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domingo, 28 de fevereiro de 2016

EVANGELICOS

A partir do momento em que os homens (religiosos) iniciaram seus debates das Escrituras (por DEUS) com os estudos através da teologia (elaborados por eles mesmos), se deu, por conseguinte, as duvidas, dogmas, sofisma, crendices, fábulas, as divisões, fazendo os (in)fieis presas suas, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo suas tradições, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo CRISTO [Colossenses 2]. Estes religiosos, por suas teologias, decretaram a diversidade de religiões, forjaram inúmeras instituições religiosas (denominações) somente para fazer divisão acerca do evangelho, trocando farpas e esquecendo a simplicidade, a religião pura e imaculada [Tiago 1]; Entre estas divisões, os evangélicos (in)fieis, provenientes do seio católico, transformam seus erros em verdade e os defendem unguibus et rostro; para isto, acrescem à Bíblia e pela clarividência, não querem passar por sofrimentos, dificuldades, fome, frio, determinam que DEUS os favoreça pela barganha do dinheiro, deturpando as palavras de Paulo na sublime dependência: "tudo posso naquELE que me fortalece" [Filipenses 4] e para tanto, desprezam, invalidam, anulam o restante do contexto bíblico; Os evangélicos (in)fieis anunciam o falso evangelho, através da igreja instituição, por dinheiro, instituição religiosa que se torna um fim em si mesma, conforme predito por Pedro, "por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas" [2Pedro 2]. Os (in)fieis religiosos somente acreditam nas coisas que suas lideranças eclesiásticas falam, e fazem mais propaganda da igreja instituição (denominações) que frequentam do que da Palavra de DEUS. Todas as lideranças eclesiásticas se autoproclamaram 'ungidos' em plena dispensação da graça, falsos cristos que aparecem como maneira de testificar da volta de JESUS; como sempre, usam de mais este sofisma para enganar os meninos na fé, mesmo por que, UNGIDO é o mesmo que CRISTO: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" [Mateus 24]. Os (in)fieis religiosos buscam uma interpretação bíblica que mais lhes favoreça, e nesta privação ou desistência do verdadeiro entendimento à DEUS, as lideranças eclesiásticas, forjando darem uma suposta cobertura espiritual, deturpam as relações existentes, e assim, ter autoridade sobre, em cima das ovelhas para obterem proveito para si, e não uma autoridade de DEUS para com o rebanho [Hebreus 13]. E no aqui discorrido, nós, desigrejados, almejamos neste tempo presente, como ocorreu outrora, como por exemplo, dentro de grupos na reforma protestante, que queriam uma 'organização' informal ou suas comunidades sem nenhuma organização institucionalizada. Porquanto, não há dúvida alguma de que, quando as comunidades se tornam instituições e viram empresas (caso das denominações, em especial, atualmente), alguma coisa certamente está errada. Por consequência, os evangélicos (in)fieis estão blindados a não ser evangelizados à CRISTO, nosso SENHOR parece não ser deles, aclamam pertencer às denominações, à igreja instituição. Se eles entendessem o que significa o corpo (a noiva do CORDEIRO, a Igreja santa, orgânica, pura, sem paredes), eles estariam olhando apenas para O cabeça, CRISTO, e não para a instituição e sua liderança. Em verdade, em verdade nos diz as Escrituras, o verdadeiro evangelho é anunciado pela graça, em CRISTO. Porque dELE e por ELE, e para ELE, são todas as coisas; glória pois, a DEUS eternamente; Nos interesses da Igreja que CRISTO edificou. Amém.

O MOMENTO QUE TEMOS QUE EVANGELIZAR OS EVANGELICOS

A partir do momento em que os homens (religiosos) iniciaram seus debates das Escrituras (por DEUS) com os estudos através da teologia (elaborados por eles mesmos), se deu, por conseguinte, as duvidas, dogmas, sofisma, crendices, fábulas, as divisões, fazendo os (in)fieis presas suas, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo suas tradições, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo CRISTO [Colossenses 2]. Estes religiosos, por suas teologias, decretaram a diversidade de religiões, forjaram inúmeras instituições religiosas (denominações) somente para fazer divisão acerca do evangelho, trocando farpas e esquecendo a simplicidade, a religião pura e imaculada [Tiago 1]; Entre estas divisões, os evangélicos (in)fieis, provenientes do seio católico, transformam seus erros em verdade e os defendem unguibus et rostro; para isto, acrescem à Bíblia e pela clarividência, não querem passar por sofrimentos, dificuldades, fome, frio, determinam que DEUS os favoreça pela barganha do dinheiro, deturpando as palavras de Paulo na sublime dependência: "tudo posso naquELE que me fortalece" [Filipenses 4] e para tanto, desprezam, invalidam, anulam o restante do contexto bíblico; Os evangélicos (in)fieis anunciam o falso evangelho, através da igreja instituição, por dinheiro, instituição religiosa que se torna um fim em si mesma, conforme predito por Pedro, "por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas" [2Pedro 2]. Os (in)fieis religiosos somente acreditam nas coisas que suas lideranças eclesiásticas falam, e fazem mais propaganda da igreja instituição (denominações) que frequentam do que da Palavra de DEUS. Todas as lideranças eclesiásticas se autoproclamaram 'ungidos' em plena dispensação da graça, falsos cristos que aparecem como maneira de testificar da volta de JESUS; como sempre, usam de mais este sofisma para enganar os meninos na fé, mesmo por que, UNGIDO é o mesmo que CRISTO: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" [Mateus 24]. Os (in)fieis religiosos buscam uma interpretação bíblica que mais lhes favoreça, e nesta privação ou desistência do verdadeiro entendimento à DEUS, as lideranças eclesiásticas, forjando darem uma suposta cobertura espiritual, deturpam as relações existentes, e assim, ter autoridade sobre, em cima das ovelhas para obterem proveito para si, e não uma autoridade de DEUS para com o rebanho [Hebreus 13]. E no aqui discorrido, nós, desigrejados, almejamos neste tempo presente, como ocorreu outrora, como por exemplo, dentro de grupos na reforma protestante, que queriam uma 'organização' informal ou suas comunidades sem nenhuma organização institucionalizada. Porquanto, não há dúvida alguma de que, quando as comunidades se tornam instituições e viram empresas (caso das denominações, em especial, atualmente), alguma coisa certamente está errada. Por consequência, os evangélicos (in)fieis estão blindados a não ser evangelizados à CRISTO, nosso SENHOR parece não ser deles, aclamam pertencer às denominações, à igreja instituição. Se eles entendessem o que significa o corpo (a noiva do CORDEIRO, a Igreja santa, orgânica, pura, sem paredes), eles estariam olhando apenas para O cabeça, CRISTO, e não para a instituição e sua liderança. Em verdade, em verdade nos diz as Escrituras, o verdadeiro evangelho é anunciado pela graça, em CRISTO. Porque dELE e por ELE, e para ELE, são todas as coisas; glória pois, a DEUS eternamente; Nos interesses da Igreja que CRISTO edificou. Amém.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Um querido irmão postou um raciocínio interessante: "Jesus mandou fazer discípulos, não membros". Verdade. Mas cabe análise. Por quê? A palavra discípulo vem do latim e significa aluno, aprendiz. Discípulos são os que se reúnem para ouvir ensinamentos e praticá-los. Em termos da Igreja, Jesus não fez de seus discípulos meros ouvintes de sua mensagem; ele os fez, simultaneamente, praticantes e divulgadores dela. Quem está na posição de discípulo observa um mestre. (Jesus deu mestres à Igreja, cf Ef 4.11). Todo discípulo tem lição a executar e deve ser examinado em seu aproveitamento. Há discípulos que necessitam de reforço, recuperação, atendimento especial, como foi o caso de Pedro, dos que iam para Emaús, de Tomé e também é de nós próprios. Em termos do evangelho, todos partiremos daqui para a eternidade como aprendizes (mesmo que já tenhamos, por escolha divina a tarefa de servir como mestres). Enfim, a Igreja é uma escola de Bíblia; uma escola de evangelho cujo diretor é o Espírito Santo. Quando o Senhor mandou que se fizessem discípulos (Mt 28.19-20) não proibiu que esses se tornassem membros. Paulo, mais tarde, vai designar os discípulos como "membros do corpo de Cristo" (1Co 12.27). Membros são os discípulos incluídos na Igreja, distribuídos nas igrejas. Assim, somos membros da Igreja (o Corpo místico de Cristo) e, conseguintemente, membros de nossas "salas de aula", isto é, nossas congregações, sob a liderança de um ministério. Hoje se vê muita contestação aos ministérios, por causa dos desmandos percebidos. Todavia, a maré de péssimas recomendações de que se abandonem os ministérios, de forma generalizada, é maligna. Satanás tem usado tal expediente, porque ele é aproveitador de brechas para viabilizar os seus pecaminosos intentos. Ministérios têm o aval de Cristo. Há, sim, imitações de ministérios, falsos ministérios, falsos mestres, falsos profetas. Não é sem razão que a Bíblia Sagrada, nossa regra de fé e de conduta esclarece a formação do ministério eclesiástico em Mateus, 21.17; Atos 6. 3-4; Efésios 4.11. Não se luta contra a formação dos ministério que se mantêm obedientes à Escritura. Para saber o que convém à condição de discípulo do evangelho e correção para tornar-se membro do corpo de Cristo e de um ministério, basta consultar o exemplo daqueles irmãos de Bereia, registrado em Atos 17.10-11.

