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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

CONTROLE

Pensar em Deus faz o dobro do bem comparado a pensar em qualquer outra pessoa ou coisa. Quanto mais focamos no lá no alto, mais inspirados estamos aqui em baixo. O Salmista disse “Proclamem a grandeza do SENHOR comigo; juntos exaltemos o seu nome.” (Salmo 34:3 NVI). Quando você exalta um objeto, você aumenta ele para que você possa entendê-lo. Quando exaltamos Deus, fazemos o mesmo. Aumentamos o nosso entendimento dEle para que possamos compreendê-Lo melhor. É exatamente isso que acontece quando adoramos. Tiramos as nossas mentes de nós mesmos, e as colocamos em Deus. Eu amo a maneira que a frase final da Oração do Senhor é traduzida em A Mensagem (Mateus 6:13) Tu estás no comando! Tu podes fazer tudo o que quiseres! Tua beleza é fascinante! Amém. Amém. Amém. Pode ser mais simples? Deus está no controle!

PILARES A FIRMAR

O edifício do protestantismo, a partir da Reforma de 1517 e cuja história ajudamos a escrever, foi construído sobre os seguintes pilares: 1. A salvação é um presente de Deus que se recebe pela graça, sem mérito ou esforço humanos alguns (SOLA FIDE); 2. A direção de nossas vidas é dada pelas Escrituras Sagradas, recebidas como a autoridade ultima para nossas decisões de natureza espiritual, intelectual e moral (SOLA SCRIPTURA); 3. Temos acesso direto e imediato ao Pai através de Jesus sem qualquer outra intermediação (SOLUS CHRISTUS). Estes pilares são derivados de nossa leitura dos Evangelhos, razão pela qual uma denominação ou comunidade de fé, para ser evangelica precisa esposar firmemente estes postulados. Para sermos protestantes, temos que levar estes valores radicais a todas as esferas da vida. 1. Precisamos radicalizar a confiança de que somos salvos pela fé. A fé é a resposta humana à graça divina. Somos livros para aceitar a graça ou rejeitá-la. Fé (como nosso sim) ou incredulidade (como nosso não) são alternativas que demandam decisões. Temos que ser vigilantes porque o orgulho pode nos levar a achar que Deus nos justificou (tornou justos) como uma forma de retribuir a nossa bondade. Não. Temos que ser cuidadosos para não libertininizar a graça e supor que, uma vez salvos, podemos fazer o que quisemos. Nunca. Somos salvos pela graça para praticarmos boas obras, que são necessárias como frutos da graça. 2. Precisamos radicalizar a decisão de nos deixar guiar pela Palavra de Deus. Se Lutero redescobriu a autoridade da Biblia, desprezada pelo cristianismo institucional de então que a subordinava à tradição, nossa época também tende a menosprezá-la. Internamente, nós a aceitamos como a luz que ilumina o nosso caminho, mas podemos tê-la nas mãos sem lê-la ou podemos lê-la sem lhe obedecer. Externamente, ela é rejeitada como superada pelas conquistas da razão. Urge que estejamos prontos para recebê-la como a Palavra de Deus que ora nos conforta e ora nos incomoda. Urge que a conheçamos e sejamos capazes de defendê-la como autoridade sobre nós e sobre a sociedade. 2. Precisamos radicalizar a doutrina do sacerdócio de TODOS os crentes. Todos os evangélicos precisamos nos ver como ministros de Deus. Não pode haver diferenças entre leigos e clérigos, simplesmente porque não pode haver leigos na igreja. Todos sao separados para o ministério (serviço cristão). Pregar é um privilegio para todos. Orar é uma oportunidade para todos. Ensinar é uma missão para todos. Se delegamos temporariamente a alguns (sejam pastores, professores ou diáconos) algumas funções especificas, esta atribuição ocorreu apenas por uma questão de orem pratica. Quem prega é a igreja. Quem batiza é a igreja. Quem serve a Ceia do Senhor sao os filhos do Senhor. Na igreja, todos os seus membros são revestidos com poder pelo Espirito Santo para o sacerdócio diante do Pai em favor dos homens.

NEM SEMPRE

"A melhor maneira de se encontrar é perder-se no serviço aos outros". Nem sempre conseguimos de triunfo em triunfo caminhar. Há momentos em que os frutos da derrota nos vêm humilhar. Cabe-nos todas as lições anotar. Há momentos em que precisamos recuar. Esses momentos não são de acelerar. Se íamos a 120, rápidos demais, temos que nos acalmar. Temos que suprimir compromissos da agenda, mesmo que tenhamos que nos desculpar. Talvez não tenhamos errado, se podemos nos lembrar. Simplesmente há alguém de quem precisamos cuidar. Talvez de nós mesmos precisemos cuidar. Há momentos em que temos que parar, Mas isto não vem para nos apequenar. Isto vem do amar. Isto vem por amar. Por amar deixamos coisas de lado para pessoas acompanhar. Os mortos se enterram a si mesmos (Mateus 8.22), mas dos vivos nos toca cuidar. A missão, por grande que seja, pode esperar. Nesse caso, nossa tarefa é do outro cuidar. Nossa vida não acabou, não precisamos lamentar; Talvez nossa vida, a vida que importa, esteja mesmo por começar. Se sempre fomos assim, priorizando quem devemos priorizar, Um belo estilo de vida estamos a perpetuar. Nesse momento em que precisamos desacelerar, Apenas estamos reorganizando nosso projeto hoje para amanhã avançar Sem causar danos difíceis de reparar. No tempo de curar, precisamos curar. No tempo de chorar, amamos ao chorar. No temos de abraçar, temos que abraçar. No tempo de perder, não precisamos ganhar. No tempo de calar, não necessitamos falar (Eclesiastes 3). Se, para amar, precisamos parar e paramos Não há dúvida que a melhor decisão tomamos.

SIM,SIM,NÃO,NÃO

Seja, porém, o vosso falar sim, sim; não, não; pois o que passa disso vem do Maligno”(Mt 5.37) Os discípulos de Jesus estão comprometidos com a verdade. É inadmissível pessoas que se dizem crentes não honrarem a palavra dada. A nossa palavra deve ser sempre verdadeira e não mentirosa. Há muitos que entram e saem dos templos que são descaradamente mentirosos, não falam a verdade e agem com falsidade. É impressionante os que se dizem evangélicos que têm uma vida desonesta, cheia de falcatruas e dissimulações. A mentira e a falta de seriedade nos compromissos assumidos são “normais” na vida de muitos membros de nossas igrejas. Certamente os chamados evangélicos ou do movimento gospel fazem uma dicotomia ou separação entre a vida na igreja e fora da igreja. O testemunho dos que se intitulam evangélicos é sofrível, horrível e nojento. Aliás, esse nome está mais sujo do que pau de galinheiro. Inclusive há muitos elementos que estão na liderança de igrejas criadas a partir de uma rebeldia contra a sua denominação de origem. Temos em muitas comunidades líderes mentirosos, dissimulados, desonestos, que não honram seus compromissos financeiros, envergonhando a família e a igreja. Perderam a autoridade. O homem e a mulher de Deus, que possuem o caráter de Cristo, são coerentes, corretos em suas transações e respeitados em suas igrejas e nas comunidades onde elas estão inseridas. Paulo, numa das suas recomendações ao jovem pastor Timóteo, diz: “Ninguém menospreze por seres jovem, mas procura ser o exemplo para os fiéis, na palavra, no comportamento, no amor, na fé e na pureza” (1 Tm 4.12). O homem de Deus deve ser um referencial de integridade a toda a prova. Ele não se mete com política, não faz conchavo com políticos e com instituições que vão drenar o seu tempo para oração, estudo das Escrituras e o cuidado com o rebanho. Os crentes, a começar dos líderes, devem ter coerência em tudo o que pensam, dizem e fazem. Existe uma esquizofrenia em muitos que se dizem evangélicos. Eles têm uma mente dividida. Paulo nos ensina que nós “temos a mente de Cristo” (1 Co 2.16). A mente de Cristo é integral, saudável, criativa e comprometida com a verdade. Todos os dias devemos dizer: “sim, sim; não, não”. O que passa disso é de procedência maligna, pois o Diabo é o pai da mentira (João 8.44). O evangélico, e não o religioso de carteirinha, é aquele que nasceu de novo, foi regenerado e vive a vida de Cristo neste mundo. Não essa coisa vergonhosa que temos presenciado, inclusive com políticos chamados evangélicos. O religioso, segundo o Senhor Jesus, usa de mentira, de faltar com a verdade (João 8.44). Sejamos semelhantes ao Senhor Jesus, que sempre falou a verdade em amor. Rejeitemos veementemente toda a forma de mentira, desonestidade, falcatruas e dissimulação. Sejamos crentes da Palavra e de palavra. Falemos sempre a verdade olhando nos olhos do nosso interlocutor. Não compactuemos com o erro, com jeitinho e com a hipocrisia tão característicos em nossa sociedade. Temos um compromisso inalienável e inadiável com a verdade doa a quem doer. Fazendo assim, teremos famílias santas, uma igreja relevante e uma sociedade melhor. Obedeçamos à ordem do nosso Salvador, Senhor e Mestre para que o nome do Pai seja glorificado!

MENTE

… Tomai também o capacete da salvação. Eféfios 6.17 O capacete usado pelo soldado romano era feito de bronze ou ferro, protegia a cabeça, o rosto e era muito resistente às armas utilizadas nas guerras. O cristão deve e muito proteger a sua cabeça (mente). Ela é alvo fácil dos ataques de Satanás que sabe como soprar suas mentiras a ponto de nos fazer duvidar de Deus e da nossa salvação. Se ele facilmente conseguir controlar a nossa mente, controlará toda a nossa vida. E ele tem muita facilidade de infiltrar pensamentos na mente humana. M Lloud-Jones bem enfatizou “Quando o apóstolo menciona o capacete, ele está chamando a atenção para a cabeça, mente, cérebro, entendimento e pensamento do cristão.” Por isso, todo nosso pensamento deve ser levado cativo ao Senhor Jesus Cristo. Como? Tudo o que vier a nossa mente deve ser analisado à luz da Palavra de Deus. Se for pensamento contrário, deve ser rejeitado e significa ataque do inimigo.

domingo, 30 de outubro de 2016

DESERTO

“Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente. Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados. Que, passando pelo deserto, faz dele um manancial; ele fica cheio de fontes de água, e as primeiras chuvas o cobrem de bênçãos.” Salmos 84:4-6 Quando pensamos em deserto, geralmente nos vem à mente um lugar difícil, um lugar de solidão, local de tempo amargo, doloroso. Pensar em deserto é pensar em correção, disciplina. E o mais difícil do deserto é o período longo que se passa nele. O povo de Deus passou longo período no deserto por causa da murmuração e do pecado. Passou tempo de disciplina, solidão, espera, de dependência total de Deus. E aí está o grande trabalhar de Deus em nos manter no deserto: fazer com que dependamos Dele e aprendamos a confiar sem questionar. Essa é uma das lições do deserto. Quando aprendemos que não temos controle sobre tudo na vida e que tudo o que somos e temos vem de Deus, aprendemos bem a lição. Eu tenho para mim que uma das piores coisas que podem acontecer no deserto é perdermos tudo que temos ou que nos dá segurança. Por que, em alguns momentos da vida, a fase é somente de perdas e danos. O deserto é um lugar de perdas e isso acontece porque construímos bases erradas, confiamos em nossas forças, nossa inteligência, nossa perspicácia, nosso dinheiro… Deus permite as perdas e fecha algumas portas para aprendermos a depender da sua direção e provisão para que Ele seja tudo para nós. Na verdade, Deus está aparando as nossas arestas e nos conduzindo a uma outra direção. E não é fácil abrir mão de quem somos, do nosso forte e poderoso EU.

ESPINHOS

Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do campo. Gênesis 3:18 Com a queda do homem e a entrada do pecado no mundo, houve alteração em toda a natureza. Passaram a existir os espinhos e as ervas daninhas. A Bíblia sempre se refere a espinho como algo a atrapalhar, a ser um impedimento, um obstáculo ou algo que venha causar muita dor. E onde não há espinhos? E quem não encontra espinhos em seu caminho? Durante nossa caminhada, muitos serão os espinhos com os quais nos depararemos. Esses espinhos podem ser de cunho físico, emocional, espiritual e podem causar muito sofrimento. O espinho para quem com ele convive, é muito desconfortante, incomoda, machuca o tempo inteiro e não há como esquecê-lo.

