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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

CRER PARA VER

“Finalmente apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados”. (Mc 16:14-18) Pelo que transparece no texto sagrado acima, podemos constatar uma ordem de Cristo no que diz respeito à pregação do Evangelho, e a descrição dos sinais que acompanhariam aqueles que cressem. Perceba que como prioridade vem a pregação do Evangelho. A abrangência da pregação é o mundo, e o destinatário da mensagem é “toda criatura”. Assim, ninguém está excluído! O Evangelho de Cristo anula todos os preconceitos sociais, econômicos e culturais! E qual é o conteúdo dessa preciosa mensagem? Cristo fala de “salvação” e “condenação”. Salvação para os que crerem e condenação para os que não crerem! Assim, “crer em Cristo” é a chave que abre a porta da eternidade e o coloca face a face com o Deus Altíssimo! E para os que não creem? Para esses resta a condenação eterna, ou seja, ficarão afastados de Deus por toda a eternidade! É bom você pensar nisso com seriedade! Então, a mensagem do Evangelho aponta para o calvário! E por quê? Porque naquela cruz o Filho Unigênito de Deus entregou-se em sacrifício expiatório pelos pecados da humanidade! Foi assim que João Batista testificou, dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”! (Jo 1:29) Levar as boas novas de salvação ao pecador é dizer-lhe que Cristo é o Salvador; é Aquele que perdoa os seus pecados; pois foi o único que tomou sobre Si as nossas transgressões; é Aquele que purifica a sua alma, que o livra da condenação eterna, que o coloca diante de Deus Pai, justificado! Entretanto, vivemos dias em que a maioria das pessoas está mais interessada nos sinais e prodígios, entendendo-se esses fatos como a cura miraculosa de enfermidades, principalmente, aquelas que a medicina não encontra solução, ou mesmo, a prática do exorcismo, como expulsar demônios. Generalizou-se a ideia entre os cristãos de que quem não busca tais práticas é porque não tem fé suficiente ou porque não recebeu ainda o poder do Espírito Santo. Convém lembrar que o povo gosta muito de ver sinais e prodígios. Alguns são movidos pela curiosidade e o devaneio próprios de quem assiste a um grande espetáculo! Outros têm a falsa concepção de que quanto maior for a quantidade de sinais e prodígios feitos por uma pessoa, maior será o poder e influência que essa pessoa terá! É como se o sucesso de um mensageiro das boas novas dependesse do número de milagres feitos por ele. A glória passa a ser dele, não do Deus Altíssimo! Há aqueles que até já foram beneficiados de alguma maneira por curas, mas, quando se pergunta a respeito da salvação de sua alma, eles não sabem responder – Perdão? Salvação? Arrependimento? Vida Eterna? Ninguém me falou sobre isso! Isso acontece porque a prioridade da ordem de Cristo foi invertida! Primeiro: Pregar o Evangelho de Salvação em Cristo – Depois, os sinais se seguirão, naturalmente! Aliás, os quatro evangelistas bíblicos: Mateus, Marcos, Lucas e João descrevem que as multidões que procuravam por Jesus, na maioria, estavam mais interessadas em alimentos e cura física; parece que nem sabiam que possuíam uma alma eterna, pela qual Cristo morreu. Portanto, o Senhor Jesus Cristo, deixou claro que aqueles que querem ver para crer, acabam se frustrando, como Tomé, o discípulo que foi repreendido por Jesus: “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram, e creram”. (Jo 20:29)

AGUIAS

“Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam”. (Is 40:28-31) Todos nós sabemos que quase todas as modalidades esportivas dão preferência aos jovens; aliás, alguns esportes requerem que seus praticantes comecem na infância os treinamentos. Assim, na juventude, a pessoa estará apta para conquistar medalhas e fama internacional, não é? É compreensível, pois afinal é nessa fase da existência que os jovens se encontram em pleno vigor, e com capacidade para resistir aos desafios da competição. Porém, na citação bíblica acima, não é essa a ideia que transparece, e o texto nem mesmo menciona competição esportiva. Ao que parece não há referência à força física, mas sim, fala da força espiritual, a força que vem do Deus Altíssimo! Aquele que nem se cansa nem se fatiga! Aquele que faz forte ao cansado sem o desclassificar! Aquele que multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor, sem o repreender ou chamá-lo de fracote! No conceito do Deus Altíssimo, no treinamento que Ele dá aos que nEle confiam, percebe-se uma evolução muito mais aprimorada do que acontece nas modalidades esportivas! A pessoa começa caminhando sem sentir fraqueza, depois, corre, e não se cansa e, finalmente, voa em igualdade com as águias! Outro diferencial é a questão da idade. O Deus Altíssimo não recusa os velhinhos! Obviamente, o Senhor valoriza todas as pessoas, independente da idade delas. Crianças, adolescentes, jovens, adultos e os idosos! Todos são bem recebidos por Deus! Entretanto, o texto sagrado faz menção de que “os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem”. Qual seria a razão dessa situação? Existem, realmente, alguns jovens fisicamente fortes por estarem em pleno vigor da juventude, porém, fracos espiritualmente, por se encontrarem afastados do Deus Altíssimo. Alguns, na ilusão de sua jovialidade e força física, menosprezam a Deus, rejeitando a Cristo, pois acham que podem viver muito bem assim. É nessa fase que aparecem os vícios como bebidas alcoólicas, drogas, prostituição e outras armadilhas. Esse quadro, realmente, mostra jovens cansados, fatigados, exaustos, doentes, caídos e destruídos. Talvez nem alcancem a fase adulta! Mas o texto sagrado apresenta também o outro lado da situação. Observe: “mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças” – perceba que não faz referência à idade. Se os que esperam no Senhor renovam as suas forças, então qual é a receita para se manter sempre vigoroso e forte? Resposta: Esperar no Senhor! Para aqueles que confiam no Deus Altíssimo, as suas forças se renovam diariamente! Este é o vigor espiritual! Força capaz de enfrentar os embates da vida, as dificuldades, sem se abater! Força divina que sobrepuja os obstáculos, conservando a paz de espírito e a confiança no Todo Poderoso! Enfim, para os que esperam no Senhor, a idade não conta! A idade dos que confiam em Deus, chama-se eternidade, ou seja, sem limitação de tempo! É a força eterna do Deus Altíssimo que se perpetua nos que nEle esperam! Com a força que vem de Deus, galgamos as alturas como as águias!

BARRO QUE CURA

“Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus. [...] Dito isso, cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego, dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se, e voltou vendo”. (Jo 9:1-3,6-7) Imagine a cena: Um homem cego de nascença, à beira do caminho, com as mãos estendidas, pois era mendigo, dependia da bondade das pessoas que passavam. De repente, ouviu um diálogo. Ele era cego, mas não era surdo! Havia umas doze ou treze pessoas ali. Um deles era o principal, pois fora chamado de “mestre”! A conversa ele ouviu bem: - Estão decidindo quem é o culpado pela minha cegueira: eu ou meus pais? Gostei da resposta: - Nem eu nem meus pais, mas sim, porque Deus tem um propósito para minha vida! Em seguida, o Mestre cuspiu na terra e fez uma espécie de “pomada” com a saliva, lambuzou os olhos do cego e prescreveu-lhe o que ele deveria fazer: - Vai e lava-te no Tanque de Siloé! Perceba que o cego não sabia quem era Jesus e, ainda assim, obedeceu “cegamente”! O texto diz: “Ele foi, lavou-se, e voltou vendo”, simples assim, ele foi como cego, lavou-se, e voltou curado! Este milagre de Jesus causou uma verdadeira revolução na cidade! As pessoas que estavam acostumadas com aquele cego, diariamente sentado no seu posto, esmolando, agora notaram que ele não era mais cego! Então, comentavam uns com os outros: - Mas aquele homem ali, não era o mendigo cego que ficava sempre naquele mesmo lugar? Uns diziam: É ele. Outros: Não, mas se parece com ele. E o homem que antes fora cego, mas que ouvia muito bem, fazia questão de dizer: Sou eu. As pessoas perguntavam, curiosas: Como aconteceu isso? Ele não se cansava de contar: “O homem chamado Jesus fez lodo, untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, lavei-me, e estou vendo”. É possível que alguns até perguntassem: Você não guardou um pouquinho daquela pomadinha? Depois, fizeram questão de levar o homem para conversar com os fariseus que, apesar de serem “religiosos”, eram inimigos de Cristo! E lá vinha novamente todo o interrogatório! E o pobre homem já estava cansado de repetir o depoimento. Finalmente, os fariseus decidiram: Tragam já aqui os pais desse homem! Queremos ouvir deles se de fato o que ele está falando é verdade! Assim, trouxeram o casal de velhinhos, tremendo de medo dos fariseus e, diante das indagações eles confirmaram: Este é nosso filho e nasceu cego, mas não sabemos quem o curou! Se você ler todo o relato bíblico, vai perceber que o homem que fora cego, acabou discutindo com os fariseus em defesa de Jesus e acabou sendo expulso por eles. Enquanto caminhava, Cristo veio ao seu encontro e lhe perguntou: “Crês tu no Filho do homem? Ele respondeu, e disse: Quem é, Senhor, para que eu nele creia? E Jesus lhe disse: Já o tens visto e é o que fala contigo. Então afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou”. (Jo 9:35-38) Este homem foi curado duas vezes. Duas vezes ele foi procurado por Jesus. Ele foi curado de sua cegueira física e foi curado também, de sua cegueira espiritual. Com a mesma prontidão que o levou a obedecer, indo ao tanque de Siloé para lavar os olhos, ele creu e aceitou o Senhor Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador dos que creem! Que beleza de testemunho! Que fé arrebatadora! Que ousadia de palavras! Que convicção de fatos! "Prosseguiu Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos”. (Jo 9:39)

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

CAMAROTE

“Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade. Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos, e rico, procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura. Então correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque por ali havia de passar. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Ele desceu a toda pressa e o recebeu com alegria. Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador. Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma cousa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então Jesus lhe disse: Hoje houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido”. (Lc 19:1-10) Qual seria o motivo que levou Zaqueu a buscar com tanta insistência uma oportunidade para ver o Senhor Jesus? A princípio, imaginamos que era por pura curiosidade, mas, só isso não justificaria o fato dele sair correndo na frente da multidão e subir numa árvore alta, acomodando-se no seu “camarote”. Ele sabia que Jesus passaria por ali. Verdade é que o texto revela que Zaqueu era um homem de pequena estatura. Será que ele era tão pequenino assim? Um anão, talvez? Mas, já que ele era baixinho, não seria mais fácil infiltrar-se no meio do povo e chegar bem perto de Jesus? Entendo que Zaqueu tinha outros motivos para agir do modo como agiu. Primeiro, ele era um homem de posição social. Era o chefe dos publicanos. A função deles era cobrar impostos. Além de tudo, era um homem rico! Acredito que ele não queria ser identificado. Os judeus não o olhavam com simpatia. Por motivos óbvios. Imagino o “Zaqueuzinho” bem quietinho no seu camarote individual, no topo de uma árvore, porém, escondido entre os ramos, quase nem respirava. De repente, Jesus para, olha para cima e o chama pelo nome: Zaqueu, desce depressa, pois vou me hospedar em sua casa! Qual foi a reação de Zaqueu? Caiu lá de cima de susto? Ficou envergonhado? Saiu correndo? Nada disso! O texto revela que ele desceu mais rápido do que subiu e recebeu Jesus com alegria! Se a intenção dele era esconder-se do povo, naquele momento, ele nem se lembrou de que havia uma multidão olhando, assustada! Mas os comentários maldosos não ficaram por menos. As pessoas murmuravam e criticavam o Senhor Jesus por Ele ter se hospedado na casa de um homem pecador! Ora, como se eles também não fossem pecadores. Acontece que Zaqueu não era benquisto entre os judeus por ser cobrador de impostos para o império romano. Zaqueu, então, tomou uma atitude: Já que este povo está incomodado, por isso não! Resolvo dar aos pobres metade dos meus bens e, se nalguma coisa defraudei alguém, restituo quatro vezes mais! A vida de Zaqueu foi transformada pelo poder de Cristo! Ele se tornou uma nova criatura! Seus pecados foram perdoados! A dádiva que ele recebeu de Cristo, foi muito mais preciosa do que a cura de alguma enfermidade. Jesus disse aos judeus: Este também é filho de Abraão! Zaqueu recebeu a salvação eterna e teve o seu lar abençoado por Cristo, que testificou: Hoje houve salvação nesta casa!