TEMPESTADE

Texto base: Mt 14.22-33 INTRODUÇÃO Uma das maiores crises que muitos cristãos enfrentam é conciliar a bondade de Deus com as tribulações que enfrentamos no percurso da vida. E essa crise é geral, ela de alguma forma atinge a cada um de nós, alguns de uma forma mais intensa, outras mais brandas, mas todos nós a enfrentamos. Philip Yancey em seu livro “Decepcionado com Deus” escreve: “Descobri que para muitas pessoas existe um grande abismo entre o que esperam de sua fé cristã e o que de fato acontece. A partir de um verdadeiro mundo de livros, sermões e testemunhos, todos prometendo vitória e sucesso, elas aprendem a esperar que Deus atue de modo impressionante em suas vidas. Se não enxergam tais intervenções, sentem-se desapontadas, traídas e frequentemente culpadas. Como disse uma mulher: Eu ficava pensando na frase ‘relacionamento pessoal com Jesus Cristo’. Mas, para minha surpresa, descobri que isso é diferente de qualquer outro relacionamento pessoal. Nunca vi a Deus, nunca o ouvi, nunca o senti, nunca experimentei os elementos mais básicos de um relacionamento. Ou existe alguma coisa errada com o que me ensinaram, ou existe alguma coisa errada comigo”. Muitas pessoas estão decepcionadas com Deus por causa do tipo de evangelho que lhes têm sido apresentadas. Não um Evangelho bíblico, mas uma mutação de filosofia com espiritismo embalada em folhas da Bíblia. E isso não é evangelho. Esse tipo de fé leva qualquer um a viver totalmente decepcionado com Deus. Mas quando temos uma fé firmada em Deus pelo o que Ele é tudo se torna diferente. Como disse D. Martyn Lloyd-Jones: “Não devemos servir a Deus pelo o que Ele dá e faz, mas pelo o que Ele é”. A decepção que muitos tem tido com Deus é porque inverteram essa ideia, pois Deus não nos dá e nem faz tudo que queremos, mas supre todas as nossas necessidades (Mt 6.31-33). John MacArthur comentando sobre o apóstolo Paulo diz que “Ao final de sua vida, assentado só, em um calabouço romano, Paulo ainda podia sorrir para o futuro. Palavras de esperança invadiam sua perspectiva, pois ele media o sucesso a partir do padrão celestial”. Essa é a diferença entre o apóstolo Paulo e os falsos “apóstolos” de nossos dias. Essa é a grande diferença entre uma fé firmada em Deus e uma fé firmada em milagres. Como disse Philip Yancey: “Será que uma erupção de milagres sustentaria a fé? Provavelmente não; pelo menos, não sustentaria o tipo de fé em que Deus parece estar interessado. Os israelitas são uma grande demonstração de que os sinais só conseguem nos tornar viciados em sinais, não em Deus”. O verdadeiro evangelho é obediência independentemente da situação que estamos enfrentando. Ser cristão, no verdadeiro sentido da palavra, significa ser um seguidor incondicional de Jesus Cristo. Somos ordenados a obedecê-lo sem questionar, e a segui-lo sem reclamar. O texto que lemos nos diz que após a multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus compele seus discípulos a embarcar e passar adiante para o outro lado do mar. A palavra “compelir” quer dizer: fazer deslocar-se à força; empurrar, impelir. Ou seja, Jesus os obrigou a partir. Eles não foram por livre e espontânea vontade, mas receberam uma ordem direta de Jesus; e obedeceram. Mas em meio a esta obediência, o mar se agitou, pois o vento era contrário. Como podemos conciliar obediência com ventos contrários em nossa vida? Como entender isso? Eu quero pensar com você sobre isso dentro desse texto de Mateus, pois ele tem muito a nos ensinar sobre este assunto. EM PRIMEIRO LUGAR, QUEM OBEDECE A JESUS PASSA POR TEMPESTADES (Mt 14.22-24). A vida é feita de lutas e dificuldades, não existe vida com Deus sem lutas, alias, o Senhor Jesus deixou isso bem claro para os seus discípulos quando disse que no mundo eles passariam por aflição (Jo 16.33). E outra coisa, a tempestade veio porque estavam dentro da vontade de Deus e não como Jonas fora da vontade dEle. Uma vez que Jesus é oniciente, ou seja, sabe todas as coisas, Ele sabia que a tempestade estava por vir. Como então Ele manda os seus discípulos para ao encontro desta tempestade? 1º - Ele queria os livrar da tentação da multidão. No Evangelho de João nós encontramos a multidão querendo coroá-lo Rei. Por isso a pressa de Jesus em despedir logo a multidão e manda os seus discípulos embora (Jo 6.15). Se os discípulos não tivessem partido, certamente teriam apoiado os planos da multidão, pois eles ainda não entendiam os planos do Senhor. 2º - Porque os discípulos estariam mais seguros no meio da tempestade e dentro da vontade do Senhor do que em terra com as multidões e fora da vontade divina. A bonança nem sempre é sinal de bênção. Às vezes ela pode tornar-se a nossa queda. Davi estava em paz em seu palácio, e foi nesse momento que caiu (2Sm 11). O centro da vontade de Deus é o lugar mais seguro da terra, ainda que seja em meio a uma grande tempestade. 3º - Os discípulos aprenderam muito mais através da manifestação do Senhor na tempestade do que se ela não tivesse ocorrido. Os discípulos haviam enfrentado uma tempestade com o Senhor no barco, agora estavam enfrentado outra com Ele fora do barco. O cristianismo é um aprendizado diário, é a fé em prática todos os dias. João quando narra este mesmo episódio diz que “Jesus ainda não viera ter com eles” (Jo 6.17). Ainda é uma palavra que gera esperança. Não é o fim de tudo. Jesus está a caminho. Ele ainda não chegou, mas vai logo chegar. 4º - Porque os discípulos precisavam ter discernimento espiritual (Mt 14.25,26). Uma das coisas mais urgentes hoje no seio da igreja é o discernimento espiritual. Quantas pessoas sendo enganadas pelos falsos profetas por falta de discernimento. Veem Jesus onde Ele não está e onde Ele está não o veem. Observe que os discípulos ao verem Jesus andando sobre o mar pensaram ser um fantasma. Eles não conseguiram identificá-lo, mas isso tem ocorrido também hoje. Quantas pessoas que estão vendo “fantasma” quando na verdade é o Senhor vindo ao seu encontro. Não discernem o Senhor de um espírito maligno. E quem não tem discernimento acaba metendo os pés pelas mãos. Veja o que em Marcos 6.48 nos diz: “E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite, veio ter com eles, andando por sobre o mar; e queria tomar-lhes a dianteira”. Jesus queria tomar-lhes a dianteira. Queria se identificar, mas o medo os fazia remar cada vez mais para longe. O discernimento nos faz ver e entender as coisas espirituais como elas são, mas a falta de discernimento nos afasta dEle. Exemplo: A história de um homem que estava ausente de sua aldeia com seu filho. Quando eles retornaram a sua aldeia eles a olharam do alto de um monte e perceberam que ela havia sito atacada e todos estavam mortos. O homem disse então: - Ah se eu fosse Deus! O menino então olhando para o pai disse: - Pai se você fosse Deus não deixaria que isso acontecesse, não é? - Não meu filho. Se eu fosse Deus eu entenderia. O medo e a fé não podem conviver no mesmo coração, pois o medo sempre nos impede de ver a presença de Deus. EM SEGUNDO LUGAR, QUEM OBEDECE A JESUS QUER ESTAR COM ELE (Mt 14.28,29). Seja em que tempo for e em toda e qualquer situação. Quem lhe obedece tem prazer de estar com Deus. Pedro não pensou duas vezes para estar com Jesus. Podemos destacar três razões para isso: 1º - Quem vive pela fé discerne a voz do Senhor. Pedro quando ouviu a voz do mestre não pensou duas vezes para estar com Ele, ainda que fosse sobre as águas. É preciso ter fé para sair do barco e estar com Jesus. Assim é a fé. Ela nos impulsiona a viver o impossível e crer no extraordinário quando discernimos a voz do nosso Senhor. Veja por exemplo a história de Abraão quando o Senhor lhe pediu Isaque (Gn 22 conf. Hb 11.17-19). Isso é fé. 2º - Quem vive pela fé sabe que Jesus é o socorro bem presente na tribulação – v. 30-33. Quem obedece a Jesus, mesmo tendo uma pequena fé, vê grandes milagres. Observe que o Senhor repreende a Pedro pela sua pequena fé. Pedro começou a afundar porque começou a reparar na força do vento, então teve medo; preste atenção, Pedro não submergiu ele começou a afundar e logo pede por socorro. Ele não gritou por socorro quando já estava se afogando. Isso é uma grande lição para todos nós. Devemos gritar por socorro enquanto há tempo e não quando ele já se esgotou. O socorro do Senhor é bem vindo já antes da tragédia. Depois, talvez, seja tarde. Pedro teve uma fé vacilante, pois ele tirou os olhos do Senhor e olhou para as circunstâncias ao redor. O termo duvidar tem o sentido de “mostrar-se incerto ao ter de escolher entre dois caminhos”. Pedro começou com fé, mas terminou afundando, pois viu dois caminhos em vez de um. Se quisermos ser vitoriosos não podemos desviar os nossos olhos do Senhor. Essa é a lição que Pedro nos deixa. É possível andar sobre as circunstâncias adversas da vida, se não tiramos os nossos olhos do Senhor. 3º - Quem vive pela fé recebe o conforto e consolo de Jesus na hora da tribulação – v. 25, 27. Em meio a todo aquele desespero o Senhor traz ao coração dos seus discípulos conforto e consolo. Jesus veio ao encontro deles na quarta vigília da noite, ou seja, por volta da três da manhã. Muitas vezes, temos a impressão de que o Senhor nos abandonou justamente no momento que mais precisamos dEle. No momento mais difícil de nossas vidas. Essa é a impressão que temos e o diabo gosta de botar dúvidas em nosso coração. Devemos lutar contra tais pensamentos e nos lembrar da Palavra em que Ele nos promete estar conosco em todo o tempo. Veja por exemplo: Is 43.2; Mt 28.20c; 2Tm 4.16-18. Quando Jesus se aproximou disse: Sou Eu, tende bom ânimo, não temais. Primeiro – Jesus se apresenta – Sou Eu para mostrar que Ele não era um fantasma. Segundo – Jesus renova o ânimo dos discípulos – Tende bom ânimo. Terceiro – Jesus tira o medo dos seus corações – Não temais. Da mesma forma o Senhor se apresenta a cada um de nós hoje, renovando a nossa fé e trazendo alento aos nossos corações. EM TERCEIRO LUGAR, QUEM OBEDECE A JESUS O ADORA, POIS SABE QUE ELE É O VERDADEIRO DEUS (Mt 14.32, 33). Observe que o vento só cessou quando Jesus e Pedro entraram no barco. Mas mesmo antes a confiança e a alegria já estavam estampadas em seus corações, pois afinal de contas o Senhor havia chegado. Podemos tirar três lições aqui: 1º - A experiência de Pedro foi uma bênção não apenas para ele, mas para os demais discípulos também. A experiência de Pedro não fortaleceu somente ele, mas serviu de fortalecimento para os demais discípulos. Assim como nos fortalece hoje também. Não devemos viver das experiências dos outros, mas devemos entender que as experiências alheias é uma forma de nos consolar e nos fortalecer e, acima de tudo, nos trazer a memória que o Senhor não mudou, mas está cuidando dos Seus ainda hoje. 2º - Eles viram que o Senhor era o Filho de Deus. Nenhuma experiência espiritual, nenhum milagre alcançado que não glorifique a Deus procede dEle. Toda experiência, e todo milagre tem que nos levar a glorificar a Deus sempre. Toda vez que Jesus operava um milagre era para fortalecer a fé das pessoas na Pessoa dEle. Nunca se esqueça disso. Observe um detalhe. Esse milagre engrandece a realeza de Jesus. Quando Pedro faz o pedido: “manda-me ir ter contigo”, usa uma palavra grega que significa “a ordem de um rei”. Pedro sabia que Jesus Cristo era Rei sobre toda a natureza, inclusive do vento e das águas. A palavra de Jesus é lei, e os elementos devem obedecê-lo. Por isso que Pedro ousou sair do barco. 3º - O Senhor sempre vem ao nosso encontro ainda que seja na quarta vigília da noite. Quem vive pela fé em Jesus não deve se esquecer de que Ele sempre vem ao nosso encontro, ainda que pareça tardar. O relógio de Deus não atrasa, o nosso é que está sempre adiantado. CONCLUSÃO A ordem de Jesus foi cumprida pelos seus discípulos, mas mal sabiam que aquela obediência iria lhes dar uma das maiores experiências de suas vidas. Obedecer a Deus não é garantia de que não enfrentaremos dificuldades na vida, mas certamente nos levará a termos experiências grandes que fortalecerão a nossa fé no decorrer de nossa caminhada com o Senhor. Obedeça-O e deixe que Ele seja Senhor em sua vida e o mais Ele fará. Pense nisso!

AS TALHAS

Em João capítulo 2.1-10 No terceiro dia houve um casamento em Caná da Galiléia. A mãe de Jesus estava ali; Jesus e seus discípulos também haviam sido convidados para o casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. Respondeu Jesus: “Que temos nós em comum, mulher? A minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos serviçais: “Façam tudo o que ele lhes mandar”. Ali perto havia seis potes de pedra, do tipo usado pelos judeus para as purificações cerimoniais; em cada pote cabiam entre oitenta e cento e vinte litros. Disse Jesus aos serviçais: “Encham os potes com água”. E os encheram até a borda. Então lhes disse: “Agora, levem um pouco ao encarregado da festa”. Eles assim fizeram, e o encarregado da festa provou a água que fora transformada em vinho, sem saber de onde este viera, embora o soubessem os serviçais que haviam tirado a água. Então chamou o noivo e disse: “Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora”. Uma vez mais o Senhor Jesus nos surpreende com um profundo e inusitado ensinamento. Jesus, bem como sua mãe e discípulos foram convidados a participar de uma festa de casamento. Inesperadamente se instalou uma crise no evento quando Maria, que ajudava nos bastidores da celebração, percebeu que ovinho acabara. Das duas uma, ou o Mestre Sala (equivalente a um Produtor de Eventos hoje) não calculou bem a quantidade necessária do vinho ou o número de convidados ultrapassou as expectativas dos noivos. Maria convoca Jesus e lhe deixa inteirado do problema. Jesus, respeitosamente responde que a falta de vinho não lhe dizia respeito, pois não era o casamento Dele, e que ainda não era o momento de se revelar. Sua mãe, então, recomenda que os garçons fiquem atentos em Jesus e que obedeçam todas as Suas ordens. O Mestre, então, determina que se remova as seis Talhas de Purificação que ficavam na entrada da casa. Estas Talhas não eram determinações da Lei, mas sim fruto das Tradições Judaicas relativas às purificações. Elas demonstravam a que ponto estava adoecida a religião que foi criada à partir da Lei. Os judeus colocavam estas Talhas nas portas de casa e todas as vezes que entravam ou saiam, se lavavam, acreditando que este simples e repetitivo ato os purificava dos pecados. Algumas talhas eram tão grandes que um homem poderia entrar nelas e literalmente tomar um banho, lavando todas as partes do seu corpo, todas mesmo. As Talhas do texto acima eram seis e continham de duas a três metretas, ou seja caberiam tranquilamente 120 litros de águas purificadoras, como visto, um homem poderia banhar-se nelas. Estas Talhas representam o sentimento de culpa que faz parte da vida do homem religioso. Imagine alguém que tenha que sair de casa cinco a dez vezes, passar por todo o processo de purificação para amenizar a culpa de estar contaminado. Ou ainda, por quantas vezes saiu de casa atrasado e se esqueceu de se “purificar” e, por conta da culpa, ter que voltar e passar por todo o processo, todos os dias, várias vezes, todas as semanas, por anos e a vida toda. Pior, uma rotina que nunca satisfazia as necessidades do ser, pois quanto mais se lavavam mais impuros se sentiam. Não conhecemos o nível da vida espiritual dos noivos, mas penso que algo não ia bem, afinal não havia uma Talha à porta como determinava a Tradição, mas “seis”. Quanta “culpa’ acumulada, quanto sentimento de contaminação alojado no ser. O que fascina na leitura do Evangelho é que Jesus veio para desconstruir todo o pensamento humano de auto justificação. A ordem do Cristo aos garçons foi: “Tirem as Talhas da porta e enchei-as até a boca”. Veja que as Talhas já estavam vazias, e é assim que a religião sempre se apresenta, vazia, sem sentido, sem substância ou essência. Agora elas são tiradas do lugar e lhes é dada uma Nova função: “Contenedoras de Águas Transformadas em Vinho Novo”. Por que Jesus não reutilizou as vasilhas vazias do vinho que havia acabado? Não sei! Por que Jesus utilizou um recipiente com restos de águas sujas para fazer o milagre? Bem, o certo é que vejo uma fila de convidados diante da casa dos noivos que não podem entrar, pois não tem como se purificar para a entrada. Por outro lado vislumbro dentro da casa uma atmosfera maravilhosa de pessoas experimentando o Novo, com um semblante transformado e vivendo sensações nunca antes sentidas ou vistas. Vejo os noivos alegres e radiantes convidando os que estão do lado de fora da casa a entrar e estes respondendo que não podem, pois não tem Talhas para se purificarem. Quantos em nossas igrejas não conseguem mais aproveitar as delícias do Evangelho de Jesus, simplesmente porque não largam suas “Talhas”. Outros deixam de saborear o Novo de Cristo porque são escravos de uma vida rotineira de “Talhas” de costumes, vestimentas, acessórios, cortes de cabelo, etc. Tudo isso são meros e ilusórios detalhes exteriores que não renovam e nem transformam nosso interior. Só os alcançados pelo Vinho Novo da transformação compreenderam que é muito melhor viverem suas vidas como uma constante festa do que, em nome de uma Tradição, amargar uma existência sem sentido, vazia e morta. Jesus é Aquele que transforma, de maneira “louca”, nossos conceitos e pré conceitos em “Vinho Novo”. Saia da porta hoje, entre na festa, experimente o “Novo do Senhor” e entenderás porque Jesus deixou o melhor para o final.

