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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

DEPENDENCIA

Vivemos uma crise moral sem precedentes. Igualmente, passamos por uma hecatombe econômica talvez nunca vista na história do Brasil. Estas duas realidades demandam vidas santificadas e uma dependência bem maior de Deus. Somos chamados a viver uma vida que honre o nosso Senhor. Convocados a repensar nossas estratégias seja como igreja local, seja como denominação batista para enfrentarmos esse tempo em que o amor de muitos está se esfriando. O Senhor ordena que santifiquemos nossas vidas (Lv 11.44; 19.2; Hb 12.14). Como líderes, devemos ser o exemplo dos fiéis na palavra, no comportamento, no amor, na fé e na pureza (1 Tm 4.12).

CANSADO

Qual foi a última vez que você orou e teve a certeza de que Deus o atendeu? A pergunta é esta mesmo. Por acaso você tem orado e não tem visto Deus atender suas orações? Orar é aproximar-se de Deus por meio de palavras ou pensamento, seja em particular dentro do seu quarto ou em público dentro de uma igreja. A oração é o nosso jeito de falar com Deus, e Ele quer ter um relacionamento profundo e íntimo conosco, a fim de que confiemos totalmente nEle e vivamos em paz todos os dias. Existem pessoas que querem oração, mas não querem orar. Por isso não é muito comum ver muitas pessoas em uma reunião de oração. Porém, não faltam pessoas com pedidos de orações. Por quê? Algumas pessoas não se acham capazes de falar com Deus e por isso acham que existem pessoas específicas para isso, outras não acreditam na poder da sua oração e pedem que outras pessoas orem para "tentar a sorte". Realmente não somos dignos de chegarmos a Deus por nós mesmos, mas fomos feitos dignos pela morte e ressurreição de Jesus Cristo, que nos permitiu ser chamados filhos de Deus (João 1:12). Sendo o Nosso Pai, Deus conhece todas as nossas necessidades mesmo antes de pedirmos (Mateus 6:8). Portanto, nossa oração não deve ser: "Deus, eu peço que o Senhor me abençoe", porque Deus já nos abençoa mesmo sem pedirmos. Ele nos ama! Se oramos pedindo "me abençoa", então não cremos que Deus nos ama e trabalha diariamente em nosso favor. Não existe uma forma regrada e mística para orar, por isso Jesus disse que não devemos falar vãs repetições, porque não somos atendidos por falar bastante (Mateus 6:7). Deus nos ensina que não devemos ficar ansiosos e inquietos por nada. Pelo contrário, devemos falar todos os nossos pedidos a Ele (Filipenses 4:6) da forma como pensamos, porque afinal Ele conhece nossos pensamentos. Além disso, devemos orar com fé, porque o que não é de fé é pecado (Romanos 14:23) e devemos orar com ação de graças, ou seja, se cremos em Deus, agradecemos a Ele por ter a certeza de que atende a nossa oração no momento em que oramos. Portanto, se for orar sem fé, ore para que Deus o(a) ajude na sua incredulidade. Quando oramos, Deus nos dá a sua paz, a fim de guardar os nossos corações e os nossos sentimentos em Cristo Jesus (Filipenses 4:7). Deus nos ama tanto que vive, através do Espírito Santo, em todo aquele que crê em Jesus Cristo, e o Espírito Santo intercede em todo tempo por nós diante de Deus (Romanos 8:26-27). Nós não sabemos orar, mas o Espírito Santo ora por nós, porque Ele está em unidade total com Deus. Elias orou e a chuva cessou (1 Reis 17). Elias orou de novo e houve chuva sobre a terra (1 Reis 18). Ezequias orou e Deus retrocedeu a sombra do sol para confirmar a sua cura (Isaías 38:8). Será que o que você pede orando a Deus é tão impossível que Ele não possa fazer? Tão somente ore e a vontade Dele, que é boa, perfeita e agradável (Rm 12:2), se cumprirá em sua vida!

O PODER GRATIDÃO

Ao estudar a felicidade, muitos pesquisadores têm deparado com um elemento que gradualmente vai passando do segundo plano para um lugar de destaque nessa área: a gratidão, aquela emoção de agradecimento e alegria que surge no recebimento de um presente ou de um auxílio. Velha conhecida de religiões e filosofias, que há muito tempo a consideram uma manifestação fundamental da virtude e um componente básico da saúde, da integridade e do bem-estar, ela vem despertando um interesse científico cada vez maior, endossado por estudos que apontam para uma relação sólida entre ser grato e sentir-se melhor. “A gratidão é o ‘fator esquecido’ na pesquisa da felicidade”, avalia Robert Emmons, professor de psicologia da Universidade da Califórnia, Davis, e um dos maiores expoentes no estudo desse tema. A opinião é endossada por Todd Kashdan, professor adjunto de psicologia da George Mason University (Estados Unidos) e um dos pioneiros da “ciência da felicidade”. Ele declarou que, se tivesse de nomear três elementos essenciais para criar felicidade e dar sentido à vida, estes seriam relacionamentos significativos, gratidão e viver no momento presente com uma atitude de abertura e curiosidade. “Você não pode ser deprimido e grato ao mesmo tempo”, afirma a psicóloga novaiorquina Brenda Shoshanna, autora do livro 365 ways to give thanks: One for every day of the tear (365 maneiras de dar graças: Um para cada dia do ano). “(A gratidão) faz uma pessoa mais saudável, fisicamente, mentalmente, em todos os sentidos.” Em um dos estudos recentes sobre a gratidão, financiado pela National Science Foundation dos Estados Unidos, o psicólogo David DeSteno, da Northeastern University, orientava cada participante a concluir uma difícil tarefa de entrada de dados, “perdidos” logo depois supostamente por mau funcionamento do computador. Dispensada, a pessoa deparava em seguida com um assistente de laboratório, a quem poderia pedir auxílio a fim de restaurar as informações perdidas – embora ele aparentemente desconhecesse o trabalho proposto pelo psicólogo e alegasse estar com pressa para realizar sua própria experiência. DeSteno descobriu que aqueles que haviam sido ajudados pelo assistente e estavam gratos por isso tinham maior propensão a retribuir um favor do que os integrantes de um grupo que não havia sido auxiliado. “A gratidão leva as pessoas a agir de forma virtuosa ou mais altruísta”, afirmou DeSteno, cuja pesquisa foi publicada em 2009 na revista Current Directions in Psychological Science. “E constrói o apoio social, o qual sabemos que está ligado ao bem-estar físico e psicológico.” Autor de vários livros e monografias relativos ao tema, Robert Emmons tem participado de estudos nessa área que estão ajudando a compor um retrato detalhado das pessoas que manifestam gratidão. Segundo Emmons, elas exibem níveis mais altos de emoções positivas, satisfação com a vida, vitalidade e otimismo. Dormem mais, fazem mais exercícios e sua pressão arterial e seus níveis de depressão e estresse são mais baixos. Demonstram ser simpáticas e conseguem ver as coisas pelos olhos dos outros. Não negam ou ignoram os aspectos negativos da vida, mas aparentemente ampliam os estados associados a sentimentos agradáveis. Em suas redes sociais, elas são consideradas mais generosas e prestativas. As crianças que praticam a gratidão apresentam mais atitudes positivas em relação à família e à escola. Um dos objetos de estudo de Emmons foram pessoas que escreveram diários nos quais agradeciam semanalmente as benesses que haviam recebido. Esses indivíduos fizeram exercícios físicos com mais regularidade, reportaram um número menor de problemas de saúde, avaliaram melhor sua vida como um todo e demonstraram mais otimismo do que os participantes do grupo de controle, que registraram aborrecimentos ou eventos neutros no diário. Os que manifestaram gratidão também apresentaram progressos significativos em termos de objetivos pessoais (acadêmicos, interpessoais e de saúde) na comparação com os demais. Outras influências sobre a saúde física e psíquica ficaram perceptíveis numa pesquisa com adultos portadores de doença neuromuscular. Os que fizeram um exercício diário de gratidão durante 21 dias exibiram doses bem mais altas de bom humor, otimismo e de sensação de estar ligado aos outros, além de melhoras na duração e na qualidade do sono. Numa experiência na qual adultos jovens faziam exercícios diários de gratidão, os pesquisadores notaram um aumento nos níveis de vivacidade, entusiasmo, determinação, atenção e energia na comparação com os grupos de concontrole. As pessoas que manifestaram gratidão também eram mais propensas a informar que haviam ajudado ou dado apoio emocional a alguém. De um ângulo mais espiritual, segundo Emmons, a gratidão independe de crenças religiosas, mas a fé amplia a capacidade de manifestála. As pessoas gratas têm uma tendência maior a crer na interconexão de todas as formas de vida, a firmar um compromisso com os outros e ser responsável por eles. Quem manifesta gratidão dá menos importância a bens materiais, é menos invejoso e tende a partilhar mais suas posses com os outros. Tudo isso não surge, porém, a partir de episódios esparsos de gratidão, alerta Sonja Lyubomirsky, professora de psicologia na Universidade da Califórnia, Riverside. Para colher os frutos dessa emoção, afirma ela, é necessário exercitá-la constantemente. “Se você não fizer isso regularmente, não obterá os benefícios”, explica. “É como se você fosse para a academia de ginástica uma vez por ano. O que ganharia com isso?”

ÁRVORES

"Essas pessoas são como árvores que crescem na beira de um riacho; elas dão frutas no tempo certo, e as suas folhas não murcham. Assim também tudo o que essas pessoas fazem dá certo. ” Salmo 1.3 Essas pessoas? Que pessoas? Para entendermos melhor, precisamos ler os outros versículos do capítulo 1 de Salmos: 1. “Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado! 2. “Pelo contrário, o prazer deles está na lei do Deus Eterno, e nessa lei eles meditam dia e noite.” Nesses versículos de Salmos fica bem claro quem pode ser uma árvore plantada por Deus. Aqueles que O amam, que tem um relacionamento com Ele que significa muito mais do que ir à igreja no domingo à noite. Se você tem compromisso com Deus você pode ser uma árvore! Como assim, pode? Todas as pessoas que estão com Deus não podem ser árvores?? Mas há uma grande diferença entre ser árvore e o tipo de árvore que você é!!!! A Bíblia descreve 2 tipos de árvores. Vamos estudar o que Mateus 7 nos traz: 16) Vocês os conhecerão pelo que eles fazem. Os espinheiros não dão uvas, e os pés de urtiga não dão figos. 17) Assim, toda árvore boa dá frutas boas, e a árvore que não presta dá frutas ruins. 18) A árvore boa não pode dar frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas. 19) Toda árvore que não dá frutas boas é cortada e jogada no fogo. 20) Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Claro que pelo contexto, sabemos que Jesus estava falando sobre os falsos profetas da época. Mas e será que nos dias de hoje também não existem “falsos profetas”? É muito fácil saber se uma pessoa está ligada com Deus ou não! Pelos frutos! Como vimos nos versículos a árvore boa não pode dar frutos ruins e nem vice-versa! E isso pode ser muito bem aplicado às nossas vidas! Eu me pergunto isso. Que tipo de árvore eu tenho sido? Uma árvore que revela A quem pertence, uma árvore com bons frutos, árvore de bênçãos? Ou árvore de maldições? Com frutos terríveis… FRUTOS …Portanto, pelos seus frutos os conhecereis… Mateus 7:20 Mas afinal, o que são frutos?? Podemos ser árvores ruins quando falamos uma coisa e vivemos outra! Quando estamos manchando o nome de Cristo com nosso testemunho, nossas palavras, nosso exemplo. “Minhas irmãs e meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que essa fé pode salvá-lo?” Tiago 3:14 “Então me mostre como é possível ter fé sem que ela seja acompanhada de ações. Eu vou lhe mostrar a minha fé por meio das minhas ações.” Tiago 2:18 b Uma árvore produz fruto da mesma forma que uma pessoa produz obras! Ou seja, as atitudes, ações. O que faz e o que deixa de fazer. Mas como ser uma árvore boa então? O que fazer? Claro que a própria Bíblia nos traz todas as respostas! Jesus nos dá a resposta na continuação dos nossos versículos, em Mateus 7:21: -Não é toda pessoa que me chama de “Senhor, Senhor” que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu. E em João 15:5: “Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada.” RAIZ “E as sementes que foram semeadas em terra boa são aqueles que ouvem, e entendem a mensagem, e produzem uma grande colheita: uns, cem; outros, sessenta; e ainda outros, trinta vezes mais do que foi semeado.” Mateus 13:23 Para que uma árvore dê bons frutos, ela também precisa estar em um solo muito bom! Precisa receber alimento, água, sais minerais. Assim como nós! Se somos árvores do Senhor, precisamos ter raízes firmes em solo bom! Caso contrário, nos tornamos árvores de frutos ruins. Peço também que, por meio da fé, Cristo viva no coração de vocês. E oro para que vocês tenham raízes e alicerces no amor… Efésios 3:17 “Estejam enraizados nele, construam a sua vida sobre ele e se tornem mais fortes na fé, como foi ensinado a vocês. E dêem sempre graças a Deus.” Colossenses 2:7 CONCLUSÃO Seja uma árvore boa, firmada em Deus, com suas raízes firmes nEle, na Palavra. Que Deus seja o Sol que você precisa para se orientar, para te aquecer. Eu quero ser uma árvore assim, e você? “Elas são como árvores plantadas nos jardins da casa do Senhor. Ali, dão bastante fruto. Salmo 92.13″

terça-feira, 29 de novembro de 2016

TUDO BEM?

