíblia como Manual de motivação que honra a Deus, o Seu autor, e serve o próximo. Sejamos motivadores bíblicos para a glória de Deus, nosso amoroso Pai!

IMPREVISIVEL

"Sim, a vida pode ser rica aqui embaixo. Mas nunca esqueça que a vida mais rica ainda está por vir". Num dia, um homem é esperado para proferir sentenças e receber aplausos por sua inteligência e retidão. No outro, suas qualidades são exaltadas em público, mas ele não escuta nenhuma oração, porque seus ouvidos foram blindados por um caixão. Num dia, a professora brilha na sala de aula, alternada com salões de concerto que se extasiam com a beleza que a sua genialidade colhe. No outro, todo o seu corpo de recolhe, sob o comando do cérebro que uma doença degenerativa encolhe. Num dia, o atleta dá saltos que o projetam ao estrelato em pistas que parecem feitas de glórias eternas. No outro, numa estrada um motorista bêbado decepa-lhe a carreira e as pernas. Num dia, um time vibra com uma inédita conquista e parte para outra que promete ser ainda maior. No outro, o avião em que busca o troféu imerge nas trevas, fazendo mergulhar uma nação inteira na dor. Num dia, nosso corpo parece estar bem em geral. No outro, estamos numa unidade intensiva de um hospital. Como nem tudo na vida é previsível e como nem sempre colhemos o que nós mesmos plantamos, importa viver intensamente cada momento das vidas que amamos. Para uns, viver intensamente é viver dissolutamente, sem cuidar do corpo e da mente, absortos tão somente no prazer, como que a antecipar a morte irresponsavelmente. "Comamos e bebamos porque amanhã morreremos" (Isaías 22.13) -- eis o ditado que repetem incansavelmente. Para outros, viver intensamente é seguir pela vida no compasso da graça de Deus, sentindo-se amados por ele plenamente, desejando amar o próximo verdadeiramente, unidos por laços de amor e sangue, irmanados por cordas de afeto e misericórdia permanentes. Podemos escolher a intensidade com que queremos viver.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

VOCE TEM DIVIDA?

Você seria capaz de fazer uma lista dos seus pecados? Escrever cada pecado, mesmo aqueles que você considerou “pecadinho”? Tente. Faça essa lista. A lista da sua conta, sua dívida com Deus. Vejamos, quantas linhas teria essa lista? Linhas? Falemos de páginas! Páginas e mais páginas. Cada mentira, cada pensamento impuro, cada ato egoísta, cada falta de amor ao próximo. Cada vez que você disse sim, quando deveria ter dito não. E quando disse não, quando deveria ter dito sim. Cada olhada para o lado, para cobiçar alguém ou para evitar olhar para os olhos do necessitado. Cada desobediência com seus pais, com alguma autoridade. Cada pecado pensado e cada pecado consumado. Cada pecado sexual. Cada filme que você não deveria ter assistido, cada página na internet onde você não deveria ter entrado. Cada palavra suja que saiu de sua boca. Cada… Eu poderia continuar escrevendo por um bom tempo ainda. Mas o fato é, que somos pecadores. Pecamos todos os dias. Independente do pecado, mesmo aqueles que achamos que é só um pecadinho, continua sendo pecado! E já sabemos o que Deus pensa sobre isso. “Porque o salário do pecado é a morte…” Romanos 6:23 a Morte. É isso o que merecemos. Temos uma conta a pagar e o nosso salário é a morte. Você é capaz de pagar essa conta? Mas há esperança… não há? – Ah, é claro que há! – Existe uma forma de anularmos nossa conta, então? – Não! Nós não podemos fazer nada! Só Cristo pode! “… mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 6:23 b Só há um meio da nossa dívida ser cancelada. Por meio de Cristo Jesus! “Antigamente vocês estavam espiritualmente mortos por causa dos seus pecados e porque eram não-judeus e não tinham a lei. Mas agora Deus os ressuscitou junto com Cristo. Deus perdoou todos os nossos pecados e anulou a conta da nossa dívida, com os seus regulamentos que nós éramos obrigados a obedecer. Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz.” Colossenses 2:13 e 14 Quanta paz, esperança e amor é possível ver nessas poucas palavras. Eu fico arrepiada quando leio essa passagem. De fato, existia uma lista dos nossos pecados, mas essa conta Cristo pregou a na cruz. Imagine a cena. Imagine a sua lista entre a mão de Jesus e a cruz. Ali, manchada com Seus sangue. Assinada com Seu sangue; dizendo: “Está consumado.” Deus olha para essa lista e vê o sangue de Cristo cobrindo cada um desses pecados. E mais! Estávamos mortos e fomos ressuscitados com Cristo! “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8:1