POVO JUDEU

Para entender a Bíblia é preciso conhecer um pouco da história do povo hebreu, pois o Antigo Testamento (AT) é a narração de sua história. Sem isso não sabemos que parte do AT se refere a essa história, e fica difícil de o entender. Vejamos então, um resumo disso: Em 1800 a.C., Abraão e Sara partiram da Mesopotâmia para a Terra Prometida, chamados por Deus. Abraão teve dois filhos: Isaac com Sara; e Ismael com a escrava Agar. De Isaac surgiu o povo judeu; de Agar os árabes. Isaac se casou com Rebeca e deles nasceu Jacó, que se casou com Raquel; deles nasceram 12 filhos, que serão as Doze tribos de Israel: Rubem, Simão, Levi, Judá, Issacar, Zabulon, José, Benjamim, Dã, Neftali, Gad e Aser.hist_igreja_menor Em 1600 a.C., o povo judeu precisou ir para o Egito por causa da fome na Palestina; e ali ficaram 400 anos, e se multiplicaram. Moisés (Êxodo), por volta do ano 1250 a.C., retira o povo do Egito e o leva para o deserto do Sinai. Ali Deus educa esse povo em suas leis. Faz uma Aliança com Moisés e lhe dá as tábuas da Lei: Os Dez Mandamentos. Em 1200 a.C. – Josué penetra na Terra Prometida, atravessando o rio Jordão a pé enxuto, como tinham atravessado o mar Vermelho. Houve um “Período dos Juízes”, 200 anos, até cerca do ano 1000 aC. Entre eles: Débora, Baraque, Jefté e Sansão. Samuel foi o ultimo juiz e profeta; sagrou o primeiro rei de Israel, Saul, por volta do ano 1000 a.C. . Davi foi o primeiro rei de todos os hebreus; reinou 40 anos em Israel; 7 anos em Hebron e 33 em Jerusalém. É a imagem do Messias, que unifica e salva o povo de Deus. A ele Deus prometeu através do profeta Natan que um dos seus descendentes seria o “Rei eterno” (2Sm 7, 1-17). Davi foi sucedido por seu filho Salomão, no ano 970 a.C. Construiu o Templo de Jerusalém. O filho de Salomão, Roboão sucedeu-lhe depois de 40 anos; mas em 930 a.C. houve um Cisma: as 10 tribos do Norte separaram-se das tribos do Sul, Judá e Benjamim. Roboão ficou no sul com sede em Jerusalém. Jeroboão ficou no Norte, em Siquém na Samaria. Foram os tempos dos profetas Elias (850 a.C.) e Eliseu. Os profetas Isaías (primeira parte – caps. 1 a 39) e Miquéias (725 a.C.) atuaram junto às tribos de Judá, enquanto os profetas Elias, Eliseu, Amós, Oséias (750), atuaram junto ao reino do Norte, que teve duração de 200 anos. Em 722 a.C., o rei da Assíria, Sargão II conquistou a Samaria e levou as 10 tribos do Norte para o exílio. Do período de 722 a.C. até a queda de Judá na mão dos Babilônios (578 a.C.), atuaram em Judá os profetas Jeremias, Sofonias, Naum, Habacuque e Ezequiel. Leia também: Festividades Judaicas No ano de 622 a.C., o rei Josias, de Judá, agora Israel, promoveu uma grande reforma religiosa e social, mas de poucos resultados. Em 598 a.C., o rei Nabucodonosor, da Babilônia, dominou Jerusalém e levou as duas tribos do Sul para o exílio de setenta anos. O rei, os grandes do reino, os chefes das empresas e sete mil guerreiros foram deportados. O salmo 136 mostra bem este desespero. O profeta Ezequiel, em 593 a.C., foi para o exílio, antes da segunda deportação que ocorreu em 587 a.C. . Nabucodonosor deixou em Jerusalém, como vice-rei, Sedecias, que se revoltou contra a Babilônia. Nabucodonosor a incendiou em 589 a.C. Jerusalém ficou sob o governo dos caldeus. No tempo do exílio atuaram os profetas Ezequiel e Abdias, e é desta época a segunda parte do livro de Isaías (40 a 55). Em 538 a.C., o rei da Pérsia, Ciro, tomou a Babilônia, Zorobabel. Houve a reconstrução das muralhas da cidade e do Templo profanado. Após o exílio atuaram o governador Neemias e o sacerdote Esdras; os profetas Ageu (520 a.C.), Zacarias (520 a.C.), Abdias, Malaquias, Joel, e a última parte de Isaías (11 últimos capítulos, 56 a 66). Os Profetas mostraram o futuro Messias. No ano de 338 a.C. a Palestina foi conquistada por Alexandre Magno rei da Macedônia, que venceu os persas em 331 a.C.. Alexandre teve vida curta (†323 a.C.) e seus quatro generais e as suas dinastias passaram a governar os territórios que ele deixou, dividindo entre eles o grande império grego. Ptolomeu I Lago ficou com o Egito e, a partir de 295 a.C. com a terra de Judá. O domínio desta família se estendeu até o ano 198 a.C.. O rei seguinte, Antíoco IV Epífanes (175-163), profanou o Templo de Jerusalém ao construir nele um altar ao deus Zeus (Júpiter). O sacerdote Matatias levantou-se como chefe de guerrilha e guerra santa contra os sírios, com os seus filhos João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas (1Mac 2, 1-4). Foi a época da revolta dos Macabeus; liderados por Judas Macabeu (166-160 a.C.), Jônatas (160-142 a.C.) e Simão (142-134 a.C.), que saíram vitoriosos e a Judéia viveu 130 anos de independência, o que aconteceu poucas vezes. Em 160 a.C. os monges judeus essênios (“filhos da luz”), em Qumran, cerca de 4000 pessoas, aguardavam ansiosamente a chegada do Messias. Em 1947 descoberta houve a descoberta das onze grutas de Qumran, com o encontro de manuscritos da Bíblia de antes do ano 70. O livro de Isaias foi encontrado inteiro. Esses monges judeus foram aniquilados no ano 70dC, quando o general Tito tomou Jerusalem. De 134 a 104 a.C. reinou na Judeia João Hircano, filho de Simão Macabeu; Aristóbulo I, filho de João Hircano. De 104 a 76 a.C. reinou Alexandre Janeu, filho de João Hircano; de 76 a 67 a.C. reinou Alexandra, neta de Alexandre Janeu; de 67-63 a.C. reinou Aristóbulo II, filho de Alexandre Janeu, quando o general romano Pompeu invadiu a Judéia. Em 63 a.C., o general romano Pompeu o Grande, invadiu a Palestina e a dominou anexando-a ao Império Romano. Sob o domínio dos romanos, reinou de 63-40 a.C., Hircano II, filho de Alexandre Janeu. Em 40 a.C. os partos invadiram a Judeia. De 37 a 4 a.C., Herodes o Grande, que não era judeu, mas idumeu, reinou na Judéia por determinação do imperador Júlio Cesar, até 4 a.C. .Foi ele quem perseguiu Jesus. Não confundir com Herodes Ântipas (o “tetrarca Herodes”), seu filho, que mandou degolar João Batista, já por volta do ano 30 d.C. (depois de Cristo). E nem confundir com Herodes Agripa que mandou matar o Apóstolo São Tiago maior.historia_da_igreja_antiga O procurador romano nomeava o Sumo Sacerdote dos judeus, que era o chefe do Sinédrio. O quinto procurador romano da Judeia foi Poncio Pilatos (27-37 d.C.) nomeado pelo imperador romano Tibério Augusto, sucessor de Cesar Augusto. Do ano 37 a 44 d.C., a Judéia e a Samaria foram governadas por Herodes Agripa I, sobrinho de Herodes Ântipas (o “tetrarca Herodes”). Foi Agripa quem perseguiu os cristãos, matou o apóstolo Tiago maior, e prendeu Pedro (At 12, 1-23). Herodes Agripa I deixou os filhos Marcos Júlio Agripa (Agripa II), Berenice e Drusila. Da morte de Agripa I (44 d.C.) até a queda de Jerusalém (70 d.C.) foi um período muito violento para Israel. Em 70 d.C. o general Tito dominou Jerusalém por causa de uma revolta dos judeus e destruiu o Templo que Herodes o Grande tinha reconstruído, e que era o do tempo de Jesus.

Quero seguir Jesus, mas parece que algo me impede

Entregar a vida para Jesus é algo que mudará para sempre as nossas vidas, engana quem pensa que os reflexos dessa decisão serão apenas na eternidade. Quando aceitamos a proposta de Jesus de ser um de seus seguidores, haverá oposição, isto é fato! Não estranhe se você sentir vergonha, desânimo e uma sensação de que estará perdendo algo. A Bíblia diz que a carne (nossa natureza pecaminosa) milita contra o Espírito e vice-versa. Mas não é só isso, temos um inimigo, Satanás, ele não quer que sigamos a Jesus e fará todo o esforço possível para colocar obstáculos visando impedir sua decisão de servir exclusivamente a Jesus Cristo. Veja o exemplo do próprio Jesus que durante 40 dias sofreu dura tentação para mudar os planos. Jesus venceu e venceu pelas armas espirituais, devemos seguir o mesmo caminho. Alguns conselhos para aqueles que querem seguir Jesus, mas parece que algo os impede. A força que você precisa vem de Deus e não de você. Creio nisso e espere em Deus. Ore e busque com confiança que Deus é justo para lhe ajudar. Esforça-te. Não espere Deus fazer aquilo que você pode fazer. Ir ao culto, orar, jejuar, ler a Bíblia e afastar-se do pecado são responsabilidades nossa e não de Deus. Procure estar ao lado de pessoas sérias e comprometidas com a palavra de Deus. Esqueça as conversas vãs. Converse com o pastor da igreja onde quer congregar, apresente suas dificuldades, dúvidas e peça ajuda. A igreja tem a obrigação de ajudar os necessitados, materiais e espirituais também. A oração é uma arma poderosa, não para mudar Deus, mas para mudar nós mesmos diante de dele. Sei que não existe nenhum passo-a-passo para ser vencedor, mas sei que aquele que te chamou é maior que aquele que te impede.

TEM ALGUÉM PROCURANDO POR VOCÊ.

