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quinta-feira, 30 de abril de 2015

A DIGNIDADE

Há algum tempo, uma emissora de televisão apresentou uma reportagem intitulada A boca do lixo. As câmeras focalizaram a realidade das pessoas que vivem do produto que conseguem retirar daquele lugar infecto, chamado lixão. As cenas chocaram sobremaneira. Crianças e jovens, adultos e velhos disputavam, com as moscas e os urubus, os detritos jogados pelos caminhões de coleta. Eram pessoas que, em princípio, pareciam confundidas com o próprio lixo, que haviam perdido a identidade, a auto-estima, a dignidade. Revestidas de trapos imundos, reviravam com suas ferramentas os monturos fétidos e retiravam alguns objetos que colocavam num saco, igualmente imundo. No entanto, no decorrer da reportagem, os repórteres elegeram algumas daquelas pessoas e acompanharam um pouco da sua rotina diária. Eles as entrevistaram, perguntaram qual o motivo que as levou àquele tipo de trabalho, que se poderia chamar de sub-humano. E, na medida em que os entrevistados falavam das suas vidas, de seus anseios, de como encaravam a situação, fomos percebendo uma realidade diferente da que supomos no início. Aquelas pessoas não haviam perdido a identidade, tampouco se deixaram confundir com a sujeira. Após as lutas do dia, chegavam em seus casebres, tomavam banho, trocavam os trapos infectos por roupas limpas, embora simples, e continuavam seus afazeres domésticos, com dignidade e honradez. Percebemos que aquelas pessoas não permitiram que a situação deprimente e miserável lhes contaminasse a dignidade. Respondendo às perguntas feitas pelos repórteres, uma senhora que vivia com o marido, seis filhos e a mãezinha já idosa, deixou bem clara a sua posição diante da vida. Quando lhe perguntaram se não era muito difícil criar seis filhos, ela respondeu sorrindo: Eu os amo de igual forma. Se Deus os mandou, é porque devo criá-los. O que não podemos é matar. Eu nunca matei nenhum no ventre, como não mataria agora, depois de nascido. E quando o repórter perguntou à avó se ela ajudava a cuidar dos netos, esta respondeu com sabedoria: Eu já criei e eduquei meus 9 filhos. Agora, cabe à mãe deles criá-los. Se fosse para eu criar, Deus os teria enviado como meus filhos também. Uma outra senhora, bem idosa, que também trabalhava no lixão, demonstrava sinais evidentes de dignidade e fé em Deus. O corpo esquálido e a falta de dentes davam notícia dos maus tratos que o tempo imprimira àquela mulher. Todavia, ao responder ao entrevistador se não se envergonhava de trabalhar no monturo, disse que vergonha é roubar e matar, e que disso ela jamais seria capaz. Aquelas pessoas, unidas pela desdita, falavam de amizade, respeito mútuo, companheirismo, convidando-nos a mais profundas reflexões em torno das nossas próprias vidas. É tempo de pensarmos um pouco, antes de reclamar da própria situação, já que, por pior que seja, não se pode comparar a daqueles que vivem do lixo que nós atiramos fora. * * * Deus não cria as situações de miséria para Seus filhos. Todas as condições sub-humanas impostas a determinadas classes sociais, são geradas pelo próprio homem, que se enclausura na concha escura do seu egoísmo, quando poderia, com poucos esforços e uma pequena dose de solidariedade, dar a cada um o necessário para viver.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

TEMPO DE" AFRONTAS"

Estamos vivendo um tempo de afronta à Palavra de Deus. Pseudo pregadores anunciam o outro jesus, outro espírito e outro evangelho a quem quer ouvir, a quem tem coceira nos ouvidos. (II Co. 1:4; II Tm. 4:3) Chamam de sistema religioso a tudo o que é contra as suas mentiras, a tudo o que denuncia as suas práticas, a tudo o que traz a luz o que está escondido em trevas. Não estou falando de partidos políticos que vivem para isso, para destruir os valores bíblicos. Estou falando de homens que possuem títulos de pastor, bispo, apóstolo, etc… Está escrto em II Pd. 2:1-3 Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá ainda falsos mestres, os quais introduzirão heresias destruidoras, negando até ao Senhor que os comprou, trazendo sobre si repentina destruição. Muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade. Em avareza, com palavras fingidas, farão de vós negócio; a sua condenação já de longo tempo não tarda, e a sua destruição não dormita. Homens que pregam o evangelho, sim; homens que curam enfermos, sim; homens que expulsam demônios, sim – mas que vivem e praticam a iniquidade, são presunçosos, orgulhos, vaidosos, e não contentes com isso levam o povo que os seguem a viver em pecado, em iniquidade. (Mt. 7:21-23). Mt. 24:24 diz: Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos. Incentivam o divórcio, consequentemente o adultério, a destruição da família, da instituição criada por Deus. Mulheres afrontam seus maridos, maridos afrontam suas esposas. Abandonam o lar, lutam pelo divórcio como quem luta por defender uma vida, lutam por um novo casamento como se isso fosse à solução – infelizmente levarão todos os problemas de personalidade, de caráter, de falsidade para o novo matrimônio – ai de quem casar com alguém assim. Fazem o povo viver uma falsa espiritualidade, uma falsa vida de adoração, uma falsa sensação de que tudo vai bem, pregando um deus de amor e graça. Jamais apresentam um Deus de amor, graça, verdade, justiça, misericórdia, retidão, para dizer apenas algumas facetas do Deus verdadeiro. Jamais pregam a Jesus Cristo e Esse crucificado, o abandono do eu, a crucificação da carne, a renúncia da vontade própria. Tanto que levam o povo aos pés da cruz, à sombra da cruz, atrás da cruz, mas nunca levam o povo ao centro da cruz. Esses pseudos homens de Deus buscam entreter o povo com atividades diversas, festas que mais se assemelham aquilo que o mundo faz apenas o ambiente muda, ao invés de irem para a casa noturna, vão para o salão de cultos. Esses pseudos homens de Deus são ávidos por vingança, sabem esperar o tempo certo para denigrir a imagem daqueles que foram seus líderes, daqueles que lhes ensinaram as primeiras letras, daqueles que reconheceram e deram um título ou cargo de liderança. Esses pseudos homens de Deus gostam de usar a mídia, em todas as suas formas para anunciar as suas mentiras, enganar ainda mais pessoas. Infelizmente, divido a tecnologia, o mal não fica restrito a uma região ou a um país, mas se alastra em velocidade pelo mundo, rompendo fronteiras e fazendo o ganho projeção. Esses pseudos gostam de usar a imagem, difundindo-a como se fossem modelos, em poses programadas, sorrisos artificiais, assim como suas vidas. Com as divisões em larga escala das denominações, criou-se um campo muito fértil para a proliferação desses pseudos, que organizam clubes disfarçados de igrejas, mas que na realidade só servem para adquirir fundos e alimentar as suas megalomanias. Esses pseudos saíram de denominações, criaram as suas, mas vivem da mesma forma que o original. Aquilo que tanto criticam nada mais é do que o modelo de vida escolhido por eles. Na realidade o sonho desses pseudos é ser exatamente iguais àqueles que os criaram, como não conseguiram o lugar deles na denominação de origem, saíram e abriram uma pequena capela, tentam dar o ar de espirituais, de diferença, mas a realidade é que são exatamente aquilo que dizem se opor. Como diz a Palavra de Deus em II Tm. 3:1-9 Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se também destes. São estes os que se introduzem pelas casas e conquistam mulherzinhas sobrecarregadas de pecados, as quais se deixam levar por toda espécie de desejos. Elas estão sempre aprendendo, mas não conseguem nunca de chegar ao conhecimento da verdade. Como Janes e Jambres se opuseram a Moisés, esses também resistem à verdade. A mente deles é depravada; são reprovados na fé. Não irão longe, porém; como no caso daqueles, a sua insensatez se tornará evidente a todos.

MEDO VERSUS FÉ

Há várias coisas que, como ministros de Deus, nos impedem de fluir na presença de Dele: Preocupação; Medo; Intimidação Preocupação Definição: ocupar-se demais com os problemas em detrimento da fé Nos esquecemos que a Fé trabalha a nosso favor e como ministros, embaixadores do Evangelho, temos autoridade dada por Deus. Assim quando ordenamos alguma coisa pela Palavra de Deus (ou o que está previsto na Palavra de Deus, ou ainda, que está em conformidade com a Palavra de Deus) isto será cumprido. Temos autoridade e poder. Além do que somos o templo do Espírito Santo, assim também Deus fala conosco através do Seu Espírito e nos faz promessas as quais serão cumpridas no seu tempo devido. E por que é assim? Porque assim Deus decidiu. Medo Definição: perturbação resultante da idéia de um perigo real ou aparente ou da presença de alguma coisa estranha ou perigosa; pavor, susto, terror; apreensão. Temos mais medo das pessoas ou dos problemas do que realmente precisamos ou deveríamos ter. Na realidade não precisamos ter medo de nada, pois Deus está sempre nos alertando: “Não Temas”. Medo é contrário a fé. Pv. 29:25 – O receio do homem armará laços, mas o que confia no Senhor será posto em alto retiro. I Jo. 4:18 – No amor não há medo, mas o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo envolve castigo; e aquele que tem medo, não é perfeito no amor. Intimidação Definição: tornar tímido, assustar, apavorar Tímido: que tem temor; assustado, medroso, receoso, sem coragem; que não tem desembaraço, acanhado; incerto, débil, dúbio, fraco O medo abre portas a intimidação. Esta é uma arma muito usada pelo diabo para parar os ministros de Deus, conseqüentemente trazendo paralisação ou mesmo estragos à obra de Deus. O diabo envia demônios especializados nesta área para trabalhar na mente da pessoa, criando situações que não existem, ou mesmo pegando num problema que existe realmente para aumentá-lo mostrando várias nuances na mente da pessoa. Fp. 1:28 – e que em nada estais intimidados pelos adversários. Pois o que é para eles prova evidente de perdição é, para vós outros, de salvação, e isto da parte de Deus. O oposto do medo e da intimidação é coragem, intrepidez, Fé. Fé Definição: crença, crédito; convicção da existência de algum fato ou da veracidade de alguma asserção (afirmação, alegação); fidelidade a compromissos e promessas; confiança Fidelidade: qualidade de quem é fiel; lealdade; exatidão; pontualidade Fiel: que cumpre aquilo a que se obriga; leal, honrado, exato, verídico; infalível, constante, firme, perseverante, pontual Certeza: qualidade do que é certo Certo: verdadeiro; que não tem erro; evidente, infalível; aprazado, combinado, determinado, ficado com antecedência; que sabe bem; convencido, inteirado; exato, preciso Hb. 11:1,6 – Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam. Oposto de Fé = dúvida Tg. 1:6-8 – Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos. O exercício da fé produz descanso. Descanso Definição: cessação de fadiga, do trabalho, folga, repouso, sossego, alívio, bem estar, paz; “coisa” sobre a qual outra se apóia ou assenta Descansar: fazer repousar; aliviar da fadiga ou trabalho Descanso, paz, quietude, estão intimamente ligados a fé Sl. 37:4-5,7 – Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará. Descansa no Senhor e espera nele, não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios. Pv. 3:5-6 – Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Provações (prova da Fé) Tg. 1:2-4,12 – Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve terminar a sua obra, para que sejais maduros e completos, não tendo falta de coisa alguma. Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam. Hb. 10:36 – Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Provações » perseverança (= paciência) » obra madura e completa (vida) Tentação » concupiscência » pecado » morte Somos tentados naquilo em que temos por mais precioso, ou então naquilo que somos mais fracos, ou seja, a provação vem por onde somos mais débeis (fracos)

A FACE DO SENHOR

Narra antiga lenda que, após a descida de Jesus da cruz, Nicodemos, muito comovido, guardou o lenho e pôs-se a esculpir nele o amado amigo, conforme o vira pela última vez. Trabalhou por largo período com esforço e carinho, realizando uma escultura excepcional. Deixara, porém, o rosto para fazê-lo em último lugar. No entanto, por mais que tentasse não conseguia transmitir à madeira rústica a incomparável expressão de sofrimento e amor com que o Mestre exalara o último suspiro. Já desanimado e supondo-se incapaz de fazê-lo, adormeceu, numa oportunidade, exausto e triste, ante a magnífica obra inacabada. Sonhou, então, que um anjo se acercou da escultura e, rapidamente realizou o que ele tanto desejara fazer sem o conseguir. No auge do júbilo, Nicodemos despertou e, antes de lamentar haver sido apenas um sonho, se deparou com a face do Cristo superiormente esculpida, completando com perfeição o conjunto harmonioso. Na cidade de Lucca, na Itália, encontra-se a "Santa Face", uma obra escultural de autor desconhecido, que a fantasia popular e religiosa vestiu de lenda... Deixando à margem o exagero, descobrimos uma simbologia oportuna que merece reflexão. Na sociedade moderna, em que a justiça, o amor e a liberdade são sacrificados, permanecem os instrumentos de flagelação que o cristão, à semelhança de Nicodemos, deve transformar na face da paz e do perdão em favor de uma vida digna de ser preservada. Quando, no entanto, os esforços parecerem inúteis e vãos, já à beira do desalento, os Espíritos da Luz vêm auxiliar a completar a obra que refletirá a presença do Cristo sustentando a criatura desesperada e infeliz. *** Cada um vê a face do Senhor, no mundo, conforme a sua necessidade. Madalena a viu de uma maneira diversa de Pilatos. Pedro a conhecia de forma diferente de Judas. João percebia a face do Mestre de forma diversa de Tomé, e assim por diante. E ainda hoje é assim. Deixe-se, pois, esculpir pelos anjos, de modo a oferecer a todos, a confortadora face do Senhor impressa em sua conduta.