Quando encontramos alguma pessoa conhecida, cumprimentamo-nos de uma forma automática. Dizemos: "Oi, tudo bem?", e a outra pessoa responde: "Tudo bem e você?", e tornamos a dizer: "Tudo bem também". Esta é a filosofia do "Oi, tudo bem?". Você já deve ter passado por alguma situação em que sentiu que não estava nada bem com a outra pessoa ou que você mesmo(a) não estava bem. Porém, para não prolongar a conversa, você ouviu a resposta ou respondeu: "Tudo bem e você?". Quando prolongamos a conversa, perguntamos: "O que você está fazendo?", "Está trabalhando?", "Sim, onde?", "Tá de carro aí?", "Está morando onde?". Infelizmente, essas perguntas só servem para estabelecermos um pré-julgamento das condições financeiras e intelectuais da outra pessoa. Alguém já fez a seguinte pergunta a você quando o(a) encontrou após alguns meses ou anos: "Você está feliz?" ? Talvez nunca tenham perguntado isso, não é? Porém, essa pergunta é que importa. Obviamente, existem situações em que não é possível prolongar a conversa, mas, na maioria das vezes, fugimos de uma conversa mais profunda. Por quê? Porque pensamos que a outra pessoa não tem nada a ver com nossos problemas, também porque pensamos que ninguém pode resolver nossos problemas, e principalmente porque não confiamos na outra pessoa de forma que possamos contar nossos problemas. De outro ponto de vista, não queremos saber dos problemas dos outros porque não podemos resolvê-los e, portanto, não nos envolvemos. É neste ponto em que há um conflito entre o que devemos fazer e o que costumamos fazer. Jesus ensinou que os dois maiores mandamentos são amar a Deus sobre todas as coisas e, semelhante a este, amar o próximo como a si mesmo (Mateus 22:37-39). Provavelmente, aprendemos isso há muito tempo atrás, porém talvez tenhamos aprendido somente na teoria para responder qualquer pergunta que pudessem fazer a nós. Mas que amor é esse que demonstramos no simples ato de cumprimentar uma pessoa que conhecemos? Se agimos simplesmente com o "Oi, tudo bem?", então não conhecemos nada sobre amor. O amor de Deus é sofredor, é benigno, não é invejoso, não se ensoberbece, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Coríntios 13:4-7). Devemos nos dispor a ouvir as pessoas e amá-las sem julgarmos o que são ou deixam de ser. Ouvi-las e amá-las não quer dizer que devemos concordar com tudo o que elas dizem e fazem, mas sim abrirmos o nosso coração para falarmos e refletirmos o amor de Deus.

A MONTANHA

Sim, somos diferentes, temos objetivos diferentes, então é natural que não tenhamos afinidade com todas as pessoas. Entender isso é um bom começo para você ser você. Principalmente na adolescência, é comum um menino se camuflar para fazer parte de um grupo, mas isso não significa que agir assim é uma boa escolha. Às vezes, parece que a única solução para não prolongar um conflito de ideias é agradar às pessoas para não magoá-las ou para que se sintam mais confortáveis, isto é, "fazer média". Vamos aprender com Jesus? Ele disse: "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna." (Mateus 5:37). Ou seja, devemos ser verdadeiros e transparentes em nossas atitudes e opiniões, sem segundas intenções, sem buscar interesses, sem meias verdades, sem fazer média com as pessoas. A melhor pessoa que você pode ser é você, e essa melhor pessoa ninguém mais conseguirá ser. A individualidade é um presente de Deus. Com as suas qualidades, você pode fazer a diferença positivamente nas vidas das pessoas com as quais convive. Um verdadeiro homem e uma verdadeira mulher de Deus não fazem média. Lembremos dos profetas Jeremias, Isaías, Samuel e tantos outros. Lembremos de João Batista, lembremos de Jesus. Jeremias, mesmo sendo preso e correndo risco de morte (Jeremias 26:7-11), não deixou de falar conforme o que o Senhor havia lhe falado. "E falou Jeremias a todos os príncipes e a todo o povo, dizendo: O Senhor me enviou a profetizar contra esta casa e contra esta cidade todas as palavras que ouvistes. Agora, pois, melhorai os vossos caminhos e as vossas ações e ouvi a voz do Senhor, vosso Deus, e arrepender-se-á o Senhor do mal que falou contra vós." (Jeremias 26:12-13). Samuel não fez média com Saul e, a mando do Senhor, disse ao rei que havia pecado contra o Senhor (1 Samuel 15:17-23) e que ele seria destituído do trono (1 Samuel 15:26). João Batista não fez média com os escribas e fariseus, religiosos de sua época. Ele dizia: "Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?" (Lucas 3:7). Também não fez média com Herodes, e isso resultou em sua morte. "Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão." (Marcos 6:18) Jesus não fez média com Nicodemos (João 3:1-12) e Pilatos (Mateus 27:11-14). Sejamos verdadeiros, honestos e comprometidos com o Senhor. Se for necessário corrigir alguém, então devemos crer no que está escrito em Hebreus 12:11 "E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela." Seja transparente. Fazer média? Só na matemática.

QUE REINO É ESSE?

Corrupção, falsidade, mentiras, parcialidade, desvio de dinheiro, tráfico de influência, improbidade administrativa são características presentes nos governos de vários países, governos humanos, falhos. Ouvimos esses termos nos noticiários e ficamos chocados, indignados, mas talvez ficássemos incontroláveis se tudo o que se passa nos gabinetes fosse realmente noticiado. Sentimo-nos impotentes, incapazes de agir e de mudar, perdemos a esperança de justiça. Porém, fomos transportados para um Reino perfeito como o Seu Rei (Colossenses 1:13) e conhecemos, portanto, um modelo de governo totalmente diferente. Quando Jesus anunciou o Evangelho (as boas novas), Ele anunciou a chegada de um Novo Reino, totalmente diferente dos reinos existentes naquela época e das nações de nossa época. Em Mateus 5:3-12, estão escritos ensinamentos de Jesus sobre os valores desse Novo Reino, o Reino dos céus. Vamos comparar os valores dos governos atuais (mundo) com os valores do Reino dos céus? No mundo, valoriza-se o "esperto", aquele que tira vantagem das situações independentemente de ser honesto ou não; dizem por aí: "o mundo é dos espertos". No Reino dos céus, "bem-aventurados os pobres de espírito" (Mateus 5:3), isto é, felizes são aqueles que não depositam suas riquezas neste mundo, mas sim em Deus, porque Ele é a nossa justiça. No mundo, os que choram são fracos. No Reino dos céus, o Rei consola os que choram (Mateus 5:4). No mundo, os mansos são pisoteados, trapaceados. No Reino dos céus, "bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra" (Mateus 5:5). No mundo, os governos agem com injustiça em muitas causas, por isso lutar por justiça parece inútil. No Reino dos céus, felizes são aqueles que têm fome e sede de justiça, porque é um Reino justo governado pelo Justo (Mateus 5:6). No mundo, os que erram com outros são assassinados, zombados, não há perdão. No Reino dos céus, "bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia" (Mateus 5:7). No mundo, as pessoas agem com desconfiança, dizem: "fique de olhos abertos". No Reino dos céus, "bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" (Mateus 5:8). No mundo, a vingança é uma forma de justiça, dizem: "um dia é da caça e outro do caçador". No Reino dos céus, "bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus" (Mateus 5:9). A qual Reino você pertence? Se você reconhece Jesus como Rei, então suas atitudes devem ter a essência dos valores do Reino dos céus, mesmo que temporariamente você ainda viva em mundo diferente. Seja manso, pacificador, misericordioso, humilde de espírito e limpo de coração. Tenha fome e sede de justiça. Chore diante do Rei que é justo. Não será uma tarefa fácil, você pode ser perseguido e difamado, mas Jesus prometeu que grande será o seu galardão nos céus (Mateus 5:10-12).

A FÉ É O CAMINHO

Essas duas palavras historicamente antagônicas, estão profundamente relacionadas , principalmente no que tange o acesso do homem à Deus. Na bíblia, a palavra “fé” é a tradução de pistis, termo grego que caracteriza a disposição interior de uma pessoa confiar em outra (fé), e também a virtude de alguém em quem se pode confiar (fidelidade). O termo combina os dois conceitos, de maneira que, quando aplicado a Deus, envolve tanto confiar nele como ser fiel a ele. A fé gera um comprometimento daquele que crê, com a vontade de Deus, pela fidelidade. Razão, no sentido abordado nesse estudo, é a faculdade de conhecimento intelectual humano, a capacidade de pensar e raciocinar por meio de argumentos e de abstrações. Assim, podemos dizer que a fé se apoia no princípio da confiança, e a razão se apóia no raciocínio. Esses dois princípios são parâmetros de escolha e decisão para o ser humano. podemos chegar a uma conclusão por meio do raciocínio lógico ou pela confiança em algum fato. Por exemplo: quando estamos dirigindo um carro, nosso raciocínio está em constante operação enquanto observamos as ruas, os sinais de trânsito, os outros carros e os pedestres. Estamos decidindo a todo momento o que fazer e para onde ir. Por outro lado, a confiança também está em ação, pois confiamos que a pisarmos no pedal do freio o carro vai parar, ao virarmos o volante o carro corresponderá ao movimento, e assim por diante. A razão se apoia na avaliação das informações e do conhecimento acumulado. A confiança (em algo) se apoia na capacidade que do objeto tem de realizar sua função. Se aplicarmos esses dois conceitos ao nosso relacionamento com Deus, perceberemos que o primeiro o limita e o segundo o exalta. Isso acontece pelo fato da razão humana se apoiar no conhecimento humano, que desde a origem da humanidade foi corrompido pelo fruto da árvore proibida, comprometendo a capacidade humana e pensar e avaliar corretamente as questões espirituais. Deus criou o homem como um ser pensante, capacitado a usar plenamente seu poder intelectual em conformidade com a vontade divina. Quando, porém, o homem comeu do fruto do conhecimento do bem e do mal (o qual Deus ordenou que ele não comesse), ele trouxe para si um terrível problema: o conhecimento do mal corrompeu o seu conhecimento humano e afetou a base para o raciocínio. O caminho do homem passou a ser o caminho da razão, o do entendimento, o do intelecto, o de conhecer o certo e o errado e , baseado no seu próprio julgamento, independente de Deus, escolher o que melhor lhe satisfaz. Por isso o uso exagerado do raciocínio nas questões espirituais é de pouca valia e até mesmo confunde os resultados. É impossível conhecer a um Deus santo e infinito por meio do raciocínio lógico humano limitado e corrompido. É impossível chegar a Deus por esse caminho. Por outro lado, a fé se apoia na confiança de que Deus é bom e capaz de realizar todas as suas promessas. Ao passo que a razão se apoia na capacidade intelectual humana, a fé se apoia na capacidade de Deus ser o que ele é. “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.” (Hebreus 10:19-20) Este novo e vivo caminho apela para nossa fé e não para nossa mente, pois diz “…em plena certeza de fé”, e não de entendimento. Aqueles que querem se relacionar com Deus, que desejam intensamente sua presença, podem ter comunhão com Deus pela fé na preciosa obra que Cristo realizou.