Tem alguém procurando por você Há muito tempo ele vem tentando falar com você, pois ele te conhece muito bem e sabe que você precisa muito dele. Sua história não é estranha para ele, cada decisão que você tomou na vida e cada acontecimento ele tem acompanhado. Ele sabe que sua vida está um pouco corrida e que você não tem parado muito para ouví-lo, mas ele não desistiu de falar com você e sinceramente, pelo que conheço dele não vai desistir. Há um detalhe muito importante que preciso te falar a respeito dele, diferente de muitas pessoas que você conhece, ele não é invasivo, não vai te colocar na parede para ouví-lo nem vai desrespeitar a sua decisão. Mas o assunto é sério e urgente! É caso de vida ou morte, por isto você precisa ouví-lo atentamente pois as suas palavras irão dar sentido a sua vida e certamente você nunca mais será o mesmo. Mas quem é ele? O seu nome é Jesus, o filho de Deus, que morreu na cruz do calvário para pagar os seus pecados e te dar a vida eterna. O maior exercício de amor é oferecer a sua própria vida em favor de outro e isto foi o que Jesus fez por você. Agora que você já sabe quem ele é o que ele quer te dar, não hesite em ouvir a sua voz e prontamente atender ao seu chamado, pois a palavra de Deus diz em Hebreus 3.7-8:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O AMOR DE DEUS

Paulo lembrou a igreja em Corinto sobre o tipo de amor que Cristo nos oferece – amor Ágape que “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” Será que não precisamos da mesma receita para hoje? Não é que grupos ainda brigam uns com os outros? Não é que flertamos com aqueles com quem não devíamos? Não é que às vezes ficamos calados quando devíamos falar? Um dia haverá uma comunidade onde todo mundo se comporta e ninguém reclama. Mas não será deste lado do céu. Então, até lá, nós dialogamos, confrontamos e ensinamos. Mas, acima de tudo, nós amamos. Tal amor não é fácil. Nem para Jesus. Ouça a frustração dele em Marcos 9:19: “Ó geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los.” Até quando? Até que me mate! Jesus suportou todas as coisas, acreditava em todas as coisas, esperava tudo, e aguentava tudo! Inclusive a cruz.

A PROTEÇÃO DE DEUS

Você pode olhar para trás na sua vida e ver exemplos da proteção de Deus? No meu terceiro ano na universidade eu fiquei fascinado por um grupo de Cristãos. Alguns dos meus amigos decidiram passar o verão na maior congregação do movimento e serem discipulados. Quando eu tentei fazer o mesmo todas as portas se fecharam. Outra oportunidade apareceu, que foi passar o verão no Brasil. Neste caso, todas as portas se abriram. Décadas depois eu vi como Deus me protegeu. O movimento virou uma seita perigosa e opressiva. O tempo no Brasil abriu meus olhos para a graça – libertadora e feliz. E você? Será que Deus lhe protegeu de um relacionamento ruim? Ou lhe protegeu do emprego errado? Em 2 Tessalonicenses 3:3 Paulo promete “Ele os fortalecerá e os guardará”. E Salmo 91:11 nos lembra “Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam.” Deus lhe proteja com um manto de amor!

O QUE O AMOR DIZ

Você alguma vez já ouviu alguém fofocando sobre uma pessoa que você conhece? “Bem, eu ouvi dizer que ela…” “Ó, mas você não sabia que ele…” Então de repente é a sua vez. O que você tem a dizer? Eis o que o amor diz: 1 Pedro 4:8 diz “O amor cobre uma multidão de pecados.” O Amor não expõe. Não fofoca.. Se amor diz alguma coisa, fala palavras de proteção. Você conhece alguém que precisa de proteção? Claro que conhece. Então dê proteção. Pague uma conta de gasolina para uma casal idoso em dificuldades. Certifique-se de que seus amigos divorciados sejam convidados para festas. Prometa aos seus filhos que, com a ajuda de Deus, eles nunca conhecerão o que é um dia de fome ou uma noite sem teto. Em Mateus 25:4 Jesus diz, “Em verdade lhe digo, qualquer coisa que você tenha feito por um desses meus pequeninos, você o fez por mim!”

O ROTEIRO

A vida é como um livro, um edifício, uma música. Toda obra precisa de um sonho, de um projeto, de um roteiro. A vida também. A vida é uma obra. Quando chama Abraão para lhe seguir os passos, Deus lhe diz para abençoar toda a humanidade. Uma vida que vale a pena é uma vida que não se esgota em si mesma, nem mesmo em sua própria família, nem mesmo em seu círculo mais próximo, porque o seu campo é o mundo. Quando conta a história de uma pessoa vítima de violência abandonada à beira de um caminho, Jesus Cristo exalta o papel de um homem comum, desconhecido, que não vê ali caído um desconhecido, mas um irmão a ser socorrido. Uma pessoa solidária não explica a necessidade do outro, mas o levanta; não olha apenas para si mesmo, mas também para o outro. Quando se vê sob aplausos, o inspirado poeta olha para as suas próprias mãos e agradece a quem consolidou seu esforço; quando caminha por entre os perigos do desfiladeiro da morte, o poeta olha para dentro de si mesmo, para os lados e para o alto e sabe que não está só; quando contempla seus dias, canta com a certeza que o melhor está por vir. Diante das possibilidades, quem escolhe bem escolhe o bem, quem escolhe o bem escolhe criar sem destruir, amar sem ferir, ensinar sem oprimir, ter sem tirar, divertir sem enganar. Quem escolhe certo escolhe o certo, olhando para si mesmo, lembrado do outro, protegendo-se mas defendendo o outro. No roteiro está escrito, que fomos feitos para ser felizes. Ser feliz inclui fazer felizes outras pessoas.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

APRENDENDO A OUVIR DEUS

APRENDENDO A OUVIR DEUS Escutar a Deus é uma experiência de primeira mão. Quando ele pede sua atenção, Deus não quer que você envie um substituto; ele quer você. Ele o convida a tirar férias no esplendor dele. Ele o convida a sentir o toque da mão dele. Ele o convida a festejar à mesa dele. Ele quer passar tempo com você. E com um pouco de treinamento, seu tempo com Deus pode ser o ponto alto do seu dia. Equipados com as ferramentas certas, nós podemos aprender a escutar a Deus. Quais são essas ferramentas? Aqui estão as que eu achei úteis. Uma hora do dia e um lugar constantes Escolha um horário na sua agenda e um canto de seu mundo, e reserve-os para Deus. Para alguns pode ser melhor fazer isto pela manhã. “já de manhã a minha oração chega à tua presença” (Sl. 88:13 NVI). Outros preferem à noite e concordam com a oração de Davi, “Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina.” (Sl. 141:2 ARA). Outros preferem muitos encontros durante o dia. Aparentemente o autor de Salmo 55 sentia isto. Ele escreveu, “À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz.” (v. 17 NVI) Alguns sentam debaixo de uma árvore, outros na cozinha. Talvez sua viagem ao trabalho ou sua hora de almoço seriam apropriados. Busque um tempo e lugar que pareçam certos para você. Quanto tempo você deve separar? O quanto você precisar. Dê mais valor à qualidade do que à quantidade de tempo. Seu tempo com Deus deve durar o suficiente para você dizer o que você quer e para Deus dizer o que ele quer. Isso nos leva a uma segunda ferramenta que você precisa - uma Bíblia aberta. Uma Bíblia aberta Deus fala conosco pela Palavra dele. O primeiro passo para ler a Bíblia é pedir a Deus para ele lhe ajudar a entender a Palavra. “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.” (João 14:26 NVI). Antes de ler a Bíblia, ore. Não vá para a Escritura procurando suas próprias idéias; vá procurar as de Deus. Leia a Bíblia em oração. Também, leia a Bíblia com cuidado. Jesus nos falou, "Procure, e você achará" (Mat. 7:7). Deus recomenda aqueles que meditam na Palavra “dia e noite” (Sl. 1:2). A Bíblia não é um jornal a ser lido superficialmente, mas uma mina onde procuramos seu tesouro. “se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá-la como quem busca um tesouro escondido, então você entenderá o que é temer o Senhor e achará o conhecimento de Deus.” (Prov. 2:4-5 NVI). Eis um ponto prático. Estude a Bíblia um pouco de cada vez. Deus parece enviar mensagens como ele fez com o maná: numa porção suficiente para cada dia. Ele provê “preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.” (Isa. 28:10 ARA). Escolha profundidade ao invés de quantidade. Leia até que um versículo lhe “toque”, então pare e medite nisto. Copie o versículo numa folha de papel, ou escreva em seu diário, e reflita nele várias vezes. Na manhã em que eu escrevi isto, por exemplo, meu tempo em meditação foi em Mateus 18. Eu li apenas quatro versículos quando vi, “quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus.” Eu não precisei ir adiante. Eu copiei as palavras em meu diário e as ponderei de tempo em tempo durante o dia. Várias vezes eu perguntei a Deus, “Como eu posso ser mais como uma criança?” Até o final do dia, me lembrei de minha tendência de me apressar, e de ficar preocupado. Eu aprenderei o que Deus pretende que eu aprenda? Se eu escutar, sim! Não fique desanimado se sua leitura render uma colheita pequena. Há dias em que uma porção menor é tudo que nós precisamos. Uma menina novinha voltou do primeiro dia na escola. A mãe dela perguntou, “Você aprendeu alguma coisa?” “Acho que não”, a menina respondeu. “Eu tenho que voltar amanhã e no dia seguinte, e no dia seguinte ...” Tal é o caso com a aprendizagem. E tal é o caso com o estudo da Bíblia. O entender vem aos poucos, durante uma vida toda. Um coração atento Há uma terceira ferramenta para ter um tempo produtivo com Deus. Nós precisamos não só de um tempo constante e uma Bíblia aberta, nós também precisamos de um coração atento. Não esqueça da advertência de Tiago: “O evangelho é a lei perfeita que dá liberdade às pessoas. Se alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas a põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer.” (Tiago 1:25 NTLH). Nós sabemos que estamos escutando a Deus quando aquilo que nós lemos na Bíblia for o que outros vêem em nossas vidas. Paulo chamou seus leitores a porem em prática o que eles tinham aprendido dele. “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” (Filipenses 4:9 ARA). Eu quero encorajar você a fazer o mesmo. Passe tempo escutando a Deus até que você receba sua lição para o dia – e então, pratique-a.

DOCE E AMARGO

A missão de pregar a palavra de Deus é apresentada na Bíblia, às vezes, por ilustrações dramáticas. Ezequiel, no Velho Testamento, e João, no Novo Testamento, tiveram experiências semelhantes que salientam o contraste entre dois aspectos do trabalho de pregar. Ezequiel recebeu o rolo de um livro e foi instruído a comê-lo (2:8 - 3:3). O rolo continha “lamentações, suspiros e ais” que Ezequiel teria que transmitir à casa de Israel. Na boca, o rolo “era doce como o mel”, mas o trabalho em si foi difícil e cheio de sofrimento, pois pregou ao povo obstinado que não queria ouvir a palavra de Deus. João obedeceu quando uma voz do céu o mandou tomar um livrinho da mão de um anjo. O anjo disse: “Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel”. Foi exatamente como o anjo falou. João foi enviado a profetizar “a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis” (Apocalipse 10:8-11). A pregação do evangelho tem o seu lado doce. Traz enorme prazer quando percebemos o desejo sincero de pessoas que querem aprender sobre Deus. O prazer aumenta quando elas se convertem ao Senhor e começam um processo de transformação e mudanças profundas. Mas tem, também, o lado amargo. Quando alguém rejeita a palavra, dói. Quando alguém começa a servir a Cristo, e volta ao lamaçal do pecado, dói mais ainda. Mesmo assim, devemos ser fiéis, como foram Ezequiel e João, e pregar a palavra (2 Timóteo 4:2).