HONRAREI

“Veio um homem de Deus a Eli, e lhe disse: Assim diz o Senhor....Na verdade eu tinha dito que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente. Mas agora o Senhor diz: Longe de mim tal coisa, porque honrarei os que me honram, mas os que me desprezam serão desprezados” (1 Sm.2:27-30). Ser honrado por Deus todos nós queremos, no entanto, esse estado ou momento de honra só acontece quando nós propomos honrá-Lo em primeiro lugar, em todas as situações, em todos os momentos. Honrar é reverenciar, é respeitar, é obedecer, é amar, é ter consideração, é ter alguém em alta estima. É assim que eu e você devemos ser para com Ele, nosso Criador e Redentor. O texto nos informa que os filhos do sacerdote Eli, embora estivessem lidando com o sagrado, com o altar, não eram obedientes e tementes a Deus . Comportavam-se como filhos de Belial, entidade maligna. Seu pai não teve uma atitude firme em relação a seus “filhinhos”. Fez vistas grossas... Passou-lhes as mãos sobre a cabeça... Este é um tempo em que temos que estar com os nossos olhos na Palavra para ver o que Deus deseja ver em nossa vida, em nossos lares, na vida de nossos filhos. Se os filhos forem rebeldes eles terão que nos ter como uma barreira diante deles. Tudo devemos fazer para tentar salvá-los. A indignação do Senhor foi tão grande que Ele sentenciou a morte dos filhos de Eli ( Hofni e Finéias). (1Sm.2:34). O próprio sacerdote Eli teve também a sua vida ceifada (1 Sm.5:18). Amados, os dias são difíceis para todos nós. Nossa alma tem gemido ao ouvir tanta maldade, tanta corrupção, tanta senvergonhice de todo o lado, mas o Senhor disse e está dizendo: “HONRAREI OS QUE ME HONRAM”. Quer ser honrado(a)?...

CASA

“Eu te tirei do campo onde cuidavas das ovelhas, para que fosses príncipe do meu povo Israel. Agora subjugarei todos os teus inimigos e te declaro que o Senhor te edificará uma casa.” (1Crônicas 17.7b,10b). O grande projeto de Davi era a construção do templo do Senhor em Jerusalém. Podemos imaginar que Davi passara anos planejando conquistar Jerusalém, transformá-la na capital de seu reino, torná-la ainda mais inexpugnável, e, principalmente, erguer nela “a casa de Deus”. Enquanto compunha seus poemas e hinos grandiosos, Davi pensava em um lugar majestoso em que o louvor do Senhor ecoasse em toda a sua grandeza. De antemão vislumbrava o grande coral levita cantando no templo. Podia antever as multidões subindo as encostas do monte Sião, acorrendo para participar dos grandes encontros do povo de Deus em seus átrios. Mas o Senhor não permitiu ao grande rei construir o templo tão desejado. Apenas deixou que ele fizesse os preparativos para que Salomão, seu filho, o edificasse. Em troca, porém, lhe deu algo infinitamente mais precioso que um templo feito por mãos humanas, que poucos séculos mais tarde seria destruído pelos babilônios: edificou-lhe uma dinastia, estabeleceu o seu trono para sempre. O homem dispõe-se a realizar projetos grandiosos, assim vistos também pelos outros homens, mas o Senhor tem planos muito maiores. E Davi reconheceu isso na sua oração de gratidão. Muitos anos mais tarde, Isaías profetizou: “Um ramo brotará do tronco de Jessé, e um renovo frutificará das suas raízes. O Espírito do Senhor repousará sobre ele, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.” (Is.11.1,2) e, “Um menino nos nasceu, um filho nos foi concedido. O governo estará sobre seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” (Is.9.6). A essa época já era forte a esperança messiânica, depositada em um herdeiro de Davi. O profeta Natã disse a Davi: “Um de teus filhos edificará uma casa para mim, e estabelecerei o seu trono para sempre” (1Cr.17.12), mas, talvez sem saber, estava profetizando sobre Jesus, aquele que, “humanamente, nasceu da descendência de Davi e com poder foi declarado Filho de Deus” (Rm.1.3,4). A verdadeira casa de Deus é a que Jesus está construindo, sendo ele mesmo a pedra principal. Nessa construção, nós, como pedras vivas, somos edificados como casa espiritual para sermos sacerdócio santo, a fim de oferecermos sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo (1Pd.2.5).

A GRAÇA

“Então Davi disse: Este é o templo do Senhor, e este é o altar do holocausto para Israel.” (1Crônicas 22.1). Davi cometeu um pecado que trouxe sérias consequências para todo o seu povo. Incitado por Satanás, mandou contar seus homens de guerra, mesmo sendo aconselhado por seus comandados a não fazê-lo. O Senhor, então, mandou o profeta Gade para dizer-lhe que iria puni-lo, mas que lhe permitiria escolher a punição entre três alternativas. Davi escolheu a “menos pior” de todas, porém mesmo essa foi terrível: foi uma praga sobre todo o povo. Quando já haviam morrido setenta mil homens e um anjo já estava pronto para destruir Jerusalém, por misericórdia, Deus mandou parar. Novamente Deus mandou o profeta Gade a Davi, desta vez para ordenar que ele erguesse um altar na eira de Ornã, para fazer expiação pelo seu pecado. A eira era um terreno plano e amplo, usado para secar e debulhar cereais. Por suas características era próprio para se erguer um altar. Apesar de que Ornã quisesse doar o terreno, Davi comprou-o pelo preço justo e ergueu nele o altar no qual ofereceu um sacrifício e diante do qual invocou o Senhor. Então duas coisas aconteceram: Deus mandou fogo do céu para consumir o sacrifício, aceitando a expiação, e ordenou ao anjo que guardasse sua espada destruidora. Assim, ao mesmo tempo em que cessou a praga, Deus santificou aquele altar. Por isso é que Davi proferiu as palavras acima transcritas. O pecado era grave, a punição terrível, mas a graça de Deus mostrou-se muito maior que a iniquidade cometida pelo rei, pois ele se arrependeu profundamente. Mas, como diz o apóstolo Paulo, “Deus faz com que todas as coisas concorram para o bem dos que o amam, dos que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm.8.28), e a graça surpreendeu o aterrorizado Davi, elegendo aquela eira como o local da construção do futuro templo do Senhor, o centro da adoração em Israel. Coincidentemente, a elevação onde estava situada a eira de Ornã chamava-se Monte Moriá, muito provavelmente o mesmo lugar onde Abraão quase sacrificou seu filho Isaque ao Senhor (Gn.22.2 e 2Cr.3.1).

FUTURO

Conta-se que um homem muito rico, ao morrer, deixou suas terras para os seus filhos. Todos eles receberam terras férteis e belas, com exceção do mais novo, para quem sobrou um brejo inútil para a agricultura. Seus amigos se entristeceram com isso e o visitaram, lamentando a injustiça que lhe havia sido feita. Mas, ele só lhes disse uma coisa: "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá." No ano seguinte, uma seca terrível se abateu sobre o país e as terras dos seus irmãos foram devastadas. As fontes secaram, os pastos ficaram esturricados, o gado morreu. No entanto, o brejo do irmão mais novo se transformou num oásis fértil e belo. Ele ficou rico e comprou um lindo cavalo branco por um preço altíssimo. Seus amigos organizaram uma festa porque algo tão maravilhosa lhe havia acontecido. Mas, dele só ouviram uma coisa: "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá." No dia seguinte, seu cavalo de raça fugiu e foi grande a tristeza. Seus amigos vieram e lamentaram o acontecido. Mas o que o homem lhes disse foi: "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá." Passados sete dias, o cavalo voltou trazendo consigo dez lindos cavalos selvagens. Vieram os amigos para celebrar esta nova riqueza, mas o que ouviram foram as palavras de sempre: "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá." No dia seguinte, o seu filho, sem juízo, montou um cavalo selvagem. O cavalo deu um salto e o lançou longe. O moço quebrou uma perna. Voltaram os amigos para lamentar a desgraça. "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá," o pai repetiu. Passados poucos dias, vieram os soldados do rei para levar os jovens para a guerra. Todos os moços tiveram de partir, menos o seu filho de perna quebrada. Os amigos se alegraram e vieram festejar. O pai viu tudo e só disse uma coisa: "se é bom ou se é mau, só o futuro dirá." Dentro da nossa percepção acanhada, muitas vezes não sabemos mensurar o que é bom ou o que é mau, considerando a eternidade da vida. E é por causa da nossa falta de visão que, por vezes, julgamos ser bom, o que só nos acarretará dor no futuro. Aqueles que se julgam espertos o bastante para tirar proveito de cargos e situações, a si mesmos se iludem, pois o futuro lhes cobrará ceitil por ceitil. Aqueles que hoje ganham altos salários e pouco retribuem em forma de trabalho, terão que, no futuro, trabalhar muito para devolver o que receberam sem trabalhar. Os que dão um jeitinho de se aposentar antes do tempo, serão obrigados pelas leis divinas a, no futuro, trabalhar até que as forças físicas cessem. Por outro lado, os que hoje sofrem e se consideram esquecidos por Deus, num futuro mais ou menos breve, terão de volta as promissórias devidamente quitadas pelas leis maiores. Aqueles que hoje são visitados por enfermidades graves e pensam que isto é um grande mal, não se dão conta de que são as impurezas do espírito sendo drenadas pelo corpo físico e que, num futuro próximo, terão mais brilho espiritual. Por essas e outras razões, antes de julgar fatos e situações, façamos como o filho prudente da história e ponderemos sempre; "Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá." Pense nisso! Quando Jesus afirmou que a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória, se referia à lei de causa e efeito. Sendo assim, é muito importante selecionar as sementes que hoje plantamos, sem a ilusão de que é possível enganar as leis de Deus. E não nos esqueçamos de que, se hoje colhemos frutos amargos e indigestos, eles fazem parte da nossa semeadura do ontem.