SE OUVIREM A SUA VOZ

ebreus 3:7-8 “Assim diz o Espírito Santo: Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como na rebelião, durante o tempo de provação no deserto”. Quando Deus libertou o povo de Israel da escravidão no Egito, ele os conduziu pelo deserto até a terra de Canaã, que ele tinha prometido a Abraão e seus descendentes. Apesar de terem visto muitos milagres de Deus na jornada, quando os israelitas chegaram ao seu destino, eles não confiaram que Deus realmente lhes entregaria a terra prometida e ficaram com medo dos povos que habitavam ali. Eles endureceram seus corações e não quiseram entrar, ameaçando apedrejar Moisés, Arão, Josué e Calebe, que pretendiam avançar. Essa atitude de desconfiança foi um ato gravíssimo, pois questionou o caráter de Deus e sua capacidade de cumprir suas promessas. Eles provocaram a ira de Deus, e como consequência, foram obrigados a retornar ao deserto e peregrinar por mais trinta e oito anos, até que todos os incrédulos tivessem perecido e uma nova geração pudesse tomar Canaã. A Promessa do Espírito Santo No texto que abre esse capítulo, o Espírito Santo traz para os dias de Hoje o perigo de endurecermos nossos corações para as promessas de Deus, pois estamos diante de novas e mais preciosas promessas e não podemos permitir que a incredulidade tome conta de nós e nos afaste delas, como aconteceu com os israelitas no deserto. Um aspecto interessante desse alerta é que uma das promessas mais esquecidas, ou negligenciadas, em nossos dias diz respeito exatamente ao Espírito Santo. Jo 14:16-17 E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês. At 1:4-5 Certa ocasião, enquanto comia com eles, deu-lhes esta ordem: "Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei. Pois João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo". At 1:8 Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. At 2:1-4 Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava. A promessa do Espírito Santo vem desde as páginas do Antigo testamento, permeia os evangelhos, se cumpre no livro de Atos e atinge cada um de nós na atualidade. Os que recebem o Espírito Santo nascem de novo e são revestidos com um poder tremendo, que transforma a vida e capacita a manifestar dons espirituais e proclamar o evangelho com ousadia. Cada um de nós precisa “entrar” nessa promessa. At 2:39 Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus chamar. Não é possível viver a vida cristã sem o fluir constante do Espírito de Deus. Será difícil, penoso e não haverá descanso, pois não há poder em nós capaz de impulsionar o tipo de vida estabelecido nas Escrituras. Mas Deus é poderoso para fazer muito mais do que pensamos, pois ele é incomparável, sua grandeza é suprema. Ef 1:18 Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos e a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação da sua poderosa força. Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais. Para expressar grandeza desse poder, Paulo toma como base a ressurreição de Cristo dentre os mortos: Jesus já estava morto a três dias, mas quando o poder de Deus operou nele de tal forma que ele ressuscitou dentre os mortos com um corpo transformado, um corpo capaz de aparecer e desaparecer, travessar paredes e portas fechadas. E mais do que isso, o elevou ás regiões celestiais, fazendo-o assentar-se à direita de Deus. Esse poder que operou em Cristo, é o mesmo poder de Deus comunicado à nós quando recebemos o Espírito Santo. Por esse poder somos salvos! Ele, no entanto, não é para todas as pessoas, pois o texto diz que esse poder é para nós, “os que cremos”. É pela fé que recebemos o Espírito, confiando em Deus que fez a promessa. É por pura graça, sem que seja necessário qualquer merecimento ou preparação. É um dom, um presente de Deus para os que creem. Esse fato é importantíssimo, pois se é uma promessa, requer fé naquele que prometeu. E se requer fé, não podemos ser tomados pela incredulidade como os antigos israelitas. O primeiro aspecto dessa fé e crer que nós, que somos filhos de Deus, temos o Espírito Santo. Ele está em nós! Não deve haver qualquer tipo de dúvida sobre esse fato, pois “a promessa é para todos” e “se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo” . 1Co 3:16 Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês? O segundo aspecto dessa fé diz respeito à operação do Espírito em nós. Ou, sendo mais específico, à percepção e manifestação de sua presença em nós. Pois ele não veio habitar em nós para ficar dormente, mas ativo. Mesmo sabendo que o Espírito Santo habita em nós, devemos pedir a Deus que derrame sobre nós uma medida transbordante que manifeste em nós sua virtude e seu poder, crendo que ele realmente nos concederá mais. Lc 11:13 Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir! As palavras que usei em itálico no parágrafo anterior tem um significado muito especial, pois precisamos crer que o Espírito Santo está em nós e pedir que Deus derrame mais desse mesmo Espírito sobre nós, crendo que ele assim o fará. Então, peça com fé e receba! Ao receber agradeça a Deus. Abra a sua boca e glorifique ao Senhor! Ao começar a perceber a doce presença do Espírito de Deus seu coração solte sua voz e glorifique o Senhor com cânticos espirituais por causa desse precioso presente. Sua gratidão deve ser tão grande quando o presente que você recebeu! Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem- se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Você ficará leve pela graça de Deus, seu interior será confortado pelo seu amor, e seu espírito perdoado e livre dos seus pecados, exaltará o nome de Jesus! Por isso, "Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração”. Rendam-se ao Senhor e desfrutem da paz do gozo, da alegria e do poder de ser cheio do Espírito de Deus.

O ARREPENDIMENTO

É muito importante entendermos bem o que é arrependimento. Nós estamos rodeados de conceitos do mundo e de conceitos religiosos que não definem exatamente nosso problema com Deus. Ora, se não entendermos bem qual é o problema como podermos saber qual é a solução? Todos que ouvirem o evangelho devem ter esta luz, este entendimento: qual é o seu problema com Deus, e qual a solução do problema. Para poder compreender, devemos analisar como tudo começou, como foi a queda do homem (Gn 3.1-7). Aqui nós temos a descrição da entrada do pecado no mundo. Geralmente se diz que o pecado de Adão foi a desobediência, mas isto não define exatamente o problema. Na verdade a desobediência já é um fruto do pecado, é uma consequência do pecado e não o próprio pecado. A Raiz do Problema A chave para chegarmos a este entendimento está nas palavras: “…como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” (vs.5) e “…árvore desejável para dar entendimento” (vs.6). Por que o conhecimento era tão tentador para Adão? Por que queria tanto ter entendimento, a ponto de se arriscar ao castigo da morte que Deus tinha prometido? É simples. Até aquele momento, ele vivia numa relação de total dependência de Deus, necessitava da orientação de Deus para tudo, era dirigido por Deus e pela sua sabedoria (ver Pv 8.22-31). Para que ele queria o conhecimento e a sabedoria que vinham de uma árvore e não de Deus? Adão queria dirigir a própria vida, queria fazer sua própria vontade, ser seu próprio Deus. Adão queria INDEPENDÊNCIA. Isto não foi algo que Adão fez, foi uma decisão interior no seu coração. Uma disposição de ser INDEPENDENTE, de ser o dono de sua própria vida. O pecado foi consumado pela sua desobediência, mas foi gerado por uma atitude interior de rebelião. Quando Adão pecou, sua própria natureza humana se degenerou. O pecado se tornou parte de sua natureza, e, portanto, a herança de toda raça humana, pois todos são descendentes dele. Rm 5:12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram. Gn 5:3 Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete. O problema de Adão, agora é o problema de toda raça humana. Qual é o nosso problema então? O nosso maior problema aos olhos de Deus não está nas coisas erradas que fazemos, mas sim na nossa atitude interior de INDEPENDÊNCIA e rebelião. Todos os pecados que cometemos são consequência desta disposição interior. Quando no meu interior há uma atitude de independência (sou dono da minha vida, faço a minha vontade), como consequência disto, os meus atos e as coisas que vou fazer no meu dia a dia não vão agradar a Deus. Entendemos então, que o problema principal é A INDEPENDÊNCIA (o pecado), enquanto que os atos pecaminosos (os pecados) são a consequência. Aqui cabe uma pergunta: É suficiente que o homem abandone alguns pecados mais grosseiros (como os vícios, a orgia e a idolatria), e creia em Jesus para o perdão dos pecados, sem, no entanto, resolver o seu problema fundamental que é a independência? A resposta é NÃO. Deus quer atingir a raiz do problema. Ele quer que mudemos de atitude, que abandonemos a INDEPENDÊNCIA e nos tornemos DEPENDENTES de Deus. A palavra do evangelho de Jesus, não é para curar superficialmente a ferida do homem. Deus quer tratar a causa do problema e não apenas a consequência. E para isto Ele mandou o seu filho Jesus. Ele não veio trazer apenas o perdão dos pecados, mas veio trazer a solução do problema do pecado e da rebelião. E como fez isto? Pregando o evangelho do reino (Mt 4.23; 9.35; Mc 1.14,15; Lc 4.43; 8.1; 9.60; 16.16). Os apóstolos também pregaram o evangelho do reino (At 8.12; 19.8; 20.25; 28.23,30,31).O que é o evangelho do reino? O evangelho do reino é o fim da rebelião e da independência do homem. Deus quer perdoar, mas também quer governar, quer reinar sobre o homem. O que é Arrependimento? E este é o significado do arrependimento. No grego a palavra que aparece é “metanóia”, que significa mudança de mente, mudança de atitude interior. Que mudança é esta? É a troca de uma atitude de INDEPENDÊNCIA para uma atitude de DEPENDÊNCIA. Da atitude de rebelião (faço o que eu quero) para a atitude de submissão (pertenço a Deus para fazer a sua vontade). Quando mudamos a nossa atitude para com Deus, mudam também os nossos atos. Quando mudamos somente os nossos atos (deixamos de fazer algumas coisas que consideramos muito erradas), mas continuamos no interior com uma atitude de independência, estamos ainda em rebelião e necessitamos de arrependimento. Vejamos abaixo a ilustração da árvore: Nesta ilustração, os galhos representam os pecados (os atos pecaminosos), e o tronco da árvore representa o pecado ( a atitude de rebelião e independência). Se cortarmos os galhos (os pecados), mas deixarmos o tronco (o pecado), o problema continua e logo os galhos vão começar a crescer novamente. Necessitamos é de cortar o tronco. Como fazer isto? Arrependendo-se. Isto é, abandonando a independência. Arrependimento Mudança de atitude O que o arrependimento produz? Pelo conceito comum, arrependimento é um mero sentimento de tristeza pelos pecados cometidos. Agora, Deus está nos revelando algo mais sólido: por meio do verdadeiro arrependimento, temos o nosso interior totalmente mudado, vivemos uma nova vida, estamos com uma atitude correta diante do nosso Senhor. ALELUIA! Toda a pregação de Jesus estava impregnada dessa mensagem. Jesus não pregava um evangelho “fofinho”, um evangelho de ofertas, mas pregava um evangelho contundente e extremamente exigente. Toda a sua pregação visava levar o homem a um verdadeiro arrependimento, a uma revolução interior. Ele mostrou de que maneira prática o homem poderia experimentar este arrependimento. O que é necessário para se arrepender? Mc 8:34-35 E chamando a si a multidão com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á. Lc 14:33 Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo. Que é necessário para se arrepender e se tornar um discípulo de Jesus? Basicamente quatro coisas: Negar-se a Si mesmo (Mc 8.34). Não é negar apenas alguns pecados. É... Tomar a cruz (Mc 8.34). Mas que é tomar a cruz? É... Perder a vida (Mc 8.35). Como ocorre isto? Devo morrer literalmente? Não. Esta é uma realidade espiritual, é o próprio arrependimento. Até hoje, a vida era minha, eu era meu dono. Mas agora, eu perco minha vida porque a entrego para Deus. A partir de hoje Ele é o meu dono. Deus só pode governar a minha vida se eu a entrego voluntariamente. Mas para fazer isto eu devo estar disposto a perdê-la. Mas arrependimento também envolve... Renunciar a tudo que possui (Lc 14.33). Se eu próprio já não pertenço a mim mesmo, muito mais as coisas que eu possuía. Agora tudo pertence a Deus. Família, emprego, casa, móveis, automóvel, salário, poupança, etc, tudo é de Deus. Mas agora temos mais uma pergunta a responder: É esta a mensagem que a igreja tem pregado? Lamentavelmente não. A pregação da igreja tem sido muito mais a de um evangelho de ofertas do que do evangelho do reino. Mas alguém diria que não. Alguém diria que ultimamente Deus tem levantado a muitos na igreja falando sobre o reino e proclamando que Jesus é o Senhor. Bem, isto é verdade. Mas na essência a igreja não tem mudado muito a sua mensagem. Vamos analisar isto: Quando Jesus colocava as condições do reino, Ele sempre começava com “se alguém quer ser meu discípulo…”, e logo a seguir vinham as condições. Estas eram condições para ser um discípulo, para ser um convertido, um salvo. Eram condições para entrar no reino de Deus. Não era uma opção para ser mais consagrado, para crescer na fé, ou para se tornar pastor. O arrependimento, com tudo o que ele significa e produz, está na PORTA DE ENTRADA e não no caminho. Muitos estão pregando um evangelho “fofinho” (creia e mais nada), e depois querem estreitar o caminho. Mas quem vai querer perder a vida se na entrada já lhe prometeram salvação e vida eterna sem condição nenhuma? Esta pregação tem enchido a igreja de religiosos que não estão submissos a autoridade de Jesus. Devemos mudar esta situação, e o principal para isto é entender que: A Submissão Total a Autoridade de Jesus não é uma Opção para o Salvo, mas uma Condição para Ser Salvo. Três tipos de pessoas Em face desta verdade podemos observar que hoje há no mundo três tipos de homem. O primeiro não quer saber de Deus. O segundo está muito interessado em Deus. O terceiro vive para Deus. São eles: Incrédulo Religioso Discípulo O Incrédulo: Não quer dizer necessariamente ateu. É alguém que não tem interesse em Deu. Qual é o seu problema? É que governa a sua vida. Controla todas as áreas de sua vida conforme a sua vontade e para seu próprio prazer. Tem o EU no centro de sua vida. Ele vive para si mesmo. O Religioso: É muito diferente do incrédulo. Acredita em Deus, lê a Bíblia, ora, canta, vai a reuniões, chama Jesus de Senhor, etc. Mas qual o seu problema? O mesmo do incrédulo. Tem o EU no centro. Vive para si mesmo. E Deus? Deus existe para abençoá-lo, curá-lo, servi-lo e salvá-lo. É um quebra-galho. Este está pior que o incrédulo porque está se enganando. O Discípulo: Não vive mais para si mesmo. Vive para Deus. Toda sua vida está estruturada em função da vontade de Deus. Jesus é o SEU SENHOR. Este experimentou um verdadeiro arrependimento. Que diferença entre um discípulo e um religioso! Que amor! Que prontidão! Que docilidade! Como cresce e frutifica! Graças a Deus pela revelação do seu reino! O verdadeiro arrependimento tira o homem do centro e coloca Jesus no centro de tudo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A FÉ