ATITUDE

Aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou. 1 João 2:6 Certa vez falando sobre Jesus a uma colega de trabalho ela reconheceu serem muito bons os ensinamentos de Jesus, mas afirmou ser impossível segui-los. “Jesus é maravilhoso para se admirar, mas viver como ele viveu, não dá!”. Se assim fosse, o apóstolo João não teria afirmado essa verdade bíblica. Vivemos um tempo no Brasil de crescimento da igreja evangélica. Que bom! Mas também vivemos um tempo de escândalos envolvendo a igreja evangélica ou alguns de seus membros. Escândalos de grande notoriedade. Pessoas que levam em seus lábios o nome de Jesus contradizem o que falam com sua própria vida. E não é por uma simples falta, mas por uma vida de corrupção, mentira, engano. Os jovens carregam em suas camisetas o nome de Jesus, pessoas colocam em seus carros adesivos com o nome de Cristo, mas quando surgem os escândalos, lá está aquele jovem da camiseta ou o proprietário do carro.

sábado, 29 de outubro de 2016

IMPOSSIVEL

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gálatas 5:22 Já ouvi da boca de muitos cristãos “nasci assim, vou morrer assim” ou “esse é o meu temperamento, não há como mudar”. Quando um cristão diz que age de determinada forma porque faz parte de seu “temperamento” e não tem jeito, está anulando a obra do Espírito Santo na sua vida ou limitando o poder de Deus. Há muita gente usando dessa desculpa para simplesmente não abrir seu coração e sua vida para uma verdadeira transformação. A Bíblia cita inúmeros exemplos de homens com estilos e temperamentos diferentes, mas que foram transformados e usados por Deus em sua obra. Não quero com isso dizer que Deus reprova seu temperamento colérico, melancólico, sanguíneo ou fleumático. Pelo contrário, Deus nos acolhe como somos e valoriza as nossas diferenças individuais a ponto de nos usar em nossa singularidade. Contudo, aquilo que prejudica, é ruim ou passa dos limites em nosso jeito de ser, ele transforma por meio do fruto do Espírito Santo.

ÁGUIA

Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam. Isaías 40:30,31 Cansaço e fraqueza é algo que se você já não sentiu um dia sentirá. E não precisa viver muito ou ficar idoso para se sentir cansado. Como bem observado pelo profeta Isaías, até mesmo os jovens em pleno vigor, com todas as forças que possuem podem se sentir cansados. Muitas vezes, o que se sente é um cansaço de alma e isso independe de esforço físico. Cansaço de um problema que persiste por anos, cansaço por sofrer perseguição e lutar contra os inimigos, cansaço por carregar muitas responsabilidades e por ai vai… Quem espera em Deus, contudo, tem suas forças sempre renovadas e mais. A Bíblia diz que os que esperam no Senhor e tem suas forças renovadas voam bem alto como águias. E porque como as águias? porque elas tem tanta capacidade para voar que até mesmo dormem em segurança enquanto voam. Se não bastasse, voam mesmo quando se deparam com tempestades, sem medo. E mais.Tem uma visão extraordinária. Consegue enxergar com muita distância, cerca de dois quilômetros. Por fim, a águia é uma ave que vive muito. E quando chega em metade de sua vida, ela enfrenta um doloroso processo de renovação que dura quase a metade de um ano. Que linda espécie, criatura de Deus. Não é por acaso que aparece tantas vezes na Bíblia. Continuar lendo →

DEMORA

“Ainda que demore, espere-a; porque ela certamente virá e não se atrasará.” Um tempo designado significa um tempo já estabelecido e já decidido para algumas coisas. Deus sabe que aquele é o tempo certo. É como ter um compromisso marcado: não adianta você ir antes da data ou horário que marcou com o médico ou com o dentista, porque certamente ele irá atendê-lo na hora que foi marcada. Eu creio que Deus tem compromissos marcados para coisas específicas em nossas vidas. E creio que elas acontecerão no tempo determinado, não serão antecipadas, mas, também, não irão atrasar nem um minuto! Penso que Deus deixa claro que Ele tem o controle das coisas e cumprirá os compromissos que têm conosco. Cabe-nos somente nos humilhar e nos submeter ao Seu tempo e Sua vontade; mas, jamais abrir mão ou desistir daquilo que sabemos que podemos atingir e que, certamente, Deus tem para nós. Habacuque esperava por Deus e estava decidido a esperar até o fim. Ainda em Habacuque 2:4 lemos que “O Justo, pela sua fé viverá”. Então, precisamos nos manter convictos do que está em Eclesiastes 3:1 que, “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”. E todo aquele que espera pelo Senhor não é decepcionado, porque “Ele diz que, Trabalha por aquele que n’Ele espera”. E a Bíblia diz que,… “Certamente virá e não se atrasará”. O Senhor nos motiva a continuar, ainda que demore. Está afirmando que virá. Que sua vitória virá! Todos nós temos pressa. Não é fácil esperar! Eu não acredito que alguém realmente goste de esperar, mas em Deus, é fundamental que sejamos perseverantes esperando pela ação d’Ele. Às vezes, não enxergamos um meio de algo ser mudado e, muitas vezes, parece até que a solução de uma questão está se distanciando ainda mais de nós. O próprio Habacuque diz nos versículos 17 a 19 do capítulo 3: “Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimentos na lavoura, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos, ainda assim, eu me alegrarei no Senhor, no Deus da minha salvação, o Senhor, o soberano, é a minha força. Ele faz os meus pés como o do cervo; faz-me andar em lugares altos”. Habacuque deixa claro que ele não era movido pelo que estava vendo, porque ele tinha certeza que o Senhor mandaria o socorro e o colocaria em lugares altos. Na vida podemos nos deparar, muitas vezes, com situações impossíveis para nós. E é justamente nesse momento que temos a oportunidade de colocar a fé em prática, como Habacuque fez. Ele estava decidido a crer, a esperar e tinha certeza que tudo seria completamente mudado. E é este o espírito que Deus espera daquele que anda com Ele. O Senhor ainda diz em João 11.40: “Se creres verá a glória de Deus”; e disse isso, para a irmã de um morto de quatro dias que já estava em processo de decomposição e foi ressuscitado e completamente restaurado. O Salmo 23.4 diz: Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo. Em Isaías 43.2 diz: Quando passares pelas águas, estarei contigo e quando pelos rios, eles não te submergirão, quando passares pelo fogo, nem a chama arderá em ti. A Bíblia deixa claro que podemos passar, mas não vamos ficar. Você pode passar, mas não vai ficar numa situação sem mudança. Vemos, claramente, que as coisas passam os problemas não nos vencem e não nos derrotam; nós é que vencemos os problemas! Então, coloque isso na sua cabeça: “Andando com Deus você vai finalizar em vitórias”. No lugar alto! Às vezes, somos experimentados por Deus. Em Juízes 3:1 - 2, o Senhor diz que havia permitido que algumas nações inimigas permanecessem na terra para servir de experiência a todos os israelitas que não tinham visto nenhuma das guerras em Canaã, e conclui: fez isso apenas para treinar na guerra os descendentes dos israelitas, pois não tinham tido experiência anterior em combate. Eu acredito que nós somos treinados por Deus para sermos realmente colocados em lugares altos como diz Habacuque. Passe com sucesso pelo treinamento, sem desistir. Deixe a certeza entrar no seu espírito. Ainda que aos seus olhos pareça demorar o que você está esperando de Deus, a sua vitória virá e não vai atrasar nem um minuto. Por isso nem pense em desistir! Continue seguindo. Você vai viver o que deseja a sua alma, e sem medo, vá na direção do impossível. O Senhor te colocará em um lugar mais alto.

SALMO 23

Hoje eu quero te convidar a meditar comigo no Salmo 23: 1 “O Senhor é o meu pastor, e nada me faltará!”. Faça desta palavra o seu caminho! Entre na presença do Senhor e ore: “Senhor, me guia! Eu não quero mais que os problemas me guiem. Eu não quero mais que os meus traumas me guiem. Eu não quero que as dificuldades me guiem. Eu não quero que a opinião dos outros me guiem. Eu não quero que o meu cansaço me guie. Eu não quero que o meu entusiasmo me guie. Deus, conduza os meus caminhos!” Depois de orar, espere um pouco, para que Deus te responda e te agasalhe. Eu tenho certeza de que você vai sentir a presença do Espírito Santo. Você terá paz, terá refrigério. Haverá um renovo para a tua vida. Faça o que está na Palavra de Deus, sem olhar as circunstâncias, e nada te faltará! Pense nisso!

SUCESSO

Quando se fala em sucesso no meio cristão, surge imediatamente uma preocupação: será que este sucesso está glorificando a Deus ou engrandecendo apenas o homem? Não tenho nada contra o sucesso do musico cristão. Questiono apenas o que ele gera na vida de quem o alcança. Muitos estão alcançando sucesso por méritos e não há nada de errado nisto. Deus exalta os que se humilham em sua presença, e honra quem o honra. Normalmente quem faz muito sucesso perde a simplicidade e a pureza devidas a Cristo, e é aqui que está o perigo. A Bíblia alerta que o orgulho precede a queda. Fico espantado com o número de cristãos que se deixam envolver por este espírito de soberba e orgulho, pois a partir do momento que alguém se torna orgulhoso, cede a auto-suficiência e independência — não houve mais conselhos de ninguém. Certa vez, quando a música “Ao Único” estava sendo cantada em todas as igrejas evangélicas do Brasil, um pastor amigo meu me fez uma pergunta interessante: — Bené, você não fica orgulhoso de ter escrito esta música, que Deus tem usado tanto? Após refletir um pouco sobre o assunto, cheguei a seguinte conclusão: Se eu disser que não fiquei tentado a isto, estaria mentindo. Mas sei que duas coisas poderiam acontecer se tivesse cedido à tentação do orgulho — primeiro, poderia afastar Deus da minha vida, e segundo, a fonte certamente secaria. Foi dessa maneira que passei a encarar a idéia do sucesso, no final da década de 1980. Dou graças a Deus por este discernimento, pois até hoje a fonte continua jorrando, embora já tenha pelo menos 20 anos desde que comecei a compor. Em 1999, estávamos lançando o álbum Adoração 11, do ministério Koinonya em Miami (EUA), e um amigo, logo depois da nossa ministração, perguntou como conseguíamo permanecer debaixo de unção do Pai depois de tanto tempo de ministério. Lembrei-me, de imediato, daquela palavra de discernimento que Deus havia me dado, logo no início de nossa caminhada ministerial. Então, a resposta saiu da minha boca de forma natural e espontânea: “Por causa do coração quebrantado que mantivemos diante de Deus”. Durante todos os anos de ministério Deus tem me honrado muito, mas a cada dia tenho que fazer morrer a minha natureza terrena. Existem alguns princípios na minha vida que me mantém continuamente debaixo da vontade perfeita de Deus. O primeiro e principal destes princípios é ter comunhão diária com Deus: orar, meditar e louvar a Deus todos os dias. Cuido da minha vida devocional, pois dela depende o sucesso de tudo que envolve a minha vida na face da terra. O segundo princípio é priorizar a família, com tempo de qualidade, com uma boa comunicação, orando com eles sempre, compartilhando a palavra, trazendo visão de Deus para eles, como sacerdote que sou da minha casa. E o terceiro princípio fundamental é manter vivo o compromisso com a igreja local.