DIFERENTE

Daqui pra frente, tudo vai ser diferente... Durante nossa vida fizemos planos e promessas e poucas cumprimos. Vamos la! Agora é o momento de realizarmos, Dezembro lembra festa, que lembra ano novo, que lembra planos. Nessa época do ano, chovem promessas e desejos de mudanças. Quem nunca ouviu frases como "Vou abrir meu negócio no próximo ano", ou "Em 2013, vou começar a ginástica"? Mas elaborar um projeto de vida não é tão simples quanto fazer um pedido e pular sete ondas. Requer tempo, reflexão, coragem e determinação. Segundo a psicóloga e consultora Ana Fraiman, um projeto de vida é uma visão de futuro, e deve estar relacionado com algo que faça sentido, que tenha um significado profundo. "Um projeto envolve escolhas, mudanças de comportamento, firmeza de atitudes. É um traçado que reflete os valores principais de alguém, aquilo pelo qual se deseja lutar e fazer prosperar", define a consultora. Para ela, diferente do que se costuma pensar, não é mais difícil ir à busca dos sonhos aos 50. Pelo contrário. "As pessoas estão mais conscientes e, portanto, têm mais discernimento ao escolher. Quando se é jovem, é fácil embarcar nos projetos de vida alheios. Nessa etapa da vida, só se age e persevera se o projeto for próprio, pois as pessoas maduras não aceitam ser manipuladas", destaca. De acordo com a consultora, elaborar um projeto de vida na terceira idade não é muito diferente de quando somos crianças e pensamos no que queremos ser quando crescer. Na maturidade, imagina-se o que se quer ser durante o envelhecimento. O problema é que muitos "cinquentões" terminam se boicotando antes mesmo de começar a planejar. Segundo a psicóloga Rosana Mafra, eles se comportam como se todos os desafios e projetos já tivessem sido vivenciados no passado. Um baixo grau de autoconhecimento também pode dificultar a elaboração de projetos de vida. "Se não me conheço suficientemente, se não tenho claros para mim quais são os meus principais valores, em que acredito, o que quero realizar na minha vida, enfrentarei mais dificuldade para construir um projeto em consonância com minhas necessidades e com minha visão de mundo", alerta Rosana. Superados os bloqueios, por onde começar? Rosana explica que o primeiro passo é abandonar crenças como "Já estou velho demais para sonhar" ou "Já realizei tudo que planejei". Em segundo lugar, fazer uma auto-avaliação, questionando-se que desejos e sonhos ainda não foram alcançados. A terceira etapa é pensar porque ainda não se chegou lá. "Levantados os impedimentos, que podem ser, por exemplo, timidez ou falta de coragem, identifica-se as ações que serão adotadas para vencer estes obstáculos", explica Rosana. O passo seguinte é concretizar os planos. "A realização de cada um, por menor que seja, será um combustível importantíssimo para a pessoa se manter motivada a continuar", completa. Para dar aquele empurrãozinho final, Ana lembra que ter um propósito na vida é o que ajuda a prosseguir. "Quando nos sentimos totalmente abatidos, só renascemos quando a vida volta a fazer sentido. E isso pode acontecer de uma hora para outra: um olhar de uma criança, uma boa palavra de alguém, uma flor que se abre, um cachorrinho que nasce, qualquer coisa que volte a nos comover e, assim, sentir que estamos vivos", define. Rosana ressalta que acreditar, agir e acrescentar uma boa dose daquela "teimosia saudável" vão fazer você chegar lá. Afinal, basta lembrar-se da memorável frase citada pelo ator John Barrymore: "Os homens só envelhecem quando os lamentos substituem os sonhos.

RESPONSABILIDADE

Jamais fuja da realidade, não passe para outros a sua responsabilidade. Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali. De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu: "Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição". Quarta lição: Muitas vezes desviamos do nosso caminho para não encarar a realidade pela sua dificuldade e com isso não só passamos o problema para outros por não termos assumido a nossa parte da responsabilidade, como também podemos estar nos privando de muitas coisas boas, no mínimo a satisfação de ter realizado um grande feito.

CRER EM ALGOXRELIGIÃO

Vista da forma adequada, “religião” é algo bom. Nesse prisma, quando falo em seguir uma religião, ou crer em algo, expresso minha experiência pessoal, onde Deus me ajudou muito, muito mesmo, no processo de superação e vitória. A Bíblia foi uma companheira fiel e útil nesse período, tanto que, em minhas palestras presenteio meus ouvintes com o livro “Poder Espiritual para a Vitória”, onde descrevo trechos da Bíblia. Logo, para dizer como venci, devo – para ser honesto – dizer que não venci sozinho. Foi meu braço, mas Deus é quem deu força a ele. 99% das pessoas acreditam em Deus. Assim, sinto-me a vontade para sugerir que cada um aproveite esse "parceiro" não só porque há um sentimento bem geral de que Ele existe (ainda que a percepção da forma da divindade varie bastante), mas também porque funcionou para mim e, assim, tal citação tem um conteúdo testemunhal. Crer em algo ajuda. Mas eu não gostaria de crer em algo que não existe só para me ajudar. Prefiro coisas concretas. Quase posso dizer que sou um cético, mas um cético que não quis negar uma realidade quando a encontrou. Acho que seguir uma religião tem utilidade sim, como você me perguntou. Se você perguntar a mesma coisa para quem não crê, para um cético, um ateu, esta pessoa não verá sentido – e talvez até considere ruim – contar com algo que pode não existir. Mas se você perguntar para mim, vou dizer que Deus existe, que é uma pessoa, que se interessa por você e por sua vida, pelo seu bem-estar, que interage e atua. E que é bom, um bom (e poderoso) amigo. Em seu lado justo e de bom pai, será um amigo que esperará você crescer e amadurecer, mas estará ao lado. Eu tenho uma filha pequena, e a levei à praia. Estive ao seu lado quando começou a "enfrentar" as ondas, marolinhas, que batiam na areia. Estive todo o tempo ao seu lado, mas deixei que ela levasse uns tombos até aprender a se equilibrar sozinha. Por mais que me doesse vê-la "enrolada", eu precisava deixá-la aprender a viver aquela experiência, e crescer. Um pai ruim a protegeria tanto que a transformaria em um vegetal, em medrosa e dependente. Mas eu estava lá para dar cabo de qualquer onda maior do que ela pudesse agüentar. Eu a deixei ficar assustada, para enfrentar o medo e a onda, mas não a deixaria engolir água demais ou se afogar. Em minha vida, percebo que Deus faz bem parecido. Só que Ele é mais forte e esperto do que eu. Já engoli uns bons bocados de água e já tomei vários "caixotes", mas não tenho dúvidas que o Pai estava atento e presente, torcendo e cuidando para que eu aprendesse a me equilibrar. Afinal, é da natureza divina andar sobre as ondas. Pois bem, creio que tanto no plano pessoal quanto em relação à Humanidade como um todo, Deus está presente e disponível, mas não intervém senão na medida do necessário ou do demandado pela pessoa. Ele tem seus planos gerais, que vai executar, mas respeita não só o livre arbítrio, as escolhas pessoais e o propósito de que os homens amadureçam, cresçam e vivam. Por isso menciono uma "parceria", onde Deus faz uma parte e nós, a outra. Se Ele fizesse tudo não seríamos mais que vegetais, e se nos deixasse totalmente sozinhos, nossa solidão seria inimaginável. De alguma forma, Ele sempre está presente, como dizia Jesus, ao mencionar que Ele faz a chuva cair sobre bons e maus; e, paralelamente, Ele atua na medida em que queremos ou pedimos, sendo Jesus useiro e vezeiro em dizer "O que queres?", "Quer me seguir?". Assim, posso afirmar que Deus está cuidando de você, mesmo quando você não percebe. Ao mesmo tempo, está ansioso por desenvolver uma relação de abundância e intimidade, uma amizade, uma parceria. Contudo, cavalheiro que é, não vai arrombar a porta. Mas está presente e disponível. E, sempre, esperará de você atitudes, crescimento e esforço.

CARTA PARA DEUS

Meu querido Deus, Eu espero que você receba a minha carta e que sinta as minhas palavras. Eu oro para que você faça com que aqui embaixo se torne um lugar melhor. Nós não precisamos de tecnologias muito evoluídas, ou de carros que andem a altas velocidades, ou de arranha-céus. Também não precisamos de grandes templos e igrejas sumptuosas. Deus, meu Senhor, nós só precisamos de mais paz e mais amor, mais generosidade, compaixão, mais altruísmo. Deus, eu sei que você criou um mundo com capacidade para dar comida suficiente para todos, e casas suficientes para todos. Mas Deus, desde que o mundo é mundo, as coisas parecem que estão sempre piorando. Eu sei, a culpa é do homem. Acho que não estamos fazendo a nossa parte, mas nós somos os seus filhos e precisamos de ajuda. Estamos perdidos e muitos de nós prefere não acreditar que podem confiar no Senhor. Deus, me desculpe incomodar. Mas eu me sinto realmente revoltado com a morte de tantas crianças inocentes em guerras, e com tantas outras injustiças… É triste ver sonhos de vida destruídos pela violência e pela ganância, e ver as riquezas da terra sendo disputadas e monopolizadas em vez de serem usufruídas por todos! Deus, não sei se o Senhor tem estado muito atento, e eu sinto muito em lhe dizer isso, mas acho que estão destruindo o mundo que você criou. Por isso, quero lhe pedir que olhe por nós. Nem todos são maus, muitos inocentes estão sofrendo… Deus, quero lhe pedir que menos lágrimas de dor e sofrimentos caiam, que menos sangue banhe o chão. Deus, eu rezo para que a paz caia sobre os homens.