CALVARIO

“E também eram levados outros dois, que eram malfeitores, para serem executados com Ele. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali O crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra Ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”. (Lc 23:32, 33, 39-43) O texto sagrado acima deixa claro que na cena da crucificação havia três cruzes. Duas delas, destinadas a dois malfeitores que ficaram posicionados um à direita, outro à esquerda de Cristo! Havia uma diferença fundamental entre os três condenados. Estava manifestado ali que a justiça humana nem sempre condena só os culpados. Às vezes, ela condena um inocente também! O Senhor Jesus Cristo, ao contrário daqueles dois malfeitores, sempre fizera o bem e, mesmo não tendo cometido crime algum, foi condenado à morte! É necessário que todos entendam que aquela cruz central, onde Cristo foi crucificado, na verdade pertence a cada um de nós! Foi nela que o Senhor Jesus carregou sobre Si os nossos pecados, as nossas culpas, as nossas transgressões e, com o Seu precioso sangue, o Cordeiro de Deus garante purificação ao que nEle crê! “Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos”. (Is 53:5-6) É fato que dessas três cruzes, apenas a cruz de Cristo - onde nossos pecados foram lançados sobre Ele - sim, somente aquela cruz central representou o plano maravilhoso do Deus Altíssimo em nos redimir das nossas transgressões e nos reconduzir a Ele! Até mesmo aqueles dois malfeitores, crucificados na mesma ocasião, tiveram suas culpas imputadas a Cristo! Qual a função então da crucificação dos dois malfeitores? Certamente é nos revelar que o destino eterno de cada um de nós depende de aceitar ou rejeitar o sacrifício de Cristo, tomando como exemplo a reação dos dois homens crucificados ao lado de Jesus. Lembre-se que um deles preferiu blasfemar contra Cristo, demonstrando total incredulidade. Nas palavras dele percebe-se: ironia, pouco caso e desconfiança! É como se ele dissesse: Se você fosse realmente o Cristo, você desceria dessa cruz, salvaria a sua própria vida e a nossa também! E a atitude do outro, qual foi? Primeiro, repreendeu o seu companheiro malfeitor, dizendo: Como você se atreve a dizer tais palavras? Você não teme a Deus? Estamos trilhando o caminho da morte e teremos que nos apresentar diante do Deus Altíssimo! E ainda assim, você zomba e blasfema? Segundo: Reconheceu que Cristo era inocente, quando disse: Nós dois estamos recebendo o castigo que merecemos, mas, Cristo nenhum mal fez! Terceiro: Estava arrependido de seus atos e pode enxergar a eternidade que se aproximava! Olhou para dentro de si e reconheceu o quanto ele precisava do Senhor Jesus! A morte estava perto, mas o Salvador estava mais perto ainda, ali, ao seu lado, e ele sabia disso! Teve a humildade de suplicar: Senhor, lembra-te de mim, quando vieres no teu reino. E, para o seu júbilo, ele ouviu o Senhor Jesus responder: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso! E você? Que atitude vai tomar em relação a Cristo? Com qual das três cruzes você se identifica?

CARTAS AMBULANTES

“Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações”. (II Co 3:2-3) Todos nós reconhecemos a importância dos meios de comunicação. A trajetória, ou a forma como a comunicação entre as pessoas foi evoluindo, é muito interessante! Como é que os povos indígenas se comunicavam? Tarzan que o diga! E as tribos africanas? Pelo som dos tambores? Sinais de fumaça? Ou mensageiros que corriam desesperadamente para entregar notícias? E como essas notícias se espalhavam nas vilas e cidades? De boca em boca, por certo! Depois, apareceu o rádio (a caixinha que falava), a televisão (o caixotinho que mostrava as pessoas), o telefone (o aparelho que levava a voz através de um fio), jornais, revistas e, atualmente, temos a “internet” com todas as suas variações. Porém, um meio de comunicação que nunca perdeu o encanto são as cartas manuscritas! É arriscado se expor de forma pessoal e íntima na “internet”! Vai que alguém encontre um meio de invadir o conteúdo! Numa carta, entretanto, se você sabe que só o destinatário vai ler, você arrisca mais, não é? Afinal, quem nunca recebeu uma carta, não imagina a emoção que é abrir aquele envelope e ler, quase que devorando, as palavras ali registradas! Os enamorados que o digam! Mas não é só isso! Imagine uma mãe ou um pai recebendo um envelope de alguém que veio de muito longe trazendo notícias de um filho que partiu há muitos e muitos anos! Pois bem, no texto bíblico indicado acima, descobrimos um tipo de carta diferente! Ela refere-se aos cristãos e os identifica como cartas ambulantes! Por que será? Para entender, primeiro é preciso saber como funciona a “imprensa de Deus”! Lembre-se que o Deus Altíssimo não se limitou a enviar uma simples cartinha para cada habitante da terra! Não! O que recebemos dEle é, na verdade, uma biblioteca com sessenta e seis livros! As Escrituras Sagradas! Nas Escrituras encontramos o presente, o passado e o futuro! Nela lemos sobre o amor de Deus que O levou a providenciar a nossa salvação! Por isso, as Escrituras descrevem o sacrifício expiatório de Cristo, assim como a Sua ressurreição. E aquele que a lê e que pratica, percebe que as Escrituras ensinam, exortam, alimentam e sustentam a fé! Porém, como nem todos leem as Escrituras, o Deus Altíssimo fez uso de outro recurso para alcançar mais pessoas. Ele designou os cristãos para serem cartas ambulantes da mensagem de Cristo! Cartas de Cristo! Assim, cada pessoa que é regenerada pela fé em Jesus, recebe a missão de levar essa mensagem para os demais! E que missão importante o Deus Altíssimo reservou para os cristãos! Resta saber se todos os cristãos estão desempenhando esta missão com seriedade! Temos vivido de tal maneira que as nossas atitudes estejam refletindo a mensagem que o Senhor Jesus colocou em nossos corações? Será que aqueles que vivem ao nosso redor conseguem ler, como numa carta aberta, a mensagem salvadora de Cristo expressa em nós, de tal forma que ao procurarem saber quem é o remetente, possam identificar em letras vivas: Cristo? Que responsabilidade a nossa! Mas que grandiosidade também! Que vitória se alguém puder testificar: Eu conheci a Cristo através da mensagem que li expressa em seu viver! “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. (Mt 5:16)