CERTEZA

"O sofrimento é insuportável se você não tem certeza de que Deus é por você e está com você". Perguntar "por que" sofremos pressupõe que a nossa dor vem como uma disciplina que precisamos para alguma área de nossa vida. Perguntar "para que" padecemos gruda no nosso sofrimento a ideia de uma intenção, como se Deus o enviasse para que aprendêssemos alguma lição. Todas as explicações sobre o sofrimento são essencialmente insuficientes. Podemos explicar alguns deles, estabelecendo uma relação de um efeito (ou consequência) que tem uma causa (o nosso erro), que podemos perceber, embora persistam aqueles cuja causa não alcançamos (como um câncer numa criança, por exemplo). Em lugar de nos explicar (será que compreenderíamos?), Deus preferiu intervir. Ele faz isto a toda hora, sem que, às vezes, o vejamos. Ele não põe uma placa publicitária sobre a face do milagre que faz. Ele não precisa ser aplaudido. Ele nos ama quando intervém. Ele cuida de nós quando não intervém. Ele está na direção da história quando achamos que não intervém. Além de intervir, Deus decidiu sofrer conosco. Deus é solidário em nossa condição. Deus é empático em nossa dor. Deus é fraterno em nosso desespero. E Ele demonstrou isto na cruz, onde o seu Filho enfrentou a nossa condição, sentiu a nossa dor, abraçou-nos em nosso desespero. Eis a mensagem da cruz: Deus está conosco Esta sublime solidariedade divina nos impulsiona a ser solidários uns com os outros. Deus tomou como sendo dele o nosso sofrimento. Devemos tomar como nosso o sofrimento do outro.