terça-feira, 28 de abril de 2015

DENTRO DO QUARTO

“E subiu ela, e o deitou sobre a cama do homem de Deus; e fechou a porta, e saiu.” (2 Reis 4:21) Poucas coisas refletem tão bem a intimidade de uma pessoa quanto o seu quarto. Ali repousa aquilo que é de mais privado e pessoal, o quarto de alguém geralmente é de acesso sobremaneira reservado, de modo que, na maioria dos casos, somente aquelas pessoas que gozam da sua mais alta confiança possuem acesso irrestrito àquele ambiente. A reserva não é sem motivo, afinal, dentro do quarto normalmente são armazenados objetos íntimos, as pessoas se despojam de maiores pudores, uma vez trancada a porta, a sensação de tranquilidade é automática, há certo grau de segurança de que àquele lugar ninguém terá acesso, além do seu dono. A Bíblia traz um comovente relato no quarto capítulo do segundo livro dos Reis, a história de uma importante mulher que morava em uma cidade chamada Suném. Não há registro do seu nome, ela apenas é chamada de “sunamita”, era casada e tinha um único filho, o qual fora concebido conforme uma profecia do “homem de Deus”, o profeta Eliseu. Porém, num dia comum, o garoto saiu para acompanhar seu pai numa jornada de trabalho, contudo, sentiu uma forte dor de cabeça e retornou à sua mãe, que acompanhou seu lento sofrimento, até que, no início da tarde, viu o menino falecer. Eis o aterrador cenário, a perda do único filho de uma mulher que, milagrosamente, concebeu, apesar de sua esterilidade, não seria surpresa se o desespero ou a depressão tomassem conta daquela mulher de modo arrebatador, o pranto, o choro, o estado de choque seriam reações esperadas diante daquele evento… Porém, de modo surpreendente, ela apenas tomou o menino, trancou em um dos quartos da casa e agiu como se nada estivesse acontecido. Havia tanta frieza na atitude da sunamita que houve nela a serenidade de pedir que o marido separasse um jumento para que fosse ao “homem de Deus”, e, quando perguntada pelo esposo o motivo da visita repentina ao profeta, apenas respondeu: “Tudo vai bem”. Ocorre que, por óbvio, as coisas não estavam bem, dentro de um dos quartos havia o cadáver do seu único filho, mas, por que esconder essa situação? Muitas vezes conduzimos nossa vida da mesma maneira, apesar de toda aparência de uma vida de satisfação plena, de elevo espiritual, ausência de crises, não raro repousa em algum lugar de nossos corações, trancafiado a sete chaves, um forte sinal de morte espiritual. Talvez, por trás do homem ou mulher de espiritualidade elevada, exista um jovem promíscuo que se reprime por medo de chocar os que o cercam; por vezes, dentro do esposo exemplar, sem que ninguém tome conhecimento, existe um adúltero encarcerado em algum lugar do coração; por baixo da capa de uma mulher que vive em prática de oração, ninguém sabe, mas pode viver uma pessoa egoísta, vaidosa e incapaz de perdoar… Enfim, todos têm segredos inconfessáveis, todo mundo tem um lado de si do qual não se orgulha, comumente esse “filho” é repreendido na clausura de um quarto escuro do coração, é muito comum que pessoas levem uma vida aparentemente estável, mesmo com um interior praticamente morto, sendo que, ao invés de buscarem o adequado tratamento para suas feridas, optam por estampar a falsa imagem de que “tudo vai bem”. O grande problema é que é muito difícil, ou praticamente impossível, sustentar uma mentira tão relevante por muito tempo, em algum momento você se sentirá cansado da vida teatral que tem levado. No caminho de encontro com o homem de Deus a sunamita se deparou com o ajudante do profeta, Geazi, que a perguntou se tudo estava bem com ela, com seu marido e com seu filho, e sua resposta foi: “Vai bem”. Percebam que anteriormente a resposta havia sido “tudo vai bem”, mas nesse momento ela apenas respondeu “vai bem”, a intensidade da expressão estava diminuindo, porque suas forças também estavam acabando, não havia como esconder aquela situação por muito tempo, em algum momento o cadáver do menino começaria a exalar o mau cheiro, assim ela teria de enfrentar aquele evento do qual tanto fugia, então o que fazer? A sunamita foi aos pés do homem de Deus e chorou, expressou toda a amargura que havia dentro de si, e para ele toda a verdade foi contada, com toda a sinceridade de uma mãe em desespero, ela recorreu àquele que no passado entregou a profecia segundo a qual seu ventre estéril pôde gerar um filho. Importante ressaltar que, para nós, Jesus é o homem de Deus, e diante dEle não há necessidade de fingir, escolher palavras para uma oração bem formulada, aparentar uma falsa situação de que “tudo vai bem”, não, aos pés de Jesus você pode chorar, a Ele você deve se confessar, expor suas dúvidas, se derramar em sinceridade. Geazi tentou apartar a sunamita, mas o profeta mandou que ele a deixasse, pois estava amargurada, do mesmo modo, aquele que vai a Jesus de nenhuma maneira será lançado fora! (João 6:37) Após isso, eis uma situação curiosa: O homem de Deus concede ao seu ajudante o símbolo de sua autoridade, o bordão, e ordena que o objeto fosse colocado sobre o menino, porém, após cumprir a ordenança, Geazi retorna e diz: “O menino não despertou”. Muitas vezes nos decepcionamos com pessoas autorizadas por Deus, líderes que possuíam a autoridade do “Homem de Deus” (Jesus) e que buscaram nos ajudar, oraram, aconselharam, mas “o menino não despertou”, nada aconteceu… Há situações em que não basta a oração do pastor, o conselho do líder, a intercessão dos pais, ou a imposição de mãos de uma autoridade religiosa, é preciso que haja um encontro pessoal com o homem de Deus! E isso foi buscado pela sunamita, ela não se apartou do profeta, mesmo quando Geazi saiu a pôr o bordão sobre o menino. Então o Eliseu, o homem de Deus, foi até a casa dela e se debruçou sobre o menino, deitou sobre a sua carne, braços nos braços, cabeça com cabeça, pés com pés, se colocou sobre o corpo do menino. Isso me traz à mente um grande problema diário, eu sou advogado e uma difícil situação que enfrento no exercício da profissão é o fato de o judiciário estar abarrotado de processos tão importantes quanto os meus, por isso há demora e defeito nas decisões, razão pela qual, muitos casos são despejados na chamada “vala comum”, decisões em padrão para casos distintos e a clara sensação que o juiz sequer leu meu processo… Jesus trata diferente, assim como Eliseu fez com o menino, Ele se debruça sobre sua causa, se importa com seu problema, não aponta o dedo diante de suas crises, conhece cada oração, recolhe todas as lágrimas, sabe o que está escondido no quarto escuro do seu coração. Feito isso, a carne do menino aqueceu! Problema resolvido? Não, o menino continuou morto! Nesse ponto repousa o motivo da decepção de muitas pessoas, confiam em Deus, recebem dEle um sinal, se entregam em sinceridade, mas o problema continua existindo! Aqui é necessário esclarecer uma questão de maneira bastante didática: Jesus não é uma fada madrinha! Ele não seria leviano de modificar algo que está enraizado em sua essência e é parte da sua natureza em um simples passe de mágica, isso não seria transformação ou libertação, seria imposição! Eliseu, após ver que a pele do menino havia aquecido, saiu e passeou pela casa, e, quando retornou ao quarto, o menino foi acordando, até dar sete espirros e abrir os olhos! A Bíblia compara o relacionamento de Jesus com Sua igreja a um casamento, por isso que em Apocalipse 19:9 João ouve uma voz semelhante a um trovão, que dizia “Felizes são os que são convidados para o casamento do Cordeiro!”. Jesus se coloca como um noivo, e nós, sua igreja, membros de um corpo invisível, somos como Sua noiva, é por isso que o relacionamento que Ele estabelece conosco é duradouro. Conheço minha esposa há cerca de seis anos e ainda hoje ela não perde a capacidade de me surpreender, sempre descubro coisas novas sobre ela e me encanto ainda mais, com Jesus é a mesma coisa, Ele não quer ser apenas um “casinho” ou um “ficante”, Ele quer casar com você, fazer com que, dia após dia, você descubra coisas novas sobre Ele, Jesus quer passear em seu coração, estabelecer laços duradouros, Ele não quer sua companhia apenas por um domingo, Ele nos quer inteiramente e diariamente. Assim, em cada dia que você deixa que Ele passeie em sua companhia aquele cadáver já em decomposição que está dentro de um quarto escuro no seu coração pode começar a despertar, talvez ainda ocorram sete espirros em sinais gradativos de que Jesus está operando sua grande libertação, portanto aguarde em oração e não desista, enquanto você persevera Jesus caminha pela sua casa, visita a sala de estar, modifica os móveis da cozinha, arruma a varanda, e, então, retorna ao quarto, ao foco do seu problema, por isso, abra o seu quarto ao Homem de Deus, se hoje você chora pela situação de morte, dentro em breve poderá se alegrar ouvindo de Jesus o que a sunamita ouviu de Eliseu: “toma o teu filho vivo”!

TEMOS MIL VOZES

Há um ditado popular muito interessante: "a boca fala do que o coração está cheio". Uma correção é necessária: o ditado popular foi tomado da boca de Jesus. Foi Ele quem o disse (Mateus 12.34). Uma pessoa que está fazendo dieta, com bons resultados, só fala de dieta. Uma pessoa que se tornou um corredor de rua só tem um assunto: os benefícios da corrida. Uma pessoa cujo time venceu uma partida ou um campeonato parece ter apenas um tema em sua conversa: a grandeza do seu clube. Nessas condições, falamos do que temos visto, ouvido e vivido, como os primeiros discípulos de Jesus, que não podiam deixar de falar do que tinham ouvido e visto seu Mestre dizer e realizar. Quando era menino eu cantava: "Ah se eu tivesse mil vozes para o Brasil encher com os louvores de Cristo". Eu tenho mil vozes. De que as encho?

O ULTIMO ENSINAMENTO

Este é um simples artigo, que tem como foco mencionar o último ensinamento que Jesus deu aos seus discípulos antes de ir para cruz, este ensinamento foi registrada na festa de pascoa. Após tomarem a ceia, surgiu uma discussão entre eles, a cerca de qual deles era considerado o maior. Este tipo de discussão ainda é frequente em nossos dias, pois muitos líderes ainda necessitam entender sobre “grandeza”. Entretanto, infelizmente, esta interpretação tem sido equivocada, pois interpretam “grandeza” ministerial associando com números. Se a igreja é grande, como milhares de pessoas congregando aos cultos, então, é possível ver um sinônimo de grandeza de liderança. Jesus disse aos seus discípulos quando foi interrogado sobre este assunto: “O maior entre vocês deverá ser como o mais jovem, e aquele que governa, como o que serve” (Lucas 22.26). O mestre foi muito claro a respeito deste questionamento. No reino de Deus, o menor é o maior, e o que lidera, é o que serve. Em nenhuma hora Jesus associou grandeza ministerial com números de pessoas que frequentam os cultos. Não se mensura a “grandeza” de um líder pela quantidade de pessoas que ele converteu a Jesus, pois esta obra não é dele, e sim do Espírito Santo, como disse o Ap. Paulo em (1 Cor 1.5-7). “Afinal de contas, quem é Apolo? Quem é Paulo? Apenas servos por meio dos quais vocês vieram a crer, conforme o ministério que o Senhor atribuiu a cada um. Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer, de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas unicamente Deus, que efetua o crescimento. A pascoa é uma festa muito importante e que devemos sim celebrá-la, entretanto, o ensinamento sobre grandeza que Jesus deu em sua ultima celebração precisa ser uma prática dentro das igrejas. Depois de três anos e meio presenciando grandes coisas ao lado de Jesus, os discípulos se depararam com algo ainda maior do que “quaisquer milagres e ensinamentos” que eles já tinham visto e aprendido. Eles aprenderam que o reino de Deus é diferente do reino dos homens. No reino dos homens, o líder é servido, no reino de Deus o líder é quem serve. Parece ser uma coisa tão simples e fácil, mas ao mesmo tempo é difícil e complicado. Este é um verdadeiro paradoxo da liderança ministerial nos dias de hoje. Há outro ensinamento que Jesus deu em uma celebração pascal, Ele disse a Pedro: “Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneira-los como trigo. Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos”. Após três anos e meio andando com o Mestre, Pedro ainda não tinha se convertido. E qual seria a evidencia da conversão de Pedro segundo Jesus? A resposta é: “apoiar os seus irmãos”. O líder convertido é aquele que apoio as pessoas as quais estão sob a sua liderança e responsabilidade, e que ajuda a superarem seus obstáculos, que dedica seu tempo em favor do crescimento deles. Um líder convertido não vive em seu mundinho ou em sua sala com ar condicionado, ou vai para igreja apenas para pregar em grandes celebrações, ao contrário, seu posicionamento é dar o exemplo para todas aquelas pessoas que o seguem. E qual é a principal maneira de dar o exemplo? Com certeza, é fazer o que precisa ser feito, alinhando os seus discursos com as suas atitudes. Há muitas pessoas que estão dentro das igrejas há anos, mais que ainda não se converteram. Querem apenas se alimentar e não terem compromissos em ajudar os irmãos. Querem viver um reino de Deus que não tem nada haver com o reino que Jesus apresentou aqui na terra. Diante deste artigo, podemos resumir o ultimo conselho sobre “grandeza” que Jesus deu para sua liderança antes de ir para cruz; “Servir e Apoiar”. Que você líder, possa fazer uma reflexão diante deste estudo e tentar alinhar o seu ministério com as verdades do reino de Deus. Quero terminar este texto lhe fazendo uma pergunta. Se você estive com Jesus naquela ultima ceia, o que o Mestre falaria para você fazer como sinônimo de conversão e de grandeza? Que nesta pascoa, você possa celebrá-la colocando em pratica todos os ensinamentos praticados por Jesus, “servindo os seus irmãos”.

UM NOME TRISTE

“Depois ele se deitou de novo com sua mulher, ela engravidou e deu a luz um filho. Ele o chamou Berias, pois tinha acontecido uma desgraça em sua família.” (1Crônicas 7.23). Os nomes das pessoas na cultura israelita e semítica sempre tinham significado. Frequentemente se referiam a um acontecimento na vida dos pais ou da família, ou mesmo na vida da nação. Berias tem em hebraico um som parecido com o da palavra para “desastre”, “tribulação” ou “desgraça”. É um nome triste, e seu portador teve que carregar pelo resto da vida essa referência dolorosa. Imaginem quantas vezes ele teve que explicar a razão de um nome tão desagradável. O cronista nos conta que a desgraça marcada pelo seu nome aconteceu na família de Efraim, um dos dois filhos de José, que se tornou cabeça de uma das tribos de Israel. Segundo a Nova Versão Internacional, “Ezer e Eleade, filhos de Efraim, foram mortos por homens da cidade de Gate, quando tentavam roubar os rebanhos deles. Efraim chorou muitos dias por eles e seus parentes vieram consolá-lo.” (1Cr.7.21,22). Depois disso nasceu-lhe outro filho, como relata o v.23, acima transcrito, porém, em vez de sentir consolo e esperança, Efraim perpetuou sua tristeza, dando o nome de Berias a seu novo filho. Parece que Efraim era uma dessas pessoas que tendem a prolongar sua dor, mesmo quando é possível abreviá-la. Assim, constituem-se em eternas vítimas das circunstâncias. Nem mesmo uma grande alegria, como o nascimento de um filho, pode atenuar suas mágoas. Não temos que “esticar” nosso sofrimento como se fosse um elástico. Em vez de “futucar” a ferida para sempre, deixemos que ela cicatrize. Aprendamos com Paulo, o apóstolo: “Sofremos pressões de todos os lados, mas não estamos arrasados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.” (2Co.4.8,9).