O PLUMO

A mensagem do profeta Amós aplicada nos dias atuais Amós foi um profeta de Deus no 8º século antes de Cristo. Foi enviado de Judá, o reino do sul, a Israel, o reino mais corrupto ao seu norte, para chamar o povo ao arrependimento. A tarefa de Amós foi difícil. Sob o governo do rei Jeroboão II, a nação de Israel vivia na maior prosperidade desde os reinados de Davi e Salomão mais de 200 anos antes. Aquele povo, como muitas pessoas religiosas hoje, interpretava a prosperidade como sinal da aprovação divina e, por isso, foi resistente aos desafios lançados por profetas como Amós. Mas Jeroboão II, como todos os reis do Norte antes e depois dele, foi um homem desobediente ao Senhor. Depois de séculos de idolatria e rebeldia, o povo estava chegando cada vez mais perto do castigo de Deus. Vamos observar alguns dos temas das pregações de Amós para ver, depois, aplicações nos dias de hoje. Um povo abençoado pode perder o favor de Deus Houve uma época em que o povo de Israel foi muito privilegiado. Deus o chamou da escravidão no Egito e lhe deu a terra de Canaã. Mas, ele prometeu castigar a nação se ela se tornasse desobediente (3:1-3). Israel tinha um passado glorioso, mas, na época de Amós, não estava mais servindo ao Senhor. O problema foi simples – eles deixaram de andar conforme a vontade de Deus: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (3:3). [Nota: Citações neste artigo que não incluem o nome do livro são de Amós] O povo se acostumou tanto com a sua prosperidade e o conforto que gozava que não conseguia nem imaginar um castigo severo. Não esperava a justiça de Deus, embora seus atos estivessem invocando a ira do Senhor sobre a nação rebelde: “Vós que imaginais estar longe o dia mau e fazeis chegar o trono da violência” (6:3). Pode nos surpreender descobrir que este mesmo povo rebelde ainda mantinha diversas práticas religiosas. Hoje em dia, muitas pessoas acham suficiente fazer parte de alguma igreja e aparecer com alguma freqüência nas reuniões de louvor, talvez levando alguma oferta à igreja. Devemos congregar em uma igreja fiel (Hebreus 10:24-25), e devemos fazer as nossas ofertas (2 Coríntios 9:7), mas Deus quer mais. O povo de Israel levava sacrifícios diários e levava os dízimos até duas vezes por semana (4:4), mas Deus o rejeitou! Apesar de participarem de alguns atos de adoração, esses israelitas não se converteram ao Senhor (4:6,8,9,10,11). Mesmo pessoas que freqüentam uma igreja e ofertam seu dinheiro podem ser rejeitadas pelo Senhor! O Prumo de Deus (Amós 7:1-9) No início do capítulo 7, Amós relata uma série de três visões de julgamento: os gafanhotos, o fogo consumidor e o prumo. Nas duas primeiras, Deus atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus planos de destruir a nação. Mas na terceira visão, Deus deixou claro que não voltaria atrás. Israel seria julgado. Amós viu um muro levantado a prumo (7:7). Israel foi construído conforme a planta de Deus, cumprindo as profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó. Quando se trata do povo de Deus, devemos lembrar que a casa pertence ao Senhor. Ele fez a planta original. Israel começou bem, conforme o plano de Deus. O Senhor tinha um prumo na mão e disse que poria um prumo no meio do povo (7:7-8). Deus voltou, séculos depois da construção original de Israel, para ver se o edifício ainda estava reto segundo a planta original. A mesma medida usada na construção é utilizada para fiscalizar a obra séculos depois. Deus não procurava alterações e “melhoramentos” humanos. Ele queria um povo fiel às instruções originais. Jesus disse que ele nos julgará pela palavra revelada no primeiro século (João 12:48). Devemos nos preocupar com a nossa fidelidade à planta original. Deus levanta com a espada na mão (7:8-9). Quando a casa não passou na fiscalização divina, Deus mandou derrubá-la! Entendendo a severidade de Deus contra o povo que desviou de seu propósito original, quem teria coragem hoje de mudar alguma coisa na casa dele? A Rejeição de Amós (Amós 7:10-13) Quando Amós transmitiu a mensagem de Deus ao povo, ele enfrentou forte oposição. Amazias, sacerdote de Betel, opôs-se ao trabalho de Amós e tentou expulsá-lo do país (7:10-13). Considere as táticas e os argumentos dele: ● Usou a sua influência política, pois não tinha argumento das Escrituras (7:10). ● Usou o povo – e não a palavra de Deus – como padrão, dizendo: “a terra não pode sofrer as suas palavras” (7:10-11). ● Desprezou o profeta de Deus por ser estrangeiro ao invés de considerar a mensagem dele (7:12). Amós não escolheu o lugar de seu nascimento, mas decidiu ser fiel ao Senhor e pregar a palavra pura de Deus. ● Defendeu seu “território” com a autoridade dada pelos homens, citando o santuário do rei – não de Deus! – e o templo do reino – não do Senhor! (7:13). A Resposta do Profeta (Amós 7:14-17) Amós não foi intimidado pela censura de Amazias. A réplica dele consiste de três pontos importantes, que ensinam lições importantes para os dias de hoje. Considere as palavras de Amós: ● “Não sou profeta, nem discípulo de profeta” (7:14). Amós não tinha o “pedigree” certo para impressionar os homens. Na linguagem moderna, ele teria dito que não fez seminário, nem curso superior de teologia. Ele veio da roça para pregar a palavra de Deus! Ele não pertencia a algum “clube de pastores” que se elevava acima das pessoas comuns, e até acima da própria palavra de Deus. Amós seria bem-vindo na maioria das igrejas hoje? Pedro poderia pregar nelas? João Batista, com suas roupas rústicas e costumes esquisitos, poderia subir aos púlpitos nas igrejas nas nossas cidades? O próprio Jesus, rejeitado pelos líderes religiosos de sua época, seria aceito pelos líderes hoje? Muitas igrejas hoje se preocupam muito em impressionar o mundo. Sua literatura e seus sites na Internet destacam os feitos profissionais e educacionais dos homens. Não dá nem para imaginar Pedro apresentando “o nosso irmão, o famoso Doutor Paulo, formado em teologia na escola de Gamaliel, reconhecido internacionalmente como missionário de renome...”. O próprio Paulo considerava tais qualificações “como refugo” (Filipenses 3:4-11) e determinou pregar apenas a mensagem simples e importante de Jesus Cristo crucificado (1 Coríntios 2:1-5). As igrejas de hoje que engrandecem as qualificações carnais dos homens devem sentir profunda vergonha diante de exemplos como Amós, João Batista, os apóstolos e o próprio Jesus. ● Mas o Senhor me mandou pregar (7:15). A única autorização que precisamos para pregar a palavra de Deus é a ordem do Senhor! Não depende de diploma, certificado ou qualquer outro documento humano. Jesus enviou seus apóstolos ao mundo (Mateus 28:18-19), e estes equiparam outros servos, que ensinaram outros a continuar fazendo o trabalho do Senhor (2 Timóteo 2:2). ● Você pode tentar proibir a pregação da verdade, mas não mudará nada da vontade de Deus. Sua rejeição trará a ira de Deus sobre você (7:16-17). O Prumo de Deus Hoje A construção deve ser uma casa espiritual com Jesus como a pedra angular (1 Pedro 2:1-8). Ilustrações como esta nos convidam a examinar as nossas práticas à luz das Escrituras, comparando a planta de Deus com o muro torto dos homens. Como o prumo deve ser aplicado hoje? Considere alguns exemplos: ● Pregar Cristo ou pregar doutrinas dos homens (1 Coríntios 2:1-2,5)? Em muitas igrejas hoje, pregações e aulas têm pouco conteúdo bíblico e muitas idéias de psicólogos querendo deixar os ouvintes se sentirem bem. Paulo nos alertou deste perigo e nos deu a resposta certa (2 Timóteo 4:1-5). ● Louvar a Deus, conforme a sua vontade, ou fazer show para atrair os homens? ● Respeitar as instruções de Deus sobre a liderança nas igrejas, ou escolher homens e mulheres conforme a vontade da sociedade? ● Pregar tudo que a Bíblia diz sobre a salvação, ou diluir a palavra para tentar facilitar o ingresso no reino? ● Abrir mão do materialismo e das coisas que o mundo valoriza, ou pregar a prosperidade e a saúde como direitos dos fiéis? A Fiscalização de Deus A mensagem de Amós não foi bem aceita, mas foi verdadeira. Ele avisou o povo do perigo de ser religioso sem ser obediente a Deus. Agora, mais de 2.700 anos mais tarde, o que nós faremos com a mensagem deste profeta? Se Deus ficasse no meio do povo religioso hoje – seja católico, seja evangélico – com seu prumo na mão, qual seria o resultado da fiscalização? Se o muro está torto, devemos ter coragem para derrubá-lo e voltar à planta original!

sábado, 20 de fevereiro de 2016

DESIGREJADO

O movimento moderno de desigrejados vem ganhando certo destaque entre os evangélicos após a detecção, pelo IBGE em 2010, da existência do que o instituto chamou de “evangélicos não-praticantes”. E como não poderia deixar de ser, o tema é delicado, pois envolve inúmeras questões paralelas. Por outro lado, não pode ser minimizado, muito menos ignorado. O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Igreja Presbiteriana, fez um vídeo comentando a questão, e de forma equilibrada, tratou de abordar os motivos que levam as pessoas a se tornarem desigrejadas. Lopes apontou que em muitos casos, o afastamento do fiel da comunidade de fé acontece por um aborrecimento, e em outros, por protesto contra o superdimensionamento da instituição. “Vamos começar definindo os desigrejados […] Esse termo é muito amplo e há diversos tipos de desigrejados. Você pode chamar de desigrejado aquela pessoa que frequentou alguma igreja e teve uma decepção ou receou-se ou se frustrou com alguma coisa, algum problema pessoal e se afastou da igreja. Está desiludida da igreja. Prefere ficar em casa, em casa lê a bíblia e ora. Tenta levar a vida cristã sozinha. Ela se alimenta do que ela ouve na internet, sermões, vídeos, pregações, mas ela não quer saber de frequentar uma igreja por causa dessa decepção que ela teve”, disse, deixando claro que esses cristãos não são apóstatas. No caso das pessoas que protestam contra os escândalos causados por líderes inescrupulosos, o reverendo ponderou que a situação termina com dois erros de partes distintas: o primeiro, da instituição religiosa, que se torna um fim em si mesma; e um segundo, dos que se afastam, e terminam por deixar de observar alguns mandamentos bíblicos. “O termo desigrejado também é usado hoje por um movimento que conscientemente ataca a igreja como instituição, que diz que a igreja é uma instituição humana; que ela tem origem em Constantino – o imperador que ‘legalizou’ o cristianismo como religião oficial no Império Romano -; que a igreja acabou virando quase que uma empresa, porque ela está presa a um templo, está presa a um CNPJ, ela tem regulamento, ela tem pessoal pago, ela pede o dízimo, ela vive de ofertas dos fiéis”, enumerou. “E ai há muitas críticas que são feitas à igreja como instituição. E esses desigrejados se reúnem em casas, se reúnem em grupos em qualquer lugar, em qualquer situação e evitam a institucionalização desse grupo”, acrescentou. De acordo com o reverendo, essa ideia de igreja minimamente estruturada “não é nova”, e já marcou presença no tempo: “Na história da igreja, nós encontramos grupos dentro da Reforma Protestante que queriam uma organização informal ou com quase nenhuma organização em suas comunidades e assim por diante […] O que nós dizemos é o seguinte: sem dúvida nenhuma, na hora que as igrejas se institucionalizam e viram empresas, alguma coisa está errada. Mas, a comunidade de cristãos precisa de um mínimo de organização. Jesus mandou batizar, Jesus mandou discipular, Jesus disse que tinha de ter disciplina, que se o irmão pecasse e não se arrependesse tinha de ser excluído, Jesus falou da liderança da igreja, o apóstolo Paulo constituía presbíteros e diáconos. Então, tudo isso implica um mínimo de estrutura para que você obedeça essas ordens do Senhor Jesus”, explicou. Whatsapp Compartilhar Por fim, Lopes resume o tema dizendo que “viver sem igreja está errado”, mas não minimiza o problema: “Criticar a igreja organizada, como se ela fosse a mãe de todos os males, tá errado, é ingratidão e desconhecer a história da igreja, também. O que devemos fazer é reconhecer a necessidade de estarmos juntos com nossos irmãos e obedecemos o que Jesus mandou em termos de membresia. Nos edificar mutuamente, termos nossos mestres que ensinam a palavra de Deus, contribuir para o funcionamento da comunidade e assim por diante, mas jamais deixar a igreja e achar que ela é desnecessária para a vida do Cristão”, concluiu.

LIXO

A vida tem um jeito de jogar seu lixo sobre nós. Seu chefe espera demais. Seus filhos choramingam demais. Lixo. Carregamento após carregamento de raiva, culpa, pessimismo, amargura e ansiedade. Isso tudo se amontoa! Como resultado, temos que guardar os nossos pensamentos. Os pensamentos de hoje são as ações de amanhã. O ciúme de hoje é o crime de ódio de amanhã. Será que é por isso que Paulo escreve em 1 Coríntios 13:5 “O amor não guarda rancor.”? Paulo também diz em 2 Coríntios 10:5 que nós temos uma escolha: “Levamos cativo todo pensamento, para torná- lo obediente a Cristo”. Egoísmo, arreda! Inveja, cai fora! Levar pensamentos cativos é negócio sério. Ao invés de guardar seus pensamentos amargurados, guarde os pensamentos doces. Faça uma lista das misericórdias de Deus; das tantas vezes que ele lhe abençoou… as muitas vezes em que lhe perdoou. E você descobrirá seus pensamentos dando lugar a dias mais felizes.