NA RAIZ DO PROBLEMA

Enfrentar um determinado desafio requer esforço. Porém, aquele esforço investido é apenas por um período relativamente curto de tempo; todavia, fugir do desafio requer um esforço ainda maior e sem um fim à vista. Frank Bonnet Cuidado com as soluções fáceis que acabam se transformando num problema maior do que aquele que você está tentando resolver. Não há nada a ganhar com uma cura que venha a ser pior do que a doença. E certamente que não existe nada a ganhar de uma solução que meramente apenas mascara ou retarda o desconforto sem – realmente – ir na raiz do problema. Quanto mais cedo você começar a trabalhar no problema, mais rapidamente o problema irá ficar para trás de você. Quanto mais cedo você lidar com a raiz do problema, mais eficientes os seus esforços se tornarão. Verdadeiramente eliminar a causa do problema, realmente demanda mais trabalho do que simplesmente tentar eliminar os sintomas. Porém, quando o trabalho – ainda que difícil – é feito para remover o problema, ele é removido para sempre. Vá à raiz do problema e os seus esforços serão – decididamente – recompensados. Para Meditação: O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? Salmos 27:1-3

NÃO SE ESCONDA DE DEUS

Há três coisas das quais temos que ter certeza dentro do nosso coração: Deus é bom, Sua misericórdia dura para sempre e a Sua verdade, a Palavra, permanece de geração em geração. Muitos aprenderam que Deus é mau e cresceram com esse estigma em sua vida, com medo do Senhor e de ser castigado por Ele caso cometesse algum erro. Além destas pessoas, há também aquelas que não conseguem reconhecer Sua misericórdia, esperando que os outros lhe perdoem enquanto elas mesmas não conseguem perdoar. Imagine se Deus fosse assim conosco! Grande é a Sua misericórdia. Finalmente, temos que ter a plena consciência de que a Palavra de Deus é a Verdade, e ela permanece. Passarão os céus e a terra, mas as Palavras do Senhor não passarão. Talvez você diga: “Eu acredito nestas três coisas”. Então, por que não abrimos o coração e, com sinceridade, colocamos pra fora tudo que está oculto dentro de nós? Não entenda isso como uma acusação, mas muitas vezes pedimos ajuda, buscamos socorro, porém parcialmente. Lembro-me de um caso contado pelo Missionário R. R. Soares, quando uma mulher que o procurou lhe pediu oração para se libertar do vício do cigarro. Ela havia dito que vários pastores já tinham orado por ela, mas até então nada acontecera. Deus deu a direção ao Missionário e lhe mostrou que o verdadeiro problema dela não era cigarro, e sim, a prostituição. Meio que sem jeito, ele a perguntou: “Tem certeza que o problema da senhora é o cigarro?”. Ao que ela disse: “Sim, eu só tenho o cigarro como problema.”. Quando o Missionário lhe declarou que o problema era a prostituição, ela abaixou a cabeça e começou a chorar, dizendo: “É verdade, Missionário”. Perceba que ela não foi plenamente sincera, e é para este aspecto que quero lhe despertar. Não se esconda de Deus, mas creia que Ele é bom, que a Sua misericórdia dura pra sempre e que a Sua verdade se estende de geração em geração. Quando Adão pecou, se ele cresse nestas três coisas, teria sido sincero com Deus. Mas, ao contrário disto, vemos no capítulo 3 do livro de Gênesis que este homem percebeu o erro e, temendo a punição, tentou escondê-lo, se omitir ou até fugir do próprio Deus. Ele não achou suficiente tentar transferir a culpa, que era simplesmente sua. Em momento algum o vemos reconhecer o erro e buscar a misericórdia de Deus, que é eterna. Talvez a história tivesse sido outra. O Salmo 32 nos mostra a verdade sobre este assunto. Ele pecou, mas logo colocou o erro pra fora, crendo na bondade de Deus e na Sua misericórdia. Foi repreendido, sim, mas foi exaltado, pois a Palavra é a verdade e permanece de geração em geração.
Como Sair Do Bloqueio Emocional de acordo com a Bíblia? Jerico estava fechada bem fechada (Josué 6:1) A Bíblia diz que Jericó estava bem fechada e ninguém poderia entrar ou sair (Josué 6:1). Você já ouviu falar da “síndrome Jerico”? É quando você tem um bloqueio emocional. Você tem medo de sair de você mesmo ou deixar alguém chegar perto de você. Você construiu um muro em torno de você para não ser ferido. Tenha cuidado, porque esse muro pode se tornar em sua prisão e daqueles que estão a seu redor. Nesse Jerico que você construiu você pode casar, fazer os votos do casamento, vestir a roupa, trocar alianças, ir para sua lua de mel, mas ainda escondido dentro dos muros. Talvez você pense assim: Se me deixar, não importa, eu tenho uma conta bancária que ele(ela) não sabe. Eu tenho um plano de contingência, se isso não funcionar. Jesus disse: O homem se unirá à sua mulher (Mateus 19:5). Como, então, vão se juntar você se não podem chegar até você, pelo muro de amargura, medo e desconfiança que você tem levantado?. Como Sair do Bloqueio Emocional? Como Sair do Bloqueio Emocional? O amor é paciente não guarda rancor; o amor nunca falha (1 Coríntios 13:4-8 NVI). O amor não funciona se a sua filosofia de vida é: “Procure o melhor, mas espere o pior”. É hora de mudar radicalmente essa maneira de pensar! Você tem que tirar para fora todos os fantasmas do passado e esperar um bom futuro juntos. Perdoar quando você é ferido é uma das coisas mais difíceis que você tem que fazer, mas você deve perdoar e continuar perdoando até que o ressentimento não controle você. Pedro disse: Senhor, quantas vezes perdoar o meu irmão? Até sete? Disse-lhe Jesus: Não, até setenta vezes sete (Mt 18:21-22). Pare de dar voltas em torno do seu passado e entregue-lo ao Senhor. Ele é o único que pode quebrar os muros, restaurar a comunicação e aumentar a sua auto-estima; Ele é o curador das relações e corações partidos. Se você deixá-lo, ele irá ajudá-lo a viver e amar novamente.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

PROBLEMAS

Você nunca terá uma vida livre de problemas. Este manchete nunca irá aparecer no jornal ou na sua televisão: “Só Temos Boas Notícias a Contar!” Você pode descobrir um jeito de enviar pizza via email e ficar bilionário. Você pode ser chamado das arquibancadas para substituir um jogador de beisebol no final da Série Mundial. Você pode até bater uma bola que marca ponto. Não é provável, mas é possível. Mas uma existência sem problemas, sem broncas, de céu azul e mar tranquilo? Não segure a sua respiração Mas, nem todas as pessoas veem problemas da mesma forma. Algumas pessoas são vencidos por problemas. Outros vencem problemas. Algumas pessoas acabam amarguradas; outras melhoram. Algumas pessoas enfrentam seus desafios com medo, outros com fé. Você não tem escolha sobre tendo problemas, mas você tem sim uma escolha de como vai reagir. Escolhe a fé, não quer?

BOM X OTIMO

“Fazei tudo com amor” (1 Coríntios 16.14) Quantas vezes já ouvimos alguém falar: “está bom assim”. Em nossa cultura - e esta é uma cultura nefasta -, aprendemos com familiares e até colegas de trabalho e de escola que o importante é alcançarmos a nota para passarmos e realizarmos o trabalho comum ou cumprirmos a tarefa. Não precisamos ter disciplina, nos esforçarmos, buscarmos a excelência e estarmos descontentes com o comum. Ledo engano. Se queremos ser profissionais competentes, vocacionados com consciência de missão, pessoas que fazem a diferença, pessoas excelentes, precisamos mudar a mentalidade do “está bom assim”. Tudo o que Deus fez era muito bom, excelente, com qualidade superior. Ele olhou para a sua natureza e teve gozo extremo, profunda alegria e satisfação. Nós somos filhos desse Deus Criador, Criativo, Sustentador e Salvador (João 1.12). O nosso Pai – Criador e Salvador nosso – nunca se contentou com o bom (Gn 1.31). A Sua criação, a sustentação de todas as coisas e a redenção em Cristo são excelentes. O nosso Pai é modelo de excelência. Ele nos ensina com a Sua Palavra como podemos viver acima da mediocridade. Como Filho, o Senhor Jesus fez um trabalho excelente para o Pai. Ele treinou homens com excelência para cumprirem a missão (Mt 28.18-20). O Brasil é medíocre porque a sua população é, em sua maioria, a do jeitinho, do comum, “qualquer coisa serve” e “está bom assim”. Não temos compromisso com o horário, não temos disciplina nos projetos que trabalhamos, somos especialistas em rotina cansativa, por qualquer motivo faltamos a escola e ao trabalho, não somos estudiosos, perseverantes, e nos contentamos com o pouco, com o que é medíocre. O bom é inimigo do ótimo, do excelente. Notas baixas, rendimento baixo e produtos de baixa qualidade são fruto da mentalidade do “está bom assim”. Aprecio ver as cidades do primeiro mundo. Não fico com inveja, mas gostaria que as cidades brasileiras fossem limpas, organizadas, com transporte coletivo excelente, com segurança eficiente e eficaz, com jardins criativos e otimamente cuidados; com a destinação competente dos resíduos sólidos, com energia limpa, com um povo educado, limpo, caprichoso e que busca a toda a hora a excelência em tudo o que faz. Isso tem muito a ver com o pensamento cunhado por um líder norte-americano: “pessoas certas, nos lugares certos e pelas razões certas”. Não nos contentemos com o comum, com a acomodação e muito menos com a estagnação. Sejamos criteriosos em tudo o que fizermos. Planejemos bem as coisas, pois “quem falha em planejar, planeja falhar”. Deus não é glorificado quando em vez de fazermos coisas excelentes, as fazemos comuns, de qualquer jeito. Temos sido como o servo que, ao receber o talento do seu senhor, o enterrou, em vez de multiplicá-lo. Temos enterrado talentos em nossa acomodação doentia que está a um passo da estagnação mortal. Que o Pai nos livre do “está bom assim” e nos dê a graça de possuirmos um estilo de vida comprometido com a excelência. Que cada de nós diga diante de Deus: “Senhor, eu não quero o ‘está bom assim’, mas desejo ardentemente a excelência, o ótimo, aquilo que exalta e dignifica o teu excelso nome!

LIBERDADE

"Tratemos a liberdade não como um direito para fazer o que nos agrada, mas como uma oportunidade para fazer o que é certo". Escolhendo a liberdade Uma constelação de estrelas conspira contra a nossa liberdade. A nossa liberdade irrita o nosso instinto que quer nos controlar. A nossa liberdade fere de morte o nosso desejo que quer nos dominar. A nossa liberdade esmaga o temperamento que não aceita não nos domar. A nossa liberdade debocha da moda que quer nos pastorear. Podemos abrir mão de nossa liberdade e seguir o movimento do instinto, sempre pronto para nos orientar. Podemos abrir mão de nossa liberdade para que o desejo nos diga por onde caminhar. Podemos abrir mão de nossa liberdade ao entregar ao temperamento o ritmo do nosso respirar. Podemos abrir mão de nossa liberdade e permitir que a moda nos determine o que pensar. Abrir mão da liberdade é uma escolha que podemos fazer, mas a melhor decisão é com ela ficar. Deus nos deixou mandamentos que nos ajudam o ideal da liberdade conservar. Por isto, esses mandamentos nos fortalecem para o risco sempre ponderar. Quando pensamos nas consequências em escolher o que pode matar, Agarramos a nossa liberdade como tesouro que ninguém nos pode arrebatar. Escolher a liberdade tem um preço, implica muitas vezes em sacrifício, Em vigilância que é sempre atenta e em renúncia que é sempre difícil, Mas custará menos que ceder ao vício, Que, uma vez no comando do edifício, Faz da algema o instrumento do seu ofício. As seduções do instinto e do desejo cabe-nos rejeitar. Diante da força do temperamento e da moda é nosso dever protestar. O caminho da santidade é o que devemos fortemente almejar.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

UMA SEGUNDA CHANCE

Num barco de pesca, vazio e exausto, Pedro descobriu a maravilha de uma segunda chance com Deus. A multidão na praia era tão numerosa que Jesus precisou de espaço. Então ele pregou do barco de Pedro. Depois ele mandou Pedro levá-lo para pescar. O apóstolo em formação estava cansado. Ele havia pescado a noite inteira. E nada pegou. Ele duvidava: o que era que Jesus sabia sobre a pesca? E talvez Pedro estava inseguro. A praia estava cheia de gente. Quem quer farrapar em público? Mas Jesus insistiu. E Pedro cedeu. “Mestre, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”. (Lucas 5:5) Este foi um momento de verdade para Pedro. Ele estava dizendo Tentarei de novo – do seu jeito. Quando ele o fez, a pesca foi tão grande que o barco quase afundou. Às vezes só precisamos tentar de novo com Jesus no barco. Falhas são fatais somente se deixamos de aprender delas.