RENUNCIA

A conversa informal, durante o café da manhã, foi mais uma oportunidade de aprendizado para os que ouviam aquela senhora de semblante calmo e cabelos embranquecidos pelas muitas primaveras já vividas. Ela pôs o café e o leite na xícara e alguém lhe ofereceu açúcar. Mas a senhora agradeceu dizendo que não fazia uso de açúcar. Alguém alcançou rapidamente o adoçante, por pensar que deveria estar cumprindo alguma dieta. Ela agradeceu novamente, dizendo que tomava apenas café com leite, sem açúcar, nem adoçante dietético. Sua atitude causou admiração, pois raras pessoas dispensam o açúcar. Então ela contou a sua história. Disse que, logo depois que se casara, havia deixado de usar açúcar. Imediatamente imaginamos que deveria ser para acompanhar o marido que, por certo, não gostava de doce. Contudo, aquela senhora, que agora lembrava com carinho do marido já falecido há alguns anos, esclareceu que o motivo era outro. Falou de como o seu jovem esposo gostava de açúcar, e falou também da escassez do produto, durante a Segunda Guerra Mundial. Disse que, por causa do racionamento, conseguiam apenas alguns quilos por mês e que mal davam para seu companheiro. Ela, que o amava muito, renunciou ao açúcar para que seu bem amado não ficasse sem. Declarou que depois que a guerra acabou e a situação se normalizou, já não fazia mais questão de adoçar seu café e que havia perdido completamente o hábito do doce. Hoje em dia, talvez uma atitude dessas cause espanto naqueles que não conseguem analisar o valor e a grandeza de uma renúncia desse porte. Somente quem ama, verdadeiramente, é capaz de um gesto nobre em favor da pessoa amada. Nos dias atuais, em que os casais se separam por questões tão insignificantes, vale a pena lembrar as heroínas e os heróis anônimos que renunciaram ou renunciam a tantas coisas para fazer a felicidade do companheiro ou da companheira. Nesses dias em que raros cônjuges abrem mão de uma simples opinião em prol da harmonia do lar, vale lembrar que a vida a dois deve ser um exercício constante de renúncia e abnegação. Não estamos falando de anulação nem de subserviência, de um ou de outro, mas, simplesmente, da necessidade de relevar ou tolerar os defeitos um do outro. Não é preciso chegar ao ponto de abrir mão de algo que se goste, por mero capricho ou exigência do cônjuge, mas se pudermos renunciar a algo para que nosso amor seja feliz, essa será uma atitude de grande nobreza de nossa parte. Afinal de contas, o verdadeiro amor é feito de renúncia e abnegação, senão não é amor, é egoísmo. Se entre aqueles que optaram por dividir o lar, o leito e o carinho a dois, não existir tolerância, de quem podemos esperar tal virtude? Se você ainda não havia pensado nisso, pense agora. Pense que, quando se opta por viver as experiências do casamento, decide-se por compartilhar uma vida a dois e isso quer dizer, muitas vezes, abrir mão de alguns caprichos em prol da harmonia do lar. Se você só se deu conta disso depois que já havia se casado, lembre-se de que a convivência é uma arte e um desafio que merece ser vivido com toda dedicação e carinho. Quando aprendermos a viver em harmonia dentro do lar, estaremos preparados para viver bem em qualquer sociedade. * * * O matrimônio é uma sociedade de ajuda mútua, cujos bens são os filhos º Espíritos com os quais nos encontramos vinculados pelos processos e necessidades da evolução.

OLHANDO PARA DEUS

Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar. Não confio no meu arco, minha espada não me concede a vitória; mas tu nos concedes a vitória sobre os nossos adversários e humilhas os que nos odeiam. O que você quer que eu lhe faça? Perguntou Jesus. O cego respondeu: Mestre, eu quero ver! Não foi pela espada que conquistaram a terra, nem pela força do braço que alcançaram a vitória; foi pela tua mão direita, pelo teu braço, e pela luz do teu rosto, por causa do teu amor para com eles. O dia é teu, e tua também é a noite; estabeleceste o sol e a lua. Quem cultiva a sua terra tem comida com fartura, mas quem gasta o tempo com coisas sem importância não tem juízo. “Se você olhar para o mundo, ficará apavorado. Se você olhar para dentro de si mesmo, ficará deprimido. Se você olhar para Deus, descansará.” Corrie Tem Boom

SORTE OU MERECIMENTO ?

A palavra sorte costuma ser muito utilizada. Em face de algum acontecimento significativo, fala-se em boa ou má sorte. Diz-se que algumas pessoas têm muita sorte. A vida parece lhes sorrir. Têm grandes amigos, saúde, bom emprego, família equilibrada. Já para outros a vida não é tão risonha. Vivem a braços com grandes dificuldades. Relacionam-se afetivamente com pessoas indignas. Seus empreendimentos profissionais não obtêm sucesso. Sua saúde costuma oscilar. São muitas as formas pelas quais se tenta explicar e contornar a má sorte. Consulta-se a posição das estrelas no momento do nascimento. Fazem-se pequenos rituais, a fim de obter conjunções propícias. Em face de sucessivos desgostos, há quem afirme ser uma questão de carma. A pessoa imagina estar destinada ao sofrimento e à derrota. Ocorre ser mais correto raciocinar em termos de Lei de Causa e Efeito. Tudo o que se faz gera conseqüências inexoráveis. Muitos comportamentos do passado ainda hoje estão a espargir efeitos. Quem semeou espinhos nos caminhos alheios não pode esperar transitar por róseas estradas. Mas a pior herança que a criatura traz em si são os maus hábitos. Aquele que se acostumou no pretérito a gastar mal o tempo persiste preguiçoso. O rico dilapidador segue imprevidente, mesmo vivendo na pobreza. O maledicente de ontem continua mais ocupado com o viver alheio do que com o seu. O Espírito troca de corpo físico, em suas diferentes romagens terrenas, mas persiste o mesmo em seu íntimo. Toma algumas boas resoluções no período em que permanece no plano espiritual. Entretanto, a existência terrena é proveitosa quando põe em prática suas salutares deliberações. A reforma íntima exige esforço e perseverança. Ninguém abandona maus hábitos a brincar. Virtudes também não são desenvolvidas por um golpe de vontade. É necessário coragem e disciplina para recomeçar a cada tropeço. A rigor não é importante o que você fez no passado. O pretérito se apresenta na forma de algumas dificuldades, é certo. Mas dificuldades são desafios, nada além disso. Seus problemas são principalmente fruto do modo como você vive hoje. Certamente você deseja atrair pessoas dignas para sua esfera de relações. Então, adote hábitos dignos. Se deseja um bom emprego, torne-se um profissional competente. Quando necessita demitir, um patrão sempre trata de preservar os melhores empregados. Assim, para ter tranqüilidade, gaste seu tempo estudando e se aprimorando. Faça sempre um pouco a mais do que lhe pedem. Não imagine que passar em um teste de admissão ou em um concurso tenha a ver com sorte. Bons amigos também não são sorteados ao acaso. Saúde vigorosa pressupõe bons hábitos de vida. As coisas boas da vida devem ser conquistadas. Viver bem não é uma questão de sorte, mas de merecimento.

A ARTE DO AMOR

Comunicação, a arte de falar um com o outro, dizer o que sentimos e pretendemos, falando com clareza, ouvir o que o outro fala, deixá-lo certo de que estamos ouvindo é, sem sombra de dúvida, a habilidade mais essencial para a criação e a manutenção de um relacionamento amoroso. A afirmativa é de Leo Buscaglia, professor de uma Universidade da Califórnia. Ele diz que o mais alto nível da comunicação é o não verbal. O que quer dizer: se você ama, mostre isto em atitudes. Faça coisas amorosas para o outro. Seja atencioso. Coloque os seus sentimentos na prática. Faça aquela comida favorita. Mande flores. Lembre-se dos aniversários. Crie os seus próprios feriados de amor. Não espere pelo Dia dos Namorados. E ele relaciona alguns pontos importantes para que uma relação a dois se aprofunde e se agigante, vencendo os dias, os meses e os anos. Diga sempre ao outro que o ama, através de suas palavras, suas atitudes e seus gestos. Não pense que o seu par já sabe disso. Ele precisa desta afirmação. Cumprimente sempre o seu amor pelos trabalhos bem-feitos. Não o deprecie. Dê o seu apoio quando ele falhar. Pense que tudo o que ele faz por você, não o faz por obrigação. E estímulo e elogio asseguram que ele vai repetir a dose. Quando você se sentir solitário, incompreendido, deixe-o saber. Ele se sentirá mais forte por reconhecer que tem forças para confortar você. Afinal, os sentimentos, quando não externados, podem ser destrutivos. Lembre que, apesar de amá-lo, o outro ainda não pode ler a sua mente. Não se feche em si mesmo. Expresse sentimentos e pensamentos de alegria. Eles dão vida ao relacionamento. É maravilhoso celebrar dias comuns, datas pessoais, como o primeiro encontro, o primeiro olhar, o dia da reconciliação depois de um breve desentendimento. Dê presentes de amor sem motivo. Ouça a sua própria voz a falar de sua felicidade. Diga ao seu amor que ele é uma pessoa especial. Não deprecie os sentimentos dele. O que ele sente ou vê é sua experiência pessoal, portanto, importante e real. Abrace sempre. A comunicação de amor não verbal revitaliza a relação. Respeite o silêncio do seu companheiro. Momentos de quietude também fazem parte das necessidades espirituais de cada um. Finalmente, deixe que os outros saibam que você valoriza a quem ama, pois é bom partilhar as alegrias de um saudável relacionamento com os outros. * * * É possível que você esteja pensando que todas essas idéias não são realmente necessárias entre pessoas que se amam. Elas acontecem de forma espontânea. Mas, nem tanto. Nem sempre. São esses vários aspectos da comunicação que constituem o alicerce de um relacionamento amoroso saudável. Eles também produzem os sons mais maravilhosos do mundo. Os sons do amor. Experimente!

SE O JUIZ NÃO VIU

Numa partida de futebol, as regras são claras. Por isto, há uma comissão de arbitragem para vigiar os lances dos que estão em campo e mesmo à margem dele. Do lado de fora, nas arquibancadas ou nos sofás da sala, fazemos também nossos julgamentos. Todos querem vencer. Os jogadores querem sair vitoriosos. Os torcedores querem que seu time vença. Faz parte do jogo. E pode ser até que enganar faça parte do jogo. Se, do nosso time, um atacante leva um leve empurrão, cai na área e o juiz, enganado, assinala "pênalti", não questionamos e esperamos que o batedor nos faça gritar "gol'. É como se, a favor do nosso time, tudo fosse permitido. Quando isto acontece, podemos justificar: se o juiz não viu, não aconteceu! Podemos chegar ao ápice de comemorar um título obtido com um gol feito com a mão. A noção de "certo e errado" fica suspensa. Transferimos toda a moral para o juiz. Se ele não viu, o certo não foi infringido. Se ele não viu, o errado deve ser aplaudido. Assim, um bom jogador, além de ser inteligente e hábil, precisa ser bom na arte de enganar. Em nenhum outro campo somos tão condescendentes. Os mesmos que não toleram que o professo minta, que o pastor trapaceie ou que o político furte são capazes de incensar o jogador que simula uma falta para que o adversário seja punido, que retarda o jogo para continuar vencendo, que encena uma violenta cotovelada no olho quando ganhou apenas um toque suave no peito. Alguém poderá argumentar: isto é o futebol. O problema é que o argumento só prevalece para os vencedores. Os perdedores ficam indignados. Quando se calam, é para não serem alvo do deboche dos vencedores. No jogo das quatro linhas, a linha do certo e do errado não deveria depender do que o juiz viu. Sabemos que vale o que ele viu, mas nunca deveríamos achar que o errado se tornou certo porque ele não viu. A paixão não pode estar acima da moral. Em nenhum campo da vida.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