“Levantou-se um forte vendaval, e as ondas se lançavam sobre o barco, de forma que este ia se enchendo de água. Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e clamaram: “Mestre, não te importas que morramos?” (Marcos 4:37-38) Os discípulos provavelmente não estavam nem de longe tão animados no meio do caminho quanto estavam no início. Embora Deus muitas vezes nos chame para nos lançarmos a algo novo, um novo destino, ele geralmente não nos deixa saber o que vai acontecer no decorrer do caminho. Deixamos a segurança de onde estamos e começamos a seguir em direção à benção do outro lado, mas é geralmente no meio do caminho que encontramos as tempestades. O meio do caminho é muitas vezes um local de provas. A tempestade estava intensa em toda sua força, e Jesus estava dormindo! Será que isso lhes soa familiar? Você já vivenciou situações onde achou que estava afundando rapidamente, enquanto parecia que Jesus estava dormindo? Você orou e orou, mas não ouviu nada de Deus. Você passou tempo com ele e tentou sentir Sua presença, mesmo assim não sentiu nada. Você buscou uma resposta, mas por mais que tenha tentado combater o vento e as ondas a tempestade continuou – e você não sabia o que fazer. Essa tormenta onde os discípulos se encontraram não foi apenas uma chuva de verão, mas uma tempestade da grandeza de um furacão. As ondas não estavam gentilmente batendo aqui e ali; estavam batendo com toda a força no barco, com tanta fúria que ele se enchia rapidamente de água. É comum em momentos como este, quando parece que o barco está afundando conosco dentro dele, que precisamos “usar” a nossa fé. Podemos falar sobre fé, ler livros sobre fé, ouvir sermões sobre fé e cantar canções sobre fé. Mas no meio da tempestade, devemos usá-la. É nesses momentos também que descobrimos quanta fé realmente temos.

CULTIVO

A história da humanidade começa em um jardim com Adão e termina em um jardim com o último Adão (Jesus). O nosso Getsemani sempre nos fará melhores. É um lugar de prensa. O problema nunca é maior do que a promessa. Jesus assumiu a Sua natureza humana. Ele não Se escondeu, embora tenha feito o pedido de “passar dele este cálice”. Mas a fidelidade a integridade de Seu chamado sustentaram Sua missão na terra. Aqui, Jesus tomou a maior decisão de todos os tempos. Mas como vamos abrir mão da nossa própria vontade para fazer a vontade do Pai? Quando estamos no “Getsêmani”, temos a visão do céu. Se não tivermos essa visão, não podemos vencer a cruz. A Palavra nos diz que diariamente passamos pela cruz, pois ninguém chega à ressurreição sem passar pela morte. Jesus termina Seu tempo aqui na terra em um jardim, o Getsêmani. Somos chamados a cultivar e guardar o que Deus plantou. No Jardim havia uma árvore que não devia ser cultivada ou até mesmo tocada. Você tem cultivado o jardim de Deus ou seu próprio jardim? Precisamos orar corretamente, tomar cuidado com o que falamos, assim como Davi falou ao monte Gilboa, que até hoje está seco. Há muitas coisas que temos camuflado e escondido que deixam nossa vida não tão sarada quanto achamos. Dentro de nós existem duas vontades: a divina e a humana. Imagine Jesus no jardim lutando com essas vontades. Só que Ele não decidiu, deixou que Deus decidisse por ele. Essa é a postura que temos que tomar com Deus, abrir mão do livre arbítrio para que sempre faça a vontade dEle. O Getsêmani é lugar de renúncia total. Da minha vontade eu já sei, mas Deus precisa assumi-la. Precisamos aprender a confiar em Deus. Aprenda a confiar em Deus. A decisão que você toma determinará a rota que a sua vida vai seguir.

RESGATANDO SONHOS

Davi teve um período em que seu coração estava apaixonado pelo Senhor, mas houve momentos em que as trevas o atormentaram para que ele desistisse. Davi estava com seus homens, que tinham muita vontade de chegar em casa para celebrar as vitórias, ver os filhos, a família. Esses homens choraram até não terem mais lágrimas. Precisamos de atitude para resgatar nossos sonhos, mas, de repente, vemos esses sonhos sendo roubados. Alguns sofreram como esses homens que perderam a família, a reputação, a honra, a alegria de viver. Precisamos chorar diante de Deus pelo resgate do que o diabo nos levou. Quantas coisas têm sido feitas contra a nossa vida? A primeira coisa a fazer é identificar o inimigo, quem fez isso. Nunca se esqueça que o nosso inimigo não é de carne e osso. Quando Davi identificou o inimigo,eles largaram suas pedras. Muitas pessoas levantam pedras contra você, mas é tempo de largarem as pedras. O que mais o diabo tem feito com as pessoas é aproximá-las dos inimigo e afastá-las da solução. Davi não foi buscar conselho com o inimigo. Para de ficar consultando o inimigo e de ler o que escreve. O Senhor sempre vai nos reanimar, mesmo que sejamos abandonados. Nossa fonte de ânimo é o Senhor. Davi levou suas inquietações diante de Deus. Nós precisamos aprender a fazer o mesmo. Pergunte ao Senhor o que deve fazer. O inimigo deixou um homem para trás porque ficou doente, mas nós não podemos fazer como inimigo faz: descartar as pessoas quando não servem mais. O melhor exército é o que cuida melhor dos seus filhos. Veja que muitos ficaram para traz, alguns adoeceram, mas precisamos resgatá-los. Davi cuidou daquele homem e ganhou o coração dele. Precisamos ver a nossa terra completamente livre. O inimigo fazia banquete pela derrota de Israel, mas Davi o feriu. É chegado o tempo da igreja perseguir o inimigo, da igreja receber de volta a paixão de lutar até vencer completamente. Precisamos resgatar a convicção de alma. Resgatar a alegria de ser crente. Assim, Davi salvou tudo. Precisamos resgatar tudo que o inimigo nos roubou. Jesus foi o preço do nosso resgate, por isso mesmo que o inferno tem saqueado sua vida. Jesus pode resgatar.

domingo, 27 de novembro de 2016

CASEI E AGORA?

Dia desses me perguntaram qual o segredo de um casamento de sucesso. Olhei seriamente meu interlocutor e esperei um pouco para responder. Não que seja meu costume demorar mais de meio segundo para dar uma resposta, mas esta me fez pensar, já que primeiro entendi que ele me considerava num casamento de sucesso. Estava certo. Sou muito bem casada, mesmo. Por outro lado, fiquei intrigada com o interesse que era por ruma fórmula mágica, alguma dessas poções ou um botão automático que faz a relação ficar boa de repente. Sim, pois relações humanas podem ser bem difíceis. Depois do breve silêncio respondi carinhosa, mas firmemente: Não tenho segredo. Tenho trabalho! É isto que penso. Dá trabalho manter um bom casamento nos dias de hoje onde a independência é pregada como lei e a auto-indulgência nos permite lançar mão de todo artifício para ser supostamente feliz. As revistas e programas de TV pregam que se algo não sai como você deseja, se algo incomoda, jogue fora, pule do barco. Hasta la vista, baby. Não mesmo! Por isto um bom casamento dá algum trabalho. O motivo é a dureza de se dominar, maneirar no orgulho, controlar os ânimos no meio do desentendimento, travar a língua para não ferir impensada e irreversivelmente, andar um pouquinho além do que se pensava, para não frustrar a quem se ama, além de planejar algumas surpresinhas e garantir palavras amáveis várias vezes por dia. Vai dizer que é fácil? Então tente! E aí é que muitos esbarram. Casamento é um acordo consciente – alguns talvez concordaram sem tanta consciência – de duas pessoas com passado diferente, criação distinta, pensamentos inversamente opostos em viver juntos e caminhar na mesma direção e com algum ritmo em semelhança. São dois indivíduos que passam a ser vistos como um, ainda sendo dois. Querer ir para o mesmo destino e concordar em acelerar ou frear o passo para que o companheiro permaneça ao lado é o princípio do casamento de sucesso. Não é muito romântico falando assim, mas acredite, é sinônimo e muito amor! Como tudo o que realmente vale a pena na vida, o casamento exige alguns sacrifícios, pois é uma maneira de nos moldarmos à outra pessoa, sem perder nossa própria essência e esta é uma linda metamorfose que acontece enquanto nos podamos regularmente. Podar significa cortar partes ruins que roubam energia útil para outras coisas mais importantes. Não é se anular como gente, entenda! Todo este trabalho que dá é recompensado, creia-me, na agradável sensação de pertencer a alguém e ter esta pessoa só pra você. É na cumplicidade do olhar ou no sensível toque que diz tudo de uma só vez sem precisar nem se ver. O abraço que afoga o choro, a piscadela que emenda um sorriso. Gestos que confortam ou disparam alegria e só podem ser trocados dentro de uma intimidade que transcendem relações comuns e mesmo sanguíneas. É clichê, mas não tem jeito: amar é escolher e escolher fazer deste amor algo pelo qual vale a pena viver. Não tem mesmo muito segredo, mas que dá trabalho, ah, isto dá!