ADVERSARIO

1. A igreja surgiu como consequência da missão de Jesus Cristo entre nós e da promessa que deixou: "Vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos". (Mateus 28.19-20) 2. A igreja surgiu para testemunhar que o Reino de Deus, vivido por Jesus Cristo, chegou ao mundo e é para todos. "Quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra". (Atos 1.8) 3. Atacada pela perseguição ou acossada por sua própria imperfeição, entre os quais o comodismo, a igreja jamais deixará de existir: O Senhor Jesus disse que "nem a morte pode vencer" a igreja (Mateus 16.18). No final da história humana, "haverá o grito de comando, e a voz do arcanjo, e o som da trombeta de Deus, e então o próprio Senhor descerá do céu. Aqueles que morreram crendo em Cristo ressuscitarão primeiro. Então nós, os que estivermos vivos, seremos levados nas nuvens, junto com eles, para nos encontrarmos com o Senhor no ar. E assim ficaremos para sempre com o Senhor". (1Tessalonicenses 4.16-17) 4. Para ser fiel, a igreja recebeu de Jesus mesmo o seu poder. "Deus colocou todas as coisas debaixo da autoridade de Cristo e deu Cristo à Igreja como o único Senhor de tudo. A Igreja é o corpo de Cristo; ela completa Cristo, o qual completa todas as coisas em todos os lugares. (Efésios 1.22-23) 5. A igreja é o recurso de Deus para que o amor dele seja reconhecido, desejado e recebido pelos seres humanos: De acordo "com o seu propósito eterno, que ele realizou por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor" Deus planejou que "agora, por meio da Igreja, as autoridades e os poderes angélicos do mundo celestial conheçam a sabedoria de Deus em todas as suas diferentes formas". (Efésios 3.10-11) 6. Jesus Cristo é o Senhor da igreja. Jesus "é a cabeça do corpo, que é a Igreja, e é ele quem dá vida ao corpo. Ele é o primeiro Filho, que foi ressuscitado para que somente ele tivesse o primeiro lugar em tudo". (Colossenses 1.18) 7. Jesus espera que a igreja seja unida para que o mundo creia nele como Senhor e Salvador. "Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um. Peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste". (João 17:11 e 21)

DEPENDENTE

Resistimos, mas somos dependentes. Para sobreviver, dependemos, nos primeiros momentos da vida, de nossos pais: um nos amamenta; outro nos sustenta. Com eles aprendemos a andar e até a beber água. Para conhecer, dependemos de professores, de recursos onde estão os conteúdos para a nossa aprendizagem e da tecnologia para satisfazer nossa curiosidade. Para voar, dependemos de objetos; são eles que, na verdade, voam e nós pegamos carona em suas asas. Muitas vezes para continuar vivos, dependemos de um aparelho que nos ajude a respirar. Dependemos, portanto, de pessoas e coisas, para que sejamos pessoas e tenhamos coisas. Assim mesmo, levantamos a cabeça, estufamos o peito, como se fôssemos independentes e dependêssemos apenas de nós mesmos. Só assumimos a realidade, quando alguma coisa não dá certo. Nessas horas, pedimos "por favor", que é mais que um pedido: é um reconhecimento. É o reconhecimento de nossa dependência que nos torna humanos, humanos uns com os outros. Quando somos ajudados, somos humanos. Quando ajudamos, somos humanos. Quando agimos diferentemente disto, estamos apenas rejeitando um dado da realidade, o que não é sábio. Podemos até dizer quem ora a Deus -- e só ora a Deus quem reconhece a sua dependência -- é fraco, mas o melhor será dizer que quem ora a Deus, pedindo força para viver, por exemplo, é forte. Um destes homens que orava -- o apóstolo Paulo -- escreveu na Bíblia que, quando estava fraco, é que estava forte. Entre as duas palavras, há uma outra subentendida, o que nos permite reconstruir a frase para nós: quando estamos fracos e oramos -- por reconhecer a nossa dependência de Deus -- nós somos fortalecidos.

CONFLITO

Anunciado ou não, o conflito se instala. O prejuízo se avizinha, tanto para as relações, quanto para as tarefas que em comum se desenvolvem. Você pode se entrincheirar nas suas razões, sejam pessoais, institucionais, morais e até legais. O outro lado também. Nesse caso, só haverá perdedores. Que tal seguirmos por outro caminho? Veja qual foi o seu papel para dar início ou acirrar a crise. Se você tem parte nela, assuma. Pergunte-se a si mesmo se está tratando a outra parte do conflito como gostaria de ser tratado. O mais importante não é você vencer ou perder. O mais importante é o conflito ser solucionado. Invista as suas energias nisto. Esclareça as questões envolvidas. Não pressuponha isto ou aquilo em relação ao que o outro pensa ou faz, sem antes esclarecer as questões face a face. Admita que você pode não estar com a razão, podendo nesse caso a razão estar com outro lado. Isso pode acontecer. Nós nos equivocamos. Não só o outro se equivoca. Tenha em mente a missão ou a causa maior na qual você está envolvido. Talvez você ganhe a questão, mas perca a causa. A causa, o objetivo, o alvo, a missão, é mais importante. Creia que a verdade prevalecerá sem você precisar esbravejar. É claro que você deve ser firme nas suas convicções e nos seus procedimentos, mas, tendo um objetivo maior você pode ser ainda mais paciente. Se o conflito for com pessoas, lembre-se que elas passarão -- você, inclusive, passará. A causa ou a missão, esta ficará, porque ela é que deve importar. Por ela, devemos ceder, recuar, perdoar. Eis a verdadeira vitória.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

IMPERFEIÇÃO

Nenhum de nós chegou ao ponto de não ter nada mais para mudar, em nosso caráter, em nosso temperamento, em nossa fé, em nossa disposição diante da vida. Assim mesmo, imperfeitos, podemos criticar os outros. A crítica aperfeiçoa os criticados. Mesmo um grande autor pode tirar proveito do que sobre sua obra anotou um crítico que nunca escreveu nada, exceto críticas. No entanto, a primeira tarefa do crítico deve ser a autocrítica, essa capacidade de se olhar no espelho, para ser uma pessoa melhor. Quem se autocritica sabe que não é perfeito. Quem se autocritica criticará o outro com objetividade e suavidade. Quem se autocritica criticará o outro com inteligência mas sem arrogância. Quem se autocritica criticará o outro com humildade, sabendo que tem muito chão para pisar. Quem se autocritica não espera do outro a perfeição que não tem. Quem se autocritica pergunta se faria melhor do que o outro faz. Quando reconhecemos a nossa imperfeição, pomos o pé da estrada, prontos para inspirar o seu pó, conhecer os seus desvios, dar passos por vezes para trás, mas com o desejo de seguir em frente nela para o alvo -- a perfeição -- que nunca alcançaremos enquanto formos de carne e osso. Todos os dias, então, precisamos primeiro olhar para as nossas próprias dificuldades e depois para o cisco nos olhos dos outros. Na verdade, se olharmos para o que precisamos mudar em nosso próprio caráter, em nosso próprio temperamento, em nossa própria fé e em nossa própria disposição para a vida, teremos vergonha de olhar para os defeitos dos outros. Nossa humildade, no entanto, não nos deve paralisar, mas nos empurrar para a frente, rumo à perfeição.

DEPENDENTE

Resistimos, mas somos dependentes. Para sobreviver, dependemos, nos primeiros momentos da vida, de nossos pais: um nos amamenta; outro nos sustenta. Com eles aprendemos a andar e até a beber água. Para conhecer, dependemos de professores, de recursos onde estão os conteúdos para a nossa aprendizagem e da tecnologia para satisfazer nossa curiosidade. Para voar, dependemos de objetos; são eles que, na verdade, voam e nós pegamos carona em suas asas. Muitas vezes para continuar vivos, dependemos de um aparelho que nos ajude a respirar. Dependemos, portanto, de pessoas e coisas, para que sejamos pessoas e tenhamos coisas. Assim mesmo, levantamos a cabeça, estufamos o peito, como se fôssemos independentes e dependêssemos apenas de nós mesmos. Só assumimos a realidade, quando alguma coisa não dá certo. Nessas horas, pedimos "por favor", que é mais que um pedido: é um reconhecimento. É o reconhecimento de nossa dependência que nos torna humanos, humanos uns com os outros. Quando somos ajudados, somos humanos. Quando ajudamos, somos humanos. Quando agimos diferentemente disto, estamos apenas rejeitando um dado da realidade, o que não é sábio. Podemos até dizer quem ora a Deus -- e só ora a Deus quem reconhece a sua dependência -- é fraco, mas o melhor será dizer que quem ora a Deus, pedindo força para viver, por exemplo, é forte. Um destes homens que orava -- o apóstolo Paulo -- escreveu na Bíblia que, quando estava fraco, é que estava forte. Entre as duas palavras, há uma outra subentendida, o que nos permite reconstruir a frase para nós: quando estamos fracos e oramos -- por reconhecer a nossa dependência de Deus -- nós somos fortalecidos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O QUE FAZ VOCE PECAR ?

Jesus está sentado na encosta do monte, logo abaixo uma multidão aguarda as suas palavras. Então ele profere o seu mais conhecido sermão, o das Bem-Aventuranças. Sim, felizes são os humildes, os que choram, os famintos e sedentos por justiça, os misericordiosos, os de coração limpo, os pacíficos e os perseguidos. E termina essa sessão dizendo que quem for maltratado e caluniado simplesmente por ser um de seus discípulos, deveria ficar contente e firme, pois o que o aguarda é uma recompensa carinhosamente preparada nos céus. Mas em determinado momento do sermão, lá pelo versículo 27 ele então, propõe uma atitude radical aos seus seguidores: se desfazer a qualquer custo, de qualquer coisa que o faça pecar. “Portanto, se o seu olho – o olho com o qual você enxerga melhor – faz você pecar, arranque-o e atire-o para longe. É melhor que seja destruída uma parte do que o corpo todo ser lançado no inferno. E se a sua mão – até mesmo a sua mão direita – faz você pecar, corte-a e jogue-a fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno”. Mt 5.27 NBV Lembrei de Qaiser, um rapaz de 17 anos que apareceu nos jornais recentemente. Qaiser é islâmico e cometeu uma gafe terrível em uma das reuniões costumeiras da sua religião. Em dado momento o chefe do Islã fez a seguinte pergunta: “Quem entre vocês não acredita nos ensinamentos do santo profeta? Qaiser, distraidamente, levantou o braço, para surpresa de todos os presentes. Imediatamente foi considerado um blasfemo e digno de morte. Mas quando foi para casa pensou bastante a respeito, chegou a conclusão que, de fato merecia o castigo, e para mostrar arrependimento e dar provas de amor a Maomé, decidiu ele mesmo amputar a mão que levantara, e foi o que fez. Ao ser perguntado sobre se sentiu dor, ele respondeu: “Quando levantei a minha mão direita sem querer, eu percebi que havia cometido uma blasfêmia e precisava compensar tamanha afronta. Então, porque eu sentiria dor se ela foi levantada contra o santo profeta? Coerente essa atitude de Qaiser, não é mesmo? Todavia, ele pode também, por amor a sua própria vida, ter feito uma sábia escolha, ou perder somente uma mão ou ser morto pelos seus irmãos de fé. Ele não falou, mas eu pensei. De qualquer forma sua atitude foi muito bem recebida pelos fiéis. E por causa do seu ato ele é agora uma espécie de herói entre eles. Quanto ao texto bíblico, não era disso a que Cristo se referia. Não era da automutilação, nem de sacrifícios corporais que ele falava. O tempo todo ele fez uma releitura da Lei Mosaica em termos de intenções. Sim, não basta somente não fazer, mas conta também o querer fazer. Jesus estava alertando aos seus sobre a intenção no coração. Sobre o porquê eu peco tenho uma resposta imediata que aponta para a minha condição humana. Sobre o que me faz pecar também tenho amplas respostas a partir das Escrituras, que me estão disponíveis, e três delas são clássicas. E são, a carne, o mundo e o diabo. Que podem ser apresentadas juntas, separadas e combinadas entre si, como aqueles combos dos Fast foods, sabe. Bebida, batata e sanduiche agregados em um mesmo valor? Assim também são as diversas variações e possibilidades de um coração cobiçoso e tendente ao pecado. Mas, levando o meu pecado para o varejo, o que me tem sido pedra de tropeço e alavanca para fazer o que faço até de forma costumeira? Só no sermão do monte vemos vários tipos e formas de cometer pecado que o próprio Cristo nos chamou à atenção. E essas atitudes sempre são de natureza indireta. “A Lei de Moisés disse para não assassinar, mas eu porém digo”… E segue revelando sentimentos internos, tais como, sentir raiva, irritação extrema (chamar de tolo), tendência maldizente, brigas não resolvidas por falta de perdão, indiferença com o próximo, adultério no simples desejo cobiçoso por alguém, juramento sem sentido. E a lista segue. Mas o que te leva a pecar? Qual a sua fraqueza e quais são suas possibilidades reais de praticar o que não agrada a Deus? Na versão que lemos, fala do melhor olho e da melhor mão, no caso a direita. O que essa menção significa? Em nosso dia a dia, geralmente os nossos gostos pessoais, nosso estilo de vida, nossa forma de entretenimento e interesses têm lugar cativo na nossa agenda e não há nada de errado nisso. Mas, talvez resida aí a sua causa e possibilidade de pecar. O amigo mais querido, a namorado, o esposo, o filho, o trabalho, o descanso, nossa chácara, nosso vistoso condomínio, o bate papo constante e sem limites na internet, o smartphone… Se forem essas as possibilidades, então, tudo aquilo que não sabemos lidar direito devem ser cortados e extirpados sem demora, presumimos. Mas, Cristo tem uma outra solução, mais assertiva, para conservar-nos longe de tudo o que nos leva a pecar e a desagradá-lo. Que solução? Simplesmente cuidando dos nossos olhos, como ele mesmo nos ensina em Mt 6.22, “Os olhos são como uma luz para o corpo. Se os seus olhos forem bons, haverá luz em todo o corpo. Mas, se os seus olhos forem maus, seu corpo estará em profunda escuridão espiritual”… Para combinar com essa solução, o sábio de provérbios nos diz, não olhe demais para o vinho, não contemple aquela mulher lá da esquina. Os olhos como Hall de entrada da alma… Pense um pouco: Paulo recomenda que olhemos firmemente para o autor e consumador da fé, enquanto corremos a corrida cristã. Então pecar tem a ver com deixar de olhar para a beleza de Cristo, para a sua glória e sua santidade. Pecar é desvio de olhar. Tem a ver ainda com o abandono daquela condição inicial que Cristo nos colocou quando nos salvou. Tem a ver com o retorno à lama de onde fomos tirados. Então pecar não tem nada a ver com Cristo e sua obra redentora em nós. Paulo diz que já fomos libertos do pecado e não devemos deixar-nos escravizar novamente por ele. Mas, sobretudo e principalmente, pecar tem a ver, principalmente, com o seu coração. Olha o eco do sermão do monte, “onde estiver a tua riqueza, ali estará o teu coração…” A minha conclusão é, arranque o olho para Cristo, corte a mão para o Rei da Glória sempre que precisar e quantas vezes forem necessárias. Mas, antes disso, foque em Cristo e no seu poder e isso te dará as condições necessárias para manter o coração bem longe das armadilhas.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