SEMEADORES OU ESPALHADORES DE SEMENTES

Não poucas vezes nos deparamos a espera de respostas de Deus que nunca chegam. E, muito facilmente, encontramos pelo mundo catalisadores para nos ajudar a acelerar as "respostas" que deviam ser dadas por Deus. Algumas destas respostas deveriam ser dadas e buscadas em nós ou por nós, mas, temos enfrentado sistematicamente uma posição dicotômica entre a velocidade em que as coisas acontecem e a velocidade que desejamos que as coisas aconteçam. Se imaginássemos Deus recebendo nossas preces por e-mail, muitas delas, ao serem respondidas por Deus, encontrariam seu pedido inicial já descartado na lixeira das nossas caixas de e-mails. Obviamente que estamos na esfera da analogia e que é difícil entender que Deus responda a esse tipo de oração. Será que Ele sequer ouve? Sinceramente, se Deus pensasse como eu, estaria propenso a fazer como na história do "menino e o lobo" onde o menino se viu numa enrascada após tantos pedidos que eram apenas alarmes falsos. Ora, pensando bem, será que às vezes Deus não usa conosco a filosofia do "menino e o lobo"?! Que por vezes somos imaturos e fazemos por merecer, é incontestável. Vejo pessoas criando atalhos para "ajudar" Deus em suas respostas. Unem-se tão somente para não ficarem sozinhas, compram para "investir" o que ganharam, trocam para não ficarem subjugadas ao ultrapassado, vendem-se para facilitar o acesso ao projeto maior, omitem-se para que o coração não acumule sofrimentos e se calam para evitarem compromissos com o que não foi dito. Ou falam a quinta essência do senso comum para, igualmente, não ficarem presas por comprometimentos. A questão é que estas atitudes funcionam como balizadoras para outros comportamentos nossos, para comportamentos de outras pessoas e para comportamentos que receberemos em retorno. A qualidade do nosso comprometimento com tudo e todos definirá o conceito que terão sobre nós e, certamente, será a colheita daquilo que semeamos. O mundo está se enchendo de dois tipos de lavradores. O primeiro tipo é aquele mais óbvio, que colhe exatamente o que plantou. Quando percebe a dimensão daquilo que sua "engenharia agrícola" foi capaz de conceber, se desespera e perde os limites do seu caráter e da sua moral para tentar aplacar a sua "cria". No afã de destruir sua plantação, destrói o seu próprio espaço de cultivo, seus próprios equipamentos, sua história e tudo o mais que criou naquele lugar. O segundo tipo de lavrador é aquele que não faz nenhum esforço para semear, mas comparece no tempo da colheita para recolher os seus frutos. Nada ensinou, nada explicou, não educou, não mostrou o roteiro de como deveria ser feito, mas soube exigir tudo que tinha direito, como dono da seara que era. Casas destruídas por lavradores que buscaram nos seios de suas famílias o fruto que nunca foi semeado. Poemas escritos por homens que nunca tiveram emoção. Costumes exigidos sem que, ao menos, se soubesse o conceito daquilo que exigiu. O primeiro lavrador verá a consequência do esforço aplicado retornando para ele, na medida e características das sementes que semeou. O segundo lavrador verá a consequência de não ter investido no plantio de uma sementinha de mostarda sequer. Para alguns vale até a reposição com plantas artificiais, sentimentos artificiais. Pensemos naquilo que somos ou no que teimamos em ser porque isso definirá aquilo que faremos gerar. A duração do nosso sono, a paz que nos conforta e a quantidade do nosso choro estão diretamente relacionados com o tom da nossa voz, o nosso jeito de olhar, a intensidade da nossa respiração e a nossa forma de estender a mão. Estes componentes reunidos formam o mais básico e indispensável "pacotinho de sementes" que deve ser inesgotável na bolsa de todos os lavradores que somos. Sejamos semeadores prudentes e obedientes ao dono da seara. Não existe colheita capaz de surpreender o lavrador consciente. Por outro lado, não seja tolo em achar que haverá desproporcionalidade entre o que semeou e o que haverá de colher. Certamente, a quantidade e forma como semear sãos facultativos, mas a colheita é compulsória.

LEALDADE

“Então o Espírito veio sobre Amasai, capitão dos trinta, que disse: Ó Davi, somos teus, e estamos contigo, ó filho de Jessé! Paz, paz contigo, e paz com quem te ajuda! Pois o teu Deus te ajuda.” (1Crônicas 12.18). Davi tinha se retirado para Ziclague, uma cidade filistéia, porque concluíra que Saul não descansaria enquanto não conseguisse matá-lo; o melhor era sair do território israelita, que assim cessaria a perseguição. Entretanto, à medida que o tempo passava, mais e mais guerreiros se uniam a Davi em Ziclague, vindos de todas as tribos de Israel. E entre eles vieram alguns de Benjamim, a tribo de Saul. Davi, naturalmente, desconfiou das intenções desses benjamitas e foi bem franco com eles, como diz o texto bíblico: “Davi saiu para encontrá-los e lhes disse: Se viestes a mim pacificamente para me ajudar, estou disposto a receber-vos. Mas se viestes para me entregar aos meus inimigos, sem que eu seja culpado de violência, que o Deus de nossos pais o veja e o repreenda.” (1Cr.12.17). Eles então proferiram a bela declaração de lealdade acima transcrita. Diante disso, Davi não só os recebeu, como os nomeou capitães de suas tropas. Lealdade é a virtude mais exaltada no serviço militar e, no caso de Davi, era o de que ele mais precisava, pois tornara-se um proscrito, caçado impiedosamente pelas tropas de Saul, e por isso vivia trocando de esconderijo. Nessa condição precisava contar com a dedicação fiel de cada um de seus guerreiros. Qualquer poderia traí-lo e entregá-lo ao inimigo. A lealdade era também importante para a defesa pessoal de Davi. Tanto, que mais tarde esses guerreiros se tornaram a guarda pessoal de Davi, quando ele assumiu o trono de Israel. No Novo Testamento temos um grande exemplo de lealdade em Timóteo, discípulo e colaborador do apóstolo Paulo. É este quem dá testemunho à igreja de Filipos respeito do jovem pastor: “”Não tenho outro com esse mesmo sentimento, que sinceramente cuide do vosso bem-estar. Pois todos buscam o que é seu, e não que é de Cristo Jesus.” (Fp.2.20,21). Infelizmente, lealdade é uma das virtudes que mais faltam nos cristãos de hoje.

domingo, 26 de abril de 2015

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE JESUS

No século XX e início do XXI, a literatura universal apresentou muitas histórias sobre a história de Jesus. Desde “O mestre e Margarida” escrito em 1928 por Bulgakov, passando por “Rei Jesus”, de Gravs (1947), o texto de Nikos Kazantzákis: “Cristo Crucificado” (1948), “ A maior história jamais contada” de Oursler, até obras mais recentes como “Carta de Jesus ao Papa” (Dragé, 2001) e o texto de Dan Brown: “O código da Vinci” (2003), além de muitos outros. Cada autor desses contou a história de Jesus de um prisma e a interpretou de uma forma. Uns se proximaram mais das narrativas bíblicas e outros se distanciaram. Enfim nehum outro teve tantas histórias sobre sua história quanto Jesus! Se olharmos de um certo ângulo, cada cristão, com a sua vida, escreve uma(sua) história de Jesus. São as milhares de histórias não escritas no papel, mas nos atos e atitudes do cotidiano, por cristãos ao redor do mundo, na tentativa de fazer surgir a verdaeira história de Jesu. No entanto, a maior, mais profunda e impactante, por isso mesmo, mais verdadeia história de Jeus, é a que Ele mesmo escreve, dia a adia, na mente e no coração da gente! Ao escrever em nós, nos capacita a escrevermos sobre Ele no noso viver diário. Entre um Natal e outro, eu e você seguimos escrevendo a mais fascinande história de como Jesus se manifesta na nossa vida simples, de cristãos imperfeitos que lutamos com sinceridade, contra o pecado, afim de não coprometermos com a nossa a história mais extraordinária do mundo. Por falar em escrever, com a vida, a verdadeira históra de Jesus, na que você está escrevendo, ele está na manjedoura, no Getssêmani, no Calvário, em Tiberíades, no caminho de Damasco ou visitando um discípulo amado em Patmus?

MORTE PRESENTE NA VIDA

Este paradoxo é uma das coisas mais extraordinárias na Teologia e na vida cristã. A morte de Cristo tem implicações com todas as áreas da nossa vida e, por isso mesmo, tem potencial de significar cada uma delas. A morte de qualquer pessoa próxima gera tristeza e dor em nós. Mas a morte de Cristo gera em nós a verdadeira alegria. Por causa a morte de Cristo a nossa morte é resignificada e também o é a nossa vida. Como diz uma canção antiga, a vida que Cristo oferece é “vida que nasce da morte, é vida que traz o perdão. É muito que uma religião. É Cristo vivendo em você”. É morte que não pode ser esquecida, morte que marcou a História fendendo-a e, desde então não cessa de marcar vidas e, por inaugurar-lhes uma nova etapa, fende-lhes também suas histórias (Leia Hebreus 2.14,15). Passam a ter a.C./d.C. todos os que são impactados pelos efeitos da morte de Jesus Cristo. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5.17). A morte de Cristo estará presente impactando nossas vidas até que, passando nós pela experência da morte, entraremos na vida eterna com Ele na glória! Bendita morte de Cristo presente na nossa vida!

ESTRABISMOS

Muitas pessoas relacionam a questão do testemunho cristão com o que se faz. Os religiosos de plantão, inclusive, apressam-se em julgar qualquer ato ou palavra sem ao menos saberem dos fatos que os geraram. Mas nesta ótica, o mau testemunho é sempre algo que, não deveria, mas é feito. O mesmo se dá com o pecado. É comum o relacionarmos com o que se faz. Um mentiu, o outro agrediu, um terceiro ofendeu… E por aí vai. Sempre se vê o pecado como algo errado que alguém faz. Mas esta é uma visão estrábica tanto do testemunho quando do pecado. Pois podemos dar um mau testemunho e pecar pela omissão, ou seja, exatamente pelo que não fazemos. Não ler a Bíblia é um mau testemunho para o os filhos, se for comum na vida dos pais. Não orar agradecendo a Deus a refeição, de igual modo. Não ouvir com atenção o que o outro fala, não ser gentil, não ser solidário, não ser hospitaleiro… Um cristão não deve se omitir a esses gestos, fazendo-o pode incorrer em mau testemunho. Da mesma forma acontece com o pecado. Não dizer a verdade, não avisar o irmão do erro, não evitar a injustiça, não lutar pela paz, não condenar o erro, não chorar com os que choram e não vibrar com as vitórias dos outros… Um cristão não pode agir assim, pois pecará por omissão. Impossível não lembrarmos Myrtes Matias: “Deixar morrer é o mesmo que matar? Piedade, então, Senhor, para milhões de assassinos que poluem a terra; que não matam, mas deixam morrer. Perdão, Senhor, não tanto pelo mal que eu tenha feito, mas pelo bem que eu deixei de fazer”.

LÁGRIMAS DE ADORAÇÃO

A idéia de relacionar adoração com alegria é tão óbvia quanto à tradição de unir bolo e reunião dos amigos com festa de aniversário. Erguer as mãos para adorar a Deus quando o contexto é de gratidão por bênçãos recebidas ou de júbilo por vitórias alcançadas, é tá fácil quanto abraçar um amigo que se forma na Universidade ou levar um filho a um restaurante para celebrarem a aprovação no vestibular. O que nos desafia é continuarmos sendo adoradores na dor e na triste, na angústia e nas derrota, na decepção e no sofrimento. No entanto, assim como os verdadeiros amigos são mais facilmente identificados entre os que se fazem presentes na hora da nossa dor e do nosso abatimento; os verdadeiros adoradores parecem estar, maior das vezes, entre os que honram, exaltam, agradecem e glorificam a Deus não apenas na hora das lágrimas, mas inclusive por causa delas. Até porque nosso Mestre, que foi alguém experimentado em dores, nos prometeu consolo quando estivermos chorando; felicidade quando formos perseguidos, injustiçados ou caluniados; sua Palavra nos assegura alegria certa após uma madrugada de tristeza e que Ele, que é o autor da nossa fé e alvo da nossa vida, um dia, enxugará definitivamente de nossos olhos, toda a lágrima. A idéia de relacionar adoração com alegria é tão óbvia quanto à tradição de unir bolo e reunião dos amigos com festa de aniversário. Erguer as mãos para adorar a Deus quando o contexto é de gratidão por bênçãos recebidas ou de júbilo por vitórias alcançadas, é tá fácil quanto abraçar um amigo que se forma na Universidade ou levar um filho a um restaurante para celebrarem a aprovação no vestibular. O que nos desafia é continuarmos sendo adoradores na dor e na triste, na angústia e nas derrota, na decepção e no sofrimento. No entanto, assim como os verdadeiros amigos são mais facilmente identificados entre os que se fazem presentes na hora da nossa dor e do nosso abatimento; os verdadeiros adoradores parecem estar, maior das vezes, entre os que honram, exaltam, agradecem e glorificam a Deus não apenas na hora das lágrimas, mas inclusive por causa delas. Até porque nosso Mestre, que foi alguém experimentado em dores, nos prometeu consolo quando estivermos chorando; felicidade quando formos perseguidos, injustiçados ou caluniados; sua Palavra nos assegura alegria certa após uma madrugada de tristeza e que Ele, que é o autor da nossa fé e alvo da nossa vida, um dia, enxugará definitivamente de nossos olhos, toda a lágrima. Quando as lágrimas começarem rolar em nossa face, não as interrompamos, sequer finjamos, nos esquivando, que elas não existem. Creiamos no conselho de Lizzie DeArmond (séc. XIX): “Vindo sombras escuras nos caminhos teus oh, não te desanimes, canta um hino a Deus!” e adoremos a Deus também com as nossas lágrimas.