A BOLA DE CRISTAL

Melhor que sonhar é ver os sonhos realizados. Obviamente, todos nós queremos ver os sonhos realizados, porém, para que isso aconteça, devemos seguir o caminho que nos leva a cada sonho. Em alguns dias temos a certeza de que estamos caminhando, em outros achamos que estamos caminhando e em outros ficamos tão desanimados que pensamos até que não sabemos mais o caminho. Na maioria das vezes, o que nos leva ao desânimo é a incapacidade de ver o sonho se realizando. Sempre parece que o sonho ainda está muito longe e, devido ao imenso trabalho que teremos até conquistá-lo, optamos por desistir. Na verdade, todos nós queríamos ter uma forma de ver o futuro, porque, se assim fosse, nada sairia do nosso controle. Como isso não é humanamente possível, ficamos ansiosos, preocupados e duvidosos quanto à realização de nossos sonhos e objetivos. Devido à ansiedade, uns fumam, outros comem demais, outros não comem, outros não dormem, e tudo isso age negativamente em nossa vida. No entanto, Deus deseja que vivamos em paz, sem preocupações. Mas como isso é possível? A resposta é: entender que nós não conhecemos o futuro, mas Deus conhece; nós não temos solução para tudo, mas Deus tem. Deus é bom e Ele nos ama incondicionalmente. Portanto, Ele quer que confiemos totalmente no amor dEle por nós, de forma que afirmemos que cremos na excelência da vontade dEle, que é melhor que a nossa, e que temos a plena confiança de que Ele cuida de nós e prepara cuidadosamente cada detalhe todos os dias da nossa vida. Salmos 37:5 "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará". Você não precisa viver ansioso, basta decidir confiar na provisão sobrenatural de Deus, porque Ele tudo fará. A "bola de cristal" que desejamos ter para vermos o futuro já existe e chama-se Fé. Em Hebreus 11:1, está escrito que "a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem". Preste muita atenção neste versículo, que diz que a fé é a PROVA, a comprovação, das coisas que se não vêem. Em Mateus 6:25-26, Jesus ensinou que não devemos ficar ansiosos por nada, porque Deus é maravilhoso e suprirá todas as nossas necessidades. Jesus fez uma comparação com as aves, dizendo isto: "Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?". Deus se preocupa diariamente conosco. Você pode escolher se quer viver na ansiedade ou na fé. Se você escolher tomar as próprias decisões, viverá na ansiedade; se escolher conhecer a vontade de Deus, viverá na fé e saberá perfeitamente o que significa a paz do Senhor. Não se esqueça de que "Deus, segundo as suas riquezas [que são completas e infindáveis], suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus" (Filipenses 4:19).

MUROS

Para reconstruir meus muros, precisei enfrentar as minhas ruínas e avaliar o que me trouxe até aqui." Uma construção que necessita de constantes retoques: assim poderia ser definida a vida. O fato de ser uma obra que nunca acaba, tem seu lado bem positivo. Estar sempre atento, observar os mínimos sinais, pensar em algumas mudanças: há um dinamismo inerente à existência. Todos os dias a vida é diferente, mesmo sendo aparentemente sempre igual. Talvez o segredo resida no objetivo maior: o sentido da vida.

ESCOLHIDO

Como as pessoas são escolhidas na sociedade contemporânea? Conhecemos concursos de miss Universo, mister Fitness, a mais bela empregada doméstica e sabemos que sempre são escolhidos "os melhores". Porém, quais são os critérios? São os critérios que os homens julgam importantes, mas isso não garante que realmente são importantes. Algumas ou muitas vezes, esse método de seleção dos melhores pode nos deixar com sentimento de incapacidade e destruir a nossa auto-estima. Será que Deus escolhe pessoas para realizar propósitos específicos da mesma forma que os homens escolhem? O povo de Israel, observando os povos vizinhos, decidiu rejeitar o reinado exclusivo de Deus e passou a pedir um rei como os outros povos tinham (1 Samuel 10:17-19). Então, Deus determinou a Samuel que ungisse um homem entre o povo como rei e o escolhido foi Saul, o homem mais alto de todo o povo de Israel (1 Samuel 10:20-24). Porém, o rei Saul não obedeceu a Deus em uma das guerras mais importantes do povo, contra os amalequitas (1 Samuel 15:7-9). A importância dessa guerra devia-se ao fato de que os amalequitas atacaram Israel sem qualquer misericórdia quando saíram do Egito e nem sequer tinham um exército bem formado. Portanto, Deus determinou que os amalequitas seriam destruídos por agirem daquela forma contra Israel. Por ter desobedecido a Deus, Saul perdeu o seu reinado e Samuel foi determinado novamente por Deus para ungir o novo rei. Deus enviou Samuel à casa de Jessé, em Belém, porque um de seus filhos se tornaria rei sobre Israel. Quando Samuel viu o filho mais velho, Eliabe, disse: "Certamente está perante o Senhor o seu ungido" (1 Samuel 16:6), mas Deus lhe disse: "Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (1 Samuel 16:7). Samuel, ao ver Eliabe, tinha a certeza de que era ele o filho escolhido para reinar sobre Israel, pois ele era alto e forte, porém Samuel aprendeu que os critérios de Deus não são os mesmos critérios dos homens. Após rejeitar Eliabe, Samuel viu todos os filhos de Jessé que estavam na casa e nenhum deles foi escolhido pelo Senhor. Então, Samuel perguntou a Jessé se havia outros filhos e ele disse que havia o menor, que estava apascentando as ovelhas (1 Samuel 16:11). O menor filho de Jessé, chamado Davi, era pastor de ovelhas. Na época, o trabalho como pastor de ovelhas não era valorizado, o que "dava ibope" era ser guerreiro. Jessé mandou chamar Davi e, quando ele chegou, Deus disse a Samuel que era para ungi-lo como rei (1 Samuel 16:12). Davi não era bom o suficiente aos olhos humanos, mas era o homem segundo o coração de Deus (Atos dos Apóstolos 13:22) e foi o maior rei de Israel. Não se subestime, Deus escolheu você!

DEUS VINGATIVO OU AMOROSO?

O que você sabe sobre o caráter de Deus? Deus é vingativo ou amoroso? Por acaso Deus é um velho emburrado que sente prazer em frustar os sonhos das pessoas? Desde a infância nos relacionamos com diversas pessoas e aprendemos que temos que fazer algo para ganhar algo. Seus pais devem ter falado alguma vez: "come tudo senão não pode comer biscoito", ou "se você comer tudo, ganhará uma bala", ou ainda "faça a tarefa senão não poderá brincar". Também ouvimos frases semelhantes dos professores e dos chefes, por ex. Este é o modelo de raciocínio que aprendemos desde pequenos e, portanto, os nossos pensamentos se baseiam neste modelo. A forma como pensamos hoje é: "se eu mereço, há recompensa; se não faço por merecer, não ganho nada". No entanto, essa forma de pensar dificulta, e muito, a nossa compreensão sobre o caráter de Deus. Erroneamente, acreditamos que quanto mais fizermos, mais receberemos algo dEle, de forma que concentramo-nos em nossos esforços e não na provisão dEle. Voltemos começo da humanidade para compreendermos como Deus age. Deus criou o homem e a mulher e lhes deu uma direção, dizendo que poderiam comer do fruto de toda árvore, menos do fruto de uma única árvore, a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:16-17). No entanto, como você já conhece, o homem e a mulher desobedeceram a ordem de Deus permitindo que o pecado caísse sobre todos os homens. Deus poderia ter destruído o homem e a mulher imediatamente para criar novas pessoas, porém Ele mostrou o seu caráter amoroso agindo com misericórdia para não destruí-los. Deus estabeleceu um princípio eterno de semeadura e colheita, portanto o pecado gerou consequências, porém, no nosso entendimento, Deus poderia ter destruído o homem e a mulher imediatamente. A principal consequência do pecado de Adão foi que todos os descendentes dele pecaram (Romanos 3:23), ou seja, o pecado de Adão também caiu sobre nós. Portanto, todos os homens foram impedidos de ter um relacionamento verdadeiro com Deus. Conjecturando, Deus poderia ter pensado "eu criei o homem e ele não me obedeceu, então deixa pra lá", mas esse não é o caráter dEle. Para restabelecer o relacionamento verdadeiro e pleno com os homens, Deus enviou o seu Filho Unigênito para morrer e perdoar os pecados de toda a humanidade, de forma que a dívida que havia sido criada por Adão fosse completamente paga. É muito amor, não acha? João 3:16 diz que Deus nos ama muito. "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Por causa do pecado, nenhum homem merecia ser perdoado. Desobedecemos e pecamos diariamente, de forma que não merecemos nada de Deus. Porém, Ele nos abençoa segunda a Sua graça, que é o Seu favor imerecido. Nunca se esqueça que Deus ama você e também deseja que você O ame. Jesus ensinou que quem O ama guarda os seus mandamentos (João 14:21).

NÃO BASTA OUVIR E NECESSARIO PRATICAR

Ouvimos com frequência alguns pensamentos curiosos sobre Deus e sobre a vida. A maioria destes pensamentos resulta da preguiça e da negligência em relação à busca pelo verdadeiro conhecimento de Deus. Quando encontramos algumas pessoas e falamos algo sobre Deus, a primeira pergunta é "qual a sua religião?". Após a resposta, a segunda pergunta é "Mas você é praticante?". As respostas a essas perguntas já formam um pré-conceito na mente de quem perguntou, de forma que a conversa provavelmente se desenrolará de uma forma diferente. Religião é a tentativa do homem de se religar a Deus, mas Deus não criou nenhuma religião. Deus decidiu restaurar o relacionamento com o homem de uma única maneira: morrendo para perdoar os pecados da humanidade. Portanto, existe somente uma maneira de o homem se religar a Deus, crer na morte e ressurreição de Jesus Cristo, que é o único mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5-6). 1 Timóteo 2:5-6 "Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo." Porém, muitas pessoas querem ser "religiosas", ou seja, querem participar de ritos religiosos e voltar para suas casas com a sensação de "missão cumprida". Só que Jesus nos ensina de forma totalmente diferente, Ele disse que não basta ouvir as Suas palavras, é necessário praticá-las. Mateus 7:24-27 relata o ensino de Jesus sobre ouvir e praticar. "Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda". A Galiléia daquela época (1 dC) possuía um solo arenoso, por isso as casas deveriam ser construídas sobre a rocha para que pudessem resistir às tempestades, porém encontrar a rocha era trabalhoso, porque era necessário cavar, cavar e cavar até achar o platô da rocha. Assim, algumas pessoas optavam por construir sobre a areia mesmo e não cavavam até achar a rocha, só que essas casas ficavam vulneráveis e eram levadas pelas tempestades. Já as casas construídas sobre a rocha resistiam às chuvas e aos ventos. Portanto, se ouvirmos as palavras de Jesus e não as praticarmos, ficaremos vulneráveis às tempestades, que são tribulações, provações e desafios que enfrentamos diariamente. Porém, se formos prudentes a ponto de praticarmos os ensinamentos de Jesus, Ele nos sustentará em todas as situações desafiadoras e andaremos de fé em fé, de glória em glória. Não basta apenas ouvir, pratique os ensinamentos de Jesus!

sábado, 26 de novembro de 2016

RELACIONAMENTO

um casamento, o nosso ser está em constante processo de auto verificação, uma vez que sempre algo novo (seja belo ou não) em nós é posto para fora ao nosso cônjuge, fazendo com que o mesmo até chegue a se espantar com tantas novidades. Sim, é assim mesmo. Às vezes nem nós nos conhecemos, quanto mais alguém que não habita em nossa interioridade! Mas isso é parte da existência humana e precisamos lidar melhor com essas coisas a cada dia. Sendo que existe algo na relação conjugal que é tão necessário ou importante que a ausência do mesmo é um sinal inequívoco de que a vida do casal está se esvaindo progressivamente: o diálogo. Os que se amam devem se comunicar, ouvir e falar e aprender a cada dia a encontrar o prazer de se viver em constante contato um com o outro. Sem o diálogo o casamento perde o equilíbrio e a nossa atenção acaba sendo desviada para quem não deve ter a primazia de nós. Casais que não dialogam estão num processo invisível de separação que um dia acaba culminado diante do juiz, mas se estes perceberem que o diálogo está diminuindo, a chance de este acontecimento trágico ser evitado aumenta. Logo, é da responsabilidade do casal a manutenção do contato vivo e quem de fato ama, não negligencia a priorização do cônjuge para uma relação aberta no sentido de haver o espaço livre para que falem e ouçam. Não perca o seu casamento pela falta de diálogo. Não ceda ao orgulho e nem se prenda a algum erro (antigo ou recente) do seu cônjuge, mas exerça a longanimidade – que é o fruto do Espírito – no objetivo de obter a paz e a graça de Deus em seu lar. Muitos são tão covardes que abandonam o casamento em problemas simples de se resolver, como este da falta do diálogo. E se você entrou num casamento e já pensa em sair porque existem problemas, te digo apenas uma coisa: você não serve nem pra ser feliz, quanto mais fazer alguém feliz com esta motivação. Aprenda urgentemente a valorizar o seu cônjuge e a família para que os teus próximos dias não sejam de frustração, lamento e vazio.