domingo, 22 de janeiro de 2017

ALGEMAS

"Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres". (João 8:36) Pessoas vivem presas ou dentro de celas, ou dentro de suas próprias condições pecaminosas. Jamais poderão ser verdadeiramente livres quem ainda não foi liberto daquilo que os impulsionam à prática do pecado. Estas mesmas pessoas, todavia, carregam dentro de si, em sua maioria, o sentimento de crença em Deus, quando não; de pertecerem à ele como filhos de Deus. Não são poucas as pessoas dentre estas, que até frequentam uma igreja cristã compartilhando constantemente comunhão com outros cristãos. Não obstante, vivem nos bastidores de suas lutas íntimas conflitos de natureza diversas, sejam de ordem sexual, emocional ou física, as quais num ciclo vicioso sempre se vêem apanhadas na prática destes vícios. É o caso do cônjuge que traí seu companheiro e se arrepende de tê-lo feito, mas volta e meia, retorna à cena do crime. Ou da pessoa que tem o hábito de roubar ou furtar o alheio, mas não consegue se libertar dele. O caso do garoto ou garota vítima da prostituição, do alcoolátra, da pornografia, da mentira, da corrupção, da imoralidade. Tais pessoas estão presas e precisam de alguém para libertá-las. Como que perdidas num labirinto em busca de saída, no entanto, sem nunca encontrarem, vão vivendo, como disse Paulo, o apóstolo: "Mas os homens maus e enganadores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados" (IITm 3:13) Graças à Deus, existe uma esperança para tais pessoas. Sim, existe esperança para você! - JESUS. Ele veio para libertar os cativos e oprimidos, e dar-lhes vida, e vida em abundância. (João 10:10) Três coisas você precisa saber acerca de Jesus: Primeiro: Ele é o filho de Deus. Portanto, capaz de operar em sua vida para promover sua libertação. Não basta ter uma igreja para frequentar, ler a bíblia, alcorão, ou qualquer livro de cunho religioso. É necessário experimentar a quebra das cadeias que nos prendem. Se o pecado não for morto, o pecador com certeza o será! Segundo: A missão de Jesus é Libertar quem tá preso. Você só terá verdadeiramente experimentado Jesus, se viver na liberdade de praticar seus mandamentos. A prova da liberdade é a obediência. Infelizmente, ou felizmente aqui vemos se de fato somos ou não livres: A quem você obedece? Quais são as práticas que norteiam sua vida cristã? O que sua igreja ensina com relação a Cristo? Quais são os desafios de Jesus que você tem superado dia -a - dia? Se a mensagem que tem ouvido em sua igreja, congregação, ou comunidade não vem de encontro com suas práticas libertinas, receio que não vem do Jesus que liberta. Para ser livre, o homem precisa ser confrontado com a realidade do seus pecados. - CULPADO! Assim, a bíblia diz: "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Pv 28:13) Terceiro: Quem experimenta a liberdade em Cristo, não vive na prática do pecado! "Se, pois o Filho, vos libertar, VERDADEIRAMENTE sereis livres". - Significa que a força do pecado já não atua mais na carne, no coração, na mente e no espírito da pessoa que teve um toque especial de Cristo. Assim, sei que você não está lendo este artigo por acaso. Deus tem algo especial para realizar em sua vida agora. Jesus disse: "Se, pois o Filho vos libertar". A palavra "Se" denota uma condição. Jesus não liberta todo mundo apenas porque Ele assim o quer, antes pelo contrário, Ele liberta aqueles que querem serem livres. A liberdade que Ele oferece é uma resposta ao desejo do homem de buscá-lo e se refugiar nele. Você o quer? Deseja esta liberdade? Está disposto a abandonar seus pecados, seu casamento leviano, a prostituição, a idolatria, a mentira, os furtos, os roubos? Então fale com Ele agora... e seja LIVRE! Viva este dia em plena liberdade!

ACESSO

Tudo o que você deseja conquistar em sua vida virá através de uma pessoa. É importante você saber disso. Muitas pessoas perdem grandes oportunidades por não saberem discernir o momento em que elas chegam por meio das pessoas com quem se relacionam. Quem aconselha você? Quem informa você sobre os riscos e perigos que surgem? Quem se aproxima de você para advertí-lo? Infelizmente você pode perder grandes oportunidades em sua vida se não souber onde e quem pode ser o acesso que você precisa para que uma porta se abra em sua vida. Talvez você não valorize, mas uma simples frase, ou um artigo como este cria em sua mente um "insight" - Uma luzinha se acende em seu interior depois que lê uma verdade aqui, que você nunca tinha percebido antes. Parabéns... só o fato de parar para ler este artigo já lhe cria uma oportunidade de acesso que pode mudar sua história. Não são poucas as pessoas que estão fracassando hoje, porque perderam a chave do acesso que precisavam ter em determinadas circunstâncias para tomarem as decisões sábias que precisavam. - Há pessoas que te darão acesso a oportunidades que nunca teve. Cada pessoa que se aproximar de você terá uma contribuição para dar. Discernir esta contribuição torna-se precioso pra você. Zaqueu procurou conhecer Jesus, e o recebeu em sua casa. Os fariseus procuravam matá-lo e nunca tiveram acesso à benção da cura, do perdão de Deus e de sua salvação. A leitura da bíblia te dará acesso a inúmeras informações, orientações, verdades e princípios que nenhum outro livro tem. Ela também é uma chave de acesso para dar entrada em oportunidades em sua vida. Assim, leia bons livros, aprenda com os conselhos, seja um colecionador de princípios, e não deixe de aproveitar as preciosas instruções que Deus dará a você por meio de uma pessoa. A qualidade do seu futuro depende completamente da qualidade do acesso que você possui. Judas se perdeu porque buscou acesso para seu futuro nos inimigos de Jesus. Um de 10 leprosos curados por Jesus mudou a sua história porque voltou para agradecer quem lhe dava acesso à salvação. Pedro pagou os impostos que devia porque teve acesso a informação de quem sabia onde ele podia encontrar o dinheiro que precisava. Já pensou sobre o fato de que Deus sabe onde está a resposta que você precisa? Tudo que você precisa virá através de uma pessoa. Estou sugerindo agora a você, um livro que te dará acesso ao dinheiro que nunca teve, pois te dará informações que você nunca usou, para fazer o que você nunca fez a seu favor. Leia : "O Caminho Bíblico para a Prosperidade Financeira". A informação que voce não sabe está em uma pessoa. Posso ser a pessoa que te indica o caminho agora. Não feche a porta de acesso ao seu futuro financeiro. Deus quer mudar seu futuro. O seu futuro passa pelas pessoas a quem você tem acesso no presente.