FELIZ,DEPOIS DE ESMAGADO

BOA NOITE - Feliz, depois de esmagado Embora o que pareça ser a visão natural ou a perspectiva óbvia após uma experiência de esmagamento ou de sofrimento intenso, seja a depressão, encontramos, na história de Davi, que foi rei em Israel, uma oração na qual ensejou trafegar na contra mão do senso comum: “Faze-me ouvir outra vez os sons de alegria e de felicidade; e, ainda que tenhas me esmagado e quebrado, eu serei feliz de novo.” (Sl 51.8). Convenhamos que é esperança demais para quem se declara tão quebrado e, portanto, fragilizado. Não é commum que nutramos tal carga de expectativa positiva depois de passar por uma situação que possa ser nominada de esmagamento. No entanto, Davi reconhece que o deserto emocional e espiritual que se desdobrou na sua compressão, teve origem na pessoa de Deus. Isso mesmo, Deus o aniquilou, o reduziu a escombro humano, quando lhe trouxe ao coração a consciência de seu pecado. Porém, exatamente por ter sido Deus o agente de seu esmagamento, foi que Davi passou a alimentar, por isso orou, a esperança de ser “feliz de novo”. Incrível como tantos que sofrem, fracassam ou padecem, recebem de outros palavras de desestímulo ou de desencorajamento; como se o fato de terem fracasado os condenasse à infelicidade perene. Terrível como tantos não medem as palavras e, ao mesmo tempo, acusam, julgam, condenam, sentenciam e plicam, com atos e gestos preconceituosos, humana e espiritualmente equivocados, a pena naqueles que, quebrados, tentam recomeçar a vida. Incrível como, em tantos caso, o maior obstáclo para o soerguimento de muitos não é o pecado que cometeram, tamopouco a agudez do achaque que sofreram, mas sim as atitudes daqueles que, desprovidos de amor, perdão e misericórdia, os certcam. A oração de Davi enche, no entetato, de esperança e ânimo, pessoas comuns, como eu e você, que experimentando compressões por experiências de agudo sofrimento, de matizes as mais diversas, tentam reiniciar a vida. Ao mesmo tempo, essa oração aponta para o que precisam recomeçar, que é orando e buscando força em Deus que o novo horizonte começa a se descortinar e a mudança de cenário a ser avistada. Com Deus, é possivel ser feliz de novo! Mesmo depois do esmagamento!

A ARTE DE CONHECER O OUTRO

Numa época marcada por relações superficiais, descartáveis e, não raramente, utilitarista, a carência por algo mais significativo e duradouro aumenta no coração de cada pessoa. As redes sociais exemplificam essa realidade de forma bem nítida. O Twiter, por exemplo, marcado por uma comunicação sintetizada, onde um pequeno parágrafo precisa bastar para exprimir qualquer e toda idéia; a cultura do torpedo, onde a pequena tela de um aparelho de telefone celular, que comporta poucas palavras, exige das pessoas a capacidade de construírem frases curtas onde algumas palavras são abreviadas e outras suprimidas, sem prejuízo da preservação do sentido essencial da comunicação. Orkut, MSN, facebook, trafegam na mesma avenida do cultivo das relações sociais superficiais e, por isso, frágeis. A migração da cultura relacional virtual, com crescente valorização das redes sociais, para as relações interpessoais reais, é uma realidade incontestável. O impacto disso na construção de relacionamentos saudáveis e duradouros é devastador. Relacionamentos necessitam tempo e concentração para serem edificados e fortalecidos. Andar, comer, conversar, brincar, trocar experiências, enfim, conviver. É disso que um relacionamento necessita para se sustentar e ser fortalecido. As pessoas precisam ser ouvidas, necessitam encontrar quem se interesse por sua história de vida, que consigam focar naquilo que têm para compartilhar. Viver é relacionar-se e para isso é preciso tempo juntos, disposição para romper com a correnteza da superficialidade e até da artificialidade, remar contra a maré e cada um parar e deixar que o outro lhe conte sua história. Então, passar a experimentar a alegria e a bênção que é relacionar-se com alguém de verdade, cujo coração e até a alma não sejam estranhos pelo contrário, transpareçam através do convívio e gerem solidariedade, iteratividade e crescimento pessoal. Qual é a história das pessoas que fazem parte da sua vida? Qual é a sua história de vida? Qual é a sua?

HUMILDADE

Humildade é uma chave que portas; talvez a porta que dá acesso espaços de paz; ou mesmo a ambiência de paz que propicia a vida; quem sabe humildade seja a essência da vida que vale a pena? Ser humilde é ser apenas. É não se sentir, tampouco desejar sobrepujar os outros. É aceitar-se sem se deixar convencer pelas castas da sociedade, que precisa deixar de ser, ou parecer não ser quem é. É pisar no chão, caminhar nele, pertencer a ele, sem dele se esquecer ainda que esteja voando. Ser humilde implica participar, aprender e ensinar, significar estar disposto a crescer. É ser capaz de rir e de chorar, sem ocultar o que motiva uma coisa ou outra. É geralmente fácil identificar quem é humilde, bem mais difícil identificar-se humilde, sendo de fato. Ser humilde é olhar-se no espelho sem ter vergonha de quem é, é viver a vida toda como se estive sempre diante do espelho. Ser humilde é parte essencial de uma vida que vale a pena!

A única forma de viver sem as neuroses, esquisitices, cismas, desconfianças, fobias e medos neste tempo, quando convivemos com tantas situações geradoras dessas moléstias, mormente no contexto dos nossos relacionamentos, pois é na dimensão relacional de nossas vidas que nascem a maior parte de das nossas enfermidades e, por conseguinte, os nossos problemas; é viver em total confiança em Deus, em função da fé. Muitas pessoas sentem o tipo de medo que é oriundo do sobrenatural ou de visões e crenças em coisas que têm a ver com as coisas da dimensão espiritual ou mística. O medo que está presente na vida de outras pessoas, tem sua origem em situações concretas, do dia a dia, como o receio de ir a algum lugar ou de usar determinado tipo de transporte neste ou naquele horário. Ainda há os que têm medo que nascem de superstições ou crendices. Somente a fé pode viabilizar uma vida livre de todas estas coisas, pois a confiança em Deus coloca a pessoa em segurança e paz, posto crer que o Senhor, liberta o homem de visões equivocadas quanto ao sobrenatural, das inseguranças com relação ao presente e das superstições ou crendices sejam de que naturezas forem. O resumo de tudo isso está numa linda expressão de Paulo, o apóstolo, endereçada aos cristãos que viviam em Roma, no primeiro século da era cristã, por volta do ano 57: “Diante de tudo isso, o que mais podemos dizer? Se Deus está do nosso lado, quem poderá nos vencer? Ninguém!” (Romanos 8.31) BOA NOITE!

RENÚNCIA

Abnegação, altruísmo, desambição, desapego e generosidade são alguns termos que podem ser usados quando desejamos definir renúncia. Aqui está, portanto, uma atitude que é bem mais fácil a gente definir do que adotar como parte do nosso comportamento ou, como prefeririam os educadores, automatizar na vida. Acontece, no entanto, que o aprendizado da competência da renúncia tonou-se fundamental para a sustentação dos relacionamentos. Quem não é capaz de renunciar jamais conseguirá se relacionar, a não ser contentando-se com aquele tipo de relacionamento superficial que não se aprofunda em confiança, não se desdobra em intimidade e não se dá no estar presente na vida do outro. Mas relacionamento que cresce e significa que importa e faz diferença, que provoca o mútuo bem querer; este tipo de relacionamento requer abnegação. Na paralela da inveja, que é desejar o que outro possui, transita o ciúme, que é não querer que o outro tenha o que temos. Já a renúncia trafega, ao mesmo tempo, na contramão da inveja e do ciúme, pois nos leva a abrir mão do que temos em favor do outro. Enquanto a inveja e o ciúme militam contra os relacionamentos e, quando prosperam, os fazem enfermar e até morrer; a renúncia trabalha a favor da saúde dos relacionamentos e, preponderando, os fazem fortes, resilientes e perenes. Viver cultivando relacionamentos saudáveis vale a pena!

RESPEITO

Respeitar uma pessoa é ter deferência ou consideração para com ela. Simplesmente impossível pensar em um relacionamento saudável, qualquer que seja, sem que haja respeito. Mas, por incrível que pareça, o que falta em muitos relacionamentos é exatamente o respeito. Logo, a saúde de muitos relacionamentos está comprometida precisamente por ausência de consideração. O que se vê facilmente hoje são filhos que não respeitam nem os país nem os irmãos, pelo fato de conviverem com pais que não se respeitam. A convivência de crianças num lar em cujo ambiente impera o desrespeito entre os pais, influencia a formação do caráter e da personalidade delas com tendência ao desrespeito e seus naturais desdobramentos, podem variar da indiferença á agressividade verbal e até física. Ou seja, a falta de consideração pode chegar ao desatino da violência. Por outro lado, onde há respeito as relações se sustentam, a convivência segura e prazerosa, o ambiente é gerador de paz e harmonia. Mas… O que, a final de contas, na prática, eu preciso fazer para respeitar as pessoas que me rodeiam? Preciso ter deferência com as vidas das pessoas, com suas idéias, pensamentos, opiniões, pontos de vista, posturas… Até em seus erros as pessoas precisam ser respeitadas, pois devem ser merecedoras do crédito de que, embora tenham errado, o fizeram sem dolo. O respeito nos faz enxergar limites que, mesmo não explicitados, existem; nos permite ver áreas da vida do outro, que muito o constrangeria se eu ousássemos nelas tocar; o respeito nos faz mais sensíveis e zelosos do outro, nos faz pesar nele em primeiro lugar. Viver uma vida onde o respeito é cultivado vale a pena!

SOLICITUDE

Talvez uma das virtudes mais ausentes em todas as esferas da sociedade em nossos dias. Ser diligente, ter boa vontade, interesse, empenho e atenção, mostrar-se dedicado ao ponto de procurar fazer sempre o melhor, indo mesmo além da mera obrigação e antecipar-se em suprir e ajudar alguém antes de ser solicitado; falar dessas atitudes hoje é como citar máquina da datilografia ou mimeógrafo… A nossa geração desconhece por completo. Vivemos o tempo do exigir tudo, mesmo sem oferecer nada. A era do fazer, no máximo, a obrigação e vangloriar-se disso. A época de esforçar-se pouco ou nada e ainda assim esperar muito fruto e resultado. O momento quando a preguiça se mostra epidêmica, e mesmo assim não é combatida. Em nossos dias quem estuda demais, quem trabalha demais, quem se esforça demais e quem se aplica demais ganham alcunhas, maior das vezes demeritórias. É a solidão da solicitude ou mesmo seu exílio. Mas como nossa sociedade seria enobrecida pela multiplicação da solicitude e dos solícitos! Já imaginou encontrarmos pessoas dedicadas e plenas de boa vontade e diligência em todo canto? Um dia desses uma senhora na igreja reclamou comigo de alguém que não aceitou achegar-se para o meio do banco, para que ela, idosa e de bengala, pudesse ocupar a extremidade. Parece que a pessoa resmungou que não tinha a obrigação de fazer o que ele pedia, por ter chegado mais cedo… É mesmo o fim! Nem na Casa de Deus, cujos gestos de bondade imerecida sobejam sobre nossas vidas, a solicitude pode ser encontrada! Mas viver com dedicação, esforçando-se por fazer sempre o melhor e esmerando-se, mesmo remando contra a maré e se expondo a receber alcunhas, por desenvolver solicitude em nossa conduta, é fazer a vida valer a pena!