SEJA GENEROSO

Imagine que a cada sete anos você devesse perdoar as dívidas das pessoas para as quais você emprestou alguma coisa. Imaginou? Parece fácil? Era exatamente isso que o povo de Israel deveria fazer. Vamos entender o porquê. Em Deuteronômio 15, Deus ordenou que os israelitas perdoassem as dívidas dos compatriotas a cada sete anos, independentemente do valor (Dt 15:1-3). Deus tinha um objetivo para Israel: "somente para que entre ti não haja pobre" (Dt 15:4), e Ele prometeu abençoar quem cumprisse isso: "pois o Senhor abundantemente te abençoará na terra que o Senhor, teu Deus, te dará por herança, para a possuíres, se somente ouvires diligentemente a voz do Senhor, teu Deus, para cuidares em fazer todos estes mandamentos que hoje te ordeno." (Dt 15:4-5) Deus ainda ordenou que os israelitas emprestassem aos irmãos pobres tudo o que necessitassem, fazendo isso livremente (Dt 15:7-8) manifestando o amor e a compaixão. Tente se imaginar no lugar dos israelitas. Imagine que um irmão vem, no sexto ano, até você e pede alguns animais emprestados. Você sabe que no sétimo ano deverá perdoar a dívida caso ele não pague até lá. Você emprestaria ou arrumaria uma desculpa? Talvez esse fosse o dilema dos israelitas diante da mesma situação, por isso Deus disse: "Guarda-te que não haja palavra de Satanás no teu coração, dizendo: Vai-se aproximando o sétimo ano, o ano da remissão, e que o teu olho seja maligno para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada; e que ele clame contra ti ao Senhor, e que haja em ti pecado. Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por esta causa te abençoará o Senhor, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo no que puseres a tua mão." (Dt 15:9-10) Deus sabia que muitos iriam arrumar desculpas para não emprestarem aos outros, por isso já os advertiu de antemão. Além disso, Deus fez a promessa de que abençoaria quem fosse generoso e abençoasse os irmãos que necessitassem. Da mesma forma, Deus ordenou que os israelitas oferecessem o dízimo (a décima parte) de tudo o que produzissem, para suprir as necessidades dos levitas, que trabalhavam integralmente no tabernáculo, dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Dt 14:22-29). Deus espera que sejamos generosos e que confiemos Nele como o nosso abençoador, como o Provedor de tudo que necessitamos. Provérbios 3:9-10 revela a promessa de Deus para quem é fiel nos dízimos: "Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares." Além disso, Deus prospera os generosos, como está escrito em Provérbios 11:25: "A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.". A generosidade não é um privilégio dos crentes, é um princípio estabelecido por Deus. Se você for generoso, experimentará a bênção de Deus em toda a sua vida. Pratique a generosidade!

ABATIDOS, MAS NÃO DESTRUIDOS

Todos nós passamos por momentos difíceis, isso é inevitável porque estamos sendo aperfeiçoados em Cristo. Assim como nós, o apóstolo Paulo também passou momentos terríveis por causa de sua decisão de negar-se, tomar a sua cruz e seguir a Jesus. O apóstolo escreveu: "Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um; três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez." (2 Coríntios 11:24-27) Paulo tinha vários motivos para desanimar e desistir, mas prosseguia para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3:14). Algumas vezes passamos por situações tão difíceis que não conseguimos enxergar soluções, todas as nossas energias são consumidas e sentimo-nos fracos demais para lutar. Nessas situações, ficamos desesperados e choramos como crianças incapazes de reagir. São nessas situações em que precisamos nos lembrar da atitude que nosso irmão Paulo teve quando as enfrentou. O apóstolo disse: "Porque, quando estou fraco, então, sou forte." (2 Coríntios 12:10). O poder de Deus se aperfeiçoa em nossas fraquezas e torna-nos fortes. Não importa a grandeza do problema diante da soberania de Deus. Somos vasos de barro revelando o infinito poder do Oleiro. O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu: "Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos" (2 Co 4:7-10). Nesses versículos, são apresentados alguns aspectos que diferenciam os que caminham com Cristo (O Caminho) e os que não caminham com Ele. Os que caminham com Cristo passam por necessidades e por situações extremamente difíceis, mas não perdem a esperança porque o Senhor nunca os abandona e Ele os faz mais que vencedores (Romanos 8:37). Com os versículos de 2 Coríntios 4:7-10, aprenda que: Se você estiver atribulado, saiba que o Senhor não o deixará ficar angustiado. Talvez você se surpreenda com tragédias repentinas, mas o Senhor caminha com você e não o deixará desanimar. Se perseguirem você, não temas, Deus é a sua justiça e não o deixará desamparado. Se você chegar a se sentir abatido e derrotado sem chances de voltar a lutar, saiba que o Deus Todo-Poderoso não o deixará ser destruído e sempre estará pronto para levantá-lo. Jesus disse: "no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo" (João 16:33). Nele podemos confiar!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

PASSADO

Olhar para trás é um ato comum em muitos de nós, especialmente naqueles que já não estão mais na adolescência. Olhamos quando estamos em momentos difíceis e pensamos que antigamente era tudo melhor. Porém, o que devemos aprender a fazer é registrar os aprendizados e seguir olhando pra frente. Quem olha pra trás está sujeito a trombar com algo em sua frente e então, tropeçar e cair. Deus não se agrada daquele que olha pra trás e diz que antigamente tudo era melhor, pois não faz isto com sabedoria, o sábio olha somente para o hoje, visando o amanhã. Assim suas ações atuais trarão bons frutos para colher amanhã. “Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta.” Eclesiastes 7:10 Em Genesis 19 encontramos a história de Ló que fugira da cidade de Sodoma para não ser destruído juntamente com todos os moradores impuros daquele lugar. Os anjos do Senhor lhes avisaram para que, ao fugirem, Ló e sua família, que não olhassem pra trás. Sua esposa olhou para trás e se converteu em uma estátua de sal. E o que significa isto? Ló e sua família (duas filhas e esposa) eram o povo escolhido por Deus para serem separados e com isto, livres da condenação. Hoje podemos dizer que este povo é formado por aqueles que aceitam a Jesus como Senhor e Salvador, conforme sua Palavra diz em Atos 16:31: “ Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” Portanto, a esposa de Ló representa um cristão que olha para trás, e é por isso que a estátua é de sal e não de outro material, afinal poderia ser um estátua de areia, de barro ou qualquer outro material, e porque sal? “Vós sois o sal da terra...” Mateus 5:13 Conforme o versículo acima e todo seu contexto descrito no capítulo 5 de Mateus, notamos que os cristãos são considerados o sal da terra. Portanto a mulher de Ló, representando o povo escolhido e separado (os verdadeiros cristãos), ao olhar pra trás se transformou em uma estátua de sal. E eu e você não estamos livres disto. Como assim? Se nós, cristãos, olharmos para a vida que tínhamos (principalmente antes da conversão), nos tornaremos imóveis e já não seremos o sal que salga a terra, mas sim o sal que não tem utilidade, descritos no versículo 14 de Mateus 5. Nas igrejas, serviremos apenas para decorar e embelezar o templo. A vida é representada pelo movimento. A água parada é morta e serve de ninho para insetos, bactérias e germes, já a água corrente é viva e serve para saciar a sede, lavar e cozer alimentos entre outras utilidades saudáveis. Ao olharmos para o passado como quem o deseja, somos obrigados a parar de caminhar, viramos as costas para as oportunidades e bênçãos atuais e, portanto as perdemos. Eu conheço uma mulher que sua vida piora a cada dia que passa. Isto porque ela sempre enxerga o momento anterior como sendo melhor que os dias atuais. Quando ela se casou, morou em uma casa por um tempo e depois mudou-se para outra casa, ali ela vivia dizendo que a primeira casa era melhor, que antes sim era tudo de bom, que não tinha aqueles problemas que ela estava passando ali. Ela não percebera, mas não era a vida dela que estava piorando a cada dia, mas era ela. Pois, de uma mulher que cuidava da casa, dos filhos e marido com sorriso no rosto, ela passou a ser uma mulher que não tinha os cuidados devidos com a casa e a família e vivia reclamando e murmurando. E quem é que gosta da companhia de alguém ranzinza? O tempo foi passando e esta mulher pediu a Deus para mudar de casa e dizia que queria ir para qualquer lugar, menos ficar ali. Então Deus lhe concedeu o seu pedido e ela ganhou do governo (já que vivia em casas de familiares) um apartamento popular. O apartamento precisava de reformas e o bairro era novo, então imagine esta mulher ali. Suas reclamações aumentaram porque sua mente ainda estava presa ao passado, sua alma estava na primeira casa onde morou e passou os primeiros anos de casamento, que todos nós sabemos que sempre são os melhores anos do casal. Assim como o povo israelita que, ao serem libertos da escravidão do Egito, ficaram reclamando no deserto sem olharem para o que estava por vir, assim era esta mulher. Porque o corpo estava livre, mas a mente era escrava. Não podemos permitir ficarmos presos ao passado, porque isto nos impede de vivermos o hoje, com esta atitude nós nos tornamos vegetativos, nos tornamos verdadeiramente uma estátua que não sai do lugar, que não enxerga a verdade. Esta mulher recebera de Deus uma grande benção, um apartamento que lhe daria independência dos familiares, uma oportunidade de recomeço, ainda que ficasse ali por algum tempo e depois vendesse o apartamento para adquirir outro em um bairro que fosse melhor, já era um início, porém a sua prisão no passado fez com que isto fosse o fim e não o começo. O marido lhe abandonou com os filhos, sua vida se tornara pior e mais miserável, porque não conseguiu se livrar do passado. A vida de todos nós é assim, horas estamos bem e horas em dificuldades e problemas, até os mais abastados passam por crises e problemas. Assim diz o Senhor em João 16:33: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” Alguns de nós se tornam escravos do passado através dos sentimentos de culpa. Quando deita em sua cama para dormir, vêm as acusações e lembranças. Lembra-se de cada erro passado e ficar ali por horas, imaginando como seria sua vida se ao invés de ter agido assim, tivesse agido de forma diferente. Estas lembranças o acusam e o faz sentir, além de culpado, indigno de passar por momentos bons e de receber as bênçãos do Senhor. E como se livrar do peso do passado? Neste caso temos de entender que não é possível nós mudarmos o nosso passado, porém Deus pode mudá-lo. Ou seja, primeiro confesse a Ele seu pecado e culpa que tanto te perseguem. Depois peça perdão e declare em voz alta que você se perdoa por aquele erro, que entende que não tinha entendimento e por isso pecou daquela forma (mesmo que tenha cometido àqueles erros quando já era convertido, afinal se errou ainda não tinha o conhecimento e a libertação necessária para ter agido de forma diferente). E se o teu erro foi extremamente grave, como por exemplo, tiver assassinado alguém, se Deus te perdoou, quem é você para não se perdoar? Moises matou um egípcio, e ainda assim Deus o usou para salvar uma nação inteira. Paulo matou e perseguiu cristãos e depois salvou a multidões, além de ter sido um dos mais perseguidos cristãos, que inclusive morreu por pregar o evangelho. Não estou dizendo que o que você fez não foi grave, mas Cristo morreu por você para que você viva a sua vida. Cristo se fez pecador e amaldiçoado para que você e eu fossemos justificados e transformados em santos e puros. Portanto, se você não se perdoar, estará tornando inútil todo o sacrifício de Cristo. Outra atitude que te ajudará a superar a culpa é jogá-la sobre Cristo, pois é isso mesmo, Ele levou sobre si as nossas transgressões. Faça disto um exercício constante, todas as noites ou mesmo dias, em que o teu passado voltar como culpa, confesse ao Senhor, peça perdão, tente lembrar-se do fato e ao invés de se enxergar cometendo o erro, veja Jesus ali. Faça quantas vezes for necessário, mas você tem de se libertar do passado para viver o hoje, para colher as bênçãos do Senhor e verdadeiramente se tornar uma nova criatura em Cristo Jesus. O novo nascimento não é apenas a primeira mudança que ocorre em sua vida após aceitar a Cristo como teu Senhor e Salvador, mas o novo nascimento é (independente do tempo que leve esta transformação) ser uma pessoa totalmente diferente daquela que era antes de conhecer a Cristo. Ler a Palavra de Deus irá transformar sua mente a cada dia e lhe dará uma nova vida. “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6 Siga por este caminho, conheça a verdade e ela te libertará, Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Se Ele é a verdade e a verdade é a Palavra de Deus, leia a bíblia, conheça a verdade que é Cristo e seja liberto por Ele, renovando sua mente e então terá vida e vida com abundância. “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:2 “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”João 8:32 Disse Jesus: “o ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” João 10:10 Damos graças a Ele por que hoje, somos melhores do que ontem e amanha seremos melhores ainda.