A BONDADE

"A bondade é o único investimento que não vai à falência". Precisamos ser lembrados que a bondade não habita naturalmente em nós. Somos habitados pela maldade, capaz de nos levar a emoções e a atitudes que vão além de nossa imaginação. Erramos quando ignoramos a nossa natureza, potencialmente destruidora. Uma placa de advertência deve estar sempre diante de nós: "todos somos pecadores". Se mantivermos diante de nós este aviso, seremos menos maus e mais bondosos. Precisamos ser lembrados que a bondade pode habitar em nós, como um resquício da imagem-semelhança divina com que fomos criados e como o resultado da habitação do Espirito Santo, por nós convidados para transformar e controlar o nosso coração, para que fluam de nós sentimentos e gestos cheios de vida, para nós e para os outros. Bondade é virtude que se comunica. Ninguém é bom para si mesmo. A bondade é irmã do amor, que é sempre relacional. Bondade é virtude que se vê. Não acontece para ser vista, mas acontece de ser vista quando se manifesta. Entendemos bem o que é a bondade na ausência dela, quando o egoísmo produz seus frutos, com dolorosas etiquetas neles coladas: malquerença, indiferença e maledicência. A bondade tem muitos filhos, entre os quais o bem-querer, o oferecer e o acolher. A generosidade, a hospitalidade e o respeito parecem irmãos da bondade, mas são filhos. O bondoso pensa bem dos outros e distribui generosamente afetos, sorrisos e coisas para próximos ou distantes; para amigos ou desconhecidos; para parceiros ou adversários. O bondoso aprecia hospitaleiramente o outro e o recebe como irmão onde se encontrarem. O bondoso julga pouco e ama muito. O mundo precisa de pessoas bondosas. Desejemos ser uma delas.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A FOFOCA

“Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde.” (Provérbios 12:18) A fofoca é um mal presente na sociedade contemporânea. Pessoas fofocam no ambiente familiar, nos espaços de trabalho, dentro dos elevadores, em ônibus coletivos, enfim, sempre que têm oportunidade. De acordo com o dicionário Caldas Aulete, significa “comentários sobre a vida alheia, mexerico, boato”. E já faz parte da natureza do homem moderno. Até mesmo as crianças já tem tal prática. Entretanto, embora esta prática tenha tornado-se algo natural dentre os homens, o que existe na Bíblia a este respeito? Será que as Escrituras Sagradas aprovam tal costume? Ou seria pecado? Certamente muitos cristãos pensam que esta atitude é bíblica. Fofocam sobre seus próprios pastores, a respeito de lideranças de outras denominações, vizinhos, colegas de trabalho, familiares e sobre qualquer pessoa que passar pela frente. Caso fosse possível, fofocariam até mesmo sobre Jesus Cristo. Contudo, esta é uma prática condenável pela Bíblia. O verdadeiro cristão, com desejo sincero de seguir a Deus em todas as áreas da vida, deve evitar este assunto em todas as ocasiões. Não há nenhuma hipótese, de acordo com a Bíblia, em que a fofoca possa ser praticada. O apóstolo Paulo deixou alguns importantes ensinos milenares a serem observados com atenção. Há um trecho muito interessante na carta aos Colossenses: “Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.” (Colossenses 3:8–11) Todo mexerico, sem exceção, contêm palavras torpes. A própria fofoca em si é um tipo de malícia e maledicência – e parte significativa de seu conteúdo traduz mentiras. Então, de acordo com a passagem bíblica citada, todos devem deixar de lado esta prática. O autor incentiva as pessoas a adotarem novas práticas, revestindo-se de novidade de vida. Importante observar que não há, na Bíblia, nenhuma exceção possível em que Deus permita a fofoca. O apóstolo Pedro também critica o mexerico. ”Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” (1 Pedro 2:1–2) Várias das pessoas que fofocam tem inveja daquelas pessoas sobre as quais murmuram, e não tem coragem de fofocar face a face com as vítimas da fofoca. Como percebe-se nestas palavras de Pedro, toda a malícia, fingimento, inveja e murmuração devem ser deixados (abandonados, apartados, largados, colocados de lado). O autor do livro de Provérbios diz que “o tolo de lábios ficará transtornado” (Provérbios 10:10), O mesmo escritor diz: “até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.” (Provérbios 17:28). Este trecho bíblico é tão claro e óbvio que dispensa comentários. Só mesmo quem quer desobedecer a Deus fofoca conscientemente. E quem o faz de maneira consciente, o conselho é clamar a Deus por perdão e pedir força ao Criador para ser liberto deste vício pecaminoso. Afinal de contas, a fofoca nada mais é do que pecado, e “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23).

MARCAS

Há alguns anos, em um dia quente de verão, um pequeno menino decidiu ir nadar no lago que havia atrás de sua casa… Na pressa de mergulhar na água fresca, foi correndo e deixando para trás os sapatos, as meias e a camisa. ‘Voou’ para a água, não percebendo que enquanto nadava para o meio do lago, um jacaré estava deixando a margem e entrando na água. Sua mãe, em casa, olhava pela janela enquanto os dois estavam cada vez mais perto um do outro. Com medo absoluto, correu para o lago, gritando para seu filho o mais alto quanto conseguia. Ouvindo sua voz, o pequeno se alarmou, deu um giro e começou a nadar de volta ao encontro de sua mãe. Mas era tarde. Assim que a alcançou, o jacaré também o alcançou. A mãe agarrou seu menino pelos braços enquanto o jacaré agarrou seus pés. Começou um cabo-de-guerra incrível entre os dois. O jacaré era muito mais forte do que a mãe, mas a mãe era por demais apaixonada para deixá-lo ir. Um fazendeiro que passava por perto, ouviu os gritos, pegou uma arma e disparou no jacaré. De forma impressionante, após semanas e semanas no hospital, o pequeno menino sobreviveu. Seus pés extremamente machucados pelo ataque do animal, e, em seus braços, os riscos profundos onde as unhas de sua mãe estiveram cravadas no esforço sobre o filho que ela amava. Um repórter do jornal que entrevistou o menino após o trauma, perguntou-lhe se podia mostrar suas cicatrizes. O menino levantou seus pés. E então, com óbvio orgulho, disse ao repórter: “Mas olhe em meus braços. Eu tenho grandes cicatrizes em meus braços também. Eu as tenho porque minha mãe não deixou eu ir”.

VERDADE

"Em verdade, em verdade vos digo: Se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente." João 8.51 A pessoa normal não quer morrer. Isto já se pode observar num bebê recém-nascido. Ele cerra seus punhozinhos como se quisesse dizer: a vida que recebi não quero deixar nunca mais. O homem moderno procura desesperadamente escapar da morte. Por isso tornou-se um empreendimento muito lucrativo o negócio com a ameaça de morrer. E apesar de todos os tratamentos para rejuvenescimento e renovação das células, ainda assim o homem não se livrou desse temor. Somente uma Pessoa conseguiu vencer a morte: Jesus Cristo. Está escrito: "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo." Este é o milagre da vitória de Jesus que, ao morrer, tirou o domínio daquele que tinha poder sobre a morte, quando Ele mesmo morreu. Mas a morte não conseguiu detê-lO. Se você tem a este Jesus – que ainda hoje é maior que a morte – em seu coração, então você também está livre do medo e do poder da morte! Só assim você não mais verá a morte, pois Ele mesmo disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá."

COMPROMISSO

A palavra compromisso vem do latim ‘compromissu’, obrigação ou promessa mais ou menos solene. Ajuste, pacto. Promessa de trato a ser cumprido. Escrita vincular (Aurélio). Ela tem a ver com pacto de confiança, palavra dada e cumprida; a disposição fiel de cumprir o que foi acertado ou o que está escrito. Temos um compromisso com o Senhor e com o próximo. Deus, em Cristo, se comprometeu nos salvar. O compromisso do Pai no Filho é para o nosso bem. Com base nesse fato, não podemos prescindir do nosso compromisso com Aquele que nos criou e nos salvou (João 1.3; Cl 1.15-18). Mas temos a tendência de buscarmos o caminho mais fácil. Apreciamos a ‘zona de conforto’. A lei do menor esforço é a mais procurada e naturalmente vivenciada pela maioria. O que o Senhor requer de nós, Seus filhos e servos, é o compromisso ou a disposição de sacrificar muita coisa por causa DELE. Comprometer-se com Ele significa preferi-lO às coisas que gostamos muito. Ele deve ser sempre a PRIORIDADE (Mt 16.24-27). Nada e ninguém deve ser obstáculo entre nós e o Senhor. Compromisso pressupõe prioridade. O nosso compromisso com o Senhor deve ser mantido seja qual for a circunstância. O Senhor Jesus é o nosso modelo de compromisso, pois Ele nos ensinou que a vontade do Pai era o centro da Sua vida (Mt 26.42; João 5.30). O Senhor vivia em função da Sua obediência ao Pai. Jesus afirmou: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e completar a Sua obra” (João 4.34). As pessoas por qualquer motivo faltam a Igreja. Elas fazem encontros, aniversários no mesmo dia de trabalho na Igreja. Alguns vão ao aniversário, mas não vem à Igreja. Têm tempo para a festas, mas não têm tempo para a festa espiritual, para a celebração da morte e da ressurreição de Cristo Jesus, para a adoração em comunidade, para o aprendizado da Palavra e o testemunho do evangelho. Quantos têm mais compromisso com o ‘deus do entretenimento’ ou o ‘deus do lazer’, do que com Aquele que deu a Sua por nós e quer que sejamos Seus discípulos-amigos (João 15.13,14). O nosso compromisso deve ser sempre motivado pelo pacto que o Pai fez conosco através do Filho (2 Co 5.18-20). É impressionante como Cristo nos ama! Como é triste ver que muitos não O amam, pois o que dizem não corresponde ao que fazem. Há uma incoerência aqui e muito forte. Como diz Aiden Wilson Tozer, “para muitos cristãos, Cristo é pouco mais que uma idéia, ou, no máximo, um ideal; Ele não é um fato. Milhões de cristãos professos falam como se Ele fosse real e agem como se não fosse”. Somos chamados ao compromisso com Aquele que a Si mesmo, voluntariamente, se deu por nós na cruz. Não é possível ter compromisso com Cristo se não morremos com Ele (Rm 6.1-11). Quando morremos para nós mesmos, passamos a viver para Cristo Jesus. Paulo, comprometido com Jesus às raias da morte, declarou de maneira impressionante: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fil 1.21). O mesmo apóstolo disse: “Não mais eu, mas Cristo viver em mim” (Gl 2.20). Como somos obtusos, muitas vezes, para compreendermos as coisas tão simples do nosso Salvador! Ele requer compromisso da nossa parte. Ele não negocia a Sua agenda. Sejamos dia após dia comprometidos com Ele. Não deixemos de congregar-nos por qualquer coisa. Não permitamos que festas, convites de familiares e ‘amigos’ nos impeçam de cultuarmos, estudarmos as Escrituras na EBD ou participarmos de qualquer outra atividade da Igreja. Nós não somos senhores de nós mesmos, mas, sim, escravos dAquele que deu a Sua vida por nós na cruz (Rm 14.7-9). Seja o nosso compromisso a partir do senhorio DELE sobre nós!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

A GRANDE QUESTÃO DO CAMINHO É “COMO” VOCÊ CAMINHA Meu amigo Sören Kierkegaard disse que o importante no caminho é sempre o “como”. E quando disse isto ele estava pensando na vida como algo que geralmente é metaforizado por um caminho, uma vereda, uma estrada. Mesmo reconhecendo que é muitas vezes útil comparar a vida com uma estrada, todavia também deve-se considerar que há não apenas semelhanças, mas também muitas dessemelhanças nesta ilustração. Sim, em muitos aspectos a vida é diferente de uma estrada. Isso porque do ponto de vista físico, a estrada é sempre a estrada, não importando como alguém ande nela: se de modo calmo, apressado, atento ou distraído. A estrada física não muda de acordo com o modo, com o como do andar do viajante. Entretanto, se tomarmos a metáfora da estrada numa perspectiva espiritual, então tudo muda, e a estrada já não nos serve de metáfora exata. Isso porque no caminho espiritual não existe fixidez na estrada, posto que ela muda conforme o como do caminhante. Ou seja: o modo de caminhar e ver a estrada muda espiritualmente o indivíduo e muda a estrada. E não somente isso; a estrada é chamada à existência conforme o caminho do caminhante. Assim, a estrada é conforme ela é trilhada. Ora, desse modo a metáfora da estrada física como ilustração para o caminho espiritual fica subitamente pobre. Isso porque a jornada espiritual acontece numa estrada que é feita pelos pés do caminhante. E ninguém pode fazê-la por ele. A estrada é o indivíduo e o indivíduo é a sua própria estrada. No mundo físico, a estrada é a mesma para todos. Mas na dimensão do espírito, a estrada é de acordo com aquele que nela caminha. Não se pode chamar alguém, dizer-lhe "Veja, esta é a estrada da verdade e da vida!" e esperar que isso seja suficiente. Só será verdade se a pessoa experimentar e andar conforme a verdade e a vida no caminho. Declarar o caminho não o torna caminho para ninguém, a menos que o indivíduo descubra como. A única coisa que se pode dizer é como se anda na verdade, mas não se pode indicar um caminho fixo. Portanto, mesmo que se diga como é o caminho da verdade, o indivíduo jamais andará nele a menos que nele ande. Digo isso porque a mentalidade religiosa sofre do engano de pensar que o caminho espiritual é como o caminho numa das estradas desta terra. E não é. Saber que “Jesus é o Caminho” não significa nada, posto que nenhum corpo fixo de doutrinas nos poderá fazer andar no Caminho. O Caminho de Jesus não é como uma estrada física, na qual quem quer que ponha o pé anda e segue. Não, com Jesus não é assim. Você pode mostrar o Caminho e o indivíduo pode aceitar as informações dadas sobre a estrada, porém se não andar como se anda no Caminho, de fato ele não está indo a lugar algum. A história parabólica descrita por Lucas no capítulo 10, acerca do “Bom Samaritano”, bem ilustra como a estrada física pode significar caminhos diferentes para diferentes pessoas, dependendo de como se anda... Primeiro aparece um viajante sem nome, que anda na estrada de modo tranqüilo e em busca de uma vida honesta. Ele anda no caminho da simplicidade do trabalhador. Em seguida aparece andando, na mesma estrada, um outro homem, um salteador. É a mesma estrada, mas é um outro modo de andar nela. O homem andava no caminho da violência e da covardia. Então, na mesma estrada, aparece um sacerdote. Ele viu o homem caído e roubado. Mas seguiu o caminho da indiferença. Seguiu seu próprio caminho na mesma estrada. Na mesma estrada, apareceu um levita. Ele também viu o homem caído, mas preferiu andar no caminho da frieza e do egoísmo que apenas visa a autopreservação. Assim, seguiu no caminho da omissão homicida. Por último aparece um herege do ponto de vista dos judeus. Era um samaritano. Ele também anda na mesma estrada de todos os anteriores. Mas o seu caminho é diferente. Ele encontra o homem numa estrada que para ele tinha o sentido de misericórdia e graça solidária. Assim, esse samaritano nos ensina que a estrada não é a mesma para todos, posto que ela tem em si o significado dado pelos pés que a pisam. Para o samaritano aquela era a estrada da misericórdia. Jesus, usando esta história, diz a quem perguntou a Ele quem era o seu “próximo” exatamente o que acabei de expor acima, porém de modo metafórico. A mensagem, todavia, é a mesma. Ora, Ele faz isso com uma pergunta: “Quem te pareceu ser o próximo do homem caído?” A resposta foi: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus concluiu: “Vai tu e faze o mesmo”. Assim, cinco homens andavam na mesma estrada, porém cada um fez o seu próprio caminho na mesma estrada. De fato, o que faz toda a diferença é como cada um anda no caminho! Você pode até dizer que sabe quem é o Caminho. A questão de Jesus, todavia, é como você anda no caminho.