sábado, 27 de janeiro de 2018

NÃO OLHE PARA TRAZ

“A outro disse Jesus: Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus. Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus”. (Lucas 9.59-62) Temos aqui um chamado de Jesus a duas pessoas diferentes, mas que lhe responderam de modo semelhante. Enquanto Jesus esperava de cada uma delas um profundo comprometimento, elas, por sua vez, estavam presas demais às coisas terrenas e questões transitórias. A primeira pessoa queria sepultar seu pai antes de seguir esse chamado. Particularmente não creio que o pai já houvesse morrido e o velório estivesse em andamento; penso ser um costume onde o filho (normalmente o mais velho) tinha a sua saída de casa liberada somente depois da morte do pai. Porém, independente de qualquer interpretação ou especulação do assunto, temos alguém dando uma desculpa ao chamado de Jesus, demonstrando estar presa a algo e, assim, impedida de atender prontamente ao Senhor. A segunda pessoa se oferecesse para seguir a Cristo, mas queria ao menos despedir-se dos seus. Tinha uma prontidão maior que a primeira e uma desculpa menor (ou que se resolveria mais depressa). Mas Jesus deixa claro que depois de terem se envolvido com ele, estas pessoas não tinham mais a opção de olhar atrás. Se o fizessem, não seriam aptas para o Reino de Deus. A palavra traduzida como “apta”, no original grego, é “euthetos”. Segundo o Léxico de Strong, seu significado abrange o conceito de “apropriado” e “útil”. De acordo com a afirmação do Senhor Jesus, não podemos hesitar em atender seu chamado, nem sermos encontrados presos a coisas ou valores que nos impeçam de seguir adiante em obediência a Ele. A verdade é que todos temos dificuldades de abrir mão de determinados valores. Ficamos presos à algumas coisas de nossa vida. Mas quando se trata de seguir a Cristo, não podemos ter nada que nos prenda. Não podemos mais olhar para trás. Quem põe a mão no arado, precisa olhar para frente, focar sua meta. Se olhar para trás não será bem-sucedido no que faz. Semelhantemente, se queremos servir ao Senhor, a opção de olhar atrás não deve existir, uma vez que quem assim procede não é considerado “útil” para o Reino de Deus. Recordo-me que, anos atrás, assisti o filme “Fogo contra fogo” (1995), considerado por muitos um ícone entre os filmes de ação e enredo policial. Na trama, o ator Robert De Niro interpreta a personagem Neil McCauley, um bandido que lidera uma gangue que vem realizando roubos ousados; já o ator Al Pacino interpreta a personagem Vincent Hanna, o detetive que está à frente da caçada a esse bando de criminosos. Num determinado momento, o detetive aborda o criminoso e o convida para tomarem um café. Nessa conversa eles, de forma discreta, medem forças e fazem ameaças. Quando o detetive menciona estar com seu casamento por um fio por ter que perseguir bandidos como o McCauley, ele imediatamente responde ao policial que quem está nesse tipo de vida não pode pensar num casamento. Isso faz o detetive questionar se ladrão não tinha mulher. Ele diz que sim, mas menciona um conselho que recebeu de outro bandido: “Não se deixe envolver com nada que você não possa abandonar em três segundos exatos, se perceber os tiras na sua cola”. Em outras palavras, ele estava dizendo: “Não posso ter que nada que me prenda, que me faça hesitar na hora de que tiver que largar tudo para trás”. Enquanto assistia o filme recordava-me de muita gente que vi converter-se ao Senhor vindo do mundo do crime. A maioria dizia que, naquele tempo, só dava certo “trabalhar” com gente que não tem nada a perder, que não tem nada que o prenda. Longe de mim parecer que estou ensinando que temos algo a aprender com bandidos, mas penso que eles entenderam a importância de praticar um princípio que, na verdade, é nosso! E foi exatamente isso que Jesus nos ensinou. Diante do chamado de Deus não deveríamos hesitar nem um segundo sequer em atendê-lo. O QUE SIGNIFICA OLHAR ATRÁS Antes de falar do significado da expressão usada por Jesus, quero adiantar um conceito importante: as Escrituras apresentam uma clara diferença entre a conversão e a santificação. A primeira fala do rompimento da pessoa com o mundo e o pecado e é a experiência através da qual alguém passa a desfrutar a salvação. A segunda fala do rompimento da pessoa com coisas que impedem seu crescimento e progresso na fé. John Wesley declarou: “A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão”. Concordo plenamente! Ouvi, ainda menino, um pregador afirmar algo semelhante (usando uma alegoria bíblica): “Difícil não é tirar o povo do Egito; difícil é tirar o Egito do povo!” Saudades do que ficou para trás Olhar atrás significa ter saudades do que deixamos, e Deus não admite isto. Jesus também ensinou acerca disto: “Lembrai-vos da mulher de Ló”. (Lucas 17.32) Além de validar o relato do Velho Testamento sobre o que ocorreu com a mulher de Ló, Jesus está nos dizendo que precisamos aprender com ela. O Velho Testamento está cheio de memoriais. Monumentos ou episódios que não deveriam ser esquecidos. Não para que o povo de Deus ficasse preso à história, mas para que retivesse as lições que serviriam sempre ao mesmo propósito. A mulher de Ló Quando o Senhor tirou Ló e sua família de Sodoma, advertiu-lhes claramente a que não olhassem para trás: “Havendo-os levado fora, disse um deles: Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças”. (Gênesis 19.17) Temos uma figura aqui. Sodoma e Gomorra figuram este mundo perdido e devasso que há de ser julgado por Deus. Mas o livramento de Ló e sua família figuram nossa salvação e livramento do juízo e condenação deste mundo. Mas para não ser julgado com o mundo, não basta apenas sair geograficamente dele. É preciso que nosso coração também saia de lá! Ao ordenar que não olhassem atrás, Deus estava dizendo que seria o fim de tudo aquilo, e que o coração deles deveria estar totalmente desprendido. Mas a mulher de Ló desobedeceu a ordem divina. “E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal”. (Gênesis 19.26) A concordância de Strong mostra que a palavra hebraica traduzida para olhar é “nabat”. Também significa “contemplar, mostrar consideração a, prestar atenção”. Não fala de alguém que olhou por curiosidade para ver o tamanho do estrago produzido pelo juízo divino. Fala de alguém que tinha seu coração preso ao que deixou, mostrando com isso consideração pelas coisas que havia abandonado. A mulher de Ló é uma figura do comportamento de muitos crentes de nossos dias, e por isso deve ser lembrada. Dificuldade de desprendimento Olhar atrás fala da dificuldade de desprendimento. Matthew Henry declarou: “A primeira lição na escola de Cristo é a abnegação.” Há muita gente que não consegue se desprender das coisas das quais Deus os libertou. Aquilo que um dia te prendeu, potencialmente ainda é um perigo. Por isso Paulo advertiu aos gálatas dizendo: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão”. (Gálatas 5.1) O apóstolo nos revela que o mesmo jugo de escravidão que nos oprimiu um dia, tentará pesar sobre nossos ombros novamente. Precisamos entender que o fascínio do mundo e os pecados que nos acorrentaram um dia, ainda são um perigo para nós depois da conversão. Se não quebrarmos os vínculos com o passado, podemos nos ver pressos de novo. Assim como a mulher de Ló foi roubada de sua vida tornando-se uma estátua de sal, podemos também perder a vida de Deus em nós pelo fato de olhar para trás. É por isso que nossa primeira mensagem deve ser sempre o arrependimento. Esta era a mensagem de Jesus (Mc 1.15). Era a mensagem que ele deu aos apóstolos (Lc 24.47). É um dos rudimentos da doutrina de Cristo (Hb 6.1,2). Quando mostramos a alguém que ele é um pecador, qual sua condição em consequência disto, bem como o preço colhido do pecado, estamos levando-o a uma possível quebra de vínculos com seu passado. Sem um profundo arrependimento e dor pelo pecado, o crente pode ter saudades daquilo que deixou e olhar para trás. No coração voltaram ao Egito Existe dois tipos distintos de desviados. Há aquele tipo de desviado que vira as costas para Jesus e a Igreja e volta para o mundo: “…Demas me abandonou, tendo amado o mundo presente, e foi para Tessalônica…” (2 Timóteo 4.10) E também há aquele tipo de desviado que se desvia só em seu coração, embora continue fisicamente no caminho. Foi a estes que Estevão se referiu em sua mensagem, quando mencionou a geração de israelitas que saiu do Egito e rejeitou o ministério de Moisés: “É este Moisés quem esteve na congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai e com os nossos pais; o qual recebeu palavras vivas para no-las transmitir. A quem nossos pais não quiseram obedecer; antes, o repeliram e, no seu coração, voltaram para o Egito, dizendo a Arão: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque, quanto a este Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu. Naqueles dias, fizeram um bezerro e ofereceram sacrifício ao ídolo, alegrando-se com as obras das suas mãos”. (Atos 7.38-41) A frase: “no seu coração voltaram ao Egito” revela a atitude de olhar para trás e desejar aquilo que foi antes deixado. Eles não voltaram literalmente ao Egito, da mesma forma como muito crente não chega a abandonar a Igreja, mas no seu íntimo viviam lá, como muito crente faz, sem se desligar das práticas (ou fantasias) mundanas. Veja o que a Bíblia diz sobre como procediam: “E o populacho [povo misto] que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná”. (Números 11.4-6) Tem muito crente assim na Igreja. Gente que sente saudades da bebida, das drogas, do sexo ilícito, das festas e de toda sujeira mundana e do pecado do qual foram libertos por Jesus. Eu acho isto muito, muito curioso. Não se lembram que antes eram escravos, que sofriam, que era um tempo difícil e de perseguição. Conseguem ter saudades apenas do que eles achavam que era bom. Esta atitude interior de saudade do que foi deixado, é olhar para trás como a mulher de Ló olhou. É voltar ao Egito, ainda que não seja de modo literal. No coração, estão voltando para lá. Na verdade, acredito que antes do desvio que envolve o abandono de tudo, a pessoa começa se desviando em seu coração. Por isso a experiência de conversão não deve ser banal. A pessoa tem que saber valorizar aquilo que está abraçando e saber rejeitar para sempre o que está abandonando. O arrependimento genuíno produzirá este tipo de atitude em nós. COMO GUARDAR-SE DE VOLTAR ATRÁS O que podemos fazer, de forma prática, para não incorrer no erro de olhar atrás? Quero, de forma resumida, oferecer alguns conselhos objetivos: Consciência espiritual O Senhor Jesus instituiu a Ceia da Aliança com o propósito de nos manter conscientes da sua morte e redenção por nós (1 Co 11.24,25). Isto nos faz perceber que devemos alimentar a gratidão e o compromisso através da lembrança do que foi feito por nós. Esquecer-se do que éramos e do Cristo fez por nós é pura ingratidão. Pedro se refere de forma negativa àqueles que se esqueceram da purificação de seus pecados de outrora: “mas aquele em quem não há estas coisas, é cego, vendo só o que está perto, porque se tem esquecido da purificação dos seus pecados antigos”. (2 Pedro 1.9 – TB) Para olhar para trás é preciso se esquecer do que éramos e do preço que foi pago. Portanto, uma boa forma de nos guardar é manter o nosso coração consciente destes fatos em todo o tempo. Assim, não mais olharemos atrás e nos conservaremos firmes em nossa fé. Firmeza Alguns acham que nada devemos fazer por nossa firmeza, mas o fato é que as Escrituras nos ensinam que devemos intencionalmente fazer mais firme a nossa vocação, evitando assim de tropeçar, ou voltar atrás. “Por isso, irmãos, ponde cada vez maior cuidado em fazer firme a vossa vocação e eleição; porque fazendo isto, não tropeçareis jamais. Pois assim vos será dada largamente a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. vinda de Cristo”. (2 Pedro 1.10,11 – TB) Somos ordenados pela Palavra do Senhor a vigiar e cuidar de nossa própria firmeza. Contudo, muitos crentes vivem como se nunca tivessem recebido esta ordem. Transferem o cuidado de si sobre outros, mas o fato é que isto é responsabilidade nossa, e de mais ninguém: “Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que… descaiais da vossa própria firmeza”. (2 Pedro 3.17) Prevenir-se. Acautelar-se. São palavras que indicam uma atitude (e responsabilidade) que Deus nos deu. E o propósito e não descair da própria firmeza. Ao falar assim, o Senhor nos mostra que a queda é uma possibilidade, mas nos mostra que pode ser evitada por prevenção e cuidado. Voto de compromisso Acredito que em nosso coração devemos firmar um compromisso formal com Cristo de não deixá-lo jamais. Ele prometeu que estaria conosco todos os dias (Mt 28.18). Também prometeu não nos abandonar: “…porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. (Hebreus 13.5) Se Deus prometeu não nos abandonar, porque nós não deveríamos fazer o mesmo? Penso que cada cristão deveria se comprometer a não mais voltar atrás. Prometer isto em seu coração e também com sua boca, da mesma forma como um cônjuge se compromete com outro: sabendo que é para sempre e que não se pode mais voltar atrás. Imagine uma noiva dizendo ao seu noivo, no dia do casamento, que não poderia garantir se conseguiria ser fiel ou não, que seria melhor não prometer nada para não correr o risco de quebrar uma promessa… Não devemos ter medo do compromisso, pois isto seria o mesmo que entrar já não acreditando na duração de um relacionamento. Devemos pensar bem antes de entrar, e então entrar para não mais voltar atrás. Deus está nos chamando a renovar nosso compromisso e aliança com Ele, e firmarmo-nos cada dia mais em nossa fé e andar n´Ele. Como você responderá a Ele?

A CULPA É MINHA

Pois é... Muitas e muitas vezes eu me deparei com frases como: Que Deus é este, que permite uma coisa dessas... Porque eu tanto peço e Deus não me ajuda... Entre outras citações do gênero. Sei que nada ocorre por um mero acaso. Esses dias eu presenciei um claro exemplo de alguém reclamando muito da vida, das coisas que não ocorriam do jeito como ela queria e depois de tanto reclamar, a pessoa simplesmente falou: “É esse Deus que não me deixa progredir, que só põe barreira no meu caminho.” Eu simplesmente me abstive de qualquer comentário, pois sabia que não era a hora de falar absolutamente nada. Às vezes, a melhor consolação é o simples silêncio. Devemos saber a hora de calar e de falar a seu devido tempo. Pois bem, alguns dias depois eu estava num breve momento de oração antes de dormir e resolvi pegar a Bíblia pra dar uma lida, ver alguns Salmos que são meus textos favoritos. Estranhamente o marcador estava numa página diferente. Sempre deixo o marcador na página do Salmo 91. Contudo naquele dia em específico, ao tentar abrir a Bíblia na página habitual, vi que o marcador apontava para outra página. Certamente comecei a ler o que me foi indicado e me deparei com as seguintes palavras: (vou grifar as palavras que me levaram ao título deste texto) “Clamei a Deus com a minha voz; a Deus levantei a minha voz e ele inclinou para mim os ouvidos. No dia da minha angústia busquei ao Senhor; a minha mão se estendeu de noite e não cessava; a minha alma recusava ser consolada. Lembrava-me de Deus e me perturbava; queixava-me e o meu espírito desfalecia. Sustentaste os meus olhos vigilantes; estou tão perturbado que não posso falar. Considerava os dias da antiguidade, os anos dos tempos passados. De noite chamei à lembrança o meu cântico; meditei em meu coração e o meu espírito investigou. Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável? Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se já a promessa que veio de geração em geração? Esqueceu-se Deus de ter misericórdia? Ou encerrou Ele as suas misericórdia na Sua ira? E eu disse: Isto é enfermidade minha. E logo me lembrei dos anos da Destra do Altíssimo. Lembrar-me-ei, pois, das obras do Senhor. Certamente que me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade. Meditarei também em todas as tuas obras e falei dos Teus feitos.” (Salmo 77; 1,12) Pois bem, nesse singelo texto percebi uma parte do infortúnio daquela pessoa. Ela simplesmente se fechou para receber uma Graça ou uma Ajuda. Ela “parou” com sua Fé, e principalmente com suas atitudes no que se refere a um assunto... e resolveu culpar a Deus. Por incrível que pareça, existe gente que gosta de sofrer. De forma inconsciente, mas gosta de sofrer. Gosta da vida de agonia, gosta de proferir reclamações e angústias. Então, quando pede algo, ou clama por ajuda, o faz sabendo e até desejando que essa ajuda não venha. É estranho, mas é verdade. Jesus já havia dito: “tudo o que pedirdes com Fé, receberás”. E um dos componentes da FÉ, chama-se “vontade”. Concentre-se nestas partes do Salmo 77: “a minha alma recusava ser consolada” “queixava-me e meu espírito desfalecia” e veja agora: “isto é enfermidade minha” “meditei em meu coração e meu espírito investigou” Concentrando-me nessas partes em específico, cheguei à pessoa e falei: “Dá uma lida no Salmo 77. Em vez de ficar reclamando, abre o coração e se permita receber ajuda. Tem que acreditar, mas tem também que agir.” Pois o problema dela, assim como o de muitas pessoas, é simplesmente esse. Falta da Verdadeira Vontade em ter uma vida melhor, mais feliz, sem o sentimento de angústia lhe acompanhando a cada instante. Por isso, a “alma se recusa a ser consolada”. Eu sei o que estou falando, pois já tive esse sentimento. Uma vez eu estava com um problema perturbador, e eu me pegava pensando nisso todo o minuto. Acabava me angustiando, de forma que aquilo já havia virado um sentimento normal. Claro, cheguei a culpar a Deus e às coisas do destino. E por incrível que pareça, o que me “curou” daquele sentimento, foi um filme. Uma comédia pra ser mais específico. Pois bem, vendo uma cena hilária que estava ocorrendo, eu comecei a rir a ponto de quase perder o fôlego, mas no mesmo momento algo na minha cabeça me impediu de dar aquela gargalhada gostosa que a situação exigia. Minha cabeça bloqueou a alegria, para que a agonia não perdesse espaço, como se fosse proibido, um momento pleno de alegria. Neste momento eu tomei ciência do que eu estava fazendo comigo mesmo. Percebi que “isto é enfermidade minha” e “abri meu coração” para que meu espírito pudesse “investigar” e jogar a agonia fora. Votei a cena, e finalmente me permiti gargalhar, chorar de tanto rir, perder o fôlego. A partir deste momento, simplesmente aquela angústia se foi, dando lugar a uma Vontade que resolveu o problema em questão. Você tem que permitir ser ajudado, simplesmente abrindo seu coração e sua alma. Livrando-se das amarras que você mesmo se prendeu. Não foi Deus, não foi ninguém. Foi você mesmo. Livre-se de sua agonia. Permita-se... Volte a acreditar, e principalmente a agir! Pois um dos pilares do sucesso, vem da composição equilibrada entre crer e agir. (Fé e Atitude) Porém, eu creio que seja importante lembrar, que o “mundo atual em que vivemos”, é um plano de equilíbrios, de resgate de karmas, de aprendizado evolucional e de cumprimento de missões, que nos foram passadas no plano não material. Por isso, nem tudo serão flores, como podemos perceber claramente. Tudo tem uma razão de ser... e a “culpa” por algo que lhe aconteceu, poderá não ser uma “culpa”, mas sim, algo previsto pelo Universo, para resgate de um karma, cumprimento de uma missão, evolução e tantos outros motivos plausíveis, para que você tenha que vivenciar uma “dor”. Nada é por acaso... Pra finalizar, deixo aqui algo que comprova o que falei. Tente compreender a relação do assunto em questão, com o que escreverei abaixo: Durante seus anos de pregação, Jesus, o Cristo, voltou à sua cidade natal, Nazaré. Por alguma razão, o povo da cidade questionou de forma veemente os ensinamentos de Jesus, não tendo Fé naquele Homem, nas suas palavras e nos seus feitos. Simplesmente recusaram-se a ser ajudados pelo “filho do carpinteiro José”. E conta Mateus: “E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles” (Mateus 13;58) Captou a mensagem? Bom, como eu disse acima, chegou a hora de silenciar. Pense a respeito, ok? Fiquem com Deus. (sem culpas) Curta ou Envie este texto para seus amigos. (Você precisa estar conectado ao Facebook) ____ Visite o Blog “a luz dA Luz” logo blog.jpg “a luz dA Luz” no Facebook logo face.JPG Mande um e-mail para o autor email Deixe um comentário, Dê sua opinião. blog_opiniao _