COLHA O QUE VOCE DESEJA

"Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo". (João 16.33) Não importa como você tenha vivido no passado. O Seu presente pode ser melhor. Infelizmente, muitos casais lidam diariamente com a frustração de um relacionamento que não melhora, pelo contrário, a cada dia que passa, se torna pior. Jesus veio trazer paz e vida abundante. (Jo 10:10). Você pode desfrutar dela hoje. A paz que Jesus nos oferece é diferente daquela que o mundo proporciona. Ela não depende de ter as coisas que você sonha, o emprego ou salário ideal, ou uma boa casa, um bom carro, e até mesmo, gozar de plena saúde. A convicção de que Jesus está presente na vida de alguém, por si só proporciona uma paz indescritível. Talvez seja isto que falte em sua vida. Cônjuges costumam esperar que o outro mude para que eles sejam felizes. Um dos maiores erros cometidos na vida a dois é o fato de um querer mudar o outro, e fazer dele alguém "à sua imagem e sua semelhança". Ninguém é igual a ninguém. Conflitos nascem de desejos contrários que se chocam em relacionamentos. Não espere que o outro mude para você ser feliz, seja feliz com outro do jeito que ele é. Não significa com isto que tenha que se conformar, mas sim, respeitar as limitações e dificuldades que o outro enfrenta. Aprender que na vida tem coisas que você controla é o ponto de partida para que experimente novas mudanças. Quando as circunstâncias não permite alterações, devemos nos ajustar. Jesus fala sobre "passar por aflições". Qualquer relacionamento tem momentos de tensões. Casais brigam por motivos fúteis, óbvios, e até mesmo por adversidades e fatalidades que fogem às suas condições de lidar. Tudo isto proporciona sentimentos de aflições. Diferenças de opiniões, vícios, transtornos e doenças que um ou outro enfrenta desafia os dois a manterem um relacionamento equilibrado. Tais coisas não devem ser motivos para separação, senão, para aproximação. "Tende bom ânimo" disse Jesus. Manter a expectativa de mudança e melhora deve ser um ideal do casal. Naturalmente que em tais circunstancias, geralmente um é mais sacrificado que o outro. Se esta pessoa é você, não desanime. Acredite que Deus pode operar milagres ainda em sua vida. Não tome decisões precipitadas. Nunca, mas nunca mesmo, tome decisões de caráter permanente fundamentada em decisões temporárias. Um dos maiores erros de casais que se arrependem depois, está no fato de agir por impulsos sentimentais em momentos de conflitos. Nem sempre você terá as circunstancias e os fatos do jeito que espera. Houve um momento em que Deus me mostrou que minha vida estava uma confusão por causa das decisões que tomei. Ele me disse: “Paulo, você pode mudar: comece a semear boas sementes, e em algum momento de sua vida, você colherá”. Esta mesma palavra foi o que Deus disse para Caim. "Se você agir corretamente, com certeza terá sucesso". (Gn 4) Se tribulações têm vindo contra sua vida, se o relacionamento que você tem não está como gostaria que estivesse, não fique pensando em que tipo de sementes você semeou no passado. Não fique procurando culpados. Se você ou seu cônjuge. Não jogue pedra, não critique, não perca tempo discutindo os resultados. Todo casal passa por aflições, tribulações virão, mas, se você obedecer à Palavra de Deus o suficiente (não apenas por cinco minutos nas aflições), cedo ou tarde, alcançará a paz que Ele promete, e a vida abundante que Ele planejou para você.

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...