NOSSA HERANÇA

Quando você nasceu em Cristo, você foi inserido na família Real de Deus. E já que você faz parte da família, você tem acesso às bênçãos da família. Todas. A Escritura diz “nEle também recebemos uma herança” (Efésios 1:11). Surpreso? Você não ouviu nada! O apóstolo Paulo descreveu o valor dos seus bens: “O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Romanos 8:16-17). Somos co-herdeiros com Cristo. Compartilhamos da mesma herança que Cristo! Nós não herdemos as sobras. Nós não vestimos roupa repassada. Nas tradições do dia de Paulo, o primeiro nascido recebia uma porção em dobro, enquanto os outros irmãos tinham que dividir o que sobrava. Não é assim na família de Cristo. A porção dele é a nossa. O que ele tiver nós temos!

A APRENDIZAGEM

"Deveríamos olhar demoradamente para nós próprios antes de pensarmos em julgar os outros". Uma professora de um curso de psicologia tinha o hábito de pedir aos seus alunos um exercício sobre a natureza humana. Cada um tinha que observar por 30 minutos o comportamento de uma criança e relatar o que que notou. Quando um estudante escrevia que vira uma criança feliz, a professora lhe perguntava: -- Como você sabe que ela estava feliz? Depois pedia: -- Relate apenas que ela estava sorrindo. Quando uma estudante descrevia que outra criança estava com pressa, a professora também indagava: -- Como sabe que ela estava com pressa? Diga apenas que a criança estava correndo. Quando um rapaz dizia que vira uma criança ansiosa para desfrutar de todos os brinquedos do parque, a professora corrigia: -- Você não sabe que a criança estava ansiosa. Então, registre que ela corria de um brinquedo para outro. A ansiedade dela é por sua conta. Alguns estudantes tinham que reescrever seus relatórios varias vezes, até que descrevessem o que viram sem julgar. A prática sugerida pela professora universitária mostra como somos capazes de atribuir valores aos comportamentos. Já que julgar é da nossa natureza, precisamos aprender a não julgar. Gostamos quando nos classificam sem nos ouvir? Ficamos felizes quando chegam a conclusões inadequadas sobre nós? Aceitamos que nos desprezem antes de saberem do que somos capazes de fazer? Diferentemente, nós nos sentimos bem quando prestam atenção a nossa dor. Não somos tão justos para com o outro como geralmente achamos. Não temos como não descrever os comportamentos dos outros, mas podemos nos exercitar para não julgá-los. É o que nos recomenda Jesus Cristo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

SONDA-ME

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” Salmos 139:23-24 Você pode afirmar, sem dúvida alguma, que se conhece profundamente? É certo que com o passar os dos anos aprendemos algumas coisas a respeito de nós mesmos, nos conhecemos um pouquinho mais e passamos a identificar sentimentos, desejos; passamos a compreender atitudes. Contudo, considero que pouco ainda sei de mim mesma. No meu coração, na minha mente, ainda há uma gama de pensamentos e sentimentos pouco compreensíveis para mim. Por isso, confio no que Deus sabe a meu respeito. Como meu criador, ele sabe exatamente como sou. Desde o ventre da minha mãe, Ele me conhece. Não só conhece, como me ama e tem planos maravilhosos para minha vida, os quais, muitas vezes, dificulto a realização. Creio que em nossa pouca consciência de nós mesmos, na imensidão daquilo que somos, muitas vezes, somos os próprios obstáculos para que Deus realize sua vontade para nossas vidas. Assim, como o salmista muito bem proferiu, dirijo-me a Deus, clamando que Ele sonde os meus pensamentos, os meus desejos mais íntimos e possa analisa-los. Somente Ele pode, de fato, ver o que há no íntimo do meu coração. Somente Ele pode fazer um juízo de valor. Perceber o que é verdadeiramente prejudicial, o que é ruim e o que precisa ser mudado. Somente Deus pode nos conhecer profundamente e somente Ele tem o poder de nos transformar e guiar pela verdade. É só confiar e entregar na certeza de que aquele que nos criou é o que nos conduzirá nessa vida até a eternidade.

Ás vezes aparecem em nossas vidas Momentos difíceis. Momentos que tiram as nossas forças, junto de nossa coragem. Parecem ser momentos muito fortes, momentos incombatíveis… E muitas vezes nós nos deixamos vencer por estes ? momentos?. Poucas pessoas sabem, que o coração do ser humano, guarda segredos… Um de seus segredos, é uma força que combate qualquer momento… Essa força se chama Fé! Ela é imensamente forte… Ela é a certeza, e o sorriso junto da paz. Ela é o alimento da alma, o alimento que nos dá força e quando alguem descobre esse segredo que é a Fé, ela a cultiva, e faz brotar a Felicidade. Daí pela frente essa Fé descoberta, percorre pela veias… E enfim é vivida. Faça de cada lágrima de dor, uma gotinha de coragem em busca pela felicidade! E tenha sempre em mente o Amor de Deus. Deus mora em sua vida não tenha dúvidas, Confie Nele! Ele não coloca desafios que você não possa enfrentar. Ele coloca desafios para que você cresça no amor E na vontade de viver… E que ?Momentos? são apenas momentos, E que a Fé, é um Segredo Eterno.

NÃO DEIXE O BARCO

Não deixe o barco que Deus te colocou. Por pior que seja a tempestade, e mesmo que o barco sendo açoitado pelas ondas e a água invadindo. O melhor ainda é estar dentro do barco. Não saia do barco! A não ser que Deus lhe ordene ou permita. Não abandone o barco onde Deus te colocou (sua família, seu emprego, seu ministério). Por pior que seja a tempestade, o melhor lugar é estar dentro do barco. Esse barco é o lugar da tua vitória! Os discípulos, quando enfrentaram uma tempestade no mar, acordaram Jesus, que dormia e pediram prá que Ele acalmasse as fortes ondas do mar, pois o barco iria afundar. O Mestre ordenou, a tempestade cessou e fez-se a bonança. Hoje, Ele quer fazer o mesmo em tua vida. Ele quer te dar a paz e te fazer uma pessoa Vitoriosa! ABENÇOADO SEJA POR PERMANECER AONDE DEUS TE POIS, ENQUANTO TANTOS ESTÃO SALTANDO DO BARCO. Deus te ama e tem um plano maravilhoso de vida e salvação para você!!!

SALVAR

A Bíblia funciona? O ensino dela nos muda? Há uma maneira de descobrir. Clique no botão “salvar”! Há muita satisfação quando, tendo criado um documento, nós clicamos no botão “salvar”. Aquele clique molda o território do disco do computador. Enquanto as palavras estiverem só na tela, estão vulneráveis e expostas ao cursos imprevisível. Amaldiçoamos esse monstrinho enquanto devora o nosso duro trabalho. Mas, uma vez que salvamos, está tudo seguro. Você está clicando no botão da Escritura? Salvamos a verdade quando, deliberadamente e de forma consciente, permitimos o que ouvimos tornar-se parte de quem nós somos. Jesus disse, “Vocês conhecerão a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:32). Somente quando você permitir que a verdade da Escritura torne-se a autoridade na sua vida é que você saberá ao certo que funciona!

NOSSA CRUZ

"Antes de caminharmos como Cristo andava e falarmos como ele falava, precisamos primeiro pensar como Cristo pensava". Ao se lamentarem, as pessoas dizem que carregam a sua cruz. Elas se referem a situações difíceis, com as quais têm que conviver. De fato, como lemos nos Evangelhos, devemos tomar a nossa cruz, se queremos seguir a Jesus. Mas: que cruz é esta que precisamos carregar? Jesus levou a cruz dele e nela foi crucificado. Este não é o nosso caso. Ninguém morre como Jesus morreu. A morte dele foi única, para que não precisemos fazer sacrifício algum para termos restabelecida a nossa amizade com Deus. A cruz que temos para carregar não é a cruz da ansiedade, quando dela sofremos, em nosso desejo de controlar as coisas e as pessoas. A cruz que precisamos levar não é a cruz de algum sofrimento, no corpo ou na alma, conosco ou com nossos queridos. Vindo em função de muitos vetores, o sofrimento, por doloroso ou prolongado que seja, não é uma cruz. A cruz que nos toca transportar não é a cruz da privação, quando experimentamos a escassez de algum bem ou algum afeto. Antes, a cruz que devemos carregar é a cruz da perseguição, ostensiva ou discreta, recebida por causa de nossa fidelidade a Deus. A cruz que precisamos levar é o preço a pagar por fazermos aquilo que sabemos que é o certo, mesmo que as pessoas em nossa volta façam escolhas diferentes. A cruz que nos toca transportar é a renúncia que fazemos para dizer "não" aos desejos, gestados em nosso íntimo ou copiados dos outros, para nos submetemos confiantemente à boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Levar a cruz é procurar viver como Jesus viveu. Quem quer carregar a cruz?

domingo, 23 de outubro de 2016

NENHUM HOMEM É UMA ILHA

“nenhum homem é uma ilha”, ao escrever: “Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra…”. Sua ideia era expressar poeticamente uma das mais dramáticas realidades humana: não fomos criados para a solidão. Viver solitário, isolado, como se ilha fossemos, é existir na contramão da criação e do Criador. A nossa liberdade nos impõe o outro. Observe! O fruto do Espírito, por exemplo, perde sentido sem o próximo – se somos chamados ao “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5:22,23), a evidência dessas ações serão manifestadas em relacionamentos. Da mesma forma, a obra da carne, necessita do outro para ser praticada, afinal, ninguém poderá ser/fazer “imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas parecidas” (Gálatas 5:19-21) sem o elemento semelhante contrário que se chama o próximo. O cristão necessita de relacionamentos para viver sua fé. Não somos ilhas! A verticalidade e a horizontalidade da fé chamam-nos ao relacionamento com Deus e com os demais seres criados, sejam pessoas ou animais. Nossa fé só terá sentido se for vivida através do outro. Cristo nos ensinou o principio ativo dos relacionamentos através da sua vida e ministério – Ele viveu para o próximo! Criou relacionamentos fortes e duradouros, formando uma colegiado de doze apóstolos, onde exerceu influência transformadora e saudável sobre eles. Cristo estabeleceu pontes de relacionamentos criando amigos (Lázaro -João 11:11) e auxiliares ministeriais (Mulheres que serviam com seus bens – Lucas 8:3). Em todos estes e noutros relacionamentos o ponto de contato de Jesus era estabelecido para suprir necessidades ou chama-los para a missão do Reino. Rick Warren, em seu livro “Uma Igreja com Propósitos”, disse que “ninguém se importa com o que você crer até que saiba com quem você se importa”. Criar relacionamentos e usá-los para o testemunho é uma arte – a arte de se importar. As pessoas do seu círculo de envolvimento, cristãos ou não, precisam saber que você se importa com elas, muita mais do que conhecer o que você crer ou pensa sobre determinada doutrina. Elas têm necessidades legítimas que necessitam ser supridas e você será o melhor meio (as vezes o único) pelo qual estas necessidades serão supridas. A decisão de estabelecer pontes para chegar ao outro com o propósito de suprir suas necessidades exige amor incondicional. A arte de suprir necessidades vem com uma etiqueta – custa caro, por isso, está tão raro. Mude a sua história. Se especialize nesta arte. O Reino agradece!