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

GERAÇÃO DO ERRO

“É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça”. (II Ts 2:11, 12) Os tempos que precedem à volta do Senhor Jesus Cristo têm diversas denominações nas Escrituras, porém, uma das mais significativas é a “Operação do Erro”, conforme o texto bíblico acima. E o que significa isso afinal? Se você ler o texto todo (capítulo dois), perceberá que a operação do erro está diretamente ligada a uma pessoa. Que pessoa é essa? O relato bíblico identifica essa pessoa como “iníquo”, “homem do pecado”, “homem da iniquidade”, “filho da perdição”, “o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus”. Os estudiosos das Escrituras não têm nenhuma dúvida em identificar esse personagem como sendo o anticristo. O que chama a atenção neste texto é o destaque que ele faz mostrando que haverá uma disposição muito grande por parte das pessoas em aceitar o anticristo! Isto é muito significativo, levando-se em conta que o próprio Cristo foi rejeitado e até crucificado pelos homens; e por quê? Porque falava a verdade! Entretanto, o anticristo, que fará sinais e prodígios da mentira, com todo engano de injustiça, esse, será aceito! E o texto esclarece que aqueles que rejeitaram a verdade sofrerão a operação do erro para darem crédito à mentira! Isto significa que o resultado da operação do erro é preparar a humanidade para abraçar a mentira! O ser humano estará pronto para bailar deliciosamente com a mentira! Uma rápida reflexão vai mostrar a você que a operação do erro já atua no mundo faz muito tempo! Ou seja, é muito mais fácil e prazeroso acreditar na mentira do que na verdade! E os meios de comunicação (com algumas exceções) infelizmente, colaboram bastante para esse fenômeno! Na verdade, o ser humano está sendo alimentado diariamente para conviver com a mentira. Os profissionais do ramo acham que para vender uma notícia, ela precisa aparecer de forma surpreendente! Até chocante! Daí sim, as pessoas vão se interessar! E o pior é que é assim mesmo! Nem que sejam só as manchetes! A notícia em si pode até nem ser grande coisa, mas, a manchete, em letras garrafais, precisa atrair! Esta sede por fatos mirabolantes revela que há no ser humano um gosto muito especial pela mentira! As notícias chegam de forma deturpada, manipulada e se alguém quiser descobrir a verdade (se é que existe alguém que ainda aprecie a verdade), é necessário procurar, com muito esforço, nas entrelinhas. Enfim, a conclusão que se chega: Como é chato falar a verdade! Assim, com esse cenário fértil, quando o anticristo aparecer como chefe do movimento “Operação do Erro”, multidões o aclamarão! O texto sagrado informa que: “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos”. (II Ts 2:9,10) Entretanto, o registro sagrado mostra também que o anticristo e sua pasta ministerial acabarão mal! Nem adianta os amantes da mentira ficarem saltitantes! Observe: “Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então será de fato revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca, e o destruirá, pela manifestação de sua vinda”. (II Ts 2:7,8) Apenas com um sopro, Cristo fará desabar todo o castelo de mentiras do anticristo!

FOME

“Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes; estava nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; preso e fostes ver-me. [...] Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso não fostes ver-me”. (Mt 25:35, 36, 42, 43) Este texto bíblico tem sido interpretado como sendo a fórmula para se agradar ao Deus Altíssimo, e o passaporte para o céu! Sendo assim, muitos descansam no fato de praticarem a caridade, darem esmolas, agasalhos, alimentos, até medicamentos; enfim, fazer bem ao próximo, principalmente aos necessitados. Mas seria mesmo esse o sentido desse texto? É claro que não há nada de errado em se praticar a caridade! O amor ao próximo é mandamento divino! Fazer o bem e promover a paz é o que se espera de todo ser humano! Porém, o relato do texto bíblico citado acima, não se limita ao assistencialismo, ou à prática de boas obras. Na verdade, o sentido dele é essencialmente profético! Em primeiro lugar, leia o texto todo (Mateus 25:31-46) e perceba que Cristo está se referindo à ocasião de Seu retorno para estabelecer o Seu reino em Israel. Todas as nações serão chamadas para serem julgadas conforme as suas ações em relação ao povo judeu, do qual Cristo é o Rei. Assim, as palavras “... sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” está se referindo aos judeus e ao modo como eles têm sido tratados pelas nações em todo o decorrer da história humana! Esse julgamento, por certo, abrangerá desde o nascimento de Moisés, ocasião em que os “faraós egípcios” terão que responder pelo massacre de milhares de bebês do sexo masculino que deixaram de viver, simplesmente porque o faraó daquela época não queria que os israelitas se multiplicassem. Era interesse do rei mantê-los em número reduzido, para serem mais facilmente dominados, e assim continuarem servindo ao reino egípcio como escravos. Outro acontecimento que não ficará sem julgamento, certamente será o massacre decretado por Herodes por ocasião do nascimento de Cristo, quando todos os meninos judeus, de dois anos para baixo, foram mortos, simplesmente porque Herodes queria acabar com o menino Jesus e, nos seus cálculos, Ele não poderia ter mais que dois anos de idade! Na grande tela do julgamento aparecerão milhares e milhares de judeus fugindo de sua terra para escapar das perseguições! Serão vistos buscando acolhida em várias nações do mundo, sendo, em algumas delas, rejeitados! Os fatos ocorridos durante a segunda guerra mundial, no massacre conhecido como “Holocausto”, serão mostrados minuciosamente, e cerca de seis milhões de judeus exterminados, aparecerão e Cristo dirá aos exterminadores: - “sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. Em todos esses acontecimentos, eis que surgiram pessoas que, movidas pela compaixão, estenderam as mãos para socorrer aos judeus perseguidos. A começar pela princesa, filha do faraó carrasco, que ao contemplar o menino Moisés no cestinho, nas águas do rio Nilo, o acolheu, educou e, mesmo sem saber, preparou o grande líder que libertaria os israelitas do jugo egípcio! Durante a segunda guerra mundial, quantas famílias, de várias nações, colocaram suas vidas em perigo para esconderem centenas de judeus e os sustentaram até que a libertação chegasse! Histórias emocionantes que virão à tona nesse glorioso dia, quando Cristo olhará para essas pessoas e dirá: “a mim o fizestes”! Dois grupos de pessoas. Duas sentenças. O grupo que acolheu, protegeu e defendeu os judeus perseguidos, ouvirá de Cristo: “[...] Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”. O grupo que, sem motivo, odiou, perseguiu e exterminou os judeus de todas as épocas, não entrará no reino de Cristo, e a sentença será: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos para a vida eterna”. Para reflexão: Não se deve condicionar a salvação ao tratamento que se dá aos judeus! Isso anularia o sacrifício expiatório de Cristo! O texto fala de quais nações, ou pessoas de várias nações que participarão do reino terrestre de Cristo!

O LIVRO DA VIDA

“No dia seguinte disse Moisés ao povo: Vós cometestes grande pecado: agora, porém, subirei ao Senhor e, porventura, farei propiciação pelo vosso pecado. Tornou Moisés ao Senhor, e disse: Ora o povo cometeu grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste. Então disse o Senhor a Moisés: Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim”. (Ex 32:30-33) Este não é o único texto bíblico que fala que o Deus Altíssimo tem um livro muito especial! Nesse livro estão registrados os nomes das pessoas que viverão eternamente na presença de Deus! Você gostaria de ter o seu nome registrado nesse livro? Qual é o requisito para que uma pessoa consiga esta bênção? Pela resposta que o Senhor deu a Moisés, temos duas lições: Primeira – A responsabilidade é individual! Afinal, foi Moisés quem cometeu o pecado da idolatria? Não! Foi o povo que Moisés conduzia pelo deserto. Porém, a intercessão de Moisés foi tão enfática que ele pediu que o Deus Altíssimo perdoasse o pecado do povo ou, então, riscasse o nome dele do livro divino! Quando o Senhor disse “riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim”, temos então a segunda lição: Pecado! É o pecado contra Deus que O leva a eliminar o nome da pessoa que o cometeu. Pai não responde pelo pecado do filho, nem o filho responde pelo pecado do pai (Jr 31:29). Nesse momento você deve estar pensando: Se é assim, ninguém conseguirá ter o seu nome escrito no livro de Deus! Quem não tem pecado? E sabe que você tem razão nesse seu raciocínio? Ninguém mesmo, por mérito próprio, conseguirá ser inscrito no livro da vida! E é nesse ponto que surge a Pessoa de Cristo como nosso substituto diante do Deus Altíssimo! Único! Moisés não poderia assumir os pecados do povo israelita! Porém, Cristo, assumiu os nossos pecados e os expiou na cruz! E assim, para aqueles que creem em Cristo Jesus, reconhecendo nEle, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, para esses, eis o que Cristo diz: “O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. (Ap 3:5) Quando Cristo faz referência às pessoas que viverão eternamente com Ele, Suas palavras são bem claras: “Nela (Jerusalém celestial) nunca mais penetrará cousa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no livro da vida do Cordeiro”. (Ap 21:27) Observe que não são os nossos atos de justiça que garantem o passaporte celestial, mas o fato de termos o nosso nome inscrito no livro da vida do Cordeiro! Da mesma forma, por ocasião do juízo de Deus, o julgamento do trono branco, a condenação se dará, não por causa dos atos de injustiça cometidos, mas pelo fato de não constar o nome daquela pessoa no livro da vida! Isto indica que todos os pecados que alguém poderia cometer, foram lançados sobre Cristo na cruz do calvário! Se o nome daquela pessoa não consta no livro da vida, é porque tal pessoa não creu, ignorou e rejeitou a oferta de perdão! “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. [...] E se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago do fogo”. (Ap 20:15)

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

ACREDITAR SEMPRE

Todas as mazelas da vida são aprendizado para nosso crescimento espiritual e moral, estamos em constante aprendizado e cada passo que damos estamos caminhando ao conhecimento de nós mesmos. Nunca devemos desistir da melhora de nossos sentimentos, estamos na Terra para sanarmos os nossos defeitos e aprimorarmos as nossas virtudes, acreditando que tudo é possível diante da perseverança e da determinação, já estamos dando uma chance enorme a nós mesmos. Aprendamos a nos reconhecer nos erros dos que achamos ser nossos inimigos, porque quando apontamos os erros dos outros estamos na verdade querendo esconder os nossos. Por hoje vamos acreditar mais em nosso potencial de mudança e regeneração, só assim poderemos estar prontos a ajudar àqueles que necessitam de nós. Pensemos nisso.