VENHA PARA DEUS AGORA!

Gente infiel! Será que vocês não sabem que ser amigo do mundo é ser inimigo de Deus? Quem quiser ser amigo do mundo se torna inimigo de Deus.” ( Tiago 4:4 – NTLH ) INTRODUÇÃO Três filosofias de vida para o homem de hoje: 1. Viver a vida sem controle 2. Ter auto-controle para viver a vida 3. Viver a vida sob o controle de Deus Se você deseja viver a sua vida sob o controle de Deus, veja o seguinte: 1. O Que impede você de vir a Deus - Primeiro eu quero acertar a minha vida. “Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso.” ( Mateus 11:28 – NTLH ) - Eu tenho muitos vínculos com o mundo. “Gente infiel! Será que vocês não sabem que ser amigo do mundo é ser inimigo de Deus? Quem quiser ser amigo do mundo se torna inimigo de Deus.” ( Tiago 4:4 – NTLH ) - Eu estou muito bem sem Deus. Retratos bíblicos de quem vive sem Deus: • “Naquele tempo vocês estavam separados de Cristo; eram estrangeiros e não pertenciam ao povo escolhido de Deus. Não tinham parte nas suas alianças, que eram baseadas nas promessas de Deus para o seu povo. E neste mundo viviam sem esperança e sem Deus.” ( Efésios 2:12 – NTLH ) • “Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.” ( Salmos 1:4 – RA ) • “Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado.” ( Ageu 1:6 – RA ) - Eu não tenho fé suficiente. • “Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor.” ( Hebreus 11:6 – NTLH ) • “Voltem, todos vocês que abandonaram o SENHOR, pois ele vai curar a sua infidelidade. Vocês dizem: —Sim! Estamos voltando para o SENHOR, pois ele é o SENHOR, nosso Deus.” ( Jeremias 3:22 – NTLH ) - Deus não vai me aceitar. • “Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Continuou: Certo homem tinha dois filhos;” ( Lucas 15:10 – NTLH ) • “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” ( João 6:37 – RA ) 2. Como você deve vir para Deus a) Venha com humildade. “Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.” ( Tiago 4:10 – RA ) “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte,” ( I Pedro 5:6 – RA ) b) Venha com arrependimento. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados,” ( Atos 3:19 – RA ) c) Venha com sinceridade. “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” ( Mateus 22:37 – RA ) d) Venha agora! “…de novo, determina certo dia, Hoje, falando por Davi, muito tempo depois, segundo antes fora declarado: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.” ( Hebreus :7 – RA ) “Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.” ( II Coríntios 6:2 –RC ) www.lecionando.net www.lecionando.net CONCLUSÃO Dois desafios: 1. Aceite viver sob o controle de Deus! 2. Venha a Deus agora!

CONTROLE A SUA RAIVA E RELACIONE-SE MELHOR

www.lecionando.net www.lecionando.net O amor (…) não se ira facilmente…” (1 Co 13:5) INTRODUÇÃO Raiva pode levar a violência. Como você pode controlar sua raiva? 1. DECIDA CONTROLAR SUA RAIVA!. “Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade.” Pv 16:32 (NVI) 2. VEJA QUANTO CUSTA NÃO CONTROLAR SUA RAIVA!. “O homem de gênio violento provoca brigas por toda parte…” (Pv 29:22 – BV) “A pessoa de mau gênio sempre causa problemas…” (Pv 15:18 – LH) “Quem se zanga facilmente faz coisas tolas,” (Pv 14:17 – LH) “Quem se revolta contra seus pais e perturba sua família, ficará sem qualquer herança, terá uma vida vazia.” (Pv 11:29 – BV) 3. REFLITA ANTES DE REAGIR. “O tolo mostra toda a sua raiva, mas quem é sensato se cala e a domina.” (Pv 29:11 – LH) “A sabedoria do homem lhe dá paciência;” (Pv 19:11 -NVI) Perguntando a mim mesmo: • Por que eu estou COM RAIVA? • O que eu REALMENTE EU QUERO? • Como posso OBTER O QUE EU QUERO? 4. EXPRESSE SUA RAIVA APROPRIADAMENTE “Se você ficar com raiva, não deixe que isso o faça pecar…” (Ef 4:26 – LH) “O irresponsável explode em gritos quando está furioso; o homem de bom senso controla seus nervos e suas reações.” (Pv 29:11 – BV) Como expressar apropriadamente sua raiva? 1. Recolha-se para orar! “Arão respondeu: —Não fique com raiva de mim. Você sabe como este povo está sempre pronto para fazer o mal. (…)Moisés voltou para o lugar onde o SENHOR estava e disse: —Este povo cometeu um pecado terrível. Eles fizeram um deus de ouro e o adoraram. Por favor, perdoa o pecado deles! Porém, se não quiseres perdoar, então tira o meu nome do teu livro, onde escreveste os nomes dos que são teus.” (Ex. 32:21,31, 32) 2. Avalie as causas da sua raiva! “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus.” (Sal. 43:5 – NVI) 3. Inspire-se em bons exemplos! “Aí o profeta Elias escreveu a Jeorão uma carta, na qual dizia o seguinte: “É isto o que diz o SENHOR, o Deus do seu antepassado Davi: ‘ Você não seguiu o bom exemplo do seu pai, o rei Josafá, nem do seu avô, o rei As mas seguiu o mau exemplo dos reis de Israel. Você levou o povo de Judá e os moradores de Jerusalém a adorarem ídolos, como fazem os reis de Israel. E também matou os seus próprios irmãos, que eram melhores do que você.” (II Cron. 21:12, 13 – NTLH) 4. Vença o calor da hora! “Quem perde a cabeça num instante acaba cometendo erros muito graves;” (Pv 14:17 – BV) 5. Administre de forma sensata seus relacionamentos! www.lecionando.net www.lecionando.net “Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança; eu retribuirei”e, diz o Senhor. Ao contrário: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele”. Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem.” (Rm 12:18-21 – NVI) 6. Relacione-se mais com pessoas controladas! “Não se associe com quem vive de mau humor nem ande em companhia de quem facilmente se ira; do contrário você acabará imitando essa conduta e cairá em armadilha mortal.” (Pv 22:24,25 – NVI) “Mas o fruto do Espírito é (…) paciência.” (Gl 5:22) CONCLUSÃO “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2 – NVI) “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.” (Gal;. 5:22, 23 – NVI) por Pr. Lécio Dornas

NÃO ENTREGUE OS PONTOS

“Temos vivido no meio de medos, perigos, desgraças e destruição. Dos meus olhos correm rios de lágrimas por causa da destruição do meu povo”. ( Lam. 3:47-48 – NTLH ) “Os meus olhos estão gastos de tanto chorar; estou muito aflito. A tristeza acabou comigo por causa da destruição do meu povo, e porque vejo crianças e bebês morrendo de fome nas ruas da cidade.” ( Lam. 2:11 – NTLH ) Introdução - A realidade das tragédias e seu impacto sobre as nossas vidas. Como encontrar forças pra continuar? 1. Coloque sua atenção em Deus! “Quando Deus nos faz sofrer, devemos ficar sozinhos, pacientes e em silêncio.Devemos nos curvar, humildes, pois ainda pode haver esperança.” (Lam. 3:28-29 – NTLH) Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa.” (Mat. 6:6 – NTLH) 2. Peça a Deus que remova os seus medos! “ Do fundo do poço, gritei pedindo a tua ajuda, ó SENHOR. Roguei que me escutasses, e tu ouviste o meu grito. No dia em que te chamei, chegaste perto de mim e disseste: ‘ Não tenha medo.” (Lam. 3:55- 57 – NTLH). “Eu pedi a ajuda do SENHOR, e ele me respondeu; ele me livrou de todos os meus medos.” (Salmos 34:4 – NTLH) 3. Creia que Deus vai restaurar você! “Restaura-nos pra ti, Senhor, para que voltemos; renova os nossos dias como os de antigamento.” (Lam. 5:21 – NVI) “Estou certo de que verei, ainda nesta vida, o SENHOR Deus mostrar a sua bondade…” (Salmos 27:13 – NTLH) “O Senhor é bom para todos os que confiam nele. O melhor é ter esperança e aguardar em silêncio a ajuda do Senhor…” (Lam. 3:25-26 – NTLH). Três coisas que você não pode fazer na hora da tragédia: 1. Não reprima sua mágoa! 2. Não abra mão da sua vida! 3. Não tome decisões no ressentimento! Duas coisas que você precisa fazer na hora da tragédia: 1. Aceite o que não pode ser mudado! 2. Concentre-se no que você não perdeu! 4. Lembre-se do que nunca muda! • Deus ainda está no controle! “O nosso coração está doente, e as lágrimas escurecem a nossa visão, porque o monte Sião está abandonado, e as raposas andam pelas ruínas. Mas tu, ó Senhor, reinas para sempre, tu dominas as gentes de todos os tempos”. (Lam. 5:17 – 19 – NTLH) • Deus ainda te ama! “Eu lembro da minha tristeza e solidão, das amarguras e dos sofrimentos. Penso sempre nisso e fico abatido. Mas a esperança volta quando penso no seguinte: O amor do Senhor Deus não se acaba, e a sua bondade não tem fim. Esse amor e essa bondade são novos todas as manhãs; e como é grande a fidelidade do Senhor! (Lam.” 3: 19 – 23 – NTLH) • Deus é tudo o que você precisa! www.lecionando.net www.lecionando.net “Deus é tudo o que tenho; por isso, confio nele”. (Lam. 3:24 – NTLH) Conclusão “Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso”. (Mateus 11:28 – NTLH) por Pr. Lécio Dornas
O QUE FAZER QUANDO VOCÊ NÃO SABE O QUE FAZER? “Conseqüentemente, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo”. (Romanos 10:17) CINCO PASSOS PARA ENCONTRAR A SAÍDA: 1. Ajuste contas com Deus sobre sua vida! 1 João 1:9 – “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”. 2. Reafirme sua dependência do Senhor! Provérbios 3:5-6 – “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas”. 3. Peça a Deus um desejo para o seu coração! Salmo 37:4 – “Deleita-te no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração”. Se você está realmente tentando fazer o que é certo, seus desejos estarão alinhados. Marcos 11:24 – “Portanto, eu lhes digo: tudo que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá”. Tiago 1:5 – “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” Filipenses 2:13 – “Pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele”.Ele pode dar a você o desejo.” 4. Avalie seus Desejos à luz das Escrituras! Como saber se uma idéia ou desejo vem de Deus? Tiago 3:17 – “Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera” 5. Se Deus der o sinal verde, avance com fé! 2 Timóteo 1:7 – “Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio”. por Pr. Lécio Dornas

RECEBA O QUE DEUS TE OFERECE

RECEBA O QUE DEUS TE OFERECE INTRODUÇÃO 1. O contexto deste salmo ? Oração de Davi diante do seu arrependimento pelos pecados cometidos contra Deus. 2. Deus tem algo a oferecer em todas as circunstâncias em nossa vida. 3. Você está pronto a receber o que Deus deseja te dar? VEJA: 1. Deus te oferece Perdão quando se sentir culpado – “purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.” ( Salmos 51: 7 – RC ); “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” ( I João 1:9 – RA ) “Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração e conhece todas as coisas.” ( I João 3:20 – RC ) 2. Deus te oferece cura quando se sentir debilitado – “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável.” ( Salmos 51:10 – RA ) 3. Deus te oferece Significado quando se sentir inútil – “Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores se converterão a ti.” ( Salmos 51:13 – RA ) 4. Deus te oferece Vida quando se sentir abatido – “Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que exultem os ossos que esmagaste.” ( Salmos 51:8 – RA ) Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário.” ( Salmos 51:12 – RA ) Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” ( João 14:6 – RC ) CONCLUSÃO VEJA O QUE DEUS TE OFERECE: • Perdão • Cura • Significado • Vida por Lécio Dornas

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...