NÃO VIVA ARREPENDIDO

Naamã era um homem muito importante em seu país. Percebemos, pela reação dele diante da proposta de cura de Eliseu que, o que havia em seu interior, possivelmente, era a causa da doença que o acometera. Ele tinha lepra e sabemos que naquela época, o bacilo era transmissível; hoje já tem cura e, desde que tratada, ela deixa de ser transmissível. E Naamã reagiu muito mal para quem sofria com uma doença que, como disse, à época, era tão grave. Naamã estava tendo a chance de um novo começo mas o orgulho, a arrogância, o conceito elevado de si mesmo – que é o ego como centro da vida – o não aceitar ser contrariado, já que ele era um homem muito importante, fez com que ele fosse embora altamente indignado, porque não aconteceu o encontro que idealizara com Eliseu, o homem de Deus. Eu creio que o poder de escolha é um privilégio mas, meu Deus!... Que responsabilidade! Sim; é muita responsabilidade, pois se você não prestar atenção, um momento, um sentimento, uma emoção descontrolada, podem estragar o seu destino tomando um rumo que vai levá-lo a viver o resto da vida arrependido. É triste, mas são muitos os que vivem arrependidos porque um dia estiveram diante de uma grande responsabilidade, Deus lhes concedeu essa grande oportunidade e, simplesmente, jogaram fora. Eu creio que há muitas pessoas sentadas agora, pensando como teria sido se tivessem escolhido diferente em tal momento da vida ou se tivessem enfrentado tal situação. São muitos os que estão sentados e pensando na pessoa que poderia ter sido se tivessem escolhido fazer o certo quando tiveram oportunidade. Naamã chegou com uma grande comitiva, cheio de presentes, com uma carta do rei e como ele era muito... mas muito importante, tinha certeza que Eliseu o recepcionaria com muitas honras; porém, já à porta da casa do profeta, Eliseu – homem de Deus seguro e cheio do Espírito Santo – mandou uma mensagem sem sequer sair: era para Naamã se lavar sete vezes no rio Jordão e seria curado. Bom; se o problema de Naamã era a lepra, estava diante dele a oportunidade de se livrar dela; mas, internamente, ele estava tão cheio de si mesmo que, de repente, a própria lepra se tornou secundária. O Eliseu não ter feito tudo como ele havia pensado pesou mais. Naamã se pôs a questionar e a falar com arrogância. Ao expor que os rios de Abana e Farfar eram melhores que todas as águas de Israel, ele estava denegrindo o país em que fora buscar ajuda. E tudo por quê? Porque foi contrariado. E ele não estava acostumado a ser contrariado. Eu creio que esse temperamento arrogante era o causador daquela lepra. A atitude de Eliseu – homem de Deus – foi correta, porque estava ensinando-o a ter uma atitude humilde, quebrantada, ou seja, deu a ele o que precisava e não o que queria. A Bíblia diz que ele foi embora furioso. Por pouco ele não terminou seus dias leproso e tudo por causa de um temperamento difícil. Ele passou “raspando”... porque foi embora. Naamã foi abençoado quando seus servos lhe disseram: “Meu pai; se o profeta lhe tivesse pedido alguma coisa difícil o senhor não faria? Quanto mais quando ele apenas lhe diz que se lave, e será purificado!” Assim ele desceu ao Jordão, mergulhou sete vezes conforme a ordem do homem de Deus e foi purificado; sua pele tornou-se como a de uma criança (2 Reis 5.13 e 14). Preciso exaltar um bom conselho: “Que bom ter pessoas sensatas ao nosso lado”. A visão sensata do servo de Naamã, a coragem que tivera em lhe expor uma atitude que se negava a ter e que não faria bem a ele, fez com que Naamã refletisse e não jogasse fora a grande chance da vida dele. Foi através dessa sensatez e coragem do servo, que Naamã quebrantou o coração, passou por cima da arrogância, se humilhou, obedeceu a direção que tinha recebido e aquela decisão mudou completamente a vida dele. A escolha de Namaã mudou o destino dele. Ele chegou naquele lugar destinado a terminar leproso e a obediência o levou a viver um milagre que mudou todo seu destino. Naamã poderia ter terminado os dias com um sentimento de arrependimento. Imagine se ele tivesse prosseguido com aquela fúria, voltado para o seu país cheio de ira! Com certeza seria assim: quando aquelas emoções baixassem e ele caísse em si, veria o que tinha feito: tempestade num copo d’água! Ele veria que pelo fato de Eliseu não ter saído e feito tudo que imaginara, não era tão importante quanto ter ido, obedecido e vivido seu milagre. Entretanto, ele foi socorrido a tempo e não terminou arrependido; pelo contrário, foi embora muito feliz e grato. Sabe o que eu penso? Que, no fim, o fato de Naamã não ter prosseguido com aquela estupidez, foi o maior motivo da gratidão dele. Pode ser que, hoje, você também esteja arrependido quando está sentado... sozinho... conjecturando e imaginando as coisas que poderia ter feito e não fez por causa de sentimentos ou orgulho. Talvez, oportunidades foram jogadas fora. Pode ser que, como Naamã, os problemas que você está vivendo fora, como lepras, são frutos da lepra que está dentro de você com um interior bagunçado, desequilibrado, dominado por sentimentos miseráveis que eu chamaria de sentimentos leprosos. Agora, esta mensagem chegou até você e é uma grande oportunidade de refletir e fazer sobre ela um novo começo para sua vida. Assuma a responsabilidade por essa mudança e escolha ouvir a Deus. Quebrante seu coração e se humilhe diante daquilo que você sabe que Deus espera de você. Arrependa-se e, tenho certeza, você não vai viver arrependido. Eu disse que são muitos os que vivem arrependidos e você pode decidir que não vai terminar arrependido. Eu tenho falado bastante de escolhas e oportunidades. Você está aí e pode fazer o que quiser com sua vida. Então digo: “Levante-se e mergulhe naquilo que Deus o mandou fazer e você vai encontrar a paz e uma vida abençoada”.

O VALOR DE UM SONHO

Se as pessoas lutassem na mesma intensidade em que desejam ver os sonhos realizados, a realidade seria outra; entretanto, não é muito fácil entender que um sonho se torna em realidade e, isso, somente depende de quem sonha. Ninguém sonha o que não deseja; isso é estritamente pessoal. Mesmo sem os outros concordarem, você deve alimentar seu sonho, pois é seu. É natural que ao expor, as pessoas discordem, pois, para elas, é loucura o que para você não é, por isso, é pessoal. São tantos os que têm sonhos e se fecham diante das opiniões que surgem. O que não pode acontecer é você dar importância à sugestões contraditórias ao que você almeja. Eu vejo o sonho como uma direção, por exemplo, Deus nos tira do lugar em que estamos, do meio de pessoas que amamos ou somos obrigados a renunciar a coisas que gostaríamos de manter. São exemplos, porque nem sempre é naquele lugar, naquela cidade, naquela área, que virá a realização dos sonhos. Assim sendo, é bem possível que você passe por vários processos antes de se apropriar dos seus sonhos. Não podemos desistir; devemos sim, confiar que tudo vai dar certo. Quando o espírito não é esse, a pessoa passa a abrir mão do que ela quer e aceitar aquilo que por ventura vai dando certo, isto é, bem em uma coisa, mais ou menos em outra e assim vai... isso é um erro grave. Sonhou também José um sonho, que contou aos seus irmãos; por isso o aborreciam ainda mais (Gênesis 37.5). Às vezes é assim; os aborrecimentos vem de onde você menos espera! A partir daí, você começa a se fortalecer e entender que está no caminho, ainda que não esteja no lugar certo, ainda que pareça que tudo que sonhou era uma ilusão, essa é a hora que precisa se focar no que quer e dar o seu melhor. E Jose foi levado ao Egito, e Potifar, eunuco de faraó, capitão da guarda, varão egípcio, comprou-o das mãos dos ismaelitas que o tinham levado lá. O senhor estava com José, e foi varão próspero; e estava na casa do seu senhor egípcio (Gênesis 39.1e 2). “É muito mais fácil desistir”, pensam muitos. Realmente é! Mas o que você quer? Na condição de José, o pior ainda estava por acontecer; ele sofreu assédios, foi para prisão, sofreu humilhações! Foram treze anos nessa batalha sem esmorecer, sem negar o nome do Senhor, sem entregar- -se ao espírito de comiseração. O espírito define tudo na sua vida: quem você é e quem será. Quando lemos a expressão, “Deus era com José”, eu entendo que Deus é com todo aquele que não desiste. Poderia afirmar que José “forçou” Deus a criar uma situação para abençoá-lo. E disse faraó aos seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus? (Gênesis 41.38). E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém, sem ti ninguém levantará sua mão ou o pé em toda terra do Egito (Gênesis 41.44). José, pois, era o governador daquela terra; ele vendia a todo povo da terra; e os irmãos de José vieram e inclinaram-se ante ele com a face na terra. Gênesis (42.6). Lutemos juntos para viver tudo aquilo que um dia você sonhou! Acredite que é possível! Não temos facilidade, mas sim, direção correta para lutar e vencer, em Nome de Jesus. Faça, a cada momento, sua vida ser mais valorosa e realizadora!

OS DIAS DE TEMPESTADES

Questiona-se muito quando diante das dificuldades, dos embaraços ou das tempestades: “Será que, realmente, tenho plantado para que tais aconteçam? Muitas vezes não entendemos o trabalhar de Deus e não enxergamos o que está por trás de muitos sentimentos guardados no coração. É a mesma coisa quando você faz uma limpeza geral na sua casa e resolve arrastar tudo; encontra tantas coisas que antes procurou e não achou. Surpreende-se até mesmo com tanta teia de aranha e poeira acumulada. Nada disso está ali por acaso. Também assim, nada acontece por acaso em nossa vida. São tantos os que se preocupam somente com eles próprios, com meros prazeres, ansiosos e preocupados em serem aceitos pela sociedade, falando de amor sem viver o verdadeiro amor e vendem algo que não têm. Vivemos discórdias, cobranças, rancores, mágoas. Crises por todos os lados sem nos dar conta que a crise maior está na perda do amor e da misericórdia de Deus, que quase não é desejada mais. A mãe de Moisés recebeu uma segunda oportunidade de criar seu filho, como está em Êxodo 2.7 ao 9. Miriã teve uma segunda chance quando Deus lhe perdoou a rebelião e curou-lhe a lepra – Números 12. 10 ao 15. A tempestade em que poderá estar vivendo, você não percebe que Deus pode estar lhe dando uma segunda chance? Requerendo-lhe algo? Longe de Deus, jamais seremos bem sucedidos! Por isso é necessário reconhecimento. Quando o filho pródigo lembrou da casa do pai, seus olhos foram abertos. Quando você reconhecer e pedir a Deus uma segunda chance e deixar-se levar à roda do Oleiro, você viverá coisas incríveis! Palavra do Senhor, que veio a Jeremias, dizendo: Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro, se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu (Jeremias 18.1 ao 4). Investir em conhecimento, nos torna pessoas sábias, mas investir no amor e na fé em Deus nos torna humanos. “Quando deixamos Deus nos usar, tudo flui. Guarde bem estas frases. “Os dias de tempestades, nos fazem valorizar os dias de sol.”. Sorria! Sorria com os olhos iluminados, com a face reluzente, com sinceridade; isso reflete a sua confiança e demonstra o que verdadeiramente está dentro de você.