ATÉ QUANDO

Até quando vamos deixar que a incredulidade nos afaste do objetivo; Até quando vamos deixar que a raiva e a mágoa domine o nosso coração; Até quando vamos deixar que o desamor nos acompanhe; Até quando vamos deixar que a maldade alheia afete a nossa caminhada; Não há tempo para deixarmos nos abater sem reagir, somos capazes de superar nossas dificuldades e vencê-las , desde que tenhamos a confiança em nós e principalmente em Deus, que nos guia e nos protege sempre. Sejamos firmes em nossos propósitos de melhora, só assim teremos condições reais de conquistar a nossa evolução espiritual.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

PLANTANDO E COLHENDO

Tudo na vida é fruto do que plantamos, se nos esforçamos por algo colheremos os frutos valiosos da gratidão, mas se agirmos de forma a nos prejudicarmos ou a prejudicar alguém colheremos as dores inevitáveis das ações mal feitas. Por isso a cada passo dado nossa colheita será inevitável, não há como passar pelo caminho da desonestidade, do egoísmo e do orgulho sem receber de volta a ingratidão, o desalento e a tristeza. Somos todos agricultores da nossa vida, por isso a importância de refletirmos sempre sobre o que estamos proporcionando àqueles que encontramos pelo caminho, nada fica em vão aos olhos de Deus Ele tudo sabe tudo vê, se hoje fazemos algo fora das leis de Deus podemos não sentir neste exato momento as consequências, mas em algum momento seremos cobrados pelo erro cometido, injusto?… Não, apenas a vida seguindo o ciclo do certo e do errado, cabe a nós reconhecermos os pontos fracos que nos afligem e corrigi-los antes que sejamos cobrados através da dor. “Tudo podemos fazer, mas nem tudo nos é lícito”, porque somos donos do livre arbítrio e temos toda responsabilidade sobre nossas ações. E neste momento que a plantação está sendo feita, vejamos se estamos fazendo certo se estamos colocando o amor em tudo, se a caridade é uma constante ou se estamos nos utilizando da humildade para mais adiante não reclamarmos do tipo de colheita que estamos recebendo.

FELICIDADE

A verdadeira felicidade não está em lugares por onde possamos andar, mas sim, dentro de cada um de nós. Não há felicidade em nosso coração se ainda precisamos do outro para ser feliz, porque ser feliz não está ligado a algo ou a alguém. Muitas vezes nos pegamos em pensamentos do tipo : “Se eu tivesse isso seria mais feliz” ledo engano, porque quando tivermos o que queríamos ainda vamos estar buscando outro motivo para ser feliz. Por isso ser feliz independe do que possuímos, mas depende do que sentimos e de como levamos a vida, o vazio que nos pega no coração são a prova de que ainda devemos caminhar e muito para realmente entendermos que para ser feliz precisamos de bem pouco. Quem de nós conhecemos pessoas que possuem tudo de material e ainda assim não são felizes, porque a felicidade não está no que possuímos de material, mas sim no que construímos moralmente em nossa existência. É pura ilusão pensarmos em sermos felizes possuindo bens materiais, mas não é ilusão pensarmos em felicidade quando construímos em nossa volta bons sentimentos e a prática do bem para todos que estão a nossa volta. Por quantas vezes já vimos um irmão que nada possuí de material, mas seu coração é carregado pela felicidade de viver e continuar, esta é a grande prova de Deus em nossa vida não há felicidade se não houver a paz do coração e isso só é possível quando realmente nos doamos à nossa modificação moral.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

AS JANELAS DA VIDA

Muito se fala em abrir e fechar de portas em nossa vida, mas quantas e quantas janelas se abrem todos os dias para que possamos continuar acreditando e lutando por aquilo que queremos de melhor. As janelas são o canal que Deus encontra de nos mostrar o quando somos capazes de desfrutar as chances que a vida nos dá e o quanto são preciosas para o crescimento de cada um de nós. Se as portas se fecham, acalme-se Deus abre uma janela para que possamos respirar, refletir e continuar. As janelas são o recomeço, a oportunidade de refazermos o que não deu certo ou então de buscarmos uma outra forma de levar a vida. Não esmoreça, porque enquanto houverem as janelas da vida a nos abrir oportunidades estaremos amparados em tudo que formos recomeçar. As portas são várias, mas jamais se esqueça de que uma casa possui muitas janelas e a vida é assim com várias possibilidades basta que estejamos atentos ao chamado do recomeçar quantas vezes forem necessárias.

sábado, 20 de janeiro de 2018

DEUS PODE MUDA SUA HISTÓRIA

Você tem buscado tanto a Deus, mas parece que sua vida sentimental está estagnada, confusa, deprimida e sem a perspectiva de ser feliz algum dia. Parece que você já fez de tudo: já jejuou, orou, frequentou os cultos regularmente, buscou conhecer mais a Palavra, mas a realidade é uma só: seu coração ainda está muito infeliz! Todo verdadeiro servo de Deus precisa adotar as práticas mencionadas anteriormente, mas elas sozinhas de nada adiantarão se não entendermos por que estamos adotando essas práticas. Do ponto de vista cristão, é bem certo que ter felicidade não é ter uma vida sem problemas externos, que tentam nos tirar a paz. Mas a verdade é que Deus, por intermédio de Cristo Jesus, anseia que tenhamos uma vida interior de paz, felicidade, serena e transbordante. Daí a expressão: A paz do Senhor Jesus! E isso independe das circunstâncias externas. Não adianta você tentar ser feliz com coisas ou pessoas, se ainda não aprendeu a ser feliz com Deus. No entanto, é impossível ter uma vida de bênçãos sem entender como as coisas acontecem no mundo espiritual. Talvez você não suporte falar sobre o tema libertação, porque já é crente, e isso tudo é assunto para quem está de algum modo envolvido com as trevas, mas isso não é verdade! Você entenderá a seguir, e de uma forma bem simples, o porquê de tantos cristãos viverem uma qualidade de vida interior abaixo daquilo que Deus planejou para eles. Entenda, nas próximas linhas, como ser uma pessoa verdadeiramente liberta, feliz e abençoada. Convido você a não deixar de ler até o fim a história contada por Neil T. Anderson, que tem ajudado milhares de pessoas pelo mundo a encontrar a verdadeira libertação, que só Jesus Cristo pode dar: “A libertação de conflitos espirituais e da escravidão satânica não deriva de um choque de poderes, mas de um encontro com a verdade. Satanás é enganador, e fará o possível e o impossível para trabalhar escondido. Entretanto, a verdade da Palavra de Deus expõe Satanás e suas mentiras. Os demônios são como baratas que correm à procura das trevas quando brilha a luz. O poder de Satanás está na mentira, mas, quando a mentira dele é exposta pela verdade, os planos satânicos se esfacelam. ‘Quando eu era garoto, e trabalhava na fazenda, meu pai, meu irmão e eu costumávamos visitar a fazenda de nosso vizinho para compartilhar produtos agrícolas e mão de obra. Nosso vizinho tinha um cãozinho barulhento que me apavorava. Quando o bichinho aparecia latindo à nossa frente, meu pai e meu irmão ficavam quietos, mas eu saía correndo. Imagine a quem o cachorrinho perseguia! Eu subia em nossa caminhonete, e o diabrete ficava latindo como um doido lá embaixo, no chão. Todos, menos eu, podiam ver que o animalzinho não possuía poder algum sobre mim, senão o que eu lhe concedesse. Ele não tinha poder para me atirar para o alto da minha caminhonete: minha crença é que me punha lá em cima. Aquele cão me controlava ao usar minha mente, minhas emoções, minha vontade e meus músculos, e tudo isso era motivado pelo medo. Finalmente, reuni toda a minha coragem, pulei de cima do veículo e chutei uma pedrinha na direção do vira-lata. Ora bolas, não é que ele fugiu correndo?’ Satanás assemelha-se àquele cãozinho barulhento: engana as pessoas, de modo que estas têm mais temor dele que do próprio Deus. O poder de Satanás está na mentira (Jo 8.44), o enganador do mundo todo (Ap 12.9) e consequentemente, o mundo todo jaz sob a influência do maligno (1 Jo 5.19). Ele nada pode fazer a respeito de sua posição em Cristo, mas, se ele puder enganá-lo, levando-o a crer em suas mentiras a respeito de você e de Deus, você passará muito tempo no topo da caminhonete. Não é necessário que você grite mais do que Satanás, nem que você meça forças com ele para livrar-se de sua influência. A única coisa que você tem que fazer é confrontá-lo com a verdade. Creia na verdade da Palavra de Deus, declare essa verdade, aja segundo essa verdade e você conseguirá frustrar a estratégia de Satanás. O poder de Satanás está apenas na mentira, mas o poder do crente está no conhecimento da verdade. Devemos buscar a verdade, não o poder. As pessoas que estão sob o cativeiro satânico não se libertam por aquilo que eu faço como pastor e conselheiro, mas por aquilo que fazem mediante minha ajuda. Não é o que eu acredito que quebra as correntes, mas aquilo em que elas creem, aquilo que confessam, renunciam e perdoam. Observe a lógica progressiva das Escrituras: ‘Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8:32); Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida (Jo 14:6); Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade (Jo 16:13); Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade (Ef 6:14); Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro [...] seja isso o que ocupe o vosso pensamento (Fp 4:8); Eis por que é tão importante que levemos cativo todo pensamento à obediência de Cristo (2Co 10:5)’.”