EXECELENCIA

Excelência “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança” (Colossenses 3.23,24) vasoCerto rei estava construindo um novo palácio de inverno e queria decorá-lo da maneira mais suntuosa possível. Escolhera os melhores profissionais para executarem seu sonho. Na sala do trono deveria haver um lindo tapete no chão. O rei queria algo muitíssimo belo. Apresentaram-se ao monarca três gabaritados artesãos da tapeçaria. Levando cada um deles um tapete como modelo de sua arte, a entrevista começou. O primeiro artesão disse: – “Majestade, eu sou o melhor de todos os artesãos do mundo. Não há ninguém que se compare a mim. Veja o que eu faço; é o melhor que existe”, foi o que disse o primeiro. O segundo, ao desenrolar seu magnífico tapete, disse: - “Majestade, este foi o tapete mais lindo que já fiz na minha vida. Ninguém conseguirá fazer outro igual”. O terceiro também trouxera o seu, de beleza indescritível. - “Majestade, receba o meu presente. Fiz esse tapete pensando em como valoriza as coisas belas. Empreguei toda a minha capacidade, mas sei que outro que eu fizer, sairá ainda melhor”. O rei escolheu o último deles para ser o artesão da corte. Ele era excelente porque sabia que sempre poderia melhorar. Jesus é o nosso modelo. Ele é a “perfeição”, o melhor de Deus. Temos muito que aprender com Ele. Deixe que o Espírito Santo capacite você e o “aperfeiçoe” a cada dia, para que possa caminhar rumo a excelência e “perfeição”. Tudo Deus faz com excelência, O que vejo e o que ainda há de vir. As cores, o sol, as flores, Pinta com graça, com arte, Até mesmo o céu, quando a tarde Anuncia que o sol vai dormir. Ao meu Mestre quero servir, Com carinho, o melhor vou fazer, Pois Jesus é quem vai receber! Faça a seguinte oração: “Pai, quero dar-Te o meu melhor, pois sei que tudo fazes com excelência para mim. Ensina-me a ser mais fiel e dedicado a Ti, amém”.

EM MEIO A DOR

“Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dele! Quem, pois, entenderia o trovão do seu poder?” (Jó 26.14) dor Nos momentos de sofrimento muitos de nós sentimos como se estivéssemos em uma montanha russa, balançando para cima e para baixo, e tentando entender porque Deus permite que suportemos tamanha dor. Muitas vezes não entendemos os propósitos que permitem o sofrimento em nossa vida. É necessário compreender que esse tipo de ação permissiva de Deus não é sinal de que Ele nos abandonou. Pelo contrário, é sinal de que Ele nos ama, desejando nos levar a andar no melhor caminho: o da vida! Nosso sofrimento pode ser comparado ao processo de purificação da prata, à medida que o calor aumenta, as impurezas sobem à superfície e são removidas pelo refinador. O sofrimento fortalece e refina nossa fé no Senhor! Provações, dificuldades e dor nos trazem crescimento. Quando o calor estiver forte, permita que o refinador lhe purifique. Apesar de tudo que Jó pôde vivenciar, ele nunca duvidou do poder ilimitado de Deus, ao contrário, ele temeu, e ao se referir à capacidade de Deus para acalmar a tempestade, afirmou: “Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos” (Jó 26.14). No mundo, nós que somos cristãos, sempre vamos passar por tribulações, mas Deus nos conforta no sofrimento, é uma excelente escola, na qual aprendemos a consolar e confortar as pessoas da mesma maneira como Deus o faz. O sofrimento do cristão o conduz à perseverança, firmeza, constância e paciência, porque eles são conectados à esperança. Há uma esperança ao final, que nos faz levantar os olhos e crer na mudança dos acontecimentos. Para o cristão, o sofrimento é o ponto em que o poder da esperança fica cada vez mais claro, ligando o nosso presente ao futuro de vitória. Sabemos que em todas as coisas Deus trabalha para o bem daqueles que o amam e que são chamados de acordo com Seu propósito. Porque o seu poder e os seus caminhos são imensuráveis, vão além da nossa compreensão!

ENTENDA O "NÃO" de Deus?

“Um NÃO como resposta ao que você queria tanto pode ser um SIM em outra direção” “Vai, e dize a meu servo Davi: Assim diz o SENHOR: Edificar-me-ás tu uma casa para minha habitação? Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre” (2 Samuel 5.12.13) não Segundo a Palavra, Davi desejava mais que todas as coisas construir um templo em honra ao Senhor, e certamente esperava ouvir um “sim” de Deus, afinal o que poderia haver de errado nisso? O profeta Natã estava tão certo do sim de Deus que orientou Davi a seguir seu coração. Deus então interferiu, naquela mesma noite, a Palavra do Senhor veio a Natã, e o profeta teria que dizer a Davi, embora parecesse bom, não era o plano de Deus. Muitas vezes não estamos preparados a ouvir um “não” como resposta, não estamos abertos para tal, quando precisamos de ajuda, quando queremos comprar algo ou quando pedimos alguma coisa, nosso desejo é ouvir sim. Mas existe momentos em que Deus diz NÃO, isso não significa que Ele não se importa conosco, mas significa que Ele tem um plano ainda maior para nós. Talvez o que estamos pedindo pode ser perigoso, estar errado, ou estar em segundo plano. Sempre que sentir que Deus está dizendo não à sua oração, não se sinta frustrado, nem desapontado, confie na sabedoria Dele. Davi recebeu um não de Deus, mas também recebeu um “sim” futuro, seu filho Salomão construiria um templo com recursos mais gloriosos, como nunca se viu antes. Deus nos conhece e sabe o que é melhor para nós. Muitas vezes não entendemos o seu trabalhar e seus planos para nossa vida, mas devemos descansar. Um “não” como resposta ao que você queria tanto pode ser um sim em outra direção. Deus nos concede muito mais do que aquilo que sonhamos, porque Ele sabe o bem que resultará se a vontade Dele for feita. E a sua vontade é sempre mais rica e melhor que qualquer coisa que possa imaginar.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

QUAL É O TEMPO DE DEUS?

“Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada” (Provérbios 8.34). Tempo de DeusEsta palavra nos diz que somos abençoados quando damos “ouvidos” à voz de Deus, vigiando e esperando diariamente às suas portas. Mas como Deus usa os períodos de espera para abençoar-nos? A maioria das pessoas, provavelmente, acha difícil esperar. A Bíblia nos diz que devemos esperar. “Descansa no Senhor e espera Nele” (Salmos 37.7). É bom lembrarmos sempre que o tempo de Deus não é o nosso. O dia que Ele irá nos entregar o que tanto almejamos, não é o dia que idealizamos que seja! Deus trabalha em silêncio. O tempo de Deus difere do nosso. Seus caminhos não são os nossos. Vivemos segundo o tempo terreno, porém, Deus vê tudo sobre uma perspectiva espiritual. Viver em um mundo cujo tempo é cronometrado e esperar pelo tempo de Deus é difícil, especialmente, quando pedimos algo que queremos ou precisamos de imediato. Ainda que oremos e tenhamos fé, temos de nos lembrar que o resultado e o tempo estão nas mãos de Deus. O tempo de espera pode edificar nosso caráter, enquanto aguardamos que o caráter de Cristo se forme em nós. Esperar em Deus significa renunciar nossa própria vontade e deixar que Ele venha agir por nós; aprender neste tempo a ser paciente, adquirindo crescimento emocional e espiritual. Todas as coisas que Deus permite acontecer em nossas vidas são benéficas. Ainda que não entendamos exatamente o que Ele está fazendo, temos que confiar. O Senhor tem os melhores pensamentos a nosso favor, e transformará nossa vida segundo o seu propósito. Espere no Senhor, seja o que estiver passando. Ele já projetou tudo em sua vida para resolver no tempo certo. Não se desespere! O melhor tempo é o Dele!

NÃO SEJA UM CRISTÃO "DODÓI"

doi Reconhecer um crente “dodói” no meio da multidão é muito fácil. Ele é aquele tipo de pessoa que em uma festa fica sentado no canto com uns dois amigos ou até mesmo sozinho, queixando-se da decoração e do aniversariante. Não puxa assunto com ninguém, mas se alguém vier falar com ele, diz que é por interesse. Não me refiro às pessoas tímidas, porque esse grupo é amigável e quanto mais você se relaciona, mais nota o seu jeito agradável e bem-humorado. O cristão “dodói” é aquele tipo pessoa que se você chega cansado no culto, ele não acha, mas tem certeza que você está de “cara” fechada para ele e, para completar vai contar para o pastor que você não gosta dele. É aquela pessoa que se não foi convidada para festa da prima, da amiga, da vizinha, acha que existe uma conspiração contra sua pessoa. O culto está prestes a começar, e ele encontra o pastor no corredor da igreja. Começa a desabafar metade da vida e ai do pregador se pedir licença para dar início à reunião da noite; no outro dia deixa a congregação dizendo que não é amado pelos irmãos da igreja. O cristão dodói é sempre a vítima e todos os outros são os culpados. Todas as suas dores e mágoas são causadas pelos irmãos e segundo a sua ótica, sempre está sendo machucado por aqueles que não lhe dão atenção ou não se preocupam com seus sentimentos. O crente “dodói” está em todas as igrejas, sente uma carência tão intensa que ninguém pode suprir, a não ser Jesus. Não quero eximir a igreja da culpa dela. É claro que existem muitas “panelinhas” e infelizmente, são poucos os cristãos que acolhem os novos convertidos,contudo, muitas vezes, as causas para ações tão imaturas realizadas por esse grupo se deva ao fato de existir uma lacuna no coração que apenas Jesus é capaz de completar. Quando se é preenchido pelo amor de Deus e permite que o Senhor cure todas as feridas da alma relacionadas a rejeição, solidão, não há mais espaços para irritações com questões tão mínimas. Alguém cheio do amor de Deus permite que suas feridas da alma relacionadas à rejeição, solidão sejam curadas não deixando espaços para irritações com questões tão mínimas. E as coisas do alto ganham mais valor e sentido. Em vez de se preocupar com quem não lhe cumprimentou, torna-se mais importante cuidar das pessoas que estão chegando à igreja. Em vez de exigir atenção, dar-se amor e zelo pelo próximo. Talvez você só precise ficar a sós com o Espírito Santo e deixar que Ele console seu coração de toda mágoa, carência e ausência. É necessário deixar que Ele faça de você uma pessoa curada para ser um canal de vida para muitos perdidos.

HOMENS OU ARVORES?