APONTANDO O CAMINHO

A Bíblia é a palavra de Deus, escrita por homens inspirados por Deus, pra nós cristãos essa é uma verdade fundamental, em suas páginas ela contém histórias de homens e mulheres que foram usados por Deus nas mais diferentes funções; sacerdotes, profetas, Reis, são exemplo disso. Nela encontramos também a origem ou início da Igreja, sua organização, modo de vida, doutrinas básicas, e claro é a partir da Bíblia que conhecemos a Deus, Jesus nosso redentor e entendemos todo plano salvífico criado por Ele. Nesta mensagem que você está lendo, a partir de um trecho específico da bíblia refletiremos um pouco mais de nossa vida como Igreja e nossa relação com Jesus. No evangelho escrito por João no Capítulo 3 mais especificamente nos versículos 22 ao 30, nós encontramos duas características de duas Igrejas diferentes, a primeira podemos entender com a Igreja pós- moderna, essa na qual congregamos hoje, e a segunda a Igreja de cristo, cujo Ele é o cabeça e nós somos o corpo. A partir do Versículo 22 e o 23 podemos ver que Jesus e João Batista estavam batizando pessoas em regiões próximas “Depois disso Jesus foi com os seus discípulos para a terra da Judéia, onde passou algum tempo com eles e batizava. João também estava batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas, e o povo vinha para ser batizado.” Nos versos que se seguem podemos ver que os discípulos de João estavam primeiramente discutindo sobre questões religiosas, e que após isso eles vão até João dizendo que as pessoas estavam seguindo Jesus e deixando de segui-lo! “Surgiu uma discussão entre alguns discípulos de João e um certo judeu, a respeito da purificação cerimonial. Eles se dirigiram a João e lhe disseram: “Mestre, aquele homem que estava contigo no outro lado do Jordão, do qual testemunhaste, está batizando, e todos estão se dirigindo a ele” (Vs 25 e 26). Nessa passagem acima, podemos claramente perceber a Igreja pós-moderna (a Igreja atual), pois vemos a Igreja muitas vezes mais preocupada em discussões religiosas, assim como os discípulos de João, mas o que me chama mais atenção nessa passagem é o fato dos discípulos reclamarem que as pessoas deixavam de seguir João e foram até Jesus, essa é uma das principais marcas da Igreja pós – moderna, a preocupação com o número de fiéis, o amor ou o apego a denominação e ao seu líder. Na sequencia do texto, vemos João Batista se comportando como a verdadeira Igreja do Senhor, após ouvir a seus discípulos João os reponde demonstrando que ele não era o cristo “Vocês mesmos são testemunhas de que eu disse: Eu não sou o Cristo, mas sou aquele que foi enviado adiante dele” (Vs 27 e 28). João retirou de si qualquer glória que poderia ser – lhe dada, e infelizmente no que hoje se chama Igreja, vemos homens lutando por honra, cobiçando cargos e títulos, disputando fiéis com unhas e dentes, buscando seus interesses, seu próprio reino, ao invés de apontar para Cristo e manifestar o Reino de Deus, ao fazermos leitura dos versos 29 e 30 nos deparamos com uma passagem conhecidíssima, muito citada inclusive até em músicas do meio gospel; “A noiva pertence ao noivo. O amigo que presta serviço ao noivo e que o atende e o ouve, enche-se de alegria quando ouve a voz do noivo. Esta é a minha alegria que agora se completa. É necessário que ele cresça e que eu diminua.” Ao responder dessa forma aos seus discípulos, João demonstra o verdadeiro papel da Igreja, apontar o Caminho! A alegria de João foi ver que as pessoas estavam convergindo para Cristo, ele não ficou nervoso porque as pessoas mudaram de “denominação”, nem os amaldiçoou porque estavam deixando de segui-lo, mas sim alegrou-se ao saber que seus antigos seguidores, estavam seguindo Jesus. Essa discussão se faz cada vez mais necessária, assim como, se faz necessário que surjam vários João Batista na Igreja, para que Cristo seja o único alvo, o centro de todo louvor e ministração, que o que hoje se chama de Igreja tem desprezado. Minha oração é que essa pequena mensagem fale a cada leitor, e que possamos nos colocar na mesma posição de João Batista em nossa vida Cristã, termino essa mensagem com uma frase clichê que não deixa de ser verídica e necessária diante do que temos visto e ouvido em nossos dias: “Ministério é serviço, não ser visto”.

sábado, 22 de outubro de 2016

ESTOU BEM E ESTOU NO CAMINHO

Estou plenamente certo (convencido) de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus [até o momento de seu retorno] desenvolvendo [essa boa obra], aperfeiçoando-a e levando-a à plena conclusão em vós. (Filipenses 1.6) Nenhum de nós já atingiu o alvo. Estamos em processo de transformação. Em Romanos 7, Paulo disse que havia boas coisas que ele queria fazer, mas não conseguia; e as coisas ruins que ele não queria fazer sempre se via fazendo-as. Ele disse que se sentia miserável. Você pode, provavelmente, compreender o que significa esse sentimento. Todos nós temos um longo caminho a seguir e Satanás parece gostar de nos lembrar disso diariamente. Se você luta contra um constante sentimento de fracasso, adote uma nova atitude. Diga a si mesmo nesta noite: “Não estou onde precisava estar, mas graças a Deus não estou onde costumava estar. Estou bem e estou a caminho”!

TEMPO DE DEUS

Quanto a mim, confio em ti, Senhor. Eu disse: tu és o meu Deus. Nas tuas mãos, estão os meus dias... SALMOS 31.14-15 A confiança requer que você coloque sua agenda nas mãos de Deus, crendo que o tempo dele é perfeito para todas as coisas em sua vida. Sua natureza humana quer que as boas coisas aconteçam imediatamente, não mais tarde. Mas você aprende a crer e a esperar que as coisas aconteçam no tempo perfeito de Deus à medida que amadurece na vida cristã. Confiar em Deus freqüentemente significa não saber como Ele irá realizar algo e quando Ele o fará. Mas não saber “como e quando” fortalece sua fé e lhe ensina lições de confiança. Lembre-se: a confiança não é herdada, é aprendida. O tempo desempenha um papel importante para aprender a confiar em Deus. À medida que você experimentar a fidelidade do Senhor, vez após vez, desistirá de confiar em si mesmo e colocará sua vida nas mãos habilidosas de Deus. Esse é um lugar maravilhoso para estar!

O QUE DEUS QUER DE MIM

O que Deus quer de mim? O que Deus quer de você? O que Deus quer de nós? São três perguntas distintas com varias respostas simples e fácil de encontrá-las. Mas o que você quer de Deus? Tenho certeza que talvez os seus desejos e sonhos não seja os mesmos que os meus, mas aposto que muitos deles se identificam. Mas antes de objetarmos quaisquer que seja nossa vontade, vamos primeiro descobrir o que Deus quer de nós, por que assim como temos nossos sonhos, Deus também tem sonhos e propósitos para cada um de nós. No evangelho de Mateus encontramos: Mt 5:48 “sede perfeitos, assim como Vosso Pai é perfeito”. Perfeição é a experiência da busca de um relacionamento cada vez mais verdadeiro com Deus; relacionamento contínuo e fiel, acima de tudo. Assim, Ele mesmo nos alimenta com perdão, amor, novas chances, mil chances e o Seu Espírito Santo. Quem se isenta desta meta, provavelmente precisa conhecer melhor quem Deus é. Deus quer de nós em primeiro lugar é sua posição de Pai em nossas vidas, é o amor de um filho para com o Pai, e quando o Pai é perfeito e o filho tem o orgulho de se espelhar nele, e fazer tudo conforme o Pai o faz. Não estou enfatizando que Deus tem preferência na afiliação, como o filho preferido é o perfeitinho, não! Não é desse tipo de pai que a bíblia me mostra que Deus é. O amor de Deus transcende e vai além do que possamos imaginar, ele nos amou primeiro! Tendo a certeza que Deus é Pai, não nos desfalecemos em revelar a elE os nossos sonhos e desejos, e assim também como em não perder as oportunidades de compreender os porquês de algumas vezes não sermos atendidos, nem tudo que desejamos ou sonhamos é a coisa certa para nós, Deus como um bom Pai sabe muito bem do que precisamos e do que nos é necessário : (Salmos 44:21) – Porventura não esquadrinhará Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração. “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” Conclusão : Vamos revisar nossas prioridades e tornar nossos objetivos os objetivos de Deus. Vamos procurar agradá-lo da forma como ele QUER ser agradado. Vamos nos empenhar para sermos praticantes da sua justiça, sendo amáveis ministros da mensagem em humildade. Graça e paz a todos, no amor de Cristo

ESPERANÇA

“Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.” Jó 14:7 Há momentos na vida que nos sentimos como uma árvore que é cortada… perdemos as folhas, os galhos, e até o tronco… cortam-se os sonhos, as esperanças, os desejos, as habilidades, os sentimentos… Jó se sentiu exatamente assim, como um tronco cortado. Em um único dia morreram o seu gado, caíram as casas, morreram seus filhos, seus empregados e sua mulher lhe disse: “Amaldiçoa Deus e morre”. Mas Jó sabia em quem ele cria, por isso em Jó 42.2 o vemos afirmando: ”Bem sei que tudo podes (Deus), e nenhum dos teus planos podem ser frustrados”. Nesse verso de Jó, Deus nos diz que: há esperança para a árvore QUE, SE FOR CORTADA, ainda se renovará! As situações adversas da vida muitas vezes tendem a fazer com que percamos as esperanças, e até desacreditemos das promessas do Senhor para nós… Mas “Deus tudo pode, e nenhum dos Seus planos podem ser frustrados”! No agir de Deus as podas/cortes são necessários para que ainda exista alguma chance de renovo para nós, e a Palavra do Senhor nos garante QUE, “se for cortada”, vai brotar de novo a vida, os seus renovos não cessarão.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

BENÇÃO OU FARDO

A culpa está lhe dominando? Deus diz “Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve.” (Isaías 1:18 NVI) Deus pode extrair cada uma das marcas de culpa da sua alma. Quando as pessoas veem a Deus pela fé em Jesus, elas recebem a graça para todos os seus pecados. É um presente. Nós não merecemos. Não podemos perdê-lo. Mas não podemos esquecê-lo. Se não tivermos cuidado, podemos ficar controlados pela culpa. Entenda, a culpa é ideia de Deus. Ele usa como engenheiros de tráfico usam sonorizadores. Quando desviamos do caminho, eles nos chamam a atenção para voltar. A culpa nos alerta a fazer o que Deus quer. Ela ativa o arrependimento e a renovação. Em dosagens exageradas, no entanto, a culpa se torna um fardo insuportável. Não podemos carregá-la. Mas, Deus pode. Então, vá em frente, entregue-a a ele.

CORTEZIA

Podemos agir com dureza, mas podemos nos portar de modo compreensivo. Podemos reagir de modo grosseiro, mas podemos nos apresentar com suavidade. Os que põem o foco apenas nos objetivos atropelam as pessoas, embora dizendo que elas são a razão das suas realizações. Podemos ser claros e, ao mesmo tempo, amáveis. Podemos ser firmes e, ao mesmo tempo, corteses. Podemos falar o que precisamos, desde que aveludemos as nossas palavras. Podemos fazer o que nos cabe e podemos ser respeitados pela dedicação com que fazemos, não pela ferocidade de nossos olhares. Podemos arrolar muitos sinônimos para a cortesia, mas o melhor significado vem das lembranças grudadas em nós: o garçom que participa docemente da escolha do cardápio, a vendedora que se impõe pelos gestos gentis, o transeunte que ensina o caminho com prazer, a professora que presta atenção em nossas habilidades, o médico que nos olha com ternura e nos anima mesmo no diagnóstico difícil, o guarda de trânsito que adverte com polidez, a vizinha que compartilha o que recebe, Precisamos de atenção e podemos ser atenciosos. Precisamos de respeito e podemos ser respeitosos. Precisamos de palavras que inspiram e podemos proferi-las. Não gostamos daqueles que, numa conversa ou num serviço, nos despacham, como se fôssemos pesos. Não despachemos. Ser cortês deveria ser o alvo de todos. Nossas vidas serão melhores se formos compreensivos, suaves, amáveis, leves, respeitosos, dedicados, doces, gentis, carinhosos, atenciosos, ternos, polidos, generosos, inspiradores. A cortesia -- este jeito bonito de ser -- pode não ser a forma predileta de muitos, mas deve ser a nossa.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Talvez Deus e uma oração são tudo o que você tem. Você encara desânimo, decepção, derrotas, destruição, morte. Eles entram urrando em seu mundo feito uma gangue de motoqueiros do Hells Angels. O alvo deles é perseguir você de volta para o deserto do pecado. Não ceda um centímetro. Você é membro da família de Deus. Você chega diante de Deus não como estranho, mas como herdeiro. Com sinceridade, por oração e súplicas, apresente seus pedidos a Deus, não por causa daquilo que você alcançou, mas por causa daquilo que Cristo fez. Jesus derramou seu próprio sangue por você. Você pode derramar seu coração diante de Deus. Jesus disse que, se você tiver fé, você pode dizer a uma montanha a se atirar no mar (Marcos 11:23). O que é a sua montanha? Clame a Deus por socorro… hoje! Ele fará o que você quiser? Não sei dizer, mas isso eu sei: Ele fará o que for melhor!