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

SANGRANDO

Bom dia, povo querido do meu coração! :-) Vou ser bem direta porque eu tô muito emocionada hoje....rsrsrs Quero compartilhar com vocês uma palavra que o Senhor me deu esta semana que confortou profundamente o meu coração. Tenho vivido tempos muito difíceis em algumas áreas da minha vida, e na última sexta-feira os jovens da minha igreja organizaram uma vigília de oração. Nem preciso dizer o quanto eu chorei e babei na presença de Senhor, né?...kkkkk Mas foi um tempo maravilhoso, revigorante. Um tempo de cuidado do Senhor com a vida de cada pessoa que estava ali. Num certo momento, oramos uns pelos outros e a pessoa que estava orando comigo me falou algo da parte de Deus que me marcou profundamente. Ela disse que me via como Jesus, que mesmo sangrando, não deixou de carregar a sua cruz e gerar vida enquanto sangrava. Na mesma hora veio este texto na minha mente: Hebreus 12:1-3 "1Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta,2tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus. 3Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem se desanimem." Tantas coisas acontecem na nossa vida e muitas circunstâncias vem para nos desanimar, mas quando olhamos pra Jesus como este texto diz, vemos que o nosso sofrimento e aflição não se comparam à cruz. Cristo deu a vida dele por nós e qualquer coisa que possamos oferecer pra Ele menor do quer a nossa própria vida nunca vai se comparar ao que Ele fez por nós. Então, se você está sangrando hoje assim como eu, quero te encorajar a não desistir. Faça uma reflexão, se coloca naquela cena onde Jesus caminha em direção ao local da crucificação, carregando a própria cruz, sendo açoitado, e ainda assim continuou até o fim de sua missão para que TODOS NÓS tivéssemos VIDA. No versículo 4 de Hebreus 12 diz: Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue. Ou seja, se você está lendo este texto, significa que você está VIVO. E mesmo que esteja sangrando, você ainda tem condições de caminhar e continuar a jornada que lhe foi proposta. Não sei qual o motivo que tem feito o seu coração sangrar hoje, mas pare tudo que estiver fazendo por alguns instantes e tenha um tempo de adoração ao Senhor. Deixe que a atmosfera do céu gerada através da adoração, seja o bálsamo, o analgésico para as suas feridas. Deixe que Jesus te pegue no colo e cuide de você, do seu coração e das suas feridas. Nessas horas é tão difícil descansar, é tão difícil crer, é tão difícil esperar.... Ficamos tão ansiosos e aflitos que parece que o nosso coração vai pular pela boca e que se não fizermos alguma coisa, nada vai acontecer. Deus deseja usar estas lutas para fazer milagres na nossa vida, mas algumas pequenas coisas roubam a nossa fé. Seja forte, creia! O poder de Deus se aperfeiçoa na nossa fraqueza. Precisamos nos calar diante dos problemas e deixar Deus agir no silêncio. Aguardar em silêncio, crer em silêncio... O nosso silêncio vai confundir até o nosso inimigo. Enquanto isso, Deus age em nosso favor e prepara o nosso milagre. Que Deus abençoe muuuuuuito a sua vida e te dê uma semana estupenda! Ele nos honrará para a Glória do nome dele!

MEDO

É surpreendente nos dias de hoje o número de pessoas que vivem com medo. É assustador a quantidade de gente que se priva de algo pelo medo. É impressionante a gama de pessoas que lotam os consultórios psiquiátricos, psicológicos com as chamadas doenças psicossomáticas. Medo é um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação de eventual perigo. O aumento do batimento cardíaco, a aceleração da respiração e a contração muscular são algumas das características físicas desencadeadas pelo medo. Algumas evoluem para síndrome do pânico. Na infância, as crianças tem medo do escuro ou do “bicho papão”. Na adolescência, medo de que alguma coisa feita errada ou sem a aprovação dos pais, venha a ser descoberta e uma repreensão mais rígida, seria quase certa. Quando jovens, medo das provas nos colégios, vestibulares. Na fase adulta, medo do mercado de trabalho, da crise, da violência ou de “ficar pra titia”. Já na terceira idade (ou “melhor idade”, como chamam), medo de morrer, de deixar os filhos ou netos sós, de andar sozinho e por aí vai... O medo do desconhecido, do oculto, do novo, tem transformado e transtornado a vida de pessoas. Na verdade, o medo é a impressão que seus olhos dão àquilo que você vê ou imagina (em situações, circunstâncias, ambientes, etc.). Tem gente que tem medo de crescer na vida, de estagnar na mesma, de fazer diferente ou até certo complexo de inferioridade; a dor nos negócios mal sucedidos, da perda de uma pessoa (por falecimento ou término de um relacionamento). Tem gente que tem medo de ver espíritos (mas, aí já são demônios e não vamos entrar nessa ceara, por ora). Ele paralisa, gera dúvida, imaturidade; incapacidade de ver a esperança. O mais curioso é que isso não tem sexo, idade, classe social, credo, crença, geografia, estado civil, orientação sexual ou política, etc. TODOS podem ser vitimas. Mas, será que só de medo vive o ser humano? Será que esse “fantasma” psicológico e psiquiátrico não encontra alguém a altura para combatê-lo? Será que seremos sempre reféns da nossa mente? Não, claro que não! Existem também pessoas muito corajosas entre nós. Pessoas com um alto grau de confiança, um elevadíssimo alto controle emocional, uma motivação inimaginável; de arriscar, de tentar, de sair do lugar, de agir. Coragem pra tomar decisões importantes e estas, pode mudar o rumo da sua vida. Existem pessoas que tem coragem de admitir que do seu jeito não vá chegar a lugar algum. Conseguem enxergar que o caminho até aqui não foi legal; que a maneira e/ou a trajetória imposta por ela poderia ter sido diferente; que já cansaram de “dar murro em ponta de faca”; que as noites mal dormidas (ou não dormidas) com as lágrimas no travesseiro ou no banho, se misturando com a água que caem do chuveiro, só fizeram delas vítimas de si mesmas; ou até multas das vezes, disfarçadas de falsos sorrisos, felicidades insossas, companhias vazias; um deserto no meio da multidão. Eram vitimas e seus próprios algozes, uma vez que a mudança estava em suas mãos. Coragem na certeza de que sua vida deve mudar de Condutor, passando a sentar no carona e deixar o volante (de fato e verdadeiramente) pra Quem sabe muito bem o destino (João 14:1-6). Na verdade, medrosos e corajosos não são reconhecidos nas suas atitudes em si, mas, como encaram suas lutas. Os corajosos sentem medo (e é exatamente aí que está a maturidade pra saber as armas que usará em cada batalha), mas, dificilmente os medrosos sentem coragem. Coragem não é a ausência de medo, é a certeza de que, mesmo que ele resolva aparecer, não será maior do que Aquele que está com você (Josué 1:9). Sento assim, o medo constante, puro e simplesmente como um estilo de vida e de como lida com as várias fases dela, não é a falta de coragem; é a falta de fé. E desse jeito, não consegue enxergar que precisa de ajuda...do Alto.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

CAMINHOS

O caminhar de alguém, diz muito acerca daquela pessoa. Se pisa torto, se tem passos apressados, se manca, se anda morosamente, se vive correndo, se nem ainda os usa (apenas engatinha), se tem pisadas fortes, se anda na ponta dos pés, se rebola ao caminhar, se anda falante, calada, reflexiva, pensativa ou distraída, se anda acompanhada ou apenas só; inclusive, se está numa muleta ou cadeira de rodas...todas, mostram por onde temos andado; e se ficarmos bem atentos, pode mostrar-nos bem mais do que apenas pegadas. Dependendo do terreno em que estiver, há um calçado adequado para este (ou até descalços). Há uma maneira de caminhar, uma cadência específica a ser seguida. Dependendo da estação do ano e da sua condição física, tudo pode mudar. Você tende a se adaptar as circunstâncias daquele clima, ambiente, lugar. Mas, tenho percebido que, muito mais do que o terreno, o clima ou o ambiente, é a escolha do caminho que determina nossos passos. É a exata decisão de irmos pra frente, recuarmos, tomarmos a direita, à esquerda ou até ficarmos parados, que fará a diferença; só não se engane: quando não sabemos pra onde vamos, até parados estamos perdidos. E nesse sentido, nossas ações, decisões, intenções, motivações, sentimentos serão diretamente afetados. Nesse caminho, encontramos pessoas e, de um modo ou de outro, passamos a fazer parte de suas vidas (direta ou indiretamente). Aprendemos seus hábitos, costumes, qualidades, defeitos, ensinamos e aprendemos, erramos e acertamos com as mesmas. Temos a opção de lhes acrescentarmos algo novo, diferente, extraordinário (e sendo usados para isso), ou apenas subtrairmos destas. Aí, também, mostra quem nós verdadeiramente somos: acrescentadores ou sugadores. Também deletamos pessoas; as excluímos de nossas vidas. Se estas nos fazem piores do que já naturalmente somos (creia, sem Jesus 24h por dia em nós, TODOS somos piores), é necessária essa exclusão. Se as excluímos apenas porque divergem do que pensamos, então o problema está em nós. Invariavelmente, TODAS precisam de nossas orações. No caminho escolhido, terá momentos em que precisamos voltar pra ajudar pessoas. Precisamos estar disponíveis para tratarmos, cuidarmos, aconselharmos, sermos canais de curas (do corpo, da alma, do espírito) para essas pessoas. Terá momentos em que por elas seremos igualmente tratados, cuidados, aconselhados, e estas, serão também canais de cura para nós. No caminho, escutaremos vozes; muitas na verdade. Tratam-se de ruídos. Eles são capazes de nos tirar do foco “Da Voz”, da Direção, da Bússola, do Caminho...o único e perfeito Caminho (Pv 14:12). “Alguém” certa vez disse ser “O Caminho, a Verdade e a Vida”, e que NINGUÉM iria a Deus se não fosse através Dele (Jo 14:6). Portanto, trilhar o melhor caminho não é sorte, é decisão. Mas, se já sabemos qual é o melhor Caminho, por que nos aventuramos em atalhos, trilhas, brechas? Por que temos a mania de cortarmos caminho? De tentarmos facilitar a chegada? Por que quando o perfeito Caminho fica espinhoso, estreito, duro, áspero, cansativo, demorado, doloroso, tentamos por vezes, ajusta-Lo ao que queremos e não passamos pelo processo da caminhada? Por que? No caminhar, em cada situação existe uma placa chamada Espírito Santo; ela serve como placas de sinalização. Porém, quem tem o poder de virar o volante, mudar a direção, somos nós. Que não esperemos bater num muro, cair no precipício ou levarmos um tombo (que pode ser fatal) pra enxergarmos isso...

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O BEM

Há alguns séculos atrás existia um modelo de comércio chamado escambo. Uma prática comercial onde não se utilizava moeda, apenas e tão somente, a troca de um bem ou serviço por outro. Não importava o valor monetário de cada coisa, e sim, sua importância/necessidade para a outra pessoa. Portanto, uma vaca e uma galinha poderiam valer a mesma coisa, se o dono da vaca precisasse de ovos e o dono da galinha precisasse de leite, por exemplo. De certa forma, um fazia o bem ao outro suprindo a necessidade alheia. O tempo passou e, apesar de todo avanço tecnológico, científico, industrial, comercial etc, na sociedade parece que pouca coisa (ou quase nada) mudou, se levarmos em consideração o bem que fazemos às pessoas. Tenho a impressão de que o escambo ainda persiste em alguns (muitos) de nós. Uma espécie de “escambo social”. Agimos por troca. E não me refiro a bens ou serviços. Refiro-me troca de favores, de interesses, de informações, de sentimentos etc. Oferecemos APENAS o que queremos ter em troca. Achamo-nos bobos demais por dar algo que não recebemos na mesma proporção. A famosa frase de um conhecido artista de rua, “Gentileza gera gentileza”, ganhou muito mais que a boca do povo, camisetas e os textos em redes sociais. Ganhou o coração das pessoas, porém, pra alguns, de forma equivocada. Algo do tipo: “Retribuirei a gentileza na mesma medida que receber”. Acredito não ter sido essa a intenção do artista. Penso que seria um algo a mais, sabe? Um “Independente de qualquer coisa ou de como o outro é ou me trata, agirei de forma a lhe dar o melhor de mim; e assim, receber o reflexo dessa atitude. Se não der certo, continuarei da mesma forma”, parece refletir melhor o que ele queria transmitir. Mas, olhando a sociedade de hoje me questiono: a quem (ou até aonde) nosso “bem” tem alcançado? Quão longe ele consegue chegar? Qual o combustível que o alimenta? Seria o aditivado do amor ou o adulterado do interesse, da troca, da vantagem, “do toma lá dá cá”? Não é demais lembrar que quem escolhe pra quem faz o bem, bem algum faz (Mateus 5:46-48). Fazer “meio bem” é pior que não fazer nenhum. Porque quem não faz nenhum, pode perfeitamente enxergar seu erro e se consertar, alcançar as misericórdias do Senhor e enxergar o outro de forma diferente. Ao passo que quem faz pela metade e/ou com segundas intenções para beneficiar a si ou a outrem, acha que está fazendo o certo, que está acima dos outros e é merecedor “dos louros”. Ledo engano; seu arrependimento ou o fim dessa miopia moral é mais difícil. Mas, como fazer o bem, se ao nosso redor só o mal parece prevalecer? Como refletir o caráter de Cristo em nós, se os exemplos que nos cercam são totalmente opostos ou dúbios em todas as esperas da sociedade; se os valores estão se tornando relativos? Como resistir a tentação de querer somente o nosso bem, a nossa vantagem, o “nosso certo”, a nossa importância, como? A verdade é que, mesmo que de certa forma sejamos (e somos, acredite) tentados a sermos moldados pelo meio em que vivemos (Rm 7:15-25), não podemos nos dobrar a estes (Tiago 4:17). Fazer o bem não quer, necessariamente, dizer “sim” a tudo. Muitos “não’s” são verdadeiras provas de se fazer o bem, ainda que a pessoa não entenda, por ora. Alguns de Deus na minha vida foram grandes livramentos. Se pedimos forças pra agirmos certo, o Senhor não nos fará mais fortes, assim como num passe de mágicas. Nos encherá Dele e colocará situações pra usarmos isso; e não me refiro à caridade ou filantropia (Mateus 6:1-4). Não é pelo que Deus possa fazer ou já fez em nossa vida, mas pelo nosso entendimento de quem Ele é. Não somos bons porque fazemos o bem; fazemos o bem porque já fomos transformados por dentro.