DESERTO

Ao falarmos de deserto vem a nossa mente a imagem de dunas de areia, sol extremamente forte e escaldante, falta de água e ninguém por perto. Deserto é associado à solidão. E há momentos em nossa vida que nos sentimos sós, mesmo com pessoas ao nosso lado, parece que ninguém realmente percebe a gravidade do que estamos passando ou não compreende nossas emoções. No deserto parece que Deus não age, não nos responde, parece mesmo que Ele fica distante de nós. Porém o deserto é necessário em nossas vidas, por isso ele existe, e às vezes temos de passar por desertos em diferentes fases de nossas vidas. Espiritualmente falando, aqueles que não têm a Cristo vivem em desertos, pois em suas almas não há a água da Vida, estão sós, pois não possuem o Espírito de Deus neles. Para estes também há esperança, pois Deus levanta homens para pregar o evangelho do arrependimento nos desertos, como foi com João Batista. Mas, mesmo após conhecermos a Cristo, temos de passar pelo deserto em alguns momentos. Recebemos nosso chamado no deserto. Moises estava com o rebanho de seu sogro no deserto, quando ao ir um pouco pra traz onde havia o monte de Deus, o Senhor falou com ele através de uma sarça flamejante, lhe conferiu uma missão, a de salvar todo o povo de Israel, os libertando e os conduzindo para a terra prometida a seus pais. (Êxodo 3 e 4). Algumas vezes após recebermos ao Senhor Jesus como nosso Senhor e Salvador, ficamos apenas como expectadores, apenas assistimos aos outros fazerem a obra, assistimos aos cultos, porém nós mesmos não sabemos qual é o nosso chamado, o que devemos fazer ou para onde devemos ir. Nestes momentos nossa vida espiritual parece um deserto, precisamos que os outros orem por nós, pois não confiamos em nossas orações, como se em nós não houvesse da água da vida. Mas, o que nos falta para sairmos deste deserto espiritual é entendermos o que o Senhor espera de nós, qual o nosso chamado. Para isto observe-se melhor, com certeza Deus lhe concedeu um talento, talvez o desejo de fazer algo, por exemplo: visitar enfermos nos hospitais, mas você acha que isso vem de você então não busca realizar, tem medo de não saber como fazer ou o que dizer, mas se é o Senhor quem irá te usar, não se preocupe com isto, Moises também teve este mesmo medo e veja o que o Senhor lhe respondeu: “Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.” Êxodo 4:12 Preste atenção nos teus desejos e dons e siga a frente, coloque-os em prática confiando que é o Senhor quem te ensinará. No deserto somos tentados. Jesus, nosso mestre a quem devemos imitar em tudo, pois Ele veio para ser o exemplo e viveu coisas as quais, como Deus não precisaria viver, porém as viveu para nos dar o exemplo, como o batismo. Ele não precisava se batizar, pois o batismo é a confissão que morremos para uma vida de pecado e nascemos para uma vida com Deus, Jesus nunca pecou e, portanto, não precisaria disto. Logo após seu batismo Jesus foi levado, pelo Espírito, ao deserto, para ali ser tentado. Jesus poderia ser tentado em qualquer lugar, porque no deserto? Deus escolheu o deserto, justamente por aquelas características que descrevo acima, é um local quente, solitário, um lugar onde parece que Deus não está. Era necessário ter estas condições, para que a tentação viesse em meio a uma situação adversa. Afinal ser fiel a Deus quando tudo está bem, quando estamos em um manancial, cercados por amigos e felizes, é fácil, mas no deserto nos tornamos mais frágeis, e é em nossa fragilidade que o nosso “ser secreto” é exposto, aquilo que você tem no fundo da tua alma, vem a tona. E se amares ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração e toda a tua alma todas as promessas de Deuteronômio 30 se cumprirão em sua vida. E a prova deste amor é sendo fiel, em meio às tentações no deserto, quando Deus parece distante. Jesus jejuou e orou no deserto e foi tentado em suas fraquezas humanas, pois não há tentação senão humana (1 Cor.10:13). O inimigo também tentou enganar ao Senhor usando a Palavra de Deus de forma a seduzir Jesus ao erro, porém nosso Mestre, conhecedor da Palavra, se esquivou de todas estas tentações usando a própria Palavra, afinal Ele é a Palavra de Deus, o Verbo que se fez carne (Jo. 1:1). Encontramos esta passagem em Mateus 4:1-11. Porém, este deve ser nosso modelo, sermos retentores do conhecimento da Palavra de Deus, para não cairmos no erro, nem em tentações disfarçadas de benção. O deserto pode ser teu esconderijo “E Davi permaneceu no deserto, nos lugares fortes, e ficou em um monte no deserto de Zife; e Saul o buscava todos os dias, porém Deus não o entregou na sua mão.” 1 Samuel 23:14 Quando passamos pelo deserto ganhamos uma proteção a mais, porém não percebemos isto. Davi estava temeroso quando estava no deserto e clamava ao Senhor, sentindo grande aflição ele clamava ao Senhor.Lemos seu clamor no salmo 142. Mas, ao contrário do povo de Israel que ficou 40 anos no deserto por não entender a lição, Davi compreendeu por isso o título do salmo é Masquil de Davi. Masquil é um dos termos técnicos do livro de salmos para designar uma composição poética para ensinar uma lição. O deserto nos faz, muitas vezes, sentirmos depressão, grande aflição como Davi, mas o que muda o tempo de permanência ali é aprendermos a lição, vencermos a tentação, ouvirmos o chamado do Senhor e nos posicionarmos corretamente. Temos de nos lembrar das promessas do Senhor, mesmo em meio a um deserto. “Converte o deserto em lagoa, e a terra seca em fontes.” Salmos 107:35 “Os aflitos e necessitados buscam águas, e não há, e a sua língua se seca de sede; eu o SENHOR os ouvirei, eu, o Deus de Israel não os desampararei. Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água. Plantarei no deserto o cedro, a acácia, e a murta, e a oliveira; porei no ermo juntamente a faia, o pinheiro e o álamo. Para que todos vejam, e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isto, e o Santo de Israel o criou.“ Isaías 41:17-20 Seja qual for a situação a qual esteja passando, ainda que pareça que a presença do Senhor se enfraqueceu em tua vida, Ele está contigo, fazendo sombra para o sol não te queimar e sendo uma coluna de fogo a noite para não congelar. Ele prometeu estar contigo seja para passar sobre as águas ou pelo fogo, e fiel é o Senhor para cumprir todas as tuas promessas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

CONDENAÇÃO

Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1). Seu esqueleto repousa em um abrigo provisório na praia, perto da arrebentação do Atlântico Central. Ele tentou sobreviver sozinho em uma ilha desolada chamada Ascención. Ao lado do homem estava um diário que contava um dos mais notáveis relatos. Algum crime terrível fez com que as autoridades o abandonassem naquela ilha deserta com apenas um cantil cheio de água, uma machadinha, uma chaleira, uma armadilha e outros poucos itens. Esse marinheiro anônimo enfrentou um grande sofrimento físico durante sua extenuante luta para sobreviver. Mas uma dor muito maior prevaleceu, algo repetido ao longo do seu diário – a culpa que o consumia. Não existe nada neste mundo que possa isolar-nos mais do que a culpa. A punição que este prisioneiro anônimo recebeu seria considerada cruel e incomum hoje. Mas ela nos dá uma visão de um de nossos problemas mais profundos – a culpa, a inescapável culpa. Uma das principais razões por que não conseguimos nos livrar da culpa é que ficamos tentando lidar com os sintomas em vez da raiz do problema. Queremos anestesiar aqueles sentimentos desagradáveis em vez de enfrentar ou lidar com as origens deles. Jesus revelou nosso problema básico para um fariseu chamado Nicodemos. Ele disse: “A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras” (João 3:19 e 20). Algumas pessoas se perderão porque se afastaram da luz. Estas têm medo de ser arguidas. A culpa nunca poderá ser resolvida até que reconheçamos que pecamos. A culpa não deve ser varrida para debaixo do tapete. Ela é um sinal que aponta para a cura. Somente se ignorarem a culpa é que as pessoas terão um problema crônico com ela. O propósito da culpa é levar-nos àquele “que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Ela deve levar-nos ao nosso Salvador, que nos livra da condenação. Hoje, deixe a culpa do seu coração leva-lo ao Salvador de sua alma. Não a renegue. Aceite que ela existe e corra para Ele.

DESAFIANDO

Jesus está na presença de Deus, neste momento, levantando a sua defesa (Romanos 8:34). Na presença de Deus, desafiando Satanás, Jesus Cristo se ergue em sua defesa. Ele assume o papel do sacerdote. O autor de Hebreus nos conta, “Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus… aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada…” (Hebreus 10:21-22). Uma consciência pura. Uma ficha limpa. Um coração puro. Livre de acusação. Livre de condenação. Não só pelos nossos erros do passado, mas pelos do futuro também. “Por isso, Ele também poderá salvar, hoje e sempre, todos aqueles que por meio dele se chegam a Deus. Jesus vive para sempre, a fim de pedir a Deus a favor deles” (Hebreus 7:25 VFL).

BUEIROS ABERTOS

Acontece num instante. Um minuto você está andando e assobiando, e no próximo instante você está de olhos arregalados e caindo. Satanás arrasta a tampa do bueiro e uma caminhada inocente de uma tarde vira uma história de terror. É assim o padrão do pecado repentino. Esse demônio do inferno pode penetrar a fé mais profunda e profanar o lar mais puro. Quer afiar as suas defesas um pouco? Reconheça Satanás. Arranque a máscara dele. Olhe no olho dele e desafie o blefe dele. “Arreda Satanás!” E… aceite o perdão de Deus. Romanos capítulos 7-8 declaram a Proclamação de Libertação para aqueles que têm uma tendência de tombar. “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!… Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 7:25-8:1 NVI) Reivindique a promessa. Louve ao Senhor. E… fique de olho para os bueiros!

INSPIRADA

Será que podemos confiar que toda a Escritura é inspirada por Deus? Escrita ao longo de mais de dezesseis séculos por quarenta autores! Iniciada por Moisés na Arábia e concluída por João em Patmos. Escrita por reis em palácios, pastores em tendas e prisioneiros em presídios. Seria possível quarenta autores, escrevendo em três idiomas diferentes em vários países diferentes, separados por até mil e seiscentos anos, produzirem um livro de tema singular, a não ser que por trás deles tivesse uma mente e um planejador? A Palavra de Deus dura. Mais de trezentas profecias cumpridas sobre a vida de Cristo foram escritas pelo menos quatrocentos anos antes que ele nasceu. Imagine se algo semelhante acontecesse hoje. Se encontrássemos um livro escrito em 1900 que profetizasse duas guerras mundiais, a crise financeira dos EUA, uma bomba atômica e os assassinatos de presidentes – não iríamos confiar hoje num livro que profetizou tanto? Não deveríamos confiar na Bíblia?