DOUTOR

"O que diz respeito aos médicos, só os médicos tratam; de ferragens cuidam os ferreiros." Naturalmente, nosso corpo envelhece. Pode ser que antes nosso corpo adoeça. Como se fosse uma caixa d'água, nele entram e dele saem elementos líquidos e sólidos que o sustentam e corroem. Nosso corpo, neste sentido, é uma obra em permanente construção. Como se fosse um poema, palavras são aprimoradas. Como se fosse uma casa, tijolos são assentados. O edifício que surge depende dos fundamentos e das fundações e de como os elementos foram se organizando no conjunto. Quando o nosso corpo adoece, ele precisa de reparo, como se fosse uma máquina; ele precisa ser retocado, como se fosse uma canção; ele precisa ser restaurado, como se fosse um quadro; ele precisa ser corrigido, como se fosse um prédio. Podemos impunemente tratar o nosso corpo como incorruptível; irresponsavelmente, introduzimos nele e tiramos dele elementos que o estragam. Mesmo quando somos cuidadosos -- e bom seria que sempre o fôssemos -- o descuido dos outros nos adoece. Ausentes essas condições, as enfermidades podem ser também parte de nosso material genético. Marcados por essas mazelas, muitas vezes nos recusamos a mexer no nosso corpo. Quando dói, apenas procuramos posições paliativas. Quando sofre, aceitamos o revés. Diferentemente, demonstramos maturidade quando decidimos buscar a restauração, por meio de remédios, cirurgias, terapias e mudanças de hábitos. O processo demanda paciência porque se faz por meio da pesquisa, do diagnóstico e da terapêutica. Para nos sarar, Deus nos disponibiliza recursos. O mais importante é o médico, a quem devemos ir depois de orar. Por sua presença em nossas vidas, devemos também orar, para agradecer.

PASSOS DA FE

"A fé vê o invisível, crê no incrível e recebe o impossível". Sem fé, somos sufocados pelo vento argiloso do deserto. Sem fé, paramos diante dos obstáculos. Sem fé, tentamos atravessar túneis que não terminam. Sem fé, andamos em círculos. Sem fé, fazemos o mínimo, quase nada. Sem fé, adiamos indefinidamente a cirurgia que nos restituirá a saúde. Sem fé, não lemos a Biblia. Sem fé, não oramos e, se oramos, proferimos palavras que percorrem apenas o quadrado em que nos encontramos. Sem fé, descemos escadas, olhando para o fundo, que nos deseja. Sem fé, ficamos trançados dentro de nós mesmos, guardando segredos que ninguém quer ouvir, misturados com rancores que nos perturbam. Sem fé, pouco (quase nada) realizamos. Com fé, enxergamos o oásis, embora ainda habitemos no deserto. Com fé, vemos muralhadas caídas, embora estejam ainda firmes diante de nós. Com fé, no túnel a luz brilha, embora nossos sentidos estejam encobertos pela escuridão. Com fé, andamos para a frente mesmo que tropegamente. Com fé, realizamos projetos que a razão diz serem impossíveis. Com fé, deixamos que o anestesista nos entorpeça por um pouco. Com fé, lemos a Biblia como sendo a Palavra de Deus a nos estimular a prosseguir. Com fé, oramos ao Pai, cheios de confiança ou ainda plenos de pavor. Com fé, subimos montanhas, embora os joelhos doam e os precipícios ameacem. Com fé, reatamos amizades e amores. Com fé, recusamos como definitivas as impossibilidades apresentadas. Com fé, criamos, escrevemos, compomos, cantamos, pintamos, dançamos, construímos, inventamos. Com fé, nós nos cansamos, porque todos se cansam, mas não ficamos prostrados, porque Deus nos reanima o vigor e nos faz acompanhar os pássaros em seus passeios. É com fé que nossos passos devem ser dados.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

OLHOS

"São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!" Mt. 6:22-23 "...Ora, não percebeis que com os olhos alcanceis toda a beleza do mundo? O olho é a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo." Leonardo da Vinci Como anda seus olhos? O que eles têm visto? A Bíblia diz que se os nossos olhos forem bons, todo o nosso corpo será luminoso. A sua visão determinará o que você será. Você alcança aquilo que você consegue ver! Muitos de nós estamos sofrendo de miopia espiritual. Não conseguimos ver as coisas como um todo, a nossa visão está embaçada. Muitos só conseguem ver o lado ruim das coisas. Como diagnosticar olhos ruins? Quando esses olhos não conseguem olhar para as promessas de Deus, a terra prometida. Só vêem em sua frete as muralhas, os gigantes. As muralhas e os gigantes são: - as dúvidas ("e se não der certo?"), o negativismo ("não consigo, não posso"). Quando olhamos para as muralhas, para os gigantes, o nosso foco deixa de ser aquilo que Deus tem para nós e passa a ser as dificuldades; - situações interiores, complexos, auto-estima baixa, rejeição; - o medo, que pode nos paralisar, etc. Quando nossos olhos enxergam apenas o lado ruim das pessoas e das situações, e nós apenas criticamos, significa que nossos olhos não estão bons. E quando esses olhos não conseguem ter uma visão clara do propósito de Deus, podemos chamar isso de cegueira espiritual. Como melhorar a visão? Primeiro, é preciso reconhecer quando se está com miopia espiritual. É importante detectar o problema, pedindo ajuda ao pastor, ao líder, a um amigo de confiança. Davi reconheceu seu erro e pediu a Deus um coração puro Sl. 51. Se você está preso a paradigmas familiares, a histórias de fracassos pessoais e ministeriais, deixe o Médico dos médicos restaurar sua visão. Use o colírio espiritual que só é fornecido por Deus. Ore, peça forças a Deus, fale que você deseja enxergar as coisas como elas são de fato. A oração nos conecta ao coração do Pai, e ela tem o poder de nos fazer enxergar diferente, sob a ótica de Deus. Bartimeu pediu visão - o clamor desse homem fez com que Jesus se voltasse a ele e o restaurasse. Troque seus paradigmas antigos pelos conceitos de Deus. Abra mão do que te faz mal; Deus deseja sua felicidade(Jer 29:11). Renove a sua mente pela Palavra, como está escrito em Rom 12. Comece a olhar além das muralhas, além dos gigantes. Deus te fez com potencial para ultrapassar os montes e as muralhas. Deus é aquele que amplia o nosso limite. Josué e Calebe não olharam os gigantes, pois a promessa de Deus era maior que eles. Então, a luz de Deus irá sobrepor as trevas do seu coração.

ESTAMOS PRONTOS PARA ESPERAR EM DEUS?

“Dez dias depois o Senhor dirigiu a palavra a Jeremias” (Jeremias 42.7). Essa passagem acontece no início do cativeiro babilônico, próximo ao ano 586 a.C. Ismael promoveu uma revolta contra Gedalias, governador de Judá, nomeado pelo rei da Babilônia. Após essa revolta, Ismael e parte do povo fugiram da Babilônia saindo de Jerusalém em direção ao Egito. Durante a fuga resolveram pedir ao profeta Jeremias, que era prisioneiro de Ismael, uma direção da parte de Deus. Os revoltosos fugitivos pararam na cidade de Gerute-Quimã e aguardaram por 10 dias uma orientação da parte do Senhor. Dez dias depois o Senhor respondeu e disse que se o povo permanecesse em Gerute-Quimã eles não morreriam, mas se fossem para o Egito, certamente morreriam. Apesar de aguardar esses 10 dias e ouvir a direção do Senhor, o remanescente de Judá resolveu não ouvir a voz do Senhor e foi para o Egito. A partir daí todos nós sabemos como essa história termina. Conversando com algumas pessoas que um dia já estiveram conosco, percebi que elas tiveram uma atitude parecida com a de Ismael e o remanescente de Judá. Buscaram uma orientação da parte do Senhor e não quiseram obedecer. Outros nem quiseram aguardar uma resposta do Senhor. Ao questionar essas pessoas o motivo de não aguardarem uma resposta do Senhor ou se negarem a seguir sua vontade, entendi que na verdade elas jamais quiseram um direcionamento, mas, sim, um aval ou endosso da parte de Deus para fazerem aquilo que já haviam proposto em seus corações. Na verdade, elas jamais se sujeitaram a Deus (Tg 4.7), pois jamais creram que, de fato, a vontade do Senhor é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2). A partir daí, creio que, como diz o apóstolo Paulo no primeiro capítulo de Romanos, Deus as entregou às concupiscências de seus corações, ou seja, aos desejos de seus corações. Portanto elas colheram ou colherão tudo o que plantaram (Gl 6.7). Meus irmãos, quero incitá-los a não apenas buscar a vontade de Deus, mas cumpri-la. Talvez sua resposta demorará mais que 10 dias, mas saiba que a vontade do Senhor é boa, perfeita e agradável, por mais que, às vezes, não pareça. Num primeiro momento pode parecer um absurdo o direcionamento de Deus, mas lembre-se que o nosso trabalho é descansar Nele (Sl 37.5). Para você que agiu como o remanescente de Judá, meu conselho é o mesmo que os profetas, João Batista, Jesus e os apóstolos pregaram: “Arrependei-vos e convertei-vos”. Lembre-se que, enquanto houver vida, nunca é tarde demais, então, arrependa-se e converta-se. Busque ao Senhor enquanto se pode achar; clame enquanto Ele está perto (Is 55.6). Minha oração é que o Senhor tenha misericórdia de nós, ouça nossas orações e as responda. Que Ele nos dê forças para nos sujeitarmos a vontade dele, assim, certamente veremos o quanto o Senhor é bom (Sl 34.8). Que o Senhor abençoe nossa semana de busca incessante da Sua vontade.

A ORAÇÃO

A oração não precisa ser na forma de um retiro de um mês ou uma hora em meditação. A oração é uma conversa com Deus enquanto você está indo para o trabalho ou esperando uma consulta ou antes de encontrar um cliente. Não pense por um minuto que Deus está olhando para você de braços cruzados e rosto amarrado, esperando você organizar a sua vida de oração. Muito pelo contrário. Jesus disse “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo.” (Apocalipse 3:20 NVI). Jesus espera na varanda para você abrir a porta. E as boas vindas para Jesus são “Entre, ó Rei. Entre.” Nós falamos e Ele escuta. Ele fala e nós escutamos. É a oração na sua forma mais pura. E Deus muda o seu povo através de momentos como este.

GENEROSIDADE

Em nosso caminho para a generosidade, desejosos de aprendê-la e praticá-la, encontramos alguns obstáculos, que nos fazem retroceder. São verdadeiros ladrões de generosidade. O mais poderoso deles, capaz de levantar muros impedindo o nosso progresso, é a ingratidão. Mesmo que não façamos algo de bom em busca de uma retribuição, quando o retorno é a ingratidão, vamos sendo moldados na fôrma da amargura. Então, decidimos: não vale a pena a abrir o coração para presentear ou beneficiar alguém. Outro ladrão é a incompreensão. Há gestos generosos nossos que são recebidos como como se fossem outras coisas, fazendo com que, por vezes, tenhamos que explicar o que fizemos. As pessoas nos atribuem segundas intenções que nunca concebemos. Como dá trabalho ser generoso, acabamos por optar em nos recolher. Retemos também nossas mãos de bondade quando abusam de nossa vontade de servir ao próximo, de socorrer o outro ou de abrir a porta para alguém. Sim, há aqueles que, diante de uma de nossas mãos estendidas, querem as duas. Há aqueles que sempre voltam para nos pedir mais, quando lhe damos algo. E alguns vêm como se fosse uma obrigação nossa ou um direito deles atender-lhes . A gente decidir doar um valor para um pessoa e, antes da data, ela capaz de telefonar com um pedido: "quero o MEU dinheiro". Nesses casos, podemos sucumbir à tentação de reter o que podemos distribuir, seja atenção ou algum bem. Nesses casos, estaremos deixando que os outros nos determinem. Infelizes seremos, se assim procedermos. Nós sabemos que somos chamados para a bondade. Não permitamos que os ladrões da generosidade ditem o ritmo de nossos corações.

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...