HÁ DE BRILHAR

O que temos segurado? O que não temos deixado ir? O que estamos deixando ficar tempo demais? O que temos soltado, largado, abandonado? O que temos desistido tão facilmente? O que temos perdido...por descuido, desleixo, descaso, por distração; por achar que sempre estará sob nossa posse; por vontade, a nossa vontade; por não querer lutar mais...? O que temos achado e possuído...o que não é nosso; nos lugares onde não deveríamos estar; com as pessoas que não deveríamos estar...? Que força nos falta, que não nos deixa seguirmos em frente? E essa nossa estranha caminhada de perdas e ganhos, chegadas e partidas, dores e alívios, faz com que percamos vez ou outra, a real noção do tempo. Seguramos quando devemos soltar; soltamos quando deveríamos reter, permanecer. Talvez, seja pela insistente mania de querermos ter o controle das coisas, das pessoas, das situações. É mais cômodo desistir de algo ou de alguém por preguiça. Sim, preguiça de dar ao outro a melhor versão de você. E isso, não especificamente me referindo à relacionamentos afetivos ou interpessoais; a projetos, a sonhos, a circunstâncias... O direcionamento, vem antes do planejamento; não ao inverso. Orgulho, falta de perdão, de humildade ou de vergonha na cara mesmo, pra admitir que você não merece passar pelo que está passando. Sobretudo, quando a escolha de mudar de rumo, seja todinha sua. Por sua vez, é muito fácil abrirmos mão do que não gostamos, do que não nos agrada, do que nos dói, do que nos faz derramar lágrimas. Lágrimas de dores; seja por dentro ou não. Difícil - e pra algumas pessoas, até quase impossível - é deixar ir, sair da nossa posse, nossa rotina, nosso controle; do nosso domínio, o que gostamos, o que massageia nosso ego, o que nos é gostoso, mas, que não seja a hora de possuirmos (ou a forma, quando esta, vai contra os princípios, valores e vontade de Deus). Mas, de repente, este esteja tomando um lugar em nossa vida que somente Ele, o Senhor deveria ocupar. Por vezes, pessoas, coisas, sentimentos, objetos, circunstâncias, comportamentos, lembranças passadas etc, não deveriam estar no lugar que estão. E em outros casos, ainda que nocivas - e não enxergamos o quanto - certas coisas nos são ocultas aos olhos. Nosso entendimento fica dominado pelas nossas vontades (ou teimosias). Mas, e quando a palavra "Fim" chega? E quando o "...e viveram felizes para sempre!” se torna sobremodo utópico? E quando as letrinhas das etapas da nossa vida vão subindo, indicando um silencioso "The End" ou nos rumando para outro capítulo totalmente diferente deste? Novas oportunidades (e estas, direcionadas por Deus) não podem pagar o alto preço das cicatrizes passadas. Se os erros serviram de aprendizado para um “não reprise”, o que chega, pode (e deve) indicar que o sol há de brilhar novamente. Que tenhamos sabedoria e discernimento para enxergarmos (e aceitarmos) isso.

sábado, 13 de janeiro de 2018

AMBULANTE

Somos seres repletos de questões: psicológicas/emocionais (nossos sentimentos e pensamentos), comportamentais (nossas ações), sociais/relacionais (os relacionamentos sociais e interpessoais), administrativas (as responsabilidades como cidadãos), profissionais (tudo que isso envolve), espirituais (o credo ou a fé de cada um), físicas (saúde/corpo) e mais algumas... Às vezes, uma se funde a outra e/ou ocupa seu lugar, não podendo saber assim, onde termina uma e começa a outra. Pensava cá com meus botões... ...entendo que somos como verdadeiros armazéns - “armazéns ambulantes”; de coisas boas e/ou ruins. Temos um “estoque no sistema” (apenas nossas palavras e desejos), bem como, outro no físico - nossas atitudes. Todas elas, entretanto, relacionadas às questões descritas no começo do texto. Nem sempre essa conta bate, uma vez que, num estoque perfeito, o que há no sistema deve igualmente haver no físico. Ou seja, o que fazemos deve estar inteiramente de acordo com o que falamos, pensamos, desejamos. E devido às circunstâncias da vida e do dia a dia (o que vemos, o que ouvimos, onde estamos, por onde temos andado), esse estoque tende a ser alterado, corrompido, poluído exatamente pela fonte de onde o estamos buscando (Mt 12:34). Pode ocorrer que em nosso estoque, há coisas que são essenciais e estão em falta (quando não deveriam) ou estão abaixo do que deveria ter. Outras, que sua presença é totalmente descartável (até nocivas) e devem ser detectadas, deletadas do sistema e excluídas do físico. Em nosso “armazém”, existem bons “produtos”: amor e respeito ao próximo, positividade (e não me refiro a mantras ou coisas do gênero), boas ações (sabe aquelas sem interesses?), relacionamentos saudáveis (seja familiares, profissionais, afetivos, amorosos, etc), honestidade, investimento na carreira profissional, o não sedentarismo, gentileza, educação, um verdadeiro encontro com o Deus (o principal de todos) e por aí vai... Mas, igualmente, pode haver maus “produtos”: mágoas, iras, falsidades, futilidades, irresponsabilidade, orgulho, mentiras, ignorâncias, ateísmo, comodidade, sedentarismo, pornografias, solidão, vícios e, a lista é extensa demais... A grande questão é: o que queremos ter no sistema e oferecer no físico? Que tipo de estoque estamos comprando (ou desejando obter em nossos armazéns pessoais)? Que tipo de “produto” estamos fornecendo aos nossos “clientes”? (Pv 16:23). Nessa engrenagem de questões, vamos estocando o que não presta e dispensando o essencial; atendendo, devendo, pagando com atraso, negociando, agendando a entrega em longo prazo, substituindo por um “produto” de má qualidade ou de qualidade inferior a que outrora fornecíamos; quando deveríamos entregar exatamente o que gostaríamos de receber como clientes. E nesse cenário, “o cliente não terá sempre razão”; nós como fornecedores podemos ter. Desde que, não mais mecanizemos os processos. Desde que, humanizemos nossas relações.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

ESTAÇÕES

Há quem diga (e prefira) que a Primavera é a estação mais linda do ano. As multicores tomam conta das árvores, deixando seus galhos quase imperceptíveis, tamanha frondosidade. Parece que você está dentro de uma grande caixa de lápis de cor. O aroma das flores invadem suas narinas e impregnam as roupas. Ele toma vergonha na cara, compra (ou colhe) as mais belas e a presenteia. Ela quase tem uma taquicardia ao receber. Tudo fica mais belo, tudo fica mais colorido. Outros são adeptos do Verão e o considere a mais alegre. O Sol costuma brilhar mais intensamente e por mais tempo. As vestes são mais leves e à vontade. Em muitos estados brasileiros, ocorre o horário com o seu nome, onde “se perde” uma hora no relógio e “se ganha” uma hora no dia, parecendo mais longo. As altas temperaturas hibernam os deliciosos edredons e desadormecem os ventiladores, ares-condicionados, as janelas escancaradas, o frescor das varandas até mais tarde, as caminhadas à beira mar ou calçadão, o e delicioso banho de mar. O nu das árvores passa a se destacar. Caindo uma a uma, as folhas beijam suavemente o chão indicando que de mansinho, o Outono vem chegando. A troca de folhagem indica transição. Aumenta a incidência dos ventos, a redução gradativa das temperaturas, maior incidência de nevoeiros pela manhã. O lindo céu azul também tem a preferência de muita gente. O ar gélido entra por uma pequena brecha da roupa e congela toda espinha. Os dedos chegam a doer ao contato com a água num simples lavar de mãos. Pessoas mais bem arrumadas. O vento forte ou da fina chuva à tempestade, mostra que o Inverno se faz presente, de fato. As temperaturas despencam e aquele edredom aposentado, foi “recontratado”. A lareira ou fogueira, o chocolate quente e o aconchego do “friozinho” têm lá seus muitos fãs. Mas, “nem tudo são flores”, nem tudo brilha intensamente, nem todo céu é azul, nem tudo é aconchegante. Às vezes, a linda aparência é carregada de incertezas e esconde um oculto que não conseguimos ver a olhos nus ou mentes distraídas. Outras, no calor das pressões do dia a dia, onde cada decisão deve ser tomada de repente, nos traz labaredas de emoções. Temos também perdas momentâneas, perdas circunstanciais, perdas por nós erradamente provocadas, perdas necessárias (ainda que dolorosas), perdas eternas. E as tempestades quando chegam? As tribulações, os raios que nos atingem, que nos encharcam, nos inundam, nos faz perder o norte? Nossa vida é feita de estações, de fases, de períodos, de transições. Cada uma com o seu tempo, seu momento, sua característica. Momentos bons ou ruins; risos e gargalhadas ou tristeza e pranto (Eclesiastes 3:1), que requerem de nós um discernimento de quem somos (enquanto filhos de um Pai presente, santo, eterno), quanto às nossas decisões e, principalmente, ações; pois, as mesmas, podem influenciar não somente na nossa, mas, na vida de terceiros. E assim como o ser humano é adaptável ao ambiente físico (qualquer que seja ele), igualmente devemos ser com as multi fases da nossa vida (João 16:33). Independente da estação ou clima que está lá fora, devemos cuidar da estação que está aqui dentro, bem do lado esquerdo do peito, sabe? Que a sabedoria nos floresça a cada amanhecer; que as perdas nos tragam maturidade; que a paz nos aconchegue ao próximo; que o amor nos aqueça, aproximando-nos pra cada vez mais perto do Pai (Salmos 30:5).