“E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa. E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam. Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e o fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu a todos claramente”. (Marcos 8.23 a 25) cura-do-cego Galhos no lugar de braços, tronco em vez de pernas: era assim que um cego passou a enxergar as pessoas, depois de Jesus aplicar saliva nos olhos dele. Ele via homens como árvores! Mas homens não são árvores. Árvores não sentem medo, ódio ou precisam de coragem para avançar. Árvores não carecem de perdão, nem de remissão dos pecados. Elas não pecam. Árvores tiram alimento do solo e do sol, elas não precisam ir ao supermercado com dinheiro para comprar comida e nem morrem desnutridas por falta dele. Árvores não precisam de cobertores nas noites frias de inverno. Elas não têm sangue para congelar. Árvores não ficam esperando por misericórdia nas longas filas dos atendimentos médicos. Árvores não assaltam, não mentem e não se ofendem ainda que alguém fira seu tronco por causa de uma “estúpida” declaração de amor. Árvores não correm para o mal, aliás, elas nem mesmo correm! Árvores não blasfemam, não murmuram e não xingam nem mesmo o time alheio… Aquele homem precisava do segundo toque do Mestre para enxergar a realidade que o cercava. Então, Jesus o tocou novamente e assim ele ficou definitivamente restaurado, vendo como se deve ver. Aqueles velhos jogados na rua fria não são árvores. O jovem preso nas drogas não é uma árvore. A mulher espancada sistematicamente não é uma árvore. O mendigo que come o resto do nosso lixo não é árvore. As crianças abandonadas não são mudinhas de árvores! Precisamos ter coragem, pedir o segundo toque de Jesus e abandonar o conforto da visão deformada. O princípio da compaixão é a empatia que temos pelo próximo. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. (Marcos 12.31)
“Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor, pensamento de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jeremias 29.1). deus-precisa-da-fe-para-realizar-milagresDe acordo com a palavra, Jeremias tinha boas e más notícias da parte de Deus para o povo judeu. As más notícias eram que eles permaneceriam cativos setenta anos na Babilônia. As boas notícias eram que, passado esse período de cativeiro, Deus traria seu povo de volta para a terra de Judá (Jeremias 29.10). O Senhor tinha pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes o que esperavam, mas isso também significava que toda uma geração nasceria e morreria, antes que a promessa se realizasse. Os planos de Deus se realizam no tempo certo em nossa vida, e às vezes temos que permanecer na espera e podemos perder o ânimo, a coragem de continuar. Por isso, é importante lembrar que um futuro cheio de esperança e bênção não acontece automaticamente, há coisas que precisamos fazer, buscar a Deus, sermos diligentes na obediência e aprender a ouvir a voz do Espírito Santo, porque Ele sonda os corações e intercede, suplicando a Deus em nosso favor. Se estivermos incertos, inseguros quanto ao nosso futuro, quanto ao caminho a tomar, este é o momento de confiar e esperar em Deus! Muitas vezes procuramos a perfeição, queremos um futuro, trabalho, relacionamentos, casamentos e oportunidades perfeitas, mas devemos nos lembrar que Deus toma o imperfeito e injeta a Sua perfeição, Ele é o grande oleiro, está no controle das circunstâncias imperfeitas que estão ao seu redor. Deus deseja o melhor para nós, além do que podemos imaginar. Por isso, devemos estar no centro da Sua vontade e não tomar decisões precipitadas. Estar seguros na Sua vontade, e não alterar o curso da nossa vida, sem ter respostas de Deus, porque no tempo certo Ele trará paz segundo o Seu propósito para nossa vida. Cada vez que buscamos e obedecemos a Deus, que oramos e ouvimos a Sua voz, estamos investindo em nosso futuro. Deus nos promete um bom futuro e muitas razões para termos esperança. Precisamos confiar Nele, mesmo que não aconteça o que almejamos. Boa, perfeita e agradável é a vontade de Deus para nós!

ELE É SUFICIENTE?

Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou [...]” (Atos 3.6) pedindo esmolas Jesus é suficiente? Esta é uma pergunta que muitos cristãos precisam se questionar. Eles possuem bens materiais em abundância. Mas estes dependem de Jesus ou de seus bens? Possuir riquezas não é condenável nas Escrituras, desde que as prioridades estejam em ordem e que as necessidades dos outros sejam atendidas. Alguns de nós que possuímos relativa riqueza devemos lembrar a nós mesmos de que Jesus nos sustém – não nossas riquezas. O apóstolo Pedro nos auxilia a compreender isto com a história do homem coxo mendigando no portão do templo em Jerusalém. Este homem pediu dinheiro a Pedro, mas ele respondeu: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! (Atos 3.6). O homem deitado no portão pensou que a resposta aos seus problemas naquele dia seria o dinheiro, mas Pedro demonstrou-lhe que a resposta era Jesus. E Ele ainda é a resposta. Eu li sobre um grupo de cristãos chineses que tem muito a nos ensinar em sua busca ao divulgar o evangelho à sua pátria e em outras além. Estes cristãos dizem: “Nós não temos condições de promover grandes programas ou apresentações evangélicas bonitas. Tudo o que temos para oferecer às pessoas é Jesus”. Jesus é suficiente para nossos irmãos e irmãs na China. Ele é suficiente para os pobres. Ele é suficiente para você?

PERDOE

Perdoe perdão“Eu sou livre pra te amar Pra te aceitar E para te pedir: Perdoa-me irmão Eu sou um com você No amor do nosso Pai Somos um no amor de Jesus…” . “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados” (Lucas 6.36-37). Deus é amor. O amor supera qualquer barreira ou preconceito e por amor estamos dispostos a fazer as maiores loucuras. Uma delas é perdoar. O perdão traz libertação e tem efeito colateral inexplicável: a alegria! Não é fácil. Ainda me pergunto se é mais difícil pedir perdão ou perdoar, porque para qualquer uma das atitudes, se quero me sentir mais livre e leve, preciso deixar meu orgulho de lado. Preciso me acertar com quem não estou bem. Deus resiste aos orgulhosos, mas aos humildes concede Sua graça. Quando Deus nos criou, Ele nos fez a Sua imagem e semelhança, e o perdão está no “pacote”. Se Ele nos perdoou, devemos perdoar. Se não perdoamos nosso irmão, também por Deus não seremos perdoados: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós” (Mateus 6.14-15). A falta de perdão traz certo “peso”, é como se dormíssemos com um inimigo todos os dias. Como é possível viver assim? Não há vida de Deus em viver com mágoa e ressentimento. Perdoe. Nosso Deus nos disse que Ele nos perdoa e não se lembra mais dos nossos pecados. Então, quem somos nós para não perdoar e fazer diferente da ordem deixada pelo Todo Poderoso? “Sou eu, eu mesmo, aquele que apaga suas transgressões, por amor de mim, e que não se lembra mais de seus pecados” (Isaías 43.25). Para meditar: Mateus 18.21-22 Colossenses 3.13 Efésios 4.32

domingo, 7 de fevereiro de 2016

CUIDADO NÃO É TRIGO NÃO É JOIO É ESPINHEIRO!

“E de muitas coisas (Jesus) lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, [...] outra parte caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. [...] O que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo, e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mt 13.1-23). Jesus ensinou grandes lições por meio de parábolas. Entre elas está a parábola do joio e do trigo, na qual o Senhor trata da semelhança entre um vegetal bom e útil (o trigo) e um vegetal (inútil) o joio. A semelhança é tanta que, caso se queira eliminar o joio no meio do trigal, há grande risco de se arrancar também o trigo. Jesus, então, diz que o melhor é esperar o tempo da colheita, já que o joio disseminado entre o trigo não dá grãos; logo, não dará prejuízo ao agricultor. Mas, o Senhor propõe, também, a parábola do semeador. Nessa parábola estão apontados prejuízos ao semeador, porque as sementes caem em lugares indevidos; por isso, não vingam. Um dos problemas é o espinheiro, o qual sufoca a boa semente, matando-a definitivamente. O mundo é a seara do Senhor. A Igreja é os seus semeadores, incumbidos de lançar a semente da Palavra de Deus, a fim de que essa seara produza os bons frutos. Entretanto, a boa semente é espalhada por todo o tipo de solo; assim, alguma cairá entre os espinheiros que a sufocarão. Jesus explica o que ocorre com cada tipo de solo que recebe a semente. Resumindo: quem são os espinheiros que, de posse da semente, dão a ela um tratamento destruidor? A Igreja brasileira está, evidentemente, cercada de mercenários, homens inescrupulosos, que criaram sistemas ditos evangélicos (o que é mentira), para deles tirarem o máximo de lucro material. Por isso, os noticiários dão conta dos seus aviões, carrões importados, fazendas e palacetes, provindos do achaque descarado ao bolso de tantos que receberam a boa semente, nos quais, porém, a cupidez - que é o interesse pelos bens materiais – os sufoca e mata-os. Na parábola do joio, a orientação é não arrancá-lo imediatamente. Mas, agora, cabe uma pergunta: devemos deixar crescer os espinheiros que afrontam a palavra de Deus, com suas quinquilharias: águas milagrosas, rosas ungidas, chapéus de boiadeiro que identificam a sua tribo, panos de saco e outras idiotices mais? Ultimamente, um falso profeta “cara de pau” vem usando o nome de dois honrados servos de Deus, Gunnar Vingren e Daniel Berg, os quais fundaram no Brasil a respeitável igreja Assembleia de Deus, como se fossem os seus antecessores! E ficaremos amordaçados? Essa erva daninha dos pseudoevangélicos tem crescido em proporção assustadora, à medida que lançamos a boa semente. Mas estamos misturando a lição do joio com a lição do espinheiro. Qualquer agricultor sabe que a terra espinhosa precisa ser lavrada antes da semeadura. Os espinheiros têm de ser removidos, para que não se perca a boa semente. A Igreja está calada diante dos espinheiros desse neo-pentecostalismo fajuto, acovardada por causa de alguns líderes pusilânimes que afirmam “Deixem! A seara é do Senhor! Ele cuida!”. Isso é ser mau servo, mau lavrador. Fomos chamados para cuidar das ovelhas, mas temos permitido que os lobos se alimentem delas. Temos sido pastores covardes! Sem dúvida, prestaremos conta ao Senhor das ovelhas. Precisamos estudar as duas parábolas propostas pelo Senhor Jesus e, com sabedoria, distinguir o joio (que existe e não deve, por ora, ser arrancado) do espinheiro, que deve ser combatido com veemência. Não serei eu quem dará, aqui, nomes aos bois; quero dizer aos lobos; quero dizer aos espinheiros. Decidam suas posições e vamos à obra!

A PACIÊNCIA

Até que ponto você está imergido na paciência de Deus? Você ouviu falar. Leu sobre isso. Talvez grifou passagens bíblicas sobre a paciência. Mas, você já recebeu? A prova está na sua paciência. A paciência profundamente recebida produz paciência livremente oferecida! Lembra do servo que não perdoava em Mateus 18:34? “O rei estava furioso e mandou que aquele servo ficasse na prisão até pagar toda a dívida.” Poxa! Que bom que Deus não manda prender os impacientes na vida real. Mas não pense que isso não acontece. A impaciência ainda prende a alma. Mas Deus faz mais do que exigir paciência de nós – ele nos oferece-a. Segundo Gálatas 5:22, a paciência é um dos frutos do Espírito. Você já pediu a Deus que lhe desse fruto? Você ficou… impaciente? Então, peça a ele de novo e de novo.

CIÚMES

Imagine que você descobrisse uma chama em sua casa. Como você iria reagir? Você deixaria para lá e diria “Um pouco de incêndio nunca machucou uma casa.”? Claro que não. Você apagaria! Por que? Porque você sabe que, se não tiver cuidado, o fogo consome tudo que pode. Para o bem da sua casa, você não brinca com fogo. Para o bem do seu coração o mesmo vale. O nome do fogo? Salomão acertou em Cântico dos Cânticos 8:6 “o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo”. Você sabe o que causa ciúmes? Desconfiança. Você sabe qual a cura da ciúme? É confiar. Será que a chama do ciúme está começando a consumir o seu coração? Você tem inveja do sucesso ou posses de alguém? Então peça a Deus para confiar mais. Ele ajudará a apagar o incêndio.

FALAR COM DEUS

"Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus" Lucas 18:27 Deus é fiel em sua palavra. Ele não mente e Suas promessas são sempre cumpridas. Ore a Deus para que Ele possa lhe proporcionar um encontro com Ele e, então, você jamais será o mesmo... Deus vai começar a fazer diferença na sua vida. Confie no Senhor de todo seu coração, pois Ele nunca falha e é fiel em suas promessas. Ore assim: " Deus, te peço que abençoes abundantemente a minha família e a mim. Sei que o Senhor reconhece que uma família é mais que uma mãe, pai, irmã, irmão, esposo e esposa, e sim todos os que creem e confiam em Ti. Pai, peço a ti bênçãos para as pessoas que conheço e também para meus irmãos em Cristo e aqueles que não confiam em Ti de todo o coração. Que essas pessoas possam ser tocadas por Teu amor. Agradeço-te de todo coração e com a certeza que as tuas bênçãos chegarão à minha vida e à vida daqueles que amo. Pai, livra-nos de todas as preocupações existentes na nossa vida e dê-nos sabedoria para que possamos ser bons discípulos Teus; para pregarmos as Boas Novas com clareza e amor. Sei que És poderoso e soberano. Obrigada por sempre derramar Tuas bençãos mesmo quando não caminhamos ou temos fé; obrigada pela Tua misericórdia que se renova a cada momento. Em nome de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém" Após ter feito essa oração, medite na lei do Senhor. Abra sua bíblia e leia com calma, aproveite esse momento com Deus e ore para que Ele te ilumine e ajude a entender Sua palavra, que é lâmpada para os nossos pés. Agradeça a Deus pela sua semana e peça a Ele que te mostre quais são Seus propósitos para sua vida. Faça com que a oração seja algo constante no seu cotidiano, não apenas aos domingos na sua igreja ou em ocasiões especiais. Ore todos os dias, viva uma vida mais próxima de Deus. Assim, seu relacionamento com Ele vai crescer a cada dia. Que Deus te abençoe.

PROEZA

“Em Deus faremos proezas, porque ele mesmo calca aos pés os nossos adversários.” SALMOS 60:12 Será que Deus pode mudar de tamanho? Aqui, não...