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

TRANSFORMAÇÃO

Renovação da mente....já conhecemos bem esse versículo, mas será que vivemos realmente ele? A palavra diz: E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Rm 12:2. Busquei duas versões de bíblias desse versículo e percebi que ele fala: 1) Não se conformem 2)Não se amoldem Outras versões ainda dizem para não nos ajustarmos a essa cultura a ponto de não poder pensar mais e não viver como as pessoas desse mundo vivem. Sobre a renovação da mente diz: 1) do entendimento 2) da mente Nas outras versões diz para deixarmos Deus nos transformar por meio de uma completa mudança na nossa vida e concentrarmos nossa atenção em Deus e assim seremos mudados de dentro pra fora, pois a cultura desse mundo nos puxa sempre pra baixo ao nível da imaturidade, mas Deus extrai o nosso melhor e desenvolve em nós a verdadeira maturidade. Vemos então que tudo está na nossa mente, no fato de entendermos e não nos acostumarmos com o padrão que o sistema do mundo tenta sutilmente e agressivamente nos fazer engolir e viver. O mundo quer nos moldar ao seu sistema, caso contrário nos tornamos uma ameaça a ele como no filme Divergente. Mas o que é então renovar e transformar a mente? Nossa vida está sempre em um processo de transformação, essa é a vontade de Deus, nos santificar, transformar, moldar, aperfeiçoar através das circunstâncias que são os treinamentos espirituais que o pai faz em nós. Entramos em uma metamorfose espiritual de tempos em tempos como a transformação da lagarta em borboleta. Metamorfose significa mudança no estado ou no caráter, ou seja, físico ou moral, adquirir novos hábitos, estar aberto para coisas novas, buscar novo estilo de vida e revisão de regras, valores ou compromissos. Sendo assim, como está nossa mente? O que temos pensado a nosso respeito, a respeito do próximo? o que temos sentido? Nossos pensamentos e sentimentos estão na nossa alma e refletirão em atitudes e comportamentos que são reflexo da nossa alma. Pelas atitudes conseguimos ver de fora o que está dentro. Nossas emoções mostram quem controla nossa mente. Existe uma guerra na nossa mente e em nossas emoções em todo o tempo por uma disputa de território. Quem tem vencido? Uma mente descontrolada e desequilibrada emocionalmente faz pessoas serem inconstantes, inseguras, medrosas, vulneráveis e alvos (presas) emocionais fáceis. São levadas mais facilmente por palavras, sentimentos e ações e criam bloqueios na mente. O que tem bloqueado sua mente impedindo de acessar o novo de Deus? Esse bloqueio na mente afeta nosso corpo, alma e espírito. Alguns exemplos exemplos são o medo, prisões do passado, incredulidade, preocupações, projetos que começamos e não terminamos, acomodação, mudança de estilo de vida, mudança de alimentação pra saúde e ou emagrecimento...são tantas coisas que podem nos paralisar que podemos nos ver em meio a uma confusão na mente, cheios de ansiedade e assim só nos afastamos da mente de Cristo. Diante de todas essas coisas como podemos renovar e transformar nossa mente? ENTENDIMENTO. Essa é a chave para toda e qualquer mudança e transformação na nossa vida. Quando entendemos qual é a verdade ao nosso respeito, a nossa identidade, conhecemos a verdade e ela nos liberta. Isso vale pra tudo na nossa vida. Não existe uma fórmula de matemática pra decorar e resolver os problemas, tudo que precisamos é entender que precisamos da mudança e chamar a verdade que é a Palavra sobre nossa mente, sentimentos, emoções e situações e ela nos libertará de toda prisão e bloqueio na mente. O governo da nossa mente e emoções tem que ser do Espírito e não das circunstâncias. Sentimento não é alimento, eles oscilam mas o Espírito é imutável! Declare a Palavra, chame a luz de Deus que dissipa as trevas da nossa mente e ela será completamente transformada. Adore, cante. Davi tocava a harpa quando Saul estava com a alma (mente, emoções) atormentada e ele ficava livre. O louvor quebra cadeias. Deus nos fez para termos uma mente de autoridade e governo sobre nossa alma, emoções e sentimentos. Precisamos acessar a mente de Cristo, pensar, sentir e agir como Ele. Isso é possível através de uma mente que passa constantemente por uma metamorfose. A mudança do entendimento nos dá autoridade pra vencer as guerras na mente, emocionais, na saúde, nas finanças, na vida sentimental e em tudo que está ao nosso redor, ou seja, o externo, porque o interno entendeu e mudou. Quando você muda, tudo muda. Quando mudamos nossa mente mudamos nossas escolhas e assim mudamos nossa vida. Hábitos e atitudes só mudam quando nossos sentimentos mudam. Nossos sentimentos só mudam quando mudamos nossa mente e a mente só muda quando pensamos nas coisas do Alto! (Josani Barros -Five Nations/Brasil de Joelhos) Abra mão dos seus projetos de vida para viver os projetos de Deus. Isso é ter uma mente renovada e transformada. A guerra na mente está nos nossos conflitos internos em querer as coisas do nosso jeito. Quando alinhamos mente, alma, sentimentos, sonhos, enfim, tudo em nós com Ele acaba o conflito.

QUANDO DUAS PESSOAS NÃO AMAM NA MESMA MANEIRA

Quando duas pessoas não amam da mesma forma, existe um elefante gigante sentado pacientemente no quarto. Ninguém quer falar da sua presença, de admitir que ambos sabem que ele está lá. Mas todos podem ouvi-lo respirar, o chão rangendo sob o seu peso. É impossível ignorar. Ele apenas fica lá, à espera. Quando duas pessoas não amam igualmente, aquele com um afeto mais profundo vai sentir-se como se tivessem enlouquecido. O que eles estão a perder? Existe alguma coisa que poderiam fazer de coisa diferente? Eles não vão entender quão certo o seu coração pode ser quando quem eles amam tanto não retribua. Eles não vão entender como podem sentir tanta eletricidade a partir de um par de lábios, como se fosse desta maneira que as lâmpadas formaram a sua existência. Quando duas pessoas não amam igualmente, aquele com menos carinho vai odiar a si mesmo. Talvez não completamente mas um elemento de auto-aversão vai aparecer. Eles irão questionar o que há de errado com eles, porque não conseguem fazer com que pareça tão sincero. Quando duas pessoas não amam da mesma forma, existe muito choro. E vem de ambas as partes. O tipo de choro que vem quando um coração está partido numa maneira que ninguém consegue compreender. O tipo de choro que vem quando desejas desesperadamente que houvesse alguma coisa que pudesses alterar. E talvez o pior tipo – aquele encharcado de culpa. VÍDEO DA SEMANA... Quando duas pessoas não amam igualmente, alguém sairá magoado. E alguém tem que causar a dor. Mas isso não significa que não os magoe também. Isso não significa que eles não estejam a quebrar com tanta dificuldade. RELACIONADOS:COFFEE BREAK PARTILHA TWEET

PESSOAS AMAM DE FORMA DIFERENTE

Somos todos diferentes. Até podemos combinar numa coisa ou outra. Entretanto, sempre guardaremos características que nos diferenciam. Não importa se vivemos na mesma época, se tivemos as mesmas condições sociais, estrutura familiar semelhante… Não importa. Nem gêmeos sentem, pensam e agem da mesma maneira. Em nosso interior, sempre haverá um ponto, ainda que minúsculo, que nos faz indivíduos únicos no mundo.

AINDA HOJE DEUS OPERA MILAGRE?

Essa é uma pergunta difícil de responder. Visto que, se disser que não há mais milagres hoje como nos tempos bíblicos, estarei de mãos dadas com os céticos de plantão. Por outro lado, se disser que pululam aqui e ali milagres contínuos e extraordinários, também não estarei sendo correto em minha opinião visto que é evidente que não se operam tantos milagres como naqueles tempos. Não que Deus tenha mudado, visto ser Ele imutável (Ml 3.6; Hb 13.8). Mas os homens sim, mudam e continuam a mudar. Como deveríamos, sendo crentes em Jesus Cristo, nos posicionar diante de tal pergunta crucial? Certamente que para aqueles que conhecem ao Deus das Escrituras, é perfeitamente aceitável o fato de que o Senhor opera quando, como e onde quiser. Mas os incrédulos neste Deus Trino, Poderoso, Onipotente, Criador dos céus e da terra continuarão a olhar e não crer. Porém, o pior é quando aqueles que se dizem seguidores de Jesus Cristo, negam o agir de Deus na história da Igreja e ousam afirmar a cessação dos milagres após o período apostólico. John C. Whitcomb, professor de Teologia e Antigo Testamento no Seminário Teológico Grace em Winona Lake, Indiana, EUA, escreveu um pequeno livreto de 16 páginas sob o título “Deseja Deus que os Crentes Operem Milagres Hoje?” para tentar refutar a operacionalidade dos milagres divinos atualmente. No último parágrafo ele escreve: “Portanto, a história da Igreja confirma as evidentes inferências das Escrituras, que os sinais de milagres, de todos os tipos, cessaram com a morte dos apóstolos.” Entretanto, Jack Deere, professor do Seminário Teológico de Dallas, Texas, também nos Estados Unidos, publicou um livro intitulado “Surpreendido Pelo Poder do Espírito” (CPAD) em que argumenta de forma categórica a sustentabilidade do operar de Deus no decorrer da história. Ele declara que foi um cético antes de passar a crer no agir sobrenatural de Deus ainda hoje: “Eu lia os evangelhos e o livro de Atos através das lentes da hermenêutica anti-sobrenatural, e, cada vez que chegava a uma história de milagre, elas me permitiam enxergar sua veracidade, mas filtravam qualquer aplicação que tivessem para os dias atuais. Como justificar a hermenêutica anti-sobrenatural? Onde, nas Escrituras, somos informados de que devemos ler a Bíblia dessa maneira? Onde, nas Escrituras, somos orientados a copiar os elementos não-miraculosos e a descartar a atualidade dos milagres?” (p.114). E no capítulo seguinte de seu precioso livro, Deere apresenta algumas razões pelas quais Ele curava no passado e continua a curar em nossos dias visto que a Igreja pode ter mudado, mas o Senhor Deus continua o mesmo (Ml 3.6; Hb 13.8): 1) Deus cura movido pela compaixão e pela misericórdia; 2) Deus cura para glorificar a Si mesmo e a Seu Filho; 3) Deus cura em resposta à fé; 4) Deus cura em resposta às Suas próprias promessas (pp. 120-130). Não há razão para argumentarmos de que o Senhor não opere mais milagres hoje. Isto está fora de questão. Precisamos argumentar em direção ao fato de que a compaixão do Senhor Jesus Cristo conforme demonstrada nos evangelhos, continua hoje tão válida quanto aqueles dias. Seu caráter bem como sua compaixão são perenes. Por isso escreveu o autor da Epístola aos Hebreus: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente” (13.8). Como bem argumentou Jack Deere: “Nenhuma dessas razões está alicerçada sobre as circunstâncias históricas que caracterizaram a Igreja do primeiro século de nossa era. Elas encontram-se arraigadas ao caráter e aos propósitos eternos de Deus. Se o Senhor curava no primeiro século da era cristã por estar motivado pela sua compaixão e misericórdia pelos que sofriam, por que retiraria Ele essa compaixão pelo simples fato de os apóstolos não se encontrarem mais entre nós? Não sente Ele mais compaixão pelos leprosos? Será que não se comove diante de um aidético? Se Jesus e os apóstolos curaram no primeiro século a fim de trazer glória a Deus, por que não iria permitir hoje que seu Filho fosse glorificado através do ministério da cura? Os propósitos bíblicos para a cura continuam válidos até hoje, À medida que nos alinhamos a eles, passamos a comprovar que, realmente, Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele continua a curar” (p. 131). Assim diante das assertivas de Deere, firmo minha posição crendo no poder de Deus operante ainda hoje. Embora a igreja hodierna não seja como a igreja primitiva, sendo mais secularizada e por isso mais refratária a esperar grandes coisas de Deus, sem generalizações todavia, isso não significa que o Senhor não continue a operar milagres e curas das mais variadas enfermidades. Creio firmemente na operação de maravilhas da parte do Senhor. Creio que Ele pode operar o milagre da restauração de cegos e paralíticos de nascença bem como no poder dEle em ressuscitar mortos se assim Lhe aprouver. Creio pessoalmente que Deus opera milagres ainda hoje. Aparentemente pode parecer, diante de minha finitude, que não sejam operados em profusão. Mas pela extensão da miséria que o pecado produziu e têm produzido nos seres humanos e pelo fato incontestável do caráter do Senhor do Universo, temos de aceitar que, certamente, Ele está ativo no mundo de hoje, operando prodigiosamente quando e como quiser. Os títulos de dois dos livros mais famosos de um grande pensador cristão como foi Francis Schaeffer não nos deixam esquecer disto

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...