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

ACONTECER

Creia, ALGO BOM VAI ACONTECER! Essa frase me faz lembrar de Jesus perguntando o que queres que eu te faça? O cego respondeu: Que eu veja. E ele recebeu o milagre. Qual milagre você precisa? Todos nós precisamos de um milagre e Deus quer fazer milagres na nossa vida, mas algumas perguntas me vêm a cabeça em relação a isso. Como anda nossa fé? Estamos prontos pra receber o milagre? Queremos o milagre ou ou Deus que faz milagres? Jesus é bom e tem prazer em nos abençoar, mas sempre passamos pelo teste antes da aprovação. Precisamos sempre passar pelo deserto para entrar na terra prometida, sempre precisaremos ser forjados no nosso caráter antes da benção chegar para estramos preparados para receber e não estragar tudo rsrsr. Precisamos de estrutura física, emocional e espiritual para poder receber. Precisamos crer, perseverar e alimentar nossa fé. Como temos alimentado nossa fé? Esse alimento dará fruto e que tipo de fruto nossa vida tem dado enquanto esperamos O TEMPO DA PROMESSA chegar? Sabemos que Deus tem sonhos ao nosso respeito e quer realizá-los, mas estamos dispostos a renunciar, abrir mão e pagar o preço? Poderíamos falar de tantos heróis da fé que passaram por provações muito grandes como Abraão, Moisés, José, Jó e tantos outros antes de alcançar a promessa. O que vejo de comum entre eles é que chegou um momento na vida deles que eles viram o Senhor e receberam a revelação e isso marcou a vida deles de tal forma que nunca mais foram os mesmos. O fato de saber profundamente, ter a convicção de quem Deus é e pela transformação interior que passaram os fortaleceu para permanecerem firmes no tempo da espera, no tempo de preparo. Vemos que não foi fácil, foi muito difícil pra todos eles tudo que passaram e com isso penso nas nossas provações de hoje e vejo que ainda murmuramos. Estamos dispostos a sacrificar o próprio filho? E se nossos irmãos tentassem nos matar por inveja? Tudo isso se resume a FÉ E OBEDIÊNCIA. Essas duas são irmãs e andam juntas, não tem como termos fé e não obedecer e obedecer sem fé vira religiosidade. A fé no Deus EU SOU gerou neles a obediência. Jesus disse que aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama. Ou seja, quem ama obedece. Se eles obedeceram nós também podemos obedecer, mas pra isso precisamos o amar verdadeiramente como Ele mesmo nos ensina. O quanto temos amado Jesus? Isso é um termômetro pra saber como anda nossa vida. A convicção desse amor nos leva a renúncias diárias em todas as áreas da nossa vida. O que precisamos renunciar hoje para estarmos verdadeiramente no centro da vontade de Deus? Um vício? Um pecado que não consegue largar? Um relacionamento que não vai dar em nada? Tantas coisas nos afastam de Deus e tudo se resume a pecado pois ele é a única coisa que nos separa de Deus. Não podemos nos acostumar e nos igualar ao sistema do mundo que diz que tudo é normal, mas sim viver uma vida de santidade pois sem santificação ninguém verá a Deus. Isaías quando viu o Senhor disse ai de mim ...ele viu a sua própria iniquidade e foi transformado. Com uma vida no centro da vontade de Deus o tempo da espera das promessas se torna uma benção e um tempo feliz. É um tempo de cura, libertação e muito aprendizado. Viver uma vida com Deus é uma eterna escola de amadurecimento para nos tornarmos cada dia mais semelhantes a Ele. E amadurecer dói gente, não tem como crescer sem ter cicatrizes. O Senhor é aquele que faz a ferida e Ele mesmo cura. Tudo para nosso crescimento, tudo por amor. Entender isso é libertador e muito confortante. Saber que Deus usa tudo na nossa vida ao nosso favor, sempre pra nos levar pra mais perto Dele. Esse é seu maior desejo, estar perto intimamente, revelar seus segredos e cumprir seus sonhos pra nossa vida. Deus é fiel e tem aliança com seus filhos. Ele é um Deus de promessas e um Deus de aliança. Nada foge do Seu controle, governo e soberania. Deus é Deus e isso basta. Não importa o tempo e a estação que você se encontra hoje. Tudo está cooperando para o tempo da colheita. Continue semeando com lágrimas no altar que você colherá e ficará como quem sonha como diz o SL 126. Desenvolva seu relacionamento com o Senhor, permaneça fiel, se submeta ao tratamento Dele na sua vida muitas vezes dolorido demais, mas que sempre nos transforma em pessoas melhores e creia, tenha fé, esperança que o TEMPO DA PROMESSA do DEUS DE ALIANÇA vai chegar na hora certa, como diz a Palavra Aquele que há de vir virá e não tardará. DEUS É GALARDOADOR DAQUELES QUE O BUSCAM. ALGO BOM VAI ACONTECER! TOME POSSE!

BRILHAR

O que temos segurado? O que não temos deixado ir? O que estamos deixando ficar tempo demais? O que temos soltado, largado, abandonado? O que temos desistido tão facilmente? O que temos perdido...por descuido, desleixo, descaso, por distração; por achar que sempre estará sob nossa posse; por vontade, a nossa vontade; por não querer lutar mais...? O que temos achado e possuído...o que não é nosso; nos lugares onde não deveríamos estar; com as pessoas que não deveríamos estar...? Que força nos falta, que não nos deixa seguirmos em frente? E essa nossa estranha caminhada de perdas e ganhos, chegadas e partidas, dores e alívios, faz com que percamos vez ou outra, a real noção do tempo. Seguramos quando devemos soltar; soltamos quando deveríamos reter, permanecer. Talvez, seja pela insistente mania de querermos ter o controle das coisas, das pessoas, das situações. É mais cômodo desistir de algo ou de alguém por preguiça. Sim, preguiça de dar ao outro a melhor versão de você. E isso, não especificamente me referindo à relacionamentos afetivos ou interpessoais; a projetos, a sonhos, a circunstâncias... O direcionamento, vem antes do planejamento; não ao inverso. Orgulho, falta de perdão, de humildade ou de vergonha na cara mesmo, pra admitir que você não merece passar pelo que está passando. Sobretudo, quando a escolha de mudar de rumo, seja todinha sua. Por sua vez, é muito fácil abrirmos mão do que não gostamos, do que não nos agrada, do que nos dói, do que nos faz derramar lágrimas. Lágrimas de dores; seja por dentro ou não. Difícil - e pra algumas pessoas, até quase impossível - é deixar ir, sair da nossa posse, nossa rotina, nosso controle; do nosso domínio, o que gostamos, o que massageia nosso ego, o que nos é gostoso, mas, que não seja a hora de possuirmos (ou a forma, quando esta, vai contra os princípios, valores e vontade de Deus). Mas, de repente, este esteja tomando um lugar em nossa vida que somente Ele, o Senhor deveria ocupar. Por vezes, pessoas, coisas, sentimentos, objetos, circunstâncias, comportamentos, lembranças passadas etc, não deveriam estar no lugar que estão. E em outros casos, ainda que nocivas - e não enxergamos o quanto - certas coisas nos são ocultas aos olhos. Nosso entendimento fica dominado pelas nossas vontades (ou teimosias). Mas, e quando a palavra "Fim" chega? E quando o "...e viveram felizes para sempre!” se torna sobremodo utópico? E quando as letrinhas das etapas da nossa vida vão subindo, indicando um silencioso "The End" ou nos rumando para outro capítulo totalmente diferente deste? Novas oportunidades (e estas, direcionadas por Deus) não podem pagar o alto preço das cicatrizes passadas. Se os erros serviram de aprendizado para um “não reprise”, o que chega, pode (e deve) indicar que o sol há de brilhar novamente. Que tenhamos sabedoria e discernimento para enxergarmos (e aceitarmos) isso.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

OPÇÃO

“Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração.” (Romanos 12.12) Uma vida consistente de oração exige perseverança. Temos de arranjar tempo, manter o foco e comprometer-nos a não permitir um intervalo muito grande entre uma oração e outra. Não devemos desanimar quando as orações parecem não ser respondidas. As palavras de Paulo aos romanos oferecem algum discernimento quanto às expectativas que Deus tem em relação a nossa vida de oração. Ele não requer eloquência, prolixidade nem quantidade diária. Deus pede: “perseverem na oração”. O que significa então perseverar na oração? Significa torná-la constante e consistente na vida. É ser diligente em separar tempo para orar. É desenvolver um sentido de reverência e quietude diante de Deus. É orar por alguém quando prometemos. É reservar tempo para estar na presença de Deus e pedir-lhe direção, em vez de decidir apressadamente, sem pensar. É buscar o propósito de Deus para nossa vida, em vez de apenas reagir às circunstâncias. É persistir ainda que as respostas não venham. Quando somos fiéis na oração, estabelecemos intimidade com ele. Só isso já é razão suficiente para sermos perseverantes na oração." Esse texto falou muito comigo. Em dias de tantas lutas, me veio ao coração que a oração não deve ser a nossa última opção, mas a primeira reação. Não devemos orar apenas quando os problemas chegam, mas orar bem antes, pois o soldado que se prepara não é pego de surpresa. A oração expõe o coração para Deus, e Ele se revela a nós. Estar a sós com Jesus é um ato que demonstra que embora muitas vezes não tenhamos palavras diante d'Ele, ansiamos por estarmos em sua presença, mesmo que seja para estar em silêncio. Falar com o Senhor deve ser tão natural quanto conversar com aquele amigo que vemos no trabalho, na escola, pois é assim que Ele deseja se relacionar conosco. Quando não colocamos diante do Pai os nossos corações, estamos expostos ao que vier, pois não colocamos as nossas metas diárias no altar. Orar não deve ser a nossa última opção! Orar deve ser tão natural quanto respirar, quanto andar... Viver sem falar com Deus é a mesma coisa que ter voz e não usá-la. Orar é o ato de deixar os fardos com Aquele que é especialista em cuidar de TODAS as coisas. Quando nos ajoelhamos diante de Deus, podemos estar firmes diante de qualquer adversidade.

domingo, 7 de janeiro de 2018

CONFUSÃO

"Eu sei que é errado te procurar em todos os lugares que eu vou... Esperar que você seja o próximo cara que vou conhecer, o próximo amigo que algum amigo meu vai me apresentar. Eu sei que talvez você não esteja tão perto assim, mesmo que eu queira, e eu quero muito. As vezes, bate aquela angústia, sabe? Aquele medo da gente se perder no meio do caminho, da gente não se perceber, ou de perdemos o tempo e no tempo "certo" estarmos ocupado com outra coisa. Também bate o medo de que você conheça aquela menina super linda e goste muito dela... Só que ela não sou eu, e acho que você gostaria mais de mim... Mas você a conheceu antes e acabou se apaixonando. Me sinto tão confusa... E no meio de tantos olhares, tantas atitudes estranhas... Me sinto perdida, não sei... Não mesmo! Não sei se você é o cara que já conheço ou se você é o cara que ainda não sei nem o nome... Não sei se você já viu minhas fotos no Instagram ou se leu meus textos no EEE ou algumas das minha frases que circulam por ai... Ou, quem sabe, algo seu já chegou para mim, né? Quem sabe já pensei: "gostaria muito de me casar com alguém tipo ele..." Eu não sei. Estou confusa... E a cada pequeno segundo que passa, eu só queria você, um pouco mais. Ai eu oro, oro forte, oro de verdade... Senhor, pegue o meu coração e o leve tão profundo, eu preciso escondê-lo de tudo o que é externo, me aproxime ainda mais de Ti, eu preciso Ti conhecer cada dia e sempre mais... Ah, é verdade que tem dias que esperar é ainda mais difícil!"

E o que fazer para evitar o casamento em crise?

Para que um casamento não entre em crise é necessário aprender a concordar, afinal, para andar junto é preciso escolher para onde ir, como chegar, o que levar ou o que deixar. Para andar junto é preciso deixar para traz outros lugares,deixar outros caminhos pela vontade de estar juntos. No casamento é preciso paciência com as fraquezas e limitações do outro. Casamento em crise é fruto de atitudes egoístas, que muitas vezes, as pessoas tem quando conduzem a vida em comum buscando a própria satisfação. Quando por orgulho não se reconhece os próprios erros e a vontade de impor sua razão sobre o outro. No evangelho do Apóstolo João (João 2:1-10) está a história de um casamento em Caná da Galiléia, onde no meio da festa acabou o vinho. Era uma situação que trazia constrangimento aos noivos e as famílias, pois todo o esforço de preparação para o casamento não foram suficientes. Entre os convidados estavam Jesus Cristo e os seus discípulos e num determinado momento a mãe de Jesus fala aos empregados da festa, fazei tudo o que Ele vos disser. Então seguindo as palavras de Jesus eles enchem seis talhas de água. Após terem feito isto, Jesus fala para levar uma jarra para o mestre da festa que recebe a água transformada em vinho. O mestre se espanta e diz: Porque deixaram o melhor vinho para servir somente agora! Transformação é o primeiro milagre realizado por Jesus. Ter a presença de Jesus no casamento cristão significa ter a verdade no relacionamento. Seguir suas orientações pode transformar uma situação de crise. Encher nosso coração, nossa mente, nosso casamento com aquilo que Jesus manda, como as seis talhas, trará suprimento abundante de recurso que pode transformar a crise do casamento. Encher-se de fé, amor, respeito, paciência, alegria e ousadia como Ele ensina fará você descobrir que o casamento pode ser melhor que no começo, você se alegrará em saber que a água se transformou em vinho.

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...